Poupança para o futuro cresce, mas ainda é baixa
11, Ago. 2020
Poupança para o futuro cresce, mas ainda é baixa
Apenas 12% dos brasileiros com mais de 25 anos e conta em
instituição financeira poupam para a aposentadoria
Fonte: Valor Econômico
O Valor Econômico relata que apenas 12% dos brasileiros com mais
de 25 anos com conta em alguma instituição financeira poupam recursos pensando
na aposentadoria, segundo Relatório Global 2020 do Sistema Previdenciário. O
estudo foi elaborado pelo Grupo Allianz com base em banco de dados do Banco
Mundial de 2017.
O percentual é baixo, porém, mais que dobrou em relação a 2014,
quando correspondia a 5%. Economizar recursos com foco na aposentadoria ganhou
cada vez mais relevância para manutenção do padrão de vida no futuro depois da
aprovação da reforma da Previdência, que prevê que o cidadão permaneça mais
tempo no trabalho e redução de benefício, alerta o documento.
De acordo com o relatório, dos 70 países analisados, em metade
deles, basicamente emergentes ou em desenvolvimento, menos de 30% da população
com mais de 25 anos fazia economia em 2017 pensando na velhice.
Além do Brasil, fazem parte desta lista países como Argentina,
Bahrein, Bulgária, Chile, China, Colômbia, México, Marrocos, Nigéria, Peru,
Rússia, Arábia Saudita e África do Sul. Por outro lado, em países classificados
como industrializados como Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca,
Alemanha, Israel, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura, Suécia, Suíça e
EUA, mais de 50% da população com 25 anos ou mais fazia economia para a velhice
em 2017.
Segundo Michaela Grimm, economista sênior da Allianz Research, em
muitos países emergentes como o Brasil há menos conscientização sobre o
envelhecimento da população e a necessidade de reserva privada para o momento
de saída do mercado de trabalho que em países industrializados. Além disso, em
muitas nações emergentes, a educação financeira e o acesso a serviços
financeiros precisam ser aprimorados.
A conscientização sobre a necessidade de se poupar recursos para a
aposentadoria passa também pelo valor do benefício garantido pelo governo, por
exemplo, se a chamada taxa de reposição é alta ou não. Esse indicador mostra
quanto o trabalhador mantém de sua renda após a aposentadoria.
Normalmente, quanto maior essa taxa, menor é a motivação para
fazer uma poupança com foco na aposentadoria. Na avaliação da especialista, não
há um nível ótimo de economia que poderia ser feita para a aposentadoria
pois depende da situação específica de cada país e da avaliação individual
sobre quanto precisa guardar para manter o padrão de vida após deixar o mercado
de trabalho.
Dado o rápido envelhecimento da população brasileira, os esforços
para aumentar a conscientização sobre a necessidade de provisão privada para
idosos devem ser intensificados, especialmente no contexto de que, segundo o
FMI [Fundo Monetário Internacional], a taxa bruta de poupança no Brasil é
relativamente baixa comparada a de outros países da região e a de países com o
mesmo nível de PIB [Produto Interno Bruto] per capita ou perfil etário, explica
Michaela.
Uma proposta para ajudar na mudança desse cenário é o governo
oferecer deduções fiscais ou subsídios financeiros para tornar a economia da
velhice mais atraente para pessoas com baixos salários. Em 2019, para dar
sustentabilidade as contas públicas, o governo brasileiro promoveu uma
abrangente reforma das regras de aposentadoria e pensões no país. Uma das
principais mudanças foi o estabelecimento de uma idade mínima de aposentadoria
de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.
Na avaliação da economista, a reforma aprovada foi na direção
certa, mas, para garantir que o sistema acompanhe os desafios demográficos,
outras etapas podem ser necessárias. Ela diz que, dado o envelhecimento da
população, aumentar a idade da aposentadoria de acordo com os ganhos em uma
expectativa de vida adicional tornaria o sistema de pensões ainda mais
sustentável. Além disso, reforçou a necessidade de melhoria do acesso aos
serviços financeiros e a promoção para investimento em previdência privada.
