Riscos Climáticos compromete Brasil, Rússia e África do Sul
18, Set. 2020
Riscos climáticos ameaçam crescimento de Brasil,
Rússia e África do Sul
Os três países não têm espaço para assumir mais
dívidas para aliviar problemas de curto prazo, segundo o JPMorgan Asset
Management.
Fonte: Bloomberg
Mercados emergentes como Brasil, Rússia e África
do Sul enfrentam uma transição mais difícil para uma economia de baixo carbono,
porque não têm margem para amortecer a mudança com o aumento dos gastos
públicos, de acordo com a JPMorgan Asset Management.
Os três países não têm espaço para assumir mais
dívidas para aliviar problemas de curto prazo, disseram estrategistas liderados
por Jennifer Wu em relatório na sexta-feira, acrescentando que a Índia também
enfrentaria uma transição difícil. Canadá e Austrália, comparativamente
intensivos em carbono, têm mais margem para assumir dívidas, disseram.
O custo da transição para uma pegada de baixo
carbono pode ser apoiado por famílias e empresas atualmente ou financiado por
dívida pública e transferido para as gerações futuras, e grande parte da dívida
acabaria nos balanços soberanos, disseram os estrategistas. Uma abordagem
híbrida envolve parcerias público-privadas, acrescentaram.
Embora haja muita incerteza sobre o impacto exato
de políticas climáticas nos países mais expostos, uma mudança poderia reduzir o
PIB russo em mais de 6,5% nas próximas três a quatro décadas, de acordo com o
relatório. Suíça, União Europeia e Japão parecem mais preparados para as
mudanças, já que dependem menos de combustíveis fósseis, estão dispostos a
fazer a transição e frequentemente lideram em tecnologia verde, disseram os
estrategistas.
A atmosfera da Terra está mudando de maneiras que
não eram vistas há cerca de 800 mil anos, as evidências são avassaladoras,
afirmaram os estrategistas. Investidores precisam levar em consideração
importantes diferenças geográficas e setoriais na trajetória da política
climática.
A energia renovável e a infraestrutura verde têm
a ganhar, enquanto a energia tradicional, consumo cíclico, matérias-primas e
algumas concessionárias poderiam ser os mais atingidos. A relação preço/valor
patrimonial de petrolíferas integradas têm correlação positiva com uma medida
de sua exposição a tecnologias que sustentam a transição do carbono, de acordo
com o relatório.
A redução das emissões que contribuem para o
aquecimento global poderia ser alcançada por meio de impostos e regulamentações
de carbono, estímulo verde financiado por dívida ou uma combinação de ambos,
disse a JPMorgan Asset Management. Bancos centrais podem reorientar os
programas de flexibilização quantitativa para ativos mais verdes,
potencialmente reduzindo os rendimentos dos títulos verdes em relação a outros,
de acordo com o relatório.
Bolsonaro sanciona e Lei Geral de Proteção de
Dados Pessoais entra em vigência nesta sexta
Fonte: O Globo
O Globo informa que o presidente Jair Bolsonaro
sancionou o projeto e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) já
começa a valer nesta sexta-feira. A partir dessa sanção, empresas e órgãos
públicos e privados deverão adotar uma série de medidas para evitar que
cidadãos tenham seus dados vazados.
A previsão original era que a vigência da nova
lei começasse em agosto deste ano. No entanto, em abril, o governo editou uma
medida provisória para adiar o início das regras para maio de 2021.
Na tramitação da MP no Congresso Nacional, a
Câmara, para janeiro de 2021. Ao chegar no Senado, os parlamentares de data por
completo.
A decisão do Senado fez com que o governo tivesse
que criar às pressas a , órgão essencial para o funcionamento da LGPD. A ANPD é
ligada à Presidência da República e tem a função de editar normas sobre o tratamento
de dados no país.
