Nenhuma informação no momento

Valor contratado de seguro rural até setembro é 30% maior

06, Nov. 2020

Valor contratado de seguro rural até setembro é 30% maior

As contratações de janeiro a setembro deste ano somam R$ 5,14 bilhões, segundo dados da Susep

Fonte: IstoÉ

A IstoÉ Online informa que as vendas de seguros rurais de janeiro a setembro deste ano somam R$ 5,14 bilhões, 30% acima do total de prêmios contratado em igual período de 2019, de R$ 3,95 bilhões, segundo dados  divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Os números consideram apólices de seguro agrícola (que cobre perdas nas lavouras) e outras modalidades voltadas ao campo, como seguro de animais e penhor rural.

O segmento rural foi um dos que tiveram melhor desempenho no período, dentro da categoria de seguros de danos, conforme a Susep.

Ficou atrás apenas de seguros de riscos de petróleo e empatou com seguros marítimos e aeronáuticos. Todos os demais segmentos (habitacional, riscos nomeados, dentre outros, tiveram incrementos de menor proporção, com alguns registrando recuo (automóveis, transporte e garantia estendida).

3º Seminário Jurídico de Seguros tem início debatendo as coberturas do seguro de vida e os questionamentos levados ao STJ

Fonte: CQCS

Com o objetivo, na visão  do Presidente da CNseg, Marcio Coriolano, de reduzir as assimetrias de informações entre o Poder Judiciário e os agentes da cadeia de valor do setor de seguros, teve início, na manhã desta quarta-feira, dia 4 de novembro, o 3º Seminário Jurídico de Seguros, realizado em parceria entre a CNseg e a Revista Justiça & Cidadania e apoio da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), da Escola Nacional da Magistratura (ENM), da Escola Nacional de Formação de Magistrados (Enfam) e da Associação de Juízes Federais (Ajufe).

Em seu discurso de abertura do evento transmitido em tempo real pelo canal da Justiça & Cidadania no YouTube, o Presidente da CNseg afirmou que a ainda baixa penetração do seguro no Brasil, em comparação a países mais maduros, ocorre pelas nossas características de nação ainda jovem, e de um país de rendas médias, com grandes disparidades sociais. Entretanto, ressaltou Coriolano, durante esse período de pandemia, os seguros vêm provando a sua importância, amparando muitas milhares de pessoas vítimas de toda a espécie de infortúnios e fazendo o Brasil se voltar cada vez mais para o sistema securitário como protagonista da preservação e avanço do processo civilizatório, calcado no mutualismo. 

Logo em seguida, e após as palavras de abertura do Presidente do STJ, o Ministro TAL, teve início o painel abordando as Incapacidades nos seguros de pessoas, na visão do STJ. O painel contou com a participação do Presidente da Comissão de Assuntos Jurídicos da CNseg, Washington Luis Silva; dos Ministros do STJ João Otávio de Noronha e Paulo de Tarso Sanseverino; e do médico Roberto Albuquerque, sendo mediado pelo editor da Revista Justiça & Cidadania, Tiago Sales. 

Nas palavras de Roberto Albuquerque, que iniciou o painel com abordagem técnica, a Invalidez Permanente por Doença pode se dar por dois critérios: por Invalidez Funcional Permanente Total por Doença (IFPD) ou por Invalidez Laborativa Permanente Total por Doença (ILPD). A primeira ocorre nos casos caracterizados pela perda da existência independente do segurado, definida como a presença de quadro clínico incapacitante que inviabilize de forma irreversível o pleno exercício das relações autonômicas do mesmo. Já a segunda é caracterizada pela impossibilidade de recuperação ou reabilitação, com os recursos terapêuticos disponíveis no momento de sua contratação, para a atividade laborativa principal do segurado.  

Resumindo: na IFPD, o segurado perde a capacidade de exercer qualquer atividade laboral autonômica, ao passo que na ILPD, ele só perde a condição de exercer a sua atividade laborativa principal, podendo se adaptar a outras atividades. 

