Seguro é Investimento
08, Set. 2020
Seguro é Investimento
Protege a sociedade, garante a reposição do patrimônio e a
capacidade de atuação dos atingidos por eventos danosos
Fonte: O Estado de S. Paulo
Há mais de quatro mil anos, na Mesopotâmia, já se praticava uma
operação extremamente parecida com o seguro de transporte terrestre moderno.
Sua finalidade era proteger os integrantes das caravanas de
eventos que pudessem lhes causar perdas ou prejuízos decorrentes da jornada. O
processo era simples. Durante a viagem, se anotavam as perdas que a caravana ia
sofrendo em função de ataques, salteadores, guerras, feras, doenças, etc e, ao
final, depois de vendida a carga, os prejuízos eram rateados de forma proporcional
à participação de cada integrante da caravana.
Se atentarmos para o mútuo das seguradoras modernas, não há
diferença conceitual entre o passado distante e os dias de hoje. O que muda é
que na antiguidade o acerto era feito depois do encerramento da viagem, ao
passo que hoje o acerto é feito antes, quando da contratação do seguro, pelo
pagamento, de forma proporcional ao risco de cada um, do preço estipulado.
Saltando alguns milênios, o sucesso das cidades-estados italianas
se dá pelo desenvolvimento de uma operação praticamente igual ao seguro de
crédito à exportação moderno, que permitia que o vendedor de mercadorias
instalado na Suécia tivesse a certeza de que receberia do comprador, morador da
Ilha da Sicília.
E as navegações portuguesas abrem o mundo para a Europa porque,
por volta de 1350, o rei de Portugal toma duas medidas que teriam impacto
impressionante no início do século 15. A primeira, foi a criação de uma
companhia com a finalidade de repor as perdas de embarcações da frota portuguesa,
vítimas da fortuna do mar. O seu custeio era feito através do recolhimento de
10% do valor de venda do pescado do reino. E a segunda, foi a plantação em
grande escala de florestas para a construção de navios.
Com madeira para construí-los e uma companhia para garantir sua
reposição, o infante D. Henrique se lança ao desafio de desvendar o segredo do
Oceano Atlântico, iniciando as navegações que, em menos de um século, tiraram
das lendas a América, a Ásia e a Oceania e transformaram a Europa na grande potência
mundial, até o começo do século 20.
Isto posto, fica claro que a descoberta do Brasil não foi uma
viagem de brinquedo, sem planejamento e feita de qualquer forma, contando com o
acaso. As treze naus de Pedro Álvares Cabral estavam inclusive seguradas. E,
antes dele, outros navegadores portugueses já haviam cruzado o Atlântico e
plotado as derrotas para as Américas. Cabral veio tomar posse da terra para
contrapor o direito de Portugal às navegações espanholas que iam conquistando
novo continente.
Não fosse o Lloyds de Londres, a Grã-Bretanha não teria
conquistado o mundo no século 18. Graças aos contratos firmados no café à beira
do cais do porto, os navios partiam para suas viagens comerciais segurados, ou
seja, em caso de perda da carga ou naufrágio, o capital investido na expedição
estava a salvo.
Passo importante para o desenvolvimento industrial foi o
surgimento dos seguros sociais na Alemanha, no final do século 19. Graças a
eles, pela primeira vez, os trabalhadores e suas famílias ficavam protegidos
dos acidentes do trabalho que eram rotina nas fábricas. Além disso, passavam a
contar com recursos para mantê-los depois que parassem de trabalhar, em função
da idade.
Diz a lenda que, na Segunda Guerra Mundial, a Inglaterra superou o
terrível bloqueio dos submarinos alemães porque as seguradoras britânicas
garantiram seguro para a frota, repondo rapidamente os navios afundados.
Nos dias de hoje, o setor de seguros ocupa espaço da maior
importância no cenário socioeconômico internacional. Não é possível a implementação
de qualquer projeto de grande porte sem a contratação de uma ampla gama de
seguros para proteger a operação, desde o seu pré-projeto, passando pelo
financiamento, até a entrada em operação.
