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Projeção maior da inflação acende luz amarela

15, Set. 2020

Projeção maior da inflação acende luz amarela

Expectativa para a alta do IPCA em 2020 subiu de 1,78% para 1,94%, mas a projeção permanece abaixo do piso da meta oficial, de 4%

Fonte: CNSEG / Sonho Seguro

O ajuste da projeção para o PIB de 2020 subindo de -5,31% para -5,11% foi relevante, porém já esperado. Mas o que mais se acentuou no Relatório Focus desta segunda-feira, 14 de setembro, foi a inflação, que acende a luz amarela dos agentes financeiros e econômicos, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação das Seguradoras, que assina o boletim Acompanhamento das Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg.

O levantamento semanal apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2020, de 1,78% para 1,94%. “Ainda que não haja sinais de que as altas pontuais dos preços vão se disseminar causando um processo inflacionário propriamente dito, o assunto voltou ao debate e o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, ao se reunir nesta semana para decidir sobre a política monetária, deve tratar disso. As projeções indicam que a taxa Selic deve ser manter em 2% em 2020, com alta para 2,5% ao longo do ano que vem, comenta o economista.

O Copom tem ressaltado que a estratégia de política monetária será implementada com vistas a conter os efeitos de segunda ordem do choque de oferta e a garantir a convergência da inflação para a meta, de 4% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Vamos acompanhar a agenda de divulgação desta semana, com dados que podem influenciar as projeções futuras.

Os resultados do PIB do 2o trimestre, mostrando que a economia contraiu 9,7% em relação ao 1o trimestre (um pouco mais que o esperado), acompanhados de forte revisão negativa dos dados do 1o trimestre, tiveram impacto limitado sobre as projeções anuais para a variação do PIB compiladas no Relatório Focus que, esta semana, voltaram a melhorar, subindo de -5,31% para -5,11%.

Como temos afirmado nas últimas semanas, apesar do noticiário agitado, as sinalizações da política também têm sido mais favoráveis do que desfavoráveis, e especulações como uma possível saída do Ministro da Economia foram substituídas por debates de efeito prático, como os entendimentos no Congresso para o andamento da reforma administrativa, e mesmo negociações para melhorar a convergência de propostas da reforma tributária e administrativa, ainda que preocupe a ausência de um acordo sobre a retomada dos trabalhos da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na Câmara.

Indicadores conjunturais de atividade continuam a sinalizar um movimento que destacamos nas últimas semanas: o comércio e a indústria, beneficiados pelo deslocamento de gastos que fora do contexto de isolamento social seriam destinados aos serviços, se recuperaram de maneira mais rápida. Já os serviços, muitos dos quais dependem de maior circulação de pessoas, ainda se recuperam mais lentamente.

Como se trata do setor mais relevante para o PIB, os resultados para a economia como um todo recebem sua influência e isso pode ser verificado nos resultados de julho. A indústria já havia apresentado crescimento acima do esperado no mês (8%). Na semana passada, foi a vez do comércio varejista, com a PMC Ampliada crescendo 7,2% e grupos como materiais de construção e móveis e eletrodomésticos superando os patamares de vendas anteriores à pandemia.

A PMS, por outro lado, mostrou que os serviços cresceram apenas 2,6% em julho, abaixo do esperado, o que certamente influenciou o IBC-Br, divulgado hoje, dia 14/09, com expansão de 2,15% no mês, também abaixo do consenso do mercado.

Enquanto isso, as discussões sobre o comportamento da inflação, como também adiantamos em comentários anteriores, voltaram ao radar dos analistas, ainda que seja fundamental distinguir pressões pontuais em preços de itens importantes (como alguns alimentos no mês de agosto) de um processo inflacionário (aumento generalizado e consistente dos preços).