A judicialização dos casos de não cobertura por invalidez total 

O Ministro Paulo de Tarso Sanseverino lembrou que as modalidades IFPD e ILPD foram criadas pela Circular Susep 302/2005 com o objetivo de mitigar as dúvidas que persistiam sobre o tema da cobertura por incapacidade por doença. Ainda assim, afirmou ele, inúmeras demandas ainda chegam ao Poder Judiciário questionando a não cobertura por invalidez total. Como exemplo, citou o caso de um mecânico que, devido a um problema de hérnia na coluna, não podia continuar a exercer a sua profissão, tendo conseguido se aposentar pelo INSS. Como ele possuía um seguro de vida privado, mas sem cobertura por ILPD, queria também receber a indenização da seguradora, o que lhe foi negado, levando-o a entrar na Justiça, mas perdendo na primeira e segunda instâncias e, posteriormente, no STJ, que deve vir a consolidar a jurisprudência. 

O Presidente da Comissão de Assuntos Jurídicos da CNseg, concordando com o entendimento da justiça no caso citado, afirmou que a IFPD e a ILPD são duas coberturas distintas do contrato de seguro, com seus riscos inerentes diferentes e, consequentemente, com seus próprios cálculos atuariais para a definição do valor das proteções. Assim, um seguro de vida contratado sem a cobertura por ILPD não poderia arcar com a indenização por uma invalidez que não impeça o segurado de exercer outras atividades, pois isso impactaria negativamente o fundo mutual do grupo do segurado que, nas palavras de Washington, é o potinho onde são colocados os valores dos prêmios de todos os segurados e de onde é tirado o dinheiro para o pagamento das indenizações. 

A importância do mutualismo 

Reforçando a importância do mutualismo, o Ministro João Otávio de Noronha disse que a segurança jurídica em contratos de seguros passa pela observância muito cara desse princípio e querer receber indenização por cobertura não contratada é querer utilizar o mutualismo de forma indevida. Quem segura um determinado risco, não pode receber por um risco ainda maior, e se isso ocorre com frequência, leva à insolvência do fundo, afirmou, complementando que essa delimitação é própria da natureza do contrato de seguro e não é feita para prejudicar o segurado. Por fim, ele encerrou o debate afirmando que o seguro, como mecanismo de transferência de risco, é fundamental para a sociedade e vai se ampliando pouco a pouco na cultura do povo brasileiro. 

O 3º Seminário Jurídico de Seguros continua na próxima quarta-feira, dia 11, abordando o Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Para mais informações, acesse www.institutojc.com.br/3o-seminario-juridico-de-seguros/.

Longo prazo é o que preocupa, pela curva projetada de juros

Fonte: CNseg / Sonho Seguro

Projeções para o crescimento do PIB deste ano permaneceram negativas, porém estáveis, em -4,81%. Há um mês, era 5,02%

A frágil situação fiscal do setor público deve retirar pontos das taxas de crescimento nos próximos anos, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras. Segundo ele, as preocupações fiscais, claras no déficit primário em R$ 635,9 bilhões no acumulado no ano até setembro, o equivalente a 11,95% do PIB, justificam uma queda na projeção de crescimento para o ano que vem, de 3,42% para 3,34%.

Essa piora reflete o aumento da incerteza sobre o rumo fiscal do País e também pesa na elevação das taxas de juros de longo prazo e na depreciação do Real, que perde mais valor em relação ao dólar que seus pares de economias emergentes, citou ele ao blog Sonho Seguro. Outro dado em alerta no boletim é o desemprego. Dados do mercado do trabalho mostraram que o desemprego atingiu recorde de 14,4% no trimestre encerrado em agosto. O nível de ocupação também foi o menor da série histórica.

Macapá decreta estado de calamidade pública após 48 horas de apagão

Fonte: G1 AP — Macapá

O prefeito de Macapá Clécio Luís (sem partido) decretou no final da tarde desta quinta-feira (5) estado de calamidade pública na capital por 30 dias. A medida é em virtude do apagão que acontece em 13 dos 16 municípios do Amapá há quase 48 horas.

