Pandemia & Global Risk Report
21, Jan. 2021
Pandemia & Global Risk Report
Relatório que previu a pandemia mostra riscos à economia
global em 10 anos Todos os anos o Fórum Econômico Mundial prepara o Global
Risks Report, com as principais previsões de riscos que podem afetar a economia
mundial O risco de uma pandemia ainda aparece como provável nos próximos anos.
Anualmente, o Fórum Econômico Mundial prepara o Global
Risks Report, com as principais previsões de riscos que podem afetar a economia
mundial em três categorias: curto prazo (até dois anos), médio prazo (até 5
anos), e longo prazo (em até 10 anos). Desde 2006, aparece no relatório o risco
de uma grande epidemia, que impactaria economicamente todos os países. A triste
previsão se concretizou em 2020, com a covid-19.
Segundo o Global Risks Report 2021, divulgado nesta
terça-feira, 19, e o qual EXAME teve acesso antecipadamente, os riscos mais
imediatos ainda se referem a pandemias, como também a mudanças climáticas.
Entre aqueles de médio prazo, aparecem o estouro de uma bolha de ativos, e
falhas nos sistemas globais de TI.
Nos riscos de longo prazo o cenário é mais preocupante. O
principal perigo é a construção de armas de destruição em massa. Também
entraram no relatório o colapso dos estados como conhecemos hoje, e a perda da
biodiversidade no planeta.
Em 2020, o risco de uma pandemia global se tornou
realidade, algo que este relatório vem destacando desde 2006. Sabemos como é
difícil para governos, empresas e outras partes interessadas abordar tais
riscos de longo prazo, mas a lição aqui é para todos de nós reconhecer que
ignorá-los não os torna menos prováveis de acontecer”, diz Saadia Zahidi,
Diretora Administrativa do Fórum Econômico Mundial.
Ela ainda destaca que é importante que os países estejam
preparados para enfrentar os grandes desafios dos próximos anos, sob o risco de
não conseguir responder de maneira adequada e colapsar toda a economia global.
O relatório ainda divide os riscos dentro de um panorama
com maior probabilidade. As mudanças climáticas são as que mais vão impactar a
economia mundial nos próximos anos. Neste ranking, com dez posições, ainda
aparecem a concentração do poder digital, e a falha em questões de
cibersegurança.
Fonte: Revista Exame
Fragilidade econômica e disparidades sociais são os
riscos mais preocupantes Global Risk Report ouviu 700 especialistas e tomadores
de decisão em todo o mundo.
Fonte: Sonho Seguro
O Fórum Econômico Mundial divulgou nesta terça-feira a
edição 2021 do Global Risk Report, que traz um panorama dos principais riscos
que devemos enfrentar globalmente nos próximos anos, destaca o Sonho Seguro.
Produzido pela Zurich Insurance Company Ltd em parceria com a Marsh &
McLennan Companies e as Universidades de Oxford e de Singapura, entre outros, o
trabalho ouviu 700 especialistas e tomadores de decisão em todo o mundo.
A fragilidade econômica e as disparidades sociais
agravadas pela pandemia do novo coronavírus são um dos pontos centrais de risco
a serem considerados pelos gestores e governos nos próximos anos.
O relatório ressalta também que, se por um lado a crise
da Covid-19 acelerou a 4ª Revolução Industrial, expandindo a digitalização das
interações, comércio eletrônico, educação online e trabalho remoto, por outro,
pode ampliar a desigualdade digital no curto prazo.
A mudança climática, por sua vez, continua sendo um dos
riscos globais de maior impacto, especialmente pelo enfraquecimento da
cooperação global. A migração para uma economia mais verde é necessária e
urgente para evitarmos o risco de perda de biodiversidade e falta de recursos
naturais no futuro próximo.
Saadia Zahidi, diretora do World Economic Forum,
reconhece o quão difícil é para governos, empresas e outros stakeholders
abordar estes riscos a longo-prazo, mas a lição para todos nós passa por
reconhecer que ignorar estes riscos não faz com que a probabilidade de
acontecerem seja menor. E não há vacina para isso, tem que ter ações.
Rebeca Toyama, especialista em carreiras, lembra que os
cinco principais fatores de risco descritos no relatório impõem desafios para
os profissionais.
Doenças contagiosas: A pandemia de COVID-19 trouxe uma
nova realidade, acelerou a transformação digital e nossa rotina de trabalho com
o home office. Está, sem dúvida, é uma questão de saúde pública, mas que traz
para o ambiente profissional um cuidado com as equipes de trabalho, na
manutenção dos protocolos de saúde e isso trará, para os líderes e para as
equipes, uma atenção maior com este fator que já transformou as nossas vidas;
Crises de imigração: Lidar com o outro, estar aberto à
integração entre as equipes de trabalho lidando com as diferenças de crença e
de cultura devem ser a realidade e preocupação dos profissionais. As crises
mundiais continuarão levando a mudanças e desafios, como as questões
imigratórias, e isso impacta diretamente a vida profissional;
Eventos causados pelas mudanças climáticas: Além de novos
modos de vida dentro de um dia a dia cada vez mais impactado pela tecnologia,
as mudanças climáticas também farão parte dessa realidade. Como as novas fontes
de energia, a economia da redução de gases causadores do aquecimento global, novos
materiais, entre outros temas irão gerar novas oportunidades nas empresas.