Etanol: Uma solução brasileira
Sem solução universal para a crise climática, é preciso buscar
alternativas eficazes e compatíveis com a realidade de cada lugar
Fonte: Revista Brasil Energia
Mudanças climáticas são sem dúvida um problema global. Mas isso
não quer dizer que a solução deva ser universal. Tentar encontrar uma solução
única que funcione igualmente bem em qualquer lugar do mundo, dadas as enormes
diferenças socioeconômicas de cada país, me parece no mínimo pouco eficiente.
Olhar para alternativas eficazes e, principalmente, compatíveis com a realidade
de cada lugar pode ser uma boa ideia. Nosso etanol é um ótimo exemplo: uma
solução brasileira que funciona!
Para começo de conversa precisamos comparar alternativas de forma
correta e completa. É fácil argumentar que o carro elétrico (EV) emite menos
gás carbônico do que os motores a combustão (CV) olhando apenas o combustível
gasto para mover os veículos, uma vez que no caso do EV simplesmente não há
combustão. No entanto, a energia produzida para alimentar a bateria do carro
pode emitir CO2. O mesmo vale para a produção da gasolina ou do etanol e para
todo o processo de manufatura de CVs e Evs, incluindo as baterias. Uma
comparação justa, portanto, deve ser feita considerando toda a cadeia: well to
wheel, ou do poço à roda. E aí a nossa solução aparece no topo do ranking.
Considerando as emissões de CO2well-to-wheel, um CV movido 100% a
etanol hidratado, que tem na sua composição cerca de 95% de etanol e o restante
de água, emite aproximadamente 90 gramas de CO2 por quilômetro rodado
(gCO2/km). Um carro 100% elétrico no Brasil, cuja matriz de geração de energia
elétrica é predominantemente renovável, emite algo como 130gCO2/km. Esse mesmo
EV na China, onde predomina geração elétrica a carvão e a gás natural, apesar
dos enormes esforços deste país para aumentar a parcela de renováveis, emite
cerca de 320gCO2/km. Mesmo na Noruega, país cuja matriz é praticamente toda
baseada em geração hidroelétrica, um EV emite perto de 100gCO2/km.
Graças à adição de etanol, a gasolina brasileira pode ser
considerada a mais limpa do mundo. A adição obrigatória de etanol à gasolina no
Brasil, fixada em 27% (E27) desde 2015, faz com que CVs a gasolina emitam, em
média, quase 300 gCO2/km. Nos Estados Unidos, país que também adota mistura,
esta taxa chega perto dos 400 gCO2/km. Nesse caso, não só o percentual de
mistura é menor, 10% (E10), como o etanol de milho tem desvantagens se
comparado ao etanol brasileiro de cana-de-açúcar, principalmente em razão do
gasto energético envolvido na produção. O etanol brasileiro é 90% menos
poluente que a gasolina e 30% menos poluente que seu similar americano. E o
chamado etanol celulósico, ou etanol de segunda geração, aumenta em cerca de
50% esta vantagem. O Brasil está na dianteira deste mercado, tendo a única
planta de etanol de segunda geração em escala comercial do planeta.
Trazendo a discussão de alternativas adaptadas à realidade
econômica brasileira, o etanol ganha ainda mais relevância. O uso de EVs em
maior escala no Brasil em grandes cidades, e principalmente a interiorização do
seu uso, requereria investimentos relevantes para reforçar e rede
elétrica. No caso do etanol, toda a infraestrutura de transporte e distribuição
já existe, com empresas que investem para distribuir o produto nos mais de 40
mil postos de combustíveis existentes de norte a sul do país, sendo que a
quase totalidade da produção de veículos no país é flex. Ainda que EVs possam
sim representar uma solução para o Brasil mais a longo prazo, não faz o menor
sentido abrir mão de uma solução madura e testada como etanol. Temos um desafio
gigantesco de retomar crescimento econômico no Brasil, num momento onde os
recursos não estão exatamente sobrando.
