Cyber Risks
23, Mar. 2021
Seguro contra ciberataques dispara no Brasil com LGPD e
megavazamentos
Em 2020, os prêmios somaram R$ 43 milhões, o dobro dos R$
21,4 milhões de 2019
Fonte: Revista Exame
A demanda por seguros contra ciberataques e riscos
cibernéticos disparou no último ano no Brasil. Em 2020, os prêmios emitidos
pelas empresas de seguro somaram 43 milhões de reais nessa modalidade. O valor
é o dobro do registrado em 2019, de 21,4 milhões de reais, de acordo com os
dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). No jargão do mercado, os
prêmios equivalem ao valor pago às operadoras pela contratação do seguro.
A alta na demanda coincide com a implementação da Lei
Geral de Proteção de Dados (LGPD), que prevê multas pesadas para as empresas no
caso de vazamentos de informações pessoais de consumidores. A lei entrou em
vigor no ano passado, mas o prazo para o início da aplicação de multas foi
estendido para maio deste ano.
Além disso, a pandemia expôs as empresas a maiores riscos
de roubos de informações e ciberataques. Os funcionários foram forçados a
trabalhar de casa, em um ambiente menos controlado e com redes mais inseguras.
Fernando Saccon, superintendente da seguradora Zurich no
Brasil, afirma que tanto empresas multinacionais quanto pequenas e médias
empresas têm aumentado a procura pelos seguros contra ciberataques, o que
mostra um aumento da percepção do risco cibernético no país. 'Os segmentos de
serviços médico, financeiro, a indústria de manufatura e o comércio são os mais
afetados. Por consequência, são os que mais procuram o seguro. Mas as entidades
sem fins lucrativos e demais empresas não estão isentas do risco', diz Saccon,
que lidera a área de linhas Financeiras e seguro garantia na empresa.
A Zurich foi uma das operadoras que mais tiveram
crescimento no mercado de seguros cibernéticos, de acordo com os dados da
Susep. Em 2020, os prêmios emitidos pela companhia chegaram a 8,2 milhões de
reais, ante 1,5 milhão de reais em 2019 - um aumento de 434%. Hoje a empresa
tem 19% de participação do mercado de seguros cibernéticos no país, atrás da
seguradora AIG, com 48%. Na líder AIG, os prêmios emitidos passaram de 10,3
milhões de reais em 2019 para 20,6 milhões de reais no ano passado.
O aumento da procura por seguros também coincide com uma
série de casos de megavazamentos de dados pessoais, em que as informações de
centenas de milhões de brasileiros foram expostas. Na sexta-feira, 19, a
Polícia Federal deflagrou uma operação que prendeu um hacker suspeito de ser o
responsável por um vazamento de dados de 220 milhões de brasileiros. Até o
momento, nenhuma empresa foi responsabilizada pelos vazamentos, mas os casos
servem de alerta.
Segundo Saccon, da Zurich, muitos vazamentos podem ser
evitados com medidas de segurança digital e programas de conscientização dos
funcionários. 'No caso de um incidente, é necessário agir com rapidez para
mitigar os danos causados à empresa e as pessoas que tiveram seus dados expostos',
diz ele. De acordo com o executivo, o seguro ajuda a cobrir os custos para
lidar com a crise causada por um vazamento e cumprir a responsabilidade com as
pessoas afetadas. 'Nesses casos, há a necessidade de contratar técnicos, para
determinar a extensão do dano, e de especialistas para mitigar as exposições e
auxiliar a empresa a cumprir seu dever de transparência com as pessoas físicas.
O objetivo é reduzir os efeitos negativos do vazamento', afirma.
Variação de temperatura: interpretação no seguro de
transporte
Fonte: blog do rocha
As mercadorias com necessidade de temperatura controlada
durante o transporte sempre foram preocupações para os embarcadores (donos das
cargas), transportadores, agentes de cargas, seguradoras e corretores de
seguros. São mercadorias transportadas em contêineres reefer e em ambientes
refrigerados e frigorificados.
Nas condições gerais do seguro de transportes
padronizadas pela Superintendência dos Seguros Privados (Susep), há a indicação
que o seguro não cobre, em hipótese alguma, as perdas, danos e despesas
consequentes, direta ou indiretamente, de variação de temperatura. Essa
exclusão é ainda reforçada pela cláusula de Prejuízos não Indenizáveis
constante das condições especiais integrante da apólice de transporte.
