Barragem na Índia foi atingida por parte de geleira que rompeu no Himalaia
08, Fev. 2021
Barragem na Índia foi atingida por parte de geleira que
rompeu no Himalaia
Número de mortos pode chegar a 150, segundo a agência
Reuters. Distritos próximos a represa estão em alerta máximo para
deslizamentos.
Fonte: G1
Até 150 pessoas podem ter morrido no norte da Índia
depois que uma parte de uma geleira da cordilheira do Himalaia rompeu-se e caiu
em uma represa neste domingo (7).
A água da represa transbordou, e uma enchente atingiu as
vilas ao redor e obrigou as pessoas a sair de suas casas.
As autoridades locais calculam que entre 100 e 150
pessoas possam ter morrido. Testemunhas alegam que o nível da água do rio está
acima do normal.
O número preciso de mortes ainda não foi confirmado, mas
estima-se que os mortos sejam entre 100 e 150, disse Om Prakash,
secretário-chefe do estado de Uttarakhand, onde o acidente aconteceu.
Depois do som da avalanche, houve deslizamento com
pedras, água e barro, segundo o relato de uma testemunha.
Desceu muito rapidamente, não houve tempo para alertar
ninguém, afirma Sanjay Singh Rana, que mora no alto da vila de Raini.
Os moradores afirmam que têm receio de que os
trabalhadores de uma hidrelétrica da região foram atingidos, assim como
pastores da área.
O primeiro-ministro Narendra Modi afirmou que está
monitorando a situação.
A força aérea da índia foi convocada para ajudar nos
resgates. As equipes de resposta a desastres ambientais estão sendo levadas de
avião.
O estado de Uttarakhand, onde houve o acidente, é sujeito
a inundações e deslizamentos de terra. Em junho de 2013, uma chuva causou
inundações devastadoras que tiveram como consequência cerca de 6.000 mortes.
Esse desastre foi apelidado de tsunami do Himalaia pela
mídia, devido às quantidades de água liberadas na região montanhosa, que
lançaram lama e pedras, enterraram casas, edifícios, estradas e pontes.
O estado leva o nome do termo hindi para terra dos
deuses, devido aos numerosos templos hindus e centros de peregrinação
localizados na região.
O estado vizinho, Uttar Pradesh, é o mais populoso da
Índia. As autoridades colocaram suas áreas ribeirinhas em alerta máximo.
Alguns distritos estão em alerta máximo para
deslizamentos. Testemunhas alegam que o nível da água do rio que corta a região
está um metro acima do normal.
A polícia pediu que as pessoas abandonem as áreas da
barragem atingida o mais rápido possível.
Setor de seguros reverte queda e fecha 2020 em leve alta
As receitas do ano passado somaram R$ 274 bilhões
Fonte: O Globo
Lauro Jardim informa no Globo.com que, graças ao
excelente desempenho registrado em dezembro, o setor de seguros no Brasil
fechará 2020 com uma alta marginal de 0,6% ante 2019, de acordo com dados
inéditos da Susep. As receitas do ano passado somaram R$ 274 bilhões.
Em dezembro, foram registrados R$ 30,84 bilhões em
receitas, uma alta de 15% em relação a dezembro de 2019, o que permitiu a
reversão da queda de 1% observada no acumulado até novembro, no comparativo com
2019.
SEGURO OBRIGATÓRIO, DADOS INTERESSANTES
Ainda que um pouco extemporânea, porque o DPVAT foi
desmontado, recente pesquisa realizada pelo Procon-SP traz dados interessantes
sobre o seguro obrigatório de veículos automotores terrestres, que levantam
inclusive dúvidas sobre o recente tratamento dado a ele.
O pessimista diz que o copo pela metade está quase vazio,
o otimista lembra que ele ainda está pela metade. Na publicação da pesquisa, o
Procon-SP salienta que quase um quarto dos entrevistados não sabem para que
serve o seguro obrigatório de veículos. Já uma abordagem isenta diria que
setenta e cinco por cento das pessoas entrevistas conhecem o DPVAT. Ora, num
país em que pouca gente sabe qual a diferença entre a Câmara dos Deputados e o
Senado Federal, um índice de setenta e cinco cento mostra que o seguro não só é
conhecido, como desperta o interesse da população.
A razão para isso é simples: o brasileiro sabe que ele é
a única proteção que a maioria da população tem, no caso de perder o arrimo da
família, por morte ou invalidez permanente, em consequência de um acidente de
trânsito.