Profissionais atualizados com essa realidade, conhecedores de novas legislações
já aplicadas em países desenvolvidos e experientes na aplicação dessa realidade
ao mundo das empresas, serão especialmente requisitados;
Falhas em cybersegurança: Ataques de hackers, roubo e
segurança de dados, chaves e senhas e compartilhamento de informações, entre
outros temas, serão a realidade no mundo profissional. Se considerarmos a
realidade do home office, as empresas e os profissionais precisam ter cuidado
com o trânsito de informações nas redes e estarem atualizados com estas
soluções. Cuidar bem das informações profissionais utilizando computador
pessoal e smartphone será fundamental, pois dados oferecem um risco quando caem
em mãos erradas;
Desigualdade digital: Este é um risco que afeta toda a
economia, pois à medida em que nossa vida fica mais tecnológica com soluções de
aplicativos, delivery, organização do trabalho doméstico e profissional no dia
a dia, a desigualdade digital fica ainda mais evidente, e é um dos principais
riscos do Global Risk Report. Os profissionais que desenvolvem soluções para
reequilibrar o acesso à informação, à internet e à digitalização vão fazer a
economia crescer de forma sustentável. Em países como o Brasil, este é um risco
ainda mais premente com tantas dificuldades.
Allianz Risk Barometer 2021: trio relacionado à Covid-19
encabeça os riscos comerciais globais
Pandemia dispara da 17ª para a 2ª posição e é vista como
a principal causa de interrupção de negócios em 2021, seguida por cyber risks.
As empresas buscam reduzir os riscos nas cadeias de abastecimento e impulsionar
a gestão da continuidade comercial para eventos extremos
Fonte: AGCS / Sonho Seguro
Um trio de riscos relacionados à Covid-19 encabeça o 10º
Allianz Risk Barometer 2021, refletindo potenciais cenários de interrupções e
perdas que as empresas estão enfrentando na esteira da pandemia de coronavírus.
Os lucros cessantes (nº 1 com 41% de respostas) e o surto pandêmico (nº 2 com
40%) são os maiores riscos para as empresas este ano, com os incidentes
cibernéticos (40%) ocupando o terceiro lugar. A pesquisa anual global sobre
riscos comerciais da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) incorpora
as opiniões de 2.769 especialistas em 92 países, incluindo CEOs, gestores de
risco, corretores e especialistas em seguros.
O Allianz Risk Barometer 2021 é claramente dominado pelo
trio de riscos Covid-19. A interrupção dos negócios, a pandemia e cyber risks
estão fortemente interligados, demonstrando as crescentes vulnerabilidades de
um mundo altamente globalizado e conectado, diz Joachim Müller, CEO da AGCS. A
pandemia de coronavírus é um lembrete de que a gestão de riscos e da
continuidade de negócios precisam evoluir ainda mais para ajudar as empresas a
se prepararem e sobreviverem a eventos extremos. Enquanto a pandemia continua a
ter um controle firme sobre países ao redor do mundo, também temos que nos
preparar para cenários extremos mais freqüentes, tais como uma
indisponibilidade global de serviços em nuvem ou um ataque cibernético,
desastres naturais impulsionados pela mudança climática ou até mesmo o outro
surto de outra doença.
A crise da Covid-19 continua representando uma ameaça
imediata tanto para a segurança individual quanto para as empresas, refletindo
a razão pela qual o surto pandêmico subiu 15 posições até a posição nº2 no
ranking, às custas de outros riscos. Antes de 2021, nunca havia ficado acima da
16ª posição nos 10 anos do Aliianz Risk Barometer, um risco claramente
subestimado. Entretanto, em 2021, é o risco número um em 16 países, está entre
os três maiores riscos em todos os continentes e em 35 dos 38 países que se
qualificam para uma análise dos 10 maiores riscos. Japão, Coréia do Sul e Gana
são as únicas exceções.
Os desenvolvimentos do mercado (4º com 19%) também sobem
no Allianz Risk Barometer 2021, refletindo o risco de aumento das taxas de
insolvência pós-pandemia. De acordo com Euler Hermes, a maior parte das
insolvências virá em 2021. O índice global de insolvência da seguradora de
crédito comercial deve atingir um recorde de falências, com alta de 35% até o
final de 2021, com grandes aumentos esperados nos EUA, Brasil, China e
principais países europeus. Além disso, a Covid-19 provavelmente desencadeará
um período de inovação e disrupção do mercado, acelerando a adoção de
tecnologias, acelerando o desaparecimento de empresas estabelecidas e setores
tradicionais e dando origem a novos concorrentes. Outros riscos ainda incluem
os desenvolvimentos macroeconômicos (8º com 13%) e riscos políticos e violência
(nº10 com 11%) também são, em grande parte, uma consequência do surto de
coronavírus. As quedas incluem mudanças na legislação e regulamentação (nº 5
com 19%), catástrofes naturais (nº 6 com 17%), incêndio/explosão (nº 7 com 16%)
e mudanças climáticas (nº 9 com 13%), todas claramente substituídas por
preocupações pandêmicas.
