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IRB prevê solucionar reenquadramento de solvência exigido pela Susep neste ano

05, Nov. 2020

IRB prevê solucionar reenquadramento de solvência exigido pela Susep neste ano

Fonte: Sonho Seguro

Considerando-se uma nova emissão de debêntures anunciada no último dia 3, com perspectiva de captar R$ 300 milhões, além de outras ações previstas que podem chegar a R$ 800 milhões, os recursos seriam suficientes para integralizar e resolver as exigências regulatórias

O IRB Brasil Re apresentou prejuízo líquido de R$ 229,8 milhões. Excluindo-se o impacto dos negócios descontinuados, o lucro líquido seria de R$ 149,4 milhões. Trata-se de uma melhora em relação as perdas de R$ 685,1 milhões registradas no segundo trimestre deste ano.

O faturamento bruto do terceiro trimestre atingiu R$ 2,9 bilhões, 29,5% superior ao mesmo período do ano anterior, sendo R$ 1,8 bilhão no Brasil, crescimento de 38,8%, e R$ 1,1 bilhão no exterior, avanço de 17,3%.  O prêmio ganho totalizou R$ 1,5 bilhão, alta de 9,1% em relação do terceiro trimestre de 2019.  O índice combinado ficou em 92%, dado positivo pois quanto mais abaixo de 100, melhor, revertendo a tendência observada no primeiro semestre de 2020, que apresentou 108%. O resultado financeiro no terceiro trimestre totalizou R$ 115,3 milhões, muito acima dos R$ 50,2 milhões do segundo trimestre.

O ponto alto da divulgação de terceiro trimestre estava em mostrar as ações realizadas para sanear o balanço desde a carta publicada pela gestora Squadra, questionando as reservas e solvência, e que levou a uma investigação interna, afastamento da diretoria e intervenção fiscal da Superintendência de Seguros Privados (Susep) passou a acompanhar o dia a dia do grupo e exigiu o enquadramento da liquidez de acordo com as normas do setor.

Os dados apresentados hoje em teleconferência com jornalistas mostram o trabalho de Antonio Cassio dos Santos, CEO e presidente do Conselho de Administração, e sua nova equipe nestes oito meses do novo comando da maior resseguradora do Brasil. Temos uma empresa robusta, com ativos de R$ 23,3 bilhões. Também é sólida, com patrimônio líquido de R$ 4,9 bilhões. Destaco também que é uma companhia líquida, com caixa de R$ 7,4 bilhões em 30 de setembro, afirmou Santos.

Santos fez uma retrospectiva dos últimos três meses. Ele destacou a capitalização da companhia, com o levantamento de R$ 2,3 bilhões para reforçar o capital da empresa; a conclusão da reforma do conselho de administração, com 7 novos entre os 9 membros que compõem o grupo. Cancelar contratos deficitários também foi um dos alvos da nova equipe. Segundo Santos, tais negócios descontinuados, com perdas de R$ 659 milhões, a partir de agora terão efeito residual nos próximos balanços. Também mudou a diretoria estatutária e conquistou rating brAAA da Standard & Poors Global Ratings, que atribuiu uma perspectiva estável à companhia.

Com todas as arrumações, um dos trunfos do IRB para mostrar a investidores o trabalho em curso foi exibir o fluxo de caixa. Depois de três meses de geração de caixa operacional negativo, o IRB voltou a apresentar caixa positivo de R$ 182 milhões no período, ressaltou o CEO.

O principal feito, no entanto, foi chegar bem próximo das exigências de solvência exigidas pela Susep para o reenquadramento regulatório. O saldo das provisões técnicas cresceu 39,4% em setembro de 2020, atingindo a cifra de R$ 14,5 bilhões contra R$ 10,4 bilhões em dezembro de 2019. O plano de enquadramento de liquidez regulatória está sob absoluto controle com as captações e conquista do fluxo de caixa. Precisamos agora resolver alguns detalhes da lei, para que alguns ativos possam ser adaptados para estarem em conformidade com as normas. Até o final do ano estará resolvido, afirmou Santos, detalhando as conquistas já obtidas.

