Riscos que podem provocar prejuízos para as empresas em 2021
05, Fev. 2021
Riscos que podem provocar prejuízos para as empresas em 2021
Ataques cibernéticos, preocupação com saúde mental de colaboradores e interrupção de negócios são os principais desafios do cenário pós-pandemia
Fonte: MDS / Sonho Seguro
A pandemia da covid-19 evidenciou para as seguradoras quais são os principais riscos a serem notados e mitigados. Entre eles, destacam-se os riscos Cibernéticos, Saúde Mental e Interrupção de Negócios sem danos materiais. É para esses riscos que a MDS Brasil, uma das principais corretoras do País no segmento de seguros, resseguros, gestão de benefícios e consultoria de riscos, inova em seus produtos e serviços para atender às necessidades que crescem e atuar junto aos riscos que preocupam os gestores.
Um relatório publicado pela Allied Market Research apontava que antes da covid-19, em 2018, o mercado de seguros para riscos cibernéticos valia U$ 4.8 milhões. As projeções para 2026 indicavam crescimento de 25%, pulando para um valor de U$ 28.6 milhões. Quando se fala dos riscos cibernéticos, muitas empresas estavam atentas a invasões de hackers, phishing e malware como desafios crescentes com a evolução da internet, mas com o advento do isolamento social e do home office, colaboradores de algumas empresas passaram a acessar o trabalho por computadores domésticos e redes talvez não tão protegidas, diz Ariel Couto, CEO da MDS Brasil e Americas Regional Manager da Brokerslink. O mercado evoluiu de maneira acelerada e os ataques se tornaram mais sofisticados e frequentes, o que levou as seguradoras a elaborarem novas coberturas, que atendessem a essas mudanças constantes, reitera o CEO.
A pandemia e o consequente isolamento social também impactaram negativamente a saúde mental da população. Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os casos de depressão dobraram desde o início da quarentena, saltando de 4,2% para 8%, enquanto os índices de ansiedade foram de 8,7% para 14,9%.
Até mesmo casos ainda mais drásticos e irreversíveis – a exemplo de suicídios, têm ganhado notoriedade: a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que para cada pessoa que comete suicídio, existem outras 20 pessoas que realizam tentativas. Em suma, números como esses chamam a atenção para a gravidade do sofrimento psíquico e evidenciam a necessidade de renovar as iniciativas de saúde no universo empresarial de forma que as ações zelem pelo bem-estar físico e emocional dos trabalhadores.
O terceiro risco que assombra a evolução dos negócios é a interrupção brusca das atividades sem que tenha ocorrido danos materiais que impeçam o trabalho. É o risco evidenciado pela pandemia, que forçou muitas empresas a pararem para proteger seus funcionários. Embora não tão visado, os seguros focados na continuidade dos negócios são essenciais para organizações de diversos segmentos que têm perdas financeiras em decorrência de situações não tão fáceis de prever, o que requer especialização de pessoas e tecnologia de ponta.
Estudo da TransUnion identifica as principais tendências
no mercado de seguros dos EUA
Pesquisa traz insights que podem auxiliar o mercado
brasileiro de seguros a obter novas estratégias digitais, visando este novo
consumidor pós covid-19
Fonte: TransUnion / Sonho Seguro
A pandemia da COVID-19 acelerou os esforços de
digitalização da indústria de seguros e vem desafiando as seguradoras a
compreenderem melhor as necessidades de seus clientes. E o que esperar em 2021?
A TransUnion, companhia global de soluções de informação, insights de dados e
prevenção à fraude, analisou quatro tendências do mercado norte-americano que
irão influenciar a indústria de seguros este ano.
Para oferecer às seguradoras uma compreensão mais
profunda destas tendências-chave, a empresa realizou uma pesquisa nos Estados
Unidos com 3.148 consumidores que possuem automóveis ativos, proprietários de
casas, locatários e/ou apólices de seguro de vida durante a primeira semana de
dezembro¹. A conclusão que mais se destacou durante toda a pesquisa foi que o
impacto da COVID-19 será bastante sentido até 2021.
A COVID-19 impulsionou a implementação de soluções e serviços
digitais inovadores para a vanguarda da operação padrão da indústria de
seguros. O ambiente imprevisível que se avizinha indica que os consumidores e
as empresas confiarão cada vez mais e escolherão seguradoras que ofereçam
recursos e ferramentas on-line que possam melhor atender às suas necessidades,
particularmente à medida que a adoção digital continue a crescer, disse Mark
McElroy, vice-presidente executivo e chefe do negócio de seguros da TransUnion.