A simples oscilação de temperatura no interior de um
contêiner reefer ou em ambientes refrigerados e frigorificados não está coberta
pelo seguro de transportes. Também não estão cobertos os prejuízos por falha
humana ou operacional, como por exemplo a não ligação ou desligamento de
tomadas para alimentação elétrica, rodízio de tomadas, colocação errada da
temperatura e falha dos equipamentos de refrigeração. A cobertura para
prejuízos decorrentes de variação de temperatura estaria configurada apenas nos
casos em que houver a devida comprovação de fatores externos, tipo um acidente.
O contêiner reefer possui controle próprio de
refrigeração, enquanto navios e caminhões não possuem motores de refrigeração
ou máquinas frigoríficas, apenas fornecem energia necessárias para os
contêineres. O sistema eletrônico que registra os dados da temperatura durante
a viagem por meio de um relatório gráfico serve para mostrar o comportamento da
temperatura no interior do contêiner. Esse dispositivo é muito importante para
o acompanhamento dos envolvidos durante a viagem, mas para fins de seguro não
serve de argumento para a cobrança de prejuízos por deterioração e perdas de
mercadorias. No modal aéreo, o expedidor tem a opção do embarque refrigerado ou
sob temperatura controlada, mas o seguro segue o mesmo critério de exclusão de
cobertura.
Entretanto, os seguros de transportes nacional e
internacional permitem a inclusão das coberturas adicionais: Cobertura Básica
Restrita para Embarques de Mercadorias/Bens Acondicionados em Ambientes
Refrigerados nº 4; Cobertura Básica Ampla para Embarques de Mercadorias/Bens
Acondicionados em Ambientes Refrigerados nº 5; Cobertura Básica Restrita para
Mercadorias/Bens Congelados nº 6; e a Cobertura Básica Ampla para
Mercadorias/Bens Congelados nº 7.
Os detalhes e as características do contrato de seguro
não são dominados pelos segurados, portanto, cabe aos corretores de seguros
esclarecer a seus clientes as particularidades e coberturas das apólices
contratadas e as circunstâncias em que não há cobertura de seguro, evitando-se
assim controvérsias na ocorrência de um sinistro.
O clausulado do seguro de transporte está ultrapassado e
requer uma revisão e modernização que permita a fácil interpretação dos textos,
principalmente para a logística de cadeia fria.
Autor: Aparecido Rocha / insurance reviewer
O que líderes de caminhoneiros pensam da BR do Mar,
projeto do governo que rachou a categoria
Projeto da BR do Mar já foi aprovado pela Câmara e agora
está em análise no Senado: parte dos caminhoneiros resiste ao projeto que
incentiva a cabotagem no país.
Apelidado de BR do Mar, o projeto que incentiva a
navegação de cabotagem dividiu caminhoneiros e motivou o governo a romper com
algumas lideranças da categoria. Consultados pela Gazeta do Povo, motoristas
contrários à proposta veem prejuízos aos que fazem viagens mais longas. De outro
lado, os favoráveis acreditam que o projeto pode até render fretes melhores e
mais bem remunerados.
As novas regras para a cabotagem foram propostas pelo
governo e já foram aprovadas pela Câmara. Para entrar em vigor, elas ainda
precisam do aval do Senado e da sanção do presidente da República, Jair
Bolsonaro, que recebeu grande apoio de caminhoneiros na eleição.
O presidente da Associação Brasileira de Condutores de
Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, que é conhecido como Chorão e
foi um dos articuladores da greve de maio de 2018, não se diz totalmente
contrário à BR do Mar, mas defende que a proposta estabeleça "travas"
para proteger os autônomos.
Chorão entende que, da forma como está, o projeto
prejudica a categoria. Pelas contas dele, o projeto reduzirá em até 40% o
volume de viagens de longa distância feitas pelos caminhoneiros. Ele acrescenta
que o texto traz incentivos tributários às empresas que atuam na cabotagem, mas
não oferece o mesmo aos caminhoneiros.
A cabotagem não dá certo se não tiver o caminhão indo de
porta a porta. O próprio ministro Tarcísio [da Infraestrutura] reforça meu
ponto de vista. O navio, como ele já falou, até de forma meio irônica, ‘não sai
da água para buscar a carga’. Então, ele precisa do caminhão para retirar,
fazer a coleta da mercadoria, diz.
Sem tratamentos tributários igualitários para os
condutores, Chorão teme pelo pior. A cabotagem não dá certo se for porta a
porta e se passar da forma como está. A categoria vai ser extinta, acrescenta.
