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Barragem na Índia foi atingida por parte de geleira que rompeu no Himalaia

08, Fev. 2021

Barragem na Índia foi atingida por parte de geleira que rompeu no Himalaia

Número de mortos pode chegar a 150, segundo a agência Reuters. Distritos próximos a represa estão em alerta máximo para deslizamentos.

Fonte: G1

Até 150 pessoas podem ter morrido no norte da Índia depois que uma parte de uma geleira da cordilheira do Himalaia rompeu-se e caiu em uma represa neste domingo (7).

A água da represa transbordou, e uma enchente atingiu as vilas ao redor e obrigou as pessoas a sair de suas casas.

As autoridades locais calculam que entre 100 e 150 pessoas possam ter morrido. Testemunhas alegam que o nível da água do rio está acima do normal.

O número preciso de mortes ainda não foi confirmado, mas estima-se que os mortos sejam entre 100 e 150, disse Om Prakash, secretário-chefe do estado de Uttarakhand, onde o acidente aconteceu.

Depois do som da avalanche, houve deslizamento com pedras, água e barro, segundo o relato de uma testemunha.

Desceu muito rapidamente, não houve tempo para alertar ninguém, afirma Sanjay Singh Rana, que mora no alto da vila de Raini.

Os moradores afirmam que têm receio de que os trabalhadores de uma hidrelétrica da região foram atingidos, assim como pastores da área.

O primeiro-ministro Narendra Modi afirmou que está monitorando a situação.

A força aérea da índia foi convocada para ajudar nos resgates. As equipes de resposta a desastres ambientais estão sendo levadas de avião.

O estado de Uttarakhand, onde houve o acidente, é sujeito a inundações e deslizamentos de terra. Em junho de 2013, uma chuva causou inundações devastadoras que tiveram como consequência cerca de 6.000 mortes.

Esse desastre foi apelidado de tsunami do Himalaia pela mídia, devido às quantidades de água liberadas na região montanhosa, que lançaram lama e pedras, enterraram casas, edifícios, estradas e pontes.

O estado leva o nome do termo hindi para terra dos deuses, devido aos numerosos templos hindus e centros de peregrinação localizados na região.

O estado vizinho, Uttar Pradesh, é o mais populoso da Índia. As autoridades colocaram suas áreas ribeirinhas em alerta máximo.

Alguns distritos estão em alerta máximo para deslizamentos. Testemunhas alegam que o nível da água do rio que corta a região está um metro acima do normal.

A polícia pediu que as pessoas abandonem as áreas da barragem atingida o mais rápido possível.

Setor de seguros reverte queda e fecha 2020 em leve alta

As receitas do ano passado somaram R$ 274 bilhões

Fonte: O Globo

Lauro Jardim informa no Globo.com que, graças ao excelente desempenho registrado em dezembro, o setor de seguros no Brasil fechará 2020 com uma alta marginal de 0,6% ante 2019, de acordo com dados inéditos da Susep. As receitas do ano passado somaram R$ 274 bilhões.

Em dezembro, foram registrados R$ 30,84 bilhões em receitas, uma alta de 15% em relação a dezembro de 2019, o que permitiu a reversão da queda de 1% observada no acumulado até novembro, no comparativo com 2019.

SEGURO OBRIGATÓRIO, DADOS INTERESSANTES

Ainda que um pouco extemporânea, porque o DPVAT foi desmontado, recente pesquisa realizada pelo Procon-SP traz dados interessantes sobre o seguro obrigatório de veículos automotores terrestres, que levantam inclusive dúvidas sobre o recente tratamento dado a ele.

O pessimista diz que o copo pela metade está quase vazio, o otimista lembra que ele ainda está pela metade. Na publicação da pesquisa, o Procon-SP salienta que quase um quarto dos entrevistados não sabem para que serve o seguro obrigatório de veículos. Já uma abordagem isenta diria que setenta e cinco por cento das pessoas entrevistas conhecem o DPVAT. Ora, num país em que pouca gente sabe qual a diferença entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, um índice de setenta e cinco cento mostra que o seguro não só é conhecido, como desperta o interesse da população.

A razão para isso é simples: o brasileiro sabe que ele é a única proteção que a maioria da população tem, no caso de perder o arrimo da família, por morte ou invalidez permanente, em consequência de um acidente de trânsito.

A afirmação é comprovada pela pesquisa em tela, na qual mais de oitenta e quatro por cento dos que conhecem o seguro disseram que ele serve para amparar as vítimas dos acidentes de trânsito em todo o território nacional, independentemente dos culpados pelos acidentes serem os motoristas dos veículos envolvidos ou não.

