Projeção maior da inflação acende luz amarela
15, Set. 2020
Projeção
maior da inflação acende luz amarela
Expectativa
para a alta do IPCA em 2020 subiu de 1,78% para 1,94%, mas a projeção permanece
abaixo do piso da meta oficial, de 4%
Fonte:
CNSEG / Sonho Seguro
O
ajuste da projeção para o PIB de 2020 subindo de -5,31% para -5,11% foi
relevante, porém já esperado. Mas o que mais se acentuou no Relatório Focus
desta segunda-feira, 14 de setembro, foi a inflação, que acende a luz amarela
dos agentes financeiros e econômicos, comenta Pedro Simões, economista do
Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação das Seguradoras, que
assina o boletim Acompanhamento das Expectativas Econômicas semanal feito pela
Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg.
O
levantamento semanal apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2020, de
1,78% para 1,94%. “Ainda que não haja sinais de que as altas pontuais dos
preços vão se disseminar causando um processo inflacionário propriamente dito,
o assunto voltou ao debate e o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, ao
se reunir nesta semana para decidir sobre a política monetária, deve tratar
disso. As projeções indicam que a taxa Selic deve ser manter em 2% em 2020, com
alta para 2,5% ao longo do ano que vem, comenta o economista.
O
Copom tem ressaltado que a estratégia de política monetária será implementada
com vistas a conter os efeitos de segunda ordem do choque de oferta e a
garantir a convergência da inflação para a meta, de 4% com margem de tolerância
de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Vamos acompanhar a agenda de
divulgação desta semana, com dados que podem influenciar as projeções futuras.
Os
resultados do PIB do 2o trimestre, mostrando que a economia contraiu 9,7% em
relação ao 1o trimestre (um pouco mais que o esperado), acompanhados de forte
revisão negativa dos dados do 1o trimestre, tiveram impacto limitado sobre as
projeções anuais para a variação do PIB compiladas no Relatório Focus que, esta
semana, voltaram a melhorar, subindo de -5,31% para -5,11%.
Como
temos afirmado nas últimas semanas, apesar do noticiário agitado, as
sinalizações da política também têm sido mais favoráveis do que desfavoráveis,
e especulações como uma possível saída do Ministro da Economia foram
substituídas por debates de efeito prático, como os entendimentos no Congresso
para o andamento da reforma administrativa, e mesmo negociações para melhorar a
convergência de propostas da reforma tributária e administrativa, ainda que
preocupe a ausência de um acordo sobre a retomada dos trabalhos da CCJ
(Comissão de Constituição e Justiça) na Câmara.
Indicadores
conjunturais de atividade continuam a sinalizar um movimento que destacamos nas
últimas semanas: o comércio e a indústria, beneficiados pelo deslocamento de
gastos que fora do contexto de isolamento social seriam destinados aos
serviços, se recuperaram de maneira mais rápida. Já os serviços, muitos dos
quais dependem de maior circulação de pessoas, ainda se recuperam mais
lentamente.
Como
se trata do setor mais relevante para o PIB, os resultados para a economia como
um todo recebem sua influência e isso pode ser verificado nos resultados de
julho. A indústria já havia apresentado crescimento acima do esperado no mês
(8%). Na semana passada, foi a vez do comércio varejista, com a PMC Ampliada
crescendo 7,2% e grupos como materiais de construção e móveis e
eletrodomésticos superando os patamares de vendas anteriores à pandemia.
A
PMS, por outro lado, mostrou que os serviços cresceram apenas 2,6% em julho,
abaixo do esperado, o que certamente influenciou o IBC-Br, divulgado hoje, dia
14/09, com expansão de 2,15% no mês, também abaixo do consenso do mercado.
Enquanto
isso, as discussões sobre o comportamento da inflação, como também adiantamos
em comentários anteriores, voltaram ao radar dos analistas, ainda que seja
fundamental distinguir pressões pontuais em preços de itens importantes (como
alguns alimentos no mês de agosto) de um processo inflacionário (aumento
generalizado e consistente dos preços).
A
variação de 0,24% do IPCA em agosto mostra isso. Em resumo, a aceleração dos
preços de combustíveis e alimentos foi compensada pela deflação dos serviços que,
como comentamos anteriormente, ainda caminham de lado e devem segurar a
inflação ainda por algum tempo. Não é possível dizer que tais aumentos sejam
surpreendentes, já que os preços no atacado vêm sinalizando uma pressão há
alguns meses nos IGPs, que continuam a subir com força.