A afirmação é comprovada pela pesquisa em tela, na qual
mais de oitenta e quatro por cento dos que conhecem o seguro disseram que ele
serve para amparar as vítimas dos acidentes de trânsito em todo o território
nacional, independentemente dos culpados pelos acidentes serem os motoristas
dos veículos envolvidos ou não.
É um dado relevante poque mostra um grau de conhecimento
raro sobre um tema complexo, como é um contrato de seguro. O que a pesquisa diz
é que sessenta e três em cada cem brasileiros conhecem o DPVAT e suas
particularidades. O que vai exatamente na direção contrária do afirmado pela
SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) na recente campanha levada a cabo
pela autarquia para minar o seguro obrigatório de veículos e que teve como
consequência as seguradoras acionistas da Seguradora Líder votarem pelo fim do
consórcio do DPVAT e de suas atividades como seguradora responsável pelo
seguro, ficando encarregada apenas do run off da operação, ou seja, pela
liquidação das responsabilidades ainda pendentes.
O mais surpreendente é que o CNSP (Conselho Nacional de
Seguros Privados), órgão máximo do setor de seguros, determinou a manutenção da
vigência do seguro obrigatório para toda a frota nacional, sem cobrança de
prêmio e sem dizer quem seria responsável pela sua operacionalização.
Diante do aperto, já que ninguém quis entrar na bola
dividida, o recurso encontrado foi a Caixa Seguros assumir a operação,
finalizando com chave de ouro uma série de ilegalidades, em primeiro lugar,
porque entregaram a uma única seguradora a operação de um seguro que a lei não
diz que é monopólio do Estado e, em segundo lugar, porque a Caixa Seguros não
tem rede, nem conhecimento técnico, nem capacidade operacional para atender as
necessidades do DPVAT em todo o território nacional. Mas pior ainda é que, de
acordo com as regras do CNSP, a Caixa Seguros levou o seguro obrigatório de
veículos, mas não receberá prêmio pela sua comercialização e gestão, incluídos
os pagamentos de indenização.
Voltando à pesquisa do Procon-SP, mais de noventa por
cento dos entrevistados disseram que nunca utilizaram o seguro, mas dos que o
usaram, mais da metade disse que não teve problemas para receber a indenização.
Já a maioria dos que tiveram problemas, informou que a principal causa foi o
site da Seguradora Líder não oferecer informações claras e precisas,
dificultando o pedido de indenização.
É curioso observar que se a maioria da população
brasileira tem muito pouco conhecimento dos seguros em geral, de outro lado, de
acordo com a pesquisa do Procon-SP, ainda que o cidadão não conheça os
mecanismos por trás da operação de seguro, a maioria dos entrevistados não só
conhece o DPVAT, como sabe que, se for vítima de acidente de trânsito, tem
direito a receber a indenização e onde deve solicitá-la.
Diante disso, não há como o Congresso não ter o dever de
se debruçar sobre o tema para desenhar um novo seguro obrigatório.
Fonte: Estadão / Autor: Antonio Penteado Mendonça
Seguro contra danos provocados por vacinas pode ser
obrigatório
Fonte: CQCS
O deputado Giovani Cherini (PL/RS) apresentou projeto de
lei complementar, nesta quinta-feira (04 de fevereiro) que altera o Decreto-lei
73/66 para instituir seguro obrigatório destinado à cobertura de danos pessoais
decorrentes de efeitos adversos causados pela administração de vacinas contra
COVID-19 distribuídas ou comercializadas no território nacional.
De acordo com a proposta, caberá à Susep expedir, em
caráter emergencial, as normas regulamentares necessárias para
operacionalização desse seguro obrigatório, caso a proposta seja aprovada.
O projeto estabelece um seguro de responsabilidade civil
de laboratórios ou empresas farmacêuticas por danos pessoais, inclusive
cobertura por risco de morte, decorrentes de efeitos adversos causados pela
administração de vacinas contra Covid-19.
O texto determina ainda que esse seguro obrigatório fixe
os seguintes valores para as coberturas, por pessoa vitimada: R$ 40 mil em caso
de morte ou invalidez (total ou parcial); até R$ 5 mil a título de reembolso à
vítima por despesas com medicamentos e/ou assistência médico-hospitalares, desde
que devidamente comprovadas; e R$ 3 mil a título de auxílio funeral, destinado
ao reembolso de despesas realizadas para o sepultamento da vítima.
As indenizações deverão ser pagas à pessoa vitimada ou,
conforme o caso, aos seus sucessores ou terceiros.
