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Balança comercial de 2020 e projeções para 2021

06, Jan. 2021

Balança comercial de 2020 e projeções para 2021

O ano de 2020 ficará definitivamente marcado pelos efeitos da pandemia do Covid-19, que mexeu com o comportamento de todo o planeta. O comércio exterior, assim como outros setores da economia, teve que se adaptar a uma realidade jamais prevista.

Além da pandemia, o Brasil conviveu com outros fatores negativos durante o ano, como a desvalorização de 28,94% da moeda nacional (Real) frente ao dólar, e a crise política e econômica que desestabilizaram a economia do país. Mesmo com tantas adversidades, considerando o momento em que o mundo vive, o comércio exterior brasileiro teve um bom desempenho e obteve um superávit de 50,995 bilhões de dólares, com aumento de 6,2% em relação aos números de 2019, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Em dezembro, o último mês do ano, as exportações somaram USD 18,365 bilhões e as importações USD 18,407. Pela média por dia útil, no mês, as exportações caíram 5,3% sobre o mesmo período do ano anterior, enquanto as importações saltaram 39,9%. No acumulado do ano, a corrente de comércio somou USD 368.847 bilhões, com queda de 7,7%. Exportamos 209,921 bilhões de dólares (- 6,1%) e importamos 158,926 bilhões de dólares (- 9,7%) em comparação pela média diária com o ano anterior.

Em termos de atividade econômica, o setor agropecuário aumentou sua participação no nível de exportações, a 21,6%, ante 19,1% em 2019. A Indústria Extrativa também avançou 0,9 ponto percentual no acumulado do ano ante 2019, a 23,3%, enquanto a Indústria de Transformação perdeu espaço, com participação de 54,7%, ante 58% em 2019. Já nas importações, o país registrou forte queda no setor da Indústria Extrativa (- 41,2%), que teve participação total nas importações brasileiras no agregado do ano de 4,1%, e na Agropecuária o recuo foi de 3,9%, com participação de 2,6%, enquanto a Indústria de Transformação teve queda de 7,7%, com participação em 93% do total.

Entre os destinos das exportações, destaque para o continente asiático, que registrou aumento de 7,2%, pela média diária, sob o ano de 2019, impulsionado pela atividade da China, que influenciou a “resiliência” das exportações domésticas. Por outro lado, o Brasil registrou queda de exportações a outros importantes parceiros comerciais, como os Estados Unidos (- 21,7%), América do Sul (-18,3%) e União Europeia (-9,7%).

Para um ano atípico marcado pela interrupção de atividades econômicas ao redor do mundo, podemos considerar que a performance do comércio exterior brasileiro foi razoavelmente bem. Agora, o foco para 2021 é o restabelecimento desse importante setor, cuja projeção do governo brasileiro é um crescimento de 3,9%, com exportações de US$ 221,1 bilhões (+ 5,3%) e importações de US$ 168,1 bilhões (+ 5,8%), alcançando um superávit na balança comercial de USD 53 bilhões.

Aparecido Rocha / insurance reviewer / Blog do Rocha

Melhora de indicadores depende de quando e como será iniciada vacinação

A mediana das projeções do mercado para a economia brasileira em 2020 foi para recuo menor, de 4,40% para 4,36%, conforme o Relatório Focus, do Banco Central, divulgado hoje

2021 começa com os casos de Covid-19 crescendo em todo o mundo. No Brasil, há risco de expressivo aumento dos casos, após as festas do fim de ano. Porém, enquanto nos EUA e países da Europa há calendários de vacinação e novos pacotes emergenciais de auxílio para mover a economia, no Brasil o pequeno espaço fiscal restringe auxílios adicionais. “A virada do ano-calendário não representa nada para a pandemia, mas no Brasil representa o fim ou redução de diversas medidas de estímulo que garantiram uma queda mais suave do PIB em 2020, cuja projeção esta semana melhorou de -4,40% para -4,36%. Preocupam o fim do auxílio emergencial, a retirada da maior parte dos importantes estímulos ao crédito direcionado feita pelo Banco Central e o vencimento dos prazos de programas de manutenção de empregos que foram fundamentais na manutenção de muitos empregos formais”, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras.

