Mudança em seguros de grandes riscos vai balançar seguradoras
06, Mai. 2021
Mudança em seguros de grandes riscos vai balançar
seguradoras
Fonte: CQCS
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) mudou a
forma como os seguros de grandes riscos serão feitos daqui para frente e vai
chacoalhar o mercado. Algumas seguradoras ganhavam dinheiro vendendo apólices
já prontas da Susep e só repassando o risco a resseguradoras, funcionando quase
como meras corretoras.
Agora, todas as seguradoras terão que se adaptar às novas
normas, que abriram o caminho para seguros sob medida para apólices acima de 15
milhões de reais, o que significa que os produtos vão mudar drasticamente. O
advogado especialista no assunto, Fábio Torres, do escritório F.Torres Advogados,
dá um exemplo desta mudança. Antes, pequenas centrais hidrelétricas tinham
apólices quase idênticas a grandes usinas hidrelétricas já que se usavam os
modelos prontos na Susep. Com as novas regras, empresas e seguradoras poderão
fazer contratos estabelecendo cláusulas diferenciadas que se adequem a cada
situação.
Se a empresa do setor de óleo e gás, por exemplo, quiser
um seguro que inclua cobertura de ferrugem, agora poderá fazer isso, diz
Torres. Pelas regras, seguros de grandes riscos são aqueles com valores acima
de 15 milhões de reais em que as empresas faturem pelo menos 57 milhões de
reais por ano e tenham ativos de 27 milhões de reais. Isto significa que
seguros de obras, óleo e gás, plantações, patrimônio, mineração, siderurgia,
responsabilidade civil, entre tantos outros, estão contemplados nas novas
regras.
Consumidor decidirá se vai compartilhar dados
Fonte: Susep / Sonho Seguro
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostrou
durante webinar realizado no último dia 4 que as propostas que estão em
consulta pública e a Circular que regulamenta o Open Insurance no mercado de
seguros brasileiro. O objetivo do Open Insurance é prover um ecossistema que
facilite o acesso dos consumidores aos produtos e serviços de seguros,
ampliando a cidadania financeira, aliado a uma capacidade de compartilhamento
seguro de dados.
As normas criam uma oportunidade para permitir que
consumidores acessem e compartilhem seus dados de forma segura, ágil, precisa e
conveniente. Os dados poderão ser utilizados para desenvolver produtos e
serviços inovadores que atendam às necessidades atuais e futuras dos
consumidores, além de integrar com o Open Banking, ecossistema de
compartilhamento padronizado de dados e serviços no âmbito do mercado
financeiro, regulado pelo Banco Central.
Na ocasião, participaram a superintendente da Susep,
Solange Vieira, o diretor da Susep Eduardo Fraga, o chefe do Departamento de
Tecnologia da Informação e Comunicação, Leonardo Brasil, o coordenador da Susep
Thiago Barata e a coordenadora de Monitoramento de Riscos, Paloma Habib.
Solange destacou que a Susep vem fazendo uma mudança
regulatória com a desregulamentação de várias normas. Isso tudo vem em um
conjunto de buscar criação de novos produtos e base de dados confiáveis que
permite evoluir para o open insurance, explicou.
A expectativa, de acordo com a superintendente, é
permitir que grandes e pequenos sejam vistos pelo consumidor com o mesmo
tamanho. Do lado do consumidor enxergamos que ele vai ter mais oferta de
produtos e acesso e assim, esperamos aumentar muito a cobertura de seguro no
país. Temos espaço para mais do que dobrar o volume de prêmios. Esperamos que o
mercado passe por processo de concorrência saudável que resulte em maior
qualidade e menor preço para o consumidor, afirmou.
Na sequência, Eduardo Fraga, diretor da Susep, destacou a
estimativa. Há uma previsão que em dezembro de 2021 comece o compartilhamento
de dados referentes às transações relacionadas a produtos de seguro,
previdência e capitalização, disse. Ele explicou que nem todas as
supervisionadas do mercado de seguros usam o canal bancário, por isso, a Susep
achou que haveria uma assimetria no mercado.