A variação de 0,24% do IPCA em agosto mostra isso. Em resumo, a aceleração dos preços de combustíveis e alimentos foi compensada pela deflação dos serviços que, como comentamos anteriormente, ainda caminham de lado e devem segurar a inflação ainda por algum tempo. Não é possível dizer que tais aumentos sejam surpreendentes, já que os preços no atacado vêm sinalizando uma pressão há alguns meses nos IGPs, que continuam a subir com força.

Ainda assim, é preciso atenção, já que muitas dessas pressões nos alimentos (provocadas pelo câmbio depreciado e pela alta na demanda internacional) podem não arrefecer até o ano que vem. Além disso, esses itens correspondem a percentual relevante da cesta de consumo das famílias mais pobres, justamente aquelas que terão sua renda reduzida com a retirada gradual do estímulo do Auxílio Emergencial.

Nesse cenário, a projeção para o IPCA voltou a subir com um pouco mais de força, de 1,78% para 1,94% em 2020 e de 3,00% para 3,01% em 2021. Já a projeção para o IGP-M disparou de 11,72% para 15,03% este ano, ampliando uma diferença entre os índices que preocupa alguns segmentos do setor segurador.

As projeções para a Selic, em semana de reunião do Copom, continuam a ser alteradas respondendo menos aos dados correntes (afinal, expectativa de mais inflação, em tese, não deveria suscitar uma redução dos juros básicos) e mais a ajustes que ocorrem devido à conhecida inércia dessas projeções: enquanto as instituições Top 5 elevam sua projeção para a Selic ao final deste ano (a caminho dos 2,00%), a mediana do mercado ajusta sua projeção para o ano que vem: por mais que a inflação suba uma pouco mais que o previsto, ela deve permanecer no intervalo das metas em um contexto de atividade econômica ainda em recuperação por todo horizonte relevante para a política monetária.

Dessa maneira, não faz sentido que os juros subam muito ao longo do ano que vem. Por isso, a projeção mediana para a Selic ao final de 2021 caiu mais uma semana, para 2,50%. No calendário econômico da semana, destaque para o Monitor do PIB de julho, da FGV, e para o resultado da reunião do Copom, ambos na quarta-feira (16/09).

Prestes a entrar em vigor, LGPD impulsiona procura por Riscos Digitais

Fonte: Revista Cobertura

Ameaças como vazamento de dados e invasão de redes, além da eminência do início da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD, que possivelmente deve entrar em vigor em meados deste mês, têm feito crescer a procura pelo Seguro de Riscos Digitais, também chamado de Seguro Cibernético. De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), as seguradoras brasileiras já pagaram, apenas no primeiro semestre deste ano, quase R$ 12,9 milhões de sinistros neste tipo de serviço. Só em junho, foram arrecadados em prêmios pelo setor mais de R$4 milhões.

Na prática, não restam mais dúvidas sobre a importância da contratação deste produto para empresas de pequeno a grande porte que utilizam a internet para armazenar e compartilhar dados sobre os indivíduos, realizar vendas, etc. Com a chegada efetiva da LGPD muito próxima, essa necessidade torna-se ainda maior, afirma Leandro Vasco, diretor do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne).

Entre os danos cobertos pelo Seguro de Riscos Digitais estão custos de remediação (monitoramento de crédito, recuperação de dados, investigação do ataque, representação legal, notificações e relações públicas), extorsão cibernética, além de perdas por interrupção de negócios. Também existem seguros que cobrem reclamações contra o segurado associadas a custos de defesa, como honorários advocatícios, honorários periciais, custas processuais, depósitos recursais, equipe de resposta à incidentes, indenizações em ações judiciais ou mediante acordo com anuência prévia da seguradora, diz Vasco.

Para realizar a contratação de um Seguro Cibernético, a empresa interessada passar por uma criteriosa avaliação por parte da corretora de seguros. São avaliados pontos como os riscos e potenciais perdas da empresa em caso de ataques cibernéticos; como ela armazena e trata os dados de seus clientes; seu protocolo de segurança digital e as ações previstas em caso de interrupção de negócios. Após esse processo, a corretora busca no mercado a melhor cobertura para o perfil da empresa e calcula o valor das apólices.

