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Nova Alternativa Para Transferência de Riscos

23, Dez. 2020

Nova Alternativa Para Transferência de Riscos

Resolução da Susep permite a emissão de títulos vinculados a seguros no Brasil

A norma possibilita novas formas de transferência de riscos com redução de custos

Fonte: Susep

Foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 16 de dezembro, a Resolução CNSP nº 396, que dispõe sobre operações de resseguro ou retrocessão, e seu financiamento por meio de dívida vinculada a riscos de (res)seguro, também conhecido como Insurance Linked Securities (ILS). 

O ILS é uma nova alternativa para a transferência de riscos adotado frequentemente no cenário internacional. A nova Resolução dispõe sobre o ressegurador local (RPE) cujo propósito exclusivo é a aceitação de riscos por meio de operações de resseguro ou retrocessão e o financiamento feito pelo ILS. 

Entre as vantagens que o ILS trará para o mercado brasileiro está a possibilidade de novas formas de transferência de riscos com redução de custos, o que possibilitará melhores preços para o consumidor, incentivando a inovação e favorecendo o desenvolvimento do mercado brasileiro. A expectativa geral é bastante positiva em relação a essa nova operação no mercado brasileiro, principalmente quando se leva em consideração a experiência internacional. 

A nova resolução entra em vigor no dia 4 de janeiro de 2021 e pode ser acessada no link:  https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cnsp-n-396-de-11-de-dezembro-de-2020-294331209

Expectativa para o PIB de 2021 recua em meio a preocupações da segunda onda da Covid-19

Fonte: CNseg

Economista da CNseg acredita que uma segunda onda no Brasil pode prejudicar o crescimento no começo do ano que vem

A expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2021 caiu de 3,50% para 3,46%. No entanto, se manteve estável para 2022 e 2023, em 2,5%. Para este ano, o mercado financeiro fez pequeno ajuste de -4,41% para menos -4,40%. Segundo Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras, tal redução para o próximo ano já demostra que 2021 será um ano de desafios logo de início na largada.

A projeção de 3,50% já não é das mais otimistas, considerando-se que grande parte dela pode ser atribuída ao carregamento estatístico, ainda assim o mercado a reduziu. Mas acredito que isto está relacionado ao curto prazo, por conta da pandemia que mostra sinal de endurecimento nesta virada de ano tanto no mundo como no Brasil, o que pode piorar após as festas de final de ano, principalmente por aqui. Se isso se confirmar, teremos restrições de circulação mais severas, o que trará impacto para a recuperação da economia no começo do ano que vem, avalia.

Outro ponto destacado pelo economista da CNseg é o relatório de inflação, da semana passada. Segundo ele, o Banco Central deixa claro quais são os modelos avaliados para a trajetória da inflação, o que torna a política de juros mais previsível. Isso aumenta a responsabilidade do BC, que passa a ter que explicar muito bem caso algo saia do previsto. Além disso ficou mais claro que postura da autoridade monetária é mais hawkish (tendência para aperto monetário, conforme apelidado em inglês) que antes, cita.

Equipamento facilitará a colocação do risco

Fonte: CQCS

O Corretor de Seguros Fernando Souza, da Super Truck Corretora de seguros, foi indicado pelo Presidente da República para apresentar um projeto inédito que vai auxiliar no combate de roubo de cargas e caminhões no Brasil. O Projeto Carga Segura foi apresentado na sede da Polícia Rodoviária Federal e no Ministério da Justiça.

Fernando Souza é Corretor de seguros há 12 anos e, especializado no seguro de caminhões e cargas, há dez anos fundou uma empresa de rastreamento para auxiliar na recuperação dos caminhões e cargas de seus clientes.

Dados da Associação Nacional de Transportes e Cargas (NTC) informam que, no último fechamento de 2019, o crime de roubo de caminhões e cargas causou um prejuízo de quase 3 bilhões de reais ao Brasil. Ainda assim, os Corretores encontravam muita dificuldade com o produto.  Assim como eu, toda categoria vem passando por dificuldades diárias em aceitação do risco de frota, caminhões e cargas. Certamente, é uma luz do fim do túnel para os riscos de caminhões e cargas, e para as seguradoras poderem voltar a aceitar esses riscos.

