Mulheres No Seguro
24, Nov. 2020
A AMMS (ASSOCIAÇÃO DAS MULHERES DO MERCADO DE SEGUROS) TEM UM CONVITE ESPECIAL A VOCÊ!
É com imenso prazer que a AMMS convida você para o lançamento do livro Mulheres no Seguro, uma obra inédita no Brasil, prefaciada pela escritora Lya Luft.
Vem conosco conhecer histórias inspiradoras de mulheres que conquistaram seu espaço no mercado de seguros.
O lançamento será no dia 25/11 às 19h na Casa Itaim, em SP e transmitido ao vivo pelo Youtube. Marque na sua agenda e não perca! Esperamos por você!
Deputadas dizem que número de mulheres eleitas cresceu
pouco e defendem reserva de vagas
Candidaturas laranjas e violência política nas campanhas
são apontadas como possíveis causas do baixo crescimento
Mesmo sendo maioria do eleitorado brasileiro, as mulheres
representam apenas 12% dos prefeitos eleitos
Deputadas consideram pequeno o aumento no número de
candidatas eleitas nas eleições municipais deste ano e defendem a aprovação de
cota fixa de mulheres no Legislativo, e não apenas cota de candidaturas
femininas como existe hoje.
Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as
mulheres representam 12% dos prefeitos eleitos no primeiro turno das eleições
municipais. O número, que ainda pode aumentar no segundo turno, é pouco maior
do que o número de prefeitas eleitas nas eleições municipais de 2016, quando as
mulheres representaram 11,6% do total de prefeitos eleitos. No segundo turno,
apenas 53 dos 228 candidatos são mulheres, o que equivale a 23,3% do total.
No caso das vereadoras, houve aumento maior no número de
mulheres eleitas. Elas representam 16% do total de eleitos para as câmaras
municipais, enquanto em 2016 esse número era de 13,5% do total de vereadores.
Todas as capitais do País elegeram mulheres para o cargo de vereador. Em 2016,
Cuiabá só elegeu homens para a câmara municipal.
Candidaturas laranjas
Para a deputada Margarete Coelho (PP-PI), as eleições
municipais de 2020 deixam um sabor de frustração. Ela acredita que os partidos
se preocuparam meramente em cumprir a cota de 30% de candidaturas femininas e
afirma que o número de eleitas foi abaixo das expectativas. Ainda temos um
número muito elevado de municípios que não elegeram nenhuma mulher para a
Câmara de Vereadores: 900 municípios, apontou.
Também tem um número muito elevado de candidaturas que à
primeira vista aparentam ser fictícias, candidaturas laranjas. Cerca de 5 mil
candidatas mulheres ainda tiveram votações que nos levam a olhar com
desconfiança para sua real participação no pleito, completou.
As eleições de 2020 foram as primeiras eleições
municipais em que valeram tanto a cota de 30% de candidaturas femininas quanto
também a reserva, definida pelo TSE, de pelo menos 30% dos fundos eleitoral e
partidário para financiar candidatas e a aplicação do mesmo percentual ao tempo
de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Apesar disso, de
acordo com os dados do TSE, as mulheres representaram apenas 33% das
candidaturas. Em 2016, as candidaturas femininas foram 31,9% do total.
Cota fixa de vagas
A coordenadora da bancada feminina, deputada Professora
Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), destaca que o destino dos recursos de
campanha, mesmo os 30% garantidos para as candidatas, é decidido pelos
dirigentes dos partidos, que em geral são homens. Para aumentar de fato o
número de mulheres eleitas, ela considera essencial aprovar proposta de emenda
à Constituição (PEC 134/15) que institui cotas fixas de vagas para as mulheres
nas câmaras de vereadores, assembleias legislativas e na Câmara dos Deputados,
e não apenas cota de 30% para as candidaturas femininas, como acontece hoje.
Nós queremos ter os 30% de concorrência, de candidaturas,
queremos garantir os 30% de financiamento, mas queremos também ter vaga
efetiva. Ou seja, toda câmara municipal tem que ter no mínimo uma mulher, todo
estado tem que ter vagas estaduais e vagas federais. Trabalhamos ainda para ter
representação no Senado, disse. Esse é o desafio da bancada feminina: mudar a
legislação e acompanhar sua efetivação na prática. Crescemos, mas crescemos
muito pouco e queremos muito mais, avaliou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), prometeu pautar a PEC 134/15 após as eleições municipais.
Representatividade
Apesar do ligeiro aumento no número de prefeitas e
vereadoras eleitas este ano, a representatividade feminina nas prefeituras e
câmaras de vereadores brasileiras segue bem abaixo da proporção de mulheres no
eleitorado. Conforme o TSE, as mulheres representam 52,5% do eleitorado
brasileiro.
