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Crescimento exemplar do comércio exterior brasileiro

10, Mai. 2021

Crescimento exemplar do comércio exterior brasileiro

Fonte: Blog do Rocha

A balança comercial de abril de 2021 registrou superávit de US$ 10,34 bilhões, o maior saldo mensal em 33 anos. O superávit é registrado quando as exportações superam as importações, quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.

De acordo com os números apresentados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, em abril, as exportações brasileiras somaram US$ 26,481 bilhões e as importações totalizaram US$ 16,132 bilhões. Esse é o maior superávit comercial para um único mês desde o início da série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio (atualmente com o Ministério da Economia), em janeiro de 1989.

O excelente resultado, entre outros fatores, está relacionado à grande demanda mundial por produtos básicos, como alimentos e minério de ferro, além do forte aumento do dólar no Brasil, o que torna as vendas externas mais rentáveis.

No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, a balança teve saldo positivo de US$ 18,257 bilhões, valor 103,9% maior do que o registrado em no mesmo período de 2020, quando foi registrado um saldo positivo de US$ 8,955 bilhões.

De janeiro a abril, as exportações somaram US$ 82,130 bilhões, uma alta de 26,6% na média diária em relação ao mesmo período do ano passado, e as importações somaram US$ 63,873 bilhões, uma alta de 14%. Segundo os dados do governo, a média diária das exportações em abril deste ano foram 50,5% maiores na comparação com o mesmo mês em 2020. Os preços dos produtos enviados para o exterior subiram 14,6% no acumulado de janeiro a abril deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. A maior alta foi na indústria extrativa, com 41,6%.

Pela média diária, em abril deste ano, as exportações cresceram 50,5% na comparação com o mesmo período de 2020. Os dados oficiais mostram uma alta de 44,4% nas vendas externas de produtos agropecuários, de 72,3% na indústria extrativa e de 43,9% em produtos da indústria de transformação. Na agropecuária, se destacaram as vendas de soja (+ 43,1%); Algodão em bruto (+ 112,8%) e café torrado (+ 27,1%), enquanto que, nos semimanufaturados, avançaram as exportações de minério de ferro e seus concentrados (+ 106,3%) e petróleo em bruto (+ 49,2%).

Pelo lado das importações, em abril, as compras do exterior subiram 41,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Nesse caso, cresceram as importações de produtos agropecuários (+1,6%); da indústria extrativa (+ 35,5%) e de produtos da indústria de transformação (+42,6%).

A projeção do Ministério da Economia para 2021 é que as exportações cresçam 27% e cheguem a US$ 266,6 bilhões, e as importações cresçam 11,6% e alcance US$ 177,2 bilhões. Se confirmado esses valores, significará um superávit histórico de US$ 89,4 bilhões na balança comercial do País, com aumento de 75% em relação ao resultado de 2020.

Autor: Aparecido Rocha / insurance reviewer

De olho na Eletrobras, setor privado não investe

Fonte: Monitor Mercantil

A discussão sobre a privatização da Eletrobras parece ignorar que tanto o modelo mercantil, quanto o setor privado tiveram uma performance pífia e exerceram um papel repleto de problemas que fragilizou a estatal, alerta o engenheiro Roberto Pereira D’Araujo, diretor do Instituto Ilumina.

Ao anunciar a privatização da Eletrobras na década de 90, explica D’Araujo, os investimentos em novas usinas foram paralisados. A razão estrutural do racionamento que houve na época foi esse desinteresse. Após o apagão, no período de 1999 até 2004, a expansão chegou a ser formada de 70% de térmicas.

Os dados sobre o mercado livre, de 2003 até 2012, mostram que esse grupo de consumidores, que já representa 30% do total, não investiu em expansão nem para suas próprias necessidades. Dada essa outra ausência de investimentos, outra expansão apressada de térmicas foi implantada e, mais uma vez, de 2008 até 2013 a expansão chegou a registrar 70% da expansão em térmicas, afirma o especialista.

D’Araujo acrescenta outro dado que depõe contra a venda: em janeiro de 2010, uma ação da Eletrobras (ELET3) valia R$ 21, equivalente a US$ 11,80. Hoje, vale R$ 36, mas em dólar a cotação caiu para US$ 6,5, quase a metade do que valia há 11 anos.

Nesta sexta-feira, parlamentares, representantes do governo, especialistas e dirigentes sindicais debateram, na Câmara dos Deputados, os efeitos da Medida Provisória 1031/21, sobre a privatização da Eletrobras. A MP é considerada inconstitucional pelo PT e Psol.