Também foi assinado um segundo documento, que autoriza o funcionamento 24 horas de postos de combustíveis. Por causa dos decretos de restrição de atividades econômicas em função da prevenção da Covid-19, os locais estavam autorizados a funcionar de 6h até 22h.

Nós alteramos o decreto de calamidade pública, estava só para pandemia, em razão do apagão. Estamos tendo dificuldade de comprar outros tipos de insumos. Então o decreto de calamidade pública vai nos ajudar a resolver problemas nesses dias enquanto não se encontra solução definitiva do apagão, explicou o prefeito.

Ainda foi anunciada a disponibilização de seis caminhões pipas: dois para abastecimento de hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e quatro para bairros da capital, ainda não especificados. A água ofertada não é potável, por isso deve ser usada apenas nos afazeres domésticos e higiene pessoal.

Além disso, foi reforçada a segurança das ruas, UBSs e escolas com apoio da Guarda Civil Municipal e sistema de abastecimento de ambulâncias e viaturas. Equipes da Defesa Civil, assistência social e zeladoria urbana também estão disponível para o caso de novas chuvas.

O apagão foi resultado de um incêndio em uma subestação de energia na capital, na noite de terça-feira (3). O gabinete de crise formado pelo governo federal divulgou, ainda nesta quinta, três planos de recuperação do serviço.

Um deles prevê o restabelecimento de 70% da energia elétrica em até 48 horas. Porém, os outros dois estabelece um prazo de 15 a 30 dias para a normalização.

Em alguns bairros da capital, no Centro e Zona Sul, e no município de Santana, na Região Metropolitana, têm energia, devido a serem abastecimentos pelos mesmos circuitos que serviços essenciais como hospitais e o sistema de tratamento de água e esgoto. Mesmo assim, os locais encaram oscilação no serviço.

A partir da noite de terça, o Amapá foi afetado, durante horas, por uma chuva intensa, com muitos raios. O Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes) informou que recebeu registros de duas pessoas atingidas pelas descargas elétricas.

A falha vem afetando o funcionamento das redes de telefonia fixo, móvel e de internet, que funcionam de maneira limitada. Hospitais passaram a depender de geradores. Macapaenses vem ocupando shoppings e aeroporto em busca energia.

Lucro da Munich Re recua para € 199 milhões

Fonte: Munich Re / Sonho Seguro

No terceiro trimestre de 2020, o retorno sobre o patrimônio líquido (RoE) anualizado foi de 3,6%

A Munich Re registrou lucro de € 199 milhões no terceiro trimestre de 2020, abaixo dos € 999 milhões no primeiro trimestre. O resultado operacional caiu para € 353 milhões, em comparação com € 844 milhões no mesmo trimestre do ano passado. Em comparação com o terceiro trimestre de 2019, os prêmios brutos emitidos aumentaram 3% para € 14,1 bilhões (13,7 bilhões) e em 6% para € 41,2 bilhões no primeiro trimestre.

No resseguro, o terceiro trimestre costuma ser caracterizado por perdas acima da média, e foi o que aconteceu novamente este ano. Além das grandes perdas e catástrofes naturais causadas pelo homem nos EUA, os altos pedidos de COVID-19 em andamento afetaram o resultado. Um aspecto gratificante é que a ERGO apresentou mais uma vez um bom trimestre. Dado o crescimento dinâmico da Munich Re e os recentes aumentos consideráveis de preços para cobertura de resseguro, podemos olhar para o futuro com confiança, afirmou o CFO, Christoph Jurecka.

Graças em parte ao título verde com um volume de € 1,25 bilhão emitido em setembro, o índice de solvência melhorou para 216% no terceiro trimestre (30 de junho de 2020: 211%). No terceiro trimestre de 2020, o retorno sobre o patrimônio líquido (RoE) anualizado foi de 3,6%.