Fraga explicou que o open finance é a junção do banking e
insurance. Ele é visto como operacionalização da LGPD. Se olharmos os artigos
inicias da LGPD, vamos ver entre os principais fundamentos a promoção do
desenvolvimento econômico e tecnológico do país e a concorrência.
Ele acrescentou também que a interoperabilidade permite
às pessoas consolidar a vida financeira por meio de soluções tecnológicas que
sejam desenvolvidas para elas com acesso aos planos de previdência que ela
tenha, seguros e vida financeira. O ecossistema do open finance é de grande
valor também para pequenas e médias empresas porque elas têm necessidade de
gestão de fluxos de caixa e contratos, além de consolidar as apólices. Qualquer
ajuda que se dê a PME´s é ajudar o país, afirmou.
Fraga garantiu também que a segurança e a privacidade dos
dados são pilares fundamentais dentro do open finance.
Thiago Barata, é o coordenador para tratar do open
finance dentro da Susep, destacou que o cliente é o centro da jornada. Com o
consumidor no centro da propriedade de seus dados é natural que com a LGPD
tenha uma necessidade da troca de informações no momento em que o segurado
entenda que tenha benefícios nesse compartilhamento, disse. Para ele, é natural
que os dados sejam transacionados dentro do setor. O open insurance é uma
padronização desse compartilhamento de dados e regras para que isso funcione de
forma segura, precisa, ágil e, de acordo com a conveniência do segurado,
sintetizou.
Ele explicou que os padrões estão relacionados a API’s,
diretório de participantes, resolução de disputas, direitos e obrigações dos
participantes do sistema e mostrou as fases de implementação.
Em seguida, Paloma Habib, coordenadora de riscos da
Susep, falou do escopo de dados e serviços que vão estar no ambiente do open
insurance. Os dados são separados em três categorias: abertos, pessoais e
serviços relacionados a seguros, destacou.
Ela explicou que os dados das sociedades supervisionadas
serão abertos ao público de forma padronizada. A ideia é que surjam empresas
que vão criar aplicativos, sites que vão ajudar o consumidor a visualizar esses
dados por meio de ferramentas. É um grande Market place, sintetizou.
No caso dos dados pessoais dos clientes, Paloma explicou
que eles não vão ficar públicos. São individuais e só serão compartilhados com
outra sociedade participante do ecossistema. O cliente vai decidir se ele vai
compartilhar, com quem e por quanto tempo. Existem aqui serviços ligados a
seguros. A verdade é que o mercado vai ter toda a abertura para criar serviços
a partir desses dados. O foco é melhorar a experiência do consumidor,
ressaltou.
Leonardo Brasil, chefe de departamento de tecnologia,
explicou como vai funcionar a tecnologia por trás do open insurance que é,
segundo ele, um ambiente propício à inovação e que tem o consumidor no centro
da experiência.
Ele disse que o Banco Central estabeleceu alguns
princípios de design e arquitetura das API’s e têm, entre as características
básicas, foco no desenvolvedor. As empresas vão se debruçar nas API’s para
oferecer novos produtos e é importante que seja padronizado. Ele precisa ser
simples para que seja facilmente interpretada pelos desenvolvedores, ressaltou.
Brasil destacou que a segurança é um desafio e mostrou a
necessidade de um diretório central. Todos os participantes têm que ter certeza
da identidade. No momento da transação o participante tem que ser certificado
porque envolve dados pessoais e contratuais, disse.
Ele explicou que durante a implantação do open banking na
Europa, os países tinham suas autoridades competentes e todos queriam
participar. Essas empresas deveriam ser certificadas e os certificados
depositados nos órgãos reguladores de forma descentralizada, explicou.
Ao responder uma das questões do público, Solange Vieira
disse acreditar em um avanço na atuação do corretor de seguros. Entendo que o
corretor vai virar não só o intermediário na venda, mas um consultor à medida
que a gente espera que haja um aumento no número de pessoas a contratar
seguros, disse.
