Gestão de Riscos Cibernéticos
20, Nov. 2020
Gestão de Riscos Cibernéticos
Os crimes cibernéticos devem ser uma das grandes ameaças
globais nos próximos vinte anos
Fonte: Cybersecurity Ventures
Os crimes cibernéticos devem ser uma das grandes ameaças
globais nos próximos vinte anos. Segundo o portal Cybersecurity Ventures,
estima-se que os ataques hackers devem causar mais de US$ 6 trilhões em perdas
financeiras em todo o mundo em 2021, um salto dos US$3 tri registrado em 2015.
Os ataques cibernéticos são um problema global e os
órgãos reguladores buscam alcançar padrões de segurança, diz Mark Camillo, Diretor
de Riscos Cibernéticos da AIG Seguros
Isso representa a maior transferência de riqueza
econômica na história, colocando em risco os incentivos à inovação.
Entre os crimes mais comuns estão os esquemas
fraudelentos por phishing, roubo de identidade e ransomware, sendo que este
último pode gerar prejuízos da ordem de US$ 20 bilhões até 2021, 57 vezes mais
do que causou em 2015.
Diante desse cenário, entidades públicas e organizações
privadas vêm se movimentando para criar mecanismos de proteção aos dados de
pessoas e empresas, como uma forma de inibir e coibir os crimes digitais.
A General Data Protection Regulation (GDPR), lei que
entrou em vigor em maio de 2018 com o objetivo de proteger os cidadãos da União
Europeia contra a violação de privacidade e dados, inspirou países como o
Brasil a seguirem o mesmo caminho, com a formulação da agora vigente Lei Geral
de Proteção de Dados.
Para comentar o impacto dessas iniciativas regulatórias e
a importância de considerar os riscos cibernéticos em todas as esferas das
organização, Mark Camillo, Diretor de Riscos Cibernéticos da AIG, líder e
referência global em seguros de riscos cibernéticos, que acompanhou de perto a
implantação da regulamentação GDPR na União Europeia e as dificuldades das
empresas em se adequar às normas, compartilha sua experiência à frente das
operações da AIG na Europa, Oriente Médio e África com o tema, e o que é
preciso ser adotado para se atingir padrões apropriados e o mínimo de
maturidade em segurança cibernética.
O Brasil acaba de adotar a Lei Geral de Proteção de
Dados. Que lições e melhores práticas você traz sobre a implantação da lei na
Europa?
Antes de a lei europeia entrar em vigor, havia vários
avisos antecipados e orientações sobre o que ela traria e as medidas a serem
tomadas. As empresas tiveram muito tempo para se adaptar a ela. Sabemos que as
prioridades de cada empresa são diferentes, dependendo da atividade e do tipo
de dados que cada empresa coleta.
Cada empresa deve primeiro entender que tipo de dados ela
coleta, para qual propósito e, então, certificar-se de que está cumprindo a
lei. Mesmo assim, ainda persiste algum nível de subjetividade e as diferenças
culturais podem levar a diferentes ações realizadas pelas organizações. Por
exemplo, depois que a lei entrou em vigor na Europa, tivemos quase o mesmo
número de notificações de sinistro na Irlanda e na Espanha.
No entanto, dessas notificações de sinistros, mais de 50%
foram comunicados ao regulador irlandês, ao passo que, em Espanha, foram
comunicados menos de 5%. Isso demonstra como a cultura pode impactar a
implementação e pode ter grandes divisões entre o norte e o sul da Europa.
Além disso, não houve um manual padrão adotado pelos
reguladores, então incidentes que poderiam ser aproximadamente os mesmos em
termos de impacto / causa de perda podem levar a resultados diferentes do ponto
de vista da aplicação. Portanto, muito disso ainda está sendo trabalhado.
Como você enxerga esse movimento, não apenas do Brasil,
mas de outros países, sobre a implementação de lei de gerenciamento de dados?