No caso de o segurado ter utilizado o Sistema Único de
Saúde (SUS) para tratamento do evento adverso pós-vacinação, os valores de
reembolso das despesas serão destinados proporcionalmente aos respectivos entes
federativos.
Para o recebimento do seguro, deverá ser realizada a
notificação da ocorrência do evento adverso pós-vacinação para a autoridade
sanitária competente, que deverá concluir ou não pelo nexo causal entre o
evento e a vacinação.
Além disso, perderão a cobertura os casos de morte ou
invalidez quando o segurado apresenta contraindicação para o recebimento da
vacina e omitir tal informação, ou quando, de qualquer outra forma, agravou seu
risco.
Não serão indenizáveis os eventos decorrentes de
vacinação em caráter experimental ou nas fases de ensaio ou de testes clínicos,
quando o evento adverso ocorrido não estiver especificamente mencionado no
termo de consentimento livre e esclarecido; e os erros de vacinação, assim
entendidos como a ocorrência de uma doença imunoprevenível em uma pessoa com vacinação
comprovada, conforme recomendações estabelecidas, levando-se em conta o período
de incubação e o tempo necessário para a produção de anticorpos após
imunização.
A cobertura securitária prevista deve ser assegurada pelo
prazo mínimo de 10 anos, a contar da data da distribuição ou da comercialização
da vacina contra COVID-19 pelos laboratórios ou empresas farmacêuticas.
A proposta determina ainda que seja disponibilizada no
site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, a relação das vacinas
contra Covid19 que devem ser objeto da cobertura securitária.
O laboratório ou empresa farmacêutica contratante e a
seguradora contratada devem divulgar, em seus respectivos sites e em outros
locais de fácil acesso ao público: a especificação dos lotes das vacinas contra
Covid-19 distribuídas ou comercializadas, acompanhada da identificação da
seguradora contratada e do prazo de vigência do respectivo contrato de seguro;
e o número de sinistros indenizados, discriminados por tipo de evento e período
de ocorrência.
Setor elétrico comemoram aprovação da MP 998; Idec faz
alerta
Fonte: Megawhat Energy
A aprovação da Medida Provisória (MP) 998 no Senado foi
comemorada por associações do setor elétrico, por representar avanços no
sentido de conter a escalada tarifária e permitir a realização de leilões de
capacidade.
Ao retirar os subsídios para fontes incentivadas, que
custaram R$ 4,2 bilhões em 2020, a MP desarma uma bomba tarifária, segundo a
avaliação da Associação brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica
(Abradee), já que a manutenção da trajetória atual implicaria impactos
cumulativos e crescentes para os consumidores no futuro.
O texto retira os subsídios para fontes incentivadas para
projetos outorgados 12 meses após a publicação da lei. Uma emenda da Câmara,
que foi mantida pelo Senado, restabeleceu, em parte, os subsídios para pequenas
centrais hidrelétricas (PCHs). Foi mantido em 50% o desconto para novas PCHs
por cinco anos, e 25% pelos cinco anos seguintes.
Para a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa
(Abragel), a manutenção do benefício para as PCHs é uma força de compensar os
atributos desta fonte pela redução de perdas e custos evitados na transmissão.
Ao nosso ver, a discussão sobre os atributos das fontes
deveria observar as externalidades mais sistêmicos e não apenas os atributos
ambientais, de forma que se possa quantificar e valorizar de forma eficaz os
impactos positivos e negativos das fontes de geração de energia no Sistema Interligado Nacional que, ao
final, impactam a tarifa paga pelos consumidores de energia, diz a nota da
Abragel.
Um dos pontos da MP é a liberação do corte por
inadimplência no mercado livre, o que deve permitir o avanço do comercializador
varejista. Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia
(Abraceel), essa mudança, combina a outras da MP, permite estabelecer uma fase
de transição na direção de um setor elétrico mais moderno e com foco no
consumidor.
Contraponto
Voz dissonante entre as entidades do setor, o Instituto
Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) avalia que a MP 998 vai aumentar de
maneira significativa os custos de energia nos próximos anos.
Segundo o Idec, é grave o fato de a MP dar poderes ao
Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para outorgar a autorização
para exploração de Angra 3 e autorizar a celebração do contrato de
comercialização da energia da usina é extremamente problemático, já que abre
espaço para a substituição do valor de R$ 250/MWh do contrato com a Eletrobras
para R$ 480/MWh, preço que o CNPE já tentou determinar em 2018.
O leilão de capacidade, que vai permitir a contratação de
usinas para suprir os picos de potência, também preocupa o Idec, já que essa
energia será contratada como reserva.