Nas operações de resseguro o resultado de € 63 mil. O ramo de negócios de resseguro contribuiu com € 63 milhões (US$ 746 milhões) para o resultado consolidado no terceiro trimestre e € 619 milhões (2,1 bilhões) no primeiro trimestre. O resultado operacional totalizou € 55 milhões (690 milhões), enquanto os prêmios brutos emitidos subiram para pouco menos de € 10 bilhões (€ 9,9 bilhões; terceiro trimestre de 2019: € 9,5 bilhões).

O segmento de resseguro de vida e saúde gerou um lucro de € 86 milhões (282 milhões) no terceiro trimestre. A receita de prêmios aumentou para € 3,1 bilhões (2,9 bilhões). O resultado trimestral reflete também perdas decorrentes de mortes relacionadas com COVID-19, especialmente nos EUA, num total de cerca de € 100 mil. O resultado técnico, incluindo negócios com transferência de risco não significativo, foi de € 56 milhões (226 milhões).

O resseguro de acidentes de propriedade contribuiu com, € 23 milhões (464 milhões) para o resultado do terceiro trimestre. O volume premium subiu para € 6,7 bilhões (6,5 bilhões). O índice combinado foi de 112,2% (103,9%) dos prêmios ganhos líquidos. As principais perdas de mais de € 10 milhões cada totalizaram € 1,518 bilhão (981 milhões). Esses números incluem ganhos e perdas com a liquidação de grandes perdas de anos anteriores.

As despesas com perdas maiores correspondem a 26,7% (18,4%) dos prêmios ganhos líquidos, portanto, mais que o dobro da média de longo prazo (12%). Isto deveu-se principalmente a grandes perdas provocadas pelo homem, que ascenderam a mais de € 1 bilhão (€ 1,045 bilhão; 3º trimestre de 2019: € 404 milhões). Destes, cerca de € 700 milhões relacionados com perdas relacionadas com a pandemia de COVID-19.

Neste contexto, o terceiro trimestre voltou a registar perdas incorridas com cancelamento ou postergação de grandes eventos, bem como perdas noutros ramos de resseguro de ramos elementares, como a interrupção de negócios. Somado a isso, Munich Re sofreu perdas não relacionadas ao COVID-19, por exemplo, a explosão do porto de Beirute.

As despesas com grandes perdas decorrentes de catástrofes naturais totalizaram € 474 milhões (577 milhões), especialmente como consequência das perdas por tempestade de vento e incêndios florestais nos EUA. No terceiro trimestre, as reservas para reivindicações básicas de anos anteriores totalizando cerca de € 226 milhões foram liberadas; Isso corresponde a 4% dos prêmios ganhos líquidos.

Evento online internacional da AON chega ao Brasil

Fonte: CQCS

Para explicar novas e inovadoras abordagens, a Aos realizará o 2020 Virtual Aon Insights Series | Latin America nos dias 10 e 11 de novembro. Para Argentina, Brasil e Chile, o evento é gratuito e acontece de maneira online e ao vivo, das 14h às 18h.

Reunindo especialistas globais e líderes de mercado, o evento já aconteceu em Singapura, Londres e Melbourne.

Com o tema Better decisions in a complex and volatile world (em português: Decisões melhores em um mundo complexo e volátil), o evento promete trazer conteúdos sobre experiência em dados, conselhos e soluções que deixarão os participantes bem preparados para novas ameaças mundiais.

Entre os temas abordados, estarão conteúdos como decisões estratégicas de liderança, gestão de pessoas e outras questões estratégicas em tempos complexos e voláteis; as mudanças táticas para lidar com a Covid-19; como agregar valor às transações por meio de propriedade intelectual e ativos intangíveis; recursos aprimorados de resseguro para clientes corporativos, além da colocação transacional e análises e inovação para acelerar o crescimento e a lucratividade.

Impacto das eleições norte-americanas nos mercados

Dólar é um dos ativos mais difíceis de fazer projeções, independentemente de quem ganha.