Os ataques cibernéticos vêm acontecendo em varias partes
do mundo e, atualmente, levar à Justiça quem os promove é quase impossível. Daí
ser extremamente importante levantar e corrigir as vulnerabilidades dos
sistemas empresariais.
As companhias precisam avaliar com frequência suas
vulnerabilidades. Por exemplo, neste momento, no qual muitos estão se
conectando remotamente, é preciso checar: todas as medidas cabíveis foram
tomadas?
Campanhas de phishing permanecem na esperança de que haja
um clique em um email malicioso, que dê acesso a sistemas. Os bandidos não
estão se concentrando em um país específico. Este é um problema global. É por
isso que em todo o mundo, cada vez mais, órgãos reguladores estão tentando
implementar controles para que as empresas mantenham os padrões adequados e
atinjam um certo nível de maturidade em segurança cibernética.
Que mensagem você deixa aos CEOs e CISOs brasileiros que
estão se adaptando à lei?
A maior parte dos principais ativos de uma marca hoje são
não físicos, ou seja, dados. Portanto, é preciso focar nessa área, pois ela
constitui grande parte da vantagem competitiva de uma empresa.
É muito importante saber se a organização tem tratado
essas informações de maneira adequada, as responsabilidades potenciais dos
funcionários e as consequentes multas e penalidades regulatórias que a empresa
pode sofrer.
É fundamental tomar as medidas adequadas para proteger
esses ativos. Todas as empresas precisam levar isso a sério! As empresas têm
muitas informações, até mesmo de seus funcionários.
É importante ter alguém na liderança da empresa que tenha
experiência em tecnologia, cibersegurança, proteção de dados ou uma empresa de
consultoria que possa ajudar a organização a minimizar os riscos ao máximo.
Caso contrário, pode haver problemas potenciais de governança corporativa,
especialmente se os executivos precisarem responder a investigações
regulatórias e multas e danos potenciais à reputação / marca e subsequente
queda no preço das ações.
Após a GDPR entrar em vigor em 2018, vimos um crescimento
significativo no número de sinistros, notificações nas apólices e aumento dos
custos com profissionais especializados na regulação dos sinistros, conforme
relatório feito pela AIG (Cyber Claims Report 2019). Esta realidade se mantém
até hoje, dois anos após a implementação da GPDR? Quais consequências podemos
esperar para o mercado de Cyber nos próximos anos?
De fato, temos visto um aumento significativo no número
de notificações de sinistros e essa realidade se mantém.
Por exemplo, antes do GDPR, se uma pessoa recebeu por
engano a correspondência de outra pessoa, isso não teria sido relatado (seja
como uma reclamação ou notificação regulamentar). Hoje, os indivíduos podem
potencialmente buscar compensação da organização por algo assim, portanto, as
organizações estão sendo muito mais proativas. Devido à frequência e gravidade
das reclamações, estamos vendo o mercado cibernético começar a se fortalecer.
As empresas estão garantindo que o consentimento adequado
seja recebido dos clientes para o uso de dados. Acho que a tendência é por uma
regulamentação mais abrangente. E a situação mundial que vivemos agora só vai
exacerbar essa tendência.
Gestão de Riscos Políticos
Como o seguro contra riscos políticos pode ajudar nas
finanças da América Latina?
Fonte: Sonho Seguro
Apesar dos frequentes episódios de volatilidade econômica
e política, os investidores há muito consideram que a América Latina oferece
oportunidades significativas de crescimento no longo prazo em todo o espectro
econômico. Vimos o retorno dos peronistas na Argentina; uma virada para a
direita no Brasil; protestos políticos na Bolívia, Colômbia e Chile; e a
continuação de mais de uma década de deterioração política e econômica na
Venezuela. As causas são inúmeras, corrupção, desigualdade de renda, má
administração econômica e, mais recentemente, o impacto de pandemias e dos
baixos preços do petróleo. No entanto, a região é um mercado importante e
continuará a atrair capital de longo prazo, com os projetos de energia
renovável tornando-se um foco cada vez mais importante e crítico para a
sustentabilidade.