As tendências e insights revelados por esta pesquisa
conduzida pela TransUnion no mercado norte-americano são muito relevantes e de
interesse da nossa audiência em seguros no Brasil, pois levanta questões
importantes e que se aplicam também ao contexto nacional, tais como
distribuição por canais digitais e estresse financeiro causado pela queda de
renda durante a pandemia, avalia Rafael Quintana, Head de Seguros da TransUnion
Brasil.
TransUnion Forecast: Quatro Tendências de Seguro a serem
observadas em 2021
Tendência #1: Os desafios financeiros e econômicos
trazidos pela COVID-19 continuarão a impactar os consumidores e as empresas,
levando potencialmente a impactos de lucratividade para as seguradoras.
Os contínuos efeitos econômicos e financeiros da COVID-19
terão impacto sobre os consumidores e as empresas muito além de 2020. Olhando
para os próximos três meses, a pesquisa de consumo da TransUnion indica que os
entrevistados estão principalmente preocupados em poder pagar sua conta de
seguro de automóvel (44%), seguido pelo pagamento de seu carro (26%), pagamento
de hipoteca (23%) e seguro de vida (22%).
Olhando para o seguro de automóvel pessoal, estima-se que
as operadoras de seguro de automóvel dos EUA devolverão US$ 14 bilhões aos
clientes em um esforço para fornecer alívio financeiro em relação a
dificuldades resultantes da COVID-19 e em função de menos milhas percorridas².
Entretanto, os consumidores continuam preocupados com sua capacidade de cobrir
suas contas de seguro, além de seus pagamentos de casa/auto. Uma análise
recente da TransUnion também observou um aumento na distribuição de compradores
de seguros de automóveis de maior risco, bem como aqueles com acomodações de
pagamento em 2020³. Fatores como o aumento do desemprego e impactos financeiros
variáveis podem estar contribuindo para esta tendência, e será imperativo que
as seguradoras sejam capazes de identificar quais clientes estão enfrentando as
dificuldades da COVID-19 para fortalecer o engajamento com os mesmos(as).
Dentro do segmento automotivo, a TransUnion observou que
muitas seguradoras estão experimentando relativa estabilidade no desempenho de
contratação de seguros a curto prazo, resultante de menos sinistros, que são
reflexo de estradas menos congestionadas e menos quilômetros percorridos, entre
outros fatores confluentes. Como o ambiente mais amplo começa a se normalizar,
as seguradoras precisarão novamente implementar estratégias que as ajudem a
aumentar a segmentação e permanecer competitivas na esteira da COVID-19.
Tendência nº 2: Consumidores e empresas esperam que as
seguradoras tenham uma maior compreensão de suas necessidades individualizadas
à luz dos comportamentos e preferências em mudança.
As necessidades de seguros para consumidores e empresas
evoluíram durante o último ano em resposta à COVID-19. Entre os principais
motores desta evolução estão uma redução significativa das milhas percorridas
levando a menos sinistros, o aumento no trabalho remoto e dificuldades
financeiras contínuas. Os efeitos duradouros destes desafios terão um impacto
de tamanho enorme na forma como as seguradoras devem se aproximar e interagir
com os clientes em 2021 e além.
Para os entrevistados que possuem ou alugam um carro
(90%), a pesquisa da TransUnion indicou que 72% usaram menos seu veículo desde
que a COVID-19 foi nomeada uma pandemia global ou não usam mais seu veículo.
Dada esta queda, pode haver um maior interesse do consumidor em programas de
seguros e telemática baseados no uso. A pesquisa constatou que 61% dos motoristas
permitiriam que sua seguradora coletasse informações em tempo real sobre sua
quilometragem e hábitos de direção se pudessem reduzir seu prêmio.
Olhando para o espaço de propriedade comercial e pessoal,
os entrevistados expressaram uma forte preferência por ambientes de trabalho em
casa quando solicitados a escolher seu ambiente de trabalho preferido para
2021, 37% dos entrevistados citaram preferência por trabalhar em casa, e 31%
preferiram um híbrido de trabalho presencial e em casa, com mais tempo trabalhando
em casa. Estes resultados podem sinalizar menos demanda por imóveis comerciais,
bem como turnos mais amplos dentro do espaço comercial e pessoal, à medida que
os empregadores estendem as políticas de trabalho de casa ou adotam ambientes
de trabalho híbridos para melhor atender às necessidades e demandas
operacionais dos colaboradores.