Riscos Brasil
O Brasil é o único país da América Latina em que o risco
cibernético está em primeiro lugar, superando inclusive o risco de pandemia.
Dos 59 executivos participantes 47% responderam ter as ameaças cibernéticas
como principal preocupação atualmente, 46% afirmam que são os riscos de
interrupção de negócios (BI) e 29% a pandemia.
Nos últimos anos, o risco cibernético tem aparecido entre
os principais riscos corporativos, em 2019, esteve em 2º lugar, atrás apenas do
risco de interrupção de negócios, mas com a pandemia ele se intensificou.
Segundo dados da Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America, o Brasil
foi alvo de mais de 3,4 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos entre
janeiro e setembro de 2020. Os riscos cibernéticos são uma preocupação
frequente dos gestores de riscos e com as novas legislações relacionadas à
proteção de dados e as mudanças nos formatos de trabalho, as empresas estão
cada vez mais voltadas para a questão cibernética. O risco de pandemia, que no
Brasil nem aparecia entre os 20 maiores no ano passado no Brasil, está agora na
terceira posição, porém diretamente conectado aos dois primeiros colocados,
explica Nuno Antunes, Managing Director AGCS Ibero/Latam.
Pandemia – agora e no futuro
Antes do surto de Covid-19, os lucros cessantes (BI) já
haviam ocupado o topo da pesquisa outras sete vezes e voltaram ao primeiro
posto do ranking após serem substituídos por incidentes cibernéticos em 2020. A
pandemia mostra que eventos extremos de BI em escala global não são apenas
teóricos, mas uma possibilidade real, causando perda de receitas e interrupção
na produção, operações e cadeias de abastecimento. 59% dos entrevistados
destacam a pandemia como a principal causa de BI em 2021, seguida por incidentes
cibernéticos (46%) e catástrofes naturais e incêndios e explosões (cerca de 30%
cada).
A pandemia está se somando à crescente lista de cenários
de BI com danos não-físicos, tais como apagões cibernéticos ou de energia. As
consequências da pandemia, digitalização mais ampla, aumento do trabalho remoto
e a crescente dependência da tecnologia por empresas e sociedades,
provavelmente aumentarão os riscos de BI nos próximos anos, explica Philip
Beblo, especialista da equipe global de subscritores de Property da AGCS.
Entretanto, os riscos físicos tradicionais não desaparecerão e devem permanecer
na agenda da gestão de riscos. Catástrofes naturais, clima extremo ou incêndios
continuam sendo as principais causas de interrupção de negócios para muitas
indústrias e continuamos a ver uma tendência para grandes perdas ao longo do
tempo.
Em resposta ao aumento das vulnerabilidades de lucros
cessantes, muitas empresas estão objetivando construir operações mais
resilientes e diminuir os riscos em suas cadeias de abastecimento. De acordo
com os entrevistados do Allianz Risk Barometer, melhorar a gestão da
continuidade dos negócios é a principal ação das empresas (62%), seguida pelo
desenvolvimento de fornecedores alternativos ou múltiplos (45%), investir em
cadeias de abastecimento digitais (32%) e melhorar a seleção e auditoria de
fornecedores (31%). De acordo com os especialistas da AGCS, muitas empresas
encontraram seus planos onde foram esmagadas rapidamente pelo ritmo da
pandemia. O planejamento da continuidade dos negócios precisa tornar-se mais
holístico, multifuncional e dinâmico, com monitoramento e medição de cenários
emergentes ou de perdas extremas, ser constantemente atualizado, testado e
incorporado na estratégia de uma organização.
Os riscos cibernéticos se intensificam
Os incidentes cibernéticos podem ter caído para o
terceiro lugar, mas continuam sendo um perigo-chave com mais respondentes do
que em 2020, e ainda assim estão classificados como os três primeiros em muitos
países, incluindo Brasil, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, África do
Sul, Espanha, Reino Unido e EUA. A aceleração em direção a uma maior
digitalização e trabalho remoto impulsionados pela pandemia também está
intensificando ainda mais as vulnerabilidades de TI. No pico da primeira onda
de lockdowns em abril de 2020, o FBI relatou um aumento de 300% apenas nos
incidentes, enquanto estima-se agora que o crime cibernético tenha custado à
economia global mais de US$1 trilhão, 50% a mais que há dois anos. Já
frequentes, os incidentes de ransomware estão se tornando mais prejudiciais,
visando cada vez mais as grandes empresas com ataques sofisticados e grandes
demandas de extorsão, conforme destacado no recente relatório de tendências de
risco cibernético da AGCS.