Apesar de um cenário em constante mutação e
desacelerações periódicas na economia global, os projetos de energia renovável
que podem reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa avançarão
no longo prazo. O mundo precisará continuar se concentrando na sustentabilidade
e no financiamento das mudanças climáticas. As oportunidades para projetos são
onipresentes, mas muitas vezes é necessário um catalisador para mobilizar os
recursos necessários, especialmente em mercados emergentes e em
desenvolvimento.
Seguro de risco político, seguro de crédito e títulos
podem ser este catalisador para o financiamento climático. O desenvolvimento e
a construção de fontes de energia renováveis, como solar, eólica e hídrica,
apresentam muitos riscos para os investidores, e os riscos concomitantes de
financiamento em países emergentes e em desenvolvimento são formidáveis. As
ferramentas de mitigação de risco, como seguro de risco político, seguro de
crédito e títulos, são flexíveis e podem ser adaptadas para atender a muitas das
necessidades de gerenciamento de risco de bancos, fundos de investimento,
instituições financeiras de desenvolvimento, agências de crédito à exportação e
empresas multinacionais no financiamento de energias renováveis.
Como esses riscos podem afetar um projeto de energia
renovável? Durante a fase de planejamento, desenvolvimento ou entrega de um
parque de turbinas eólicas, por exemplo, o país anfitrião pode substituir seu
governo, alterar seus planos para esse desenvolvimento específico ou mudanças
econômicas podem impedir que uma empresa pública de energia elétrica cumpra seu
contrato de compra de energia no nível tarifário acordado. Essas ações podem
levar à frustração contratual, paralisações, protestos violentos que danificam
instalações e muito mais – cortando o retorno esperado para os investidores do
projeto.
O risco político e o seguro de crédito podem responder a
muitas dessas situações que resultam em perdas que impedem os projetos de
alcançar seus planos. Esses tipos de cobertura excluem certos riscos, no
entanto. Especificamente, regulamentações e ações governamentais de natureza
geral, geralmente são excluídas da cobertura de seguro contra riscos políticos,
mas atos seletivos ou discriminatórios seriam cobertos.
Daqui a dez anos é o prazo para os países cumprirem os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas e, de acordo
com o Instituto Internacional de Finanças, os mercados emergentes precisarão de
trilhões de dólares em investimentos adicionais para fechar suas lacunas dos ODS.
Com altos níveis de dívida pública, o financiamento não endividado, como o
investimento direto estrangeiro e o financiamento de ações, será uma fonte
importante para o cumprimento dos ODS.
Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima
COP25, em dezembro de 2019, a Organização Latino-Americana de Energia anunciou
uma meta de energia renovável de 70% da capacidade elétrica da região até 2030.
A Colômbia, que pressionou a meta, propôs como meta nacional que 74% da geração
de energia da rede colombiana seja proveniente de fontes renováveis, incluindo
fontes renováveis não convencionais, como biocombustíveis. Além da Colômbia,
outras nações latino-americanas que aderiram à meta regional são: Chile, Costa
Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Honduras, Paraguai e Peru. No
final do ano passado, Panamá e Brasil ainda consideravam sua participação.
De acordo com a Agência Internacional de Energia
Renovável, uma organização intergovernamental que promove ações de energias
renováveis em todo o mundo, vários dos maiores países da América Latina já
estão gerando quantidades significativas de eletricidade por meio de várias
fontes renováveis. Brasil, Chile e México, por exemplo, em 2017 geraram juntos
mais de 500.000 gigawatts-hora de fontes renováveis, incluindo energia
hidrelétrica, energia eólica onshore, biocombustíveis sólidos, solar e
geotérmica.
Aproveitar esse momento na geração de energia renovável e
cumprir as metas da região exigirá investimentos adicionais substanciais em
projetos de energia. Para manter o fluxo de capital em projetos de energia
renovável, as partes interessadas precisarão mitigar seus riscos. O risco
político e o seguro de crédito podem atenuar muitos desses riscos.