Para a democracia, nós sabemos o quanto é importante a
eleição de mulheres, porque nós devemos nos aproximar e alcançar a igualdade na
representação, isso qualifica a democracia , destaca a deputada Maria do
Rosário (PT-RS). Para ela, a violência política ainda prejudica o acesso das
mulheres aos espaços de poder.
A parlamentar observa, porém, que houve um salto na
representatividade de segmentos da população, com mais mulheres negras e trans
eleitas, por exemplo. O importante das eleições de 2020 não é apenas um aumento
no número de mulheres, mas da qualidade da representação. Mais mulheres negras
foram eleitas, mais mulheres no campo, mais mulheres vinculadas a pautas
históricas da luta feminista, ou seja, mulheres que lutam pela liberdade e
pelos direitos das mulheres e da população como um todo, afirmou.
Mulheres negras
Mesmo com mais negras eleitas, elas representam apenas 5%
do total de mulheres eleitas, 545 de um total de 10.769 mulheres, incluindo
prefeitas, vice-prefeitas e vereadoras. Entre os homens o percentual é próximo:
5,7% dos eleitos são negros.
As mulheres eleitas são mais instruídas do que os homens:
60% das candidatas eleitas, ou 6.475, têm nível superior completo; enquanto
para os homem esta faixa de instrução representa apenas 33% dos eleitos.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
ÓI NÓS AQUI OUTRA VEZ
O coronavírus não foi embora, a covid19 segue firme e
forte, não tem vacina, continuam morrendo centenas de pessoas por dia, mas o
brasileiro decidiu enfiar a pandemia no saco e tocar a vida, como se não
tivesse nada mais importante do que a chegada do verão.
É olhar a quantidade de pessoas sem máscara ou com a
máscara no queixo para não se ter dúvida. Para boa parte da população o mundo
voltou ao normal. O dado novo são algumas centenas de mortes a mais todos os
dias. Mas mesmo isso parece não preocupar muito. Já estamos habituados com
horripilantes sessenta mil homicídios e quarenta mil mortes no trânsito todos
os anos. Além disso, dengue, chicungunha, sarampo, febre amarela, hanseníase,
gripe, doenças respiratórias, abortos clandestinos, acidentes do trabalho, etc.
fazem parte do nosso cotidiano há anos. Então mais quatrocentos ou quinhentos
mortos por dia tanto faz. A população tocou em frente e fez de conta que não é
com ela.
É verdade que a posição do Governo Federal não ajudou, e
continua sem ajudar, no combate à pandemia e na redução do número de casos. Ao
contrário, os exemplos menos edificantes foram dados pelas mais altas
autoridades do país e, como o exemplo vem de cima, milhões de pessoas se
miraram nelas para fazer de conta que a situação é normal. Temos uma dose de
fatalismo que, se não faz parte da nossa índole, foi incorporada por falta de
opção. Milhões de jovens das camadas mais pobres da população sabem que não têm
muito o que esperar do futuro. Que as alternativas são poucas e que, entre
mortos e feridos, há a chance concreta deles morrerem antes de chegarem aos
trinta anos de idade.
A Europa e os Estados Unidos estão vivendo uma segunda
onda do coronavírus, que, no velho mundo, sofreu mutações e está mais agressivo
e resistente. Todos os dias o número de mortos cresce e os Estados Unidos se
aproximam de totais impressionantes, que tiveram impacto nos resultados das
eleições, especialmente porque o presidente de lá também não deu a atenção que
o vírus merecia.
O Brasil, de acordo com vários especialistas, tem um
quadro diferente do resto do mundo. Nós não chegamos a ter um pico e também não
tivemos uma queda acentuada. Nosso cenário é mais o de um platô, num primeiro
momento, elevado e, depois, mais baixo, mas constante. Não há nada que indique
que o vírus esteja regredindo. Ao contrário, os últimos boletins mostram a
subida do número de casos.
Mas se é ou não a segunda onda é difícil dizer. Quando a
primeira onda segue firme e forte, é complicado entender a dinâmica da pandemia
e difícil definir se estamos entrando numa segunda onda.
O fato insofismável é que os hospitais privados voltaram
a ficar com as UTI’s lotadas. A explicação para isso seria que o coronavírus
entrou no Brasil pelas mãos dos mais ricos, se espalhou pelos mais pobres, que
nunca tiveram condições de fazer um isolamento social eficiente, e, com o
relaxamento das medidas restritivas, voltou a atacar os mais ricos, que
deixaram seus isolamentos para trabalhar nos escritórios e a frequentar bares,
restaurantes e locais com aglomeração de pessoas, boa parte sem máscaras.