A Covid-19 mostrou a rapidez com que os cibercriminosos
são capazes de se adaptar e como a onda de digitalização impulsionada pela
pandemia criou oportunidades para intrusões com novos cenários de perda
cibernética, diz Catharina Richter, Diretora Global do Allianz Cyber Center of
Competence na AGCS. Os invasores estão inovando usando escaneamento
automatizado para identificar falhas de segurança, atacando roteadores mal
protegidos ou mesmo usando ‘deepfakes’, conteúdo de mídia realista modificado
ou falsificado pela inteligência artificial. Ao mesmo tempo, a regulamentação
de proteção e privacidade de dados e as multas por violações de dados continuam
sua tendência ascendente.
Sobe e desce
As evoluções do mercado alcançaram o número 4 na pesquisa
deste ano, enquanto a Covid-19 provavelmente desencadeará um período de
inovação e disrupção do mercado, acelerando a adoção de tecnologias, levando a
mudanças regulatórias, além de apressar o desaparecimento de operadores
históricos e setores tradicionais, dando origem a novos concorrentes. Os
desenvolvimentos macroeconômicos ficaram em 8º lugar e os riscos políticos e a
violência (número 10) retornam ao top 10 pela primeira vez desde 2018,
refletindo o fato de que a agitação civil, protestos e tumultos agora desafiam
o terrorismo como a principal exposição para as empresas. O número, a escala e
a duração de muitos eventos recentes, incluindo protestos Black Lives Matter,
manifestações anti-lockdown e os tumultos em torno das eleições presidenciais
americanas, têm sido excepcionais. Como as conseqüências socioeconômicas
da Covid-19 aumentam, é provável que
haja mais agitação política e social, com muitos países esperando um aumento
nesta atividade em 2021 e além, particularmente na Europa e nas Américas.
As mudanças na legislação e regulamentação caem de 3º
para 5º lugar, ano a ano. A pandemia pode ter causado alguns atrasos no trem
regulador, mas ele não parou nem mesmo descarrilou. Muito pelo contrário, 2021
promete tornar-se um ano muito cheio em termos de novas legislações e regulamentações,
particularmente nas áreas de dados e sustentabilidade, prevê Ludovic Subran,
Economista Chefe da Allianz. As catástrofes naturais desceram duas posições e
agora estão em 6º, refletindo o fato de que embora as perdas agregadas de
múltiplos eventos menores, tais como incêndios ou tornados, ainda levaram a uma
devastação generalizada e perdas consideráveis seguradas em 2020, foi também o
terceiro ano consecutivo sem um único grande evento, como o Furacão Harvey em
2017.
As mudanças climáticas também caíram e assumiram a nona
posição. Entretanto, a necessidade de combater a mudança climática permanece
tão alta como sempre, dado que 2020 foi o ano mais quente já registrado. Com a
campanha de vacinação entrando em vigor, a mudança climática precisa estar de
volta à agenda dos conselhos das empresas como prioridade em 2021, diz Michael
Bruch, Diretor Global da ESG na AGCS. Muitas empresas precisam ajustar seus
negócios para um mundo de baixo carbono, e os gestores de risco precisam estar
na vanguarda desta transição.
Projeto do Inmet desafia incertezas climáticas
Objetivo é mitigar riscos na agropecuária, sem custo para
produtores e empresas. Os dados deverão alimentar uma plataforma com
indicadores para os seguros rurais paramétricos
Fonte: Valor Econômico
O Valor Econômico relata que o Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, quer implementar
até 2022 uma rede de sensores e estruturas meteorológicas, públicas e/ou
privadas, conectadas entre si e distribuídas em cada município do país com mais
de 5 mil habitantes. O objetivo é melhorar a eficiência das análises e
previsões microclimáticas voltadas ao campo e usar os dados em novos produtos e
serviços capazes, principalmente, de mitigar riscos na produção agropecuária,
sem custo para produtores e empresas.
Segundo os planos do Inmet, esse novo sistema, integrado
a outras bases de dados do governo e de companhias privadas, poderá analisar
quebras de safra e comparar os desempenhos das lavouras com os de até cinco
anos anteriores. A promessa é que o acompanhamento das variações climáticas
seja em tempo real e que o instituto consiga prever fenômenos adversos com
maior antecedência. Essas ações fazem parte do novo plano estratégico do
instituto, apresentado há alguns dias à ministra da Agricultura, Tereza
Cristina e obtido com exclusividade pelo Valor.
Segundo uma fonte, o órgão, que completa 111 anos em
2021, quer modernizar sua estrutura e aposta em parcerias com a iniciativa
privada para monetizar as suas informações e ser uma instituição de valor, além
de agregar mais valor à produção agropecuária brasileira. Uma das parcerias,
prestes a ser concretizada, será com a B3, afirmou a fonte, sem dar detalhes. O
projeto principal voltado ao agro, já em andamento, foi batizado de Serviço de
Informação Meteorológica (SIM INMET).