Consultor na área, Fernando se aprofundou no assunto e buscou uma Startup para ajudar a desenvolver uma tecnologia eficaz no combate ao roubo de caminhões e cargas. Assim, nos dia 15 e 16 de Dezembro, Fernando Souza e o engenheiro de tecnologia, Sourient Jr, foram recebidos na Sede da Polícia Rodoviária Federal, no setor de inteligência e operações de combate ao roubo de cargas e caminhões no Brasil, e no Ministério da Justiça, no núcleo do SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública), para mostrar as novas tecnologias e a serem empregadas.

O equipamento tem a função de detectar a ação do jammer, que é o aparelho responsável por  bloquear o sinal do GPS momentaneamente, o que  impede o contato com a Central de Rastreamento. Os testes iniciarão no início do ano em todas as rodovias federais do Brasil, explicou Fernando.

Fernando Souza disse estar muito feliz: Enviei o projeto ao Gabinete do Presidente da República, e em dois dias tive o retorno de que o presidente tinha lido meu e-mail. Logo em seguida, os setores entraram em contato marcando a reunião, que foi um sucesso.

Além dos testes, o Corretor foi convidado para auxiliar no núcleo de operações de combate ao roubo de carga e caminhões. Não tenho dúvidas de que será um grande marco na história do Brasil. Esse é momento de tratarmos esse problema, o setor público está fortemente empenhado a resolver, porém se houver a participação do setor privado, principalmente das seguradoras, o processo ficará mais robusto e o resultado virá mais rápido. Com isso, toda a cadeia tem a ganhar, pontuou.

Brasil tem protagonismo em planos da italiana Enel

Responsável por cerca de um terço da capacidade instalada em obras de geração iniciadas pela Enel Green Power (EGP) este ano, o Brasil tem papel de protagonismo dentro do portfólio global da companhia. A expectativa é que o país receba metade dos investimentos de 4,3 bilhões de euros previstos pelo braço de geração de energia renovável do grupo italiano Enel para a América Latina, entre 2021 e 2023.

A EGP está investindo R$ 5,6 bilhões na construção de cinco empreendimentos de fontes renováveis (sendo quatro eólicos e um solar) no Nordeste do Brasil, totalizando uma capacidade instalada de 1,3 gigawatts (GW).

Este 1,3 GW é um terço do que a Enel Green Power começou [de obras este ano]. [O Brasil] é o país que contribuiu mais no começo de obras este ano. Reforçamos claramente, com isso, que é um papel de protagonismo dentro da área da Enel Green Power, afirmou Roberta Bonomi, responsável pela EGP no Brasil, em entrevista à MegaWhat.

Dos cinco projetos com as obras iniciadas este ano, dois estão sendo construídos no Piauí: o parque eólico Lagoa dos Ventos III (396 MW) e o parque solar São Gonçalo III (256 MW). Já os projetos eólicos Morro do Chapéu Sul II (353 MW), Cumaru (206 MW) e Fontes dos Ventos II (99 MW) estão sendo implantados, respectivamente, na Bahia, no Rio Grande do Norte e em Pernambuco.

Muitas pessoas no Brasil não sabem o quanto o mercado das renováveis no país é relevante comparado com outros mercados e o quanto, nesse sentido, o Brasil é avançado, explicou Bonomi.

Ela lembrou que a maior parte da energia desses empreendimentos é destinada a contratos firmados no mercado livre. Segundo a executiva, esse modelo de negócios é uma tendência que foi acentuada durante a pandemia.

Os clientes seguem querendo comprar energia no mercado livre, seguem querendo comprar energia verde. Isso acontece aqui [no Brasil], mas acontece também em outros lugares. Essa é uma tendência que não vai mudar. É uma tendência que já havia antes da pandemia. E a pandemia acelerou a conscientização de todos sobre a importância da sustentabilidade, disse Bonomi. Vamos chegar a um ponto em que algumas empresas não vão querer mais energia que não seja renovável.