LGPD / De modo geral, a Lei Geral de Proteção de Dados estabelece uma série de regras que empresas e outras organizações atuantes no país terão que seguir para permitir que o cidadão tenha mais controle sobre o tratamento que é dado às suas informações pessoais, prevendo, inclusive, punições rígidas para transgressões.

Qual o legado que queremos deixar para as futuras gerações?

Nosso testamento. Nossa ação. A vida deles além dos conflitos armados.

Há mais de 150 anos, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) trabalha para proteger a vida e a dignidade das vítimas de conflitos armados e outros tipos de violência, sem fazer distinção de nacionalidade, raça, religião, condição social nem orientação política. Devido a nossa neutralidade, chegamos onde muitos outros agentes não conseguem atuar e salvamos vidas nas zonas de guerra mais inacessíveis e perigosas.

Nossas ações são financiadas por contribuições voluntárias e todo apoio é extremamente importante para nos ajudar a suprir as necessidades daqueles que mais sofrem em meio ao caos dos conflitos armados.

Os legados em testamento, por exemplo, são uma parte fundamental do financiamento privado do CICV. Deixar um legado para o CICV é uma maneira excelente de assegurar que as pessoas receberão a ajuda de que tanto necessitam e significa que o seu apoio aos valores de solidariedade e generosidade seguirá vivo.

Você sabia que pode salvar vidas deixando apenas 1% dos seus bens em testamento ao CICV?

É claro que as pessoas que você mais ama sempre estarão em primeiro lugar. Mas, ao deixar 1% dos seus bens para o CICV, você pode ajudar famílias em todo o mundo e o seu legado terá um impacto ainda maior.

Faça da esperança o seu legado! Ao deixar um legado para o CICV, você ajuda:

Comunidades devastadas pelas guerras, onde a falta de infraestrutura e saneamento básico conduz a elevadas taxas de mortalidade e de doença;

Crianças que foram obrigadas a fugir durante os conflitos e se perderam de suas famílias, desesperadas para se reunirem com seus pais;

Pessoas que buscam voltar a viver em paz e com dignidade, mesmo após as consequências cruéis das guerras.

Visite o site para descobrir como é simples deixar um legado para o CICV: www.cicv.org.br/legado  

Incêndios florestais tornam mundo irreconhecível

Incêndios destruíram florestas nativas, levaram ao deslocamento de centenas de milhares de pessoas e agravaram a poluição do ar

Fonte: Bloomberg

O calor extremo provocou alguns dos piores incêndios já registrados em muitas partes do globo. Incêndios florestais sem precedentes que começaram em dezembro passado na Austrália queimaram 17 milhões de hectares, uma área do tamanho do estado de Washington, e mataram pelo menos 33 pessoas.

A temporada de incêndios na Califórnia já bateu recordes, com cerca de 1,2 milhão de hectares queimados e 3.900 estruturas destruídas até 10 de setembro.

Em outros lugares, incêndios destruíram florestas nativas, levaram ao deslocamento de centenas de milhares de pessoas, agravaram a poluição do ar e liberaram dióxido de carbono que contribuirá ainda mais para o aquecimento global.

França

Incêndios impulsionados por fortes ventos obrigaram o deslocamento de 2.700 pessoas nos arredores da cidade de Marselha em agosto.

África do Sul

Um incêndio intensificado por ventos fortes queimou carros em Signal Hill, um popular mirante na Cidade do Cabo.

Califórnia

Grandes chamas escureceram os céus na área da Baía de São Francisco e levaram a deslocamentos de pessoas em grande parte do estado.

Grécia

No Peloponeso, 57 incêndios eclodiram em menos de 24 horas em julho, levando autoridades a ter que retirar moradores de cinco áreas residenciais.

Portugal

Um bombeiro morreu enquanto tentava salvar Castelo Branco, devastada por outro incêndio 17 anos antes.

