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Gestão de Riscos na Cadeia Logística

16, Dez. 2020

Gestão de Riscos na Cadeia Logística

Como reduzir os riscos de investir em logística

Fonte: Monitor Mercantil

É fato que os pedidos no formato delivery, praticamente obrigatórios no período de isolamento exigido pela pandemia, aqueceram o mercado de logística. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abccom), houve um aumento de 30% nas vendas pela internet em abril, com uma constatação de milhares de consumidores realizando sua primeira compra online. A estimativa é de que o e-commerce tenha conquistado pelo menos 4 milhões de novos clientes, que devem manter essa modalidade de consumo mesmo após a crise.

Apesar disso, o formato da recuperação econômica no Brasil ainda é uma incógnita. Se será em V, W ou outra letra ainda depende se ocorrerá uma segunda onda de contaminação da Covid-19 e quando sairá a vacinação em massa. Mas, independentemente disso, é preciso tirar lições da crise, se preparar para atender a demanda reprimida e crescer de forma sustentável.

Neste caso, a ferramenta ideal para todos os segmentos é a análise TCO (Total Cost of Ownership ou Custo Total de Propriedade), principalmente quando se trata do segmento de logística. Isto porque as empresas precisaram alterar sua forma de atendimento tendo em vista que os prazos de entrega se tornaram um importante fator de decisão dos clientes que passaram a fazer suas compras online.

A eficiência logística se tornou essencial para a sustentabilidade dos negócios, que passa pela espinhosa via de uma avaliação crítica dos investimentos. A urgência de decisões pode levar a erros que, num primeiro momento, parecem acertos, mas comprometerão a performance ou mesmo a permanência da empresa no mercado no longo prazo. É aí que entra a análises através do TCO.

A aquisição por este ou por aquele bem ou empresa não se pode basear apenas em preços, formas, prazos de pagamento e juros. Na metodologia TCO, são computadas despesas presumíveis com implantação, instalações, adaptações, customizações, ajustes necessários etc. Também é preciso identificar aportes que a operação demandará, como treinamentos operacionais e administrativos, custos de manutenção, previsão de tempo de operação e gastos necessários com insumos. O detalhamento dessas variáveis identifica qual escolha proporcionará maior produtividade.

A TCO é extremamente útil para este momento do segmento logístico de crescimento da demanda, impulsionado pelo aumento do consumo via e-commerce, como os resultados de algumas companhias abertas já evidenciam. Diante deste quadro, a tendência é de aumento de investimentos, com aumento e/ou renovação da frota. Neste caso, por exemplo, antes de escolher por determinado modelo ou marca, o empresário deve olhar outros fatores como manutenção, consumo de combustível, seguro e até a necessidade de treinamento dos motoristas, pois cada vez mais novas tecnologias são incorporadas aos caminhões, por exemplo.

Tal tarefa não é fácil e muito menos agradável, porém é essencial e pode determinar a vida ou morte de uma empresa. No entanto, por mais óbvia que seja a importância deste tipo de gestão, pesquisas apontam que somente 3% das empresas levam em consideração tal mecanismo ao definir pela compra de um produto ou serviço.

Sejam cortes ou investimentos inadiáveis, o administrador tem de ter em mente não o futuro imediato, mas a perenidade da corporação ao longo do tempo. Um bem que se mostra mais barato hoje pode não o ser ao longo de anos. Falhas gerenciais podem passar despercebidas e a lucratividade, que poderia ser maior, é prejudicada. O momento atual demanda ajustes. Não decisões pouco estudadas.

Autor: Hovani Argeri é diretor-geral de Operação da Via Trucks

Riscos Cibernéticos, Insolvências e Análises ESG Em 2021

Fonte: AGCS / Sonho Seguro

Empresas de capital aberto são geralmente mais expostas, mas o risco de litígio para empresas privadas e seus gestores aumenta com a pandemia da Covid-19

A pandemia de Covid-19 criou um ambiente altamente volátil e incerto para as empresas, resultando em uma lista de novos ou elevados riscos para diretores e executivos (D&O), bem como exacerbando a situação em um mercado de seguros de D&O já tenso, de acordo com o novo relatório Directors and Officers Insurance Insights 2021   da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS).