É um dado relevante poque mostra um grau de conhecimento raro sobre um tema complexo, como é um contrato de seguro. O que a pesquisa diz é que sessenta e três em cada cem brasileiros conhecem o DPVAT e suas particularidades. O que vai exatamente na direção contrária do afirmado pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) na recente campanha levada a cabo pela autarquia para minar o seguro obrigatório de veículos e que teve como consequência as seguradoras acionistas da Seguradora Líder votarem pelo fim do consórcio do DPVAT e de suas atividades como seguradora responsável pelo seguro, ficando encarregada apenas do run off da operação, ou seja, pela liquidação das responsabilidades ainda pendentes.

O mais surpreendente é que o CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados), órgão máximo do setor de seguros, determinou a manutenção da vigência do seguro obrigatório para toda a frota nacional, sem cobrança de prêmio e sem dizer quem seria responsável pela sua operacionalização.

Diante do aperto, já que ninguém quis entrar na bola dividida, o recurso encontrado foi a Caixa Seguros assumir a operação, finalizando com chave de ouro uma série de ilegalidades, em primeiro lugar, porque entregaram a uma única seguradora a operação de um seguro que a lei não diz que é monopólio do Estado e, em segundo lugar, porque a Caixa Seguros não tem rede, nem conhecimento técnico, nem capacidade operacional para atender as necessidades do DPVAT em todo o território nacional. Mas pior ainda é que, de acordo com as regras do CNSP, a Caixa Seguros levou o seguro obrigatório de veículos, mas não receberá prêmio pela sua comercialização e gestão, incluídos os pagamentos de indenização.

Voltando à pesquisa do Procon-SP, mais de noventa por cento dos entrevistados disseram que nunca utilizaram o seguro, mas dos que o usaram, mais da metade disse que não teve problemas para receber a indenização. Já a maioria dos que tiveram problemas, informou que a principal causa foi o site da Seguradora Líder não oferecer informações claras e precisas, dificultando o pedido de indenização.

É curioso observar que se a maioria da população brasileira tem muito pouco conhecimento dos seguros em geral, de outro lado, de acordo com a pesquisa do Procon-SP, ainda que o cidadão não conheça os mecanismos por trás da operação de seguro, a maioria dos entrevistados não só conhece o DPVAT, como sabe que, se for vítima de acidente de trânsito, tem direito a receber a indenização e onde deve solicitá-la.

Diante disso, não há como o Congresso não ter o dever de se debruçar sobre o tema para desenhar um novo seguro obrigatório.

Fonte: Estadão / Autor: Antonio Penteado Mendonça

Seguro contra danos provocados por vacinas pode ser obrigatório

Fonte: CQCS

O deputado Giovani Cherini (PL/RS) apresentou projeto de lei complementar, nesta quinta-feira (04 de fevereiro) que altera o Decreto-lei 73/66 para instituir seguro obrigatório destinado à cobertura de danos pessoais decorrentes de efeitos adversos causados pela administração de vacinas contra COVID-19 distribuídas ou comercializadas no território nacional.

De acordo com a proposta, caberá à Susep expedir, em caráter emergencial, as normas regulamentares necessárias para operacionalização desse seguro obrigatório, caso a proposta seja aprovada.

O projeto estabelece um seguro de responsabilidade civil de laboratórios ou empresas farmacêuticas por danos pessoais, inclusive cobertura por risco de morte, decorrentes de efeitos adversos causados pela administração de vacinas contra Covid-19.

O texto determina ainda que esse seguro obrigatório fixe os seguintes valores para as coberturas, por pessoa vitimada: R$ 40 mil em caso de morte ou invalidez (total ou parcial); até R$ 5 mil a título de reembolso à vítima por despesas com medicamentos e/ou assistência médico-hospitalares, desde que devidamente comprovadas; e R$ 3 mil a título de auxílio funeral, destinado ao reembolso de despesas realizadas para o sepultamento da vítima.

As indenizações deverão ser pagas à pessoa vitimada ou, conforme o caso, aos seus sucessores ou terceiros.

No caso de o segurado ter utilizado o Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento do evento adverso pós-vacinação, os valores de reembolso das despesas serão destinados proporcionalmente aos respectivos entes federativos.

Para o recebimento do seguro, deverá ser realizada a notificação da ocorrência do evento adverso pós-vacinação para a autoridade sanitária competente, que deverá concluir ou não pelo nexo causal entre o evento e a vacinação.