Como vai funcionar
O objetivo da Lei Geral de Proteção de Dados é
impedir o vazamento de informações pessoais e tem como um de seus principais
pilares o princípio da necessidade. Dados coletados por empresas e órgãos
públicos e privados devem ser utilizados para a realização das suas
finalidades, sem informações excessivas que não digam respeito à questão. São
considerados dados, por exemplo, nome, endereço, CPF, número de RG, e-mail,
idade, estado civil e situação patrimonial.
Auxílio emergencial:
Empresas que costumavam solicitar, no momento do
seu cadastro para compras, por exemplo, uma série de dados que muitas vezes não
tinham relação direta com a própria finalidade da empresa, passarão a ser
legalmente impedidas de continuar com a prática.
A lei prevê que a empresa ou o órgão interessado
nos dados deverá solicitar o consentimento da pessoa, de forma clara,
informando com qual objetivo as informações serão usadas.
Webinar da Fundación MAPFRE reúne especialistas
mundiais para discutir segurança no trânsito
No próximo dia 25 de setembro, data de
encerramento da Semana Nacional de Trânsito, a Fundación MAPFRE reunirá
especialistas internacionais no webinar A década da Segurança Viária: balanço e
visão de futuro, para discutir estratégias para um trânsito mais seguro.
O evento virtual, que começa às 11 horas, contará
com a presença do Diretor do Departamento de Determinantes Sociais da Saúde da
Organização Mundial de Saúde (OMS), Etienne Krug, do Oficial Nacional em
Segurança Viária e Mobilidade Sustentável da Organização Pan-Americana da
Saúde/Organização Mundial De Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Victor Pavarino, ? e
do Diretor-presidente do Detran-SP, Ernesto Mascellani Neto.
O webinar apresentará os avanços da Década de
Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2020, no Brasil e no mundo, e as
perspectivas e desafios do futuro. Também serão debatidos os compromissos
globais e locais e a importância do engajamento de toda a sociedade para um
trânsito mais seguro.
Ao reunir representantes da OMS e do Detran-SP,
nosso objetivo é promover uma reflexão global e local sobre este importante
tema. A Fundación MAPFRE realiza diversas inciativas para disseminar a
importância de comportamentos mais seguros e responsáveis na circulação viária,
afirma Fátima Lima, diretora de Sustentabilidade e da Fundación MAPFRE no
Brasil.
O encontro, gratuito, é aberto ao público. O
evento será transmitido em inglês, português e espanhol e haverá interpretação
em Libras. Para participar é só acessar o link (http://www.eventials.com/fundacionmapfre/a-decada-da-seguranca-viaria-balanco-e-visao-de-futuro/)
Serviço: A década da Segurança Viária: balanço e
visão de futuro
Data: 25/09 das 11h às 12h
Link para acesso: http://www.eventials.com/fundacionmapfre/a-decada-da-seguranca-viaria-balanco-e-visao-de-futuro/
Indústria quer manutenção de programas
governamentais de apoio até junho de 2021
Principais propostas são financiamento à folha,
crédito e parcelamento de impostos.
Fonte: Monitor Mercantil
A Confederação Nacional da Indústria (CNI)
apresentou uma série de medidas que considera essenciais para a retomada da
economia, incluindo ações mais urgentes para um período de transição,
permitindo que as empresas se mantenham funcionando até a recuperação completa.
Para os industriais, mesmo com o relaxamento das
medidas de distanciamento social e reabertura do comércio, o ritmo de
crescimento será gradual e o governo precisará prolongar programas de
financiamento e parcelamento de impostos.
É preciso garantir que as medidas emergenciais
que buscaram evitar a falência de empresas, o aumento do desemprego e a perda
significativa de renda das famílias não tenham sido em vão. É necessária a
manutenção de algumas medidas por mais algum tempo, em especial os programas de
financiamento e a flexibilização da legislação trabalhista, diz o documento
Propostas para a Retomada do Crescimento Econômico.
A CNI propõe a prorrogação dos principais
programas de financiamento adotados durante a pandemia, como o Programa
Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o
Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) e o Programa Emergencial de
Suporte a Empregos (Pese).
