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Susep propõe simplificação dos seguros de responsabilidade civil

16, Mar. 2021

Susep propõe simplificação dos seguros de responsabilidade civil

Proposta alinha o segmento aos avanços promovidos pela nova norma geral de seguros de danos, com mais liberdade para inovação, e passará por consulta pública

Fonte: Susep / Sonho Seguro

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) aprovou, em reunião ordinária do Conselho Diretor, realizada em 04 de março de 2021, a abertura de consulta pública sobre a norma que revisa e consolida as regras aplicáveis aos seguros de responsabilidade civil, dando continuidade ao processo de simplificação regulatória, flexibilização na elaboração de produtos e estímulo à inovação.

A minuta de circular prevê a revogação de cinco normas que dispõem sobre o segmento de responsabilidades, inclusive estabelecendo o fim dos planos padronizados do seguro de responsabilidade civil geral, que engessam a oferta de produtos. 

A superintendente da Susep, Solange Vieira, explica que a medida é fundamental para permitir maior competição, viabilizando a oferta de produtos mais adequados às necessidades dos segurados. Com a maior liberdade para estruturação dos produtos espera-se que as seguradoras elaborem contratos mais simples, objetivos e de fácil entendimento para seus clientes, aumentando a oferta de produtos existentes no mercado, afirma.

O novo normativo adequa os seguros de responsabilidade civil aos avanços da norma geral de seguros de danos (Circular Susep nº 621/2021), simplificando as regras específicas do segmento, dando continuidade ao processo de redução das amarras regulatórias, possibilitando a diversificação dos produtos, com o objetivo de expandir a utilização destes seguros para proteção do patrimônio dos cidadãos e das empresas.

Indenizações a terceiros

Neste sentido, a proposta pode agilizar e simplificar, por exemplo, o pagamento de indenizações, pois permite contratos que estabeleçam que a seguradora indenizará diretamente um terceiro sem que o segurado precise desembolsar qualquer valor previamente, explica Igor Lourenço, diretor técnico da Autarquia. 

Outro avanço importante é a possibilidade de produtos sem limites predefinidos por cobertura, permitindo-se a utilização de todo o valor contratado para diferentes coberturas ou garantias conforme a necessidade de segurado, conferindo maior flexibilidade aos contratos.

Além disso, a norma autoriza que as seguradoras paguem indenizações impostas por decisões administrativas do Poder Público, como o TCU por exemplo, o que não é permitido atualmente. 

As linhas de negócio de responsabilidade civil vêm registrando crescimento contínuo nos últimos anos. Entre 2015 até 2020, houve crescimento nominal da ordem de 175%, com o segmento contabilizando total de R$ 2,6 bilhões de prêmios de seguros em 2020. O destaque vem sendo o ramo de responsabilidade civil geral, com cerca de R$ 1,2 bilhões em prêmios subscritos no ano de 2020, seguido dos de responsabilidade civil para diretores e administradores, com R$ 920 milhões. 

Mais acesso ao seguro

A expectativa também é que as mudanças propostas colaborem com o desenvolvimento e crescimento do setor do Brasil, aumentando o acesso ao seguro. Dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostram que há significativo espaço para crescimento do setor. No final de 2020, os seguros de responsabilidade civil somaram, em prêmios, aproximadamente R$ 2,6 bilhões, o que representa 0,06% do PIB e apenas 3,3% dos prêmios de seguros de danos no Brasil, enquanto, outros países sul-americanos apresentam números superiores. Somente em 2019, Colômbia e Uruguai já registravam prêmios de seguros de danos equivalendo a 0,11% do PIB, e o Equador, 0,07%. Em países mais desenvolvidos, como Austrália, Alemanha e EUA, os números em relação ao PIB foram ainda mais expressivos, respectivamente 0,31%, 0,34% e 0,63%, ou seja, entre 5 a 10 vezes maior do que o verificado no Brasil.

A Consulta Pública nº 06/2021 ficará aberta por 30 dias para receber sugestões dos cidadãos.

