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Os millennials e a oportunidade para o mercado segurador

09, Mai. 2022

Fonte: Insurtalks

Em junho de 2021, foi iniciado um debate fervoroso acerca de uma palavra que viralizou na internet: cringe.  A palavra de origem inglesa significa vergonhoso (a), mas se tornou uma gíria no Brasil para designar pessoas que passam por ou fazem outras pessoas passarem por situações vexatórias devido às diferenças de visão de mundo entre uma geração e outra sobre aquilo que é legal e descolado ou sobre o que é vergonhoso.

O termo tem um significado negativo e vem sendo usado principalmente em discussões entre as gerações Milennials, também chamada de milênicos ou geração Y, (nascidos entre 1980 e 1995) e Z (nascidos entre 1996 e 2010) para justificar costumes e atitudes. Por exemplo: a geração Z diz: “tomar café da manhã é cringe” , “falar a palavra “boletos” é cringe”, “Assistir séries antigas é cringe”; já a geração dos milênicos respondem “Não sou cringe, tomo café da manhã porque acordo cedo”, “Cringe não é falar boletos, é pagar boletos”, “As séries antigas são as melhores” e por aí segue o debate.

Esse fato ilustra muito bem que há um abismo de diferenças entre as gerações. Fato que provoca também hábitos de consumo completamente divergentes.

O que isso tem a ver com o ramo segurador?

A indústria de seguros vem enfrentando o desafio de acompanhar a revolução tecnológica ao mesmo tempo que busca aprimorar a automação de seus processos.

O ponto de partida para enfrentar esse desafio foi justamente a tentativa de realizar uma mudança de mercado para se adequar às demandas dos novos tempos.

Pensando nesse objetivo, é imprescindível para o ramo a procura do entendimento comportamental e dos conflitos intergeracionais presentes nos hábitos de consumo dos indivíduos.

Os corretores são uma ponte indispensável

De acordo com um estudo da Liberty Mutual e Safeco, 80% dos millennials querem auxílio de um corretor para ajudá-los a entender a cobertura de seguro e o que esperar em caso de sinistro. Ou seja, eles precisam da ponte de comunicação entre eles e o negócio do seguro para explicar sobre os detalhes do tipo de apólice que estão aderindo e como agir em casos de sinistro, ou seja: precisam do corretor.

É preciso “falar a mesma Língua”

A pesquisa apontou que  o custo do seguro não é a principal razão pela qual os millennials não estão comprando mais seguros, mas, sim, o fato de não compreenderem como funciona.

Por isso, é importante que os corretores entendam a maneira de se comunicar das pessoas dessa geração para que consigam esmiuçar as apólices de forma a atingir o maior objetivo da comunicação: a compreensão do receptor da mensagem.

A geração Y é propensa à aquisição de seguros

Ainda de acordo  com essa pesquisa, os millennials estão mais preocupados com os riscos futuros do que a geração anterior. Fato que indica uma grande propensão dessa geração à  adesão de seguros.

Respostas diferentes para a mesma pergunta

Há pouco mais de 20 anos atrás, era comum comprar CD’s para escutar músicas. Se perguntasse a um indivíduo, na época, com mais de 40 anos de que maneira ele gostaria de ouvir suas músicas, ele possivelmente daria respostas pertinentes ao modo como escuta (no carro, sozinho em sua casa, com seus amigos) e ao tipo de músicas ouvidas; Já uma pessoa na casa dos 20 anos, mais antenada às tendências tecnológicas da época, poderia responder: gostaria de escutar em alta resolução, de ter disponível todas as músicas que eu quiser ouvir a qualquer momento e em qualquer lugar.

As diferenças entre as gerações são positivas

Essa diferença de pensamento é muito natural, já que o pensamento inovador tende a vir de mentes que enxergam o futuro como algo a ser ainda a ser explorado. Com o tempo de vida, as pessoas passam a ter uma visão mais realista (por tudo o que já vivenciaram) e conseguem enxergar os obstáculos existentes dentro de cada uma das possibilidades. Assim, se um jovem de 20 anos tiver a ideia de inventar algo interessante, mas inviável dentro daquele contexto, cabe à mente mais vivida ponderar quais os obstáculos intransponíveis ou não.

Oportunidade para criar apólices mais personalizadas

Portanto, os dois tipos de pensamento são importantes de serem ouvidos e compartilhados, já que um complementa o outro.

Logicamente, o panorama a que se refere o texto é de linhas gerais sobre tipos de comportamentos relacionados à gerações distintas, não necessariamente todos os indivíduos se portam dentro do escopo da relacionada tendência.

Estabelecer e compreender esses padrões referentes à cada época é necessário para tipificar os comportamentos de consumo e catalogar quais os melhores produtos e serviços para cada tipo.

Dessa forma, a área de seguros pode se desenvolver melhor para criar apólices cada dia mais personalizadas e, assim, aproveitar a oportunidade de potencializar os negócios permitindo que segurados de gerações diferentes possam usufruir das proteções que se encaixam melhor com suas necessidades.

O mais complicado é que o quadro não deve mudar e tem uma nova agravante: o aumento do preço dos insumos vai impactar o custo das lavouras e isso, com certeza, terá reflexo também no resultado das seguradoras que operam na carteira.

Entre secos e molhados, a única certeza é que, de acordo com as previsões dos principais executivos do setor, 2022 será um ano desafiador para a atividade seguradora.


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Diretor presidente e Assessora da ABGR participam de evento promovido pelo CVG-RJ em homenagem ao superintendente da Susep.

                               


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