Cinco tendências para o setor de (res)seguros em 2021
23, Fev. 2021
Cinco tendências para o setor de (res)seguros em 2021
Fonte: CQCS
Direito dos seguros em movimento. Conforme se mencionou
em outra sede, essa frase resume bem o intenso, e repleto de novidades, ano de
2020 para o setor de seguros. O que esperar deste ano, porém, é um assunto
pouquíssimo enfrentado até o momento.
Buscando suprir a aludida carência, o presente texto
aponta, de forma suscinta, cinco tendências para o mercado seguros brasileiro
no ano de 2021.
1) Avanço na digitalização
Um dos reflexos da pandemia da Covid-19 foi a necessidade
de adaptação ao meio digital, que, reconheça-se, já vinha acontecendo em razão
da evolução tecnológica, mas foi muito acelerada pela necessidade de
desenvolvimento de meios de trabalho remoto.
Nesse pano de fundo, a computação em nuvem pode ser
apontada como destacada ferramenta no armazenamento de dados e documentos. Essa
inovação tecnológica, que, permite, ainda, às seguradoras terem equipes menores
e serem mais ágeis na implementação de aplicações de TI, promete continuar
ganhando espaço em 2021.
O uso de novas tecnologias é um forte aliado das
seguradoras, em especial para a tomada de decisões, como, no que aqui
interessa, nas fases de subscrição do seguro (aquilatamento mais minucioso dos
riscos, resultando em análises céleres e preços adequados ao perfil de cada
consumidor) e regulação de sinistros (auxiliando, entre outras coisas, na
constatação de indícios de fraudes dos segurados).
Ainda no campo do avanço digital, a contratação online de
seguros, por meio de aplicativos nos celulares, tende a se multiplicar, tanto
em virtude de mudanças comportamentais dos consumidores quanto em razão da
tendência examinada a seguir.
2) Expansão das insurtechs
2021 promete ser o ano do desabrochar das insurtechs no
Brasil. Essas empresas, literalmente tecnológicas, trazem soluções inovadoras
para o mercado de seguros, beneficiando os segurados e seguradores, bem como,
salvo exceções, os próprios corretores.
Um indício do aumento de sinergia entre seguradoras e
insurtechs é o sandbox regulatório da Susep, que, no último ano, selecionou 11
projetos para operar em um regime regulatório customizado e menos severo do que
o tradicional. A continuidade dessa postura se consolidou através das Portarias
Susep nº 7.732, 7.733 e 7.746, que elegeram, em janeiro de 2021, mais três
insurtechs para atuarem no sandbox regulatório.
Há, portanto, grande expectativa de crescimento da
participação desses novos agentes, com atuação entrelaçada às novas tecnologias
e à digitalização da prestação de serviços no setor de seguros. Uma condição
essencial para que tais empresas se desenvolvam solidamente, porém, é se
atentarem à próxima tendência.
3) A proteção dos dados pessoais ocupando um espaço
central nas companhias
Com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados
(LGPD) e a instituição da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), no
fim do ano passado, há de se esperar um movimento das seguradoras para estarem
em conformidade com as novas diretrizes regulatórias inerentes à essa
importante área.
Embora tal tendência de preocupação com a privacidade dos
consumidores seja global, certamente no Brasil ela é influenciada pelas mais
rigorosas sanções administrativas, vislumbradas nos próximos meses e anos,
conforme demonstrado a seguir.
4) Endurecimento das sanções administrativas
Em decorrência de recentes atos normativos e da própria
LGPD, há uma tendência de que, paulatinamente, se tornem mais rigorosas a
aplicação de sanções administrativas no âmbito das atividades de (res)seguros
ao longo de 2021.
Cite-se, à guisa de ilustração, a Resolução CNSP nº 393,
de 30/10/2020, que estabeleceu novas penalidades e mudanças no processo
administrativo sancionador da Susep. Dois pontos dignos de nota, aqui, são o
aumento dos valores mínimos e máximos das multas aplicáveis em casos de
infração de (res)seguradores e a possibilidade de aplicação da pena de
inabilitação, quando do cometimento de infração grave (a ser regulada em ato
normativo próprio, nos termos do artigo 7°, inciso I).
A mencionada adequação ao novel regime de proteção de
dados também se faz essencial para se evitar as sanções administrativas
previstas nos artigos 52 a 54 da LGPD, que poderão ser aplicadas a partir do
dia 1 de agosto. Nesse particular, traz algum alento às seguradoras o fato de o
diretor-presidente da ANPD, Waldemar Gonçalves Ortunho Junior, em reiterados
pronunciamentos, ter afirmado que deseja tornar a fiscalização da ANPD menos
punitiva e mais educacional.
Ainda assim, cabe sublinhar que, por ter o tratamento de
dados em seu coração, sobretudo as seguradoras que atuam no ramo dos seguros de
pessoas devem passar por um escrutínio nada desprezível da ANPD.
5) Desburocratização
No primeiro item do plano de regulação da Susep – 2021
(Deliberação 243/2020), consta: Revisão e consolidação dos atos normativos da
Susep nos termos do Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019, visando a
melhora de técnica legislativa e simplificação do arcabouço normativo da
autarquia para conferir maior eficiência, simplicidade, transparência e
publicidade aos atos normativos da Autarquia.
Se em 2020 houve, por exemplo, a simplificação do
procedimento de contratação de seguro no exterior, a implementação do sistema
de registro de operações e a estipulação de que as reclamações dos segurados
fossem feitas através de plataforma online Consumidor.gov, neste ano espera-se
que o rumo não seja alterado.
O plano de regulação para 2021 da Susep, inclusive,
promete alterações, objetivando maior flexibilização das operações de resseguros
e retrocessão, redução de complexidade e de custo regulatório.
IRB+Inteligência aponta avanço de 11,2% no mercado
segurador em dezembro
Boletim aponta crescimento no faturamento pelo sétimo mês
consecutivo. No acumulado, o ano passado fechou com alta de 5,5%
Fonte: Sonho Seguro
O mercado segurador fechou 2020 em alta. Os prêmios
emitidos, ou seja, o faturamento das seguradoras, totalizaram R$ 11,5 bilhões
em dezembro 2020, 11,2% a mais do que o último mês de 2019. Os dados,
divulgados hoje (22/02) pelo Boletim IRB+Mercado, publicação do serviço de
dados do IRB Brasil RE, o IRB+Inteligência, apontam ainda que as seguradoras
acumularam R$ 123,8 bilhões em 2020, crescimento de 5,5% ante o ano
anterior.
Para Lucas Mello, do IRB+Inteligência, o resultado mostra
a resiliência do setor de seguros mesmo diante de um ano atípico: Os dados de
2020, ao mostrarem que o faturamento do setor cresceu pelo sétimo mês
consecutivo em um ano difícil, reforçam que o mercado é forte e cumpre seu
papel, colaborando com a recuperação da economia.
O Boletim IRB+Mercado também mostra que o índice de
sinistralidade das seguradoras, em dezembro de 2020, apresentou aumento de 3,5
pontos percentuais quando comparado com o último mês de 2019. Já no acumulado
do ano passado, a proporção das despesas com sinistros em relação ao
faturamento alocado no mês recuou 1,1 ponto percentual. No total, cerca de 40%
dos grupos seguradores tiveram crescimento dos prêmios emitidos na comparação
entre 2020 e 2019.
Apesar do segmento Vida representar 37% do faturamento do
setor, arrecadando R$ 4,2 bilhões em dezembro de 2020, alta de 4,7% frente ao
mesmo período de 2019, foram os ramos Rural e Corporativos de Danos e
Responsabilidades que obtiveram as maiores evoluções desde 2015: 30,3% e 14,9%,
respectivamente. Outra variação positiva ocorreu no segmento Crédito e
Garantia, que acumulou R$ 434 milhões, em dezembro, e fechou o ano com
crescimento de 10,6%.
Semana começa agitada, mas nem tudo é negativo no
horizonte
Fonte: CNseg / Sonho Seguro
A projeção para o IGP-M este ano subiu de 6,97% para
8,02% e, para o IPCA, subiu de 3,62% para 3,82%
A semana começa agitada, mas ainda é cedo para ter uma
noção clara dos efeitos da intervenção do Palácio do Planalto em assunto da
Petrobras, com o anúncio, na sexta-feira, 19, sobre a substituição de Roberto
Castello Branco pelo general Joaquim Silva e Luna na presidência da estatal.
Como era de se esperar, a notícia trouxe forte impacto para o mercado
financeiro nesta segunda-feira. As ações da Petrobras apresentavam uma queda
que chega à casa dos 20%.
Tais mudanças ainda não estão refletidas no boletim
Focus, divulgado nesta segunda-feira, com dados colhidos até a última sexta com
analistas do mercado pelo Banco Central. É preocupante esta notícia da
Petrobras. Os papéis das empresas estatais provocaram a forte queda do Ibovespa
nesta manhã, o real se desvalorizou em relação ao dólar e os juros futuros
voltaram a ficar mais pressionados com o aumento da aversão ao risco no País,
comentou o economista Pedro Simões, do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a
Confederação Nacional das Seguradoras.
Mas, por outro lado, cita o economista, temos outras
notícias que sinalizam que o governo está mais focado em resolver os problemas
fiscais, uma grande preocupação. A sinalização positiva de Arthur Lira,
presidente do Congresso Nacional, da volta do auxílio emergencial com um mínimo
de preocupação com a questão fiscal é uma boa notícia, inclusive diante da
previsão de que sem quase 30 milhões de pessoas sejam rebaixadas para a linha
de extrema pobreza, acrescenta. As medidas, tais como a proibição de aumentos
do funcionalismo público até o final do ano que vem, seriam suficientes para
cobrir o custo estimado de R$ 30 bilhões do novo auxílio, mais focado e com
valor reduzido (com quatro parcelas de até R$ 250), traz a análise da CNseg.
Outro destaque da semana está no mercado americano, com
um potencial retorno de taxas de inflação mais altas nos EUA, que poderia levar
a uma alta de juros mais precoce e mais intensa naquele país, ainda que não
haja clareza quanto a isso, porém que afetam o Brasil com mudanças no preço das
commodities, pressão sobre o real, taxas de juros e inflação, enumera Simões.
Perdas para hidrelétricas
Liquidação no mercado de curto prazo pode trazer perdas
de R$ 1,5 bi, mas oferta de modulação horária pode gerar receita de R$ 500 mi,
segundo estudo da Thymos.
Um estudo comparativo com base em dados de 2019 feito
pela consultoria Thymos Energia mostrou que com a entrada do preço horário a
partir de 10 de Janeiro, as hidrelétricas do Mecanismo de Realocação da Energia
(MRE) que optarem por liquidar parte dos seus contratos no mercado spot poderão
perder R$1,5 bilhão em um ano em comparação com o sistema de precificação em
vigor até 31 de dezembro do ano passado.
Paralelamente, graças à flexibilidade operacional que
elas possuem, essas hidrelétricas poderão oferecer aos grandes consumidores
contratos com modulação horária de modo a que eles possam mitigar seus riscos
mantendo suas curvas de cargas flat.
Com esse procedimento, essas hidrelétricas poderão obter
um ganho de R$ 500 milhões sobre o sistema anterior. No balanço de efeitos
negativos e positivos, as usinas do MRE teriam uma perda de R$ 1 bilhão.
Segundo Gustavo Carvalho, gerente de Estudos de Mercado
da Thymos, que esteve à frente do estudo, a perda com as liquidações no spot
dos contratos feitos no mercado livre ocorrerão porque no preço horário o PLD
terá um preço médio menor, mesmo podendo ter picos muito elevados ao longo do
dia. É que na hora de fazer a média, vai preponderar o tempo de geração na
madrugada, quando a demanda é baixa e o PLD desaba. Preço médio menor, receita
menor.
Carvalho disse que o cálculo foi feito considerando a
geração do MRE no mercado Sudeste, referência preço, e projetando para todas as
usinas do MRE. Segundo ele, no médio prazo, e com a evolução do despacho por
oferta de preços, as hidráulicas terão outras vantagens, inclusive com a
viabilização das reversíveis que irão aproveitar o preço baixo da madrugada
para bombear água para o reservatório superior e vender essa
energia armazenada nos horários de pico.
Já no aspecto operacional, o analista disse que não é
esperada grande variação por parte do ONS porque o modelo Dessem, que coordena
a operação no preço horário, já vinha sendo usado na operação simulada (sombra)
ao longo de todo o ano de 2020.
Henrique Nunes, engenhe;ro de Planejamento Energético da
Cemig, tem a mesma avaliação de Carvalho em relação ao aspecto operacional, mas
no aspecto comercial ele disse que estudos feitos pela CCEE mostraram que a
flexibilidade das hídricas para atendimento imediato poderá lhes render
vantagens adicionais com a geração nos horários de pico.
Marcos Keller, diretor de Regulação e Mercado da Engie
Brasil, disse que o novo modelo de formação de preços e liquidação de contratos
no mercado de curto prazo, base para a definição dos preços nos contratos
futuros, não apenas afetará esses contratos como vai
propiciar a criação de novos produtos. Ele também destacou a capacidade de
modulação da carga como uma vantagem das hídricas no modelo de preço horário.
Para Keller, mesmo na permanência do despacho
centralizado, a flexibilidade das hídricas lhes trará vantagens. Na sua
avaliação, o próprio modelo matemático de despacho deverá tornar-se
naturalmente a decisão de despachar as usinas cujo perfil da geração seja
alinhado com o perfil da carga. Como o preço horário tende a ser mais alto em
momentos de carga mais elevada, é natural que as hidrelétricas passem a
perceber um valor por sua energia gerada, explicou.
Fonte: Revista Brasil Energia
Contas de luz terão maior reajuste desde 2018
Agência trabalha com alta de 13%, podendo cair para 8%.
Reajuste mais caro desde 2018.
Fonte: Agência Brasil
As contas de luz em 2021 devem ter o maior aumento médio
desde 2018, de acordo com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone. Atualmente, a
estimativa da agência é que o reajuste fique em 13% em 2021. Esse percentual
poderia cair para 8% com a devolução aos consumidores de uma parte dos R$ 50
bilhões em impostos cobrados a mais nas contas de luz nos últimos anos.
Mesmo assim, o aumento de 8% continuaria sendo o maior
desde 2018, quando a alta média das tarifas foi de 15%.
Lei do gás deve ser votada na Câmara
O novo marco regulatório para o setor de gás (PL
4.476/2020) aprovado no Senado com alterações em dezembro do ano passado,
retornou para Câmara dos Deputados, onde aguarda nova votação. A matéria está
na lista de prioridades do governo federal, que já sinalizou a disposição de
trabalhar pela aprovação do texto original, sem modificações.
A proposta prevê, entre outras medidas, o regime de
autorização para transporte de gás natural; e acaba com a exclusividade dos
estados na distribuição do produto.
Oriundo da Câmara, onde foi aprovado em setembro de 2020,
o texto recebeu quatro emendas acatadas no Senado. Como foi modificado, será
votado novamente pelos deputados.
De acordo com o líder do governo no Senado, Fernando
Bezerra Coelho (MDB-PE), o Executivo prefere o projeto aprovado na Câmara, sem
as alterações promovidas pelos senadores, e deve se posicionar dessa maneira
quando a matéria for analisada pela segunda vez naquela Casa.
Após análise circunstanciada no Ministério de Minas e
Energia e na Secretaria de Governo da Presidência da República, esta matéria,
sendo encaminhada para a Câmara, o governo se reserva o direito de manter o
texto quando da apreciação da votação na Câmara dos Deputados, declarou o
senador em Plenário.
A principal mudança trazida pelo novo marco da Lei do Gás
é a previsão de autorização em vez de concessão para o transporte de gás
natural e estocagem em jazidas esgotadas de petróleo.
De iniciativa do ex-deputado Antonio Carlos Mendes Thame,
a proposta substitui a legislação vigente sobre o tema (Lei 11.909, de 2009).
O projeto muda o modelo jurídico atual para exploração do
serviço de transporte de gás natural e para a construção de gasodutos, trocando
a concessão (em que a empresa precisa vencer um leilão promovido pelo governo)
pela autorização (em que a empresa apresenta um projeto após chamada pública e
aguarda a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis / ANP). O planejamento do setor fica a cargo da Empresa de
Pesquisa Energética (EPE).
O texto também prevê mecanismos para viabilizar a
desconcentração do mercado de gás, no qual a Petrobras participa com 100% da
importação e do processamento e cerca de 80% da produção. A ANP deverá
acompanhar o mercado para estimular a competitividade, usando mecanismos como
cessão compulsória de capacidade de transporte, escoamento da produção e
processamento; obrigação de venda, em leilão, de parte dos volumes de
comercialização detidos por empresas com elevada participação no mercado e
restrição à venda de gás natural entre empresas nas mesmas áreas de produção.
Para o senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator dessa
matéria no Senado, a proposta vai destravar o mercado do gás natural no Brasil,
contribuindo para o aumento da concorrência no setor e para a expansão da rede
de transporte.
Também de acordo com o senador, o combustível de origem
fóssil representa hoje 12% da matriz energética do país, e estimativas do BNDES
apontam para a potencial duplicação da oferta interna de gás natural nos
próximos dez anos, originários principalmente da produção do pré-sal.
Braga avalia que a falta de estrutura atual tem feito o
Brasil desperdiçar potenciais energéticos. As novas regras podem estimular a
produção nacional de gás natural e reduzir a dependência do país em importações
do produto, além de reduzir o preço do gás para o consumidor final e estimular
a economia.
A nova lei do gás poderá gerar 4 milhões de empregos em
cinco anos e acrescentar meio por cento de crescimento ao PIB nos próximos dez
anos, apontou o relator.
Com as modificações feitas no Senado, o texto passou a
permitir o acesso do biometano à rede de gasodutos, de modo a favorecer a
produção e o consumo de gás produzido a partir de resíduos orgânicos.
Outra alteração determina que as unidades de
processamento de gás natural sejam instaladas preferencialmente nos municípios
produtores. E uma emenda reserva aos estados o serviço local de gás.
O texto também passou a prever a possibilidade de a
atividade de transporte de gás ser exercida por meio de parceria público privada
(PPP). O próprio relator também fez outros ajustes, propondo modificações
redacionais e nas referências a órgãos do governo.
Destaque apresentado pela senadora Eliziane Gama
(Cidadania-MA) retirou um artigo que, segundo ela, poderia prejudicar a produção
de energia limpa na região Nordeste — por indicar prioridade, em determinados
leilões de energia, aos estados da região Amazônica, com as chamadas
termelétricas inflexíveis.
Os senadores têm opiniões divergentes sobre a proposta de
privatização. A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) disse temer que as regras
prejudiquem a atuação da Petrobras no transporte e na comercialização do gás.
Ela ainda afirmou ter dificuldade em acreditar que o processo de privatização
venha a reduzir os preços para o consumidor final.
Omar Aziz (PSD-AM) destacou que a experiência com a
empresa privada de energia no Amazonas não foi positiva.
A experiência que nós temos aqui com a Companhia de Gás
do Amazonas, em relação aos proprietários da empresa, não são boas para o povo
amazonense, de forma nenhuma. Até porque o gasoduto que foi construído de Coari
e Manaus, que era para custar R$ 2,5 bilhões, foi para mais de R$ 4 bilhões, e
quem paga isso é o consumidor, ressaltou.
Já Lucas Barreto (PSD-AP) afirmou que a mudança nas
regras é importante e acredita que o custo do gasoduto é mais barato que o de
um linhão de energia. O senador acrescentou que o Amapá, por exemplo, precisa
ter alternativas energéticas, para não correr riscos de novos apagões. Ele
ainda enfatizou que os amazônicas estão sempre à beira do colapso energético.
Vocês imaginam que a maior reserva de gás de petróleo do
mundo está na foz do Amazonas. Além disso, olhem o potencial que o Amapá tem:
nós estamos na linha do Equador, esquina com o Rio Amazonas, vento e luminosidade,
uma combinação perfeita para se produzir energia. O problema é que, para se
produzir energia, para se ter retorno disso, tem que haver investidor. Capital
não tem pátria; ele só está onde está dando lucro.
Fonte: Agência Senado
Estatais perdem R$ 113,2 bilhões em valor de mercado
Medo de ingerência do Planalto fez a bolsa ter a maior
queda desde abril de 2020
Fonte: Brasil Econômico
Bolsa de valores tem maior queda desde abril de 2020
Nesta segunda-feira (22) o risco de intervencionismo do
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas estatais derrubou a bolsa de
valores , que teve seu pior desempenho desde abril de 2020 . As três principais
ações estatais do País (Petrobrás, Banco do Brasil e Eletrobrás) perderam R$
113,2 bilhões em dois dias. Só na Petrobrás (incluindo a BR Distribuidora) a
queda foi de R$ 99,6 bilhões. Os papéis da empresa, que já tinham caído quase
8% na sexta-feira (19), despencaram 20,48% (ON) ontem.
Já o Banco do Brasil registrou queda de mais de 11%, esse
percentual significa perda de R$ 10,5 bilhões em valor de mercado. A queda se
deu mediante temor de uma possível interferência de Bolsonaro na companhia. O
medo vem na esteira da troca no comando da Petrobras.
No fim de semana, o presidente afirmou que tem de trocar
novas peças que não estejam dando certo, sinalizando futuras trocas, após
indicar o general da reserva Joaquim Silva e Luna no lugar de Roberto Castello
Branco para comandar a Petrobras.
Bolsonaro em janeiro criticou o presidente do Banco do
Brasil, André Brandão, pelo fechamento de 112 agências e por um programa de
demissão de até 5 mil funcionários. Brandão alegou ser falha na comunicação e
desviou a possibilidade de afastamento. Na ocasião, o ministro da Economia,
Paulo Guedes, convenceu o chefe a manter Brandão no posto.
Além disso, Bolsonaro insinuou que meteria o dedo na
cobrança da energia elétrica. Suas falas serviram de combustível para a
derrocada das ações estatais na bolsa de ontem.
Já os ativos ELET3 e ELET6, da Eletrobras, após chegarem
a despencar quase 10% no dia, diminuíram fortemente as quedas, com os
investidores vendo um menor risco de uma intervenção direta nas elétricas, e
fecharam o dia com -0,69% e 0,17% de variação negativa, respectivamente. A
perda de valor de mercado da companhia foi de R$ 900 milhões.
Quatro crises que abalaram a Petrobras
Os papéis da estatal estão entre os mais populares entre
os pequenos investidores, mas sentiram o impacto de problemas de toda ordem na
última década
Ao longo dos anos, as ações da Petrobras, que estão entre
as mais negociadas da bolsa brasileira, se tornaram algumas das mais conhecidas
entre os pequenos investidores. Políticas de popularização, como a que permitiu
aos trabalhadores aplicar parte dos recursos do FGTS nos papéis da empresa, no
início dos anos 2000, fizeram deles conhecidos e desejados por muito tempo.
Só que desde 2008, quando alcançaram o seu maior valor,
no embalo da demanda por commodities e pouco antes de serem derrubadas pela
crise financeira global iniciada no setor imobiliário americano, problemas de
toda ordem minaram as cotações da Petrobras, e a paixão dos investidores pelas
ações da estatal.
O mais recente, na última sexta-feira (19), foi a
indicação do governo do general Joaquim Silva e Luna como substituto do
presidente Roberto Castello Branco.
Mas o que aconteceu em cada uma das últimas crises
vividas pelas ações da Petrobras? InfoMoney listou quatro casos recentes.
Confira:
Pandemia de coronavírus (2020)
No começo de 2020, as ações preferenciais da Petrobras
(PETR4) vinham de um período de três meses cotadas a cerca de R$ 30. Em cerca
de um mês, entre fevereiro e março, os papéis recuaram até o patamar dos R$ 11.
A queda aconteceu em meio à eclosão da pandemia de
coronavírus, que derrubou a demanda por petróleo e deu início a uma guerra de
preços entre países produtores. A Rússia e as nações associadas à Organização
dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não se entenderam quanto aos níveis
de produção.
Diante do impasse, que já vinha causando impactos sobre
os preços, a Arábia Saudita, um dos países com condições mais competitivas de
produção, anunciou a decisão de aumentar os níveis de extração.
Com a perspectiva de excesso de oferta e demanda em baixa,
dadas as restrições de circulação por conta da pandemia, o valor da commodity
no mercado global despencou. A situação chegou ao ponto de contratos futuros
serem negociados a valores negativos, algo inédito.
Com o retorno de atividades que haviam sido suspensas e a
recuperação gradual dos preços do petróleo, as ações da Petrobras também
voltaram para os patamares anteriores. Podemos dizer que foi até rápido o
retorno das cotações, diz João Paulo Teixeira Cardoso, sócio da Unnião
Investimentos.
O que aconteceu depois? No início de janeiro deste ano,
as ações preferenciais chegaram a ser cotadas acima de R$ 30 novamente, zerando
as perdas de 2020.
Greve dos caminhoneiros (2018)
A alta dos preços dos combustíveis, especialmente do
diesel, levou os caminhoneiros a paralisar as atividades, e por consequência, o
Brasil, por cerca de 10 dias, em maio de 2018. As cadeias de abastecimento
foram afetadas, com impactos sem precedentes sobre a distribuição de alimentos,
insumos médicos, entre outros.
Na época, o então Ministério da Fazenda chegou a estimar
que a paralização tenha eliminado 1,2 ponto percentual do crescimento do PIB
daquele ano.
As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) recuaram 44%
entre 15 de maio e 15 de junho, aprofundando as perdas com a renúncia de Pedro
Parente, que presidia a estatal à época. Só no dia do anúncio da sua saída, os
papéis recuaram quase 15%.
Parente comandava a Petrobras havia dois anos, tendo
substituído Aldemir Bendine, envolvido nas denúncias feitas pela Operação Lava
Jato. Durante sua gestão foi estabelecida a política de preços dos
combustíveis, baseada em dois fatores: a paridade com os valores praticados no
mercado internacional e uma margem para remunerar riscos inerentes à operação,
como a volatilidade da taxa de câmbio e os tributos.
O que aconteceu depois? As ações da Petrobras levaram
aproximadamente quatro meses para recuperar o valor, em outubro de 2018.
Joesley Day (2017)
A bolsa brasileira teve seu primeiro circuit breaker,
interrupção dos negócios em função da queda acentuada do mercado, em mais de 10
anos no dia 18 de maio de 2017, e as ações da Petrobras contribuíram para esse
cenário.
A data ficou conhecida como Joesley Day. Na véspera,
havia sido divulgado um áudio gravado por Joesley Batista, um dos donos do frigorífico
JBS, de uma conversa sua com o então presidente da República Michel Temer.
O áudio dava a entender que Temer dava seu aval para a
compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, preso por desdobramentos
relacionados à operação Lava-Jato. A reação do mercado, que passou a enxergar a
renúncia de Temer como uma possibilidade real, foi aguda.
A reforma da previdência, que era um tema importante na
época, estava quase aprovada e ficou em risco. Houve um aumento grande do
risco-país que afetou todos os setores, extrapolando seus efeitos também para
estatais como a Petrobras, diz Carlos Daltozo, head de Renda Variável da Eleven
Financial. Os papéis preferenciais caíram quase 16% em um só pregão.
O que aconteceu depois? Os papéis da Petrobras recuaram
no Joesley Day, mas não aprofundaram muito a queda nas semanas seguintes. Em
setembro de 2017, as cotações estavam de volta aos níveis pré-crise.
Operação Lava-Jato (2014)
Os anos de 2014 e 2015, além de parte de 2016, foram
marcados por perdas sucessivas de valor da Petrobras no mercado em função das
revelações da Operação Lava Jato, iniciada em março de 2014.
O envolvimento da Petrobras no esquema de corrupção,
baseado em cobrança de propina de empreiteiras, lavagem de dinheiro, evasão de
divisas e superfaturamentos de obras públicas, ficou conhecido como Petrolão e
minou a confiança dos investidores na estatal.
Membros do alto escalão da empresa foram presos, como
Paulo Roberto Costa (ex-diretor de Abastecimento), Nestor Cerveró (ex-diretor
da área Internacional e ex-diretor financeiro da BR Distribuidora), Renato
Duque (ex-diretor de Serviços), Pedro Barusco (ex-gerente-executivo de
Engenharia), Jorge Zelada (sucessor de Cerveró na área Internacional), entre
outros.
Todas as denúncias de desvios e delações premiadas
explodiram nessa época, lembra Daltozo, da Eleven. A cada nova delação
premiada, mais denúncias se somavam às anteriores, causando novas perdas aos
acionistas na bolsa.
Os problemas causados pela corrupção levaram a Petrobras
a registrar, em 2014, o maior prejuízo anual desde 1991. A companhia informou
que a baixa contábil pelo esquema de pagamentos investigado pela Lava Jato
havia superado R$ 6 bilhões.
Entre 1º de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2015, as
ações preferenciais da Petrobras perderam 57% do seu valor.
O que aconteceu depois? Com o saneamento gradual das
contas da empresa, trocas na diretoria, criação de planos de desinvestimento e
mudanças nas políticas de preços, as ações se recuperaram. Foram muitos altos e
baixos, mas os papéis retomaram o patamar de fins de 2013 em outubro de 2016.
Que ‘grupos’ ganharão com a crise na Petrobras?
Fonte: Monitor Mercantil
Por medo de ingerência política na condução dos negócios,
as ações da Petrobras abriram em forte queda nesta segunda-feira, com os
investidores vendendo os papéis da petroleira. Às 13h45, as ações preferenciais
(PETR4) recuavam 20,71% para R$ 21,71 e as ordinárias (PETR3) caíam 20,7% para
R$ 21,53, depois de abrirem em leilão. Com isso, a empresa perdeu quase R$ 70
bilhões em valor de mercado nesta segunda-feira.
Alheio a um possível agravamento no mercado, o presidente
Jair Bolsonaro, logo na manhã desta segunda-feira, criticou o atual presidente
da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmando que ele está em casa sem
trabalhar e sugerindo que falta transparência na companhia. Disse, também, que
a atual política da empresa deixa o mercado financeiro feliz e atende o
interesse de apenas alguns grupos no Brasil.
Esse cenário que levou a B3 a uma queda em trono de 5% e com o dólar norte-americano a ultrapassar R$ 5,50, está diretamente ligado a uma série de falas do presidente Jair Bolsonaro sobre mudanças na precificação dos combustíveis, que culminou com a indicação do general Joaquim Silva e Luna para o comando da companhia, no lugar de Roberto Castello Branco, feita nas redes sociais na última sexta-feira. O mandato do atual presidente da estatal se encerra em março. O Conselho de Administração deve se reunir nesta terça-feira para discutir a troca.
Curso On Line: Transformação Digital em Gestão de Riscos
Associados da ABGR tem desconto de 20%
CURSO ONLINE: TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM GESTÃO DE RISCOS
TURMA 2021 / Início das aulas: 1º de Março
FÓRMULA DE IMPLANTAÇÃO
O curso TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM GESTÃO DE RISCOS é um pacote completo online que visa a implantação imediata de um programa de gestão de riscos corporativos - ou melhoria de modelo já existente - em qualquer tipo de empresa. Ele é baseado na metodologia Gestão de Riscos Parametrizada.
Trata-se de um curso livre que também é direcionado para profissionais que desejam ingressar na área de gestão de riscos ou se atualizar com as mais atualizadas práticas de mercado no setor.
CONTEÚDO
Consiste em um pacote completo de vídeos, apostilas, questionários, templates, workshops e mentorings ao vivo distribuídos em 10 temas.
INTRODUÇÃO: adapta o aluno à estrutura do curso.
FUNDAMENTOS: apresenta os conceitos de gestão de riscos.
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS: abrange técnicas de mapeamento e identificação de riscos
APETITE E TOLERÂNCIA: trata de apetite, tolerância, retenção e transferência de riscos.
AVALIAÇÃO DE RISCOS: explica técnicas de avaliação e mensuração de riscos.
APRESENTAÇÃO DE RISCOS: aborda as formas de apresentação e as respostas aos riscos.
EFETIVIDADE DOS CONTROLES: orienta o processo de avaliação e melhoria da efetividade dos controles implementados.
MITIGAÇÃO DE RISCOS: direciona as ações necessárias para a aplicação de técnicas visando a mitigação de riscos corporativos.
PLANOS CRÍTICOS: explica e orienta sobre a apresentação dos principais planos críticos para gestão de riscos e crises empresariais.
GOVERNANÇA & MATURIDADE: aborda a governança de riscos e a avaliação de maturidade.
O PROFESSOR
Nelson Ricardo Fernandes Silva: Formado na Academia Militar das Agulhas Negras, Fernandes Silva possui mestrado na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército e MBA pela Manchester Business School. Fazem parte ainda de sua formação acadêmica extensões na Harvard Business School (Corporative Risk Management Course) e na Risk University (KPMG) nas áreas de gestão de riscos e governança.
Fernandes Silva foi militar de carreira e oficial nas áreas de planejamento e operações do Exército no início da missão de paz da ONU no Haiti (2005). No Brasil atuou como subcomandante e também como Chefe da Divisão de Treinamento do Centro Conjunto de Operações de Paz, ligado ao Ministério da Defesa. Após deixar as Forças Armadas, foi Diretor de Projetos no grupo GV Risco, Senior Manager na Accenture, Gerente Geral de Riscos e Seguros (Projeto Elog) e Diretor Técnico da Brasco Enterprises. É coautor do livro Análise de Risco Parametrizada 2.0 e fundador do Portal da Gestão de Riscos.
COMO FUNCIONA O CURSO?
A solução em gestão de risco baseia-se em três pilares: TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO
O aluno aprende os principais conceitos e técnicas de gestão de riscos estudando apostilas, e-books, lendo artigos e assistindo a vídeo-aulas gravadas e sessões de mentoring online ao vivo.
APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO
O professor incentiva que o aluno comece a aplicar técnicas de gestão de riscos em seu ambiente de trabalho no decorrer do curso. As informações geradas são então trabalhadas em um software ou manualmente com o objetivo de estruturar um programa de gestão de riscos.
SUPORTE À IMPLANTAÇÃO
Durante as sessões de mentoring, o aluno relata quais dificuldades encontrou ao fazer entrevistas, descrever cenários e montar planejamentos. Os casos são analisados em grupo e o professor esclarece as dúvidas que surgem ao longo do processo.
CARGA HORÁRIA
Somadas, todas as atividades requerem cerca de 90 horas de dedicação. Elas são distribuídas em um período de 60 dias, nos quais os alunos têm acesso à plataforma de estudos Moodle, onde podem ter estudar e baixar o material oferecido no curso. Nesse período também é oferecido acesso gratuito a um software que organiza todo o material coletado pelo aluno nas atividades práticas.
COMO SE ORGANIZAR PARA O CURSO
Vídeo-aulas gravadas, apostilas, e-books e artigos podem ser estudados pelo aluno a qualquer hora, de acordo com sua disponibilidade de tempo. Porém, espera-se que ele siga um roteiro semanal de estudos e atividades para que dúvidas eventuais sejam tiradas nas sessões de mentoring.
As sessões de mentoring ao vivo acontecerão sempre às 20h, com duração aproximada entre 1h30 a 2h. Eles acontecerão nos dias 1, 2, 8, 15, 22 e 29 de Março e 5, 12, 19 e 26 de Abril. As sessões serão gravadas e ficarão disponíveis para os alunos durante todo o curso.
No fim do período, o aluno recebe um certificado de treinamento em gestão de riscos fornecido pelo Portal da Gestão de Riscos. Recomenda-se que o aluno continue a acompanhar nossos perfis nas redes sociais, onde regularmente publicamos revisões e atualização de conteúdo, além de análises e notícias sobre relacionadas à gestão de riscos de forma gratuita.
Perspectivas de Riscos Para 2021
Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
https://www.revistaapolice.com.br/2020/12/edicao-261/
https://www.revistacobertura.com.br/2020/12/21/edicao-227/
https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/12/segurototal_ed213.pdf
http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf
Programe-se para a live LGPD:
Quando: 24/2 às 11h
Tema: Gestão de Riscos e Gestão de Incidentes na LGPD.
Para assistir e participar acesse o link: https://mkt.modulo.com.br/live-24-02