Swiss Re anuncia redução de carbono para carteira de investimentos

Entre as metas o grupo deseja expandir a exposição a títulos verdes, sociais e de sustentabilidade para US$ 4 bilhões até o final de 2024. Até 2020, o valor foi de US$ 2,6 bilhões

Fonte: Sonho Seguro

A Swiss Re anunciou hoje novas medidas para apoiar a transição para uma economia zero carbono, abrangendo tanto a gestão de ativos quanto a subscrição, bem como suas próprias operações. As mudanças climáticas continuam sendo o maior desafio que enfrentamos como sociedade. As apostas são altas e requerem atenção imediata. Associar-se a emissões líquidas zero até 2050 e definir metas climáticas concretas são primeiros passos importantes. O que precisa acontecer agora é ação. Estamos avançando em todas as áreas do nosso negócio para acelerar a transição para o carbono zero, disse o CEO do Grupo Swiss Re, Christian Mumenthaler.

Como membro fundador da Net-Zero Asset Owner Alliance, organizada pelas Nações Unidas, a Swiss Re se comprometeu a fazer a transição de seu portfólio de investimentos para emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050.

Entre as metas, a Swiss Re anunciou:

Meta de redução da intensidade de carbono para 2025 de 35% para títulos corporativos e carteira de ações listadas; carteira de imóveis diretos já à frente do caminho de 1,5 ° C em 2025.

Objetivo de longo prazo de saída dos ativos baseados no carvão para a carteira até 2030.

A Swiss Re se envolverá sistematicamente com empresas de portfólio no desenvolvimento de estratégias climáticas como parte de uma estrutura de envolvimento mais ampla.

Meta de aumentar os investimentos em infraestrutura renovável e social em US$ 750 milhões. Além disso, meta de expandir a exposição a títulos verdes, sociais e de sustentabilidade para US$ 4 bilhões até o final de 2024 (de US $ 2,6 bilhões no final de 2020).

A Swiss Re apresentará um relatório anual sobre o progresso em direção às metas.

As metas se baseiam na redução já substancial das intensidades de carbono nos títulos corporativos da Swiss Re e na carteira de ações listadas de cerca de 30% entre 2015 e 2018.

Zurich adere ao IPC, Investidores Pelo Clima

O IPC é um grupo de investidores que, tal como a seguradora, quer descarbonizar portfólios para cumprir as metas do Acordo de Paris, mantendo retornos e gerando impactos positivos na sociedade

Fonte: Sindseg

A Zurich quer ser uma das empresas mais responsáveis e de maior impacto do mundo. Para tal, conta com diversas iniciativas e tem assumido diversos compromissos, tanto em nível global quanto local. É o caso da recente adesão ao IPC, sigla de Investidores Pelo Clima, que tem como objetivo engajar e capacitar investidores profissionais do Brasil para que avancem na agenda da descarbonização de portfólios. A Zurich é uma das primeiras seguradoras a associar-se ao IPC.

Formado em 2019, o IPC é uma iniciativa coordenada pela SITAWI Finanças do Bem, com o apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS), através de seu Programa Economia Zero Emissões. Reúne 22 investidores profissionais brasileiros, entre bancos, seguradoras, gestoras de fundos de investimentos, previdência complementar (aberta e fechada) e family offices. Juntas, essas companhias são responsáveis pela gestão de mais de R$ 3 trilhões de ativos e têm em comum os esforços para reduzir a pegada de carbono de seus portfólios.

Estamos muito felizes por aderir à causa do IPC, o que pode ser considerado natural, já que a Zurich tem um compromisso com a causa da iniciativa, não só no Brasil, mas em todo o mundo.  A empresa está engajada em gerar um impacto socioambiental positivo, que, além de contribuir para uma economia sustentável, também beneficie todo o planeta, comemora o Superintendente de Investimentos da Zurich no Brasil, Guilherme Farah.

Recentemente, a alocação da Zurich em Green Bonds atingiu a marca de R$ 230 milhões. O montante superou nossas estimativas, que era de ter R$ 170 milhões até o final de 2022. Esta exposição vai além de uma meta numérica que perseguimos; faz parte de uma série de tratados assumidos pela companhia, complementa Guilherme.

Guilherme se refere a diversos compromissos com os quais a seguradora está engajada. O Grupo Zurich integra a Net-Zero Asset Owner Alliance, da Organização das Nações Unidas (ONU), com a qual se comprometeu a zerar suas emissões de carbono até 2050 e fazer investimentos globais de impacto no valor de US$ 5 bilhões até 2022, valor que equivale à compensação de emissões de 5 milhões de toneladas de CO2.