Wilson Toneto, vice-presidente executivo Técnico e de Operações, explica que com a capitalização de R$ 2,3 bilhões concluída em agosto, o IRB encerrou o terceiro trimestre com excesso de capital regulatório de R$ 1,5 bilhão, o que equivale a um índice de solvência regulatória de 182,4% e índice de solvência total de 259,5%. Porém, algumas linhas de ativos não são consideradas pela legislação como elegíveis para cobertura de Provisões Técnicas e Regulatório, geram um desenquadramento de R$ 1,97 bilhão no final de setembro.

No entanto, ao considerar a captação de R$ 597 milhões, feita em outubro por meio da 1ª. emissão de debêntures, o ingresso de recursos decorrentes de redução de capital de controladas de R$ 115 milhões e provável regularização dos R$ 793 milhões mantidos em conta remunerada em dólares no exterior, utilizados para garantir as provisões de cedentes nos EUA e Canadá, conforme exigência regulatória daqueles países, o déficit seria de aproximadamente R$ 500 milhões.

Considerando-se uma nova emissão de debêntures anunciada no último dia 3, com perspectiva de captar R$ 300 milhões, além de outras ações previstas que podem chegar a R$ 800 milhões, os recursos seriam suficientes para integralizar e resolver as exigências regulatórias.

Um detalhe importante é que está em consulta pública proposta da Susep, para novas regras para gestão do risco de liquidez das entidades. Se ela for aprovada como está na minuta, há um impacto positivo no balanço do IRB de R$ 400 milhões. Com isso se mantém a expectativa de ter o problema regulatório resolvido ainda este ano, afirmou Toneto.

O saldo dos investimentos somou R$ 7,4 bilhões (não inclui R$ 597 milhões da 1ª emissão de debêntures e R$ 115 milhões de redução de capital em controlada) contra R$ 4,5 bilhões em dezembro de 2019; um aumento de 80% incluindo ambos eventos mencionados.

Outro destaque deste terceiro trimestre foi a parceria com a B3 para o uso de blockchain nas operações de resseguros. Essa parceria vai contribuir para mantermos as despesas administrativas abaixo do patamar de 5% dos prêmios ganhos, com transações mais eficientes, rápidas e transparentes, ressaltou Santos. Leia mais IRB e B3 desenvolvem plataforma blockchain.

Com a empresa saneada, Santos aposta num 2021 melhor. Temos oo programas de saneamento básico, as concessões e o 5G. Somente esses três programas vão trazer um grande impacto na infraestrutura do Brasil. E sendo o IRB um especialista em programas de resseguros de riscos como os mapeados nessas atividades, temos um cenário positivo para atuar no próximo ano. Além disso, mundialmente o setor de resseguros sinaliza uma uma recuperação das taxas, com melhora das margens em função da recuperação de preços. Começamos a sair do pântano. Temos margens consistentes para seguir consolidando do IRB como uma companhia solida, liquida e robusta.

App de saúde ajuda no retorno voluntário de colaboradores do IRB Brasil RE

O IRB Brasil RE colocou 100% da empresa em home office sem descontinuidade operacional. Sete meses depois, a empresa segue com o trabalho remoto, mas abriu as portas dos escritórios do Rio e de São Paulo para o retorno voluntário dos colaboradores.

Todos os dias, os colaboradores que optaram pelo retorno voluntário ao trabalho presencial, cerca de 30 por semana somente, na sede, no Rio, de um total de 350. Eles respondem a perguntas sobre a saúde em um aplicativo de autoavaliação.

A ferramenta, que pode ser instalada no celular ou em outros dispositivos móveis, foi desenvolvida em parceria com a startup Caren App. O objetivo é monitorar a saúde de cada profissional e a entrada nos escritórios, garantindo o máximo de segurança a todos.

O Caren App é um sistema de apoio a tomada de decisão médica baseado em protocolos automatizados que, com o uso de inteligência artificial, simplificam a coleta de dados das pessoas e ajudam o médico nos atendimentos do dia a dia.