Além disso, perderão a cobertura os casos de morte ou invalidez quando o segurado apresenta contraindicação para o recebimento da vacina e omitir tal informação, ou quando, de qualquer outra forma, agravou seu risco.

Não serão indenizáveis os eventos decorrentes de vacinação em caráter experimental ou nas fases de ensaio ou de testes clínicos, quando o evento adverso ocorrido não estiver especificamente mencionado no termo de consentimento livre e esclarecido; e os erros de vacinação, assim entendidos como a ocorrência de uma doença imunoprevenível em uma pessoa com vacinação comprovada, conforme recomendações estabelecidas, levando-se em conta o período de incubação e o tempo necessário para a produção de anticorpos após imunização.

A cobertura securitária prevista deve ser assegurada pelo prazo mínimo de 10 anos, a contar da data da distribuição ou da comercialização da vacina contra COVID-19 pelos laboratórios ou empresas farmacêuticas.

A proposta determina ainda que seja disponibilizada no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, a relação das vacinas contra Covid19 que devem ser objeto da cobertura securitária.

O laboratório ou empresa farmacêutica contratante e a seguradora contratada devem divulgar, em seus respectivos sites e em outros locais de fácil acesso ao público: a especificação dos lotes das vacinas contra Covid-19 distribuídas ou comercializadas, acompanhada da identificação da seguradora contratada e do prazo de vigência do respectivo contrato de seguro; e o número de sinistros indenizados, discriminados por tipo de evento e período de ocorrência.

Setor elétrico comemoram aprovação da MP 998; Idec faz alerta

Fonte: Megawhat Energy

A aprovação da Medida Provisória (MP) 998 no Senado foi comemorada por associações do setor elétrico, por representar avanços no sentido de conter a escalada tarifária e permitir a realização de leilões de capacidade.

Ao retirar os subsídios para fontes incentivadas, que custaram R$ 4,2 bilhões em 2020, a MP desarma uma bomba tarifária, segundo a avaliação da Associação brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), já que a manutenção da trajetória atual implicaria impactos cumulativos e crescentes para os consumidores no futuro.

O texto retira os subsídios para fontes incentivadas para projetos outorgados 12 meses após a publicação da lei. Uma emenda da Câmara, que foi mantida pelo Senado, restabeleceu, em parte, os subsídios para pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Foi mantido em 50% o desconto para novas PCHs por cinco anos, e 25% pelos cinco anos seguintes.

Para a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), a manutenção do benefício para as PCHs é uma força de compensar os atributos desta fonte pela redução de perdas e custos evitados na transmissão.

Ao nosso ver, a discussão sobre os atributos das fontes deveria observar as externalidades mais sistêmicos e não apenas os atributos ambientais, de forma que se possa quantificar e valorizar de forma eficaz os impactos positivos e negativos das fontes de geração de energia  no Sistema Interligado Nacional que, ao final, impactam a tarifa paga pelos consumidores de energia, diz a nota da Abragel.

Um dos pontos da MP é a liberação do corte por inadimplência no mercado livre, o que deve permitir o avanço do comercializador varejista. Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), essa mudança, combina a outras da MP, permite estabelecer uma fase de transição na direção de um setor elétrico mais moderno e com foco no consumidor.

Contraponto

Voz dissonante entre as entidades do setor, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) avalia que a MP 998 vai aumentar de maneira significativa os custos de energia nos próximos anos.

Segundo o Idec, é grave o fato de a MP dar poderes ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para outorgar a autorização para exploração de Angra 3 e autorizar a celebração do contrato de comercialização da energia da usina é extremamente problemático, já que abre espaço para a substituição do valor de R$ 250/MWh do contrato com a Eletrobras para R$ 480/MWh, preço que o CNPE já tentou determinar em 2018.

O leilão de capacidade, que vai permitir a contratação de usinas para suprir os picos de potência, também preocupa o Idec, já que essa energia será contratada como reserva.

A julgar pelas falas recentes do Ministério de Minas e Energia sobre a retirada de cláusulas de inflexibilidade máxima de térmicas fósseis e pela definição de leilões específicos para esse tipo de usina, o país está criando uma reserva de mercado para tais plantas, disse Clauber Leite, coordenador do Programa de Energia e Sustentabilidade do Idec.

Maior Parque Eólico Offshore do Mundo Receberá US $ 43 Bi de Investimento

A Coreia do Sul divulgou um plano de 48,5 trilhões de won (US $ 43,2 bilhões) para construir a maior usina eólica do mundo até 2030 como parte dos esforços para promover uma recuperação ambientalmente amigável da pandemia COVID-19.