O aumento da exposição à insolvência, as crescentes ameaças à segurança cibernética e a atividade persistente de ações de classe estão entre os principais riscos pelos quais os D&Os das empresas poderiam ser responsabilizados. Em 2021, as companhias também precisam estar atentas contra o “litígio por evento” que pode ser causado por diferentes estímulos, tais como inações relativas à diversidade, mau desempenho em sustentabilidade ou por subestimar ou deturpar os riscos relacionados à Covid-19. 

O crescimento do número de ações judiciais, bem como o aumento da freqüência e gravidade dos sinistros já resultou em um ambiente difícil para o setor de seguros D&O nos últimos anos. Os resultados da subscrição têm sido negativos em muitos mercados ao redor do mundo, incluindo Austrália, Reino Unido, EUA e partes da Europa. Enquanto o mercado estava se corrigindo no início de 2020, ele foi então atingido pela atual pandemia e crise econômica.

Muitas seguradoras ainda estão digerindo o efeito da inadequação de preços anteriores, onde a exposição e tendência de perdas aumentam em relação às apólices do ano anterior, diz Shanil Williams, Diretor Global de Linhas Financeiras da AGCS. Este também é um momento de grande incerteza em torno de avaliações de exposição futuras, em particular o impacto da Covid-19 na economia em geral e em setores específicos. Combinado com muitas incógnitas conhecidas como mudança climática, riscos cibernéticos ou fatores ambientais, sociais e de governança (ESG), isto tem criado muito nervosismo neste setor. Como seguradora global de D&O, a AGCS continua empenhada em trabalhar em parceria com nossos clientes para garantir que tenhamos soluções sustentáveis para todas as partes envolvidas.

Principais preocupações

Avisos de insolvência estão entre as principais preocupações do setor de seguros D&O, uma vez que a insolvência é uma causa chave de sinistros do segmento, os administradores de insolvência geralmente procuram recuperar as perdas dos diretores. De acordo com a Euler Hermes, a maior parte das insolvências ainda está por vir no primeiro semestre de 2021, com seu índice global provavelmente atingindo um recorde de falências, 35% até o final de 2021, e com os maiores aumentos esperados nos EUA, Brasil, China e países europeus centrais, como Reino Unido, Itália, Bélgica e França. O impacto da eliminação gradual das medidas políticas temporárias destinadas a apoiar as empresas é uma das principais preocupações para 2021, diz David Van den Berghe, Diretor Global de Instituições Financeiras da AGCS.

As empresas também enfrentam um cenário de ameaças à segurança cibernética em constante evolução, uma vez que os ataques de ransomware e violações de dados continuam a aumentar, enquanto a mudança para o trabalho remoto devido ao Covid-19 tem usualmente aumentado as vulnerabilidades de segurança. Os investidores veem o gerenciamento de riscos cibernéticos e padrões de segurança adequados como um componente crítico das responsabilidades de supervisão de um conselho.

Ações coletivas e casos de Covid-19

A atividade de reparação coletiva, particularmente nos EUA, continua sendo um risco chave para qualquer conselho de administração, embora os novos registros de ações de classe nos EUA tenham ficado cerca de 18% abaixo de 2019 durante o 1º semestre de 2020, de acordo com a Cornerstone Research. Isto é em grande parte devido à interrupção de negócios e da atividade judicial causada pela pandemia. No entanto, a freqüência dos processos judiciais está no caminho certo para igualar as taxas de 2017 e 2018 e será bem superior a cada ano anterior a esses. A porcentagem de novos pedidos em 2020 visando empresas americanas com sede no exterior tem sido quase o dobro da média nos últimos anos, com cerca da metade deles contra empresas asiáticas, inclusive na China e em Cingapura. Fora dos EUA, as ações de classe de valores mobiliários estão sendo apresentadas em números recorde e a ameaça de enfrentar uma ação aumentou em muitas jurisdições, como destacado em um recente relatório da AGCS e da Clyde & Co. O cenário para a reparação coletiva na Europa evoluiu nos últimos anos e a ação coletiva é uma exposição crescente.

Acionistas entraram com as primeiras ações de classe diretamente relacionadas com a Covid-19. Exemplos incluem ações contra companhias de cruzeiros marítimos que sofreram surtos da doença, bem como litígios relativos ao impacto comercial da pandemia sobre o desempenho financeiro das empresas ou operações, ou ainda declarações errôneas sobre terapias relacionadas ao coronavírus. Outra ameaça que paira no horizonte vem do retorno ao trabalho nos escritórios. Tais decisões estão repletas de perigos, no que diz respeito a ações derivadas de acionistas, mas também em relação a outras formas de litígio decorrentes de funcionários ou clientes, adverte Williams.

Temas de ESG e empresas privadas

Além do desempenho financeiro e do valor para os acionistas, cada vez mais os temas de gestão branda desencadeiam o chamado contencioso por eventos contra os conselhos: a diversidade, a mudança climática ou as preocupações com práticas ESG são vistas como oportunidades para levar ações coletivas ou para forçar um acordo. Por exemplo, Oracle, Facebook e Qualcomm estão entre as empresas de tecnologia que têm sido submetidas a processos judiciais derivados de diversidade. Em tais casos, os acionistas normalmente alegam que os diretores violaram seus deveres fiduciários por sua inação em questões de diversidade, tais como remuneração ou nomeação de uma diretoria mais diversa.

Empresas ao redor do mundo se encontram sob crescente escrutínio público em relação ao desempenho de suas práticas ESG. Protestos de justiça social, campanhas de investidores ativistas ou esquemas de lavagem de dinheiro podem evoluir para tendências de litígio, assim como eventos catastróficos isolados como um acidente aéreo ou os incêndios florestais na Califórnia, explica Joana Moniz, Diretora Global de Linhas Financeiras Comerciais da AGCS. Além disso, nos últimos anos, o ativismo e o litígio impulsionados pelas mudanças climáticas também têm aumentado. Casos que visam as principais indústrias emissoras de carbono foram arquivados em mais de 30 países, embora a maioria dos casos seja arquivada nos EUA.

Ainda que as empresas de capital aberto estejam geralmente mais expostas a riscos de D&O, a situação das empresas privadas também se agrava. A pandemia da Covid-19 está colocando as empresas privadas e seus executivos sob um risco de litígio consideravelmente maior. Geralmente, D&Os de empresas privadas estão mais estreitamente envolvidas em todos os tópicos operacionais e decisões comerciais da companhia. Isto pode se traduzir mais facilmente em ser responsabilizado pessoalmente através de diferentes formas de litígio, diz Moniz.

AMMS comemora dois anos de existência

A Associação das Mulheres do Mercado de Seguros (AMMS) completou dois anos de existência com muitas razões para comemorar. Presidente eleita para o próximo triênio, Simone Vizani, que ocupa atualmente a vice-presidência da entidade, celebra a boa acolhida que a associação encontrou no mercado. Apesar da pandemia, a entidade conquistou 44 patrocinadoras. E já conta com 350 associadas.

A Associação das Mulheres do Mercado de Seguros (AMMS) completou recentemente dois anos de existência. Quais foram as principais conquistas obtidas até o momento pela entidade?

Tivemos um grande apoio do mercado, já no primeiro ano, com 25 patrocinadoras. Os resultados foram tão expressivos que, em 2020, subimos para 44. Estamos no processo de renovação e, apesar da pandemia, temos tido uma ótima receptividade, o que mostra que a causa tem plena adesão do mercado. Abrimos as portas ao diálogo, que já vem trazendo mudanças significativas dentro das empresas, com reflexos na contratação e promoção de mais mulheres. Acreditamos que, para além de trazer temas relevantes nos debates sobre a equidade de gênero, buscamos fortalecer as mulheres em suas carreiras, mitigando barreiras e como enfrentá-las para que assumam o pragmatismo e cheguem ao topo de suas carreiras.

Quais são os principais desafios das mulheres no mercado de seguros?

Os desafios passam por barreiras em razão do gênero, como a falta de um incentivo claro de ascensão na carreira, gap salarial e de um ambiente favorável. As mulheres também enfrentam dificuldades nas divisões de responsabilidades em casa ao cuidar dos filhos, idosos, e não é fácil conciliar tantas tarefas. Precisam trabalhar mais horas que os homens. Essa sobrecarga ficou mais latente na pandemia pelo fato de as escolas estarem fechadas e sem opções de lazer por conta do isolamento social. Contudo, o lado positivo revela que é plenamente possível atender demandas mais favoráveis às mulheres, tais como horário flexível e home office, porém em condições mais favoráveis.