A grande sacada do seguro é que seu objetivo é proteger a
sociedade através da reposição do patrimônio e da capacidade de atuação de cada
um de seus integrantes, atingidos por eventos danosos. Seguro não é despesa, é
investimento no futuro.
Autor: Antonio Penteado Mendonça
7 em cada 10 brasileiros dependem do SUS para tratamento, diz IBGE
Sistema público é única opção para mais de 150 milhões de pessoas
Fonte: UOL News
Sete em cada dez brasileiros, ou mais de 150 milhões de pessoas,
dependem exclusivamente do SUS (Sistema Único de Saúde) para tratamento. Os
dados constam da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada hoje pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com dados referentes ao ano
de 2019, portanto antes da pandemia do novo coronavírus.
A pesquisa mostrou que, no ano passado, 59,7 milhões de pessoas, o
correspondente a 28,5% da população do país, possuíam algum plano de saúde,
seja ele médico ou odontológico. Dessa forma, 71,5% dos brasileiros não figuram
como contratante de de qualquer plano privado de saúde, e têm no sistema
público de saúde sua única possibilidade para tratamentos, atendimento
hospitalar, e outros serviços de saúde. Levando em consideração apenas os
planos médicos, a proporção de brasileiros cai para 26%, ou seja, 74% do país
depende exclusivamente da saúde pública.
'As estimativas da PNS 2019 apontam, também, uma relação direta
entre a cor ou raça e nível de instrução e a cobertura de plano de saúde,
destacando-se, nesse sentido, as pessoas brancas ou com ensino superior com as
maiores proporções de cobertura', diz o IBGE.
Não houve mudança significativa quando os dados são comparados à
última pesquisa do gênero, publicada em 2013 pelo IBGE. As mesmas desigualdades
de sete anos atrás foram detectadas: as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste
registram maiores proporções de pessoas com planos de saúde; Norte e Nordeste
têm as menores proporções de cobertura dos planos de saúde complementar.
Os técnicos que desenvolveram o estudo afirmam que os números
mostram 'forte dependência da população brasileira em relação aos serviços de
saúde pública, uma vez que 71,5% das pessoas não têm acesso à saúde
suplementar'.
Dentro das regiões, as desigualdades são ainda mais latentes.
Enquanto São Paulo e o Distrito Federal apresentam proporções de pessoas com
planos médicos particulares muito acima da média nacional, com 38,4% e 37,4%
dos moradores com planos de saúde, respectivamente, os estados do Maranhão
(5,0%), Roraima (7,4%), Acre (8,3%) e Amapá (8,7%) têm as menores proporções.
'A gente viu que [a proporção de planos de saúde] está diretamente
relacionada com o rendimento das pessoas. O plano de saúde é um serviço de
luxo, um serviço caro, e, quando a gente tem o SUS para atender, o plano não é
a prioridade quando a pessoa tem de fazer escolhas', diz a pesquisadora do IBGE
Maria Lucia França Pontes Vieira, que é coordenadora de trabalho e regimento da
pesquisa.
Outra variação observada foi em relação ao grau de instrução. O
IBGE afirma que, 'quanto mais elevado o grau de instrução, maior, também, a cobertura
de plano de saúde, variando, abruptamente, de 16,1% (sem instrução ou com
ensino fundamental incompleto) a 67,6% (nível superior completo)'.
Apesar de os dados serem do ano passado, a proporção de
brasileiros que depende estritamente do sistema público de saúde joga luz para
a importância do SUS no combate à pandemia do novo coronavírus, que já deixou
mais de 124 mil mortos e acumula 4 milhões de pessoas contaminadas no país.
Mitigar Riscos: Seguro de crédito é opção para expandir negócios
Fonte: Revista Apólice
Além das muitas dificuldades para funcionamento e venda que as
empresas estão enfrentando, um novo risco deve se tornar real no decorrer dos
meses, o crescimento da inadimplência. O novo coronavírus pelo Brasil já fechou
comércios, levou empresas à falência e o Instituto Brasileiro de Executivos de
Varejo (Ibevar) projeta que ainda se vai aumentar a inadimplência no País nos
próximos meses.