Como funciona o seguro que protege executivos em casos de problemas de gestão

Seguro de responsabilidade civil de diretores e administradores (D&O) preserva patrimônio de pessoas físicas que ocupam cargos de gestão

A contratação de seguros de D&O (directors’ and officers’ liability insurance, na sigla em inglês) vem se tornando cada vez mais relevante no ambiente corporativo. Seu principal objetivo é proteger o patrimônio de pessoas físicas que ocupam cargos de alta gestão e podem ser responsabilizadas por seus atos e decisões. É uma proteção para os executivos, que permite que a administração da empresa seja feita com mais tranquilidade, explica Caroline Ayub, Superintendente de Garantia e Linhas Financeiras da Tokio Marine.

Este tipo de seguro começou a aparecer no Brasil em meados dos anos 2000, quando as privatizações se intensificaram e os executivos de fora do país chegaram para tocar as empresas e trouxeram essa cultura. No entanto, nos últimos anos, o segmento passa por grande evolução, principalmente no que tange a percepção de risco e também tem sido muito contratado por empresas menores.

Segundo levantamento da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), somente os prêmios diretos de D&O somaram R$ 436 milhões entre janeiro e julho deste ano, um avanço de 68% em relação ao mesmo período do ano anterior. É verdade, entretanto, que parte deste aumento se deve a alta do dólar, pois existem contratos firmados em moeda estrangeira, e a elevação dos custos de resseguro, que é o seguro feito pelas seguradoras.

A abertura de capital (IPO) e a emissão de novas ações por empresas que já estão na Bolsa de Valores podem contribuir ainda mais para o crescimento deste segmento. Existe um aumento do risco assumido pelas seguradoras nestas situações e isso gera um acréscimo no prêmio, complementa Caroline.

Proteção para profissionais de arquitetura, engenharia e agronomia

Outra opção disponível no mercado, que preserva o patrimônio de pessoas físicas pelo cargo que ocupam, é o seguro de responsabilidade civil profissional ou E&O (Errors and Omissions na sigla em inglês).

Ambos os produtos visam cobrir a responsabilidade diante de prejuízos causados a terceiros. A diferença é que no E&O a cobertura é para falhas profissionais e não de gestão. Este seguro é voltado para pessoas físicas e jurídicas que prestam serviços técnicos nas áreas de arquitetura, engenharia e agronomia. A contratação pode ser para uma obra, para um projeto específico ou para a empresa ou escritório.

Na prática, ele proporciona tranquilidade para o exercício destas atividades mais técnicas, pois garante a reparação de danos ocorridos em decorrência de falhas nos serviços prestados, nos casos em que os clientes reclamam judicialmente.

Fonte: Monitor Mercantil

Porto Seguro aposta em novos hábitos na pandemia

O mundo vai mudar e as seguradoras vão ter de ser resilientes para mudar com o mundo, diz Celso Damadi

Fonte: Valor Econômico

A Porto Seguro deixou para trás o pior da crise, conforme mostram os resultados do terceiro trimestre. Mas a seguradora enxerga os efeitos da pandemia como muito mais duradouros. Segundo o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Porto Seguro, Celso Damadi, em entrevista ao Valor Econômico, a empresa se prepara para uma mudança de comportamento e hábitos do consumidor que vai permanecer por muito tempo. O mundo vai mudar e as seguradoras vão ter de ser resilientes para mudar com o mundo, diz o executivo. Começamos a fazer subscrição e aceitação de risco pensando nisso.

Para Damadi, a maior adesão ao home office é um exemplo de como o cenário tende a se transformar. As pessoas vão ter deslocamento menor daqui para a frente, ainda que continuem saindo de carro. A retomada do crescimento no terceiro trimestre reflete parte dessas apostas, segundo o vice-presidente da Porto. Crescemos praticamente em todas as linhas de negócios. Conforme o executivo, o modelo de precificação começa a capturar uma redução de locomoção não só neste como nos períodos subsequentes, com hábitos como home office vindo para ficar.