Há cerca de 2 anos, foi a primeira seguradora a se inscrever no Business Ambition, também da ONU, com a meta de limitar o aumento da temperatura média global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Na mesma época, a Zurich assinou o seu roadmap de 1,5°C, que está intimamente ligado aos seus negócios.

Ao aderir ao IPC, a Zurich reforça seu engajamento com a agenda de descarbonização de portfólios, tornando-se mais uma voz em um grupo que vem buscando endereçar de maneira estrutural os riscos e oportunidades das mudanças climáticas no mercado de capitais. Para nós, da Equipe IPC, é um prazer contar com a Zurich como parte de nossa iniciativa, uma das líderes globais no setor de seguros, que busca estar alinhada aos desafios e oportunidades da transição para uma economia de baixo carbono e do desenvolvimento sustentável, comenta Tatiana Assali, gerente na SITAWI e responsável pela coordenação executiva do IPC.

O IPC foi desenvolvido como uma abordagem pioneira, com o principal objetivo de engajar e capacitar investidores profissionais locais para que avancem na agenda da descarbonização de portfólios, enquanto buscam retornos melhor ajustados ao risco.

No Brasil esta discussão ainda é incipiente e com base neste desafio, a iniciativa assume o protagonismo no engajamento de investidores nacionais a fim de que estes busquem contribuir com as metas assumidas no Acordo de Paris.

Fundada em 2008 com a missão de mobilizar capital para impacto socioambiental positivo, a SITAWI Finanças do Bem é uma organização pioneira no desenvolvimento de soluções financeiras para o setor social e na análise da performance socioambiental de empresas e instituições financeiras.

A SITAWI monitora e modela impactos socioambientais nos negócios e aconselha instituições financeiras (bancos, seguradoras, fundos de pensão e gestores de recursos) na incorporação de questões socioambientais em suas estratégias de negócio, desenvolvimento de produtos, análise de riscos e investimentos.

Reembolso instantâneo de seguro chega ao Brasil

Fonte: CQCS

Em matéria publicada no UOL no dia 15/03, informou que a seguradora Zurich, Cielo e a Visa lançaram o pagamento instantâneo de indenizações de seguros por meio de cartão de débito. A solução permite reduzir o tempo para o segurado receber a indenização após a aprovação da Zurich, de cinco dias úteis para até 30 minutos.

Os clientes Zurich com cartão de débito Visa serão os primeiros a poder usar o benefício para o  seguro viagem que pedirem reembolso das coberturas de atraso de voo e despesas farmacêuticas. É um plano piloto, explicaram as companhias em comunicado.

Após escolher receber por cartão de débito, o cliente recebe e-mail confirmando aprovação do pedido de reembolso e o link para inserir os dados do cartão para receber o crédito. A Cielo é a responsável por processar as transferências.

Segundo o diretor de Vida, Previdência e Capitalização da Zurich no Brasil, Fabiano Lima, o plano é expandir a solução para outras 34 coberturas do seguro viagem e para outros produtos como seguro auto e para pequenas e médias empresas.

Pela Visa, a solução já está disponível em 30 países, de acordo com o vice-presidente de Soluções e Inovação da empresa no Brasil, Percival Jatobá.

Confinamento: 54% defendem restrições para conter pandemia

Pesquisa Exame/Ideia divulgada na última sexta-feira mostra que que 53% dos brasileiros são a favor do lockdown (confinamento) no país. Para este cenário, 22% são contrários, 19% nem a favor nem contra e 6% não sabem.

A maioria da população aprova o lockdown: 53%. Esse número é reflexo do delicado momento de saúde pública que o país atravessa. Na Europa, por exemplo, essa aprovação passa dos 66%. No Brasil, os segmentos mais favoráveis são os mais velhos, o Norte e faixas mais altas de renda e escolaridade. Além disso, há uma correlação positiva entre avaliar o governo ruim/péssimo e ser a favor do confinamento, diz Maurício Moura, fundador do Ideia, instituto especializado em opinião pública.