Os dados coletados deverão alimentar uma plataforma com
indicadores para os seguros rurais paramétricos, modalidade que começará a
receber subvenção federal este ano e ainda é pouco difundida no Brasil. Nesse
tipo de seguro não é necessário haver um dano físico nas propriedades do
segurado, que poderá ser ressarcido caso tenha problemas por não terem sido
alcançados índices estabelecidos em contrato, como quantidade de chuva,
velocidade do vento ou milímetros de chuva, entre outros. A ideia é que esses
índices sejam fornecidos pelo Inmet, com o histórico de cada item por
microrregião. Como a checagem não dependerá de vistorias presenciais, a exemplo
do que é feito nas modalidades tradicionais de seguro rural, os custos serão
bem mais baixos”, diz um trecho do documento. A checagem será feita
exclusivamente por meio do acesso aos dados do instituto.
Para montar o sistema de apuração microclimática e
ampliar sua atual estrutura tecnológica, o Inmet deverá contar com a indicação
de emendas parlamentares para bancar a compra dos equipamentos, já que uma das
críticas feitas no documento do órgão é o baixo orçamento. A dotação
orçamentária em 2020 foi de R$ 30,5 milhões, menor valor em dez anos. Em 2011,
eram R$ 40 milhões. Em 2018, o instituto teve R$ 59,4, maior volume de recursos
na década. Os recursos para salários não integram esse montante.
O SIM INMET quer ainda integrar todas as bases de dados
de previsões e clima, como os do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais) e do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de
Desastres Naturais). A meta também é melhorar a previsão climática com dados de
precipitação, vento, umidade e temperatura monitorados em tempo real por meio
de uma rede unificada de sensores de calibração padrão, da combinação de
elementos de meteorologia dinâmica e da compreensão da atuação das massas de ar
e da dinâmica dos ventos.
O Inmet também pretende consolidar o processamento e a
disponibilização da previsão de tempo para até dez dias, e a previsão do clima
para até seis meses. Para isso, precisa concluir a instalação e a operação do
módulo climático do modelo COSMO (Consortium for Small-scale Modeling). Apesar
de ser um ponto forte do Inmet, o monitoramento do tempo ainda necessita de
investimentos e melhorias, expõe o plano.
A rede de observação de superfície carece de maior
densidade espacial em várias áreas de risco no território nacional. Carece,
também, de maior frequência nas observações em casos específicos. Em menor
dimensão, isso se aplica ainda à rede de altitude. É importante, também, que se
viabilizem recursos humanos e financeiros para que a manutenção dessas redes
seja assegurada e sistematicamente aprimorada, aponta.
O documento é composto de três eixos estratégicos
(integração, parcerias e mitigação de riscos climáticos), 12 objetivos e uma
série de ações ao longo dos próximos dez anos. Desde o fim do ano passado, o
Inmet é dirigido por Miguel Lacerda, ex-diretor do Ministério de Minas e
Energia.
Empresário envolvido com organização criminosa que
fraudava seguro é preso
Fonte: CQCS
O portal R7 informou em matéria publicada nesta
terça-feira, 19, que a Polícia Civil deflagrou, uma operação contra uma
organização criminosa especializada em praticar fraude para o recebimento de indenização de seguros
e outros crimes. Um empresário, morador de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, foi
preso, após ação do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado
(Dracco). Além do mandado de prisão preventiva, também foram cumpridos mais 8
mandados de busca e apreensão, em Três Lagoas (MS), Água Clara (MS), Uberlândia
(MG) e São José do Rio Preto (SP).
Durante a operação, foram apreendidos diversos veículos
com indícios de adulteração e com suspeita de origem. Os policiais também
localizaram uma arma de fogo do tipo pistola em desacordo com a legislação. A
polícia apreendeu ainda montante em dinheiro que ainda não teve demonstração de
origem.
Imunidade de rebanho
A sociedade não parece ter se dado conta das
consequências do desequilíbrio fiscal. Permanece a crença de que a dívida
denominada em moeda doméstica permite a irresponsabilidade, a despeito da
evidência nacional e internacional a respeito. A imunidade ao conhecimento já
atingiu níveis de rebanho
Autor: Alexandre Schwartsman / Fonte: InfoMoney
Importante: os comentários e opiniões contidos neste
texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do
InfoMoney ou de seus controladores
Mesmo depois de tantos anos, há ainda um entendimento
precário, para dizer o mínimo, das consequências dos desequilíbrios fiscais,
isto é, o excesso de gastos sobre receitas, em particular como podem se tornar
um problema incontornável para o país.
Apesar disso, ou melhor, por força disso, os riscos
associados à evolução problemática das contas públicas seguem crescendo.