Para ela, deve entrar no mercado uma massa grande de
pessoas que não entende de seguros. O corretor vai ser o conselheiro de como
deve contratar e qual o seguro deve ser contratado. Acredito que o corretor vai
ser um analista de seguros mostrando qual seguro é mais indicado e ideal para a
pessoa, afirmou.
MDS Brasil anuncia aquisição da QH Consult
Fonte: Revista Apólice
Vivenciando há mais de um ano o cenário pandêmico no
Brasil e em todo o mundo, os diferentes ramos de mercado vêm buscando
alternativas para manter as diversas atividades econômicas em funcionamento. Um
dos setores que precisou se reinventar diante da crise sanitária do coronavírus
foi o educacional. Em busca de soluções viáveis para esse público-alvo, a MDS
Brasil acabou de anunciar a aquisição da QH Consult, empresa líder no segmento
educacional, com um amplo portfólio de seguros e soluções financeiras para
colégios e instituições de ensino superior.
Presente há mais de 20 anos no mercado e atuando em 21
dos 27 estados do Brasil, a QH Consult vem apresentando ótima performance
financeira nos últimos anos, tendo aumentado o seu faturamento em mais de 60%
no ano de 2020 em comparação ao ano anterior. A empresa é destaque em dois
seguros no segmento de educação: o primeiro é voltado ao custeio das
mensalidades do aluno em caso de desemprego, óbito do responsável financeiro,
invalidez e acidentes/doença, e o segundo é contratado pelas instituições de
ensino particulares com foco na cobertura contra acidentes dentro e nas
redondezas da escola ou em viagens e excursões promovidas pelos colégios.
Para a seguradora, cerca de 3% do total destes clientes
precisa acionar o seguro para receber uma indenização. Por outro lado, 89% dos
universitários que fecham contrato na intenção de terem as mensalidades pagas
em caso de perda de emprego afirmam que não teriam outra maneira de arcar com
os custos estudantis caso não contassem com a solução e, consequentemente,
optariam pelo abandono do curso.
Para o CEO da MDS Brasil, Ariel Couto, a QH Consult
agregará ainda mais valor ao mercado no qual a companhia atua, afinal, o setor
espera um avanço exponencial nos próximos anos. Para 2021 temos a meta de
dobrar o faturamento apresentado no último ano, principalmente por se tratar de
um segmento que ainda tem baixa penetração no mercado, estimada em 13% dos
alunos ativos, afirma o líder. As soluções desenvolvidas pela empresa
apresentam benefícios reconhecidos por todas as partes: alunos, responsáveis
financeiros e instituições de ensino. Ao torná-las mais conhecidas pelo
segmento de educação em geral, temos a meta de aumentar em muito o número de
alunos cobertos e, consequentemente, a penetração do produto no mercado. Com
essa nova aquisição, a corretora passa a ser referência em um novo segmento, ao
qual serão ofertados, ainda, os outros produtos e soluções que temos em nosso
portfólio, afirma o executivo.
O setor de educação básica e superior no Brasil passou
por grandes transformações nos últimos anos. Estima-se que, hoje, 87% das
instituições de ensino ainda não contrataram nenhum seguro educacional. Nesta
porcentagem estão 38.060 escolas com 8,3 milhões de alunos. O levantamento
apontou que uma média de 22% das famílias brasileiras tem um integrante
matriculado no ensino privado. A QH Consult tem 52% do share de mercado neste
segmento e segue com o objetivo de garantir a proteção e o acesso ao estudo
para os brasileiros que ainda não contrataram este tipo de serviço.