O percentual de pessoas físicas que atrasam o pagamento de dívidas
no Brasil deve aumentar gradativamente nos próximos meses, podendo aumentar em
até 5,96% em setembro. Diante deste cenário as companhias devem proteger seu
caixa e uma alternativa ainda pouco utilizada pelas organizações é o Seguro de
Crédito.
Mas, muito além de proteger o fluxo de caixa de uma empresa, o
seguro também pode ajudar a reduzir custos operacionais e expandir os negócios
com maior segurança. O superintendente da Euler Hermes no Brasil, Daniel Luján,
explica que essa é também uma maneira de aumentar as vendas, ampliando a
carteira de clientes e tendo a possibilidade de escolher os melhores mercados
para cada tipo de negócio.
O seguro de crédito permite que a empresa adquira maior confiança
para negociar com novos consumidores e isso consequentemente faz com que exista
crescimento com segurança e saúde financeira, além da possibilidade de
acompanhar de perto a estabilidade financeira desses clientes para monitorar
possíveis riscos, afirma.
Além disso, é muito comum que o mercado associe ou compreenda mais
o valor dessa ferramenta financeira em um cenário de crise como o atual que
estamos vivendo. Mas na realidade essa ferramenta é uma parceira do seu
negócio, não apenas na, mas também na retomada para que o crescimento seja
sustentável.
Cristina Camillo, diretora da Camillo Seguros e consultora em
seguro de crédito, destaca abaixo os seis principais benefícios que o produto
pode trazer para a expansão dos negócios:
Market Share maior: O seguro de crédito é uma proteção dos
recebíveis entre empresas B2B, portanto, é possível oferecer limites e prazos
para os clientes, garantindo maior fôlego e afastando o medo de não receber.
Inevitavelmente, essas ações podem proporcionar aumento nas vendas.
Expansão: O seguro atua como uma ferramenta que avalia e qualifica
as contrapartes com quem a companhia faz negócio, permitindo conhecimento maior
em relação às empresas que antes eram desconhecidas, assim também é possível
trabalhar com novas contrapartes.
Atuação em países estrangeiros: Atuando com uma organização com
know-how global, conhecer clientes ao redor do mundo aumenta as chances de
fechar negócios de forma segura, mostrando onde há ou não há riscos de
investimento.
Crescimento diversificado: Não existe mais a necessidade de
negociar só com quem você conhece e confia, pois, uma empresa te ajuda a
expandir e descentralizar suas oportunidades de negócio.
Garantia: Quando a empresa trabalha com seguro de crédito, ela
adquire uma garantia de saúde financeira que é muito bem vista por bancos e
financiadoras, abrindo assim novas alternativas de financiamento.
Apoio à sua análise de crédito interna: Quando o seguro é
contratado, ele se torna parceiro da área de crédito, ou seja, é adicionado
valor ao processo de análise de crédito existente na companhia. Esse suporte
proporciona maior segurança, uma vez que em casos de perdas inesperadas é
possível ter garantia de recebimento, sem impacto ao fluxo de caixa.
Orçamento do Ministério da Infraestrutura deve receber mais R$ 1
bi em 2021
Após apelos da pasta comandada por Tarcísio de Freitas, segundo
quem os valores iniciais comprometeriam o andamento de obras públicas tocadas
pelo governo, a equipe econômica aceitou aumentar em R$ 1 bilhão o Orçamento do
Ministério da Infraestrutura para o ano que vem.
O Ministério da Economia havia previsto, a princípio, que a pasta
teria R$ 6,3 bilhões para despesas não obrigatórias e, portanto, livres para
investimento. No entanto, o acréscimo corresponde a menos de um quarto do que o
Ministério da Infraestrutura havia pedido para a equipe de economia.
Assinado pelo ministro Freitas, o ofício ao qual o
Estadão/Broadcast teve acesso, mostra que a pasta precisaria de mais R$ 4,6
bilhões, dos quais R$ 3,6 bilhões serviriam para completar os recursos mínimos
para a manutenção de ativos de infraestrutura de transportes, além de dar
continuidade de projetos em andamento.
Em resumo, o ministro apontou que o montante inicialmente previsto
não seria suficiente para bancar obras em andamento. Freitas afirmou que,
diante disto, o cumprimento da meta implicaria na redução de valores destinados
à conservação das rodovias federais, o que estaria em desacordo com a Lei de
Responsabilidade Fiscal.