A alta dos números diários de novos casos tem sido
consistente e começa a pressionar de novo a rede do SUS. Ainda estamos longe do
que aconteceu há alguns meses, mas o quadro está mudando e o cenário se agrava
todos os dias.
Como não há nada que indique que teremos uma vacina antes
do ano que vem, ou as pessoas prestam atenção nos números e voltam a tomar
cuidado, ou as chances de seguirmos na primeira onda, com o número de
infectados crescendo, é real, com uma agravante: a segunda onda não deve
demorar.
Se no primeiro semestre os planos de saúde privados
tiveram resultados positivos porque o coronavírus comprimiu sua utilização,
agora o quadro é outro. As pessoas estão usando seus planos normalmente e, com
o aumento dos casos de covid19, os custos devem subir. Como há pouca margem
para aumento de preços e o desemprego segue alto, o faturamento de algumas
operadoras pode ser insuficiente para fazer frente aos custos.
Falhas internas são a causa mais frequente de sinistros
cibernéticos
Fonte: Sonho Seguro
Análise da AGCS de mais de 1.700 sinistros cibernéticas:
Eventos externos como os ataques DDoS resultam em perdas mais caras, mas
incidentes internos como erro humano ou falhas de sistema ocorrem com mais
frequência, embora com impacto financeiro menor
Os ataques externos às empresas resultam nas mais caras
perdas de seguros cibernéticos, mas são os erros humanos e problemas técnicos
os mais frequentes geradores de sinistros por número, de acordo com um novo
relatório da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), Managing The
Impact Of Increasing Interconnectivity / Trends In Cyber Risk. O estudo analisa
1.736 sinistros de seguros cibernéticos no valor de 660 milhões de euros (US$
770 milhões) envolvendo a AGCS e outras seguradoras de 2015 a 2020.
As perdas decorrentes de incidentes como os ataques de
negação de serviço (DDoS) ou as campanhas de phishing e ransomware representam
hoje uma maioria significativa do valor dos sinistros cibernéticos, diz
Catharina Richter, Diretora Global do Allianz Cyber Center of Competence, que
está incorporado à AGCS. Mas embora o cibercrime domine as manchetes, falhas
nos sistemas cotidianos, interrupções de TI e incidentes decorrentes de erros
humanos também podem causar problemas para as empresas, mesmo que seu impacto
financeiro não seja, em média, tão grave. Empregadores e funcionários devem
trabalhar juntos para aumentar a conscientização e a resiliência cibernética.
O número de sinistros de seguros cibernéticos de que a
AGCS foi notificada tem aumentado constantemente nos últimos anos, de 77 em
2016, quando cyber era uma linha relativamente nova de seguros, para 809 em
2019. Em 2020, a AGCS já recebeu 770 sinistros nos três primeiros trimestres. Este
aumento constante foi impulsionado, em parte, pelo crescimento do mercado
global de seguros cibernéticos, que atualmente é estimado em 7 bilhões de
dólares, de acordo com a Munich Re. A AGCS começou a oferecer seguros
cibernéticos em 2013 e, em 2019, gerou mais de 100 milhões de euros em prêmios
brutos neste segmento. O relatório também destaca que houve um aumento de mais
de 70% no custo médio dos crimes cibernéticos para as organizações em cinco
anos, US$ 13 milhões e um aumento de 60% no número médio de violações de
segurança.
As perdas resultantes de incidentes externos, tais como
ataques DDoS ou campanhas de phishing e malware/ransomware, respondem pela
maioria do valor dos sinistros analisados (85%) de acordo com o relatório,
seguidos por ações internas maliciosas (9%), pouco frequentes, mas que podem
ser dispendiosas. Episódios internos acidentais, tais como erros de
funcionários ao assumirem responsabilidades diárias, interrupções de TI ou de
plataformas, problemas de migração de sistemas e software ou perda de dados são
responsáveis por mais da metade dos sinistros analisadas por número (54%), mas,
muitas vezes, o impacto financeiro destes é limitado em comparação com o crime
cibernético. Entretanto, as perdas podem aumentar rapidamente no caso de incidentes
mais graves.
A interrupção de negócios (incluindo custos de mitigação
e responsabilidade de terceiros) é o principal fator de custo por trás das
perdas cibernéticas, respondendo por cerca de 60% do valor de todas os
sinistros analisados no relatório, seguido pelos custos envolvidos em lidar com
violações de dados.
Não se espera que o ambiente de risco cibernético se
torne mais fácil no futuro, observa o relatório. Empresas e seguradoras estão
enfrentando uma série de desafios, tais como a perspectiva de interrupções de
negócios mais caras, a crescente frequência de incidentes de ransomware,
consequências mais dispendiosas de grandes violações de dados devido a uma
regulamentação mais robusta e aos litígios, bem como o impacto do jogo das
diferenças políticas no espaço cibernético através de ataques patrocinados pelo
Estado. O impacto destas tendências é também o tema de um novo podcast AGCS.