O mercado do seguro educacional tornou-se ainda mais
fértil diante da pandemia da Covid-19, afinal, os imprevistos financeiros
enfrentados por milhares de brasileiros, bem como o fechamento de diversos
postos de trabalho no último ano, impactaram diretamente a rotina e o planejamento
das instituições de ensino em todo País. O diretor da QH Consult, Maurício
Della Gatta, explica os benefícios da contratação do serviço e conta como o
mercado de seguro educacional se ressignificou com o atual momento. Se olharmos
a questão da pandemia, que impulsionou uma mudança de comportamento das
pessoas, um aumento do desemprego e oscilações econômicas, a seguradora pôde
enfatizar o valor do seguro educacional. Foi um ponto muito importante a ser
trabalhado em relação aos argumentos que apresentamos no momento da venda
explica.
A aquisição permitirá grande comercialização do seguro
através das diversas frentes comerciais da corretora junto à expertise da QH
Consult. Além de contar com uma taxa atrativa que se dá através da diluição de
risco da carteira, a solução oferece coberturas imprescindíveis para driblar
dificuldades financeiras e eventuais acidentes que podem ocorrer ao longo da
jornada acadêmica dos brasileiros.
Para o vice-presidente de Saúde e Benefícios da MDS
Brasil, Gustavo Quintão, o campo da educação tem muito a ser explorado. A MDS
Brasil toma uma decisão acertada ao adquirir uma empresa que atua nesse
segmento. A seguradora não somente agrega valor, como fortalece e amplia nosso
campo de atuação, avalia o executivo.
Ministério da Infraestrutura prorroga prazo para
recebimento de contribuições ao Plano Nacional de Logística 2035
Fonte: Abiquim
O Ministério da Infraestrutura prorrogou para até 16 de
maio, o prazo para recebimento de contribuições à consulta pública do Plano
Nacional de Logística (PNL) 2035. O prazo inicial para recebimento das
sugestões era 30 de abril, mas a data foi prorrogada pelo Ministério no dia 3
de maio.
Desta forma, a Abiquim também amplia a data para
recebimento de contribuições de suas associadas com o objetivo de fazer uma
contribuição setorial, que maximize o trabalho desenvolvido na Agenda
Estratégica de Logística da Indústria Química para que os fluxos prioritários e
gargalos do setor químico sejam observados e sanados na construção do
planejamento da infraestrutura logística do País.
As empresas que desejarem fazer suas contribuições de
forma individual podem fazê-las no site Participa+Brasil. As contribuições
devem ser realizadas no item ou subitem do Sumário do PNL 2035 até 16 de maio.
Covid-19: Sérvia vai pagar 160 reais aos cidadãos para
serem vacinados
Fonte: Isto É Dinheiro
O Presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, anunciou nesta
quarta-feira (5) que serão pagos 25 euros aos cidadãos já vacinados contra a
covid-19 e aos que se vão vacinar até final de maio, uma iniciativa inédita no
mundo.
Um dos países europeus na vanguarda em matéria de
vacinação da população, com 1,3 milhões de pessoas totalmente imunizadas com
duas doses em sete milhões de habitantes, a Sérvia quer relançar a campanha de
vacinação, num período em que o interesse público diminui.
O Presidente disse ainda esperar que quase três milhões
de pessoas sejam vacinadas até ao final do mês, com pelo menos uma dose da
vacina. O país dos Balcãs comprou milhões de doses de vacinas, tanto de
laboratórios ocidentais como dos concorrentes chineses e russos.
No final de março, as autoridades chegaram a convidar
cidadãos de países da região balcânica para irem à Sérvia ser vacinados. As
autoridades querem que esta nova iniciativa recompense as pessoas que
demonstraram responsabilidade, segundo Vucic.
Além disso, o Presidente anunciou que os funcionários do
setor público que não foram vacinados não vão poder receber indenização por
baixa médica se a mesma for devido à covid-19.
Em outros países algumas empresas oferecem regalias aos
funcionários por aceitarem ser vacinados contra a covid-19. No entanto, o
epidemiologista sérvio Zoran Radovanovic acredita que usar dinheiro como
incentivo para a vacinação pode ser uma faca de dois gumes.
Isso vai forçar certas pessoas que vivem em pobreza
extrema a se vacinarem, mas vai causar resistência em outras. A lógica é a
seguinte: se o Estado me paga para fazer algo e me diz que é para o meu bem,
então há algo duvidoso, alertou o especialista.