O Estado de São Paulo entra em nova fase da quarentena a partir de segunda-feira, 15. Até o momento o país não havia decretado uma medida tão severa. E por fechar setores da economia, brasileiros se preocupam com a duração desse confinamento. Sobre isso, o estudo questionou como a medida afeta o trabalho.

Entre os respondentes, 26% afirmam que nada deve mudar e 23% dizem que são autônomos e que o confinamento reduz a demanda pelos serviços ou produtos que oferecem. 13% acreditam que correm o risco de serem demitidos e outros 13% continuarão trabalhando, mas sua jornada de trabalho será reduzida, o que resultaria em um impacto na renda.

Entre os jovens, o medo da demissão se instaura, 39% temem ser demitidos ou ter redução de renda por causa de confinamento nas regiões onde vivem. Já 82% dos que têm renda até um salário mínimo esperam que o auxílio emergencial volte a ser pago em março.

O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre os dias 8 e 10 de março. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Neste domingo, o governo da Bahia publicou no Diário Oficial do Estado, decreto que prorroga as medidas restritivas adotadas como forma de combater a pandemia em Salvador e alguns municípios da região metropolitana da capital. Dessa forma, apenas atividades consideradas essenciais terão seu funcionamento permitido. A medida vale até as 5h do dia 22 de março. A circulação de meios de transporte metropolitanos aquaviários, como ferry boats e lanchinhas, ficará suspensa até sexta-feira (19). No próximo fim de semana, em 20 e 21 de março, o funcionamento de transporte aquaviário fica proibido. Estabelecimentos comerciais como bares e restaurantes só poderão funcionar até as 24h na modalidade de entrega em domicílio, portanto sem receber clientes.

A circulação de pessoas, entre 20h e 5h, até o dia 1º de abril, em todos os 417 municípios baianos, só é permitida em casos de comprovada urgência ou por motivos de saúde. Serviços não essenciais estão proibidos de funcionar em todo estado da Bahia, das 18h do dia 19 de março até 5h de 22 de março. Também segue vedada em todo o estado a prática de atividades esportivas coletivas amadoras até 1º de abril, sendo permitida as práticas individuais, desde que não gerem aglomeração.

Academias e estabelecimentos voltados para a prática de atividades físicas têm seu funcionamento proibido até 22 de março. Atos religiosos litúrgicos podem ser realizados, desde que respeitando os protocolos sanitários estabelecidos, especialmente o distanciamento social adequado e o uso de máscaras, bem como com capacidade máxima de lotação de 30%.

Também continua proibida, até 1º de abril, a realização de eventos e atividades que envolvam aglomeração de pessoas, independente do número de participantes, como cerimônias de casamento, solenidades de formatura, feiras, circos, passeatas, eventos desportivos, científicos e religiosos, bem como aulas em academias de dança e ginástica.

Fonte: Agência Brasil

Nova onda de Covid-19 interrompe retomada

No mês passado, a queda média das receitas das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras foi de 40% em relação à pré-pandemia

Com o fôlego financeiro limitado após um ano de pandemia, as pequenas empresas se depararam com uma interrupção da recuperação do faturamento em fevereiro, mesmo momento da chegada da segunda onda de contágio de Covid-19.

No mês passado, a queda média das receitas das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras foi de 40% em relação à pré-pandemia, retrocedendo ao mesmo patamar de agosto do ano passado. Essa piora precede o aumento da adoção pelos estados de medidas restritivas mais duras para combater o alto índice de contágio.

A última pesquisa O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, a 10ª realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que o crescimento do faturamento vinha sendo mantido desde abril, o mês mais crítico da crise até aqui, quando a queda das receitas chegou a 70%. Dos entrevistados, 57% disseram estar muito preocupados com o futuro e com dificuldades para manter o negócio, ante um total de 47% em novembro.

O efeito sanfona do abre e fecha é desastroso para a pequena e média empresa, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Segundo ele, a recuperação virá, de fato, com o ganho de ritmo de vacinação no Brasil, o que poderá levar a uma retomada firme para essas empresas a partir do segundo semestre. Vemos que existe um represamento da demanda de consumo.