Ela conta que, dentro do plano de negócios do grupo Enel, divulgado no fim de novembro, foram anunciados investimentos da ordem de 10 bilhões de euros para a América Latina nos próximos três anos. Desse total, 4,3 bilhões de euros devem ser destinados a projetos de fontes renováveis. Mais ou menos metade [desse valor] deve estar no Brasil. Depois vamos ajustando dependendo das oportunidades, conta ela.

No Brasil, o grupo Enel possui, por meio das subsidiárias Enel Green Power Brasil (EGPB) e Enel Brasil, 3,4 GW de capacidade instalada de energia renovável, sendo 1,21 GW de fonte eólica, 979 MW de solar e 1,269 GW de hidrelétricas.

Fonte: MegaWhat Energy

Petrobras confirma presença de óleo de ótima qualidade

A Petrobras confirmou a presença de óleo de ótima qualidade no poço 9-BUZ-48D-RJS, que está situado no extremo noroeste do campo de Búzios, na Bacia de Santos, a 188 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro, perfurado a 1.850 metros de profundidade.

Segundo comunicado da empresa, os testes realizados a partir de 5.540 metros de profundidade confirmaram a presença do óleo de ótima qualidade, reforçando o potencial do pré-sal no campo de Búzios, o qual a Petrobras é operadora, com 90% de participação no consórcio que administra o bloco. CNOOC tem 5% e CNODC outros 5%.

Fonte: Valor Econômico

O fim do auxílio emergencial se aproxima. Como a economia brasileira ficará sem ele em 2021?

Ano será difícil sem os estímulos e setor de consumo deve sofrer, mas restrição fiscal impede ampliação de benefícios

Fonte: InfoMoney

Neste mês, o governo federal distribui a última parcela do auxílio emergencial de R$ 300 para trabalhadores informais. A despeito de falhas durante o processo, como as filas nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF) nos primeiros dias e suspeitas de fraudes, o saldo foi positivo.

As cinco parcelas de R$ 600, que depois caíram para quatro de R$ 300, somaram quase R$ 300 bilhões e beneficiaram 67,8 milhões de pessoas, segundo dados da Caixa. Não foi pouca coisa. Um estudo feito por pesquisadores da PUC-RS, do Observatório das Metrópoles e do Observatório da Dívida Social na América Latina mostrou que o auxílio emergencial impediu que 23 milhões de moradores de grandes metrópoles caíssem na pobreza.

O auxílio foi a maior das ações de transferência de renda adotadas pelo governo durante a pandemia, que somaram R$ 356 bilhões para 120 milhões de pessoas – pouco menos de 60% da população. O auxílio emergencial foi uma das melhores políticas do mundo de combate à recessão, diz Vitor Vital, economista da XP.

Graças a essas medidas, o impacto da quarentena na economia foi menos severo do que o inicialmente previsto. Em junho, quando boa parte dos brasileiros estavam trancados dentro de casa por conta da Covid-19, os principais economistas do país previam uma queda de 6,5% do Produto Interno Bruno (PIB) em 2020. O ano está acabando e, agora, as projeções são um pouco menos pessimistas: retração de 4,40%, segundo os dados mais recentes do boletim Focus, do Banco Central.

Sem o auxílio emergencial, o PIB teria caído muito mais, diz Sergio Vale, economista-chefe e sócio da MB Associados. Segundo Vale, a distribuição do benefício adicionou 2,4 pontos porcentuais ao PIB. Pelas projeções da MB, a economia deve recuar 4,3%, ante 6,5% no cálculo anterior.

A economista Alessandra Ribeiro, diretora de Macroeconomia da Tendências Consultoria, diz que o auxílio é o grande responsável pela alta de 4,5% na chamada renda ampliada, que inclui a renda somada por salários, ganhos de capital e transferência social. Somente as famílias das classes D e E terminam o ano com um incremento da massa de renda de 27%, diz.