Cresce o consenso de que sem vacina não há solução. A economia, especialmente os serviços, não volta a operar plenamente sem isso, acredita Simões. 2021 carrega uma sombra de incertezas a respeito de praticamente tudo que importa, da política à economia. A boa notícia, destaca o economista, é que o Brasil poderá se beneficiar de um crescimento global mais forte com o aumento de preços de commodities exportadas pelo País e dos fluxos de capital. Mas para isso é preciso que haja uma definição sobre quando e como iniciaremos a vacinação e isso não deve reduzir o senso de urgência das reformas, afirma.

Fonte: CNSeg / Sonho Seguro

Novo Grupo Segurador

Caixa e Tokio Marine concluem acordo em nova seguradora XS3

Parceria vai operar, por 20 anos, os ramos de seguros habitacional e residencial na rede de distribuição da Caixa

Fonte: Valor Econômico

A Caixa Seguridade Participações anunciou na noite de segunda-feira a conclusão do acordo operacional com a Tokio Marine Seguradora para a formação de uma nova sociedade que explorará conjuntamente, pelo prazo de 20 anos, os ramos de seguros habitacional e residencial na rede de distribuição da Caixa. A operação havia sido divulgado inicialmente pela Caixa em 6 de janeiro de 2020, de acordo com o Valor Investe.

No fato relevante que arquivou na CVM, a Caixa diz que a formação da nova sociedade alcançou todas as condições precedentes, incluindo as aprovações regulatórias e a constituição formal da nova seguradora, chamada XS3.

A Tokio Marine subscreveu um aumento de capital na XS3 no valor total de R$ 1,52 bilhão, montante pago à Caixa a título de outorga concedida à Caixa Seguridade.

Descanso Postergado Após Fala de Bolsonaro

Guedes interrompe férias e participa de reunião ministerial no Planalto nesta quarta-feira

Encontro ocorre logo depois da declaração de ontem do presidente Jair Bolsonaro de que o Brasil está quebrado e que ele não poder fazer nada

Fonte: Agência Estado

O Ministério da Economia confirmou na manhã desta quarta-feira, 6, que o ministro da Economia, Paulo Guedes, está no Palácio do Planalto e participa de reunião ministerial convocada pelo presidente da República.

Mais cedo, fontes informaram ao Estadão/Broadcast que o ministro havia interrompido informalmente período de férias, que terminam no dia 11, para participar de reunião no Palácio.

O encontro com ministros não constava das agendas oficiais nesta manhã e foi confirmado no início da manhã pela Secretaria de Comunicação do Planalto (Secom).

O encontro ocorre logo depois da declaração de ontem do presidente Jair Bolsonaro de que o Brasil está quebrado e que ele não poder fazer nada, o que irritou parte do mercado.

Durante as férias de Guedes, a Economia também precisou explicar o calote dado pelo Brasil ao banco dos Brics nesta semana.

A nova era da automação inteligente nas concessionárias de energia

A modernização da medição permite realocar pessoas para atividades mais inteligentes e produtivas

A medição do consumo de energia, realizada por meio de visitas mensais de funcionários das concessionárias em todos os imóveis, começa a ganhar um novo formato.

Além das evoluções tecnológicas do setor, o sistema de telemetria inteligente é importante também, nesses tempos que vivemos, para preservar a saúde dos funcionários e dos clientes, garantindo o fornecimento de eletricidade e adequando-se a novos padrões de consumo decorrentes da adoção do home office e do home school de forma maciça.

Outro movimento que tem se notado é aceleração dos planos de modernização da medição, priorizando investimentos em redes inteligentes.

Algumas soluções já contam, inclusive, com tecnologia de inteligência artificial, o que permite desenvolver modelos de análise de dados mais complexos e capacidade contínua de evolução e aprendizado de máquina, representando um grande avanço nas estratégias de combate às perdas, por exemplo.

Essa velocidade, no entanto, não se verifica de forma linear, uma vez que cada distribuidora possui planos específicos de investimentos, quase sempre de longo prazo, além de empreender em diversos programas importantes concomitantemente. Fato é que todas estão inserindo a medição remota em seus projetos prioritários.