Apesar do valor estar longe do que foi pedido, o acréscimo de R$ 1
bilhão irá permitir que o órgão atenda a proporção mínima de recursos para dar
continuidade a empreendimentos em andamento, afirmou o ministério em nota ao
Estadão/Broadcast.
O Ministério tem uma relação de parceria com o Congresso Nacional,
auxiliando os parlamentares na indicação de emendas parlamentares, promovendo
eficiência na alocação de recursos e mais entregas ao povo brasileiro, afirmou
o órgão, em nota.
Fonte: SETCESP
Covid-19 e o reequilíbrio urgente das concessões de distribuição
de Energia
A abrupta redução do consumo de energia elétrica, fenômeno
decorrente das medidas de isolamento social e de restrição à atividade
econômica, e o aumento da inadimplência impuseram sérias dificuldades ao setor
elétrico.
Os impactos do surto de covid-19 são particularmente relevantes sobre
a atividade de distribuição. Apesar de realizarem a cobrança de 100% da conta
de luz, as distribuidoras retêm, em média, apenas 18% da tarifa final, sendo
que o restante é repassado para os geradores, transmissores e as autoridades
governamentais que administram os tributos (federais e estaduais) e encargos
setoriais.
As autoridades governamentais, com destaque para o Ministério de
Minas e Energia e Aneel, têm respondido às adversidades formulando medidas de
mitigação dos impactos da pandemia sobre consumidores e empresas do setor.
A principal delas ficou conhecida como Conta-Covid e buscou tanto
aliviar efeitos tarifários para o consumidor quanto fornecer liquidez às
distribuidoras por meio de financiamento para suportar os desequilíbrios
financeiros de curto prazo. Várias destas medidas são detalhadas no estudo
White Paper 23 / Impactos da Covid-19 sobre o Setor Elétrico e Medidas para
Mitigar seus Efeitos, disponível em www.acendebrasil.com.br/estudos
Contudo, ainda é necessária a concepção urgente de soluções para a
restauração do equilíbrio econômico dos contratos de concessão de distribuição.
A Aneel abriu no dia 17 de agosto a 2ª fase da Consulta Pública nº
35/2020 (CP 35/2020) para discutir mecanismos de análise de pedidos e de
reequilíbrio econômico-financeiro decorrentes de impactos da pandemia covid-19
em concessionárias de distribuição.
Um exame preliminar do documento que embasa a 2ª fase da CP
35/2020, o Relatório de Análise de Impacto Regulatório nº 7/2020, ou RAIR
7/2020, gera preocupação. Afinal, em diversos trechos o documento afirma, com
variações, que não há que se falar em neutralidade tarifária por variação de
mercado ou aumento de inadimplência.
A afirmação acima, de forte implicação regulatória, parece ignorar
frontalmente que a queda de demanda derivada da pandemia não é risco de mercado
previsto nos contratos de concessão. Basta lembrar que a redução de consumo não
partiu de decisões dos consumidores, mas de decisões da Administração Pública
que exigiram o fechamento do comércio, escolas e indústrias.
O mesmo tipo de preocupante premissa regulatória equivocada
aparece quando o regulador escreve que a gestão da inadimplência é de
competência da distribuidora: todos sabem que o corte de energia por falta de
pagamento foi proibido durante os primeiros meses após a decretação da pandemia
e que a capacidade de pagamento dos consumidores permanece ameaçada
estruturalmente em função do cenário de forte queda de renda da população e de
redução da atividade econômica.
Os números negativos que acabam de ser divulgados por várias
distribuidoras com os resultados do 2º trimestre do ano, período que capturou
integralmente os primeiros meses dos efeitos da pandemia, demonstram que
estamos observando um fenômeno que extrapola quaisquer riscos de mercado
embutidos nos contratos de concessão.
Se a Aneel realmente quiser cumprir o objetivo de conferir maior
segurança ao segmento de distribuição de energia elétrica no contexto da
pandemia, conforme exposto no Sumário Executivo do RAIR 7/2020, é necessário
alterar sua equivocada premissa, segundo a qual a queda no consumo e a elevação
da inadimplência que, inclusive, foram reforçadas por medidas adotadas pelas
autoridades governamentais, devem ser tratados exclusivamente como risco de
mercado.
Se isso não for feito, caminharemos rapidamente para uma provável
judicialização setorial de profundidade a abrangência imprevisíveis.
Fonte: Brasil Energia / Autor: Claudio J. D. Sales é presidente do
Instituto Acende Brasil
Efeitos da Pandemia: O desafio é manter a cultura da empresa à
distância, mostra pesquisa
Estudo da AL+ People & Performance Solutions mostra também
quais foram os maiores aprendizados de CEOs, acionistas e empresários de todo o
país
Em meio à pandemia e a adoção do home office, reorganizar a
cultura da empresa, acompanhar o desempenho e manter uma comunicação efetiva
estão entre os maiores desafios da gestão remota para os CEOs, de acordo com um
estudo feito pela AL+ People & Performance Solutions.
A pesquisa, realizada nas duas últimas semanas de agosto, contou
com 177 executivos entrevistados, incluindo CEOs, acionistas e empresários de
todo o país.
Segundo o estudo, 33,9% dos entrevistados acreditam que o maior
obstáculo seja manter uma cultura organizacional. Outros 25,4% afirmam que uma
das dificuldades e manter o engajamento à distância. E a os desafios da
comunicação foram citados por 24,3% dos executivos.
Em momentos de adversidade, o poder de influência do líder deve
estar em evidência. É preciso ter a capacidade de provocar o comportamento,
criar senso de equipe, estabelecer metas, além de saber liderar a si mesmo
neste período cheio de novidades e com poucas respostas para muitos
questionamentos, comenta Adriano Lima, fundador da AL+ People & Performance
Solutions e advisor de startups.
Para Lima, o momento é ideal para que o líder comece a jornada do
autoconhecimento.
Investimento do tempo
Em termos de investimento de tempo, segundo o estudo, o foco na
equipe foi o destaque entre as atividades administradas pelos líderes.
Para mais da metade dos entrevistados (54,2%), gerir o time foi a
tarefa que mais demandou tempo e para 26,6% a comunicação com os clientes teve
destaque.
Aprendizados
31% dos entrevistados afirmam que um dos maiores aprendizados foi
entender que o home office era, de fato, viável.
Muitas empresas não acreditavam que o trabalho remoto pudesse
gerar resultados ou que os funcionários conseguissem manter o nível de
produtividade em casa. Mas agora, para 68,4% dos entrevistados, o home office
tem funcionado totalmente durante a pandemia.
Depois, a ideia de cultivar o aprender a aprender foi citada por
cerca de 29% dos executivos. Ainda, cerca de 24% dos líderes falaram que o
formato digital ganhou mais relevância em seus respectivos modelos de negócios.
Aprender a aprender, reaprender e desaprender pode ter sido uma
das maiores lições para empresas, lideranças e profissionais em geral. A
Covid-19 foi um importante ponto de inflexão para a transformação do mundo do
trabalho, diz Lima.
Somando os aprendizados deste ano até aqui, e considerando as
possíveis tendências do mundo pós pandemia, a pesquisa revelou que o objetivo
de 44,1% dos executivos é investir mais tempo no relacionamento estratégico,
logo em seguida vem o olhar para a gestão da equipe e a organização da
infraestrutura tecnológica digital.
Por fim, para 91% dos líderes entrevistados, o futuro do trabalho
vai ser um modelo híbrido, com profissionais trabalhando parte em casa e parte
no escritório.
Planalto injetará R$ 1,8 Bi em ferrovias para atrais investimentos
O programa Pró-Brasil, que o presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) pretende lançar como pedra fundamental da retomada econômica, deverá
contar com investimentos públicos de, ao menos, R$ 1,8 bilhão no projeto de
duas ferrovias, a Fico (Ferrovia de Integração do Centro-Oeste) e a Fiol
(Ferrovia de Integração Oeste-Leste).
Com isso, espera atrair R$ 15,5 bilhões em investimentos privados
até 2023.