Ele cita que há um grupo empresarial que comprará 1.350 caminhões, dos quais
boa parte deve atuar no segmento portuário.
Para Chorão, o texto privilegiará grandes empresas em
detrimento dos autônomos. Esses caras aí [empresas] vão comprar frota, já tem
um monte. Acham que [os portos] vão contratar o autônomo ou uma grande
transportadora?, questiona.
A maior preocupação de Chorão é não deixar os armadores,
responsáveis por executar toda a operação e transporte de cargas de um porto a
outro, fazerem a contratação direta. Os caras têm incentivo tributário, isenção
tributária. Sabemos que, hoje, só tem três ou quatro empresas que não são
estrangeiras que tomam conta já da navegação, protesta.
Também contrário ao texto, o presidente do Sindicato dos
Caminhoneiros de São José dos Pinhais (PR) e também do Conselho Nacional do
Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, reclama do pedido de
urgência do governo federal para a tramitação da BR do Mar na Câmara e de
suposta falta de comprometimento do Ministério da Infraestrutura com a
categoria.
O ministro Tarcísio nos prometeu retirar a urgência, para
falar sobre sua situação. Não cumpriu com sua palavra e [o projeto] foi
aprovado pelos deputados, está no Senado, e espero que o Senado abra os olhos e
arquive isso, porque isso não cheira bem para nós, acusa Dias em vídeo que
circula em grupos de WhatsApp da categoria.
Chorão diz que, agora, os esforços serão concentrados
para barrar o projeto no Senado. Já peguei o nome de quem cuida disso no Senado
para a gente poder discutir e proteger a categoria, afirma.
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), serão substituídos em eleição
marcada para fevereiro. Você acredita que os novos responsáveis pelo Congresso
serão:
O caminhoneiro Aldacir Cadore, um dos líderes que mantém
diálogo com o governo, rebate a acusação feita por Chorão de que vai prejudicar
o caminhoneiro autônomo ao reduzir em 40% o volume de viagens de longa
distância. Para ele, o projeto levará a um efeito positivo, de estimular as
viagens mais curtas que, segundo ele, são mais rentáveis.
Vai abrir mais frete, só vai substituir aquele frete mais
longo, que não traz benefício nenhum, por fretes mais curtos, destaca. Na
prática, vamos trocar um frete mais longo por um mais curto e mais rentável,
diz.
O caminhoneiro autônomo Janderson Maçaneiro, mais
conhecido como Patrola, endossa a argumentação de Cadore. Hoje, um frete de até
100 quilômetros custa R$ 10 por quilômetro rodado. Um de 200 quilômetros sai a
R$ 8. Acima de mil quilômetros, sai a R$ 3,90. Onde é que somos mais bem pagos?
No curto, destaca. Segundo Patrola, apenas 0,3% da categoria trabalha
diretamente com a cabotagem e seria impactada pela BR do Mar.
Isso é nada do transporte rodoviário. Essa semana o
Chorão, que é meu amigo, já passei a noite na casa dele, falou que a cabotagem
vai acabar com o transporte [rodoviário]. Olha, como que a cabotagem vai acabar
com o transporte a grande distância em um país continental como o Brasil, se a
carga cabotada não pode estar a mais de 150 quilômetros do porto, que é a faixa
litorânea que vale a pena botar na cabotagem?, questiona Patrola, que atua no
segmento portuário de Itajaí (SC).
O caminhoneiro entende que os modais rodoviário e
aquaviário se complementam e torce para que venham mais propostas semelhantes.
Tem que ter a BR do Rio, que é o transporte por barcaças, a BR do Ar, pelo
transporte aéreo, diz. É possível, no entendimento dele, sonhar com um sistema
de transporte de cargas como o dos Estados Unidos. Lá, a cabotagem e o trem são
os mais avançados do mundo e é onde o caminhoneiro é mais respeitado. Quem
dirige caminhão lá é o brasileiro, o colombiano. Os americanos não querem mais
passar 15, 20 dias na cabine, diz.
Fonte: Gazeta do Povo
IRB divulga dados de janeiro, com lucro de R$ 17,9
milhões
O faturamento em prêmio ganho totalizou R$ 410,9 milhões,
alta de 20,9% ano a ano
Fonte: Sonho Seguro
O IRB Brasil RE registrou lucro líquido de R$ 17,9
milhões em janeiro deste ano, revertendo prejuízo de R$ 132 milhões de um ano
antes, segundo comunicado distribuído pelo ressegurador. O faturamento bruto
(prêmio emitido) cresceu quase 30%, para R$ 813,6 milhões sendo R$ 463,8
milhões no Brasil (+110,7%) e R$ 349,8 milhões no exterior (-13,9%).