A primeira constatação é que qualquer excesso do que sai
em comparação ao que entra vira, de um jeito ou de outro, aumento do
endividamento.
Pode até não parecer assim num primeiro momento, porque
nem sempre as estatísticas conseguem capturar o fenômeno. Foi dessa forma, por
exemplo, que a dupla Mantega-Augustin enganou o distinto público durante alguns
anos, atrasando pagamentos aos bancos oficiais (conforme confissão pública de
Guido Mantega aqui).
Da mesma forma, governos estaduais podem atrasar
pagamentos a seus funcionários, o que também não aparece inicialmente na
dívida, mas, cedo ou tarde, salários e pensões atrasadas têm que ser pagos e a
conta chega.
Isso dito, a dívida em si é um instrumento, que pode ser
bom ou ruim dependendo das circunstâncias.
Um governo que enfrente um problema pontual (uma guerra,
ou, como hoje, uma epidemia) geralmente não tem condições de bancar
imediatamente um volume extraordinário de despesa, inclusive porque suas
próprias fontes de receita podem diminuir consideravelmente no período. Nesses
casos, o maior endividamento é uma solução adequada para enfrentar dificuldades
passageiras.
Mesmo correta, porém, não é livre de consequências.
À dívida mais alta corresponde também, em geral, uma
carga de juros mais elevada, que tipicamente não se limita ao ano seguinte, mas
se estende por um longo período após o evento que lhe deu origem.
Se nada for feito, isto é, se o devedor (no caso o
governo) não separar um tanto de seus recursos para pagar, ao menos em parte, o
gasto com juros, o desembolso com eles requer endividamento adicional.
Teríamos, pois, um efeito de bola de neve. A dívida
seguiria crescendo por força dos juros, assim como qualquer excesso persistente
de despesa sobre as receitas. A questão da solvência, isso é, da capacidade de
pagar a dívida acabaria aparecendo.
Isso dito, é também verdade que devemos levar em conta,
na avaliação da solvência, qual o rumo esperado das receitas relativamente às
despesas.
No caso de empresas, uma métrica bastante comum é o uso
da razão dívida/EBITDA (Earnings Before Interest Taxes and Depreciation); já no
caso de países, a capacidade de arrecadação está intimamente ligada à evolução
do Produto Interno Bruto, daí o uso disseminado da razão dívida/PIB.
Países de crescimento rápido podem até arrecadar menos
hoje do que gastam sem maiores problemas, porque se espera que a receita
tributária cresça (mais ou menos) em linha com o PIB, o que, em algum momento à
frente, indicaria capacidade de pagamento, portanto baixo risco de insolvência,
desde que despesas cresçam a uma velocidade menor.
Já países que crescem pouco, em particular em comparação
à taxa de juros que pagam sobre sua dívida, apresentam, como regra, maior risco
de insolvência.
Notem que isso pode (e costuma!) agravar o problema.
Quanto maior o risco de insolvência, tanto maior a taxa de juros cobrada do
devedor, porque inclui não só a remuneração “normal” do emprestador, mas também
a compensação pelo risco de ficar a ver navios no dia do vencimento.
Há, claro, quem afirme que isso não é um problema para
quem deve na sua própria moeda. Segundo alguns, porque sempre seria possível
pagar a dívida criando moeda, isto é, o BC poderia recomprar a dívida pública
em troca de maiores reservas bancárias.
Outros, em argumento similar, mas não idêntico, sugerem
que, como o BC controla a taxa de juros, ele poderia fixá-la em nível que
impossibilitasse a dívida de entrar numa espiral fora de controle.
Ambos, de uma forma ou de outra, ignoram o papel da taxa
de juros no comportamento da inflação, assim como a existência de outras taxas
de juros além da taxa de curtíssimo prazo (no Brasil, a Selic) geralmente
utilizada como instrumento de política monetária.
A taxa de juros de curto prazo é usada geralmente pelos
BCs como ferramenta de controle da inflação (exceto, é claro, quando chega a
zero e não pode ser mais reduzida de forma significativa).
Se o BC a fixar em patamar inferior àquele consistente
com a inflação na meta, esta tenderá a ficar acima dela, como demonstrado, por
exemplo, no mandarinato de Alexandre Pombini à frente do Banco Central.
De forma equivalente, se o BC recomprar a dívida com
emissão de reservas bancárias, a taxa Selic efetiva cairia abaixo daquela
consistente com a inflação na meta, com os mesmos resultados.
A dívida seria então paga por meio de inflação mais alta,
que corroeria seu valor real, isto é, sua capacidade de comprar bens e
serviços. É uma rima, mas certamente não uma solução, em particular para
aqueles que não têm formas de se proteger da inflação.
Adicionalmente, o argumento ignora também, como dissemos,
a existência de taxas de juros para prazos mais longos, que não são
determinadas pelo BC, mas por forças de mercado com base na trajetória esperada
da taxa Selic, à qual são adicionados prêmios de risco, dentre eles o descrito
acima, isto é, o risco de inflação mais alta entre a emissão do título do
Tesouro e seu pagamento. Quanto maior a inflação esperada naquele prazo, tanto
maior a taxa de juros.