Brasil

A Amazônia teve seu pior início de temporada de incêndios em pelo menos uma década, com mais de 10.136 queimadas detectadas nos primeiros 10 dias de agosto.

Economia brasileira tem 9ª maior queda entre países do G20

PIB dos vinte mais ricos tem retração recorde e deve encolher 6% no ano.

Fonte: Monitor Mercantil

Os países que integram o G20, das 20 maiores economias do mundo, registraram uma queda recorde de 6,9% no produto interno bruto (PIB), significativamente pior que a baixa de 1,6% registrada no primeiro trimestre de 2009, no auge da crise financeira de 2007/2008.

A China foi o único país do G20 a registrar crescimento (11,5%) no segundo trimestre de 2020, refletindo o início mais precoce da pandemia neste país e a subsequente recuperação, o que dá uma esperança aos países que adotaram medidas de isolamento social posteriormente. Os chineses, porém, tiveram atitude diferente de outras nações, com um bloqueio rápido e abertura logo em seguida.

Excluindo a China, o PIB contraiu em média 11,8% em todas as outras economias do G20 no segundo trimestre de 2020, quando os efeitos da pandemia começaram a ser mais amplamente sentidos. O Brasil ficou praticamente no meio da tabela: com queda de 9,7%, ficou em 9º lugar.

O PIB caiu mais dramaticamente (25,2%) na Índia, seguido pelo Reino Unido (queda de 20,4%). Vêm a seguir México (17,1%), África do Sul (16,4%), França (13,8%), Itália (12,8%), Canadá (11,5%) e Turquia (11%). A Alemanha teve perda similar à do Brasil (9,7%), pior que Estados Unidos (9,1%), Japão (7,9%), Austrália (7%), Indonésia (6,9%), Coreia do Sul e Rússia (3,2% em ambos).

Na comparação segundo trimestre de 2020 com o mesmo período de 2019, o PIB na área do G20 caiu 9,1%, após uma contração de 1,7% no trimestre anterior. Entre as economias do G20, a China registrou o maior crescimento anual (3,2%), enquanto a Índia registrou a maior queda anual (menos 23,5%).

O G20 reúne 18 países e a União Europeia e a Zona do Euro; representa 80% da produção econômica mundial.

De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a economia global ficará muito pior se uma segunda onda de infecções levar os governos a renovar quarentenas em larga escala. Mas, mesmo sem novas paralisações, o crescimento global pode encolher cerca de 6% este ano, acabando com uma sequência de cinco anos de crescimento.

Energia: Os Impactos da Privatização da Eletrobras

Concessões da estatal em regime de cotas representam cerca de 12% do portfólio de contratos das distribuidoras de energia elétrica

Fonte: Canal Energia

A privatização e a consequente mudança no modelo de comercialização das hidrelétricas do grupo Eletrobras resultariam em um impacto de 3 pontos percentuais nos reajustes tarifários esperados para 2021, uma vez que as concessões da estatal em regime de cotas representam cerca de 12% do portfólio de contratos das distribuidoras de energia elétrica, e que o preço médio desta energia é de R$ 73,27/MWh. Os cálculos foram realizados pela empresa de tecnologia especialista em tarifas TR Soluções.

Em novembro do ano passado, o governo federal apresentou o Projeto de Lei 5.887 que trata do modelo de desestatização da Eletrobras, maior empresa de energia elétrica do país. O PL aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para avançar na tramitação no Congresso Nacional.

A proposta do governo é aumentar o capital social da Estatal mediante subscrição pública de ações ordinárias, sem que a União acompanha a ordem, o que diluiria a participação do governo na companhia.

Como forma de aumentar o valor da empresa, as hidrelétricas da Eletrobras deixariam de comercializar compulsoriamente a energia elétrica gerada a um preço fixado pela Aneel para negociá-la livremente no mercado regulado ou no mercado livre. Em contrapartida, as empresas passam a assumir riscos dessa operação, tais como o risco hidrológico, cabendo a elas adotarem a melhor estratégia de comercialização.