O Brasil tem inúmeros problemas. E muitas das vezes em que
tentamos criar soluções caseiras ou jabuticabas que só existem no
Brasil, dificultamos tremendamente as coisas. O etanol brasileiro é sim uma
jabuticaba, mas das boas, daquelas que devemos nos orgulhar. Tudo isso sem
entrar no mérito da economia circular da indústria do etanol, como: a cogeração
de energia feita a partir do bagaço de cana, cuja sazonalidade dada pela safra
serve de complemento perfeito para hidrologia na geração hidrelétrica; a possibilidade
de transformar o bagaço em pelletse exportar para substituição de carvão; a
geração elétrica a partir do biogás oriundo do processo; e por aí vai. Um
verdadeiro ecossistema de energia sustentável disponível no nosso quintal.
Temas para os próximos artigos?
Paula Kovarsky é Head of US Office e diretora de Relações com
Investidores da Cosan desde 2015, com mais de 20 anos de experiência no setor
de Óleo & Gas
Incêndio atinge shopping atacadista em Maringá
Bombeiros estimam que fogo atingiu 140 lojas
Corpo de Bombeiros tenta conter as chamas desde as 3h desta
segunda-feira (10). Por volta das 12h, três bombeiros que ajudavam no combate
às chamas foram levados para hospitais.
Um incêndio atinge um shopping atacadista de Maringá, na região
norte do Paraná, desde as 3h desta segunda-feira (10). Corpo de Bombeiros
estima que 140, das 200 lojas que existem no local, foram atingidas pelas
chamas.
Os trabalhadores se depararam com as chamas quando chegaram ao
local para trabalhar.
Segundo o Corpo de Bombeiros, um dos agentes realizava o acesso a
um dos locais quando foi atingido por escombros no ombro. Outro militar teve
uma torção no joelho e o terceiro passou mal por causa da desidratação. Os três
estão bem.
O Shopping Avenida Fashion fica às margens da PR-317, no Parque
Industrial de Maringá. Por meio de nota, a empresa informou que o incêndio
atingiu metade das instalações e ainda está sendo controlado pelos bombeiros.
Não há informações sobre o que motivou o início do incêndio.
Segundo o Corpo de Bombeiros, dentro do local há muitos materiais
inflamáveis, como roupas e tecidos, o que dificulta o combate ao fogo.
Os bombeiros informaram que parte do teto do shopping caiu, o que
dificulta o acesso das equipes ao fogo. Por volta das 11h30, os bombeiros conseguiram
confinar as chamas em uma área do prédio e resfriar as demais partes atingidas.
Fonte: G1
Gestão de Riscos: Entenda os riscos emergentes ou agravados
decorrentes da COVID-19
Com base no ambiente operacional atual, espera-se que novas
condições de risco levem ao agravamento das exposições associadas às atividades
de vários setores como mineração, petróleo & petroquímica, geração de
energia, entre outros. As empresas precisam considerar esses riscos, tomando
todas as medidas razoáveis no sentido de mitigá-los e, com isso, reduzir a
possibilidade de ocorrência de perdas.
A equipe de Risk Engineering Services da Swiss Re elaborou três
publicações técnicas que identificam alguns desses riscos e delineiam medidas
de mitigação para os segmentos de mineração, petróleo & petroquímica e
geração de energia.
Segue link dos conteúdos e boa leitura! : https://corporatesolutions.swissre.com/brasil-seguros/nossas-solucoes/risk-engineering--services.html
Número de transações no e-commerce cresceu 105% nas Américas
Maior procura foi por Vitaminas & Suplementos (531%),
Equipamentos Médicos (400%) e Computadores & Softwares (200%).
Fonte: Monitor Mercantil
A economia apresentou queda no começo do segundo trimestre, mas
houve leve recuperação no final, resultado do maior volume no consumo mundial.
