Por mais diversidade nas empresas e mulheres nos cargos de liderança
02, Mar. 2021
Por mais diversidade nas empresas e mulheres nos cargos
de liderança
Simone Vizani, presidente da AMMS, fala sobre a
importância e as ações em prol da equidade de gênero.
A Associação das Mulheres do Mercado de Seguros (AMMS)
foi criada em 2018, com a formalização do trabalho realizado no Rio do Janeiro,
por um grupo de amigas, através do Clube das Luluzinhas Executivas de Seguros.
Até então, eram encontros informais, promovendo o netwoking e eventos de
seguros, com ênfase na importância da equidade e os desafios de carreira. Mas o
grupo percebeu a necessidade de aumentar o alcance das suas ações. Foi assim
que nasceu a AMMS, atuando nacionalmente com o objetivo de mudar o cenário de
inclusão feminina.
A nova presidente da entidade, Simone Vizani, que assumiu
a gestão de três anos em 2021, atua em seguros como sócia da Vizani &
Tostes Advogados Associados, e ressalta a importância de defender a equidade de
gênero e a participação das mulheres no setor. As mulheres entraram para o
mercado de trabalho com mais força em 1970. Desde então, a presença feminina
vem aumentando e se estendendo aos mais diversos cargos, ganhando mais destaque
e protagonismo. Porém se compararmos historicamente as mulheres com os homens,
elas ainda enfrentam muitas barreiras. Sabemos que o mercado possui a maioria
feminina, mas os cargos C-level ainda são predominantemente masculinos, pontua.
Mulheres e homens são complementares e, juntos,
desenvolvem melhor o trabalho. Pesquisas comprovam que mulheres na liderança
aumentam consideravelmente a lucratividade das empresas e as tornam um lugar
melhor para se trabalhar. Tais resultados podem ser atribuídos ao equilíbrio,
pois a mulher estimula a participação maior do time, divide informações e o
poder, é firme, intuitiva e possui competência técnica, emocional e
interpessoal. São características que promovem a redução das desigualdades,
defende Simone.
A percepção da importância da diversidade passa pela
melhora dos resultados efetivamente comprovados nos demais mercados, como o
aumento da lucratividade em empresas com mais mulheres na liderança. Outro
ponto é que 75% das decisões de compras são tomadas por mulheres e 40% das
mulheres são chefes de família, além de maioria tanto no mercado como no
Brasil. Logo, ter mulheres dentro das empresas e na liderança passa a fazer
parte da estratégia de negócios. São importantes, então, ter ações voltadas
para um plano de carreira consolidado, mentorias, capacitações, remuneração
igualitária, apoio à maternidade, flexibilização de horários, home office,
licença-paternidade, que tornem mais
justo e igualitário o tratamento da mulher para que ela possa alcançar
as mesmas oportunidades que os homens,
mitigando as barreiras existentes.
Para Simone, o mercado ainda tem muito trabalho a fazer
neste sentido e a AMMS tem provocado o debate, divulgando e incentivando as
ações de muitas empresas que já estão mais avançadas. Estamos também premiando a mudança do olhar na alta
gestão para que mais mudanças possam
ocorrer, conta.
O ano de 2020 foi desafiador para o setor e para a AMMS
também. Tivemos que nos reinventar e nos lançamos em diferentes plataformas digitais como: bate-papos ao vivo, webinars,
podcasts, aumentamos a oferta de artigos
escritos por mulheres, relata. Para 2021, além de continuarmos com a
programação realizada em 2020, faremos o lançamento da nova marca, da cartilha
de melhores práticas e já implementamos o Comitê Juntos por elas, com o
objetivo de trazer os homens para a conversa e ampliar as ações em prol da
equidade de gênero. Além disso, teremos novas turmas de Mentoria e
programas na nossa AMMS TV, adianta.
Fonte: Thais Ruco / Revista Cobertura
Espera da aprovação do auxílio emergencial deixa setor de
seguros com expectativas adicionais
Fonte: CNSeg / Sonho Seguro
A projeção para a inflação continua a subir, na esteira
dos aumentos dos preços dos combustíveis: a projeção para o IGP-M este ano
subiu de 8,02% para 8,88%
O que na semana passada era recebido como uma boa notícia
para a retomada do crescimento do Brasil e a normalização dos indicadores,
nesta semana já é visto com cautela, afirma o economista Pedro Simões, do
Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras.
Se esperava com otimismo a retomada do auxílio emergencial com contrapartidas
de controle do déficit fiscal, mas notícias mais recentes sinalizam que a PEC
pode ser aprovada sem contrapartidas, o que preocupa os agentes do mercado
financeiro, comentou Simões.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, concordou, na
semana passada, liberar a ajuda sem contrapartidas no curto prazo, mas espera
limitar esse gasto a R$ 40 bilhões. No entanto, os bastidores das negociações
relatados pelos principais jornais sinalizam que há o risco do gasto ser maior,
em razão de o Congresso querer um valor de R$ 300, em vez dos R$ 250 como vinha
sendo divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Há também o risco de Guedes não conseguir manter as
medidas de contenção de despesas que tenta incluir na PEC Emergencial para o
caso de calamidades no futuro. Isso certamente deve repercutir entre os
analistas de mercado diante à fragilidade fiscal do País e será importante
analisar sua reação e traçar cenários de como a economia brasileira pode se
comportar com as contas públicas ainda mais apertadas, acrescenta Simões,
temendo um descasamento da situação do Brasil com o mercado internacional, em
que o avanço da vacinação em diversos países já sinaliza uma expectativa
melhor.
Programe-se / Live Sindseg SP: O mercado em 2021
Presidente do Sindseg SP recebe lideranças para debater
as tendências do ano
Fonte: Ideia e Conteúdo / Sindseg SP
O Sindseg SP promove na próxima quinta-feira (04/03) uma
live com importantes lideranças do setor de seguros para analisar as tendências
do ano. Rivaldo Leite, presidente do Sindseg SP, vai receber Marcio Coriolano,
presidente da CNseg, Armando Vergilio, presidente da FENACOR e Alexandre
Camillo, presidente do Sincor SP, para projetar o que o mercado deve apresentar
em 2021 e nos próximos anos.
De acordo com o presidente do Sindseg SP, a indústria de
seguros reafirmou o seu papel social e a sua resiliência durante as
dificuldades de 2020. Saímos mais fortes e unidos. Agora é hora de retomar e
olhar para o futuro.
Serviço:
Live Sindseg SP: O mercado em 2021
Participantes: Marcio Coriolano, presidente da CNseg /
Armando Vergilio, presidente da FENACOR / Alexandre Camillo, presidente do
Sincor SP.
Mediação: Rivaldo Leite, presidente do Sindseg SP
Data: 04/03
- 10h30 /
Canal do Sindseg SP no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=yvn1F8hXMLg&feature=youtu.be
Vacinas: projeto prevê seguro para riscos assumidos pelo
Governo
Fonte: CQCS
Aprovado no Senado, já está tramitando na Câmara dos
Deputados o projeto de lei que, entre outros pontos, prevê a contratação de
seguros pela União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios para a
cobertura dos riscos decorrentes de eventos adversos pós-vacinação contra a
Covid-19.
De acordo com o texto da proposta, de autoria do senador
Rodrigo Pacheco (DEM/MG), esse seguro ou garantia pode ser nacional ou
internacional. E os riscos deverão ser distribuídos em uma ou mais apólices
para a cobertura dos riscos.
Em linhas gerais, o projeto dispõe sobre a
responsabilidade civil relativa a eventos adversos pós-vacinação e também sobre
a aquisição e distribuição de vacinas, inclusive, por empresas privadas.
O texto estabelece que, enquanto perdurar a Emergência em
Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), declarada em decorrência da
pandemia, ficam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
autorizados a adquirir vacinas e a assumir os riscos referentes à
responsabilidade civil, nos termos do instrumento de aquisição ou fornecimento
de vacinas celebrado, em relação a eventos adversos pós-vacinação, desde que a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha concedido o respectivo
registro ou autorização temporária de uso emergencial.
Gestão de Riscos Logísticos / Modal Ferroviário
MRS entrega contribuições sobre novo modelo da ferrovia
interna do Porto de Santos
A empresa, junto com demais operadores, foi convidada a
participar da elaboração do novo modelo exploratório da ferrovia interna.
A MRS logística, juntamente com outras empresas que
operam ferrovias no Porto de Santos, está participando do processo de
elaboração do novo modelo de exploração da ferrovia interna do porto. A empresa
entregou nesta sexta-feira (26) as contribuições ao projeto a Santos Port
Authority (SPA). O prazo de entrega para a consulta pública, aberta em dezembro
de 2020, se encerra neste sábado (27). A informação foi dada durante Live da
empresa sobre renovação do contrato de concessão da ferrovia, realizada nesta
sexta-feira.
Com a nova modelagem, a Portofer, malha ferroviária que
funciona dentro do porto irá se chamar Ferrovia Interna do Porto de Santos
(Fips). De acordo com o gerente geral de relações institucionais da MRS, José
Roberto Lourenço, ao longo dos anos as operadoras ferroviárias investiram na
malha fora do porto, ficando o gargalo na ferrovia interna do complexo
portuário. Ele informou que as três operadoras, MRS, Rumo e VLI estão com
projetos de renovação de contratos e com previsão de aumento no volume de
cargas transportadas. Portanto, para suportar esse novo volume, as obras na
Fips se tornaram essenciais.
Com a renovação do contrato de concessão por mais 35
anos, a MRS pretende dobrar o volume transportado até o porto, chegando em 2056
a 110 milhões de toneladas. Lourenço destacou que a Fips vai ser importante
para receber esse crescimento e afirmou ter sido acertada a decisão da
Autoridade Portuária de priorizar os acessos ferroviários no Plano de
Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ). O porto direcionou o crescimento para as
ferrovias, pois não pode crescer apenas com as rodovias, frisou.
Desse modo, a empresa e demais operadores foram
convocadas a participarem do processo de elaboração do novo modelo de
exploração da ferrovia interna. A ideia da SPA, segundo o gerente geral de
projetos de renovação da MRS, Rafael Hipólito, também presente ao debate, foi
aproveitar a expertise das próprias empresas que atuam no porto para ajudar na
elaboração. As ferrovias contam com a Fips que é o complemento do investimento
feito do porto para fora, pontuou Hipólito.
Fonte: Revista Portos e Navios
Bolsonaro zera PIS e Cofins de diesel e gás de cozinha e
eleva CSLL de instituições financeiras
Medidas foram publicadas em edição extra do Diário
Oficial
Fonte: Agência Brasil
O presidente da República Jair Bolsonaro editou na noite
desta segunda-feira (1º) um decreto e uma medida provisória que zera as
alíquotas da contribuição do Programas de Integração Social e de Formação do
Patrimônio do Servidor Público (PIS) e da Contribuição para Financiamento da
Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a comercialização e a importação do
óleo diesel e do gás liquefeito de petróleo (GLP) de uso residencial. A medida
foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
Em relação ao diesel, a diminuição terá validade durante
os meses de março e abril. Quanto ao GLP, ou gás de cozinha, a medida é
permanente. A redução do gás somente se aplica ao GLP destinado ao uso
doméstico e embalado em recipientes de até 13 quilos. As duas medidas buscam
amenizar os efeitos da volatilidade de preços e oscilações da taxa de câmbio e
das cotações do petróleo no mercado internacional, informou a Secretaria-Geral
da Presidência da República.
Para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, como forma
de compensação tributária, também foi editada uma medida provisória aumentando
a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições
financeiras, alterando as regras de Imposto sobre os Produtos Industrializados
(IPI) para a compra de veículos por pessoas com deficiência e encerrando o
Regime Especial da Indústria Química (Reiq).
Para que o final do Reiq não impacte as medidas de
combate à Covid-19, foi previsto um crédito presumido para as empresas
fabricantes de produtos destinados ao uso em hospitais, clínicas, consultórios
médicos e campanhas de vacinação que utilizem na fabricação desses produtos
insumos derivados da indústria petroquímica, o que deve neutralizar o efeito do
fim do regime para essas indústrias, que vigorará até o final de 2025, informou
a Secretaria-Geral.
As novas regras do IPI entram em vigor imediatamente. O
aumento da CSLL e o final do Reiq entrarão em vigor em 1º de julho.
As medidas de redução do PIS e da COFINS no diesel e no
GLP resultarão em uma redução da carga tributária de R$ 3,67 bilhões em 2021
neste setor. Para 2022 e 2023, a diminuição da tributação no gás de cozinha
implicará em uma queda de arrecadação de R$ 922,06 milhões e R$ 945,11 milhões,
respectivamente.
CNC: 75 mil lojas fecharam em 2020, maior número em 4
anos
Fonte: Monitor Mercantil
Um levantamento divulgado hoje (1º) pela Confederação
Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que 75 mil
estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios fecharam as portas no
Brasil em 2020, primeiro ano da pandemia. Esse número é calculado a partir da
diferença entre o total de abertura e de fechamento das lojas.
As micro e pequenas empresas responderam por 98,8% dos
pontos comerciais fechados. Todas as unidades da federação registraram saldos
negativos. Os estados mais impactados foram São Paulo (20,30 mil lojas), Minas
Gerais (9,55 mil) e Rio de Janeiro (6,04 mil).
Essa retração anual do comércio é a maior registrada
desde 2016, quando 105,3 mil lojas saíram de cena devido à recessão econômica
do período. Apesar do alto número de estabelecimentos que fecharam suas portas
no ano passado, as vendas no varejo tiveram queda de apenas 1,5%. Esse
percentual, segundo a CNC, foi menor do que o esperado para um momento crítico.
Foram fechados 25,7 mil postos de trabalho com carteira
assinada em 2020. O último ano onde houve queda também foi em 2016, quando foi
registrada retração de 176,1 mil postos de trabalho. No entanto, o saldo
negativo do ano passado não reverteu a quantidade de vagas geradas entre 2017 e
2019. Nesse período, o número de postos criados foi de 220,1 mil.
De acordo com a entidade, as perdas foram sentidas já em
março, mas o mercado começou a mostrar uma reação a partir de maio, afastando
expectativas mais pessimistas. O fortalecimento do comércio eletrônico e o
benefício do auxílio emergencial, permitindo que a população mantivesse algum
nível de consumo, foram listados como fatores que contribuíram para o
reaquecimento do comércio.
A entidade do comércio avalia que a mudança no processo de abertura de lojas com vínculos empregatícios, observado até 2019, não significa necessariamente uma nova tendência de atrofia no mercado de trabalho do varejo para os próximos anos. O estudo, porém, observa que há menor capacidade de geração de vagas por meio do comércio eletrônico, cujas vendas cresceram 37% em 2020.
Perspectivas de Riscos Para 2021
Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/02/edicao-262/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2021/02/26/edicao-228/
Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/02/18/edicao-215-os-desafios-da-lei-geral-de-protecao-de-dados-para-os-consumidores/
Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf
Revista adernos de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html