Baque

Em um dos setores que mais sofreu o baque da crise, a dona da Rick Turismo, Cristiana Carvalho, teve que repensar seu negócio com a pandemia, que deixou as pessoas em casa, e sem viajar. Para movimentar a empresa, pegou carona nas lives, que se tornaram uma marca em tempos de isolamento social, e fez as suas com clientes falando sobres as experiências de viagens. Tomou a iniciativa de vender vouchers de viagens, o cliente pode ir pagando para realizar a viagem futuramente. E sempre mandamos mensagens aos clientes. Quem é visto é sempre lembrado, comenta.

Com isso, a empresa conseguiu manter algum faturamento, mas não pôde evitar um tombo de cerca de 60% das receitas em 2020. Em setembro, conta, a demanda dos clientes começou a melhorar, mas a recuperação começou a ser afetada com a nova onda. Quando as pessoas forem vacinadas, as coisas vão voltar a ser como eram, diz.

O vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas e Identidade Digital da Serasa Experian, Cleber Genero, aponta que, para 2021, as empresas carregarão o aprendizado adquirido no ano passado, quando as companhias, após o susto, tiveram que correr para se inovar, digitalizar e arrumar a casa financeiramente para se manter de pé.

Para 51% dos entrevistados na pesquisa do Sebrae, a principal medida do governo para auxiliar o segmento seria a extensão das linhas de crédito como o Pronampe. Cerca de 13% apontaram a extensão do auxílio emergencial.

Para Mariane Ferreira, dona do Empório Sabor Real, a chegada do crédito foi difícil. Sem muito fôlego financeiro, a pequena empreendedora tem trabalhado com pouco estoque e fazendo suas vendas por meio de redes sociais, Whatsapp e aplicativos de entrega. A gente acorda sem saber se o negócio vai estar vivo no outro dia. Os preços também subiram muito e eu não consigo repassar para o consumidor, conta.

Com queda de seu faturamento da ordem de 40%, Mariane foi atrás de crédito. Buscou todas as linhas lançadas, mas encontrou as portas fechadas para sua demanda. Decidiu recorrer a um crédito pessoal, ou seja, com juros muito mais altos.

Fonte: InfoMoney

Veirano Advogados lança área dedicada ao ESG

Escritório pretende assessorar empresas em aspectos legais de meio ambiente, social e governança.

O Veirano Advogados anuncia a criação de sua nova área de mercado, que tem como objetivo assessorar clientes de maneira estratégica e integrada em negócios, investimentos e funding que envolvam o viés legal do ESG (Environmental, Social and Governance. Na tradução livre, Ambiental, Social e Governança).

O lançamento foi motivado pela ampla demanda recebida no último ano envolvendo áreas de práticas diversas do escritório em torno da discussão sobre ESG. Para oferecer serviço jurídico qualificado empregando nossas especialidades conforme as matérias legais envolvidas, o Veirano reuniu seus profissionais nessa nova área de mercado. É uma iniciativa de inovação nos serviços jurídicos. Nós partimos dos casos complexos envolvendo ESG com os quais trabalhamos para criar essa área. Nela, por exemplo, o viés financeiro dos investimentos sustentáveis e de impacto é relevante, mas ele é um dos pilares juntamente com conformidade legal com aspectos ambientais, de direito do consumidor e saúde e segurança, por exemplo. Temos uma área de ESG bastante abrangente, com um time coeso, que trabalha de forma colaborativa e com visão holística, diz Ana Luci Grizzi, sócia da área Ambiental.

O time de ESG do Veirano acumula longa experiência em assuntos ambientais, sociais e de governança corporativa e está estruturado para trabalhar acompanhando a rápida evolução do assunto no Brasil e no mundo, bem como as tendências regulatórias iminentes e os impactos do novo contencioso judicial.

Atualmente, a adoção e divulgação de critérios ESG para qualificar negócios, investimentos e financiamentos tornou-se imperativo de mercado. Os critérios atualizam a gestão de riscos das empresas ao mesmo tempo em que representam grande oportunidade de inovação. Portanto, a adoção é decisiva para o planejamento estratégico de qualquer negócio e para assegurar a sobrevivência no longo prazo.

No cenário pré-pandemia, havia uma concepção de que as sociedades tinham como objetivo final exclusivamente gerar valor para os seus acionistas. Agora, houve uma mudança de leitura no papel das empresas e o capitalismo tem sido questionado. Discute-se a transição do capitalismo de shareholder para o de stakeholder, que envolve todas as partes interessadas e prevê que o lucro continua sendo essencial, mas ele precisa ser originado de atividades que estejam em conformidade com os aspectos legais do ESG e, quem sabe, também adotem suas boas práticas. Então, é fácil notar a importância de aliar os critérios ESG para traçar o futuro das empresas, explica Grizzi.