Estes são os dados da comunidade de compras, Cashback World, que mostram que o
volume de transações online na plataforma cresceu 105%, nas Américas,
considerando Estados Unidos, México, Colômbia e Canadá, no comparativo do
segundo trimestre de 2020 com o primeiro.
Por estar presente em 49 países ao redor do mundo, a Cashback
World fez este recorte nas Américas, e outro recorte no Brasil, para estudar as
mudanças, diferenças e semelhanças no comportamento de compras do consumidor. O
recorte Américas engloba os Estados Unidos, Canadá, México e Colômbia e mostra
algumas similaridades com o do Brasil. As categorias que lideram as transações
são Vitaminas & Suplementos (531%), Equipamentos Médicos (400%),
Computadores & Softwares (200%), Equipamentos de Jardim (138%), Passatempo
& Lazer (100%), DIY (Faça você mesmo) (100%) e Livros & Músicas (78%).
Enquanto a maior retração apareceu nas categorias: Roupas & Brinquedos
Infantis (-87%), Viagens (-61%), Eletrônicos (-56%) e Entretenimento (-50%).
O primeiro trimestre, quase todo sem pandemia no Brasil, registrou
um número bastante alto de volume de transações online na nossa plataforma. Já
no segundo trimestre houve uma mudança no comportamento do consumidor, trazendo
uma leve desaceleração. O mês de abril foi o pior do semestre para o comércio
dentro e fora da plataforma, cenário que começou a mudar em meados de junho,
comenta Roberto Freire, CEO Américas da myWorld, operadora da Cashback World.
Essas mudanças no comportamento nas Américas devem-se ao fato
também dos diferentes estágios da pandemia, o nível de isolamento e as
políticas de cada país em relação às restrições do comércio, reabertura dos
setores e controle dos casos.
Brasil
Segundo o levantamento que compara os resultados do segundo
trimestre de 2020 frente ao primeiro, no Brasil, as categorias de maior
destaque em volume de transação na plataforma, são: Flores & Presentes
(100%), Livros & Música (100%), Móveis & Decoração (79%), Computadores
& Softwares (67%) e Alimentos & Bebidas (54%). Em compensação, as
categorias que apresentaram as maiores quedas foram: Viagens (-85%), Serviços
(-58%) Entretenimento (-47%), Lojas de Departamento (-41%) e Pets (-41%).
Observamos um nítido e natural aumento nas categorias que
correspondem mais às necessidades das pessoas que estão em casa, confinadas. A
procura por aplicativos de delivery também aumentou consideravelmente e itens
para a casa, que precisou se adaptar ao home office e ao lazer, em muitos
casos. Na comparação com o primeiro trimestre, o comportamento de compra do
brasileiro não mudou muito, o que se comprova ao observar as categorias com
menor procura, como a de Viagens, por exemplo, analisa Freire.
Mesmo com o afrouxamento das medidas de isolamento e a reabertura
de algumas categorias, o comércio online ainda é responsável por um alto volume
de consumo da população mundial e sente a necessidade de estruturação e
tecnologia, principalmente, no tocante a logística. De acordo com dados da Cashback
World, houve um aumento de 10% em novas Empresas Parceiras online no Brasil na
plataforma, desde o início da pandemia. Já nas Américas, sem contar o Brasil, o
aumento foi de 3%, na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre. Isso
demonstra uma maior preocupação das empresas para se estruturarem no comércio
online e oferecer mais vantagens para os seus clientes, garantindo a
sobrevivência do negócio.
Com mais de 150 mil Empresas Parceiras na plataforma da Cashback
World e mais de 15 milhões de consumidores Afiliados, a empresa oferece
Cashback em cada compra feita, que varia de acordo com a loja e pode chegar a
até 20% do valor da compra. Para facilitar ainda mais a experiência, a
plataforma possui um aplicativo para dispositivos móveis, o Cashback App, que
já está disponível para download em sistema operacional iOS e Android e onde é
possível conferir as promoções, realizar compras e controlar o saldo de
Cashback a receber.