O prêmio de risco menor, ressalta Damadi, e, consequentemente seguro mais barato, acaba sendo uma oportunidade de incluir mais pessoas. A Porto Seguro registrou lucro líquido, sem combinação de negócios, de R$ 401,5 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 19,8% na comparação com o mesmo período de 2019.

As receitas totais, que incluem prêmios de seguros e as de outros produtos, como cartões e consórcios, subiram 4,7%, para R$ 4,9 bilhões. Os prêmios de seguros apresentaram crescimento anual de 4,6% no terceiro trimestre para R$ 4,1 bilhões. O segmento auto, principal da Porto, com participação de cerca de 60% da receita com prêmios, apresentou expansão de 20,4% em relação ao segundo trimestre e de 0,8% na comparação anual.

Segundo a companhia, o resultado reflete a manutenção dos índices de renovação elevados e o aumento das vendas novas, levando a um acréscimo de 87 mil veículos na frota segurada em relação ao trimestre passado. O índice combinado de seguros atingiu 87,9% no trimestre passado, com queda de 6 pontos percentuais ante o terceiro período de 2019. A melhora decorreu da redução de circulação de veículos em função do isolamento social, que resultou em diminuição na sinistralidade de automóveis, de 11,2 pontos comparado ao mesmo período do ano passado. A sinistralidade total recuou 6,3 pontos no terceiro trimestre comparado ao mesmo período do ano passado, para 46,7%.

Na visão de Damadi, o ciclo de ganho de produtividade ainda tem espaço para continuar. Com a digitalização dos processos vamos ganhar mais produtividade no futuro com crescimento, sendo que hoje ganhamos mais com redução de despesas de fato.

Motivo da Morte de Tom Veiga está previsto na cobertura do seguro de vida

Fonte: CQCS

A morte provocada por acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, como no caso do ator Tom Veiga, intérprete do papagaio Louro José no programa Mais Você, da apresentadora Ana Maria Braga, normalmente pode ter dois tipos de coberturas do seguro: doenças graves e a tradicional, de vida. A pauta foi levantada em um dos grupos do Bom Dia Seguro que são voltados para o seguro de vida.

Contudo, essas coberturas têm formatos e abrangência diferentes dependendo da seguradora, o que fica mais evidente em sinistros como a morte do ator. Em casos assim, a cobertura de doenças graves somente é assegurada após o período de carência, a qual, em algumas seguradoras, oscila de até 60 ou 90 dias depois da aprovação da apólice, explica o Corretor Thiago Sena, membro do MDRT (Million Dollar Round Table). organização internacional que reúne cerca de 1% dos melhores corretores de Seguros de Vida do mercado mundial.

Em geral, o que diferencia as coberturas é o tempo de sobrevida. Em algumas seguradoras, se o segurado sofrer um AVC ou for atingida por qualquer outra doença grave e falecer antes de 30 dias da data do diagnóstico, não terá direito a cobertura de doenças graves, sendo garantida apenas a indenização por morte.

Após esse período de carência, o segurado e beneficiários têm direito à indenização pela cobertura de doenças graves e, depois, pela morte.

O corretor acrescenta que na maioria dos casos, tem o sobrevida para doenças graves. Mas, há seguradoras que garantem ao segurado, já a partir da data do diagnóstico, o direito à indenização por doenças graves, além da de morte, se posteriormente vier a falecer.

Ele frisa ainda que há particularidades específicas para a cobertura do AVC, que pode ser agudo, com consequências imediatas, incluindo a morte, ou isquêmico e transitório, em que, após dois ou três meses, a pessoa volta ao normal, sem sequelas. Por isso, algumas seguradoras geralmente aguardam até três meses antes de pagar a indenização, pois o laudo médico pode indicar que o AVC foi ou não transitório, observa Sena, que é fundador do curso para corretores de Seguros de Vida Trilha do Corretor.

