Queda de contêineres no mar e a importância do seguro
09, Dez. 2020
Queda de contêineres no mar e a importância do seguro
A marinha mercante mundial tem registrado números
recordes de acidentes marítimos envolvendo a queda de contêineres no mar. Essa
anormalidade causa enormes prejuízos para todos os envolvidos na cadeia
logística de uma viagem internacional, incluindo exportadores, importadores,
armadores, NVOCCs, e agentes de cargas, além de danos ao meio ambiente.
No espaço de apenas 30 dias, entre 30 de outubro e 30 de
novembro de 2020, mais de dois mil contêineres caíram no mar. Para ilustrar,
citamos os cinco acidentes ocorridos mais relevantes:
Em 30.10, o navio porta-contêineres ONE AQUILA, IMO
9806043, capacidade 14.026 TEU, bandeira Panamá, foi atingido por uma forte
tempestade no mar do Pacífico Norte, a meio caminho entre a costa do Japão e
dos EUA. Mais de 100 contêineres caíram no mar e houve colapso de pilhas de
contêineres no interior do navio com registros de muitas mercadorias avariadas.
Em 31.10, o navio de carga geral FRANCISCA, IMO 9113214,
capacidade 434 TEU, bandeira Holanda, enfrentou uma tempestade no mar do Norte
durante a rota da Islândia para Rotterdam. Quando o navio navegava a oeste de
Duncansby Head, nordeste da Escócia, pelo menos 33 contêineres caíram no mar.
Em 15.11, o navio porta-contêineres MENTARI CRYSTAL, IMO
8879926, capacidade 170 TEU, bandeira Indonésia, afundou com 137 contêineres a
bordo enquanto estava no Terminal Teluk Lamong, Surabaya, Java Oriental na
Indonésia. De acordo com informações das autoridades locais, o acidente ocorreu
devido a falhas no lastro e na estiva de contêineres.
Em 19.11, o navio porta-contêineres SEROJA LIMA, IMO
9567661, capacidade 8.540 TEU, bandeira Panamá, perdeu pelo menos 27
contêineres e outros 90 ficaram danificados enquanto navegava no oceano
Atlântico, a leste dos Açores, em Portugal.
Em 30.11, o mega navio porta-contêineres ONE APUS, IMO
9806079, capacidade 14.052 TEU, bandeira Japão, perdeu 1.816 contêineres, dos
quais cerca de 64 com mercadorias perigosas. O acidente ocorreu quando o navio
estava em passagem de Yantian, China para Long Beach, EUA, ao noroeste do
Havaí, e encontrou uma violenta tempestade. Além da grande quantidade de
contêineres que caíram no mar, muitos outros sofreram colapso e estão
danificados, com prováveis avarias nas cargas contidas nos contêineres que
tombaram.
Mesmo com a alegação de motivos de ordem meteorológica,
dificilmente prevalecerá a isenção de responsabilidade e os armadores
certamente serão responsabilizados pelos prejuízos resultantes dos eventos
ocorridos; no entanto, a busca pelo ressarcimento será um trabalho demorado,
exaustivo e dispendioso.
Acidentes marítimos de qualquer natureza refletem
diretamente na indústria do seguro e relevam a importância da proteção
securitária no transporte de cargas. Para os embarcadores com suas cargas
seguradas através de uma apólice de seguro de transporte internacional, o
ressarcimento pelos prejuízos cobertos é bem rápido. Já os embarcadores que não
possuem seguro deverão abrir um claim junto ao armador e agente de cargas,
porém amargarão um longo período para o ressarcimento, e ainda poderão estar
sujeitos às limitações previstas internacionalmente.
Entre o embarcador e o armador está o agente de cargas,
um personagem que atua como intermediário do transporte, mas que assume
responsabilidade pela entrega na carga. De acordo com as leis brasileiras, o
agente de cargas possui responsabilidade objetiva (independente de culpa) pela
carga que lhe foi confiada para transporte e é responsável civilmente por
serviços da mesma natureza do transportador. Na eventualidade de perdas, os
clientes exigem o ressarcimento imediato e pelo valor integral das mercadorias.
Os agentes de cargas comedidos são protegidos pelo seguro de responsabilidade
civil e erros e omissões quando contratado.
Entre catástrofes naturais, acidente, avaria, avaria
grossa, perda, extravio, roubo, incêndio e explosão, os riscos são inúmeros, e
decerto causam sérios transtornos e prejuízos a todos os envolvidos em um
transporte internacional. A fim de evitar perdas financeiras por acidentes
durante a viagem, por qualquer meio de transporte, é imprescindível buscar
proteções securitárias adequadas.