O enorme aumento do trabalho remoto devido à pandemia de
coronavírus também é um problema. Forças de trabalho deslocadas criam novas
oportunidades para que os criminosos cibernéticos tenham acesso a redes e
informações sensíveis. Os incidentes de malware e ransomware já aumentaram em
mais de um terço desde o início de 2020, enquanto os golpes e campanhas de phishing
com o tema do coronavírus continuam. Ao mesmo tempo, o impacto potencial de
erros humanos ou incidentes de falhas técnicas também pode ser aumentado.
Enquanto as exposições estão aumentando, ainda não se
pode dizer que o surto de Covid-19 seja uma causa direta de sinistros
relacionados a cyber. A AGCS começou a ver os primeiros sinistros que podem ser
atribuídos indiretamente ao cenário da Covid-19, incluindo ataques de
ransomware que possam ter conexão com a mudança para o trabalho remoto.
Entretanto, é muito cedo para confirmar uma tendência mais ampla.
Surgem ameaças de ransomware
Já com alta frequência, os incidentes de ransomware estão
se tornando mais prejudiciais, visando cada vez mais as grandes empresas com
ataques sofisticados e grandes exigências de extorsão. Houve quase meio milhão
de incidentes do tipo reportados globalmente no ano passado, custando às
organizações pelo menos 6,3 bilhões de dólares somente em pedidos de resgate.
Os custos totais associados ao tratamento desses incidentes são estimados em
mais de 100 bilhões de dólares.
Ferramentas de hacking de alto nível estão mais
amplamente disponíveis, impulsionadas pela crescente ‘comercialização de
cyber-hacks‘. Cada vez mais, os criminosos estão vendendo malware para outros
hackers que, em seguida, têm como alvo empresas que exigem pagamentos de
resgate, diz Marek Stanislawski, Líder Global de Subscrição Cibernética AGCS.
Entretanto, as exigências de extorsão são apenas uma parte do quadro. A
interrupção de negócios pode trazer as perdas mais graves, com o tempo de
inatividade se tornando mai longo, enquanto os custos de sistemas e restauração
de dados podem aumentar rapidamente.
A interrupção de negócios e a o aumento da
vulnerabilidade da cadeia de abastecimento digital
Seja devido a um resgate, erro humano ou uma falha
técnica, a perda de sistemas ou dados críticos pode colocar uma organização em
uma situação muito delicada na economia digitalizada de hoje, diz Joerg Ahrens,
Diretor Global de Sinistros de Long-Tail AGCS. A impossibilidade de acessar
dados por um longo período de tempo pode ter um impacto significativo nas
receitas, por exemplo, se uma empresa for incapaz de receber pedidos. Da mesma
forma, se uma plataforma on-line não estiver disponível devido a uma falha
técnica ou evento cibernético, ela pode trazer grandes perdas para as empresas
que dependem dela, particularmente dada a crescente dependência atual das
vendas on-line ou das cadeias de abastecimento digitais.
Violação de dados e ataques patrocinados pelo Estado
O custo de lidar com uma grande violação de dados está
aumentando à medida que os sistemas de TI e eventos cibernéticos se tornam mais
complexos, e com o crescimento dos serviços em nuvem e de terceiros. A
regulamentação da privacidade de dados, que foi recentemente reforçada em
muitos países, também é um fator-chave que impulsiona os custos, assim como o
crescimento da responsabilidade de terceiros e a perspectiva de litígio em
ações coletivas. As chamadas mega violações de dados (envolvendo mais de um
milhão de registros) estão mais frequentes e caras, agora custando em média 50
milhões de dólares, com um aumento de 20% em relação a 2019.
Além disso, o impacto do crescente envolvimento dos
Estados-nação nos ciberataques é uma preocupação crescente. Grandes eventos
como as eleições e o Covid-19 apresentam oportunidades significativas. Durante
2020, o Google afirmou que bloqueou mais de 11.000 ciberataques potenciais
patrocinados pelo governo por trimestre. Nos últimos anos, a infra-estrutura
crítica, como portos e terminais e instalações de petróleo e gás, foi atingida
por ciberataques e campanhasransomware.
Preparar, treinar e prevenir
A preparação e treinamento dos funcionários pode reduzir
significativamente as consequências de um evento cibernético, especialmente em
esquemas de phishing ou que comprometam e-mails comerciais, que muitas vezes
podem envolver erro humano.