Nesse caso, se o Tesouro não quiser sancionar as taxas de
juros mais altas por prazo mais longo, será obrigado a encurtar a dívida,
emitindo apenas por períodos bastante curtos. No limite, poderia rolar, como
fizemos anos atrás, a dívida (ou grande parcela dela) por um dia, remunerada à
taxa Selic.
Caso o BC fixe então a Selic em nível inconsistente com a
meta, a inflação subirá, processo que pode ser agravado pela enorme massa de
dívida vencendo em prazos muito curtos, o que eleva a probabilidade de fuga
para ativos reais, como imóveis e ouro, bem como o dólar.
Resumindo, permitir que a dívida (ou a razão dívida-PIB)
cresça sem limites acaba levando a uma situação insustentável, mesmo se a
dívida for denominada em moeda nacional.
Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff (This Time is Different,
2009), por exemplo, documentaram algumas dezenas de calotes domésticos, dentre
eles o Plano Collor, de nada saudosa memória.
Nossa própria história inflacionária, intimamente ligada
ao descontrole fiscal, deveria servir de alerta. Mas, como já disse certa vez,
a imunidade ao conhecimento já chegou aos níveis de rebanho no país.
Curiosidade no Comércio Exterior
Exportação de cachaça para mercado europeu cresceu em
2020
Fonte: Monitor Mercantil
As exportações de cachaça cresceram em 2020 – em valor e
volume – para alguns países europeus, de acordo com dados do Comex Stat,
compilados pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), apesar da pandemia. A
Alemanha, por exemplo, importou 1,10 milhão de litros de cachaça em 2020, um
volume 2,74% maior do que em 2019. Em valor, a variação anual foi de 6,44%,
passando de US$ 1,25 milhão em 2019 para US$ 1,33 milhão em 2020. As
exportações para a França, outro país que comprou mais cachaça no comparativo
entre 2019 e 2020, aumentaram em 9,45% em valor e em 24,53% em volume.
Considerando os números totais, referentes aos 70 países
para os quais a cachaça é vendida atualmente, o Brasil exportou 5,57 milhões de
litros da bebida em 2020, número 23,9% menor do que em 2019, quando foram
vendidos 7,33 milhões de litros. Esse volume representou um faturamento para o
setor de US$ 9,5 milhões em 2020, 34,8% menor do que os US$ 14,6 milhões do ano
anterior, refletindo as dificuldades enfrentadas por vários setores da economia
devido à pandemia.
Para Carlos Lima, diretor-executivo do Ibrac, 2020 foi um
ano desafiador, mas o crescimento na venda de cachaça para alguns mercados
europeus dá sinais de cenários mais promissores para o destilado brasileiro
neste e nos próximos anos. Além disso, iniciativas como a parceria do Instituto
Brasileiro da cachaça com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil) fortalecem a promoção do setor. No final de 2020, a
execução do Projeto Cachaça: Taste the New, Taste Brasil” foi renovada, com
ações previstas para o biênio 2020/2022, que incluem rodadas de negócios,
participação em feiras internacionais e eventos com jornalistas e formadores de
opinião.
A renovação e continuidade do projeto desenvolvido em
parceria pelo Ibrac e pela Apex-Brasil tem o objetivo de consolidar o
reconhecimento da bebida no mercado externo como um destilado genuinamente
brasileiro e de qualidade internacionalmente competitiva, diz Carlos Lima.
Assinado no final de 2020, o novo convênio terá
investimentos de R$ 3,4 milhões, e a meta de apoiar mais de 50 empresas de
todos os portes, até o final de 2022. O objetivo é ampliar a base exportadora,
além de aumentar o valor das exportações de cachaça. O projeto vai trabalhar
inicialmente os mercados prioritários como Alemanha, EUA, França, México, Reino
Unido, Itália e Chile, e como mercados secundários, Bélgica e Suíça.
Já a cerveja pode ficar bem mais cara em 2021. Com a
crise causada pelo novo coronavírus sem data para acabar e o dólar em constante
alta, a previsão é de que insumos que precisam ser importados, como o lúpulo e
o malte, e problemas na produção de embalagens e na cadeia logística, encareçam
a bebida preferida dos brasileiros ao longo do ano. Segundo Carlo Enrico
Bressiani, diretor da Escola Superior de Cerveja e Malte (ESCM), os
comerciantes estão segurando os preços o máximo que podem, e embora não seja
possível cravar uma porcentagem de aumento, o reajuste deve ser entre 10 e 15%.
A constante alta do dólar gerou impacto no custo dos
commodities, sem contar o custo de energia elétrica, que também aumentou. Esses
fatores tiveram influência direta no preço das bebidas. Se foi possível segurar
até o momento, certamente o impacto vai desaguar em 2021. O Brasil é um país
fechado, cheio de burocracia e que enfrenta problemas com a variação cambial.