A Sérvia já contabilizou mais de 694 mil casos de
covid-19 e 6.456 mortes devido ao vírus. A pandemia de covid-19 provocou, pelo
menos, 3.230.058 mortos no mundo, resultantes de mais de 154,2 milhões de casos
de infeção.
Empresas vão lidar com saúde mental dos funcionários
depois da pandemia
Funcionários, como todo mundo, passaram o último ano
vivendo com medo, isolamento e tristeza
Fonte: Bloomberg
De sextas-feiras informais a drinques depois do trabalho,
os rituais semanais estão voltando, à medida que os americanos retornam ao
escritório. E embora máscaras e salas de conferência vazias alterem o cenário,
os empregadores, no entanto, estão empenhados em fazer as coisas voltarem ao
normal – ou pelo menos o mais normal possível.
Mas isso não será fácil. Os danos da Covid-19 poderão ser
sentidos no local de trabalho muito depois de a doença ter diminuído. Isso é
graças ao peso mental e emocional que a pandemia cobrou de funcionários que,
como todo mundo, passaram o último ano vivendo com medo, isolamento e tristeza.
Estamos vendo números bastante alarmantes, disse Vaile
Wright, diretora sênior de inovação em saúde da American Psychological
Association (APA), que supervisiona a pesquisa Estresse na América. Dados da
APA mostram extensos esforços cognitivos e comportamentais não saudáveis,
incluindo sono interrompido, aumento do consumo de álcool e baixa atividade
física. Além disso, cerca de 61% dos adultos relatam ganho ou perda de peso
indesejado.
Geralmente, a APA e outros especialistas encorajam
alimentação saudável, sono e exercícios, com abundantes conexões sociais, tudo
isso combinado para construir uma base sólida que permite que as pessoas
suportem a pressão diária, como a encontrada no escritório. Essa base
normalmente depende de rotinas: hora de dormir e acordar consistentes,
exercícios regulares e horários das refeições.
Estamos ouvindo, tanto a partir dos dados quanto de forma
anedótica, que as pessoas simplesmente não são capazes de fazer essas coisas,
disse Wright.
E não é apenas no escritório onde esse mal-estar está se
manifestando. De acordo com o professor Lawrence Katz, economista da
Universidade de Harvard, isso está acontecendo nas salas de aula, com os alunos
de graduação.
Eles querem o básico, você sabe, o tipo de curso genérico
onde você apenas faz os exames e não tem que fazer nada extra, disse Katz. Os
seminários para jovens, que normalmente apresentam projetos mais expansivos,
viram as inscrições cair pela metade, disse ele. Eles parecem estar menos
dispostos a fazer coisas desafiadoras.
Para os funcionários, essa dinâmica pode se traduzir em
menor capacidade de trabalho do que em tempos pré-pandemia, tornando a
abordagem disso um imperativo econômico para as empresas.
Cathleen Swody, psicóloga organizacional da consultoria
Thrive Leadership, disse que os chefes precisam estar cientes de que muitos
funcionários estão, pela primeira vez na vida, enfrentando um surto de
excessos, ansiedade, depressão ou até mesmo uso de substâncias.
Saiba que isso vai variar de pessoa para pessoa,
dependendo de suas circunstâncias pessoais e experiências de pandemia, disse
ela. Alguns estarão ansiosos para voltar ao escritório, e outros terão muita
resistência porque simplesmente não estão preparados para isso.
Wright, Swody e Dowling concordam que, conforme os
trabalhadores voltam, os empregadores devem facilitar o acesso aos recursos de
bem-estar. As empresas devem subsidiar aulas de ginástica online, associações a
academias e programas de saúde mental. Isso inclui gerenciamento de estresse,
terapeutas e programas de assistência ao funcionário. Novas estratégias
exclusivas para a pandemia podem incluir chats de vídeo ao ar livre e
caminhadas e conversas com profissionais de saúde mental.