Ainda mantido em sigilo pela Casa Civil, o plano terá como pilares
obras públicas e privadas e mudanças legais levadas adiante primordialmente
pelos Ministérios da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional.
A Folha teve acesso a uma parte do material que será apresentado
por Bolsonaro no lançamento do programa ainda sem data definida.
Nele, o investimento público em ferrovias consta como carro-chefe
para a criação de um novo corredor logístico no país, o que o ministro Tarcísio
de Freitas (Infraestrutura) considera uma herança de sua gestão.
Para viabilizá-lo, no entanto, ele precisa concluir a construção
de um dos trechos da Fiol e financiar o projeto-executivo da Fico.
Esse mecanismo de investimento cruzado está previsto em uma lei
sancionada em 2017, mas cuja regulamentação só saiu no ano passado.
Tarcísio, que ajudou nesse projeto de lei quando atuava pelo PPI
(Programa de Parcerias de Investimentos) na gestão do ex-presidente Michel
Temer (MDB), foi o grande defensor da regulamentação como ministro de
Bolsonaro.
O primeiro caso a usar o mecanismo de investimento cruzado deverá
ser o da Fico, cujo projeto de seu primeiro trecho foi aprovado pelo TCU
(Tribunal de Contas da União) no mês passado.
A construção da Fico será uma exigência de investimento do governo
pela renovação antecipada da concessão da Estrada de Ferro Vitória-Minas,
administrada pela Vale.
Cerca de R$ 4 bilhões do total da outorga a ser cobrada pelo
governo pela prorrogação serão parcialmente usados como investimentos na
construção da ferrovia que, estima-se, deve ficar pronta em até cinco anos.
Quando for entregue, a União poderá preparar um leilão e
concedê-la à iniciativa privada. Caso tenha interesse, a Vale também poderá
entrar na disputa.
Espera-se que a concessionária ainda tenha de pagar algum valor ao
governo, dinheiro que deverá ser empregado na conclusão de um trecho da Fiol,
que liga Caetité e Barreiras, na Bahia. O governo espera contar com ao menos R$
1 bilhão vindos da prorrogação de contratos.
Os demais trechos devem ser construídos pela concessionária da FCA
(Ferrovia Centro-Atlântica), controlada pela Vale, como contrapartida pela
prorrogação antecipada de seu contrato.
Parte desse trecho já está pronta, incluindo uma ponte sobre o rio
São Francisco. Até o momento, as obras foram conduzidas com recursos da Valec,
estatal que constrói ferrovias.
No documento a que a Folha teve acesso, o governo informa que o
país ocupa uma posição ruim na lista dos países com a melhor malha de
infraestrutura e que ampliar e modernizar a malha ferroviária é uma prioridade
do programa Pró-Brasil.
Com as obras e mudanças regulatórias, o governo pretende atrair
até R$ 83 bilhões em investimentos, dos quais R$ 15,5 bilhões sob o comando de
Bolsonaro.
Ainda segundo o governo, as principais cargas movimentadas por
ferrovias no país são de ferro (70%) e grãos (15%), além de outros produtos
como combustíveis, fertilizantes e contêineres.
No entanto, nem todas as regiões produtoras são plenamente
atendidas por ferrovias atualmente, como o norte e meio-norte de Mato Grosso,
grande polo de produção de grãos, e oeste da Bahia, que possui grandes reservas
de minério, diz o documento.
A partir da implementação da Ferrogrão, Fico, Fiol e Ferroeste, o
país terá novos corredores logísticos, aumentando a relevância nas exportações
da região conhecida como Matopiba (acrônimo que designa a região com áreas de
Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e Mato Grosso dos atuais 36% para 72%, além
de viabilizar a exploração de novas minas de ferro na Bahia.
Além dessas obras, o plano ainda prevê prorrogações antecipadas
não somente da Vale e da FCA, mas também da Malha Central e da Malha Norte. A
Malha Paulista, controlada pela Rumo, já teve sua renovação antecipada assinada
em maio.
Há ainda investimentos remanescentes de concessões vigentes, no
valor de R$ 4,3 bilhões.
CABOTAGEM E PORTOS
Para a criação dos corredores logísticos, o governo pretende
alterar, basicamente, duas leis: a da cabotagem e a dos portos.