Autor: Stuart Barrowcliff é vice-presidente e subscritor
sênior de risco político global, crédito e seguro de títulos da AXA XL.
Seguros: conhecimento é empoderamento do consumidor
Fonte: CNseg
Por Solange Beatriz Palheiro Mendes é advogada e Diretora
de Relações de Consumo e Comunicação da Confederação Nacional das Seguradora
(CNseg)
Comecemos esta conversa com um exemplo alegórico ou
familiar: na hora de pagar a conta, alguns dos convivas não têm dinheiro
suficiente para a partilha. Ato contínuo, uma parte do grupo faz vaquinha para
quitar toda a despesa do restaurante. À saída, alguém cai e é socorrido no
hospital próximo. Concluído o
atendimento médico, a conta é apresentada, mas o paciente não tem plano nem
dinheiro para quitá-la. De novo,
recorre-se a uma vaquinha.
Nas duas situações, aqueles que repartiram as despesas
praticaram um dos principais fundamentos do seguro: o mutualismo, ou seja, a
maioria paga pequenas frações (prêmios, no jargão do mercado) do valor em risco
para atender a uma minoria do grupo segurado que, na vigência do contrato de seguro,
terá um sinistro - roubo do carro, dano
ao imóvel, necessidade de internação etc. - fazendo jus a uma indenização para
reposição do patrimônio ou pagamento da despesa médica gerada.
Por óbvio, os dois parágrafos iniciais estão longe de
resumir a complexidade de um setor de reconhecido viés técnico, os desafios de
produzir uma comunicação assertiva e um caminho para ser plenamente
compreendido pelos consumidores e todos os demais atores da cadeia de seguros.
Mas é fato: há um entendimento raso ou mediano do mercado
que torna necessária e estratégica a educação em seguros continuada.
Independente da renda ou da escolaridade dos consumidores, convivemos com
hiatos na compreensão do funcionamento dos seguros e de suas regras mais
basilares, como o mutualismo; desconhecimento dos direitos e deveres de cada
parte e da abrangência (e dos limites) de suas coberturas. Enfim, não há real
reconhecimento da importância do seguro para a vida das pessoas, empresas e do
País.
Não só aqui, mas em todo o mundo, inclusive nos países
desenvolvidos, constata-se uma subproteção em termos de seguros para cada ciclo
da vida, quer seja de danos pessoais, quer seja de danos materiais. Algo que
preocupa o mercado segurador porque as vulnerabilidades e riscos se
materializam com uma frequência acima do imaginado nos últimos tempos,
arruinando, às vezes, patrimônios, bem-estar e qualidade de vida tão arduamente
conquistados.
Vale lembrar que todos os eventos importantes de nossas
vidas, como a compra da casa, de um carro, uma viagem, a constituição da
família, estão também cercados de riscos de perdas ou dano, havendo no mercado
produtos que possam mitigá-los ou gerenciá-los.
A disseminação da cultura de seguros enfrenta muitos
desafios. A começar pela renda do brasileiro (67% das pessoas recebiam até R$ 2
mil antes da pandemia), o que se torna um limitador de compras adequadas de
seguros para cada estágio da vida pessoal ou profissional. Mas o
desconhecimento dos produtos tem peso efetivo nas decisões financeiras das
pessoas, mesmo nos orçamentos mais enxutos.
Às vezes, o cidadão que aplica seu dinheiro em busca de
um ganho baixo pode estar deixando a descoberto o patrimônio acumulado e
perdê-lo em um infortúnio.
Em razão disso, todos os anos, o mercado de seguros
participa da Semana Nacional de Educação Financeira, estratégia de Estado
desenvolvida e executada anualmente em conjunto com o setor privado para
apresentar ações de educação financeira, securitária, previdência. O objetivo central é permitir ao cidadão
fazer uso mais consciente e responsável de seus recursos. A próxima edição
ocorrerá de 23 a 29 de novembro e terá como tema central Resiliência
financeira: como atravessar a crise?.