Exportação de carne brasileira cresce 48% com impulso da Ásia
As exportações de carne suína do Brasil voltaram a superar a marca
mensal de 100 mil toneladas em julho, novamente puxadas pela firme demanda
asiática, disse nesta segunda-feira (10) a Associação Brasileira de Proteína
Animal (ABPA).
Segundo a entidade, o volume embarcado dos produtos (in natura e
processados), de 100,4 mil toneladas, é 47,9% superior ao de igual período do
ano anterior. As receitas somaram US$ 203,1 milhões no mês, alta de 37,3%.
Em maio, as exportações da proteína haviam ultrapassado o nível de
100 mil toneladas por mês pela primeira vez na história, na ocasião, o país
embarcou pouco mais de 102 mil toneladas do produto, um recorde.
As lacunas deixadas pela peste suína africana nos países asiáticos
ainda impactam a demanda local por produtos importados, e o Brasil está
consolidado como um fornecedor confiável para a região, disse em nota o
presidente da ABPA, Francisco Turra, referindo-se à doença que dizimou criações
de suínos na Ásia, especialmente na China.
De acordo com os dados da associação, entre janeiro e julho as
vendas brasileiras para a Ásia somaram 456 mil toneladas, alta de 82,9% na
comparação anual e equivalente a 78,6% do total exportado pelo setor.
Ao todo, as vendas do setor cresceram 38,78% nos sete primeiros
meses do ano, para 579,9 mil toneladas.
A China adquiriu 282,1 mil toneladas de carne suína do Brasil no
período, avanço de 143% no ano a ano. O volume não inclui as exportações para
Hong Kong, que apuraram alta de 17%, a 107,7 mil toneladas.
Esse é um comportamento consistente no mercado asiático, que deve
perdurar ao longo dos próximos meses, afirmou Turra.
CARNE DE FRANGO
Os embarques de carne de frango do Brasil, por sua vez, terminaram
julho com queda de 5,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando
364,6 mil toneladas, segundo a ABPA.
As receitas atingiram 498,2 milhões de dólares, recuo de 25% no
ano a ano.
Apesar disso, a ABPA ainda acredita que as exportações da proteína
devam manter a alta no acumulado do ano, entre janeiro e julho, foram
embarcadas 2,471 milhões de toneladas, leve avanço de 0,5% ante os sete
primeiros meses de 2019.
O volume exportado em julho deste ano foi acima da média efetivada
em 2019, de 351 mil toneladas mensais. O comportamento mensal das exportações
deste ano indica que a alta acumulada deverá se manter, disse o
diretor-executivo da associação, Ricardo Santin.
Fonte: Folha SP
Mercado continua reduzindo projeção de queda da economia
Previsão para este ano foi ajustada de 5,66% para 5,62%.
Fonte: Monitor Mercantil
Há 11 semanas consecutivas, o mercado projeta crescimento da
economia em 2021 de 3,50%. E a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma
de todos os bens e serviços produzidos no país, segue na faixa, de 2,50%.
A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira
este ano foi ajustada de 5,66% para 5,62%. A estimativa está no boletim Focus,
publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção
para os principais indicadores econômicos.
As instituições financeiras consultadas pelo BC mantiveram a
projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 1,63%,
neste ano. Para 2021, a estimativa de inflação permanece em 3%, há oito semanas
consecutivas. A previsão para 2022 e 2023 também não teve alteração: 3,50% e
3,25%, respectivamente.
A projeção para 2020 está abaixo do piso da meta de inflação que
deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional,
é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima
ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.
Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%,
com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, em cada ano.
Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre
2020 em 2% ao ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue
a 3% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 4,9% ao ano e para o final de
2023, 6% ao ano. A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,20, ao
final deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda americana
fique em R$ 5.
Aprovação do PL do Gás pode gerar investimentos na indústria
nacional
Fonte: Abiquim
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou no dia 29 de julho, por
323 votos favoráveis a 113 contrários, o regime de urgência para o Projeto de
Lei (PL) 6.407/2013, PL do Gás, que estabelece o novo marco legal para o
mercado de gás natural no País. A aprovação do regime de urgência possibilita que
o PL possa ser votado na Câmara em algumas semanas. Após a votação na câmara
dos deputados o texto precisará passar no Senado.