Quais são os objetivos da associação para os próximos anos?

Nos primeiros dois anos implementamos muitas iniciativas que serão consolidadas nos próximos anos. Então, para além de continuarmos difundindo o nosso movimento, ampliando a base de associadas, daremos sequência ao programa de mentoria, além de termos implementado o comitê denominado juntos por elas, com o objetivo de trazer as lideranças masculinas para a conversa. Manteremos nossos eventos pontuais, que tratam dos temas da mulher no seu cotidiano pessoal e profissional. Certamente faremos mais eventos técnicos de seguros, manteremos as capacitações e, dentro do espaço 'Fala Mulher', temos a coluna, os podcasts e a AMMSTV, que igualmente abordarão temas e entrevistas muito interessantes. São espaços para dar voz e visibilidade às mulheres.

Também entregaremos ao mercado uma cartilha com sugestões de melhores práticas em equidade de gênero.

Sempre buscamos inovar, mas nosso principal objetivo, além do networking, é ter mais mulheres nos altos cargos de liderança e nos conselhos das empresas. Para tanto, temos trabalhado os temas do cotidiano, as barreiras profissionais de carreira, como a maternidade, o resgate da autoconfiança, as capacitações com temas que passam pela educação financeira, planejamento familiar e de carreira. Somos uma rede de acolhimento, que visa a ajudar umas às outras, e, assim, trabalharmos a autoconfiança feminina, além de estabelecer o diálogo com as empresas, para que possam oportunizar o crescimento das mulheres, criando um ambiente mais favorável para a transposição das barreiras ainda existentes.

Quantas associadas integram os quadros da entidade? Quais são os benefícios que a AMMS oferece às associadas?

Em apenas dois anos, já temos mais de 350 associadas, uma marca excepcional. São muitos os benefícios em associar-se, tais como: capacitação, mentoring, networking, oportunidade de alocação no mercado, descontos em eventos, descontos através de convênios e ainda um clube de vantagens, dentre outros.

Fonte: SindsegSP

Seguro Garantia Ganha Espaço no Mercado

Mapfre registra aumento de 28% do seguro Garantia Estendida

Levantamento da companhia aponta que produtos mais segurados em novembro foram celulares, fones de ouvido, liquidificadores e grills e sanduicheiras

A Mapfre registrou aumento de 28% no volume de prêmios de seguro Garantia Estendida no comparativo de 1º a 30 de novembro deste ano com o mesmo período de 2019, atingindo o montante de cerca de R$ 15,7 milhões. Os números compreendem a época das vendas da Black Friday, data emblemática para o varejo brasileiro.

Na liderança dos produtos mais segurados no período ficaram os celulares (+13%), seguidos por fones de ouvido (+8%), liquidificadores (+7%), grills e sanduicheiras, televisores, cortadores de cabelos e aparadores de pelos, fritadeiras (todos com aumento de 4%), tablets, ventiladores e circuladores (+3% cada) e brinquedos (+2%).

Patricia Siequeroli, diretora de Seguros Gerais da Mapfre, avalia que os números revelam um cenário de retomada do consumo pelos brasileiros. Nossos resultados também comprovam que houve uma retomada significativa de consumo de produtos eletroeletrônicos pela população em decorrência da Black Friday, mesmo após o impacto financeiro causado pela pandemia da Covid-19, comenta. Para se ter uma ideia, quando fizemos um recorte da última quinzena de novembro comparada ao mesmo período de outubro, constamos um aumento de prêmios de 74% em seguro Garantia Estendida, aponta.

A executiva observa que o panorama mostra também a conscientização dos consumidores sobre a importância do produto garantia estendida. Com uma grande parcela de pessoas trabalhando em suas residências em decorrência da quarentena, a utilização de eletrônicos ou eletrodomésticos aumentou, gerando mais desgastes dos componentes, afirma. O consumidor que não possuía garantia estendida no período teve que arcar com os reparos de eventuais defeitos do próprio bolso, enquanto o cliente que possuía coberturas contratadas evitou despesas indesejadas que não estavam planejadas, sem impacto em seus orçamentos domésticos. De qualquer forma, em ambos os casos ficou evidente que houve aumento na percepção sobre a necessidade da contratação do seguro garantia estendida no ato da compra de um novo produto eletroeletrônico, ressalta.