Em 2020, o valor médio das tarifas das usinas sob o regime de cotas (estabelecido pela lei 12.783/13) foi aprovado pela Aneel em R$ 114,74/MWh. Já a garantia física integral dessas usinas totalizou 13.298 MW médios, dos quais 56% dizem respeito a usinas sob concessão da Eletrobras. A tarifa média das usinas da holding ficou em R$ 73,27/MWh.

A retirada, em 2021, das usinas da Eletrobras do regime de cotas elevaria em 64% o valor médio das tarifas desta modalidade de contratação, passando do valor de R$ 114,74/MWh para R$ 188,11/MWh, aponta o estudo realizado pela TR Soluções.

Para quantificação do impacto da descotização foi considerado que os preços de curto prazo esperados para os próximos dois anos devem se aproximar dos valores observados em 2019. Além disso, foi adotado um cenário macroeconômico com as expectativas do Relatório Focus do Banco Central de 28/08/2020.

Contrapartida Tarifária

Em contrapartida, para mitigar o impacto tarifário, o Projeto de Lei 5.877/2019 propõe que um terço do valor adicionado ao contrato das novas detentoras das concessões das usinas seja revertido à modicidade tarifária, via Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Outra medida que se destaca na proposição é a relativa a deduções a serem consideradas no cálculo do valor adicionado aos novos contratos. Isso diz respeito a valores não reembolsados pela CCC (Conta de Consumo de Combustíveis) referentes ao consumo de combustível na região Norte, limitada ao montante de R$ 3,5 bilhões. Contudo, esses efeitos não foram tratados no cenário adotado pela TR Soluções.

Dado o contexto atual de sobre contratação de energia, de cerca de 24% em 2021, as projeções da TR Soluções indicam que a descotização tem potencial de contribuir para que as sobras contratuais sejam reduzidas para aproximadamente 7%.

Em relação aos custos financeiros, haveria uma redução das despesas associadas ao risco hidrológico devido à redução do volume de energia. Isso porque a descotização implica uma redução de 56% da garantia física integral das usinas cotistas. Já o preço médio associado a esse risco, assim como os resultados possíveis com a liquidação das sobras de energia, ficam dependentes dos preços de curto prazo de 2021 e 2022.

É importante destacar que os valores indicados para as componentes tarifárias são médios. Cada distribuidora perceberá diferentes valores dependendo do balanço energético e da composição do seu portfólio de compra de energia.

Agronegócio expande sua participação na balança comercial

O ritmo forte de embarques de soja, carnes e açúcar, impulsionou as exportações brasileiras do agronegócio em agosto. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Ministério da Agricultura, no total as vendas do setor ao exterior somaram US$ 8,906 bilhões, 7,8% mais que no mesmo mês do ano passado. As importações caíram 17,3% na comparação, para US$ 911,5 milhões, e com isso o superávit foi 11,7% maior (US$ 7,994 bilhões).

O desempenho das exportações de soja e derivados, que encabeçam os embarques do campo, foi fundamental para o resultado. Nessa frente, as vendas renderam US$ 2,766 bilhões em agosto, 19,9% mais que no mesmo mês de 2019.

As exportações de soja em grão atingiram US$ 2,21 bilhões (+25,1%), com elevação da quantidade exportada em 24,6% e incremento de 0,5% no preço médio de exportação. A China foi a principal importadora da soja em grão brasileira, com participação de 74,8% da quantidade exportada pelo Brasil, destacou o ministério.

A China também continua a ser a maior importadora de carnes brasileiras, e sua demanda também está aquecida, exceto no caso da carne de frango. Nesse segmento, as exportações nacionais somaram US$ 1,49 bilhão em agosto, em alta de 5,4%. No mês, segundo o ministério, o país asiático absorveu 62% dos embarques de carne bovina in natura e 67,8% das vendas de carne suína in natura.