Autor: Aparecido Rocha / insurance reviewer
Munich Re não cobrirá mais eventos cancelados por
pandemias
Munich Re espera um total de € 4 bilhões em perdas
relacionadas ao COVID
Fonte: Reuters
O grupo de resseguros alemão Munich Re não fará mais
seguro contra eventos cancelados devido a pandemias, disse um membro do
conselho na terça-feira. A maior resseguradora do mundo está fazendo a mudança
depois de enfrentar grandes perdas este ano na esteira da crise do coronavírus.
Torsten Jeworrek, que supervisiona o segmento de
resseguro, disse que a Munich Re permaneceria no negócio, mas que o ajuste em
sua estratégia foi resultado da pandemia. A resseguradora também ajustará os
preços para cobertura de cancelamento de eventos, disse ele.
O cancelamento e adiamento de eventos esportivos como as
Olimpíadas de Tóquio, bem como concertos, têm sido um grande fardo para a
Munich Re, que espera um total de € 4 bilhões (U$ 4,85 bilhões) em perdas
relacionadas ao COVID.
A divulgação ocorreu no momento em que foram anunciadas
novas metas financeiras. A Munich Re pretende aumentar seu retorno sobre o
patrimônio em 12% a 14% até 2025. Isso é um retorno de 9,2% em 2019.
A empresa também disse que tinha como meta um aumento
anual no lucro por ação de pelo menos 5% em média até 2025. Ela disse que
continuaria se afastando do carvão, petróleo e gás natural. A resseguradora
disse que espera retornar aos níveis de lucro anual pré-pandemia de € 2,8
bilhões em 2021. Uma série de furacões e incêndios na América do Norte se
somaram às perdas relacionadas à pandemia.
Área com seguro rural quase dobra em 2020
Operações de pecuária avançaram 400%, o café registrou
alta de 217% e a cana, de 42%
Fonte: G1
O G1 destaca que a área agrícola com seguro contratado no
Brasil alcançou um recorde de 13,7 milhões de hectares em 2020, praticamente
dobrando em relação ao ano anterior, informou o Ministério da Agricultura nesta
segunda-feira (07).
A cifra, cujo crescimento em comparação anual atinge 98%,
representa cerca de 20% da área agrícola total do país, apontou a pasta, que se
disse surpresa com o crescimento das contratações nas atividades de pecuária,
café e cana-de-açúcar.
As operações de pecuária avançaram 400% no ano a ano,
enquanto o café registrou alta de 217% e a cana, de 42%.
Já as culturas com maior demanda por seguro rural no
período foram soja, milho 'safrinha', trigo e milho verão, segundo o governo.
'No caso dos grãos, o crescimento observado já era
esperado, mas para essas demais atividades o resultado nos surpreendeu de
maneira muito positiva', disse em nota o diretor do Departamento de Gestão de
Riscos do ministério, Pedro Loyola, que viu uma 'evolução importante' nas
regiões Norte e Nordeste.
Em agosto, a Reuters noticiou que a área de soja coberta
por seguro agrícola no Brasil poderia mais que dobrar na temporada 2020/21,
diante dos preços rentáveis e das fortes vendas antecipadas da safra.
Neste ano, o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro
Rural (PSR) aplicou 880 milhões de reais, o dobro do valor de 2019, disse a
pasta, acrescentando que foram beneficiados cerca de 105 mil produtores rurais
(193 mil apólices), com importância segurada de 45,7 bilhões de reais --o maior
valor desde o início do programa, em 2005.
'O seguro rural está se tornando um dos pilares da
política agrícola no país... O desafio agora é dar previsibilidade ao seguro
rural e ampliar essa cobertura para mais regiões e atividades agropecuárias',
afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em nota.
Mulheres começam a ganhar domínio de poder econômico
global
Reunião com ministros das Finanças do G-20 neste ano
contou com apenas 4 mulheres, mas número deve aumentar em 2021
Fonte: Bloomberg
Na lenta marcha rumo à igualdade sobre quem detém o poder
econômico global, 2020 presenciou um maior avanço das mulheres, que entraram no
domínio até então exclusivamente masculino.
A reunião com ministros das Finanças do G-20 no começo do
ano contou com apenas quatro mulheres do alto escalão.
Mas esse número deve aumentar em 2021 com Janet Yellen,
prestes a se tornar a primeira mulher a assumir a secretaria do Tesouro dos
Estados Unidos, e com Chrystia Freeland, a primeira mulher no comando do
Ministério das Finanças do Canadá.
No âmbito internacional, também houve progresso no fim de
uma história de liderança exclusivamente masculina. Odile Renaud-Basso, da
França, assumiu a presidência do Banco Europeu para a Reconstrução e
Desenvolvimento, e a Organização Mundial do Comércio pode ter a primeira mulher
na liderança com a lista de candidatos agora com duas finalistas.