Fonte: Revista Apólice

Como se prevenir da Covid-19 nas comemorações de final de ano

Fonte: Revista Cobertura

As festas de final de ano estão chegando e, com a segunda onda de Covid-19 que estamos vivendo, surgem as dúvidas de como se reunir com familiares ou amigos nessas datas. Com o número de casos, óbitos e taxas de internação aumentando, a principal recomendação é não fazer festa em nenhuma das duas ocasiões e se reunir apenas com o núcleo familiar mais próximo ou pessoas com as quais você já convive diariamente.

Se estivéssemos em um momento de queda de contaminação, a situação seria diferente. Mas, com o cenário em que estamos, não dá para flexibilizar essa recomendação, ressalta o Dr. Renato Walch, médico de família e Diretor Médico da Amparo Saúde. Nós entendemos que as pessoas estão cansadas, mas até agora nada se mostrou mais eficaz do que o isolamento social, completa o especialista.

Caso aconteça de precisar receber parentes em casa, o que não é a situação ideal, vale uso de máscaras, manter o máximo de distanciamento possível, não compartilhar utensílios domésticos, tomar cuidado com calçados e sempre higienizar as mãos adequadamente. A recomendação sobre viagens também é clara: não viaje, a não ser que seja por um motivo urgente, como uma emergência familiar.

O médico de família da Amparo Saúde acrescenta que, cansadas do isolamento social, muitas pessoas acabaram flexibilizando a quarentena em feriados e finais de semana, por exemplo. Isso contribuiu para o aumento nos números de infecção pelo novo coronavírus. Para que possamos curtir o Natal e o Ano Novo de 2021, precisamos nos cuidar até o último minuto de 2020. Assim, poderemos estar mais perto dos nossos amigos e familiares no ano que vem.

Se as recomendações de segurança não forem seguidas, pode ser que em janeiro seja visto um reflexo negativo disso. Mesmo quem já foi infectado pela Covid-19 anteriormente não deve relaxar, porque não se sabe ainda quanto tempo dura a imunidade contra o vírus. A média de tempo de imunidade das pessoas é de três a quatro meses, mas algumas pessoas nem chegam a ficar imunes. Já temos casos comprovados de reinfecção, diz o Dr. Renato Walch.

Na visão do médico, o que a gente pode aprender com essa pandemia é o senso de comunidade e de se preocupar com o próximo. Em um cenário de pandemia, se não pensarmos coletivamente não sairemos dessa situação. Estou fazendo por mim e pelo outro. Assim será mais fácil de controlar a propagação do vírus.

Pandemia

Ministério da Saúde prevê que a população toda será vacinada em 16 meses após primeira dose

A previsão, segundo texto enviado ao STF e obtido pelo site G1, é que a vacinação comece em 5 dias após a aprovação da Anvisa

Nesta terça-feira (15), o Ministério da Saúde afirmou que a vacinação da população contra a Covid-19 deve ser iniciada em até cinco dias após o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a entrega dos primeiros lotes, seja por meio do registro definitivo, seja pela autorização de uso emergencial. As informações são do G1, que teve acesso ao texto.   

O documento foi enviado pela Advocacia-Geral da União (AGU) ao Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta a um pedido do ministro Ricardo Lewandowski, que pediu dados complementares sobre o plano de imunização enviado ao Supremo na última sexta (11).

Ele é o relator de duas ações sobre o tema e, no último domingo (13), determinou o prazo de 48 horas para que Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, apresentasse um detalhamento do Plano Nacional de Imunização, com uma previsão de início e fim do processo de vacinação.

Segundo o G1, o documento entregue ao SFT pela AGU não conta com datas precisas, mas reafirma que isso será definido quando a Anvisa aprovar o uso das vacinas.

O texto diz que o prazo para a vacinação da população em geral é de cerca de 16 meses, sendo os quatro primeiros meses para vacinar os grupos prioritários e 12 meses para o resto da população, segundo o G1.

O Ministério da Saúde estima prazo de doze meses para a vacinação da população em geral, o que dependerá, concomitantemente, do quantitativo de imunobiológico [vacina] disponibilizado para uso, completando-se o plano de vacinação em um total de aproximadamente dezesseis meses, diz o texto.