Ainda
assim, é preciso atenção, já que muitas dessas pressões nos alimentos
(provocadas pelo câmbio depreciado e pela alta na demanda internacional) podem
não arrefecer até o ano que vem. Além disso, esses itens correspondem a percentual
relevante da cesta de consumo das famílias mais pobres, justamente aquelas que
terão sua renda reduzida com a retirada gradual do estímulo do Auxílio
Emergencial.
Nesse
cenário, a projeção para o IPCA voltou a subir com um pouco mais de força, de
1,78% para 1,94% em 2020 e de 3,00% para 3,01% em 2021. Já a projeção para o
IGP-M disparou de 11,72% para 15,03% este ano, ampliando uma diferença entre os
índices que preocupa alguns segmentos do setor segurador.
As
projeções para a Selic, em semana de reunião do Copom, continuam a ser
alteradas respondendo menos aos dados correntes (afinal, expectativa de mais
inflação, em tese, não deveria suscitar uma redução dos juros básicos) e mais a
ajustes que ocorrem devido à conhecida inércia dessas projeções: enquanto as
instituições Top 5 elevam sua projeção para a Selic ao final deste ano (a
caminho dos 2,00%), a mediana do mercado ajusta sua projeção para o ano que
vem: por mais que a inflação suba uma pouco mais que o previsto, ela deve
permanecer no intervalo das metas em um contexto de atividade econômica ainda
em recuperação por todo horizonte relevante para a política monetária.
Dessa
maneira, não faz sentido que os juros subam muito ao longo do ano que vem. Por
isso, a projeção mediana para a Selic ao final de 2021 caiu mais uma semana,
para 2,50%. No calendário econômico da semana, destaque para o Monitor do PIB
de julho, da FGV, e para o resultado da reunião do Copom, ambos na quarta-feira
(16/09).
Prestes
a entrar em vigor, LGPD impulsiona procura por Riscos Digitais
Fonte:
Revista Cobertura
Ameaças
como vazamento de dados e invasão de redes, além da eminência do início da
vigência da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD, que possivelmente deve
entrar em vigor em meados deste mês, têm feito crescer a procura pelo Seguro de
Riscos Digitais, também chamado de Seguro Cibernético. De acordo com dados da
Superintendência de Seguros Privados (Susep), as seguradoras brasileiras já
pagaram, apenas no primeiro semestre deste ano, quase R$ 12,9 milhões de
sinistros neste tipo de serviço. Só em junho, foram arrecadados em prêmios pelo
setor mais de R$4 milhões.
Na
prática, não restam mais dúvidas sobre a importância da contratação deste
produto para empresas de pequeno a grande porte que utilizam a internet para
armazenar e compartilhar dados sobre os indivíduos, realizar vendas, etc. Com a
chegada efetiva da LGPD muito próxima, essa necessidade torna-se ainda maior,
afirma Leandro Vasco, diretor do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste
(Sindsegnne).
Entre
os danos cobertos pelo Seguro de Riscos Digitais estão custos de remediação
(monitoramento de crédito, recuperação de dados, investigação do ataque,
representação legal, notificações e relações públicas), extorsão cibernética,
além de perdas por interrupção de negócios. Também existem seguros que cobrem
reclamações contra o segurado associadas a custos de defesa, como honorários
advocatícios, honorários periciais, custas processuais, depósitos recursais,
equipe de resposta à incidentes, indenizações em ações judiciais ou mediante
acordo com anuência prévia da seguradora, diz Vasco.
Para
realizar a contratação de um Seguro Cibernético, a empresa interessada passar
por uma criteriosa avaliação por parte da corretora de seguros. São avaliados
pontos como os riscos e potenciais perdas da empresa em caso de ataques
cibernéticos; como ela armazena e trata os dados de seus clientes; seu
protocolo de segurança digital e as ações previstas em caso de interrupção de
negócios. Após esse processo, a corretora busca no mercado a melhor cobertura
para o perfil da empresa e calcula o valor das apólices.