A liderança econômica que afeta a maior parte da
humanidade ainda está nas mãos dos homens, um desequilíbrio ainda mais pungente
durante a crise global sem precedentes que deixa as mulheres em situação ainda
pior.
Também houve marcos atingidos em 2019, com as nomeações
de Christine Lagarde como presidente do Banco Central Europeu e de Nirmala
Sitharaman como ministra das Finanças da Índia.
Mas, dentro do G-20, Rússia, África do Sul, Argentina e
EUA são os únicos outros exemplos em que mulheres já lideraram bancos centrais,
e menos da metade dos países membros teve uma ministra das Finanças.
E, apesar de todo o avanço, este ano teve mais oportunidades
perdidas.
Dentro do Grupo dos Sete, a indicação de Rishi Sunak em
fevereiro estendeu o domínio de oito séculos dos homens no comando do
Ministério das Finanças do Reino Unido. E o ministro das Finanças do Japão
sobreviveu à mudança na liderança do governo, assim como seu homólogo na
França, onde Lagarde já ocupou o cargo.
Na Europa, o irlandês Paschal Donohoe derrotou a
espanhola Nadia Calvino na tentativa de liderar o grupo de ministros das
Finanças da zona do euro.
Mas o próximo ano traz a esperança de mais mudanças
quando Yellen assumir o cargo, o comando da OMC for definido e com três
mulheres prestes a competir pela liderança da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico.
A Colômbia pode ter sua primeira mulher como presidente
do banco central, e a vice-presidência da autoridade monetária do Canadá também
pode ser assumida por uma mulher.
Nos EUA, a governadora do Federal Reserve, Lael Brainard,
poderia seguir os passos de Yellen e se tornar a segunda mulher a presidir o
Fed quando o mandato de Jerome Powell expirar no início de 2022.
Novos projetos de geração de energia para 2021
O Brasil deverá realizar quatro leilões para a
contratação de novos projetos de geração de energia em 2021, após ter cancelado
licitações previstas para este ano devido às incertezas associadas à pandemia
de coronavírus.
Fonte: REUTERS
Segundo cronograma divulgado pelo Ministério de Minas e
Energia nesta terça-feira, a previsão é de que sejam promovidos dois certames
para novos empreendimentos em junho e outros dois em setembro.
Os primeiros leilões envolveriam a contratação de novas
usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa, enquanto os programados
para o segundo semestre envolveriam essas fontes, mas também termelétricas a
gás, carvão e projetos de recuperação energética de resíduos sólidos urbanos.
De acordo com portaria da pasta no Diário Oficial da
União, a primeira rodada de licitações em junho que vem será nas modalidades
A-3 e A-4, nas quais os vencedores têm prazos de três e quatro anos para
colocar as usinas em funcionamento, respectivamente.
Já as concorrências de setembro serão A-5 e A-6, com
prazo maior para conclusão das obras. Nessas, térmicas a gás natural poderão
competir sem restrição de limite para a chamada inflexibilidade operativa,
segundo as determinações do ministério.
A pasta apontou ainda que, com fundamento em necessidade
apontada em estudos de planejamento energético e de operação do sistema,
poderão ser realizados leilões anuais para contratação de reserva de
capacidade, a partir do segundo semestre de 2021.
O ministério estabeleceu também que em 2022 e em 2023
deverão ser programados dois leilões de novos projetos de geração por ano, com
licitações na modalidade A-4 em abril e A-6 em setembro.
ENERGIA EXISTENTE
A agenda de leilões, nos quais distribuidoras de energia
compram a produção futura de usinas para atender à demanda de seus clientes,
prevê ainda os chamados certames de energia existente, voltados à compra de
contratos junto a usinas já operacionais.
Em 2021, serão promovidos leilões de energia existente
A-4 e A-5 em junho de 2021, além de certames A-1 e A-2 em dezembro, segundo a
portaria do ministério.
Os leilões em junho envolverão a contratação da produção
de usinas termelétricas a gás e carvão, que poderão passar por processos de
modernização para atender aos novos contratos. Esse leilão substituirá
licitação semelhante que estava prevista para 2020 e foi postergada.
Em 2022 e 2023, o ministério prevê a realização de apenas
dois leilões de energia existente por ano, em dezembro, na modalidade A-1 e
A-2.
Sem horário de verão, bandeira vermelha e festas devem
aumentar conta
Governo publica hoje no DOU cronograma de leilões para
compra de energia elétrica.
Fonte: Monitor Mercantil
Em 2020 houve um aumento significativo no consumo
domiciliar de energia em razão da pandemia, com as pessoas ficando mais em
casa, e do regime home-office, adotado por boa parte das corporações. Além do
fato de que o Brasil não terá horário de verão, dezembro chega com a mudança da
bandeira tarifária (para a vermelha) e as festas de final do ano. O cenário
exige ainda mais atenção do consumidor que quer evitar uma conta mais cara
neste período.