No entanto, essas ofertas podem não ser utilizadas se os
gerentes não explicitamente normalizarem seu uso durante a jornada de trabalho.
Isso, dizem os especialistas, é uma consideração crítica para os funcionários
cujas manhãs e noites são ocupadas com obrigações, como cuidar dos idosos ou
das crianças.
Mary-Alice Vuicic é diretora de pessoal da empresa de
informações de negócios Thomson Reuters. Ela disse que sua empresa expandiu
seus recursos de saúde mental e bem-estar. Queremos tornar o acesso mais fácil
para as pessoas em todo o mundo, muitas das quais podem vir por meio da
telessaúde e da variedade de provedores, disse ela.
Uma opção pronta para os empregadores que buscam
facilitar o retorno dos funcionários ao escritório é garantir que eles tirem
todas as férias que acumularam. Presos em casa sem nenhum lugar para ir e nada
para fazer, americanos que foram sortudos o suficiente para permanecer
empregados em 2020, invariavelmente, acumularam muitos dias.
Muitas empresas vão se encontrar em uma situação muito
estranha, com problemas gigantescos de acumulação de férias, disse Dowling. A
Bloomberg LP, controladora da Bloomberg News, concorre com a Reuters no
fornecimento de notícias e serviços financeiros.
Fatia do dólar nas reservas globais cai ao nível mais
baixo em 25 anos
Fonte: Monitor Mercantil
A participação do dólar nas reservas mantidas pelos
bancos centrais caiu para 59% no último trimestre de 2020, o nível mais baixo
em 25 anos, de acordo com o levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI)
sobre a Composição em Moedas das Reservas Cambiais Oficiais (Cofer).
Segundo os economistas do FMI Serkan Arslanalp e Chima
Simpson-Bell, alguns analistas apontam que isso reflete, em parte, o declínio
da importância do dólar na economia mundial diante da concorrência de outras
moedas usadas pelos bancos centrais em transações internacionais. Se as
mudanças nas reservas dos bancos centrais forem suficientemente grandes, podem
afetar os mercados de câmbio e de títulos, atestam Arslanalp e Simpson-Bell.
A participação dos ativos em dólar nas reservas dos
bancos centrais caiu 12 pontos percentuais, de 71% para 59%, desde o lançamento
do euro, em 1999, embora com flutuações sensíveis ao longo desse período. A
participação do euro desde então flutuou em torno de 20%, enquanto a
participação de outras moedas, como o dólar australiano, o dólar canadense e o
renminbi (iuan) chinês, subiu para 9% no quarto trimestre.
Durante períodos de desvalorização do dólar frente às
principais moedas, a participação da moeda norte-americana nas reservas
mundiais de modo geral diminui, pois o valor em dólar das reservas denominadas
em outras moedas aumenta (e vice-versa), afirma o FMI.
O valor do dólar em relação às principais moedas
manteve-se praticamente o mesmo nas duas últimas décadas. Contudo, houve
flutuações significativas nesse intervalo. Em uma visão de mais longo prazo, o
fato de que o valor do dólar tem permanecido praticamente inalterado, enquanto
a participação da moeda norte-americana nas reservas mundiais tem diminuído,
indica que os bancos centrais de fato têm se afastado gradativamente do dólar,
avaliam os economistas.
Alguns preveem que a participação do dólar nas reservas mundiais continue a cair à medida que os bancos centrais das economias de mercados emergentes e em desenvolvimento procurem diversificar ainda mais a composição em moedas de suas reservas. Alguns países, como a Rússia, já anunciaram sua intenção de fazê-lo. Apesar das grandes transformações estruturais no sistema monetário internacional nas últimas seis décadas, o dólar continua a ser a moeda de reserva internacional dominante. Eventuais mudanças na situação do dólar devem ocorrer no longo prazo finalizam.
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/03/edicao-263/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-230/#1
Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-164/
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/03/25/edicao-216-saude-privada-registra-aumento-em-numero-de-beneficiarios/
Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed34_2021.pdf
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
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