Tendência #3: Os esforços de digitalização de seguros
continuarão a se fortalecer em 2021.
A digitalização acelerou-se em resposta à pandemia da
COVID-19, pois as seguradoras procuraram atender melhor aos clientes e
permanecer competitivas no mercado em evolução de hoje, a adoção digital no
setor de seguros cresceu 20% globalmente no último ano (4). Esta transformação
está ocorrendo em todo o ciclo de vida das apólices de seguro, desde o
marketing até à forma de reportar sinistros, passando pelo serviço digital de
apólices. De fato, a pesquisa da TransUnion constatou que quase metade dos
entrevistados (47%) comunicou um evento de sinistro de automóveis e/ou bens no
último ano, e desses, quase quatro em cada 10 (39%) usaram um aplicativo móvel,
um portal de website ou e-mail.
As preferências dos consumidores por interagir via
plataformas digitais/online também apoiam esta tendência. A pesquisa constatou
que os entrevistados preferiram se comunicar com um provedor de seguros
principalmente via e-mail (32%) e chamadas telefônicas (32%), seguido por um
aplicativo móvel da seguradora ou portal na Internet (18%). À medida que a
digitalização cresce, as seguradoras devem equilibrar a introdução e a expansão
das interações digitais com o cliente, ao mesmo tempo em que fornecem
experiências de fricção na medida certa em relação à jornada do cliente e
proteção contra fraudes.
O isolamento social imposto pela COVID-19 também exacerbou
a necessidade de soluções digitais dentro da indústria de seguros de vida. Uma
dessas formas de as seguradoras de vida atenderem a essa necessidade é a
contratação automática, fazendo uso de dados para simplificar o processo de
contratação tradicional (que pode exigir uma visita pessoal à casa de um novo
cliente).
Tendência #4: Eventos climáticos extremos provocarão um
aumento no número e na gravidade dos pedidos relacionados a desastres em 2021 e
nos anos seguintes.
Em conjunto com o impacto global sem precedentes da
COVID-19, os EUA também experimentaram um número recorde de catástrofes
naturais no último ano (5). A pesquisa da TransUnion revelou que 21% dos
entrevistados foram impactados por catástrofes naturais nos últimos 12 meses.
As tendências climáticas recentes, os sinais de mudança
climática e a crescente exposição em áreas de alto risco sugerem que a
indústria provavelmente continuará a ver este aumento da frequência e
severidade dos sinistros relacionadas a desastres naturais. Enquanto as oportunidades
de mitigação de perdas melhoram, as seguradoras precisarão avaliar
continuamente os riscos e implementar estratégias pró-ativas para enfrentar os
desafios operacionais e gerenciar os riscos para as empresas e consumidores.
Em tempos de dificuldades financeiras sem precedentes,
insights e soluções confiáveis e abrangentes serão vitais para as seguradoras
no próximo ano. Para mais informações sobre como as seguradoras podem ganhar
vantagem no mercado para 2021, visite http://transu.co/6007HeTdz.
Chubb tem queda de 20,7% no lucro, para US$ 3,5 bilhões
em 2020
O prêmio líquido emitido aumentou para US$ 31,31 bilhões,
4,8% em comparação com 2019
Fonte: Sonho Seguro e Agências Internacionais
A Chubb Ltd. divulgou lucro líquido de US$ 2,42 bilhões
no quarto trimestre de 2020, o dobro do mesmo período do ano anterior, à medida
que se beneficiou de um crescimento de prêmio de linhas comerciais de dois
dígitos em meio a um mercado contínuo ou firme na maior parte do mundo. Tivemos
um final de ano muito forte, excelentes resultados financeiros, liderados pelo
rápido crescimento da receita de prêmios e melhoria da margem, uma tendência
que estamos confiantes que continuará, disse Evan G. Greenberg, presidente e
CEO da Chubb, em teleconferência com analistas.
Para o ano inteiro, o lucro da Chubb caiu 20,7% para US$
3,53 bilhões, e o prêmio líquido emitido aumentou para US$ 31,31 bilhões, 4,8%
em comparação com 2019. O índice combinado da Chubb em 2020 foi de 96,1%, em
comparação com 90,6% no ano anterior. Olhando para o futuro, tivemos um bom
início de ano no primeiro trimestre, tanto o crescimento quanto o nível de
aumento das taxas que estamos alcançando se parecem muito com o quarto
trimestre, disse Greenberg.