A Abiquim é a favor da rápida aprovação do PL do Gás, pois ele
poderá promover o desenvolvimento de um mercado aberto e livre de gás na
exploração, escoamento, processamento, transporte, estocagem, comercialização,
além da desverticalização de seu transporte e, por consequência, transparência
nos valores cobrados pela molécula e pelo transporte. A Associação também é uma
das mais de 60 entidades signatárias da carta aberta ao Congresso Nacional Gás
para Sair da Crise?, que alerta para a urgência da aprovação do PL do
Gás.
A indústria química consome 25% do gás natural destinado ao setor
industrial, o que a torna a maior consumidora do insumo entre os setores
industriais. Nas plantas químicas, o gás natural é usado como fonte de energia
e matéria-prima. Em alguns segmentos, a energia pode chegar a 20% do total dos
custos de produção, enquanto que, como matéria-prima, pode representar de 70% a
90%.
No dia 31 de julho o jornal Valor Econômico publicou a matéria Lei
do gás traz investimentos de pelo menos US$ 10 bilhões, em que representantes
da indústria química destacam como o PL do Gás pode atrair investimentos para o
Brasil e melhorar a competitividade da indústria química nacional.
Clique aqui para ler a carta aberta ao Congresso Nacional Gás para
Sair da Crise.
Covid-19: Vacina russa entra em circulação no dia 1 de janeiro de
2021
A primeira vacina contra a Covid-19 registrada no mundo, anunciada
hoje pelo Presidente russo, Vladimir Putin, vai entrar em circulação no dia1 de
janeiro de 2021, segundo o Ministério da Saúde da Rússia. A data para a
distribuição da vacina foi indicada pela entidade oficial da Rússia que
registra medicamentos e que pertence ao Ministério da Saúde, segundo a
France-Presse, que cita as agências de notícias russas.
Fonte: France-Presse / MSN
Nas últimas semanas, a Rússia garantiu a produção de milhares de
doses de vacinas contra o novo coronavírus e vários milhões no princípio do
próximo ano.
Na época, a Organização Mundial da Saúde pediu respeito pelos
protocolos e regulamentos em vigor sobre o desenvolvimento de uma vacina anti
covid-19.
Há vários meses que cientistas e investigadores na Rússia têm
estado envolvidos na descoberta de uma vacina, tal como outros países em todo o
mundo.
Os investigadores do centro Gamaleia, na Rússia, trabalham em
colaboração com o Ministério da Saúde russo.
O Presdidente russo, Vladimir Putin, anunciou hoje que a Rússia se
tornou o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra o novo
coronavírus.
Esta manhã foi registrada, pela primeira vez no mundo, uma vacina
contra o novo coronavírus, disse Putin durante uma reunião com membros do
governo russo.
De acordo com o chefe de Estado, a vacina russa é eficaz e superou
todas as provas necessárias assim como permite uma imunidade estável face ao
covid-19.
Putin acrescentou que uma das suas duas filhas já recebeu uma dose
da vacina e está se sentindo bem.
Ela participou na experiência, disse Putin, afirmando que a filha
teve um pouco de febre e foi tudo.
No entanto, muitos cientistas no país e no exterior questionaram a
decisão de registrar a vacina antes de os cientistas completarem a chamada Fase
3 do estudo.
Essa fase por norma demora vários meses e envolve milhares de
pessoas e é a única forma de se provar que a vacina experimental é segura e
funciona.
A pandemia de SARS CoV-2 já provocou mais de 733 mil mortos e
infectou mais de 20 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um
balanço feito pela agência francesa AFP.