Entretanto, dadas as características exclusivas do
seguro, que as distinguem da atividade financeira e a necessidade de jogar
luzes sobre a dupla relevância do setor, quer como administrador de riscos de
terceiros; quer como investidor institucional, a CNseg criou um programa
específico para ampliar a compreensão de todos.
Trata-se do Programa de Educação em Seguros, que tem como
lemas despertar, informar, engajar, multiplicar e empoderar os consumidores.
Para tanto, são divulgadas diversas iniciativas educativas da CNseg, das
Federações associadas e do mercado na Semana Enef, para ampliar o conhecimento
do consumidor, oferecendo-lhe uma visão holística do mercado, e contribuir para
escolhas de coberturas mais assertivas.
No plano institucional, o Programa da CNseg reúne uma
gama de ações em prol do conhecimento. Há livretos sobre os mais variados temas
do seguro (fundamentos, tipos de coberturas etc.), vídeos, podcasts,
publicações (destaque para a Revista de Seguros, que tem 100 anos de circulação).
Promovemos seminários ou eventos com os mais variados públicos, como o Colóquio
de Proteção do Consumidor de Seguros, para reforçar o diálogo com as entidades
de defesa do consumidor em todo o País e melhor conhecer a realidade regional
do acesso e do atendimento aos segurados. Da mesma forma, nossa atuação é
proativa nas redes sociais, por meio de uma rádio web, um canal no Youtube,
Linkedin, por exemplo. Todas essas ações com o propósito de enriquecer o
conhecimento de todos os stakeholders da cadeia de seguros e também melhor
entender seus anseios.
Há o consenso entre nós de que a aposta em educação é
promissora, porque melhora a experiência do consumidor, abre sua percepção
quanto aos riscos que estão no seu entorno a cada ciclo da vida, levando-o a
uma progressiva e seletiva compra de garantias. Melhor ainda: o seguro pode ser
um ato de generosidade com o outro, porque pais ou provedores podem adquiri-lo
e beneficiar, em caso de infortúnio, aqueles que amam. Seguro educacional para
os filhos, previdência, seguro de vida, de incêndio para o imóvel, de saúde, o
cardápio é farto. E inclui até nomes estranhos, como lucros cessantes,
prestamista, que estão entre as mais de 100 modalidades e ramos ativos. Todos
têm o mesmo propósito: proteger, acolher e permitir dias mais tranquilos em
tempos de infortúnios e adversidades. Enfim, a educação securitária ainda não
faz parte da rotina do brasileiro médio, mas precisa estar em seu planejamento
financeiro para ampliar sua resiliência em momentos de vicissitudes.
Conhecimento é um dos caminhos para estreitar esses laços e um compromisso
permanente e estratégico das seguradoras e de suas entidades de representação.
GM anuncia retorno ao mercado de seguros
Fonte: CQCS
Em matéria assinada por Eloá Orazem, o site NeoFeed
destacou o retorno da General Motors (GM) ao mercado de seguros, anunciado com
o lançamento da OnStar Insurance, divisão que vai usar dados coletados por
carros inteligentes para ajustar os serviços ofertados pela companhia em
seguros automotivos e os valores cobrados nesse pacote. De acordo com o portal,
a nova unidade foi desenvolvida a partir da plataforma OnStar, instalada em
todos os veículos comercializados pela marca na América do Norte, que rastreia
o automóvel em tempo real e acompanha todos os dados de condução. O NeoFeed
destaca ainda que as ofertas nesse espaço não vão se restringir aos modelos
mais recentes da empresa.
Carros antigos da GM e modelos de outras montadoras
também poderão acessar as ofertas da OnStar Insurance, disse Katie DeGraaf,
diretora de telemática de seguros da GM, em entrevista ao portal, sobre a
divisão que irá oferecer ainda seguros residenciais e para locatários.