No último dia 1º, a Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) anunciou que, diante da deterioração do nível dos reservatórios, ao
longo de todo mês de dezembro será acionada a bandeira vermelha patamar 2, o
que representa uma cobrança de R$ 6,24 a mais a cada 100 kWh consumidos. Desde
o início da pandemia de Covid-19, esta é a primeira vez que a reguladora decide
acionar uma bandeira tarifária não isenta de cobrança.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas de
Serviços de Conservação de Energia (Abesco), Frederico Araújo, avalia que o
horário de verão não seria, por si só, a única e melhor solução para economia
de energia elétrica. É preciso salientar que o consumo consciente tem menos
relação com essa questão e muito mais com ações de Eficiência Energética, que
têm a capacidade de colocar o país em direção a um futuro mais sustentável e
econômico, de preservação dos recursos naturais.
Quando se trata de gestão de energia, medidas simples e
de baixo custo podem fazer a diferença, especialmente neste período de gastos a
mais.
Analisar se todos os equipamentos elétricos precisam
estar realmente ligados; priorizar iluminação e ventilação natural; verificar
se as borrachas da geladeira ou freezer estão vedando corretamente; evitar o
uso do ar condicionado e, quando acioná-lo, deixar os filtros limpos e a
temperatura a partir dos 24°. Estas são algumas das ações importantes, aponta
Araújo.
Também é essencial optar por lâmpadas de LED, diminuir o
tempo de uso e a temperatura do chuveiro e utilizar o micro-ondas corretamente,
evitando o uso para o descongelamento de alimentos, por exemplo. Sempre que
houver oportunidade, vale ainda checar todas as instalações do imóvel. Aquelas
que são mais antigas, com fios muito velhos, podem gerar um alto desperdício de
energia. São pequenas atitudes que podem reduzir em muito a conta ao final do
mês, conclui.
O Diário Oficial da União de hoje publica portaria do
Ministério de Minas e Energia (MME), que estabelece o cronograma estimado de
promoção dos leilões de compra de energia elétrica proveniente de novos
empreendimentos de geração, a fim de contratação pelos agentes de distribuição
do Sistema Interligado Nacional (SIN) para os anos de 2021, 2022 e 2023.
De acordo com o documento, em 2021, serão realizados os
seguintes leilões de energia nova, ou seja, provenientes de fontes eólica,
biomassa e oriunda de pequenas centrais hidrelétrica: em junho (A-3 e A-4);
setembro (A-5 e A-6). Em 2022: no mês de abril (A4), em setembro (A6). No ano
de 2023, estão previstos, no mês de abril, leilões (A4) e, em setembro (A6).
A portaria determina também o cancelamento de leilões de
energia nova previstos para este ano, conforme a Portaria nº 134, de 28 de
março deste ano: leilões de energia nova A-4 e A6.
Tarifas das rodovias paulistas teve reajuste em 1º de
dezembro
Depois de quase seis meses de adiamento, a partir da
meia-noite do dia 1º de dezembro entrou em vigor o reajuste contratual anual
das tarifas de pedágio das rodovias estaduais paulistas.
Os novos valores foram publicados no Diário Oficial do
Estado do último dia 20. A atualização da tarifa segue os critérios
contratuais, com a correção de inflação pelo indicador econômico IPCA acumulado
entre julho/2019 e junho/2020.
O reajuste deveria ter entrado em vigor em 1º de julho,
mas foi adiado por conta da pandemia da Covid-19. O adiamento também contemplou
as praças de pedágio da concessionária Entrevias, que teria atualização no dia
06 de julho, mas passa a valer também em 1º de dezembro.
Em razão dos arredondamentos, dezenove praças de
diferentes rodovias não terão reajuste na tarifa paga pelos usuários. As
tarifas contratuais das concessionárias que integram as primeiras e segunda
fases do programa de concessões, bem como as do Rodoanel nos trechos Leste, Sul
e Oeste e as da concessionária Entrevias, serão reajustadas em 1,88%, índice
relativo ao IPCA acumulado entre junho do ano passado e junho deste ano.
Vale ressaltar que dezenove praças de pedágios de diferentes rodovias que levam ao interior e às praias do Litoral Paulista e Litoral Norte não terão reajuste em suas tarifas.
Acessem as edições mais recentes das Revistas do Setor de Seguros:
https://www.revistaapolice.com.br/2020/11/edicao-260/
https://www.revistacobertura.com.br/revista/revista-cobertura-226/
https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-162/
http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed32_2020.pdf
http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php?edicao=197
https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/10/212web.pdf
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