Mas, há também seguradoras que retiraram essa cláusula de sobrevida. Caso o segurado tiver um AVC e não for isquêmico e transitório, passa a ter direito mesmo se ocorrer em menos de 30 dias. É o caso do ator Tom Veiga, que morreu no mesmo dia em que sofreu o AVC. Algumas seguradoras colocam exclusão para o AVC isquêmico e transitório, mas, não foi o caso dele. Então, a família já teria o direito a cobertura, caso ele tivesse um seguro em uma seguradora que não utiliza o sobrevida de 30 dias como critério de pagamento de benefícios. Já nas seguradoras que usam esta cláusula, a família receberia apenas a cobertura de morte, exemplifica Sena.

Por fim, ele revela que o AVC, o câncer e o infarto são as coberturas que representam mais de 80% dos benefícios pagos nas coberturas de doenças graves.

Advogada Marina Fontes lança livro sobre doença preexistente nos planos de saúde

Fonte: Migalhas

A obra analisa a construção do enunciado Sumular de tese venceu o IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar.

A advogada especializada em Saúde Suplementar, Marina Fontes, lança hoje o livro Doença preexistente nos planos de saúde / Análise do enunciado 609 da Súmula do STJ, publicado pela Editora Lumen Juris. A obra analisa, de forma aprofundada, a construção do enunciado Sumular, desde a origem da tese até a sua aplicabilidade nos dias de hoje.

Como advogada do setor, Marina sempre se deparou com decisões judiciais que aplicam o teor da Súmula 609, que trata sobre a obrigatoriedade de realização de exames prévios ou da má-fé do segurado para alegação de doença e lesão preexistente nos contratos de plano de saúde. Porém, após observar que a tese era aplicada por ser apenas o entendimento da jurisprudência pacífica do STJ, decidiu colocar mais luz sobre o tema.

O interesse em lançar o livro surgiu da vontade de levar o conteúdo da pesquisa aos juristas que atuam no setor e se deparam diariamente com essa questão. Também de levar o debate para os magistrados, a fim de que gerar uma reflexão sobre a política de stare decisis e sobre quais são os conteúdos de uma decisão judicial que determinarão a solução de novos casos, em que medida e como se devem tratar casos similares, afirma a autora.

A sócia da Advocacia Fontes já tinha familiaridade com o assunto antes do lançamento do livro, já que o tema foi também tese de Mestrado, concluído em 2019, pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). O trabalho acadêmico levanta uma discussão tão relevante para a Saúde Suplementar que foi vencedor da categoria Direito do IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar.

Desafios do setor

Para a advogada, o desequilíbrio atuarial gerado pela omissão de doenças e lesões preexistentes é um dos maiores desafios do setor de Saúde Suplementar, o que reforça a importância de debater cada vez mais sobre o tema, assim como faz ao longo da obra. Quando o consumidor, ao contratar o plano de saúde, omite informações sobre doenças preexistentes da Declaração de Saúde, gera um desequilíbrio atuarial na carteira. O risco do sinistro passa a ser maior do que o previamente calculado e isso gera uma quebra no mutualismo do contrato, que acaba por prejudicar toda a carteira, finaliza.

A Lei do Gás traz novos desafios e oportunidades

Em breve, o Brasil terá um novo marco regulatório para o setor de gás natural, com a provável aprovação pelo Senado Federal do Projeto de Lei no 6.307/2013

A Lei do Gás traz inovações importantes. Dentre elas, agilidade na aprovação, pelo órgão regulador, de empreendimentos de infraestrutura para gás natural por meio do regime de autorização; garantia de acesso não discriminatório e negociado aos gasodutos de escoamento da produção, às instalações de processamento de gás natural e aos terminais de GNL, gerando melhor aproveitamento da capacidade destas instalações; independência e autonomia dos transportadores de gás em relação aos agentes que exerçam atividades concorrenciais na indústria, e; facilitação para que grandes consumidores possam comercializar gás diretamente.