Segundo a publicação, a OnStar utilizará apenas as
informações coletadas mediante a aprovação do motorista. Com os dados em mãos,
será possível verificar se ele respeita os limites de velocidade e se costuma
fazer frenagens bruscas, entre outros comportamentos ao volante. A partir do
perfil traçado, o valor da apólice poderá ser reduzido.
Neste primeiro momento, de acordo com a reportagem do
NeoFeed, apenas os funcionários da GM no Arizona terão acesso à versão beta da
plataforma. Na sequência, será a vez dos demais 85 mil profissionais que
integram o quadro da fabricante poderem testar o serviço. A previsão é de que a
plataforma esteja disponível para os consumidores americanos na reta final de
2021. Ainda não há planos confirmados para estender a oferta a outros países.
Diretores da Aneel e ONS são afastados pela justiça do
Amapá
Medida visa proporcionar ao TCU e PF maior isenção e
eficácia na apuração dos fatos que levaram ao apagão.
Fonte: Monitor Mercantil
Os dirigentes da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) foram afastados
provisoriamente pela Justiça do Amapá.
Segundo o juiz federal João Bosco Costa Soares da Silva,
da 2ª Vara Cível da Seção Judiciária do Amapá, que determinou o afastamento, a
medida visa proporcionar ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Polícia
Federal (PF) maior isenção e eficácia na apuração dos fatos que levaram ao
blecaute (energético) no Amapá.
Desde a noite do dia 3, a população do Amapá enfrenta as
consequências da falta de energia elétrica. O problema foi causado por um
incêndio em um transformador da subestação da capital, Macapá, que acabou por
ocasionar o desligamento automático nas linhas de transmissão Laranjal/Macapá e
das usinas hidrelétricas de Coaracy Nunes e Ferreira Gomes, que abastecem a
região. O transformador que pegou fogo pertence à LMTE, um dos ativos da Gemini
Energy.
Essa concessão pertencia à espanhola Isolux Corsan
(atualmente em concurso de credores na Espanha) por meio da Isolux Energia e
Participações que passou a se chamar Gemini Energy após ser adquirida no final
de 2019 pelos fundos de investimentos geridos por Starboard e Perfin.
O pedido de afastamento cautelar dos diretores da Aneel e
do ONS foi feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Para o parlamentar,
a medida é necessária até que a investigação das causas do problema sejam esclarecidas.
Ao acatar o pedido do senador, o juiz federal assinalou
que, passadas mais de duas semanas, o fornecimento energético ainda não foi
restabelecido integralmente, tendo sido implementado um sistema de rodízio para
atender à população. Além disso, o magistrado lembrou que, nesta terça-feira,
houve um novo apagão em 13 das 16 cidades amapaenses.
O afastamento é válido por 30 dias. Durante este período,
os diretores da Aneel e do ONS não terão cortes em seus vencimentos. Por
intermédio do afastamento provisório dos agentes públicos, busca-se fornecer ao
juiz instrumento capaz de alcançar a verdade real, evitando-se que eventuais
atuações dolosas possam atrapalhar a produção dos elementos necessários à
apuração dos fatos e, por conseguinte, à formação do convencimento judicial,
assinala o juiz federal, citando o procedimento instaurado pelo Tribunal de
Contas da União (TCU) para apurar as responsabilidades pelo caso. Para Silva, a
gravidade dos fatos requer ampla e minuciosa investigação também por parte da
Polícia Federal.
Em nota, a Aneel informou que ainda não foi formalmente
notificada sobre a decisão da Justiça Federal, e, tão logo o seja, recorrerá da
decisão.
Os senadores aprovaram o Projeto 5.187/2020, que compensa
consumidores atingidos pelo apagão de energia elétrica no Amapá e obriga a
instalação de mecanismo de segurança nos estados produtores de energia. A
proposta segue para a Câmara.