Segundo o IRB, o declínio no exterior está em linha com a
estratégia do IRB de focar em negócios, linhas e mercados que possam agregar
valor. O faturamento em prêmio ganho totalizou R$ 410,9 milhões, alta de 20,9%
ano a ano. O índice de sinistralidade ficou em 70,6% no período, equivalente a
uma despesa de sinistro de R$ 290,1 milhões, dentro do esperado pela companhia.
Seguradoras e resseguradoras se unem para criar modelo
inédito de seguro
Fonte: CQCS
A falta de chuvas pode deixar o pasto seco e dificultar o
cuidado com o gado. Por isso, seguradoras e resseguradoras brasileiras e
estrangeiras uniram-se para criar um modelo inédito de seguro de índice, que
cobrirá perdas de pastagens causadas por eventos climáticos, principalmente a
seca.
O jornal Valor Econômico publicou uma matéria falando do
lançamento que inclui o uso da tecnologia de monitoramento por satélite da
Airbus. Com o nome de Pastagem Protegida, Índice, a ferramenta foi elaborada
pelas resseguradoras Scor e IRB Brasil e pela seguradora Essor. As operações de
campo serão gerenciadas pela AgroBrasil, braço agrícola da Essor no país.
O seguro de índice, também conhecido como paramétrico,
baseia-se em históricos de eventos naturais para calcular a probabilidades de
ocorrência ou não de problemas climáticos em uma área determinada. Caso esse
índice seja alcançado, a cobertura pode ser acionada. O Seguro paramétrico de
lavouras já existe no Brasil, apesar de não ser tão disseminado. A reportagem diz
que as empresas envolvidas disseram que esse é o primeiro seguro paramétrico de
pastagens do país e, também, o primeiro para a agropecuária em geral que
utiliza imagens de satélites de passagem.
Esse tipo de produto pode ser um divisor de águas e dará
suporte aos produtores na adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis,
disse, em comunicado, Laurent Rousseau, CEO da Scor Global.
O modelo tem por base o Índice de Produção de Pastagem da
Airbus Defesa e Espaço (GPI). A ferramenta combina tecnologia de detecção
remota com informações sobre o clima para monitorar regularmente áreas de
pecuária e estimar perdas de produção causadas por eventos climáticos.
Como vai funcionar
Com base nas informações, a AgroBrasil indenizará os
pecuaristas que tiverem prejuízos nas pastagens. Os produtores poderão usar o
dinheiro do seguro para comprar forragem para alimentar o gado, além de
permitir aos pecuaristas aumentar a produção por hectare sem precisar de terra
adicional para pasto.
Em declaração feita ao jornal, Laura Neves, CEO da
AgroBrasil, afirmou que a preocupação é coma seca que exige que o produtor leve
o gado para outra área ou compre silagem. É um risco catastrófico, que afeta
também os pecuaristas vizinhos. Com os preços de insumos e ração em alta, a
receita do produtor acaba afetada, disse a executiva.
Já a vice-presidente executiva de Resseguros do IRB
Brasil, Isabel Blazquez Solano, disse em nota que, com o produto, a indústria
do seguro consegue transferir ganhos potenciais de forma efetiva aos
pecuaristas por meio da transformação digital no agronegócio.
As empresas mapearam áreas com pecuária extensiva e mais
variações climáticas, como as regiões Centro-Oeste e Sul, Triângulo Mineiro,
interior de São Paulo e localidades na Bahia. Segundo Laura Neves, o satélite
consegue definir índices para pequenos perímetros de terra, o que permite uma
análise detalhada da produção tanto de grandes áreas de pecuária extensiva
quanto de núcleos de atividade familiar.
A ferramenta Pastagem Protegida, Índice poderá ser acessada
via plataforma online fornecida pelas empresas. O Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet) está desenvolvendo um projeto para fornecer dados a uma
plataforma única com indicadores para esses modelos de cobertura.
Volvo suspende produção de caminhões por falta de peças e
agravamento da pandemia
Em nota, a montadora de origem sueca diz que vai manter
boa parte do efetivo em atividade
Fonte: Estadão
A Volvo vai paralisar a partir da terça-feira, 23, a
maior parte da produção de caminhões na fábrica de Curitiba (PR) em razão da
falta de peças, principalmente componentes eletrônicos, junto com o agravamento
da pandemia no país.