O projeto é um componente importante do Green New Deal do presidente Moon Jae-in, iniciado no ano passado para conter a dependência de combustíveis fósseis na quarta maior economia da Ásia e torná-la neutra em carbono até 2050.

Moon participou de uma cerimônia de assinatura na cidade costeira de Sinan, no sudoeste, para a planta, que terá uma capacidade máxima de 8,2 gigawatts.

Com este projeto, estamos acelerando a transição de energia ecologicamente correta e avançando com mais vigor em direção à neutralidade de carbono, disse Moon no evento.

Empresas de serviços públicos e de engenharia também compareceram, incluindo Korea Electric Power Corp, SK E&S, Hanwha Engineering & Construction Corp, Doosan Heavy Industries & Construction Co., CS Wind Corp e Samkang M&T Co.

As empresas fornecerão 47,6 trilhões do financiamento necessário e o governo os 0,9 trilhões restantes, disse o escritório de Moon, Blue House.

Ele disse que o projeto fornecerá até 5.600 empregos e ajudará a atingir a meta de aumentar a capacidade de energia eólica do país para 16,5 GW até 2030, ante 1,67 GW agora.

Os 8,2 GW previstos equivalem à energia produzida por seis reatores nucleares, ou aos efeitos do plantio de 71 milhões de pinheiros, disseram as autoridades.

Até o momento, o maior parque eólico offshore do mundo é Hornsea 1, na Grã-Bretanha, que tem capacidade de 1,12 GW.

($ 1 = 1.123,4000 won)

Fonte: Reuters

Raízen assina acordo para comprar usinas da Biosev por R$ 3,6 bilhões e ações

Com a integração, a Raízen passará a contar com um total de 35 unidades produtoras, totalizando capacidade instalada de 105 milhões de toneladas de cana

Fonte: Reuters

A Raízen, líder mundial em açúcar e etanol de cana-de-açúcar, assinou nesta segunda-feira acordo para comprar a Biosev (BSEV3), uma das maiores empresas do setor, em uma transação que envolverá pagamento de 3,6 bilhões de reais e ações, informaram as empresas em fatos relevantes.

Com a integração, a Raízen, uma joint venture da Cosan (CSAN3) e da Shell, passará a contar com um total de 35 unidades produtoras, totalizando uma capacidade instalada de 105 milhões de toneladas de cana.

Pelo acordo, Cosan e a Shell deverão ficar no futuro com fatias de 48,25% da Raízen, enquanto os acionistas da Biosev, subsidiária da Louis Dreyfus, com os 3,5% restantes.

Segundo a Raízen, o negócio envolve nove unidades da Biosev, com capacidade total de moagem de 32 milhões de toneladas de cana, localizadas em São Paulo (seis), Mato Grosso do Sul (duas) e Minas Gerais (uma), que virão sem qualquer dívida, além de 280 mil hectares de cana.

Com o negócio, a Louis Dreyfus tem a chance de equacionar uma dívida de cerca de 7 bilhões de reais (ao final de setembro de 2020), que no passado foi causa de vários prejuízos líquidos.

Mais recentemente, com grandes receitas geradas pelos preços do açúcar, a Biosev registrou seu primeiro ganho semestral em sua história, com forte desempenho operacional mais do que compensando as perdas geradas pelo endividamento.

Uma vez concluída a transação, a Biosev vai se tornar uma subsidiária da Raízen e os atuais acionistas da empresa adquirida migrarão para uma holding que receberá uma participação minoritária na companhia sem direito a voto.

Em um primeiro momento, a nova holding que abrigará os acionistas da Biosev, chamada Hédera, terá uma fatia de 4,99% na empresa, sendo que uma parcela de 3,5% é de ações preferenciais e outra de chamadas ações resgatáveis que terão um valor simbólico, definidas apenas para título de pagamento de dividendos por um período, ou até que haja um chamado evento de liquidez, como um eventual IPO da Raízen, por exemplo.

Segundo o fato relevante, as ações preferenciais estarão sujeitas a determinadas opções de compra e venda.

Após seis meses contados do sexto, sétimo, oitavo e nono aniversários da data de fechamento do acordo, a Raízen terá uma opção de compra para adquirir as ações preferenciais pelo seu valor de mercado.