Evento: Segurança do trânsito no Summit Mobilidade Urbana
Durante o evento, Fatima Lima apresentará os dados da pesquisa
conduzida com idosos,
Fonte: Mapfre / Sonho Seguro
Discutir a mobilidade e o uso de opções de transportes dos perfis
mais vulneráveis, como idosos, e os caminhos para democratizar o acesso sem
distinções de gênero ou por presença de desabilidades. Esse é o objetivo do
Painel Garantir segurança a todos e todas, que acontece durante o Summit
Mobilidade Urbana 2020, promovido pelo Estadão, no dia 12 de agosto, das 9 às
18 horas.
O evento contará com a presença da diretora de sustentabilidade e
da Fundación MAPFRE, Fatima Lima, que contará sobre as iniciativas da Fundación
para promover a segurança no trânsito.
Durante o encontro, a executiva apresentará os dados da pesquisa
conduzida pela Fundación sobre mobilidade da pessoa idosa. O estudo, divulgado
recentemente, mostra que 81% dos deslocamentos desse grupo são feitos com maior
frequência a pé ou de ônibus. O levantamento também revelou que para 80% dos
entrevistados existem muitos buracos nas calçadas, um dos principais motivos de
quedas e tropeços, e 50% consideram a infraestrutura das ruas ruim ou péssima.
O debate também contará com a presença de Melina Risso, diretora
de Programas do Instituto Igarapé, Bruno Mahfuz, sócio-fundador do Guiaderodas
e Bianca Bianchi Alves, secretária de Mobilidade e Transporte.
A transmissão acontecerá a partir das 11h35 nas redes sociais do
Estadão. As inscrições devem ser feitas no site do evento: http://summitmobilidade.estadao.com.br/
YOUNGSHIP CHEGA AO BRASIL
A Youngship, associação que aglutina novas gerações na indústria
do shipping, formalizou a abertura de sua filial brasileira. A organização
profissional atua sem fins lucrativos e tem como membros jovens que trabalham
na indústria marítima global.
Hoje, sua rede internacional conta com mais de 3 mil membros
individuais e filiais na Noruega, Chipre, Grécia, Bélgica, Dinamarca,
Cingapura, Inglaterra, Emirados Árabes Unidos, Suécia, Finlândia, Itália,
Holanda, América, Alemanha, Nigéria, França, Turquia, Panamá, Sri-Lanka,
Espanha, Portugal, Venezuela, Índia, Colômbia, e Tanzânia.
Fundada na Noruega em 2004, a iniciativa se espalhou rapidamente
para outros importantes centros marítimos. A missão da YoungShip é difundir o
conhecimento e desenvolver o networking da nova geração do shipping, além de
promover jovens profissionais atuantes no setor.
Fazer parte da família YoungShip ajudará a todos os envolvidos a
construir uma rede de contatos forte e diversificada, com o intuito de geração
de oportunidades de desenvolvimento e progresso profissionais. Nosso papel é
treinar e promover jovens líderes para o futuro, de forma a impulsionar suas
carreiras demonstrando ao mercado seus talentos, disse o presidente da
YoungShip Brazil, Larry Carvalho.
Diretoria
Presidente / Larry John Rabb Carvalho
Vice-Presidente / Tainá Magalhães dos Santos
Secretária-Geral / Mariana Soares Félix
Diretores:
Bruno Toscano Cavalcante
Raul Neris Viana
Renan Queiroz Magalhães Pinto
Johann Irving Luporini
Conselheiros fiscais:
Thiago Costa Laurindo do Nascimento
Jeová Costa Lima Neto
Silvia Andrea de Aquino
Suplentes:
César Wagner Montenegro Cima
José Evaldo Lins Williams de Albuquerque Mello
Bruno Moreira Lima Teixeira Simões
Fonte: Revista Portos e Navios
ACESSE A REVISTA INSURANCE CORP
Encaminhamos o link para
acesso à última edição da Revista Insurance Corp. Na página 24 você encontrará
artigo do Diretor Administrativo Executivo da ABGR, Sr. Marcelo D’Alessandro, que discorre
sobre o tema: Inspeção de risco em época de pandemia. Boa leitura! Segue link
da revista: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed30_2020.pdf