Fonte: Monitor Mercantil

O mercado global está de olho nos resultados das eleições dos EUA. O mercado tem sentido o impacto das eleições americanas já há alguns dias, o que tende a continuar mesmo após a definição de quem assumirá a presidência, explica Rossano Oltramari, estrategista e sócio da 051 Capital. Ele enviou à reportagem do Monitor Mercantil alguns comentários sobre o impacto que as eleições dos EUA têm na bolsa no Brasil.

As eleições norte-americanas, no curto prazo, trazem volatilidade extra ao mercado. A volatilidade nas últimas semanas é resultado desse acirramento eleitoral e dessa polarização entre republicanos e democratas. Quanto mais acirrada e polarizada for essa disputa, mais volatilidade vai trazer ao mercado mesmo após a divulgação do resultado, destaca.

Segundo Oltramari (que foi um dos fundadores da XP Investimentos em 2002, onde também atuou como analista chefe), ao mesmo tempo em que a volatilidade traz insegurança ao investidor, este sobe e desce da bolsa pode contribuir para quem investe em renda variável gerando boas oportunidades de compra a preços atrativos.

Já no médio e longo prazo, o especialista não acredita que o resultado das eleições traga grandes impactos nos investimentos. A economia americana continua sendo a locomotiva do crescimento mundial gerando grandes oportunidades de investimentos, além de liderar a revolução tecnológica que vivemos. Vale o investidor ficar atento aos rumos que a eleição tem tomado e acompanhar a volatilidade com prudência e aproveitando as boas oportunidades desse momento, afirma.

Em relação ao dólar, de acordo com Oltramari, não dá para prever se a moeda vai subir ou cair nos próximos dias caso um ou outro candidato ganhe, por exemplo. O dólar é um dos ativos mais difíceis de fazer projeções. Há diversas variáveis que impactam, como o desempenho de outras moedas e a própria política internacional. O que acreditamos é que atualmente o dólar está valorizado, principalmente diante do real. Em algum momento, na nossa visão, isso tende a corrigir. A política a ser implementada pelo próximo governo americano deverá influenciar diretamente no câmbio, explica.

A Teoria do Caos aplicada à eleição norte-americana

A eleição presidencial nos Estados Unidos deve causar ventos fortes não só no Brasil, mas também ao redor do mundo. Mas será que eles serão favoráveis para a economia brasileira?

Fonte: InfoMoney

Você pode ter ouvido essa frase no início do filme Efeito Borboleta, estrelado por Ashton Kutcher.

Na verdade, esse conceito está relacionado com a Teoria do Caos, um campo de estudo da matemática, com aplicações em física, engenharia e economia, que estuda as mudanças nos resultados de longo prazo sobre determinado evento, dadas pequenas alterações em suas condições iniciais.

De acordo com essa teoria, os resultados de longo prazo de um evento são determinados por suas condições iniciais. Porém, cada pequena alteração, até mesmo o mínimo arredondamento de um número com diversas casas decimais, pode mudar de maneira significativa o resultado de um experimento científico, por exemplo.

Quer outro exemplo, digamos, mais prático?

No filme, Evan Treborn, interpretado por Kutcher, descobre que herdou a capacidade de voltar no tempo e alterar passagens breves de seu passado. Porém, ele constata que as mínimas alterações realizadas para tentar corrigir alguma parte da sua vida e de seus amigos, que duraram apenas alguns segundos no passado, geram um efeito gigante no presente de todos os envolvidos.

Assim, a mensagem que o filme passa é a de que qualquer ínfima mudança de um acontecimento na linha do tempo pode levar a consequências imprevisíveis e, em alguns casos, até catastróficas.

E isso me fez pensar que o momento pelo qual os Estados Unidos estão passando nesta semana tem um enorme potencial de ter efeito não só no futuro da economia norte-americana, mas do mercado brasileiro e mundial como um todo.

Como isso pode acontecer?