Entre os produtos do agronegócio mais exportados pelo país, também houve aumento, e bastante expressivo, na receita das vendas do complexo sucroalcooleiro. Alavancadas pelo açúcar, as exportações do segmento chegaram a US$ 1,102 bilhão em agosto, 75,6% mais que no mesmo mês de 2019.

Mas houve baixas nas áreas de cereais, farinhas e preparações, onde está o milho, (12,2%, para US$ 1,143 bilhão), de produtos florestais (13,1%, para US$ 890,6 milhões) e de café (2%, para US$ 417 milhões).

Principal destino da soja e das carnes do Brasil, a China absorveu 30,6% (US$ 2,727 bilhões) das exportações setoriais do país em agosto, ante 25,3% no mesmo mês de 2019 (US$ 2,088 bilhões).

Nos primeiros oito meses do ano, conforme o Ministério da Agricultura, as exportações brasileiras de produtos do agronegócio alcançaram US$ 69,635 bilhões, 8,3% mais que em igual intervalo do ano passado. As importações recuaram 11,9% na comparação, para US$ 8,131 bilhões, e o superávit foi 11,7% maior (US$ 61,504 bilhões).

Soja e derivados puxaram os embarques de janeiro a agosto (US$ 30,278 bilhões, alta de 25,6%), seguidos por carnes (US$ 11,291 bilhões, alta de 8,8%), produtos florestais (US$ 7,491 bilhão, queda de 19,1%) e açúcar e etanol (US$ 5,716 bilhões, alta de 50,5%).

Fonte: Valor Econômico

Plano de transformação digital da ANS é aprovado

Objetivo é oferecer serviços mais simples e intuitivos para os diversos públicos

Fonte: Revista Apólice

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou junto ao Ministério da Economia e à Presidência da República o seu plano de transformação digital. Com essa medida, a entidade avança na digitalização dos seus processos e serviços, simplificando etapas, gerando maior eficiência e aprimorando a jornada dos usuários que utilizam os serviços prestados pela reguladora. O documento foi pactuado na última quinta-feira, 10 de setembro, em reunião virtual realizada com a Secretaria de Governo Digital e a Secretaria Especial de Modernização do Estado, responsáveis por coordenar os projetos de transformação digital no âmbito do governo federal.

A transformação digital objetiva ampliar oferta de serviço digitais e aumentar a satisfação do usuário, com a disponibilização de serviços mais simples e intuitivos para os diversos públicos que interagem com a Agência. Também visa simplificar e desburocratizar os serviços prestados pela entidade, reduzir o tempo médio de espera dos usuários e implementar soluções tecnológicas que otimizem os trabalhos dos técnicos, com a eliminação de atividades repetitivas. Hoje, a carta de serviços da organização contempla 16 itens, sendo que oito são considerados digitais (com diferentes níveis de maturidade nesse aspecto) e oito são realizados parcialmente de forma digital. A meta da reguladora é que, até 2021, todos esses serviços se tornem 100% digitais.

Na reunião em que foi pactuado o plano, o diretor-presidente substituto da ANS, Rogério Scarabel, destacou a dedicação e o envolvimento de todas as diretorias na elaboração do projeto e reforçou a importância da transformação digital. Esse é um projeto de grande relevância, que vai contribuir para aprimorar cada vez mais as atividades que são prestadas pela reguladora e para melhorar e ampliar a interação com os usuários. É uma iniciativa muito positiva e que, sem dúvida, vai trazer ganhos para toda a sociedade, pontuou.

O diretor de Gestão substituto, Bruno Rodrigues, enfatizou que o plano faz parte do Projeto ANS Digital, que consta na Agenda Regulatória 2019-2021, e busca inserir a agência reguladora no rol das organizações que possuem um planejamento voltado para a transformação digital. Com a pactuação realizada hoje, a entidade ingressa formalmente no processo de transformação digital. Nossa intenção é tornar a reguladora mais simples e mais eficiente, para gerar mais valor público para a sociedade, disse Bruno.