No trimestre, continuamos a experimentar um ambiente de
precificação dos seguros empresariais forte e continuamente aprimorado em todo
o mundo. Na verdade, o nível de aumento foi o mais forte dos últimos três anos,
disse Greenberg. O aumento de taxas, em minha opinião, é uma resposta racional
e necessária a anos de subvalorização do risco e um ambiente mais incerto,
disse Greenberg.
O prêmio líquido emitido aumentou para US$ 7,77 bilhões
no quarto trimestre, 5,4% acima do mesmo período de 2019, disse a Chubb. As
perdas com catástrofes antes dos impostos foram de US$ 314 milhões no
trimestre, ou US$ 271 milhões líquidos, uma queda de 27% em relação ao mesmo
período do ano anterior. O índice combinado foi de 87,6%, em comparação com
92,7% no mesmo período em 2019.
Internacionalmente, como nos Estados Unidos, nos mercados
onde crescemos, continuamos a atingir taxas de exposição melhoradas em todo o
portfólio comercial, disse Greenberg. Em seus negócios no exterior, as taxas
subiram 18,5% no geral, enquanto as taxas subiram 17% no varejo internacional e
26% no atacado de Londres.
BNP Paribas Cardif prevê grande transformação em seguros
no Brasil
Seguradora tem um plano para, em cinco anos, tornar-se
completamente digital
Fonte: Valor Econômico
A BNP Paribas Cardif, o braço de seguros do conglomerado
financeiro francês, prepara-se para uma grande mudança no mercado brasileiro
nos próximos cinco anos, conta o Valor Econômico. Na visão do CEO da filial
brasileira, Alessandro Deodato, a pandemia acelerou muito a experiência digital
dos consumidores e, com isso, não só os produtos, mas toda a forma de interação
com os clientes na indústria vai precisar ser mudada.
Com essa percepção, a BNP Paribas Cardif Brasil elaborou
um plano de médio prazo para, em cinco anos, tornar-se uma seguradora
completamente digital. Em geral, quando os negócios vão bem as empresas não
sentem necessidade de mudar, mas acho que precisamos mudar sob o risco de ficar
obsoletos, diz. A forma de consumir seguros, por exemplo, vai ter uma
transformação muito grande nos próximos anos.
Com 20 anos de Brasil, a Cardif se especializou nos
seguros massificados, como o de garantia estendida e de proteção financeira. A
companhia não tem rede de venda própria e construiu uma base de 20 parcerias
para comercialização dos produtos nos pontos de venda. São varejistas, como
Magazine Luiza, bancos, entre os quais Bradesco, BV e instituições financeiras
de montadoras, e outras empresas com grandes bases de consumidores em pontos de
vendas físicos. Hoje o grupo conta com estoque de 25 milhões de coberturas e 15
milhões de clientes ativos. A seguradora afirma comercializar 1 milhão de novos
produtos por mês no país.
O Brasil representa metade do faturamento da América
Latina e 5% do total da BNP Paribas Cardif no mundo. Em 2019, a holding emitiu
€ 30 bilhões em prêmios e obteve um lucro líquido de € 1,7 bilhão. O plano de
reposicionamento do grupo no Brasil foi batizado de 20/25.
Conforme Deodato, o potencial de crescimento dos seguros
no país é um dos maiores do mundo, porque a população brasileira ainda consume
poucos produtos de proteção. As atuais taxas de prêmios de seguros sobre o PIB
no Brasil são inferiores aos dos demais pares na América Latina, explica o CEO.
Fizemos pesquisa global em 2019 e, aqui, mais de 40% dos respondentes disse não
sentir necessidade de se proteger por meio de seguro, acrescenta.
De acordo com o executivo, durante a pandemia, 45% dos
atendimentos de segurados foram feitos por meio da internet ou por canais
móveis como o WhatsApp. Tivemos uma aceleração digital neste ano muito maior do
que a dos últimos anos juntos. Conforme Deodato, não se pode vender o seguro e
depois desaparecer até o sinistro.
No plano de transformação, a BNP Cardif quer que todos os
seus produtos ofereçam benefícios ao longo da validade das apólices. O CEO da
Cardif Brasil cita o seguro prestamista, que agora traz a possibilidade de o
segurado fazer cursos gratuitos na plataforma Coursera. Fizemos parceira com a
plataforma, que tem mais de 3 mil cursos on-line. Todos seguros de proteção
financeira tem acesso gratuito aos cursos. Porque achamos que poderíamos
agregar iniciativas para ajudar o cliente a ficar melhor capacitado e aumentar
as chances de ser contratado, caso fique desempregado.