A eleição presidencial norte-americana decidirá quem comandará a maior economia do mundo nos próximos anos: de um lado, o democrata Joe Biden; do outro, o republicano Donald Trump, que concorre à reeleição.

Também é sabido que, depois da China, os Estados Unidos são o país que mais compra produtos brasileiros, bem como são o segundo maior país em termos de vendas de produtos para o nosso país, os chineses também ocupam o topo dessa lista.

Dados de setembro mostram queda na produção de petróleo e gás

Parada parcial de uma plataforma e total de uma outra teriam provocado redução.

Fonte: Monitor Mercantil

A produção de petróleo e gás registrou queda em setembro. A produção nacional foi de 3,695 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), sendo 2,907 MMbbl/d (milhões de barris por dia) de petróleo e 125 MMm3/d (milhões de m3 por dia) de gás natural. A produção de petróleo reduziu 5,8% se comparada com o mês anterior e 0,7% frente a setembro de 2019.

No gás natural, houve redução de 6,2% em relação a agosto e de 2,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), os principais motivos para a queda foram a parada parcial da plataforma P-69 no campo de Tupi e a parada total do FPSO Cidade de São Paulo do campo de Sapinhoá.

Neste mês, 32 campos permaneceram com suas respectivas produções temporariamente interrompidas devido aos efeitos da pandemia de Covid-19, sendo 16 marítimos e 16 terrestres, e um total de 60 instalações marítimas permaneceram com produção interrompida. Em agosto foram 33 campos e 60 instalações marítimas.

Pré-sal

A produção no pré-sal em setembro foi de 2,586 MMboe/d, sendo 2,054 MMbbl/d de petróleo e 84,605 MMm3/d de gás natural. No total, houve redução de 6,8% em relação ao mês anterior e aumento de 13% em relação a setembro de 2019. A produção no pré-sal teve origem em 117 poços e correspondeu a 70% da produção nacional.

Em setembro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,5%. Foram disponibilizados ao mercado 52,9 MMm³/dia. A queima de gás no mês foi de 3,4 MMm³/d, uma redução de 13% se comparada ao mês anterior e um aumento de 6,1% se comparada ao mesmo mês em 2019.

Neste mês de setembro, os campos marítimos produziram 96,8% do petróleo e 85,7% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 94,1% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil. Porém, os campos com participação exclusiva da Petrobras produziram 43% do total.

Destaques

Em setembro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, registrando 953 MMbbl/d de petróleo e 42,7 MMm3/d de gás natural. A plataforma Petrobras 75, produzindo no campo de Búzios por meio de quatro poços a ela interligados, produziu 162,457 Mbbl/d de petróleo e foi a instalação com maior produção de petróleo.

A instalação FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Tupi, por meio de sete poços a ela interligados, produziu 7,342 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres: 1.044. Tupi, na Bacia de Santos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 58.

Campos marginais

Esses campos produziram 477,9 boe/d, sendo 81,5 bbl/d de petróleo e 63 Mm³/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 392,5 boe/d. No mês de setembro de 2020, 265 áreas concedidas, três áreas de cessão onerosa e cinco de partilha, operadas por 36 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Dessas, 61 são marítimas e 212 terrestres, sendo 12 relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. A produção ocorreu em 6.670 poços, sendo 490 marítimos e 6.180 terrestres.

O grau API médio do petróleo extraído no Brasil foi de 28, sendo 2,7% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 89,9% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 7,4% óleo pesado (<22 API).

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 98,5 Mboe/d, sendo 78,5 mil bbl/d de petróleo e 3,2 MMm³/d de gás natural. Desse total, 81,6 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 16,9 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 11.329 boe/d no Rio Grande do Norte, 5.120 boe/d na Bahia, 278 boe/d em Alagoas, 127 boe/d em Sergipe e 90 boe/d no Espírito Santo.