A julgar pelas falas recentes do Ministério de Minas e
Energia sobre a retirada de cláusulas de inflexibilidade máxima de térmicas
fósseis e pela definição de leilões específicos para esse tipo de usina, o país
está criando uma reserva de mercado para tais plantas, disse Clauber Leite,
coordenador do Programa de Energia e Sustentabilidade do Idec.
Maior Parque Eólico Offshore do Mundo Receberá US $ 43
Bi de Investimento
A Coreia do Sul divulgou um plano de 48,5 trilhões de won
(US $ 43,2 bilhões) para construir a maior usina eólica do mundo até 2030 como
parte dos esforços para promover uma recuperação ambientalmente amigável da
pandemia COVID-19.
O projeto é um componente importante do Green New Deal do
presidente Moon Jae-in, iniciado no ano passado para conter a dependência de
combustíveis fósseis na quarta maior economia da Ásia e torná-la neutra em
carbono até 2050.
Moon participou de uma cerimônia de assinatura na cidade
costeira de Sinan, no sudoeste, para a planta, que terá uma capacidade máxima
de 8,2 gigawatts.
Com este projeto, estamos acelerando a transição de
energia ecologicamente correta e avançando com mais vigor em direção à
neutralidade de carbono, disse Moon no evento.
Empresas de serviços públicos e de engenharia também
compareceram, incluindo Korea Electric Power Corp, SK E&S, Hanwha
Engineering & Construction Corp, Doosan Heavy Industries & Construction
Co., CS Wind Corp e Samkang M&T Co.
As empresas fornecerão 47,6 trilhões do financiamento
necessário e o governo os 0,9 trilhões restantes, disse o escritório de Moon,
Blue House.
Ele disse que o projeto fornecerá até 5.600 empregos e
ajudará a atingir a meta de aumentar a capacidade de energia eólica do país
para 16,5 GW até 2030, ante 1,67 GW agora.
Os 8,2 GW previstos equivalem à energia produzida por
seis reatores nucleares, ou aos efeitos do plantio de 71 milhões de pinheiros,
disseram as autoridades.
Até o momento, o maior parque eólico offshore do mundo é
Hornsea 1, na Grã-Bretanha, que tem capacidade de 1,12 GW.
($ 1 = 1.123,4000 won)
Fonte: Reuters
Raízen assina acordo para comprar usinas da Biosev por R$
3,6 bilhões e ações
Com a integração, a Raízen passará a contar com um total
de 35 unidades produtoras, totalizando capacidade instalada de 105 milhões de
toneladas de cana
Fonte: Reuters
A Raízen, líder mundial em açúcar e etanol de
cana-de-açúcar, assinou nesta segunda-feira acordo para comprar a Biosev
(BSEV3), uma das maiores empresas do setor, em uma transação que envolverá
pagamento de 3,6 bilhões de reais e ações, informaram as empresas em fatos
relevantes.
Com a integração, a Raízen, uma joint venture da Cosan
(CSAN3) e da Shell, passará a contar com um total de 35 unidades produtoras,
totalizando uma capacidade instalada de 105 milhões de toneladas de cana.
Pelo acordo, Cosan e a Shell deverão ficar no futuro com
fatias de 48,25% da Raízen, enquanto os acionistas da Biosev, subsidiária da
Louis Dreyfus, com os 3,5% restantes.
Segundo a Raízen, o negócio envolve nove unidades da
Biosev, com capacidade total de moagem de 32 milhões de toneladas de cana,
localizadas em São Paulo (seis), Mato Grosso do Sul (duas) e Minas Gerais
(uma), que virão sem qualquer dívida, além de 280 mil hectares de cana.
Com o negócio, a Louis Dreyfus tem a chance de equacionar
uma dívida de cerca de 7 bilhões de reais (ao final de setembro de 2020), que
no passado foi causa de vários prejuízos líquidos.
Mais recentemente, com grandes receitas geradas pelos
preços do açúcar, a Biosev registrou seu primeiro ganho semestral em sua
história, com forte desempenho operacional mais do que compensando as perdas
geradas pelo endividamento.
Uma vez concluída a transação, a Biosev vai se tornar uma
subsidiária da Raízen e os atuais acionistas da empresa adquirida migrarão para
uma holding que receberá uma participação minoritária na companhia sem direito
a voto.
Em um primeiro momento, a nova holding que abrigará os acionistas
da Biosev, chamada Hédera, terá uma fatia de 4,99% na empresa, sendo que uma
parcela de 3,5% é de ações preferenciais e outra de chamadas ações resgatáveis
que terão um valor simbólico, definidas apenas para título de pagamento de
dividendos por um período, ou até que haja um chamado evento de liquidez, como
um eventual IPO da Raízen, por exemplo.
Segundo o fato relevante, as ações preferenciais estarão
sujeitas a determinadas opções de compra e venda.
Após seis meses contados do sexto, sétimo, oitavo e nono
aniversários da data de fechamento do acordo, a Raízen terá uma opção de compra
para adquirir as ações preferenciais pelo seu valor de mercado.
Após seis meses contados do nono aniversário da data de
fechamento (e após o prazo para o exercício da opção de compra pela companhia
no mesmo período), a Hédera terá uma opção de vender sua participação à Raízen,
com um desconto de 20% sobre o seu valor de mercado.
Mas, ressaltou o comunicado, todas as opções de compra e
venda serão canceladas caso ocorra uma oferta inicial de ações em bolsa de
valores.
Já as ações resgatáveis (temporárias) estão sujeitas a
determinados critérios estabelecidos no acordo de acionistas e serão
obrigatoriamente resgatadas por um valor nominal simbólico.
Isso aconteceria, por exemplo, caso ocorra um evento de
liquidez da companhia (como IPO), ou caso a Raízen exerça a opção de compra das
ações preferenciais, ou após décimo aniversário da data de fechamento do
negócio.
Guedes: novo auxílio emergencial só com calamidade pública
Uma eventual nova rodada do auxílio emergencial deve
estar dentro do orçamento e ser acionada apenas em caso de nova calamidade
pública, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele reuniu-se ontem à
noite com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Segundo o ministro, a extensão do auxílio seria mais
“focalizada” e atenderia 32 milhões de brasileiros, pouco menos da metade dos
67,9 milhões de pessoas que receberam o benefício em 2020.
Para chegar à estimativa de 32 milhões de pessoas, Guedes
explicou que uma nova versão do auxílio emergencial não abrangeria os inscritos
no Bolsa Família e se concentraria apenas na população não atendida por nenhum
programa social. O ministro ressaltou que a recriação do auxílio deverá ter
previsões de recursos no orçamento, com o remanejamento de outras despesas e
com a ativação do estado de calamidade.
É possível. Nós temos como orçamentar isso, desde que
seja dentro de um novo marco fiscal. Se o Congresso aciona o estado de
calamidade, temos condição de reagir rapidamente. Mas é muito importante que
seja dentro de um quadro de recuperação das finanças. Estamos preparados para
fazer as coisas dentro das proporções, declarou.
Ao lado de Guedes na saída da reunião, Pacheco disse que
foi ao Ministério da Economia expressar formalmente à equipe econômica a
preocupação dos parlamentares com o fim do auxílio emergencial. A pandemia
continua, e agora eu vim ao ministro da Economia externar o que é uma
preocupação do Congresso Nacional, disse.
Ao comentar que a retomada do auxílio emergencial é
importante, Pacheco disse ter se antecipado à reunião do colégio de líderes, ao
discutir a questão com Guedes. O senador, no entanto, ressaltou que a recriação
do benefício deve ser discutida observando as regras fiscais. Obviamente com cautela,
com prudência, com observância de critérios, para evitar que as coisas piorem,
afirmou.
Sobre o cronograma de votação das reformas econômicas, o
presidente do Senado reiterou que pretende concluir a reforma tributária em
2021, aproveitando as propostas em tramitação no Congresso, sem impor um novo
texto. O Ministério da Economia poderá contribuir com sugestões na comissão
especial.
Além da reforma tributária, Pacheco listou, como
prioridades, as propostas de emenda à Constituição (PECs) do pacto federativo,
emergencial e da desvinculação dos fundos públicos. A cláusula de calamidade,
que permitiria a recriação do auxílio emergencial, seria incluída na primeira
PEC, do pacto federativo, sendo acionada pelo Congresso e discutida no Conselho
Fiscal da República que seria criado pela proposta.
Já para a professora, economista e coordenadora do Núcleo
de Estudos da Conjuntura Econômica da Fundação Escola de Comércio Álvares
Penteado (Fecap), Nadja Heiderich, caso as reformas administrativa e tributária
não avancem no Congresso Nacional, e se o governo não tiver condição de
realizar o ajuste fiscal para conter os gastos públicos, a gente pode migrar
para um cenário de hiperinflação. Não é impossível, mas é pouco provável,
opina.
Segundo ela, para controlar o aumento de preços, é
necessário pensar em questões estruturais: dar continuidade às reformas
estruturantes para manter um crescimento econômico de longo prazo sustentado
com preços estáveis.
Não só as reformas, mas as privatizações, para ter
melhora na situação fiscal do governo, para contermos a inflação. Essa
discussão deve continuar, assim como a política fiscal do governo. As contas
públicas estão em situação delicada. O auxílio emergencial e a continuidade das
políticas de combate à Covid-19 são gastos que não podem mais ser postergados
diante da situação fiscal em que o governo se encontra. É importante que o
governo tenha controle dos gastos. Isso pode reverter a expectativa dos
mercados e acabar repercutindo sobre a trajetória dos preços, finaliza.
Fonte: Agência Brasil
Oportunidade de Trabalho / Mercado Recruta
Especialista de Seguros
ADMINISTRATIVA - CATAGUASES / MG
Somos uma das principais empresas privadas do setor elétrico, com 19 mil colaboradores próprios e terceiros de norte a sul do Brasil iluminando vidas, transformando energia em conforto e desenvolvimento. Buscar soluções energéticas inovadoras e sustentáveis está no DNA dessa gente que brilha e se orgulha de fazer um trabalho transformador. Buscamos pessoas que assim como a gente, possuam espírito de realização, inovação e que queiram construir um trabalho que faça a diferença para milhares de pessoas.
Se você se identifica com os desafios e busca incessantemente a excelência e o crescimento contínuo, no Grupo Energisa você tem a oportunidade de transformar a sua carreira.
Você será responsável por:
Elaborar relatórios de mapeamento de riscos para viabilizar uma eficiente contratação de seguros, visando resguardar adequadamente os interesses dos segurados;
Realizar processos de cotação para contratação e/ou renovação de seguros do Grupo Energisa, sendo responsável por providenciar todas as informações e documentos necessários, colocação do risco no mercado, recepcionar e analisar propostas, negociar condições e elaborar relatório do processo, prezando sempre pelo melhor custo x benefício para os segurados;
Recepcionar e conferir apólices de seguro, disponibilizando para cadastro interno;
Revisar constantemente as condições atuais dos seguros contratados pelo Grupo Energisa, buscando junto ao mercado (benchmarking) referências para análise de eventuais melhorias a serem implementadas;
Realizar os processos necessários para regulação de sinistros, sendo responsável por organizar informações e documentos, interagir junto aos segurados e seguradoras, organizar e arquivar todas as informações e documentos dos processos;
Realizar apresentações para as áreas internas (áreas afins) visando a divulgação e criação de uma cultura interna de seguros;
Elaborar relatórios de gestão de desempenho dos seguros contratados pelo Grupo Energisa.
O que é essencial você apresentar:
Superior completo em Engenharias, Economia ou Administração;
Pós-graduação em áreas afins.
O que será considerado como diferencial:
Regulação do Setor;
Principais ramos de seguro para atuação:
Seguro Garantia (todas as modalidades);
Seguro de Riscos Operacionais;
Seguro de Responsabilidade Civil Geral;
Seguro de Vida.
Relatórios gerenciais;
Microsoft Office.
O que oferecemos:
Plano de saúde e seguro de vida;
Plano odontológico;
Previdência privada;
Participação nos lucros;
Vale alimentação ou refeição;
Auxílio Creche;
Programas de qualidade de vida;
Gympass que te dá acesso a mais de 18 mil academias no Brasil.
Local de atuação: 01 Vaga para atuação em Cataguases/MG
Gostou do desafio? Então que tal juntar-se ao nosso time?
O grupo Energisa se orgulha de ser uma empresa de muitos sotaques, que respeita as diferenças, acolhe as boas ideias e valoriza as experiências vivenciadas em cada canto do País. Dessa forma, todas as candidaturas realizadas são consideradas sem distinção de raça, religião, gênero, nacionalidade, deficiência, orientação sexual, idade ou qualquer outra.
Link para Candidatura: https://jobs.kenoby.com/grupoenergisa/job/especialista-de-seguros/5ffdfc3cb13d962373cdc461?utm_source=website#.YARJcBLeIIk.linkedin
Perspectivas de Riscos Para 2021
Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
https://www.revistaapolice.com.br/2020/12/edicao-261/
https://www.revistacobertura.com.br/2020/12/21/edicao-227/
https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/12/segurototal_ed213.pdf
http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf
Tweet to @abgr_brasil Tweet