Outra medida que também pode ajudar a mitigar os ataques
de resgate são os backups, embora sua manutenção possa limitar os danos. O
intercâmbio e cooperação intersetorial entre empresas, como o que foi
estabelecido pela Carta de Confiança, também é fundamental quando se trata de
desafiar o crime cibernético altamente organizado comercialmente, desenvolver
normas de segurança conjuntas e melhorar a resiliência cibernética.
O cenário da Covid-19 traz novos desafios. Com o trabalho
remoto generalizado, a segurança em torno dos pontos de acesso e autenticação é
crítica, mas as organizações também devem garantir que haja capacidade de rede
suficiente, pois isto pode ter um impacto significativo na perda de renda se
houver qualquer interrupção.
Companhia aérea passa a oferecer seguros com cobertura
diferenciada
Fonte: CQCS
A Emirates está expandindo seu seguro e está ofertando a
cobertura de múltiplos riscos para COVID-19. A cobertura é a primeira de seu
tipo no setor de seguros de viagens e companhias aéreas. O novo seguro conta
com cobertura contra múltiplos riscos e cobertura para COVID-19 será aplicado
automaticamente a todas as passagens da Emirates compradas a partir de 1º de
dezembro e se estende aos voos codeshare da Emirates operados por companhias
aéreas parceiras, desde que o número da passagem comece com 176.
A cobertura da Emirates inclui provisões para acidentes
pessoais durante a viagem, cobertura para esportes de inverno, perda de objetos
pessoais e interrupções da viagem devido ao fechamento inesperado do espaço
aéreo, ou segundo recomendações ou alertas de viagem.
Os clientes da Emirates estarão cobertos quando voarem
para qualquer destino, em qualquer classe de viagem. Os destaques da cobertura
são:
Despesas com emergência médica fora do país e evacuação
médica de emergência de até US$ 500.000, em caso de COVID-19 (plano contratado
durante a viagem) e outras emergências médicas durante viagens ao exterior.
Cancelamento de viagem de até US$ 7.500 para custos não
reembolsáveis se o viajante ou parente (conforme definido na apólice) não puder
viajar porque foi diagnosticado com COVID-19 antes da data programada de
embarque da viagem ou por outros motivos mencionados, semelhante a outros
produtos abrangentes de cobertura de viagens.
Cancelamento ou encurtamento da viagem de até US$ 7.500
se o ano letivo for prorrogado além da data de partida devido à COVID-19, e se
o viajante ou parente (conforme definido na apólice) for professor em tempo
integral, funcionário em tempo integral, ou aluno de uma escola de ensino
primário ou médio.
Encurtamento da viagem de até US$ 7.500 para despesas de
viagem não reembolsáveis e custos adicionais para retornar ao seu país de
residência se o viajante ou um parente (conforme definido na apólice) ficar
gravemente doente, por exemplo, contratar o seguro para COVID-19 enquanto
estiver viajando no exterior.
Abandono de viagem de até US$ 7.500 se o viajante não
fizer o teste de COVID-19 ou exame médico no aeroporto e for obrigado a
abandonar a viagem.
US$ 150 por dia por pessoa, por até 14 dias consecutivos
se, enquanto estiver fora de seu país de residência, o viajante testar positivo
para COVID-19 e se for repentinamente colocado em quarentena obrigatória fora
de seu país de residência por um órgão governamental.
Os clientes não precisam se cadastrar ou preencher
formulário antes de viajar e não são obrigados a usar esta cobertura fornecida
pela Emirates. Para obter mais informações, visite
www.emirates.com/multi-risk-travel-insurance.
Gestão de Riscos Financeiros
Ações do Carrefour fecham em baixa de 5,35% em meio a
protestos após assassinato de homem negro em supermercado
Depois da pouca reação na sexta-feira, queda das ações é
expressiva na sessão
Após uma sexta-feira em que fecharam em leve alta, as
ações do Carrefour Brasil (CRFB3) registraram expressiva queda nesta
segunda-feira (23), em baixa que chegou a ser de cerca de 7,06%, destoando do
dia de alta do Ibovespa. Os papéis CRFB3 fecharam em baixa de 5,35%, a R$
19,30, enquanto o benchmark da bolsa fechou em forte alta de 1,27%, a 107.387
pontos. O volume negociado das ações CRFB3 foi de R$ 454 milhões, ante a média
diária de R$ 125 milhões dos últimos 21 pregões.
O movimento ocorre após uma série de protestos durante o
fim de semana após o soldador João Alberto Silveira Freitas, negro de 40 anos,
ser espancado e morto por seguranças terceirizados em uma das lojas do
supermercado Carrefour em Porto Alegre (RS) na última quinta-feira (19). Ele
foi enterrado neste sábado.
Um grupo de manifestantes atacou e incendiou uma loja em
São Paulo após a 17ª Marcha da Consciência Negra, que pediu justiça pela morte.
Segundo a Brigada Militar do Rio Grande do Sul, o
espancamento teria ocorrido após João Alberto ter se desentendido com uma
funcionária do Carrefour. Dois suspeitos pelo assassinato foram presos em
flagrante, sendo um deles é policial militar. A primeira necropsia indicam que
João Alberto morreu por asfixia.
O Carrefour Brasil informou no sábado que as vendas do
dia 20 de novembro das lojas Carrefour Hipermercados serão doadas para
entidades ligadas à luta pela consciência negra. Em nota à imprensa, a
varejista afirmou que o Dia da Consciência Negra, celebrado na véspera em
várias cidades do Brasil, deveria ser marcado pela conscientização da inclusão
de negros e negras na sociedade, mas foi o mais triste da história do
Carrefour.
Em um comunicado no horário nobre da TV, o presidente do
Grupo Carrefour no Brasil, Noel Prioux, afirmou: O que aconteceu na loja do
Carrefour foi uma tragédia de dimensões incalculáveis, cuja extensão está além
da minha compreensão como homem branco e privilegiado que sou. Então, antes de
tudo, meus sentimentos à família de João Alberto e meu pedido de desculpas aos
nossos clientes, à sociedade e aos nossos colaboradores. Na sexta, ele havia
afirmado no Twitter que haveria uma revisão completa no treinamento oferecido
pela rede.
No mesmo anúncio, João Senise, vice-presidente de
recursos humanos do Carrefour Brasil, afirmou: O que aconteceu em nossas lojas
não representa quem somos e nem os nossos valores. Cinquenta e sete por cento
dos nossos colaboradores são negros e negras, e mais de um terço dos gestores
se autodeclaram pretos ou pardos. Mas estamos conscientes que precisamos de
mais ações concretas e efetivas para o fortalecimento da nossa cultura de
diversidade.
Na sexta-feira, o MPF (Ministério Público Federal)
defendeu, por meio de nota, que o Carrefour adote medidas de compliance em toda
a rede para combate ao racismo, e que a família de João Alberto Freitas seja
indenizada. Veja mais clicando aqui.
Desempenho das ações
Na última sexta-feira, apesar dos protestos e da
repercussão do caso, enquanto o Ibovespa caiu 0,59%, as ações do Carrefour
fecharam em alta de 0,49% na B3, levando a questionamentos sobre se os
investidores estão realmente preocupados com a maneira como as empresas agem,
ou se apenas os resultados importam.
Para Fabio Alperowitch, gestor de portfólio da FAMA
Investimentos, e um dos pioneiros em investimentos ESG, que considera práticas
ambientais, sociais e de governança, o episódio reforça que as empresas ainda
são reativas neste campo, só mudando práticas após eventos negativos de forte
repercussão. As empresas não estão fazendo porque é ético e moral, mas sim
porque é ruim não fazer, diz. Para ele, o mercado ainda cobra pouco. Fica
visível que a incorporação do discurso aconteceu, mas a prática (do ESG) está
longe.
Cabe ressaltar ainda que os seguranças que espancaram
João Alberto Silveira Freitas eram funcionários de uma empresa terceirizada, o
que leva a uma zona cinzenta sobre a responsabilidade que a Justiça atribuirá à
varejista.
Contudo, mesmo que a Justiça não responsabilize o
Carrefour (por envolver funcionários terceirizados), a visão é de que a rede
precisa mostrar que seus prestadores de serviço não estão autorizados a agir em
contrariedade a seus princípios. Este é o segundo caso envolvendo segurança de
lojas. A companhia, dado o porte, deveria fazer um trabalho melhor de
treinamento, disse Daniela Bretthauer, analista do setor na casa de análises
Eleven Financial, à Agência Estado.
Não é a primeira vez que o Carrefour se envolve em
episódios trágicos. Em agosto deste ano, um homem morreu enquanto trabalhava em
uma loja do mercado em Recife (PE), tendo o seu corpo escondido por guarda-sóis
para que o Carrefour não fechasse. Depois do ocorrido, em nota, a rede de
supermercados se desculpou e afirmou ter mudado as orientações aos
colaboradores para situações raras como essa, incluindo a obrigatoriedade do
fechamento da loja.
Em 2018, um cachorro foi morto por um segurança da
empresa de uma unidade de Osasco, no interior de São Paulo. Em março de 2019, a
rede de supermercados teve que pagar R$ 1 milhão como indenização pelo caso,
conforme estabelecido pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
Na sexta-feira, analista ouvida pelo InfoMoney destacou
que os analistas e investidores iriam monitorar a maneira como o Carrefour iria
atuar, e também a reação da sociedade. Se houver uma reação mais organizada da
sociedade, levando a um boicote da marca, o efeito nas operações e,
consequentemente, nas ações, deve ser maior, avaliou. Veja mais clicando aqui.
Os fortes protestos entre a noite de sexta-feira e o fim
de semana acabaram servindo como uma resposta, o que leva à reação mais forte
das ações nesta sessão.
Para Alperowitch, a baixa dos papéis ocorre, contudo, não
por conta de maior conscientização dos investidores, mas porque os protestos do
fim de semana, com algumas lojas destruídas e outras tendo que ser fechadas,
afetam faturamento e o lucro.
Segundo o gestor, o tema ESG será considerado aos poucos
pelos investidores, mas ainda não é o caso no Brasil: A longo prazo, sou bem
otimista por conta da Geração Z [grupo nascido entre 1996 e 2016]. Mas temos
que parar de celebrar que vivemos em um mundo ESG, pois isso não existe de
fato, afirma.
Fonte: Agência Estado
Mundo perde 345 milhões de empregos, mas Guedes está
otimista
Brasil perde 1,2 milhões de postos de trabalho no 3º tri,
mas Guedes diz que país fecha ano com perda de 300 mil vagas.
Fonte: Monitor Mercantil
Estudo sobre os impactos da pandemia de Covid-19 no
mundo, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostra que cerca de 345
milhões de empregos em tempo integral foram perdidos globalmente somente no
terceiro trimestre deste ano. No mesmo período, o equivalente a 225 milhões de
empregos foram perdidos nos países do G20, afetando os mais jovens.
Conforme estimativa da entidade, a extensão de medidas
temporárias de proteção social por um bom número de países durante a crise do
coronavírus tem apoiado a subsistência de quase 645 milhões de pessoas. Guy
Ryder, diretor-geral da OIT, diz esperar agora que a promessa dos líderes do
G20 – de utilização de todos os instrumentos disponíveis para proteger as
pessoas, seja realmente cumprida.
Somente o Brasil perdeu 1,237 milhões de postos de
trabalho com carteira assinada no setor privado no terceiro trimestre do ano,
em relação ao mesmo período do ano anterior. A queda foi de 3,4%, de acordo com
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua)
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar dos números altos, o ministro da economia, Paulo
Guedes, afirma que o país deve perder cerca de 300 mil vagas formais de
trabalho neste ano. Otimista, Guedes vê uma retomada de criação de novos postos
de trabalho nos últimos meses, mas prevê desaceleração na geração de empregos
até dezembro. Nós vamos possivelmente chegar ao final deste ano perdendo 300
mil empregos, que dizer, 20% do que perdemos nos anos de 2015 e 2016. No ano
que enfrentamos a maior crise da nossa história, uma pandemia global, vamos
perder entre um quinto e um terço dos empregos perdidos na recessão anterior,
disse Guedes durante o seminário virtual Visão do Saneamento, Brasil e Rio de
Janeiro, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
(Firjan).
Segundo o ministro, houve uma perda média anual de cerca
de 1,3 milhão de empregos nos anos de recessão de 2015 e 2016. O Brasil criou
500 mil empregos em julho, 250 mil em agosto e 313 mil em setembro. Está para
sair a qualquer momento [os dados de] outubro. Eu nem acredito que vá continuar
nesse ritmo tão acelerado. É natural que dê uma desacelerada, disse.
De acordo com o ministro, todas as regiões brasileiras e
setores econômicos estão criando empregos. A economia voltou em V como
esperávamos. O FMI previa uma queda de 9,5% do PIB brasileiro. Vai ser bem
menos que a metade, acredita Guedes.
Apagão no Amapá expõe falhas graves de gestão de riscos
A escuridão do Amapá ilumina a falta de processos
preventivos de crise no Brasil. Noites e dias escuros. Fornecimento de água
paralisado. Bancos fechados e caixas eletrônicos desligados. Postos de
combustíveis racionando gasolina. Comidas jogadas no lixo. Sensação de
impotência e medo. Na escuridão, aconteceram saques e vandalismo. O cenário
descrito é o vivido há uma semana por cerca de 90% da população do Amapá,
aproximadamente 765 mil pessoas. Cenas de um filme noir.
Seguem links para acesso às edições virtuais mais recentes das Revistas do Setor de Seguros:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2020/10/edicao-259/
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_160
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2020/10/12/seguro-e-mais-velho-do-que-se-imagina/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2020/09/25/edicao-224/
Revista Insurance Corp:
Revista Cadernos de Seguro: http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php
I Conferência Nacional de Microsseguros
Inscrições gratuitas e online. Acesse: https://conferencia.anmicrosseguros.org.br/inscricao/
SummitSec – Segurança e Privacidade na Prática
Sobre o Evento O SUMMIT SEC acontece pelo terceiro ano consecutivo para discutir temas como LGPD, proteção e privacidade de dados, segurança da informação e cibernética de forma inovadora, com profissionais e temas a frente do mercado.