Após seis meses contados do nono aniversário da data de fechamento (e após o prazo para o exercício da opção de compra pela companhia no mesmo período), a Hédera terá uma opção de vender sua participação à Raízen, com um desconto de 20% sobre o seu valor de mercado.

Mas, ressaltou o comunicado, todas as opções de compra e venda serão canceladas caso ocorra uma oferta inicial de ações em bolsa de valores.

Já as ações resgatáveis (temporárias) estão sujeitas a determinados critérios estabelecidos no acordo de acionistas e serão obrigatoriamente resgatadas por um valor nominal simbólico.

Isso aconteceria, por exemplo, caso ocorra um evento de liquidez da companhia (como IPO), ou caso a Raízen exerça a opção de compra das ações preferenciais, ou após décimo aniversário da data de fechamento do negócio.

Guedes: novo auxílio emergencial só com calamidade pública

Uma eventual nova rodada do auxílio emergencial deve estar dentro do orçamento e ser acionada apenas em caso de nova calamidade pública, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele reuniu-se ontem à noite com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Segundo o ministro, a extensão do auxílio seria mais “focalizada” e atenderia 32 milhões de brasileiros, pouco menos da metade dos 67,9 milhões de pessoas que receberam o benefício em 2020.

Para chegar à estimativa de 32 milhões de pessoas, Guedes explicou que uma nova versão do auxílio emergencial não abrangeria os inscritos no Bolsa Família e se concentraria apenas na população não atendida por nenhum programa social. O ministro ressaltou que a recriação do auxílio deverá ter previsões de recursos no orçamento, com o remanejamento de outras despesas e com a ativação do estado de calamidade.

É possível. Nós temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal. Se o Congresso aciona o estado de calamidade, temos condição de reagir rapidamente. Mas é muito importante que seja dentro de um quadro de recuperação das finanças. Estamos preparados para fazer as coisas dentro das proporções, declarou.

Ao lado de Guedes na saída da reunião, Pacheco disse que foi ao Ministério da Economia expressar formalmente à equipe econômica a preocupação dos parlamentares com o fim do auxílio emergencial. A pandemia continua, e agora eu vim ao ministro da Economia externar o que é uma preocupação do Congresso Nacional, disse.

Ao comentar que a retomada do auxílio emergencial é importante, Pacheco disse ter se antecipado à reunião do colégio de líderes, ao discutir a questão com Guedes. O senador, no entanto, ressaltou que a recriação do benefício deve ser discutida observando as regras fiscais. Obviamente com cautela, com prudência, com observância de critérios, para evitar que as coisas piorem, afirmou.

Sobre o cronograma de votação das reformas econômicas, o presidente do Senado reiterou que pretende concluir a reforma tributária em 2021, aproveitando as propostas em tramitação no Congresso, sem impor um novo texto. O Ministério da Economia poderá contribuir com sugestões na comissão especial.

Além da reforma tributária, Pacheco listou, como prioridades, as propostas de emenda à Constituição (PECs) do pacto federativo, emergencial e da desvinculação dos fundos públicos. A cláusula de calamidade, que permitiria a recriação do auxílio emergencial, seria incluída na primeira PEC, do pacto federativo, sendo acionada pelo Congresso e discutida no Conselho Fiscal da República que seria criado pela proposta.

Já para a professora, economista e coordenadora do Núcleo de Estudos da Conjuntura Econômica da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), Nadja Heiderich, caso as reformas administrativa e tributária não avancem no Congresso Nacional, e se o governo não tiver condição de realizar o ajuste fiscal para conter os gastos públicos, a gente pode migrar para um cenário de hiperinflação. Não é impossível, mas é pouco provável, opina.

Segundo ela, para controlar o aumento de preços, é necessário pensar em questões estruturais: dar continuidade às reformas estruturantes para manter um crescimento econômico de longo prazo sustentado com preços estáveis.

Não só as reformas, mas as privatizações, para ter melhora na situação fiscal do governo, para contermos a inflação. Essa discussão deve continuar, assim como a política fiscal do governo. As contas públicas estão em situação delicada. O auxílio emergencial e a continuidade das políticas de combate à Covid-19 são gastos que não podem mais ser postergados diante da situação fiscal em que o governo se encontra. É importante que o governo tenha controle dos gastos. Isso pode reverter a expectativa dos mercados e acabar repercutindo sobre a trajetória dos preços, finaliza.

Fonte: Agência Brasil

Oportunidade de Trabalho / Mercado Recruta

Especialista de Seguros

ADMINISTRATIVA - CATAGUASES / MG

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Perspectivas de Riscos Para 2021

Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf