Fonte: Property Casualty 360, via Insurtalks

Os dados são universalmente um ativo e um problema para todas as organizações de seguros de P&C – seja operadora, corretora, MGA ou insurtech. Ter muitos dados é bom, mas usar seus próprios dados para tomar melhores decisões de negócios em sua organização com velocidade, consistência e precisão é o melhor.

As principais seguradoras descobriram como fazer isso, essencialmente dominando a arte de aproveitar totalmente os insights de seus próprios dados, porque eles são organizados e podem ser facilmente acessados ​​e compartilhados em toda a empresa — tudo a partir de um único repositório de dados. Sem redundâncias, sem discrepâncias e sem vasculhar o pote de doces para encontrar os M&M’s azuis.

Para muitos de nós, os dados têm aquele efeito de dar água na boca – você fica animado para devorar os dados e energizado por todo o potencial que eles possuem.

Mas então, a realidade bate: não é tão simples. Os dados devem ser acessíveis de qualquer lugar, para qualquer usuário, e sempre resultar na mesma visualização. Mas muitas vezes esse não é o caso. Por exemplo, uma pergunta tão simples como “qual é a minha sinistralidade?” pode resultar em três respostas diferentes, dependendo de quais dados estão sendo usados ​​e como estão sendo filtrados.

Onde está sua organização no espectro de proficiência de dados?

Todo mundo está fazendo dados. Mas onde está sua organização no espectro de dados? Você é capaz de capturar dados e eles estão apenas parados? Você é capaz de ir de armazená-lo para usá-lo? Ou o melhor de tudo, você tem uma estratégia de dados abrangente que permite acessar praticamente qualquer dado de qualquer lugar, compartilhá-lo em sua organização e alimentá-lo em análises para tomada de decisões em tempo real?

Há uma série de razões pelas quais as seguradoras desejam dominar seus próprios dados – desde tomar decisões rápidas e precisas de subscrição e preços até gerenciar proativamente acumulações de risco, bem como usar insights para expandir para novos mercados, inovar e atender às crescentes expectativas dos clientes.

Outro fator é a perda de profissionais qualificados em funções analíticas importantes que conhecem os meandros de onde encontrar os dados de que precisam – como aquele colega de quem todos dependem. O que acontece quando seu conhecimento institucional desaparece? No final, se você não puder acessar seus dados e usá-los prontamente em toda a sua organização, o crescimento, a lucratividade e a inovação serão prejudicados.

3 critérios para levar sua proficiência em dados para o próximo nível

Gerar valor a partir de dados agora requer uma plataforma de dados moderna e uma estratégia que permita o acesso a praticamente qualquer dado de qualquer lugar. Aqui estão alguns componentes críticos para mover sua organização no espectro de proficiência de dados:

1. Quaisquer dados:

Inovadores líderes em seguros estão tornando seus dados acessíveis em todas as suas organizações. Como tal, todos em sua organização devem ter acesso aos mesmos dados (por exemplo, atuariais e sinistros não devem estar trabalhando em seus próprios silos). Isso vai além de prêmios e dados de perda para incluir subscrição, sinistros, agência e a capacidade de ingerir e acessar fontes de dados de terceiros - incluindo estruturados, não estruturados e qualquer coisa entre eles. Fazer isso bem significa não copiar ou mover dados – todos devem ser capazes de obter insights e trabalhar a partir de um recurso de dados compartilhado que atua como uma única fonte de verdade.

Você já ouviu a frase “democratização de dados”, que geralmente se refere a tornar os dados facilmente acionáveis ​​para qualquer usuário, independentemente de seu conhecimento técnico. Mas que tal democratizar sua plataforma de dados? Os usuários devem ter a capacidade de consumir quaisquer dados de qualquer fonte sem limitações, e esses dados devem ficar facilmente ao lado dos dados existentes de maneira organizada, segura e centralizada. Uma plataforma de dados moderna democratiza mais do que sua experiência de dados, ela democratiza o consumo de dados independentemente de sua fonte ou formato.

2. Em qualquer lugar:

Dados não são apenas para relatórios, atuários ou cientistas de dados. Os insights orientados por dados devem ser derivados e aproveitados em todos os cantos da sua organização e em todas as funções. Uma limitação comum que as operadoras enfrentam, no entanto, é a localização física e a segurança de seus dados. Muitas vezes, as equipes não estão sentadas na mesma sala, estão distribuídas nacional e globalmente.

Isso requer acesso a dados de laptops, tablets e telefones enquanto estiver no escritório, trabalhando em casa ou viajando. Atrasos ou limitações podem retardar a inovação, forçar as pessoas a tomar decisões sem todas as informações e interromper tudo quando sua “pessoa de dados” estiver fora do escritório.

3. A qualquer hora:

O acesso a  qualquer dado de  qualquer lugar para  qualquer usuário são pré-requisitos de uma plataforma de dados moderna. Mas e a  qualquer hora ? O acesso aos dados certos no momento certo acelera a tomada de decisões precisas. À medida que mais dados são criados em tempo real, a busca por incorporar as informações mais recentes está gerando vantagem competitiva. Os funcionários estão tomando decisões críticas e urgentes 24 horas por dia, seja para cotar novos negócios ou atender clientes em campo. Obter a informação certa para eles no momento exato é importante.

Hoje, há um foco no volume de dados e na aquisição de cada vez mais dados, como várias formas de dados externos ou de terceiros. E enquanto mais é sempre bom, também tem pouco valor se você não puder usá-lo efetivamente. Uma plataforma e estratégia de dados fortes são a base de toda uma organização. Isso fará ou quebrará o desempenho de todos os outros aspectos de um negócio, desde a subscrição e atuário até o gerenciamento de carteira e sinistros.

Resolva o problema de dominar seus próprios dados e sua empresa terá a base e a estrutura para crescer, inovar e competir em um nível totalmente novo. E o melhor de tudo, os profissionais de risco podem parar de cavar e começar a usar os dados de maneira acionável.

Kirstin Marr é a chefe da Insurity Analytics, liderando o desenvolvimento e as operações do portfólio de soluções de dados e análises da Insurity. Ela é uma líder de pensamento reconhecida, especializada em dados e análise preditiva no mercado de seguros. Antes dessa função, Kirstin atuou como presidente da Valen Analytics, que foi adquirida pela Insurity em 2017, e atuou anteriormente como chefe de marketing da empresa, líder em estratégia de mercado, reconhecimento de marca e liderança inovadora.

As opiniões aqui expressas são do próprio autor.

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