O CVG-RJ acaba de anunciar a realização dos Destaques 2019-2020 no dia 26 de novembro, às 18 horas, no Hotel Prodigy, Rio de Janeiro. Diretamente do local será feita a transmissão on-line da cerimônia através do canal do CVG-RJ no Youtube.
Serão homenageados os profissionais e empresas que se destacaram nos segmentos de vida, saúde, previdência e capitalização durante o último ano.
Os vencedores só serão anunciados no dia do evento e serão contemplados dez profissionais e empresas, nas seguintes categorias: seguradora; homem de seguros; mulher de seguros; resseguradora; dois profissionais de destaque em seguros; corretora de seguros; melhor produto; melhor campanha de marketing; inovação e empreendedorismo.
A banda Serial Funkers, que participa do programa Altas Horas, vai encerrar a cerimônia, que deverá contar com 3 mil visualizações. Para se ter uma ideia do alcance da programação, cerca de 30 mil profissionais do mercado de todo Brasil serão convidados a participar do evento, entre líderes do mercado, executivos, profissionais das mais diversas categorias e imprensa especializada.
Em formato digital, CIST promoverá maior evento sobre seguros, riscos e logística da América Latina
Entre os dias 26 e 27 de novembro, o Clube Internacional de Seguros de Transporte (CIST) realizará o maior evento online do mercado de seguros de transporte da América Latina. Por conta da pandemia, o já tradicional ExpoCIST dará lugar ao Iº CIST Web Conference Seguros, Riscos e Logística.
O primeiro grande evento digital da entidade deve reunir centenas de executivos do mercado segurador para acompanhar diversos painéis relevantes, como o que tratará da Simplificação e modernização dos contratos de seguro pela SUSEP, envolvendo as recentes consultas públicas (CP 16, 18 e 19) e o processo de oferecer maior liberdade e desenvolvimento ao setor.
Durante os dois dias do encontro serão discutidos também muitos temas relacionados ao segmento, como por exemplo, a “Transformação e expansão da infraestrutura logística de carga – novos caminhos e oportunidades”, incluindo a expansão da cabotagem, portos e terminais, ferrovias, BR do Mar, BR dos rios, e a integração multimodalidade.
Outro painel abordará o Ambiente regulatório, tecnologia em transformação, ação de ressarcimento e carta protesto. Neste talk show será debatido, por exemplo, se a ação de ressarcimento requer comprovação de pagamento e sub-rogação nas suas mais variadas vertentes, como no Sistema Jurisdicional eletrônico, no Blockchain com rastreabilidade de transações, entre outras coisas.
Um assunto que deve chamar bastante a atenção será Drone Delivery - o modal do agora e soluções logísticas, que discutirá as funcionalidades e as utilizações de drones; o case Ifood; a Importância da automação durante a pandemia; e ainda o futuro desse modal.
Já a transformação do mercado de consumo; o crescimento abrupto das compras via e-commerce; a armazenagem e gestão de operador logístico (Last Mile); e a logística reversa serão temas do painel “Transformação mercado de consumo, gestão da logística e satisfação do cliente”.
Por sua vez, a Gestão dos riscos na cadeia de frio e a logística de perecíveis – saúde e indústria irá debater as exigências de segurança; o foco na prevenção e não no controle dos danos após um incidente; os desafios da logística no transporte e na distribuição da Vacina Covid-19, entre outros tópicos.
O Iº CIST Web Conference Seguros, Riscos e Logística também terá espaço para temas relacionados ao “Desenvolvimento e gestão de pessoas. Liderança & Team Buildings (desenvolvimento de líderes); inteligência emocional & alta performance; o trabalho remoto; e a liderança feminina são apenas alguns desafios a serem superados no atual processo de modernização do mercado de seguros.
Por fim, também já está confirmada uma entrevista com Mauro Friendrich, diretor da Arrezo & CO, além de uma apresentação de Henrique Cabral, Marine Underwriter da Munich Re, com base nas Estatísticas dos ramos de Marine e contexto do Brasil na América Latina.
Vale lembrar que o Iº CIST Web Conference Seguros, Riscos e Logística conta com apoio da 3S Tecnologia; Buonny; Moraes Velleda; Omnilink; Grupo Fox; Servis; MCLG; Tokio Marine; Trucks Control; UPPER e GUEP. Para mais informações, entre em contato através do e-mail secretaria@cist.org.br
Link de inscrição: https://www.antonicelli.com.br/cadastro-cist