Quem sofre mais são as pequenas empresas, porque a maioria não tem contratos de
compra e fornecimento mais estáveis e adquirem produtos conforme a demanda, mas
até os grandes terão de aumentar o preço para o consumidor final, diz.
Outro sério problema da indústria é a falta de
embalagens. Cerca de 30% das empresas brasileiras registram falta de produtos
ou dificuldade de entrega por parte de fornecedores, segundo uma sondagem
especial realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação
Getulio Vargas (FGV).
A cerveja, que ocupava 55% do mercado de latas de
alumínio antes da quarentena, chegou em junho a um recorde de 70% do share
entre as bebidas que utilizam a embalagem, segundo dados do semestre divulgados
pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas),
mas, segundo Edinelson Marques, especialista em comércio exterior e logística
aduaneira, não há falta de alumínio, mas produção industrial suficiente. No
Brasil não há falta de alumínio, até porque a maior parte da matéria-prima
produzida volta por meio da reciclagem, algo que não é tão comum na cadeia de
vidro. O que falta é produção industrial
na escala necessária para atender a esse novo padrão de consumo. Por isso a
maior cervejaria do Brasil, a Ambev, recentemente inaugurou uma nova fábrica de
latas, em Minas Gerais, para tentar equilibrar essa nova demanda de mais latas
e menos garrafas.
O especialista garante ainda que é importante observar a reação do mercado de commodities, especialmente em relação à China. “Outro padrão que vem acontecendo nos últimos meses é a compra, pela China, de boa parte dos grãos do mundo (trigo, soja, arroz, cevada, milho). Isso reduz a oferta e faz os preços dispararem, não por falta de produto mas porque o produtor não tem interesse em vender sabendo que pode obter preços melhores com a pressão chinesa, pontua.
Mercado Recruta / Coordenador de Gestão de Riscos e Controles Internos
Qual o desafio deste profissional?
Apoiar na definição do plano anual, bem como dos recursos
necessários para Gestão de Riscos e Controles Internos.
Aprimorar o Programa de Gestão de Riscos e Controles
Internos, incluindo o mapeamento de processos, identificação de controles-chave
que endereçam os riscos da Companhia e das deficiências de controles;
Assessorar as áreas de negócios na elaboração de
políticas e procedimentos internos (papel de guardião das Políticas e
Procedimentos da C&A).
Assessorar o time de Governança Corporativa, as SQUADs e
as estruturas corporativas em melhorias em processos existentes ou desenhos de
novos processos;
Acompanhar os planos de mitigação junto ao negócio e
suportar com análise técnica e financeira;
Elaborar e acompanhar métricas de gestão de riscos e
controles internos;
Coordenar, em conjunto com o restante do time de
Governança Corporativa, a devida resposta à incidentes.
Suportar as auditorias interna e externa(s), nos seus
respectivos processos, para conformidade com as políticas e normas internas e
melhores práticas.
Conscientizar e engajar os associados e terceiros sobre a
importância de gestão de risco e controles internos;
Buscar a melhoria contínua dos processos e aumentar o
escopo dos itens de responsabilidade de gestão de riscos e controles internos;
Desenvolver e manter bom relacionamento com todas as
áreas de negócios, por meio de comunicação aberta e frequente;
Apoiar membros da equipe na execução de suas atividades e
contribuir para o seu desenvolvimento.
Quais são os requisitos esperados?
Experiência Profissional na Área: Possuir entre 5 e 8
anos de experiência em gestão de riscos, controles internos, compliance e/ou
auditoria interna.
Formação acadêmica: Superior completo.
Formação Complementar (Cursos/ Certificações/
especializações): Diferencial ter certificações em Gestão de Riscos e Controles
Internos e pós-graduação em tema relacionado à Finanças, Contabilidade,
Auditoria ou específica para Varejo.
Conhecimentos Específicos: Inglês intermediário, no
mínimo / Extenso conhecimento em metodologias de mercado de gestão de riscos e
controles internos/ Conhecimento em varejo é requerido.
O que oferecemos?
Assistência Médica e Odontológica (Titular e
Dependentes);
Bônus anual;
Estacionamento (Local de trabalho Alphaville –
Barueri/SP)
Restaurante Interno / Home Office (Mix) / Férias
Semestrais / Desconto em compras nas lojas C&A.
Perspectivas de Riscos Para 2021
Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/
Inscreva-se: Curso Online / Gratuito
Evento Online: Tema Compliance
Participe! Faça sua inscrição: 1º Congresso de Compliance para Pequenas e Médias Empresas que ocorrerá na última semana de janeiro (entre 25 e 29).
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
https://www.revistaapolice.com.br/2020/12/edicao-261/
https://www.revistacobertura.com.br/2020/12/21/edicao-227/
https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/12/segurototal_ed213.pdf
http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf
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