LGPD
/ De modo geral, a Lei Geral de Proteção de Dados estabelece uma série de
regras que empresas e outras organizações atuantes no país terão que seguir
para permitir que o cidadão tenha mais controle sobre o tratamento que é dado
às suas informações pessoais, prevendo, inclusive, punições rígidas para
transgressões.
Qual
o legado que queremos deixar para as futuras gerações?
Nosso
testamento. Nossa ação. A vida deles além dos conflitos armados.
Há
mais de 150 anos, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) trabalha para
proteger a vida e a dignidade das vítimas de conflitos armados e outros tipos
de violência, sem fazer distinção de nacionalidade, raça, religião, condição
social nem orientação política. Devido a nossa neutralidade, chegamos onde
muitos outros agentes não conseguem atuar e salvamos vidas nas zonas de guerra
mais inacessíveis e perigosas.
Nossas
ações são financiadas por contribuições voluntárias e todo apoio é extremamente
importante para nos ajudar a suprir as necessidades daqueles que mais sofrem em
meio ao caos dos conflitos armados.
Os
legados em testamento, por exemplo, são uma parte fundamental do financiamento
privado do CICV. Deixar um legado para o CICV é uma maneira excelente de
assegurar que as pessoas receberão a ajuda de que tanto necessitam e significa
que o seu apoio aos valores de solidariedade e generosidade seguirá vivo.
Você
sabia que pode salvar vidas deixando apenas 1% dos seus bens em testamento ao
CICV?
É
claro que as pessoas que você mais ama sempre estarão em primeiro lugar. Mas,
ao deixar 1% dos seus bens para o CICV, você pode ajudar famílias em todo o
mundo e o seu legado terá um impacto ainda maior.
Faça
da esperança o seu legado! Ao deixar um legado para o CICV, você ajuda:
Comunidades
devastadas pelas guerras, onde a falta de infraestrutura e saneamento básico
conduz a elevadas taxas de mortalidade e de doença;
Crianças
que foram obrigadas a fugir durante os conflitos e se perderam de suas famílias,
desesperadas para se reunirem com seus pais;
Pessoas
que buscam voltar a viver em paz e com dignidade, mesmo após as consequências
cruéis das guerras.
Visite
o site para descobrir como é simples deixar um legado para o CICV:
www.cicv.org.br/legado
Incêndios
florestais tornam mundo irreconhecível
Incêndios
destruíram florestas nativas, levaram ao deslocamento de centenas de milhares
de pessoas e agravaram a poluição do ar
Fonte:
Bloomberg
O
calor extremo provocou alguns dos piores incêndios já registrados em muitas
partes do globo. Incêndios florestais sem precedentes que começaram em dezembro
passado na Austrália queimaram 17 milhões de hectares, uma área do tamanho do
estado de Washington, e mataram pelo menos 33 pessoas.
A
temporada de incêndios na Califórnia já bateu recordes, com cerca de 1,2 milhão
de hectares queimados e 3.900 estruturas destruídas até 10 de setembro.
Em
outros lugares, incêndios destruíram florestas nativas, levaram ao deslocamento
de centenas de milhares de pessoas, agravaram a poluição do ar e liberaram
dióxido de carbono que contribuirá ainda mais para o aquecimento global.
França
Incêndios
impulsionados por fortes ventos obrigaram o deslocamento de 2.700 pessoas nos
arredores da cidade de Marselha em agosto.
África
do Sul
Um
incêndio intensificado por ventos fortes queimou carros em Signal Hill, um
popular mirante na Cidade do Cabo.
Califórnia
Grandes
chamas escureceram os céus na área da Baía de São Francisco e levaram a
deslocamentos de pessoas em grande parte do estado.
Grécia
No
Peloponeso, 57 incêndios eclodiram em menos de 24 horas em julho, levando
autoridades a ter que retirar moradores de cinco áreas residenciais.
Portugal
Um
bombeiro morreu enquanto tentava salvar Castelo Branco, devastada por outro
incêndio 17 anos antes.
Brasil
A
Amazônia teve seu pior início de temporada de incêndios em pelo menos uma
década, com mais de 10.136 queimadas detectadas nos primeiros 10 dias de
agosto.
Economia
brasileira tem 9ª maior queda entre países do G20
PIB
dos vinte mais ricos tem retração recorde e deve encolher 6% no ano.
Fonte:
Monitor Mercantil
Os
países que integram o G20, das 20 maiores economias do mundo, registraram uma
queda recorde de 6,9% no produto interno bruto (PIB), significativamente pior
que a baixa de 1,6% registrada no primeiro trimestre de 2009, no auge da crise
financeira de 2007/2008.
A
China foi o único país do G20 a registrar crescimento (11,5%) no segundo
trimestre de 2020, refletindo o início mais precoce da pandemia neste país e a
subsequente recuperação, o que dá uma esperança aos países que adotaram medidas
de isolamento social posteriormente. Os chineses, porém, tiveram atitude
diferente de outras nações, com um bloqueio rápido e abertura logo em seguida.
Excluindo
a China, o PIB contraiu em média 11,8% em todas as outras economias do G20 no
segundo trimestre de 2020, quando os efeitos da pandemia começaram a ser mais
amplamente sentidos. O Brasil ficou praticamente no meio da tabela: com queda
de 9,7%, ficou em 9º lugar.
O PIB
caiu mais dramaticamente (25,2%) na Índia, seguido pelo Reino Unido (queda de
20,4%). Vêm a seguir México (17,1%), África do Sul (16,4%), França (13,8%),
Itália (12,8%), Canadá (11,5%) e Turquia (11%). A Alemanha teve perda similar à
do Brasil (9,7%), pior que Estados Unidos (9,1%), Japão (7,9%), Austrália (7%),
Indonésia (6,9%), Coreia do Sul e Rússia (3,2% em ambos).
Na
comparação segundo trimestre de 2020 com o mesmo período de 2019, o PIB na área
do G20 caiu 9,1%, após uma contração de 1,7% no trimestre anterior. Entre as
economias do G20, a China registrou o maior crescimento anual (3,2%), enquanto
a Índia registrou a maior queda anual (menos 23,5%).
O G20
reúne 18 países e a União Europeia e a Zona do Euro; representa 80% da produção
econômica mundial.
De
acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a
economia global ficará muito pior se uma segunda onda de infecções levar os
governos a renovar quarentenas em larga escala. Mas, mesmo sem novas
paralisações, o crescimento global pode encolher cerca de 6% este ano, acabando
com uma sequência de cinco anos de crescimento.
Energia:
Os Impactos da Privatização da Eletrobras
Concessões
da estatal em regime de cotas representam cerca de 12% do portfólio de
contratos das distribuidoras de energia elétrica
Fonte:
Canal Energia
A
privatização e a consequente mudança no modelo de comercialização das
hidrelétricas do grupo Eletrobras resultariam em um impacto de 3 pontos
percentuais nos reajustes tarifários esperados para 2021, uma vez que as
concessões da estatal em regime de cotas representam cerca de 12% do portfólio de
contratos das distribuidoras de energia elétrica, e que o preço médio desta
energia é de R$ 73,27/MWh. Os cálculos foram realizados pela empresa de
tecnologia especialista em tarifas TR Soluções.
Em
novembro do ano passado, o governo federal apresentou o Projeto de Lei 5.887
que trata do modelo de desestatização da Eletrobras, maior empresa de energia
elétrica do país. O PL aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia, para avançar na tramitação no Congresso Nacional.
A
proposta do governo é aumentar o capital social da Estatal mediante subscrição
pública de ações ordinárias, sem que a União acompanha a ordem, o que diluiria
a participação do governo na companhia.
Como
forma de aumentar o valor da empresa, as hidrelétricas da Eletrobras deixariam
de comercializar compulsoriamente a energia elétrica gerada a um preço fixado
pela Aneel para negociá-la livremente no mercado regulado ou no mercado livre.
Em contrapartida, as empresas passam a assumir riscos dessa operação, tais como
o risco hidrológico, cabendo a elas adotarem a melhor estratégia de
comercialização.
Em
2020, o valor médio das tarifas das usinas sob o regime de cotas (estabelecido
pela lei 12.783/13) foi aprovado pela Aneel em R$ 114,74/MWh. Já a garantia física
integral dessas usinas totalizou 13.298 MW médios, dos quais 56% dizem respeito
a usinas sob concessão da Eletrobras. A tarifa média das usinas da holding
ficou em R$ 73,27/MWh.
A
retirada, em 2021, das usinas da Eletrobras do regime de cotas elevaria em 64%
o valor médio das tarifas desta modalidade de contratação, passando do valor de
R$ 114,74/MWh para R$ 188,11/MWh, aponta o estudo realizado pela TR Soluções.
Para
quantificação do impacto da descotização foi considerado que os preços de curto
prazo esperados para os próximos dois anos devem se aproximar dos valores
observados em 2019. Além disso, foi adotado um cenário macroeconômico com as
expectativas do Relatório Focus do Banco Central de 28/08/2020.
Contrapartida
Tarifária
Em
contrapartida, para mitigar o impacto tarifário, o Projeto de Lei 5.877/2019
propõe que um terço do valor adicionado ao contrato das novas detentoras das
concessões das usinas seja revertido à modicidade tarifária, via Conta de
Desenvolvimento Energético (CDE). Outra medida que se destaca na proposição é a
relativa a deduções a serem consideradas no cálculo do valor adicionado aos
novos contratos. Isso diz respeito a valores não reembolsados pela CCC (Conta
de Consumo de Combustíveis) referentes ao consumo de combustível na região
Norte, limitada ao montante de R$ 3,5 bilhões. Contudo, esses efeitos não foram
tratados no cenário adotado pela TR Soluções.
Dado
o contexto atual de sobre contratação de energia, de cerca de 24% em 2021, as
projeções da TR Soluções indicam que a descotização tem potencial de contribuir
para que as sobras contratuais sejam reduzidas para aproximadamente 7%.
Em
relação aos custos financeiros, haveria uma redução das despesas associadas ao
risco hidrológico devido à redução do volume de energia. Isso porque a
descotização implica uma redução de 56% da garantia física integral das usinas
cotistas. Já o preço médio associado a esse risco, assim como os resultados
possíveis com a liquidação das sobras de energia, ficam dependentes dos preços
de curto prazo de 2021 e 2022.
É
importante destacar que os valores indicados para as componentes tarifárias são
médios. Cada distribuidora perceberá diferentes valores dependendo do balanço
energético e da composição do seu portfólio de compra de energia.
Agronegócio
expande sua participação na balança comercial
O
ritmo forte de embarques de soja, carnes e açúcar, impulsionou as exportações
brasileiras do agronegócio em agosto. Segundo dados da Secretaria de Comércio
Exterior (Secex) compilados pelo Ministério da Agricultura, no total as vendas
do setor ao exterior somaram US$ 8,906 bilhões, 7,8% mais que no mesmo mês do
ano passado. As importações caíram 17,3% na comparação, para US$ 911,5 milhões,
e com isso o superávit foi 11,7% maior (US$ 7,994 bilhões).
O desempenho
das exportações de soja e derivados, que encabeçam os embarques do campo, foi
fundamental para o resultado. Nessa frente, as vendas renderam US$ 2,766
bilhões em agosto, 19,9% mais que no mesmo mês de 2019.
As
exportações de soja em grão atingiram US$ 2,21 bilhões (+25,1%), com elevação
da quantidade exportada em 24,6% e incremento de 0,5% no preço médio de
exportação. A China foi a principal importadora da soja em grão brasileira, com
participação de 74,8% da quantidade exportada pelo Brasil, destacou o
ministério.
A
China também continua a ser a maior importadora de carnes brasileiras, e sua
demanda também está aquecida, exceto no caso da carne de frango. Nesse
segmento, as exportações nacionais somaram US$ 1,49 bilhão em agosto, em alta
de 5,4%. No mês, segundo o ministério, o país asiático absorveu 62% dos
embarques de carne bovina in natura e 67,8% das vendas de carne suína in
natura.
Entre
os produtos do agronegócio mais exportados pelo país, também houve aumento, e
bastante expressivo, na receita das vendas do complexo sucroalcooleiro.
Alavancadas pelo açúcar, as exportações do segmento chegaram a US$ 1,102 bilhão
em agosto, 75,6% mais que no mesmo mês de 2019.
Mas
houve baixas nas áreas de cereais, farinhas e preparações, onde está o milho,
(12,2%, para US$ 1,143 bilhão), de produtos florestais (13,1%, para US$ 890,6
milhões) e de café (2%, para US$ 417 milhões).