Diversos setores da economia foram beneficiados com esse salto de renda. Entre eles, materiais de construção, móveis e supermercados que, segundo cálculos da Tendências, devem fechar o ano em alta de 9,9%, 9,6% e 5%, respectivamente. Esses segmentos foram beneficiados também pela poupança forçada pela quarentena: sem poder consumir serviços, as pessoas puderam investir em reformas nas casas ou comprar bens.

O auxílio foi fundamental para ajudar a recompor parte da renda das famílias e puxar o varejo, diz Juan Jensen, sócio da 4E Consultoria.

Sem auxílio emergencial em 2021

A partir de 2021, não haverá mais auxílio emergencial, conforme afirmou o presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista no último dia 15, ele afirmou: Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: emergencial. Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar.

O elemento complicador aqui é que a economia brasileira está longe de estar engatando um ciclo de alta. O cenário atual é pouco animador. A despeito da vacina, não se espera a normalização da vida tão cedo. O número de casos de Covid-19 voltou a subir, as mortes voltaram ao patamar de mil por dia. Dependendo do comportamento das pessoas nas festas de fim de ano, o quadro pode se agravar ainda mais.

Quando juntamos a segunda onda de Covid, restrição de atividade e nova quarentena com o fim do auxílio emergencial, vemos uma situação muito complicada no primeiro semestre de 2021, diz Vale.

A pergunta que se faz é: como andará a economia brasileira em 2021 sem o auxílio emergencial?

Segundo o boletim Focus, o mercado projeta crescimento de 3,46% em 2021. A se confirmar, seria o maior crescimento anual desde 2011, quando houve alta de 4%. Sem motivos para comemorar. Primeiro porque não vai compensar a queda de 2020. E essa alta é parcialmente puxada pelo que os economistas chamam de carrego estatístico, ou seja, a alta virá mesmo se a economia não crescer nada em 2021 na comparação com os últimos meses de 2020.

O maior problema da economia é que ainda que os dados de emprego melhorem, a renda da população não irá se recuperar a ponto de prescindir do auxílio emergencial. Depois da alta de 4,5%, Alessandra Ribeiro projeta uma queda de 4,2% na massa de renda em 2021. A melhora gradual do mercado de trabalho não vai compensar a saída do auxílio, diz a diretora da Tendências.

Pesquisa do Datafolha, divulgada nesta semana, mostra que entre as famílias que recebem o auxílio emergencial, 36% não têm outra fonte de renda. E com a redução do auxílio de R$ 600 para os R$ 300 atuais, 75% das famílias reduziram a compra de alimentos, e 65% diminuíram a compra de remédios

Sergio Vale, da MB, aponta outro obstáculo à retomada do consumo: o maior endividamento, principalmente entre a população mais pobre. Na tentativa de manter o padrão de consumo com a perda de renda na pandemia, as pessoas tomaram empréstimos. Uma das modalidades que mais cresceu foi o empréstimo consignado para aposentados. Famílias mais pobres passaram a contar com os rendimentos dos aposentados na composição da renda, que incluiu a tomada de crédito. Só em outubro, a alta foi de 63% na comparação com outubro do ano passado. As famílias se endividaram e devem chegar a 2021 com capacidade reduzida de consumo, diz.

Se as famílias chegarem em 2021 sem renda para honrar os compromissos, a inadimplência vai subir e, com ela, o spread bancário (leia mais sobre spread bancário). Crédito mais caro inibe ainda mais o poder de compra.

Esses fatores levam a Tendências e a MB a projetar uma recuperação baixa do consumo das famílias, que responde por 64,6% do PIB. Na Tendências, a projeção é de queda de 5,8% em 2020 e alta de 3,2% em 2021. Para a MB, o indicador cai 6% neste ano e sobe 3% no ano que vem. Com isso, para essas duas casas, o PIB sobe 2,9% e 2,6%, respectivamente.

Extensão do auxílio? Difícil

As perspectivas pouco animadoras têm levado ao debate pela criação de novos estímulos à demanda. Instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm alertado para o aumento da pobreza caso o governo não crie novas políticas assistencialistas.

Mas a extensão do auxílio emergencial não é uma mera questão de vontade política. Simplesmente não há dinheiro para isso, a não ser, claro, que haja reformas que liberem espaço no orçamento para novas despesas. Somente neste ano, o aumento de despesas para enfrentar a pandemia, somado à queda de receitas de impostos, deve jogar o déficit primário para algo próximo de 10% do PIB no final do ano, segundo estimativas da Tendências. Isso corresponde a R$ 733 bilhões. Para se ter uma ideia, no ano passado, o déficit primário foi de 0,9% do PIB.

Com isso, a dívida bruta deve sair de 75,8% para 90,9% do PIB, segundo a Tendências. O viés já é de alta, com muitos economistas projetando que chegue aos 100% até o final do ano que vem. Um nível tão elevado de dívida para um país como o Brasil provoca a desconfiança dos investidores, que podem se recusar a financiar esse déficit.

Os efeitos seriam nefastos: aumento dos juros, desvalorização do real e inflação disparando. Em vez de ajudar, prolongar o auxílio emergencial, causaria efeitos deletérios para os brasileiros, diz Vidal, da XP. E, como sempre acontece nesse cenário, os mais prejudicados seriam justamente os mais pobres, que veriam seu poder de compra ser corroído pela inflação.

Para minimizar o impacto, o Ministério da Economia estuda medidas para impulsionar a economia, que não impactem nas contas públicas nem pressionem a dívida pública. As primeiras seriam antecipações do 13º de aposentados e do abono salarial. Outra medida na manga é uma nova rodada de saque emergencial do FGTS. Caso o isolamento em 2021 prejudique demais a economia, aí o governo poderá acionar medidas de custo aos cofres públicos, como uma volta do auxílio emergencial. Mas é algo que Paulo Guedes, o ministro da Economia, não quer nem pensar.

Como fugir dessa armadilha?

O crescimento robusto da economia brasileira depende da solução de problemas estruturais que atrapalham os negócios. São os velhos conhecidos: sistema tributário complexo e custoso, leis trabalhistas que engessam o mercado de trabalho, alta burocracia, infraestrutura capenga e um governo ineficiente.

Somados, esses problemas inibem os investimentos das empresas, fundamentais para o aumento de produtividade da economia brasileira. Segundo Vidal, da XP, o país tem capacidade de crescimento de longo prazo de 2,5% ao ano sem provocar inflação. Mas, hoje, não conseguimos crescer mais do que 1,5%, diz. Sem uma agenda de produtividade, estamos condenados à armadilha da renda média.

Prévia da inflação oficial fecha ano com taxa de 4,23%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou taxa de 1,06% em dezembro deste ano, taxa superior ao 0,81% de novembro e ao 1,05% de dezembro do ano passado. O dado foi divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa foi a maior taxa de variação mensal do IPCA-15 desde junho de 2018 (1,11%). Com o resultado, o IPCA-15 fechou 2020 com uma taxa de 4,23%.

O IPCA-15 trimestral (também conhecido pela sigla IPCA-E) do último trimestre do ano ficou em 2,84%.

Em dezembro, o principal impacto para a inflação ficou com o grupo alimentação e bebidas, que teve alta de preços de 2% na prévia do mês. Entre os itens com maior taxa de inflação destacam-se as carnes (5,53%), o arroz (4,96%), as frutas (3,62%), a batata-inglesa (17,96%) e o óleo de soja (7%).

Outros grupos com grande impacto no IPCA-15 de dezembro foram transportes (1,43%) e habitação (1,50%). Apenas o grupo vestuário teve deflação: -0,44%.

No acumulado do ano, o principal responsável pela taxa de 4,23% da prévia da inflação foi também o grupo alimentação e bebidas, com uma alta de preços acumulada de 14,36%.

Fonte: Agência Brasil

Acessem as edições mais recentes das Revistas do Setor de Seguros:

https://www.revistaapolice.com.br/2020/11/edicao-260/ 

https://www.revistacobertura.com.br/revista/revista-cobertura-226/ 

https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-162/ 

http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed32_2020.pdf 

http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php?edicao=197 

https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/10/212web.pdf