Segundo o executivo, todos os produtos terão serviços e
assistências específicas, como capacitação na proteção financeira e descontos
na compra de bens e serviços em proteções como garantia estendida.
Independentemente de qual a solução, temos de ter mais interação durante a vida
do seguro, integrando o core business do nosso parceiro, como desconto para
produtos no caso da Magalu, explica.
A seguradora afirma querer acrescentar o cliente na
equação dos objetivos do grupo. Para Deodato, parece já ter virado lugar comum
esse tipo de direcionamento, mas nenhuma mudança verdadeira se faz sem levar em
conta a jornada do consumidor. Pensar em como melhorar essa experiência do
usuário final, aponta o CEO da seguradora, é que leva a implementar processos
mais eficientes e benefícios efetivos aos produtos.
O ganho pode ser em serviços, mas também em como fazer
para ter uma apólice mais simples, não dá para ter uma apólice de 40 páginas,
ou implantar conveniências como ter um serviço de recolhimento de aparelhos a
domicílio e assim por diante. Na visão do executivo, o plano 20/25 busca também
manter um crescimento da companhia acima do setor. Nossa meta é superar a
indústria no Brasil, mas de maneira orgânica, diz Deodato.
Ele lembra ainda que, além da aceleração nas mudanças dos
hábitos de consumo trazida pela pandemia, os próprios reguladores têm assumido
um papel de indutor de transformação do mercado, impulsionando competição e
inovação. A Susep tem feito um ótimo trabalho de puxar a inovação no mercado de
seguros. E, em paralelo, está acontecendo uma transformação do sistema
financeiro com Pix e open banking. Isso deve ser inspiração para as companhias
de seguros, senão seguiremos olhando o passado mais que o futuro. Conforme
Deodato, o modo de consumir seguros vai mudar muito e devemos ser nós a mudar
antes que o legislador ou regulador nos obrigue.
Na opinião do executivo, coberturas intermitentes, nas
quais o cliente pode ligar e desligar a proteção conforme achar conveniente,
pode trazer novos consumidores para diversos produtos, como residencial, de
viagem e auto. Um seguro, por exemplo, que devolve parte do prêmio se você não
usar. Ou, se eu jogo futebol, posso precisar de um seguro que me proteja apenas
por duas horas. E assim por diante. Existem muitas opções para reduzir o custo
das proteções a tornar mais acessível os produtos de seguros no Brasil.
XP avança no setor de seguros
Fonte: CQCS
A venda de seguros de vida na XP Seguros triplicou na
pandemia, totalizando 770 apólices comercializadas em dezembro. Trata-se do
melhor resultado obtido até agora. A informação foi publicada na coluna
CAPITAL, assinada pelos jornalistas Mariana Barbosa e Rennan Setti, no jornal O
Globo. Eles lembram que a tendência já vinha sendo identificada nos dados da
Susep. Até setembro, a receita do segmento de seguros de vida saltou quase 12%
na comparação com o ano anterior.
Ainda de acordo com o texto publicado, antes do
coronavírus, a XP vendia cerca de 250 apólices por mês, em média. Entre janeiro
e setembro de 2020, a XP obteve R$ 74 milhões em receitas líquidas com
corretagem de seguros, contra uma receita líquida total com serviços de R$ 3,5
bilhões.
Gigante Chinesa da Infraestrutura avança no Brasil
A gigante da infraestrutura chinesa CCCC (China
Communications Construction Company), que já comprou 80% da brasileira
Concremat, tem mais oito empresas com atividade no país e venceu o leilão da
ponte Salvador-Itaparica, avança no Brasil.
Agora chega ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica) o processo da compra de parte da construtora portuguesa Mota-Engil
pela CCCC, assinada no ano passado.
O órgão brasileiro começou a analisar a negociação entre
as duas companhias que têm operações no país. A portuguesa, que também é dona
de ações da Ecoss Ambiental, de limpeza urbana em São Paulo, tem outras oito
empresas no Brasil.
Fonte: Folha SP
Modal Ferroviário Deve Avançar no Congresso
O Ministério da Infraestrutura se mobiliza para encampar
uma pauta de projetos que deve ser levada aos novos presidentes da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A aprovação do novo
marco legal das ferrovias está no topo das prioridades.
O projeto de lei 261, enviado ao Senado em 2018, prevê
que a construção de novas ferrovias seja feita por meio de simples autorização,
a partir da manifestação de interesse de qualquer empreendedor privado. Hoje,
as ferrovias são construídas no Brasil apenas por meio de modelo de concessão
pública, no qual o governo elabora o projeto de engenharia e realiza uma
licitação pública, para que interessados possam concorrer pela construção e
exploração do trecho.
No modelo de autorização, a empresa passa a ser dona de
toda a ferrovia, que não retorna para a União. É um projeto importante para
nós, porque avança, facilita e desburocratiza. Você permite que alguém que está
disposto a tomar o risco de engenharia, possa fazer isso, com benefícios
regulatórios. O empresário tem uma regulação mais flexível, tem mais liberdade
de operar com seu ativo e o tempo que for para amortizar o capital, disse ao
Estadão o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
O modelo proposto já é aplicado hoje nos terminais privados
dos portos, onde o governo emite autorização para empresas erguerem suas
estruturas e tocarem a operação.
Apesar de ser uma autorização, os empreendimentos estão
sujeitos ao mesmo processo de licenciamento ambiental imposto aos processos de
concessão pública. A avaliação do governo é que há dezenas de projetos de
interesse privado que poderiam ser tocados no setor ferroviário, por estarem
atrelados a interesses específicos de empresas.
De autoria do senador José Serra (PSDB/SP), o projeto de
lei já está pronto para ser colocado em votação, segundo seu relator, o senador
Jean Paul Prates (PT-RN). O texto prevê que a União deve fiscalizar e penalizar
operadoras ferroviárias sobre falhas técnicas, operacionais, ambientais e
econômicas, mas prevê livre concorrência e liberdade de preços.
BR do Mar
O ministro da Infraestrutura destaca ainda a necessidade
de avançar com o projeto conhecido como BR do Mar, que pretende levar mais
competitividade ao setor de cabotagem, como é conhecido o transporte via navio
realizado entre portos brasileiros.
O projeto não é uma unanimidade entre empresários e
representantes do segmento.
Fonte: Estadão
Presidente do Senado evita dizer se vai pautar
privatização da Eletrobras
Na lista de prioridades entregues a Pacheco e ao presidente
da Câmara, Arthur Lira, governo apontou a privatização da estatal, em
tramitação na Câmara
Fonte: Agência Estado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou
na quinta-feira, 4, que as propostas sugeridas pelo presidente Jair Bolsonaro
ao Congresso serão submetidas aos líderes partidários para definição. A
declaração foi dada após questionamento sobre a privatização da Eletrobras
(ELET3;ELET6).
Na lista de prioridades entregues a Pacheco e ao
presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o governo apontou a privatização da
estatal, em tramitação na Câmara, e também citou a possibilidade de uma medida
provisória para facilitar o processo. Antes da eleição para o comando do
Senado, Pacheco havia retirado o projeto das prioridades para sua gestão.
Tudo quanto está ali (na lista) não é uma decisão
exclusiva do Senado nem uma decisão exclusiva da Câmara. Nós temos obediência,
dever e obrigação mesmo com o colégio de líderes de submeter o pleito do
governo em relação a vários temas. Alguns serão pautados; outros, não. Alguns
serão aprovados; outros, não. Isso faz parte da democracia, afirmou Pacheco,
após café da manhã com Lira na residência oficial da presidência do Senado.
Depois da renúncia de Wilson Ferreira Jr. da presidência
da Eletrobras, que derrubou as ações da empresa no mercado, o governo decidiu
deixar claro que a privatização da estatal ainda seria prioridade. Na lista de
projetos de interesse escolhidos pelo Executivo e enviados ao Congresso, foram
incluídos o Projeto de Lei 5.877/2019, que diz respeito à desestatização da
companhia, e ainda uma Medida Provisória de Privatização da Eletrobras, até
agora não enviada aos parlamentares.
O Projeto de Lei 5.877/2019, proposto pelo governo Jair
Bolsonaro ao Congresso em novembro de 2019, está parado na Câmara. Um ano e
três meses depois do envio, não há nem relator nem comissão especial formada.
Nos bastidores, o governo culpava o ex-presidente da
Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) pela falta de avanços da proposta. Segundo essa
versão, Maia teria um acordo com a oposição para não colocar a venda em
votação. Por diversas vezes, o ex-presidente da Câmara negou os boatos e
responsabilizou o governo pela falta de articulação política e de interesse no
texto.
A lista não traz nenhum detalhe além da menção a uma
medida provisória de privatização da Eletrobras. Uma MP tem validade de lei
assim que é editada, mas precisa ser aprovada pelo Congresso em 120 dias para
não perder a validade. O Estadão/Broadcast apurou que a possibilidade voltou à
tona depois que Ferreira Jr. deixou a empresa. Anteontem, na mensagem
apresentada ao Congresso durante a cerimônia de abertura do ano legislativo, o
governo disse esperar concluir o processo de desestatização da Eletrobras até o
fim de 2022.
O governo avaliou que seria necessário uma sinalização
mais clara de que o objetivo não foi abandonado, mesmo depois que Pacheco,
então candidato ao comando do Senado, disse que a privatização da Eletrobras
não seria prioridade em sua gestão.
Tarifas de Energia
Congresso aprova MP para segurar alta da energia
Fonte: Monitor Mercantil
Os senadores aprovaram o PLV 42/2020, decorrente da MP
998/2020, que remaneja recursos no setor elétrico para evitar aumento de tarifa
de energia. A proposta segue para sanção do presidente da República. Segundo o
texto da MP 998/2020, 30% do montante que as concessionárias de energia
elétrica são obrigadas a aplicar em programas de pesquisa e desenvolvimento
(P&D) e de eficiência energética, hoje há R$ 3,4 bilhões não utilizados,
deverão ser transferidos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE),
entre 2021 e 2025, a fim de diminuir potenciais aumentos tarifários por causa
dos efeitos da pandemia.
A proposta foi modificada na Câmara, por isso tornou-se o
Projeto de Lei de Conversão (PLV) 42/2020. O relator no Senado, Marcos Rogério
(DEM-RO), explicou que o texto também corrige distorções que prejudicam
Rondônia e Acre, quanto ao pagamento das cotas da CDE.
A melhor política econômica é a vacinação
A previsão de crescimento da economia brasileira é de
3,5% em 2021, segundo projeções feitas pelo ministro da economia, Paulo Guedes,
nesta semana. A recuperação do PIB nacional, no entanto, depende fortemente de
questões sanitárias, como a vacinação em massa da população, iniciada no último
dia 18.
O número de vacinados no Brasil já ultrapassa a marca de
1,5 milhão de pessoas, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa.
Foram 8,9 milhões de vacinas distribuídas aos estados e ao Distrito Federal: 2
milhões da AstraZeneca e 6,9 milhões da CoronaVac. De acordo com cálculos do
Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), e
do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), esse número
é suficiente para vacinar 7% dos brasileiros pertencentes aos grupos
prioritários.
Entre os setores da economia, o setor de serviços é
apontado como aquele que mais se beneficiará com o avanço da distribuição das
vacinas. Margarida Gutierrez, pesquisadora do Coppead-UFRJ, analisa que uma
vacinação com um ritmo mais acelerado, vai estimular muito o nível da atividade
econômica, porque hoje tem uma parte importante do setor de serviços da
economia, que pesa mais de 70% do PIB do Brasil, parcialmente travado por
questões sanitárias.
Esse impacto se deve a quantidade de mão de obra que o
setor emprega, uma vez que quando o mercado de trabalho se recupera, o nível de
renda, e consequentemente de consumo, começam a subir, provocando um círculo
virtuoso em que ambos os indicadores crescem.
Esse primeiro lote, com 6 milhões de doses, não vai ter
nenhum efeito sobre a economia, à medida que o processo de vacinação acelerar,
começaremos a ter os efeitos sobre a economia, mas isso leva um tempo, afirma
Margarida. Esse avanço no desenvolvimento do país deve acontecer no segundo
semestre deste ano, e que o PIB do semestre atual já está comprometido.
Para a pesquisadora da UFRJ, a melhor política econômica
que a gente tem chama-se vacinação, está todo mundo esperando por isso, a
economia hoje depende de uma coisa que não é econômica, que é a vacinação, e eu
falo isso sobre o Brasil e o mundo inteiro.
Aqui no Brasil, chegou na noite de ontem ao aeroporto de
Viracopos, em Campinas (SP), o avião vindo da China com insumos para a
fabricação de 8,6 milhões de doses da Coronavac. A aeronave, que havia saído na
véspera de Pequim, trouxe 5,4 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA),
produto necessário para a fabricação do imunizante.