Principal
destino da soja e das carnes do Brasil, a China absorveu 30,6% (US$ 2,727
bilhões) das exportações setoriais do país em agosto, ante 25,3% no mesmo mês
de 2019 (US$ 2,088 bilhões).
Nos
primeiros oito meses do ano, conforme o Ministério da Agricultura, as exportações
brasileiras de produtos do agronegócio alcançaram US$ 69,635 bilhões, 8,3% mais
que em igual intervalo do ano passado. As importações recuaram 11,9% na
comparação, para US$ 8,131 bilhões, e o superávit foi 11,7% maior (US$ 61,504
bilhões).
Soja
e derivados puxaram os embarques de janeiro a agosto (US$ 30,278 bilhões, alta
de 25,6%), seguidos por carnes (US$ 11,291 bilhões, alta de 8,8%), produtos
florestais (US$ 7,491 bilhão, queda de 19,1%) e açúcar e etanol (US$ 5,716
bilhões, alta de 50,5%).
Fonte:
Valor Econômico
Plano
de transformação digital da ANS é aprovado
Objetivo
é oferecer serviços mais simples e intuitivos para os diversos públicos
Fonte:
Revista Apólice
A
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou junto ao Ministério da
Economia e à Presidência da República o seu plano de transformação digital. Com
essa medida, a entidade avança na digitalização dos seus processos e serviços,
simplificando etapas, gerando maior eficiência e aprimorando a jornada dos
usuários que utilizam os serviços prestados pela reguladora. O documento foi
pactuado na última quinta-feira, 10 de setembro, em reunião virtual realizada
com a Secretaria de Governo Digital e a Secretaria Especial de Modernização do
Estado, responsáveis por coordenar os projetos de transformação digital no
âmbito do governo federal.
A
transformação digital objetiva ampliar oferta de serviço digitais e aumentar a
satisfação do usuário, com a disponibilização de serviços mais simples e
intuitivos para os diversos públicos que interagem com a Agência. Também visa
simplificar e desburocratizar os serviços prestados pela entidade, reduzir o
tempo médio de espera dos usuários e implementar soluções tecnológicas que
otimizem os trabalhos dos técnicos, com a eliminação de atividades repetitivas.
Hoje, a carta de serviços da organização contempla 16 itens, sendo que oito são
considerados digitais (com diferentes níveis de maturidade nesse aspecto) e
oito são realizados parcialmente de forma digital. A meta da reguladora é que,
até 2021, todos esses serviços se tornem 100% digitais.
Na
reunião em que foi pactuado o plano, o diretor-presidente substituto da ANS,
Rogério Scarabel, destacou a dedicação e o envolvimento de todas as diretorias
na elaboração do projeto e reforçou a importância da transformação digital.
Esse é um projeto de grande relevância, que vai contribuir para aprimorar cada
vez mais as atividades que são prestadas pela reguladora e para melhorar e
ampliar a interação com os usuários. É uma iniciativa muito positiva e que, sem
dúvida, vai trazer ganhos para toda a sociedade, pontuou.
O
diretor de Gestão substituto, Bruno Rodrigues, enfatizou que o plano faz parte
do Projeto ANS Digital, que consta na Agenda Regulatória 2019-2021, e busca
inserir a agência reguladora no rol das organizações que possuem um
planejamento voltado para a transformação digital. Com a pactuação realizada
hoje, a entidade ingressa formalmente no processo de transformação digital.
Nossa intenção é tornar a reguladora mais simples e mais eficiente, para gerar
mais valor público para a sociedade, disse Bruno.
Também
participaram da reunião o diretor-adjunto de Gestão da ANS, Eduardo Calasans, e
a gerente de Qualificação Institucional, Andrea Lozer, que apresentaram o
plano; o secretário-adjunto de Governo Digital do Ministério da Economia, Ciro
Avelino, e a diretora de Integração do Governo Digital, Clarice Gomes Oliveira,
que avaliaram e comentaram o projeto, destacando a importância da iniciativa
para a melhoria dos serviços prestados pelo governo federal; e os diretores de
Normas e Habilitação das Operadoras, Paulo Rebello, de Fiscalização substituto,
Maurício Nunes, e de Desenvolvimento Setorial substituto, César Serra.