Pfizer pede autorização para uso emergencial de vacina
contra covid-19
Fonte: Catraca Livre
A farmacêutica Pfizer pediu nesta sexta-feira, 20, à
agência americana que controla medicamentos (FDA, na sigla em inglês),
autorização de uso de emergência para sua vacina contra covid-19, desenvolvida
em parceria com a alemã BioNTech.
Covid-19 Coronavirus Vaccine vials in a row macro close
up© MarsBars/istcok Covid-19 Coronavirus Vaccine vials in a row macro close up
A expectativa é que a FDA conceda a autorização até
meados de dezembro. A Pfizer disse crer que terá 50 milhões de doses da vacina
prontas neste ano, o suficiente para proteger 25 milhões de pessoas.
O pedido de autorização de uso de emergência da vacina
ocorre na semana em que revelaram que o imunizante mostrou eficácia de
aproximadamente 95% em testes clínicos.
Ao todo, 43 mil pessoas participaram dos testes clínicos.
Dessas, 162 tiveram covid-19 no grupo do placebo, aqueles que receberam apenas
uma substância sem efeito, contra 8 entre aquelas que receberam as duas doses
programadas da vacina.
Ainda que poucas pessoas que tomaram a vacina tiveram a
covid-19, nenhuma teve a forma grave da doença.
A eficácia, que foi medida 7 dias após a segunda dose,
foi a mesma em diferentes raças e etnias. Ainda de acordo com o relatório, o
estudo não registrou efeito colateral grave em nenhum voluntário.
A farmacêutica americana foi a primeira a concluir com
sucesso a fase três de testes, a mais ampla e extensa de todo o estudo clínico.
O pedido acontece em mais um momento delicado no combate
a pandemia nos Estados Unidos. O país registrou ontem novo recorde de infecções
diárias, com mais de 185 mil casos em apenas 24h.
Os EUA soma desde
o início da pandemia 11 milhões de casos confirmados do novo coronavírus e mais
de 250 mil óbitos.
Aquisição da vacina da Pfizer pelo Brasil
O Brasil ainda não possui acordo para a compra da vacina
da Pfizer, porém, na última terça-feira, 17, o
Ministério da Saúde informou que isso deve ocorrer à medida que os
ensaios clínicos apontarem total eficácia e segurança e após o registro na Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo o presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo,
as negociações com o governo brasileiro podem possibilitar a chegada da vacina
ao país no primeiro trimestre do ano que vem.
Por enquanto, o governo brasileiro tem acordo bilionário para a aquisição da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceira com o laboratório AstraZeneca. Além da compra de lotes do imunizante, o acordo também prevê futura transferência de tecnologia para produção nacional pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Seguem links para acesso às edições virtuais mais recentes das Revistas do Setor de Seguros:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2020/10/edicao-259/
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_160
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2020/10/12/seguro-e-mais-velho-do-que-se-imagina/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2020/09/25/edicao-224/
Revista Insurance Corp:
Revista Cadernos de Seguro: http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php
I Conferência Nacional de Microsseguros
Inscrições gratuitas e online. Acesse: https://conferencia.anmicrosseguros.org.br/inscricao/
SummitSec – Segurança e Privacidade na Prática
Sobre o Evento O SUMMIT SEC acontece pelo terceiro ano consecutivo para discutir temas como LGPD, proteção e privacidade de dados, segurança da informação e cibernética de forma inovadora, com profissionais e temas a frente do mercado.
O CVG-RJ acaba de anunciar a realização dos Destaques 2019-2020 no dia 26 de novembro, às 18 horas, no Hotel Prodigy, Rio de Janeiro. Diretamente do local será feita a transmissão on-line da cerimônia através do canal do CVG-RJ no Youtube.
Serão homenageados os profissionais e empresas que se destacaram nos segmentos de vida, saúde, previdência e capitalização durante o último ano.
Os vencedores só serão anunciados no dia do evento e serão contemplados dez profissionais e empresas, nas seguintes categorias: seguradora; homem de seguros; mulher de seguros; resseguradora; dois profissionais de destaque em seguros; corretora de seguros; melhor produto; melhor campanha de marketing; inovação e empreendedorismo.
A banda Serial Funkers, que participa do programa Altas Horas, vai encerrar a cerimônia, que deverá contar com 3 mil visualizações. Para se ter uma ideia do alcance da programação, cerca de 30 mil profissionais do mercado de todo Brasil serão convidados a participar do evento, entre líderes do mercado, executivos, profissionais das mais diversas categorias e imprensa especializada.
Em formato digital, CIST promoverá maior evento sobre seguros, riscos e logística da América Latina
Entre os dias 26 e 27 de novembro, o Clube Internacional de Seguros de Transporte (CIST) realizará o maior evento online do mercado de seguros de transporte da América Latina. Por conta da pandemia, o já tradicional ExpoCIST dará lugar ao Iº CIST Web Conference Seguros, Riscos e Logística.
O primeiro grande evento digital da entidade deve reunir centenas de executivos do mercado segurador para acompanhar diversos painéis relevantes, como o que tratará da Simplificação e modernização dos contratos de seguro pela SUSEP, envolvendo as recentes consultas públicas (CP 16, 18 e 19) e o processo de oferecer maior liberdade e desenvolvimento ao setor.
Durante os dois dias do encontro serão discutidos também muitos temas relacionados ao segmento, como por exemplo, a “Transformação e expansão da infraestrutura logística de carga – novos caminhos e oportunidades”, incluindo a expansão da cabotagem, portos e terminais, ferrovias, BR do Mar, BR dos rios, e a integração multimodalidade.
Outro painel abordará o Ambiente regulatório, tecnologia em transformação, ação de ressarcimento e carta protesto. Neste talk show será debatido, por exemplo, se a ação de ressarcimento requer comprovação de pagamento e sub-rogação nas suas mais variadas vertentes, como no Sistema Jurisdicional eletrônico, no Blockchain com rastreabilidade de transações, entre outras coisas.
Um assunto que deve chamar bastante a atenção será Drone Delivery - o modal do agora e soluções logísticas, que discutirá as funcionalidades e as utilizações de drones; o case Ifood; a Importância da automação durante a pandemia; e ainda o futuro desse modal.
Já a transformação do mercado de consumo; o crescimento abrupto das compras via e-commerce; a armazenagem e gestão de operador logístico (Last Mile); e a logística reversa serão temas do painel “Transformação mercado de consumo, gestão da logística e satisfação do cliente”.
Por sua vez, a Gestão dos riscos na cadeia de frio e a logística de perecíveis – saúde e indústria irá debater as exigências de segurança; o foco na prevenção e não no controle dos danos após um incidente; os desafios da logística no transporte e na distribuição da Vacina Covid-19, entre outros tópicos.
O Iº CIST Web Conference Seguros, Riscos e Logística também terá espaço para temas relacionados ao “Desenvolvimento e gestão de pessoas. Liderança & Team Buildings (desenvolvimento de líderes); inteligência emocional & alta performance; o trabalho remoto; e a liderança feminina são apenas alguns desafios a serem superados no atual processo de modernização do mercado de seguros.
Por fim, também já está confirmada uma entrevista com Mauro Friendrich, diretor da Arrezo & CO, além de uma apresentação de Henrique Cabral, Marine Underwriter da Munich Re, com base nas Estatísticas dos ramos de Marine e contexto do Brasil na América Latina.
Vale lembrar que o Iº CIST Web Conference Seguros, Riscos e Logística conta com apoio da 3S Tecnologia; Buonny; Moraes Velleda; Omnilink; Grupo Fox; Servis; MCLG; Tokio Marine; Trucks Control; UPPER e GUEP. Para mais informações, entre em contato através do e-mail secretaria@cist.org.br
Link de inscrição: https://www.antonicelli.com.br/cadastro-cist