Plano nacional de Imunização

Na última semana, o governo federal entregou um documento ao STF que prevê a disponibilização de 108,3 milhões de doses para mais de 51 milhões de pessoas. Também conforme foi anunciado, o plano será dividido em quatro fases.

A primeira fase terá como prioridade trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos ou mais e idosos em instituições de longa permanência (como asilos), bem como povos indígenas. Na segunda fase, a imunização será focada nos idosos de 60 a 74 anos.

Na terceira fase estarão pessoas com comorbidades, condições médicas que também favorecem um agravamento do quadro a partir da Covid-19.  A quarta fase vai focar em professores, forças de segurança, trabalhadores do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.

Por enquanto, o Brasil garantiu 300 milhões de doses de vacinas Covid-19 por meio dos seguintes acordos:

Fiocruz/AstraZeneca  100,4 milhões de doses, até julho de 2020 + 30 milhões de doses por mês no 2° semestre de 2020      Covax Facility 42,5 milhões de doses;          Pfizer  70 milhões de doses

Vale ressaltar que a vacina da Pfizer/BioNTech, já aprovada em caráter emergencial pelo Reino Unido, Canadá, EUA e outros, está entre as mais avançadas em termos de acordo com o governo federal, enquanto a CoronaVac – do laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan – está adiantada em termos de produção em território nacional, porém passa por um impasse em relação à aprovação de uso em nível federal.

Apesar dos avanços, a Anvisa ainda não recebeu nenhum pedido de aprovação.

Nesta segunda-feira (14), João Doria, governador de São Paulo, mudou a estratégia e disse que deve entregar os resultados da fase três da CoronaVac e fazer o pedido de registro definitivo à Anvisa no dia 23 de dezembro. Antes, a ideia era entregar os resultados nesta terça-feira (15) e pedir autorização de uso emergencial.

Fonte: InfoMoney

Um Bom Termômetro

Demanda por aço dispara depois de impacto inicial da pandemia

Poucos meses depois de se prepararem para uma longa queda na demanda por aço causada pela pandemia de covid-19, as siderúrgicas estão tendo dificuldades para acompanhar a retomada dos pedidos das indústrias americanas.

As produtoras de aço desativaram cerca de um terço da capacidade de produção doméstica de laminados planos no segundo trimestre, quando os clientes cancelaram pedidos e fecharam fábricas para desacelerar a disseminação do novo coronavírus.

Desde que muitas fábricas reabriram, um ou dois meses depois, a demanda por aço para carros, eletrodomésticos e maquinário se recuperou, em parte graças ao aumento das compras de consumidores americanos.

O preço de referência para chapas de aço laminadas a quente dobrou desde o início de agosto para a maior alta em dois anos, chegando a US$ 900 a tonelada, de acordo com a S&P Global Platts. Distribuidores de aço disseram que os preços crescentes e a disponibilidade reduzida de aço geraram pânico na compra de alguns fabricantes.

Há pessoas comprando mais do que precisam, disse Bill Hickey, presidente da distribuidora Lapham-Hickey Steel, da região de Chicago.

Surpresa

O retorno rápido aos níveis anteriores surpreendeu executivos de uma indústria siderúrgica que estava em crise há mais de um ano antes da pandemia. “Isso pegou todo mundo desprevenido”, disse Todd Leebow, presidente da Majestic Steel, distribuidora com sede em Cleveland.

As siderúrgicas reiniciaram a maior parte da produção que haviam parado durante o segundo trimestre, mas os pedidos continuam ultrapassando os suprimentos. Os prazos de entrega de pedidos de chapas de aço aumentaram para cerca de dez semanas, ante menos de quatro.

A espera pelo aço revestido e outras variedades que precisam de mais processamento pode chegar a três meses, de acordo com os distribuidores.

A E&E Manufacturing, que estampa e solda peças de metal para a indústria automotiva, informou aos clientes que alguns embarques provavelmente serão atrasados devido à disponibilidade de aço em suas fábricas em Michigan e Tennessee. A empresa fecha as prensas de estampagem quando o aço não é entregue no prazo. Isso aumentou as despesas operacionais e interrompeu os cronogramas de produção, disse o diretor financeiro da E&E, Brian Swanson.