Sobre
o Plano Digital
O
plano da ANS está sustentado em três eixos. O primeiro trata da transformação
digital de serviços e prevê a disponibilização de oito atividades que
atualmente são realizadas de forma parcialmente digital, tais como alteração de
dados em registro de plano de saúde, obtenção ou cancelamento de registro de
planos e de operadoras, pagamento ou parcelamento de débitos junto à Agência e
suspensão ou reativação da comercialização de plano de saúde.
O
segundo eixo trata da unificação dos canais digitais, com a implantação do
login único, migração do site da entidade para o portal Gov.br e atualização
dos serviços que irão para o portal, avaliação pelo cidadão e migração dos
aplicativos.
O
terceiro eixo contempla a interoperabilidade dos sistemas, com a integração de
base de dados, iniciativas voltadas para ciência de dados e disponibilização de
dados no formato aberto. Com as ações de integração dos serviços da ANS às
bases de dados do governo, será possível obter informações de forma automática,
eliminando a necessidade, por parte de cidadãos ou empresas, de preencher
campos de formulários, apresentar documentos e validar informações de forma
manual. Já há previsão de integração com a base do CPF até o primeiro trimestre
de 2021 para serviços como denúncia de práticas irregulares de operadoras,
obtenção de vistas e cópias de processos de ressarcimento ao SUS e verificação
da situação e da regularidade cadastral junto à reguladora.
A
partir da pactuação do Plano Digital, os próximos passos preveem a capacitação
e treinamento de servidores para a realização dos processos de transformação, a
atualização dos serviços no portal da Agência e a realização de eventos que
venham contribuir para a disseminação da estratégia e dos serviços junto à
sociedade.
Proteção
para celulares cresce 15% com a abertura do comércio e aquece setor de seguros
Aumento
nas vendas de smartphones amplia oferta de descontos na compra de planos de
proteção
Fonte:
BemMaisSeguro / Sonho Seguro
O
aumento na procura por novos smartphones aqueceu também o mercado de seguros
nos últimos meses, em especial com a abertura do comércio nas diversas regiões
do país. É o que tem observado especialistas da BemMaisSeguro, plataforma de
venda de seguros online, uma das pioneiras na oferta de proteção para equipamentos
eletrônicos no Brasil.
Já é
fato que o celular é um item de primeira necessidade da grande maioria da
população e com a abertura do comércio, aquecido com as ofertas da Semana Verde
Amarela, ou a famosa Black Friday, muitas pessoas irão adquirir aparelhos mais
modernos, e com isso, aumentará a procura pela proteção do equipamento.
De
acordo com Marcel Giacon, Superintendente Digital e Produtos da BemMaisSeguro,
o mercado retraiu um pouco nos primeiros meses da pandemia, mas entre julho e
agosto a retomada tem sido gradativa e o crescimento da busca por novos seguros
para celulares acompanha esse ritmo. Com a melhora gradual da economia, as
pessoas entenderam que viver no novo normal é a nossa realidade. A partir da
abertura das lojas, observamos também o crescimento na procura por seguros de
celulares em torno de até 15%. E agora com a Black Friday, a expectativa é de
que aparelhos mais modernos sejam adquiridos. Pensando nisso, a partir dessa
semana daremos um desconto de 15% nas novas aquisições de serviços.
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exercícios de perguntas e respostas e propostas de atividades dirigidas.
2. Em
seguida, nossos analistas apresentam uma série de templates, modelos de
entrevistas de risco, fichas e planilhas utilizadas no dia a dia do setor. O
profissional é estimulado a começar a aplicá-los imediatamente em seu negócio.
3. Na
etapa final, o profissional passa por um aprofundamento dos conhecimentos
adquiridos. Isso acontece através de vídeos de dicas rápidas e por meio da
apresentação a um software que agilizará o processo de atualizações futuras dos
planos de risco da sua empresa.
Ao
fim do curso, o profissional poderá ter a metodologia Análise de Riscos
Parametrizada implantada ou em avançado processo de implantação em sua empresa.
Saiba
mais sobre nossa metodologia baixando gratuitamente o e-book Os Pilares da
Gestão de Risco.
Associado
à ABGR terá desconto especial peça seu cupom. Inscrições no site:
https://www.portaldagestaoderiscos.com
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