Também participaram da reunião o diretor-adjunto de Gestão da ANS, Eduardo Calasans, e a gerente de Qualificação Institucional, Andrea Lozer, que apresentaram o plano; o secretário-adjunto de Governo Digital do Ministério da Economia, Ciro Avelino, e a diretora de Integração do Governo Digital, Clarice Gomes Oliveira, que avaliaram e comentaram o projeto, destacando a importância da iniciativa para a melhoria dos serviços prestados pelo governo federal; e os diretores de Normas e Habilitação das Operadoras, Paulo Rebello, de Fiscalização substituto, Maurício Nunes, e de Desenvolvimento Setorial substituto, César Serra.

Sobre o Plano Digital

O plano da ANS está sustentado em três eixos. O primeiro trata da transformação digital de serviços e prevê a disponibilização de oito atividades que atualmente são realizadas de forma parcialmente digital, tais como alteração de dados em registro de plano de saúde, obtenção ou cancelamento de registro de planos e de operadoras, pagamento ou parcelamento de débitos junto à Agência e suspensão ou reativação da comercialização de plano de saúde.

O segundo eixo trata da unificação dos canais digitais, com a implantação do login único, migração do site da entidade para o portal Gov.br e atualização dos serviços que irão para o portal, avaliação pelo cidadão e migração dos aplicativos.

O terceiro eixo contempla a interoperabilidade dos sistemas, com a integração de base de dados, iniciativas voltadas para ciência de dados e disponibilização de dados no formato aberto. Com as ações de integração dos serviços da ANS às bases de dados do governo, será possível obter informações de forma automática, eliminando a necessidade, por parte de cidadãos ou empresas, de preencher campos de formulários, apresentar documentos e validar informações de forma manual. Já há previsão de integração com a base do CPF até o primeiro trimestre de 2021 para serviços como denúncia de práticas irregulares de operadoras, obtenção de vistas e cópias de processos de ressarcimento ao SUS e verificação da situação e da regularidade cadastral junto à reguladora.

A partir da pactuação do Plano Digital, os próximos passos preveem a capacitação e treinamento de servidores para a realização dos processos de transformação, a atualização dos serviços no portal da Agência e a realização de eventos que venham contribuir para a disseminação da estratégia e dos serviços junto à sociedade.

Proteção para celulares cresce 15% com a abertura do comércio e aquece setor de seguros

Aumento nas vendas de smartphones amplia oferta de descontos na compra de planos de proteção

Fonte: BemMaisSeguro / Sonho Seguro

O aumento na procura por novos smartphones aqueceu também o mercado de seguros nos últimos meses, em especial com a abertura do comércio nas diversas regiões do país. É o que tem observado especialistas da BemMaisSeguro, plataforma de venda de seguros online, uma das pioneiras na oferta de proteção para equipamentos eletrônicos no Brasil.

Já é fato que o celular é um item de primeira necessidade da grande maioria da população e com a abertura do comércio, aquecido com as ofertas da Semana Verde Amarela, ou a famosa Black Friday, muitas pessoas irão adquirir aparelhos mais modernos, e com isso, aumentará a procura pela proteção do equipamento.

De acordo com Marcel Giacon, Superintendente Digital e Produtos da BemMaisSeguro, o mercado retraiu um pouco nos primeiros meses da pandemia, mas entre julho e agosto a retomada tem sido gradativa e o crescimento da busca por novos seguros para celulares acompanha esse ritmo. Com a melhora gradual da economia, as pessoas entenderam que viver no novo normal é a nossa realidade. A partir da abertura das lojas, observamos também o crescimento na procura por seguros de celulares em torno de até 15%. E agora com a Black Friday, a expectativa é de que aparelhos mais modernos sejam adquiridos. Pensando nisso, a partir dessa semana daremos um desconto de 15% nas novas aquisições de serviços.

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