Boletim

A ANP publicou nesta quinta-feira a edição nº 121 do seu Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, que marca os 10 anos de publicação ininterrupta deste relatório, iniciada em novembro de 2010 com dados referentes ao mês de setembro daquele ano. A edição comemorativa apresenta destaques sobre a evolução da produção de petróleo e gás natural ocorridos em uma década.

Durante esse período, ocorreram profundas transformações no ambiente de produção petrolífero no país, com destaque para o pré-sal, que ajudou o Brasil a saltar da 13ª para a 10ª posição no ranking dos maiores países produtores de petróleo. Em 10 anos, a produção do pré-sal foi ampliada em quase 60 vezes, superando a marca de 2 milhões de barris/d e já corresponde a 70% da produção nacional, destaca a publicação.

Alta no e-commerce antecipa investimentos em logística em 2 anos

Com a quarentena e o fechamento do comércio em geral, em razão da pandemia do coronavírus, pedidos através do e-commerce (comércio eletrônico) tiveram saltos gigantescos. Aliás, evitar ao máximo sair de casa era a prioridade, principalmente em março, quando a pandemia estourou aqui no Brasil.

Por conta disso, a B2W, companhia que lidera o comércio eletrônico na América Latina, está antecipando em quase 2 anos investimentos em logística previstos no plano estratégico divulgado no final do ano passado.

Este mês, a empresa inaugura três grandes centros de distribuição no Norte e Nordeste: Belém (PA), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). Em dezembro, começa a operar em Brasília a quarta nova central.

No segundo trimestre, com as vendas digitais embaladas pelos novos hábitos do consumidor, a empresa bateu recorde histórico de faturamento, com R$ 6,7 bilhões (alta de 72% em relação ao mesmo período de 2019). No ano passado, a companhia faturou R$ 19 bilhões.

Controlada pela Lojas Americanas, que detém 62,5% de seu capital, a B2W concentra o e-commerce de Americanas.com, Submarino e Shoptime. Porém, apesar de seu tamanho, sua rede de distribuição, com 17 grandes centros em sete Estados, estava muito concentrada nas regiões Sudeste e Sul. Apenas um, em Pernambuco, atendia a região Nordeste e não havia nenhuma unidade no Norte ou no Centro Oeste. Com os quatro novos CDs, a cobertura no país ficará mais equilibrada.

O consumo no Sudeste continua sendo destaque em relação ao volume de vendas, mas foi o Nordeste que registrou, no primeiro semestre do ano, o maior aumento de acessos para compras online, com 107% em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com dados da consultoria Ebit/Nielsen. A média no Brasil, embora consistente, não chegou à metade disso: crescimento de 47%.

A pandemia acelerou muitos planos dentro da companhia. Estamos antecipando, inclusive, metas de entrega mais rápida. Os novos Centros de Distribuição vão nos permitir entregar produtos aos clientes em 24 horas num raio de 400 quilômetros em torno das unidades. Toda a construção da nossa plataforma logística multimodal teve esse foco. Para criar um diferencial competitivo, ter logística eficiente é fundamental, diz Raoni Lapagesse, diretor de Relações com Investidores da B2W Digital.

Por questão de estratégia, a empresa não divulga o valor desses investimentos. Cada centro de distribuição terá entre 10 mil e 15 mil metros quadrados. Com o total de 21 centros em operação até o fim do ano e mais 200 hubs (polos de concentração de mercadorias, uma espécie de mini centro de distribuição), a empresa contará com mais de 800 mil metros quadrados para estocagem e distribuição de mercadorias.

Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ogER33ww7qA&feature=youtu.be

GRTV Entrevista Presidente e Vice Presidente da ABGR

Webinar GRTV / Tema: Os Desafios da Gestão de Riscos

Seguem links para acesso às edições virtuais mais recentes das Revistas do Setor de Seguros:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2020/10/edicao-259/

Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_160

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2020/10/12/seguro-e-mais-velho-do-que-se-imagina/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2020/09/25/edicao-224/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed31_2020.pdf

Revista Cadernos de Seguro: http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php