O mercado de gás natural no país tem elevado potencial de upside. Estudo elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indica que a oferta potencial de gás natural para o mercado de brasileiro pode crescer, até 2029, em 45%, enquanto a demanda em 82%. Para viabilizar o crescimento do mercado, haverá necessidade de grandes investimentos.

Outro estudo elaborado pela EPE indica oportunidades de investimentos em gasodutos de escoamento, gasodutos de transporte, terminais de regaseificação de gás natural liquefeito e unidades de processamento de gás natural para entrada em operação nos próximos 12 anos. O montante estimado para os investimentos indicados é de aproximadamente R$ 33 bilhões.

Sendo assim, a aprovação do marco regulatório chega em boa hora, pois a estruturação destes investimentos requer segurança jurídica. Mas isso não basta, pois a sua viabilização requer outros esforços dos investidores. Em particular, a estruturação dos financiamentos dos projetos.

Trata-se de um processo de elevada complexidade em função do custo de capital elevado, prazos longos de construção e de operação, riscos relevantes nas fases de construção e operação, restrições regulatórias, impactos ambientais e complexa engenharia.

Estes aspectos geram complexidade na formação do modelo de negócio do empreendimento, em especial nos seguintes itens: formação da sociedade empreendedora; estrutura de capital do empreendimento; fontes de financiamento e oferecimento de garantias.

Projetos de infraestrutura, inclusive para gás natural, tem longo prazo de maturação, razão pela qual se faz necessário desenvolvê-los com celeridade.

A aprovação da Nova Lei do Gás irá fazer com que muitos projetos sejam estruturados. Atentas a isso, algumas empresas se anteciparam e já estão se posicionando para as melhores oportunidades.

Fonte: Brasil Energia

Onda Azul / Blue Wave

Biden encaminha vitória, mas Trump busca paralisar apuração

Apoiadores do presidente tentam impedir contagem em Detroit.

Fonte: Monitor Mercantil

Às 20h45 desta quarta-feira, o candidato do Partido Democrata, Joe Biden, parecia próximo de vencer as eleições e se tornar o novo presidente dos Estados Unidos. TVs e agências de notícias davam como certa a vitória de Biden nos estados de Michigan e Wisconsin, alcançando 264 votos no colégio eleitoral, 6 a menos do que o mínimo necessário de 270 delegados.

A diferença pode ser alcançada se a vitória em Nevada for confirmada. Biden liderava por pouco menos de 8 mil votos dos eleitores. O estado envia exatos 6 delegados à convenção que elege o presidente.

Enquanto o candidato à reeleição, Donald Trump, ameaçava ir aos tribunais, alegando fraude na contagem de votos feitos pelos Correios, o democrata clamava por união. Vou trabalhar tão duramente por aqueles que não votaram em mim quanto farei por aqueles que votaram em mim. Agora, todos os votos devem ser contados. Ninguém vai tirar nossa democracia de nós. Agora não. Nunca, discursou Biden.

Os resultados não são oficiais. São levantamentos feitos pelos grupos de mídia norte-americanos e contestados pela equipe de Trump. Biden evitou declarar-se vencedor, preferindo esperar o fim das apurações.

Mais cedo, o candidato democrata pediu paciência até que todos os votos sejam contados, mas o presidente Trump criticou o tempo extra necessário para contar as cédulas, acusando os democratas de tentarem roubar a eleição. Vamos ganhar isso e, no que me diz respeito, já ganhamos, disse Trump em comentários a apoiadores na Sala Leste da Casa Branca.

O grande número de votos pelo correio na Pensilvânia pode atrasar a contagem até quinta-feira, revelou a imprensa local.

Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ogER33ww7qA&feature=youtu.be

GRTV Entrevista Presidente e Vice Presidente da ABGR

Webinar GRTV / Tema: Os Desafios da Gestão de Riscos

Seguem links para acesso às edições virtuais mais recentes das Revistas do Setor de Seguros:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2020/10/edicao-259/

Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_160

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2020/10/12/seguro-e-mais-velho-do-que-se-imagina/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2020/09/25/edicao-224/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed31_2020.pdf

Revista Cadernos de Seguro: http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php