Os preços da sucata de aço, minério de ferro e outros insumos usados para fazer aço também aumentaram recentemente, especialmente na China, onde a produção de aço se expandiu este ano para alimentar projetos de infraestrutura financiados pelo governo.

O aumento do consumo de aço da China fez diminuir a oferta no mercado de exportação global, ao qual alguns compradores dos Estados Unidos recorrem quando os preços domésticos disparam.

Retomada

As siderúrgicas dos EUA continuam retomando a capacidade de produção. A United States Steel reiniciou recentemente o último alto-forno ocioso em sua usina de Gary, Indiana, depois de prever em julho que o forno provavelmente permaneceria desligado pelo resto do ano.

O forno, que derrete o minério de ferro usado para fazer aço, tem capacidade para aumentar a produção de aço bruto na Gary Works em cerca de um milhão de toneladas anuais. A U.S. Steel reiniciou neste verão dois outros altos-fornos em Gary e um forno em sua usina perto de Pittsburgh.

A Big River Steel, da qual a U.S. Steel adquiriu o controle total na semana passada, recentemente colocou em operação 1,65 milhão de toneladas adicionais de capacidade anual de produção de aço em sua usina em Arkansas. A ArcelorMittal e a Cleveland-Cliffs também reiniciaram os altos-fornos durante o terceiro trimestre.

Mas a produção e a utilização de aço permanecem menores do que há um ano. No geral, a produção de aço nos EUA na semana encerrada em 5 de dezembro caiu 13% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o American Iron and Steel Institute, um grupo comercial.

Cerca de 71% da capacidade de produção dos EUA está sendo usada, abaixo dos quase 80% do ano anterior. Alguns fornos permanecem desligados ou operando bem abaixo da capacidade devido à manutenção programada ou por que as siderúrgicas dependem de setores muito atingidos pela pandemia.

Montadoras

Um dos motivos pelos quais a produção continua menor do que no ano passado foi a perda repentina e completa de pedidos de clientes importantes como a indústria automobilística. As retiradas provocaram cortes drásticos na produção em toda a indústria do aço, o que esgotou os estoques de aço.

Como outras fábricas e negócios em geral, as empresas de aço tiveram que lidar com um número crescente de funcionários infectados com covid-19 ou desempregados por razões relacionadas, deixando as usinas cada vez mais suscetíveis a interrupções na produção.

Don Furko, presidente do sindicato United Steelworkers da usina de carvão metalúrgico da U.S. Steel em Clairton, Pensilvânia, disse que candidatos a emprego estão sendo entrevistados para preencher vagas, que agora são necessárias para uma maior produção.

Fonte: Valor

Brasil melhora no IDH, mas perde cinco posições na lista mundial

O Brasil agora ocupa posição 84 entre 189 países analisados em termos de Desenvolvimento Humano, apesar de índice ter tido uma leve melhora. Média brasileira é menor do que a de Chile, Argentina, Uruguai e Colômbia; ranking é liderado pela Noruega. O Brasil caiu cinco posições no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano em 2019, quando comparado ao ano anterior, ainda que seu desempenho tenha tido uma leve melhora.

O resultado consta no Relatório de Desenvolvimento Humano, do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), divulgado nesta terça-feira.

Considerando os 189 países analisados, os brasileiros aparecem agora na posição 84, em vez da 79, que ocupavam em 2018 após perder uma posição no ranking. Isso apesar de o índice ter subido de 0,762 para 0,765.

Os três países que lideram o ranking de Desenvolvimento Humano são europeus: em primeiro lugar a Noruega (0,954) com Irlanda (0,946) e Suíça (0,942) em seguida. O resultado, porém, ainda mantém o Brasil no grupo de países com alto desenvolvimento humano. Mas não há motivos para grande otimismo quando é feita uma comparação com países da América do Sul. A média brasileira é menor do que a de Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia. Já em comparação com o Brics, grupo de países emergentes do qual faz parte, o Brasil perde para a Rússia, mas aparece à frente de China, África do Sul e Índia.

Acessem as edições mais recentes das Revistas do Setor de Seguros:

https://www.revistaapolice.com.br/2020/11/edicao-260/ 

https://www.revistacobertura.com.br/revista/revista-cobertura-226/ 

https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-162/ 

http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed32_2020.pdf 

http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php?edicao=197 

https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/10/212web.pdf