A automatização dessa atividade requer a implementação e instalação de novos equipamentos, como medidores eletrônicos inteligentes, módulos de comunicação com inteligência de campo embarcada, serviços de comunicação de dados 3G, 4G, IoT e softwares para gerenciamento e análise desse grande volume de dados, o Big Data.

Com sistemas de automatização de tarefas repetitivas, não só se aumenta a assertividade como também permite-se que os analistas de medição se dediquem a atividades mais importantes, preventivas e corretivas, que garantem a melhoria contínua do fornecimento.

As novas tecnologias de comunicação e a modernização da medição do fornecimento e do consumo trazem vantagens para todos, afinal, os dados são recebidos com segurança e sem erros de leitura, o que possibilita um planejamento de compra para o fornecimento e distribuição da energia elétrica mais preciso e a capacitação da mão de obra de campo para novas atividades, como análise contínua dos dados, bem melhor do que analisar apenas uma vez por mês para emitir a conta, o que favorece a qualidade do serviço de forma mais preditiva e proativa.

À medida que o país segue essa tendência de modernização, em breve será possível a participação de pequenos consumidores no mercado livre de energia, o que possibilita inclusão até de consumidores residenciais, como ocorre em outros países.

Artigo de Octávio Brasil, gerente de marketing da CAS Tecnologia

Vendas de veículos tiveram queda de 21,6% em 2020

As vendas de veículos novos tiveram uma retração de 21,6% em 2020 na comparação com 2019, segundo balanço divulgado hoje, em São Paulo, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram emplacados 3,16 milhões de veículos ao longo do ano passado, contra 4,03 em 2019.

As vendas de automóveis tiveram queda de 28,5% em 2020 na comparação com o ano anterior. Foram comercializados 1,61 milhão de carros no ano passado, enquanto em 2019 as vendas chegaram a 2,26 milhões. Em dezembro, os emplacamentos tiveram uma retração de 9,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, com a venda de 194,6 mil unidades.

Os caminhões registraram uma retração de 12,3% nas vendas acumuladas no ano passado. Foram emplacadas 89,2 mil unidades no ano e 9,6 mil em dezembro. O resultado do último mês de 2020 representa uma alta de 15,7% em relação a dezembro de 2019.

As vendas de motos também tiveram alta em dezembro, com o emplacamento de 98,8 mil unidades, aumento de 5% em comparação com o último mês de 2019. No acumulado de 2020, entretanto, a comercialização de motocicletas teve queda de 15% em relação ao ano anterior, com a comercialização de 915,5 mil unidades.

Os ônibus registraram queda nas vendas de 33% em 2020, com a comercialização de 18,2 mil unidades ao longo do ano. Em dezembro a queda nos emplacamentos ficou em 36,2%, totalizando 1,5 mil ônibus.

Por outro lado, dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) mostram que as transações em dezembro aumentaram 13,1% e que o segmento de veículos seminovos e usados fechou 2020 com um resultado satisfatório, apesar das dificuldades impostas pela Covid.

Segundo a federação, a marca foi de 72.593 unidades de transferências diárias registradas em dezembro em todo o Brasil.

O relatório mostra que o volume de vendas em dezembro de 2020 foi 13,1% maior que o registrado em novembro, com 1.597.052 de veículos comercializados, um total 23,6% maior do que o mesmo mês de 2019.

O total acumulado do ano ficou negativo em 12,1%, um resultado bem inferior às estimativas iniciais feitas no começo da pandemia, que previam perdas maiores.

Fazendo um balanço geral, considerando todas as dificuldades causadas pela pandemia, como o isolamento social, fechamento do comércio e paralisação dos Detrans, ficou provado que nosso setor reagiu rápido e satisfatoriamente. Embora o resultado anual não tenha ficado dentro das expectativas do começo de 2020, o desempenho do segmento, a nosso ver, foi muito satisfatório. Esperamos continuar com esses dados positivos nos próximos meses, em função dos novos hábitos e comportamentos dos consumidores, afirma o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos.

Fonte: Monitor Mercantil

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

https://www.revistaapolice.com.br/2020/12/edicao-261/ 

https://www.revistacobertura.com.br/2020/12/21/edicao-227/ 

https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/ 

https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/12/segurototal_ed213.pdf 

http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf