A Grandeza do Mercado de Seguros
09, Mar. 2021
O setor de seguros é muito maior
Antonio Penteado Mendonça escreve que o setor devolve
para a sociedade, nas várias formas de remuneração da atividade, dezenas de
bilhões de reais todos os anos
Fonte: O Estado de S. Paulo
O setor de seguros é muito maior
Setor de seguros é mais amplo e complexo do que a
operação das seguradoras mais visíveis
Faz poucos dias, tive uma longa conversa com Márcio
Coriolano, presidente da CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras), a
representante do setor de seguros em todo o território nacional. Como sempre,
foi um papo descontraído, pautado pela confiança de muitos anos. Os assuntos
discutidos dariam pautas para vários artigos, mas tem um tema, levantado por
ele, que me chamou muito a atenção.
Quem é o setor de seguros? A resposta é que o setor de
seguros é muito maior do que a operação das seguradoras mais visíveis, as que
operam em seguros de vida, automóveis e patrimoniais. Para se ter uma ideia do
que estamos falando, as reservas do setor estão na casa de R$ 1,2 trilhão.
Evidentemente, este número não é composto apenas pelas reservas necessárias
para fazer frente aos riscos mais conhecidos. Nele estão embutidas as reservas
das seguradoras, das empresas de previdência privada aberta e das empresas de
capitalização. Se lembrarmos que os planos de saúde privados também estão
embaixo do manto da CNSeg, veremos que estamos falando de um dos setores com
maior capacidade de poupança do País. O que já seria razão de orgulho. Mas há
mais.
O setor de seguros devolve para a sociedade, nas várias
formas de remuneração da atividade, dezenas de bilhões de reais todos os anos.
São indenizações de todas as naturezas, prêmios e poupança da capitalização,
resgates da previdência complementar aberta, custeio de tratamentos
médico-hospitalares e odontológicos.
Milhões de brasileiros são atendidos pelas empresas do
setor, direta e indiretamente. Para dar conta do trabalho, milhares de empregos
diretos e indiretos são gerados todos os anos. E são postos de trabalho com
patamar de remuneração, em grande parte, acima da média salarial nacional.
As diferentes atividades abrem espaço para
administradores, economistas, atuários, engenheiros, advogados, médicos,
veterinários, fisioterapeutas, contabilistas e todo o rol de profissões
elencadas pelas autoridades do trabalho.
Mas não são apenas eles que vivem das atividades
desenvolvidas pelas empresas integrantes do setor. Guincheiros, mecânicos,
pintores, pedreiros, encanadores, chaveiros, borracheiros, eletricistas,
técnicos de ar-condicionado, geladeira, fogão, computadores e equipamentos
eletrônicos, passeadores de animais e o mais que se pensar em termos de
profissões que ninguém imagina ligadas ao setor de seguros, com o
desenvolvimento e a sofisticação dos produtos oferecidos, cada vez mais
encontram espaço profissional atendendo essas empresas.
Para dar uma ideia do que é o movimento gerado pelas
atividades ligadas ao seguro, uma única seguradora de saúde autorizou, em 2020,
mais de oitenta milhões de procedimentos. Milhares de veículos são reparados,
imóveis destruídos pelo fogo são reconstruídos, máquinas e equipamentos
danificados por toda a sorte de sinistros são consertados ou substituídos, as
perdas de produtores rurais são ressarcidas, vidas, que não podem ser repostas,
geram indenizações que garantem o futuro dos beneficiários das apólices.
Com a pandemia, a importância do setor se materializa nos
hospitais privados lotados. Quem arca com o grosso dos custos, ligados ou não
ao coronavírus, são as operadoras de planos de saúde privados.
Mas não é só no campo da saúde que as empresas sob o
manto da CNSeg se destacam. Grande parte das cargas roubadas nas estradas
brasileiras é indenizada pelo seguro de transporte. Em época de desemprego, o
seguro prestamista e o seguro educação têm uma cláusula que garante o pagamento
temporário da obrigação do segurado desempregado.
Além disso, uma parte significativa das reservas não pode
ser aplicada livremente pelas suas gestoras. Ao contrário, esses investimentos
são direcionados e as aplicações devem ser feitas em títulos públicos,
garantindo ao governo suporte para girar a sua dívida e fazer frente às suas
obrigações.
O Márcio Coriolano tem toda a razão, o setor de seguros é
motivo de orgulho.
ASG deixa de ser tema exótico para ser o centro da
estratégia das seguradoras em 2021
Com a pandemia, a sopa de letrinhas se transformou num
tsunami no mercado financeiro, penalizando empresas que ficarem alheias a
sustentabilidade na prática. E as seguradoras são tidas como impulsionadoras de
práticas ambientais, sociais e de governança
Fonte: Sonho Seguro
Em meados de outubro, tradicionalmente, as seguradoras
começam a enviar ao Conselho de Administração o orçamento do ano seguinte.
Projeções do desempenho da economia e da companhia, nichos prioritários,
investimentos em tecnologia, produtos, pessoas e distribuição. Verba para
ampliação da estrutura física e eventos. Neste ano, no entanto, está tudo
mudado. O tema mais recorrente nas reuniões para preparar o orçamento, que
ainda precisa ser concluído, é uma sigla: ASG, que significa investimentos no ambiental,
no social e na governança. Em inglês, ESG.
A agenda de sustentabilidade, que até pouco tempo atrás
era apenas um assunto exótico, como lembrou Marcelo Picanço, vice-presidente de
seguros da Porto Seguro, passou a ser de fato uma prioridade dentro das
organizações do mundo tudo no ano passado. Com a pandemia, o tema ganhou o
apelido de tsunami, por tomar conta das agendas de empresas e investidores.
É uma discussão pragmática, de investimentos. Empresas e
países que não aderem a isso acabam sofrendo com menos investimentos dos
grandes sob do ponto de vista de onde estão os grandes centros financeiros do
globo. Há 20 anos, quando as empresas falavam deste tema parecia algo exótico,
usado como diferenciação, e agora é um tema absolutamente central. Tem de estar
conectado com a essência da empresa. Nós, como seguradoras, naturalmente
estamos intrinsicamente ligados em ajudar as pessoas em momentos sensíveis e
críticos. Temos uma responsabilidade de incluir todos os steakholders,
incluindo não só clientes como corretores, prestadores, fornecedores e
acionistas, em ter ações que podemos perceber resultado, afirmou Picanço.
Um dos projetos lançados durante a pandemia foi o projeto
O Meu Porto Seguro, para oferecer 10 mil postos de trabalho para as pessoas poderem
recomeçar. Também lançou o guincho elétrico, investe na revitalização do centro
de São Paulo onde atua, numa região que estava degradada, entre outros.
É um tema importante não só para o nosso setor, como para
a humanidade em geral, acrescentou Ney Dias, diretor geral da Bradesco Auto Re,
a seguradora de bens e responsabilidades do grupo. O impacto que o setor tem em
demais setores. Ao determinar riscos, fazer vitorias, nos subimos a régua na
qualidade de normas de mitigação e prevenção de riscos por parte dos clientes.
E se o risco se consolida, são as seguradoras que ajudam famílias e empresas a
se recuperarem e voltar a produzir e viver.
O investimento social também impressiona. A Fundação
Bradesco tem 94 mil alunos, em mais de 40 escolas no Brasil inteiro. Além de
integração escola e mercado de trabalho. Atuação que já tem mais de 30 anos,
educando pessoas para que todos tenham uma vida melhor. Temos também a
longevidade, tema que precisa de muita educação social e financeira para termos
um país mais longevo, destacou Dias.
O grupo Zurich é uma protagonista global neste tema ASG e
trabalha para uma economia de confiança. A Zurich foi a primeira seguradora a
assinar o compromisso da Ambição de Negócios da ONU para 1,5˚C (UN Business
Ambition for 1.5˚C) em junho de 2019, cuja meta é limitar o aumento da
temperatura média global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.
Nossa ambição é ser um dos grupos empresariais mais
responsáveis e de maior impacto do mundo. Em razão disso, temos um compromisso
global e uma clara missão em todos os aspectos da sustentabilidade o que nos
levou a ocupar o topo do Índice Dow Jones de Sustentabilidade, ressalta o CEO
Edson Franco em sua participação no webinar do Sonho Seguro.
A Zurich integra a Net-Zero Asset Owner Alliance da ONU,
com o compromisso de zerar as suas emissões de carbono até 2050. Até 2023: 100% de eletricidade renovável em
nossos escritórios, eliminação total de plástico de uso único e redução de 80%
no uso de papel. -Até 2030: 70% de redução nas emissões de carbono para nossa
pegada operacional central. Hoje é risco mais eminente é o cibernético e
estamos tratando este tema como uma oportunidade até de produto para ser um
meio de conscientização das empresas e indivíduos para se protegerem deste risco.
Dependendo da dimensão de um ataque, para determinados países, pode ter um
efeito tão nefasto como o da pandemia, citou.
Franco citou projetos incríveis como o do Instituto Terra
e o Origens Brasil. O primeiro, de Sebastião Salgado, para plantar 1 milhão de
mudas de espécies nativas da Mata Atlântica na Fazenda Bulcão, em MG, até 2028.
Cobrirá uma área total de 700 hectares de terra no vale do Rio Doce (MG) e
permitirá à Zurich uma compensação de carbono por um período de 20 anos,
enumerou. O outro é o Origens Brasil, que visa a promover a conservação, uso
sustentável dos recursos naturais e a geração de benefícios sociais nos setores
florestal e agrícola do Amazonas.
Recentemente, a CNseg, confederação das seguradoras,
lançou o Relatório de Sustentabilidade 2019.
São números impactantes para toda a sociedade, uma vez
que as seguradoras atuam como uma forma de educar a indivíduos e empresas, ao
beneficiarem aqueles segurados que não poluem com taxas melhores. Também buscam
cada dia mais fundos verdes para investirem seus recursos, hoje na casa de R$
1,3 trilhão. Ou seja, um passo e tanto para ajudar a mudar o Brasil. Se ninguém
sujar, não será preciso limpar, resume Dias.
Um dos números revelados pelo relatório da CNseg mostra
que 56% das seguradoras faz a gestão de salvados. A Ecoassist presta o serviço
de descarte ecológico para várias seguradoras. Segundo o diretor Eber Souza, o
tema sustentabilidade ganhou força no último ano. Muito se falava de
sustentabilidade, mas de uma forma subjetiva. Mas agora, vemos todos colocando
seus discursos em prática. O nosso principal negócio é o descarte ecológico. Na
parte ambiental, isso tem um grande diferencial, que além de atrelar a
comodidade, resolve o problema da sociedade. Um sofá descartado na esquina gera
um problema para toda a sociedade, comenta.
A Itaú Auto e Residência, uma joint venture administrada
pela Porto Seguro, registrou a coleta de 140 toneladas, incluídos nesta conta
sofás estantes, geladeiras, armários, fogões, colchões entre outros itens foram
destinados de forma correta através do serviço que o Itaú disponibiliza para os
seus segurados.
A Porto Seguro descartou de forma ecologicamente correta
mais de 27 mil toneladas de resíduos, evitando que esses produtos fossem
despejados em terrenos, rios, represas, esquinas. O total inclui carros
batidos, que fazem parte do salvados, ou recuperados de acidentes, reciclados
pela empresa do próprio grupo, a Renova Ecopeças, que trabalha na destinação de
carros batidos 16 mil veículos tratados neste processo. Tem muito espaço para
crescer este tema específico, pois o volume de veículos reciclados ainda está
muito abaixo de outros países, citou.
Na Zurich, o volume total supera 65 toneladas de resíduos
e 2,5 mil sofás. Algumas operações da
seguradora suíça só indenizam o segurado mediante a coleta dos salvados. Essa é
uma preocupação com o meio ambiente, pois os itens deixam de ser despejados em
rios, ruas e calçadas. A Zurich fazendo isso, não está somente resolvendo o
problema do segurado dela, mas de todo o meio ambiente, ressalta o diretor da
Ecoassist.
Por ser a líder do ranking em seguros para celulares,
para 2021 a Zurich prepara o Descarte Ecológico, com logística reversa, para
eletrônicos e celulares. Já estamos em testes para uma solução abrangente, que
visa para apoiar nossos clientes e fornecedores a descartarem adequadamente
eletrônicos. Em 2021 lançaremos oficialmente este novo projeto, que deve ter
impacto importante, prevê Edson Franco.
Mais recentemente, o joint venture Itaú/Porto lançou a
coleta para descarte inteligente de entulhos e restos de obra. Um serviço que
pode substituir o serviço de caçamba.
Desde o início do atendimento, foram coletados e enviados para
reciclagem mais de 280 toneladas de materiais provenientes da construção civil,
conta o diretor da Ecoassist, que presta este serviço para a seguradora.
No Bradesco, foram mais de 37 mil toneladas de resíduos
considerando toda a operação, conta Dias. Com a Ecoassist, desde novembro de
2019, o grupo direcionou mais de 13 toneladas de resíduos para o processo de
descaracterização, separação e destinação ecologicamente correta. Os itens com
maior incidência de descarte são sofás, camas, cadeiras, televisores e
geladeiras.
Enfim, há muito conteúdo neste tema. Se quiser mais
detalhes, assista o vídeo no canal do YouTube do blog Sonho Seguro. E aproveite
para se inscrever, assim o blog ganha relevância e atrai mais internautas para
conhecerem mais sobre este admirável mundo dos seguros. Em breve, o conteúdo
também estará disponível no PodCast Sonho Seguro News, no Spotify, na Apple e
no Deezer.
Essas incríveis Mulheres do Seguro: Programa que
homenageia executivas do setor começou ontem
Fonte: CQCS
Aconteceu ontem em que é comemorado o Dia Internacional
da Mulher, às 14h30, a primeira edição do programa Essas incríveis Mulheres do
Seguro, um programa em homenagem às mulheres do mercado de seguros.
A atração, que visa enaltecer o protagonismo feminino no setor,
iniciará recebendo as executivas da Allianz: Karine Barros, diretora executiva
de Negócios Corporativos e Saúde; Rosely Boer, diretora executiva de Operações
e TI da Allianz; e Soraia Silva, diretora de Parcerias e Corporate.
O programa será exibido no canal do Youtube da TV CQCS,
ao vivo, com a mediação de Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS. Ao longo da
semana, outras executivas do setor também participarão, confira a programação
completa:
Terça-feira: Érika
Medici, CEO da AXA, e Karine Brandão, Diretora Comercial Regional & Digital
da companhia.
Quarta-feira: Patrícia Coimbra, vice-presidente de
Capital Humano e Sustentabilidade da SulAmérica; e Maria Augusta Mosca,
superintendente.
Quinta-feira: A Liberty confirmou presença de Patrícia
Chacon, Diretora de Transformação e recém-indicada a CEO da companhia e Ana
Amaral, Diretora de Tecnologia.
Sexta-feira: Solange Beatriz Palheiro, diretora de
relações de comunicação da CNSEG; Camila Leal Calais, advogada e sócia do
Escritório Mattos Filho; Kelly Lubiato, diretora de redação da Revista Apólice.
Bolsonaro: dei carta branca para Bento Albuquerque
sugerir nomes para Eletrobras
Em entrevista ao chegar no Palácio da Alvorada, o
presidente afirmou que não tem pressa para a indicação
Fonte: Estadão
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta
segunda-feira, 8, que deu carta branca para que o ministro de Minas e Energia,
Bento Albuquerque, sugerisse nomes para a presidência da Eletrobras
(ELET3;ELET6), mas afirmou que ele é quem baterá o martelo sobre a indicação.
Em 25 de janeiro, o ex-presidente da estatal Wilson
Ferreira Júnior pediu demissão do cargo. O executivo assumirá o comando da BR
Distribuidora (BRDT3).
Em entrevista ao chegar no Palácio da Alvorada, o
presidente afirmou que não tem pressa para a indicação. Dei carta branca para
ele (Bento Albuquerque) sugerir nomes. O nome só vai ser batido martelo,
obviamente, depois que eu aprovar essa indicação, disse.
Deixo a cargo do ministro Bento (Albuquerque). Não tenho
conhecimento de pessoas para indicar para essa área. Tinha para a Petrobras,
que era uma pessoa já comprovada o seu gabarito, que é o general Silva e Luna,
que estava na Itaipu Binacional. Para a Eletrobras, não tenho nome e não vou
inventar nenhum nome. Deixa o Bento, juntamente com seus assessores, que
entendem do assunto, escolher o melhor nome, disse.
O presidente ressaltou que o cargo é bastante importante
e que o sistema elétrico brasileiro tem problemas. Quando eu falei em botar o
dedo na tomada é exatamente para nós nos anteciparmos a problemas, disse em
referência a uma declaração dada em fevereiro. Um dia depois de anunciar
mudanças no comando da Petrobras em fevereiro, o presidente afirmou a
apoiadores que a energia elétrica era outro problema.
Fonte: Monitor Mercantil
O governo anunciou hoje um novo aumento dos preços da
gasolina e do diesel que são cobrados em suas refinarias. No caso da gasolina,
o aumento é o sexto do ano, e o preço médio do litro passará de R$ 2,60 para R$
2,84, em uma alta de cerca de 9,2%.
Para o litro do diesel, o reajuste anunciado é de R$ 2,71
para R$ 2,86, um encarecimento de cerca de 5,5%. No caso desse combustível, o
aumento é o quinto no ano.
O último reajuste havia sido anunciado pela Petrobras em
1° de março e, antes disso, houve aumentos em 18 de fevereiro, 8 de fevereiro,
26 de janeiro e 18 de janeiro, dia em que apenas o preço da gasolina foi
reajustado. No fim do ano passado, o litro de combustível custava R$ 1,84 nas refinarias,
R$ 1 a menos que o preço alcançado hoje.
A política de preços da Petrobras busca o alinhamento do
preço das refinarias aos do mercado internacional, o que também torna o preço
sensível ao valor do real perante o dólar, moeda em que as negociações ocorrem
no exterior.
Segundo a empresa, manter esse alinhamento é fundamental
para garantir que o mercado brasileiro seja suprido sem risco de
desabastecimento. A empresa afirma que, assim como o preço sobe quando há
encarecimento no mercado internacional, ele também cai quando a alta da oferta
no mundo desvaloriza esses combustíveis.
A Petrobras destaca ainda que essas variações do mercado
internacional e do câmbio têm influência limitada no preço final que os
consumidores encontram nos postos de combustíveis. Até chegar ao consumidor são
acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura
obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias
distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis.
Vacina da Pfizer é capaz de neutralizar variante
brasileira, diz estudo
Fonte: Poder360
Em artigo publicado nessa 2ª feira (8.mar.2021) na
revista científica The New England Journal of Medicine, pesquisadores indicaram
que a vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech conseguiu neutralizar 3 novas
variantes do coronavírus: a B.1.1.7 (do Reino Unido), a B.1.351 (da África do
Sul) e a brasileira P.1.
O estudo publicado nessa 2ª feira (8.mar..2021) sugere
eficácia do imunizante contra as variante brasileira, britânica e sul-africana
do coronavírus.
O estudo foi conduzido por cientistas da Universidade do
Texas, nos Estados Unidos, e pela equipe de desenvolvimento e pesquisa da
Pfizer. Eis a íntegra do artigo, em inglês (376 KB).
No início de fevereiro, a Pfizer já havia dito que o
imunizante é eficaz contra as variantes britânica e sul-africana. O novo estudo
indica que a vacina também protege contra a P.1, detectada inicialmente em
Manaus (AM).
A vacina tem 94% de eficácia contra o Sars CoV-2
original.
Para a pesquisa, cientistas produziram 3 vírus
recombinantes de acordo com as mutações das 3 variantes. Além disso, foram
reproduzidas outras duas versões com mutações genéticas da cepa da África do
Sul.
Nos casos das variantes do Brasil e do Reino Unido, a
vacina apresentou eficácia robusta, indica o estudo. Contra a variante
sul-africana, a eficácia é um pouco mais baixa.
Três dos vírus testados continham a mutação que ocorre na
proteína spike, usada como porta de entrada do coronavírus nas células humanas.
Um deles foi na variante B.1.1.7, o 2º foi na variante P.1. e o 3º, na B.1.351
Também foram analisadas as mutações D614G e K417N, E484K,
N501Y na variante da África do Sul. Elas podem ser responsáveis pela taxa maior
de transmissão do vírus.
O estudo foi realizado com sangue de 15 pacientes que
receberam a vacina. Os pesquisadores colocaram o sangue em contato com as
versões do vírus em laboratório.
Mas o estudo é limitado porque as mutações têm potencial
de alterar a neutralização, disseram os autores.
Cada ensaio de neutralização com um vírus alvo diferente é único, e comparações entre títulos de neutralização de diferentes ensaios devem ser interpretadas com cautela, declararam os pesquisadores.
Perspectivas de Riscos Para 2021
Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/02/edicao-262/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2021/02/26/edicao-228/
Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/02/18/edicao-215-os-desafios-da-lei-geral-de-protecao-de-dados-para-os-consumidores/
Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf
Revista adernos de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
CURSO DE MBA DE GESTÃO DE RISCOS E SEGUROS NA ENS
INSCRIÇÕES ABERTAS, para o ano letivo de 2021.
Turma presencial em SÃO PAULO e online para demais estados do Brasil.
Especialização profissional em instituição de ensino renomada no mercado segurador.
Corpo docente de alto nível acadêmico e profissional.
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO E INSCRIÇÕES, ACESSE O LINK: https://mba.ens.edu.br/curso/gestao-de-riscos-e-seguros
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