Para os empresários, esses programas devem seguir
valendo pelo menos até junho de 2021, incluindo aportes adicionais do Tesouro
Nacional nos programas que apresentarem escassez de recursos para as operações.
A manutenção da política de aumento da liquidez
no mercado financeiro e da redução da taxa de juros, em especial do spread
bancário (diferença entre taxa de captação do dinheiro pelos bancos e a cobrada
dos clientes), também fazem parte do rol de medidas financeiras propostas pela
CNI.
Outra demanda da CNI é o parcelamento, em pelo
menos 12 vezes, dos tributos que tiveram a cobrança adiada durante a pandemia.
O documento ainda propõe a adoção de um programa de parcelamento de débitos das
empresas com a União, que inclua amplas condições de uso de créditos
tributários, próprios e de terceiros, para compensação com as dívidas
tributárias; o uso de precatórios para quitação de dívidas de qualquer
natureza; e a monetização do prejuízo fiscal em 2020, para que prejuízos
sofridos pelas empresas este ano possam ser integralmente usados como créditos
ou ressarcidos em dinheiro.
Mercado de Trabalho / Oportunidade
Insurance and Guarantees Coordinator / AES Tietê
/ São Paulo, SP
Present in Brazil for 20 years, AES Tietê acts as
an electric energy solutions company, built in partnership with our customers.
From the trading of the energy generated by our hydraulic, wind and solar
plants to the development of small and large scale renewable energy solutions,
we present ourselves as enablers of the integration of sustainability into our
clients' businesses.
Summary:
Responsible for contracting and monitoring all
insurance of AES Brasil companies, financial guarantees (sureties and insurance
guarantees) of a commercial, financial, legal or operational nature. The report
will be direct to Financial Director and it will lead a middle analyst.
Responsibilities:
Administer AES Brasil's insurance policies in
order to minimize the corporation's residual risk.
Keep insurance policy in force and updated in
order to provide guidelines for managing the area and minimize the cost of
risk.
Guide the execution of planning and
implementation of recommendations.
Manage cooperation agreements with financial
institutions and insurance companies to offer massified products and services,
with a view to increasing revenue for the company.
Ensure that the company's main risks are adequately
protected, in line with the risk transfer and retention policy
Promote insurance talks, detailing information on
insurance contract obligations.
Disseminate the culture of insurance and risk
management in the company.
Comprehensive understanding of the national and
international market as well as the regulations involved in insurance,
reinsurance
Ensure the correct update of the claims database
Search for the best alternative for covering
risks, between guarantees and guarantee insurance
Qualifications:
Education level requested is master degree with
technical courses in Insurance, Administration, Engineering or related areas.
Experience of 7 years minimum
Fluent English is required
LOCAL: São Paulo - SP
The AES Tietê values diversity, inclusion and
continuous development. We´re oriented by customer, innovation and working in a
collaborative way and this only happens when we´ve a diverse environment by
socioeconomic, age, gender, ethnicity, sexual orientation, identity, disability
or religion.
Fonte: Linkedin / Interessados: enviar CV para: cinthia.vicente@aes.com
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Caderno de Seguros: http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php
Drone capaz de voar sozinho pode ajudar a
prevenir queimadas e desmatamentos ilegais
Fonte: Revista Incêndio
A maior seca dos últimos 47 anos causou queimadas
recordes na região do Pantanal, no Centro-Oeste do país, em julho. Foram
registrados 1.684 focos de incêndio, o maior número para o mês desde o início
das medições pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em 1998.
As queimadas, que se espalham em alta velocidade
em razão do tempo seco e do vendo no Pantanal, acontecem em regiões de difícil
acesso, o que dificulta o trabalho das equipes de combate às chamas.
Para ajudar na prevenção de incêndios, definir
políticas de conservação e monitorar possíveis crimes ambientais, como
queimadas e desmatamentos ilegais, é fundamental obter informações detalhadas
sobre uma floresta. A missão, porém, é praticamente inviável, considerando as
dificuldades de acesso a esses locais e o longo tempo necessário para
conclui-la.
Como maneira de solucionar o problema,
pesquisadores do campus de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) e da
Universidade da Pensilvânia, nos EUA, desenvolveram um drone que consegue
sobrevoar sozinho áreas com alta densidade de árvores.
O equipamento possui um sensor a laser que
dispara milhares de feixes de luz por segundo e, ao encontrar as árvores,
consegue calcular a distância de cada tronco e galho, evitando colisões. Basta
que o piloto delimite a área a ser sobrevoada. A partir daí, o drone consegue,
sozinho, mapeá-la.
Testes realizados em uma floresta de pinheiros no
Estado de Nova Jersey, nos Estados Unidos, mostraram resultados positivos.
Além de termos a possibilidade de fazer um
inventário florestal em uma área de cobertura muito maior, com a atuação do
drone esse processo se torna muito mais rápido, seguro e preciso, diz Guilherme
Nardari, um dos autores do trabalho.
O equipamento pode mapear uma floresta de 400 mil
metros quadrados em apenas 30 minutos. Para efeito de comparação, se o mesmo
trabalho fosse realizado por uma equipe de engenheiros florestais, por exemplo,
esse tempo saltaria para 12 dias e meio, isso se fosse realziado durante 24
horas por dia.
Ao ser aplicada no Brasil, a tecnologia
permitiria, de acordo com os pesquisadores, prevenir a expansão de queimadas,
já que os drones poderiam avistá-las em tempo real.
Se você usar os métodos tradicionais com satélite
quando se dá conta já é tarde demais e o estrago já foi feito, afirmou Steven
Chen, da Universidade da Pensilvânia, à TV Globo.
Além disso, os mapas tridimensionais gerados
pelos equipamentos ajudam a identificar áreas de risco e podem auxiliar as
equipes no combate às chamas.
No caso dos desmatamentos ilegais, seria possível
alertar autoridades ambientais caso alguma região apresente transformações
suspeitas ao longo do tempo. Esse tema é muito relevante, principalmente pelo
atual cenário que vivemos, de total descaso com a Amazônia, afirma Roseli
Romero, professora da USP em São Carlos.
Segundo os pesquisadores, a tecnologia terá de
passar por alguns ajustes antes de chegar ao Brasil, já que foi testada nos
Estados Unidos. A estimativa de custo para cada drone autônomo como esse é de
R$ 60 mil.
Os impactos da Covid-19 no mercado de seguros
Fonte: Sonho Seguro
A pandemia da Covid-19 impactou todos os setores,
fato. A forma de trabalhar mudou, as relações comerciais precisaram ser
renegociadas, sistemas de contratação sofreram alterações e inúmeras outras
questões vieram à tona nos últimos meses. Com o mercado de seguros não foi diferente.
As seguradoras viram-se obrigadas a se adaptar rapidamente e enfrentar inúmeros
desafios, como os impactos financeiros, assim como ocorreu com a economia
mundial, e a desregulamentação das leis. Novas ações precisaram ser
incorporadas de forma imediata nas operações das companhias, tendo o peso das
decisões do governo de obrigatoriedade de cobertura para exames, tratamentos e
mortes em decorrência do novo coronavírus.
O maior gargalo para um seguro de pandemia é
encontrar uma solução viável tanto para o segurado quanto para a seguradora. Os
altos investimentos em tecnologia para permitir atendimentos on-line, trabalhos
home office, juntamente com o marco regulatório em andamento e a revogação da
MP 905, forçou a atuação digital dos corretores, em prol da população, em
especial, neste momento.
Nesse sentido, vale ressaltar o posicionamento da
Superintendência de Seguros Privados (Susep) em relação à desregulamentação do
setor de saúde, que deve funcionar como um alicerce de crescimento para
empresas e grandes segmentos de proteção ao cidadão. Afinal, desregulamentar e
desburocratizar o setor, aumentar a competitividade, garantir a segurança
jurídica e tornar o seguro um produto simples são os caminhos para a
acessibilidade do indivíduo.