A primeira já foi enviada pelo governo ao Congresso, mas enfrenta
resistência na Câmara porque, ao abrir o mercado de navegação no país, prevê a
preferência dos rios em vez das rodovias, o que deve derrubar o preço do frete
dos caminhoneiros.
Já nos portos, as mudanças tornam mais claras as novas regras que,
ao menos em Santos (SP), já causam conflitos entre donos de armazéns e a
administração portuária.
O governo também está em contato com representantes da iniciativa
privada para colher opiniões sobre mudanças regulatórias. Entidades do setor
portuário querem mudanças nas leis 10.233/01 e 12.815/13, sobre portos, para
reduzir a regulação e descentralizar atribuições do governo federal para
estados.
Inicialmente pensado como um grande programa de obras públicas, o
Pró-Brasil passou a ser um misto de investimentos do Tesouro com diversas
iniciativas regulatórias. Além das mudanças em logística, estão sendo
discutidas possíveis alterações em telecomunicações e energia.
Procurado, o Ministério da Infraestrutura disse, por meio de sua
assessoria, que o Pró-Brasil é um programa sob a tutela da Casa Civil e que
subsidia a pasta na concepção de todo o portfólio de investimentos públicos,
privados e na reforma do ambiente de negócios para o setor.
Sobre o BR do Mar, projeto da cabotagem, a pasta diz que não
existe cabotagem sem caminhoneiro.
Qualquer aumento de capacidade na logística intermodal beneficia
diretamente o transporte rodoviário de cargas, uma vez que este é o único que
faz o chamado transporte porta em porta, diz a pasta.
Fonte: Folha SP
Mercado de trabalho apresenta melhora em agosto
Recuperação deve ser mais lenta, pelo alto nível de incerteza e
pela proximidade do término do auxílio do governo.
Fonte: Monitor Mercantil
Os dois indicadores do mercado de trabalho da Fundação Getulio
Vargas (FGV) apresentaram melhora na passagem de julho para agosto deste ano. O
Indicador Antecedente de Emprego, que busca antecipar tendências do mercado de
trabalho para o futuro com base nas expectativas dos consumidores e dos
empresários da indústria e dos serviços de todo o país, cresceu 8,8 pontos no
período.
Com isso, o indicador atingiu 74,7 pontos em uma escala de zero a
200 pontos, o maior valor desde março deste ano (82,6 pontos), quando começaram
as medidas de isolamento devido à pandemia da Covid-19.
O resultado de agosto mantém a trajetória positiva do indicador
sugerindo que o pior momento do mercado de trabalho parece ter sido no início
da pandemia. Apesar da alta, o indicador recupera apenas 2/3 do que foi perdido
na crise. Para os próximos meses, a expectativa é de continuidade no cenário de
recuperação que pode ser mais lenta diante o alto nível de incerteza e da
proximidade do término dos programas do governo, disse o economista da FGV,
Rodolpho Tobler.
O outro índice, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que
mede a opinião dos consumidores sobre a situação atual do desemprego, caiu 0,8
ponto, para 96,4 pontos. Como esse indicador é medido em uma escala invertida,
de 200 pontos a zero ponto, quedas são resultados favoráveis.
O resultado de agosto mostra uma ligeira recuperação do ICD, mas
ainda é preciso ponderar o elevado patamar e a distância para o período
anterior à pandemia, que já não se encontrava no melhor nível, afirma Tobler.
Fonte: Agência Brasil
ACESSE AS REVISTAS DO MERCADO:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2020/08/edicao-257/
Revista Cobertura: https://www.dropbox.com/s/yyjt7xejhgkgg8g/REVISTA-COBERTURA_223-BAIXA-1.pdf?dl=0
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_159
Caderno de Seguros: http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php
Premiação 2020 Insurance Corp Awards
Segue o link da 2020 Insurance Corp Awards, evento realizado
em 2 de setembro, no Canal do YouTube da Revista Insurance Corp. Assista ao
depoimento da Risk Manager 2020, Cristina Weiss da CPFL Energia. https://www.youtube.com/watch?v=9TV89kyJ12A
FIPE: Certificação em Gestão de Riscos
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