A medida atinge aproximadamente 2 mil funcionários do
total de 3,7 mil pessoas que trabalham na fábrica da Volvo na capital paranaense.
Em nota, a montadora de origem sueca diz que vai manter
boa parte do efetivo em atividade, incluindo a produção de ônibus e uma parte
da linha de caminhões, assim como a distribuição de peças a concessionárias.
Antes da fabricante de caminhões, a Volkswagen anunciou
na sexta-feira a suspensão por 12 dias da produção em todas as suas fábricas no
Brasil em razão da crise sanitária. Sindicatos dos metalúrgicos pressionam
outras montadoras a adotar a mesma medida.
Também na sexta-feira, a Anfavea, entidade que representa
os fabricantes de veículos, teve a terceira reunião na semana com o sindicato
dos metalúrgicos do ABC para tratar do assunto. No encontro, foi reforçado pelo
sindicato a urgência de paralisar as linhas devido ao quadro de recordes de contaminações
e óbitos por covid-19, com baixa disponibilidade de leitos para tratamentos nos
hospitais.
A posição da Anfavea é que cada montadora deve discutir
individualmente a possibilidade de paralisação espontânea com o sindicato de
sua respectiva região, levando em conta a situação sanitária na cidade da
fábrica e entorno.
Em São Caetano do Sul, onde a General Motors (GM) tem uma
fábrica, o sindicato local reivindica licença remunerada, de 12 dias, aos
funcionários da montadora a partir de quarta-feira.
Além da fábrica de São Bernardo do Campo, a Volkswagen
vai parar a partir de quarta-feira, até 4 de abril, as linhas de Taubaté e São
Carlos, também em São Paulo, e a unidade de São José dos Pinhais, no Paraná.
No sul do Rio de Janeiro, a fábrica da Volkswagen
Caminhões e Ônibus mantém a produção. A montadora informa que segue
acompanhando os desdobramentos da pandemia e continua seguindo rígidos
protocolos de segurança, promovendo também campanhas de conscientização de
prevenção com funcionários.
Arrecadação federal bate recorde com receitas
extraordinárias
Fonte: Monitor Mercantil
Depois de iniciar o ano em queda, a arrecadação federal
reagiu e bateu recorde em fevereiro. O governo arrecadou R$ 127,74 bilhões,
alta de 4,3% em relação a fevereiro de 2020, descontada a inflação oficial pelo
IPCA. É o maior valor registrado para meses de fevereiro quando descontada a
inflação.
Com o resultado, a arrecadação federal soma R$ 296,49
bilhões nos dois primeiros meses do ano. Isso representa alta de 0,81% em
relação ao primeiro bimestre de 2020, também descontando o IPCA.
Segundo a Receita Federal, três fatores contribuíram para
a melhoria da arrecadação no mês passado: a recuperação da economia,
principalmente da indústria e do comércio eletrônico; arrecadação
extraordinária de R$ 5 bilhões de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e de
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em fevereiro, de uma grande
empresa, não detalhado pela Receita Federal; e o aumento das importações.
Os tributos que mais contribuíram para o crescimento da
arrecadação foram o IRPJ e a CSLL, cuja receita subiu 40,35% em fevereiro na
comparação com o mesmo mês do ano passado, em valores corrigidos pelo IPCA.
Em seguida, vem o crescimento de 41,83% na arrecadação de
Imposto sobre Importação e de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),
vinculado às importações. Por causa da alta do dólar, o valor importado sobe em
reais, impulsionando a arrecadação. Em terceiro lugar, ficou a alta real (acima
da inflação) de 16,16% do IPI sobre mercadorias produzidas no país, refletindo
a recuperação da indústria no início de 2021.
O último fator a contribuir para a melhoria da arrecadação em fevereiro, de acordo com a Agência Brasil, foi a receita com o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), com expansão de 2,22% acima da inflação. Esses tributos incidem sobre o faturamento e refletem o comportamento das vendas.
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/02/edicao-262/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2021/02/26/edicao-228/
Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/02/18/edicao-215-os-desafios-da-lei-geral-de-protecao-de-dados-para-os-consumidores/
Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/12w69vF247xS6P6Jc4caYZnldQp3kiMQ1/view?usp=sharing
Revista adernos de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
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