A integração dos critérios ESG aos processos decisórios propicia enorme vantagem competitiva e acesso a capital mais resiliente, qualificado e de longo prazo. Além disso, proporciona fundamentos sólidos para decisões mais qualificadas e de menor risco.

Notando a relevância do tema, para o sócio gestor Ricardo Veirano, a nova área ESG integra as diferentes atividades que já desenvolvemos relacionadas ao tema em uma proposta unificada de serviços, para incentivar e facilitar a crescente incorporação dos critérios ESG pelas empresas que atuam em nosso país.

Daniela Anversa, sócia da área de Mercado de Capitais, considera que empresas que ainda carecem de conformidade ao ESG têm a oportunidade de revisar seu apetite de risco e seu planejamento estratégico, acessando capital destinado a corrigir os desvios transitórios para atingir conformidade e levar segurança aos acionistas.

Já para Grizzi, com o lançamento o escritório dá um passo importante na prestação de serviços jurídicos. Estamos atuando de forma decisiva para desenvolver serviços estratégicos para os clientes. Oferecemos um trabalho inteligente, que avalia as demandas, o grau de maturidade do negócio frente às questões ESG e assegura que a variável socioambiental será parte do planejamento estratégico, atualizando a estrutura de governança corporativa para que isso seja possível, conclui.

Para celebrar a inauguração, Grizzi fará parte do primeiro episódio da nova temporada do Podcast Veirano, que debate a relevância e os benefícios do ESG nos negócios. A série conta com mais 10 episódios que abordam temas variados, como resolução de conflitos, comércio exterior, venture capital, propriedade intelectual, tecnologia da informação, questões trabalhistas, entre outros. Interessados podem conferir o conteúdo das temporadas anteriores por meio do endereço eletrônico.

Fonte: Migalhas

Perspectivas de Riscos Para 2021

Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/02/edicao-262/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2021/02/26/edicao-228/

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/02/18/edicao-215-os-desafios-da-lei-geral-de-protecao-de-dados-para-os-consumidores/

Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/12w69vF247xS6P6Jc4caYZnldQp3kiMQ1/view?usp=sharing

Revista adernos de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html 

CURSO DE MBA DE GESTÃO DE RISCOS E SEGUROS NA ENS

INSCRIÇÕES GRATUITAS E ABERTAS, para o ano letivo de 2021.

Turma presencial em SÃO PAULO e online para demais estados do Brasil.

Especialização profissional em instituição de ensino renomada no mercado segurador.

Corpo docente de alto nível acadêmico e profissional.

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO  E INSCRIÇÕES, ACESSE O LINK: https://mba.ens.edu.br/curso/gestao-de-riscos-e-seguros 

Não Percam! Assistam a webinar:

Lançamento da obra Temas atuais de Direito dos Seguros, Tomo ll

-Novos Rumos para o Seguro de Responsabilidade Civil

-A Evocação do Enriquecimento Sem Causa no Contrato de Seguro

-Aspectos Essenciais dos Princípios e Regras de Direito Aplicáveis ao Contrato de Resseguro Internacional -PRICL

Dia 17 de Março às 19h / Transmissão pelo canal da AIDA no Youtube:

https://www.youtube.com/channel/UCVhsQxDhEXoKDT7CRi7fmuQ?app=desktop 

 https://www.facebook.com/aidabrasiloficial/photos/a.1020258918053560/3807940505952040/ 

Abertura: Juliano Ferrer / Vice-Presidente da AIDA Brasil.

Mediador: Thiago Junqueira / Doutor em Direito Civil pela UERJ.

Expositores: Bárbara Bassani / Doutora e Mestra em Direito Civil pela USP, Carlos Konder / Doutor e Mestre em direito civil pela UERJ, Sergio Ruy Barroso de Mello / Vice-Presidente da AIDA Internacional e Pós-Graduado em Direito de Seguro e Resseguro pela USC (Espanha)


Mattos Filho Convida / Não Percam.