Este é o primeiro lote de insumos que o Instituto
Butantan recebe neste ano. Segundo o Butantan, as vacinas produzidas com o lote
de matéria-prima desembarcado nesta quarta-feira começarão a ser entregues ao
Ministério da Saúde no dia 25.
De acordo com o governo do estado de São Paulo, mais uma
carga com 5,6 mil litros de IFA deverá chegar ao Brasil até o dia 10 de
fevereiro, o que possibilitará a produção de mais 8,7 milhões de doses em São
Paulo.
Somadas, as cargas recebidas hoje e que chegarão no dia
10, permitirão a fabricação de 17,3 milhões de doses da vacina. A previsão do
Butantan é que a produção de vacinas contra a Covid-19 alcance até 600 mil
doses diárias com a chegada das remessas de matéria-prima.
Com informações da Agência Brasil
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Especialista de Seguros
ADMINISTRATIVA - CATAGUASES / MG
Somos uma das principais empresas privadas do setor elétrico, com 19 mil colaboradores próprios e terceiros de norte a sul do Brasil iluminando vidas, transformando energia em conforto e desenvolvimento. Buscar soluções energéticas inovadoras e sustentáveis está no DNA dessa gente que brilha e se orgulha de fazer um trabalho transformador. Buscamos pessoas que assim como a gente, possuam espírito de realização, inovação e que queiram construir um trabalho que faça a diferença para milhares de pessoas.
Se você se identifica com os desafios e busca incessantemente a excelência e o crescimento contínuo, no Grupo Energisa você tem a oportunidade de transformar a sua carreira.
Você será responsável por:
Elaborar relatórios de mapeamento de riscos para viabilizar uma eficiente contratação de seguros, visando resguardar adequadamente os interesses dos segurados;
Realizar processos de cotação para contratação e/ou renovação de seguros do Grupo Energisa, sendo responsável por providenciar todas as informações e documentos necessários, colocação do risco no mercado, recepcionar e analisar propostas, negociar condições e elaborar relatório do processo, prezando sempre pelo melhor custo x benefício para os segurados;
Recepcionar e conferir apólices de seguro, disponibilizando para cadastro interno;
Revisar constantemente as condições atuais dos seguros contratados pelo Grupo Energisa, buscando junto ao mercado (benchmarking) referências para análise de eventuais melhorias a serem implementadas;
Realizar os processos necessários para regulação de sinistros, sendo responsável por organizar informações e documentos, interagir junto aos segurados e seguradoras, organizar e arquivar todas as informações e documentos dos processos;
Realizar apresentações para as áreas internas (áreas afins) visando a divulgação e criação de uma cultura interna de seguros;
Elaborar relatórios de gestão de desempenho dos seguros contratados pelo Grupo Energisa.
O que é essencial você apresentar:
Superior completo em Engenharias, Economia ou Administração;
Pós-graduação em áreas afins.
O que será considerado como diferencial:
Regulação do Setor;
Principais ramos de seguro para atuação:
Seguro Garantia (todas as modalidades);
Seguro de Riscos Operacionais;
Seguro de Responsabilidade Civil Geral;
Seguro de Vida.
Relatórios gerenciais;
Microsoft Office.
O que oferecemos:
Plano de saúde e seguro de vida;
Plano odontológico;
Previdência privada;
Participação nos lucros;
Vale alimentação ou refeição;
Auxílio Creche;
Programas de qualidade de vida;
Gympass que te dá acesso a mais de 18 mil academias no Brasil.
Local de atuação: 01 Vaga para atuação em Cataguases/MG
Gostou do desafio? Então que tal juntar-se ao nosso time?
O grupo Energisa se orgulha de ser uma empresa de muitos sotaques, que respeita as diferenças, acolhe as boas ideias e valoriza as experiências vivenciadas em cada canto do País. Dessa forma, todas as candidaturas realizadas são consideradas sem distinção de raça, religião, gênero, nacionalidade, deficiência, orientação sexual, idade ou qualquer outra.
Link para Candidatura: https://jobs.kenoby.com/grupoenergisa/job/especialista-de-seguros/5ffdfc3cb13d962373cdc461?utm_source=website#.YARJcBLeIIk.linkedin
Perspectivas de Riscos Para 2021
Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
https://www.revistaapolice.com.br/2020/12/edicao-261/
https://www.revistacobertura.com.br/2020/12/21/edicao-227/
https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/12/segurototal_ed213.pdf
http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf
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