O mercado de seguros permanece resiliente neste
presente crítico e responde prontamente aos obstáculos impostos pelo
coronavírus, acolhendo os riscos decorrentes da pandemia. Diante disso, terão
desvio na sinistralidade os seguros de benefícios de saúde suplementar e vida;
produtos dos segmentos de danos e responsabilidades; e seguros pessoais.
Encontrar mecanismos eficientes de custeio de
toda essa operação é uma necessidade atual. A preocupação com a sociedade é
natural, e louvável, mas a balança precisa estar nivelada para todos os lados
que sofrem com esse acontecimento inusitado que estamos vivendo. O mercado
segurador requer uma nova mentalidade diante da pandemia para não correr o
risco de colapsar. O momento é singular para todos: o cidadão, as operadoras e,
até mesmo, para os órgãos reguladores.
Por Ana Rita Petraroli, sócia-fundadora do
Petraroli Advogados
Ministro da Infraestrutura recebe transportadores de cargas
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de
Freitas, se reuniu nesta quinta-feira (17), por videoconferência, com
representantes de transportadores de cargas no país para apresentar os
benefícios para o país do equilíbrio da matriz de transporte brasileira a
partir da integração de diferentes modais. O tema do encontro foi o programa de
incentivo à cabotagem, conhecido como BR do Mar, que busca incentivar o
transporte de cargas entre portos brasileiros, permitindo a diversidade na
matriz logística.
Freitas assegurou que o transporte rodoviário vai
continuar crescendo, mesmo com os investimentos promovidos pelo Governo Federal
em ferrovias e cabotagem. Quando o transporte cresce como um todo, é bom para
todo mundo, principalmente, para o caminhoneiro. É bom lembrar que navio não
vai em fazenda, navio não para na indústria, não para no supermercado. Se eu
coloco três mil contêineres em um navio, só tem um jeito deles chegarem e
saírem do porto: é o caminhão, explicou.
A utilização da cabotagem não acontece sozinha,
ao contrário, é utilizada de forma complementar e gera a necessidade da
contratação de um frete de curta distância na origem e no destino. É mais
demanda de transporte para o caminhoneiro. E, no frete de curta distância, você
tem o valor por quilômetro maior, desgasta menos o equipamento e dorme em casa,
alegou.
O ministro defendeu ainda que o fortalecimento da
cabotagem irá viabilizar o transporte de cargas que hoje não são transportadas.
O Brasil ganha com isso, destacou.
Cabotagem / O Projeto de Lei 4199/2020, que cria
o programa de incentivo à cabotagem, está em tramitação na Câmara dos Deputados
e pretende aumentar a oferta do transporte de cargas entre portos brasileiros.
É um modo de transporte seguro, eficiente e de baixo custo. Atualmente,
representa apenas 11% de participação da matriz logística do país. A ideia é
ampliar o volume de contêineres transportados por ano, saindo de 1,2 milhão de
TEUs (unidade equivalente a 20 pés), em 2019, para 2 milhões de TEUs, em 2022.
Rodovias / Durante a reunião, o ministro da
Infraestrutura destacou investimentos para o fortalecimento do transporte rodoviário
de cargas, como os 60 empreendimentos entregues entre 2019 e 2020. Entre eles
está a pavimentação da BR-163/PA, que havia sido iniciada há 47 anos e estava
inacabada; e outros 21 projetos de concessão que estão em andamento no Programa
de Parcerias de Investimentos (PPI).
Destacou ainda a implementação do Documento de
Transporte Eletrônico (DTe) que vai unificar cerca de 20 documentos exigidos
para operações de transporte de cargas; a discussão de novos critérios para
pesagem; a criação de pontos de paradas de descanso nas rodovias, entre outros.
Fonte: Revista Portos e
Navios