O pesquisador do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Ronaldo Bicalho avaliou que a privatização da Eletrobras é uma medida radical e extemporânea e, por fim, ultrapassada. Ninguém hoje no mundo acredita que a transição energética será feita pelo mercado, disse.

A diretora do Ilumina Clarice Ferraz alertou ainda que a privatização da Eletrobras está sendo discutida antes de definição sobre o marco regulatório do setor diante das mudanças climáticas e das novas formas de energia limpa e renovável.

Risco Cibernético apresenta arrecadação recorde em fevereiro de 2021

Fonte: CQCS

Na esteira da proteção contra os grandes vazamentos de dados reportados recentemente e os possíveis efeitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a demanda por seguros contra riscos cibernéticos vem, desde o ano passado, crescendo rapidamente no Brasil. Em fevereiro deste ano, o produto apresentou arrecadação recorde de R$ 8,2 milhões, sendo um avanço de 242,5% em relação ao mesmo mês de 2020. O referido montante, referente a um único mês, é muito próximo ao valor arrecadado em prêmios em todo o primeiro trimestre de 2020 (R$8,9 milhões). No acumulado de 2021, esse montante já é de R$ 13,9 milhões, 134,4% superior ao observado no primeiro bimestre de 2020, de acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

Lucro da Liberty Mutual avança para US$ 856 milhões no primeiro trimestre de 2021

No geral, foi um trimestre forte, apesar de um nível elevado de perdas por catástrofes, e estamos satisfeitos com o progresso que estamos fazendo em direção aos principais objetivos de negócios.

Fonte: Sonho Seguro

A Liberty Mutual Holding Co. divulgou lucro líquido de US$ 856 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 64,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, uma vez que os fortes resultados de investimento compensaram as maiores perdas por catástrofe.

O prêmio líquido subscrito da seguradora sediada em Boston cresceu 3,6% para US$ 10,4 bilhões, com o aumento vindo principalmente de seu negócio de Global Retail Markets, que melhorou seu prêmio líquido em 5,2% para US$ 6,85 bilhões.

No negócio de Soluções de Risco Global, o prêmio líquido emitido aumentou 1% para US$ 3,6 bilhões e as taxas de renovação aumentaram 12% devido ao impulso de preços sustentado nas linhas comerciais, disse David Long, presidente e CEO da Liberty Mutual, em um comunicado.

O índice combinado geral da seguradora piorou 5,2 pontos para 101,5%, em grande parte devido às perdas por catástrofe. O índice combinado para o segmento Global Retail Markets piorou para 100,5% de 93,6%, enquanto o índice combinado para o segmento Global Risk Solutions melhorou 1,2 ponto, para 99,3%.

As perdas com catástrofes no trimestre foram de US$ 1 bilhão, US$ 734 milhões acima do trimestre do ano anterior, incluindo US$ 690 milhões das tempestades de inverno de fevereiro, que afetaram o Texas e outros estados, disse Long. No geral, foi um trimestre forte, apesar de um nível elevado de perdas por catástrofes, e estamos satisfeitos com o progresso que estamos fazendo em direção aos principais objetivos de negócios.

Alper faz aliança estratégica com a Ô Insurance e adquire carteira de Benefícios

Fonte: Sonho Seguro

A Alper Consultoria em Seguros faz parceria estratégia com a Ô Insurance por meio da compra da carteira de Benefícios da subsidiária, Ô Benefits. A compra, a segunda no ano, faz parte da estratégia da companhia de crescer via aquisições. Existe um grande número de oportunidades de consolidação nesse mercado, e temos um modelo de aquisição e integração que já está sólido e estabelecido, explica o CEO da Alper, Marcos Couto.

Com a aliança, a Ô Insurance, que já opera em Open Insurance, passa a dedicar-se inteiramente aos seus projetos de transformação digital. Com a sua subsidiária Ô Affinity, que opera exclusivamente B2B2C, a estratégia é ofertar seu marketplace de seguros White Label via API para parceiros que possam ofertar para seus próprios canais de vendas como bancos, fintechs e lojas de varejo, etc.

Já a Assegurou, que atua no B2C, tem como propósito gerar acesso a produtos e serviços de seguro, e faz isso através do seu ecossistema de distribuição, assim é possível fazer a oferta customizada na medida certa com a precificação ideal. A Alper tem investido muito em tecnologia para benefícios corporativos, desta forma, essa aliança nos permite ofertar o melhor para nossos clientes da Ô Benefits e futuros parceiros B2B, e passar a focar de fato naquilo que é o nosso DNA, seguros massificados através da transformação digital, explica o CEO da Ô Insurance, José Macedo.

Couto ressalta que no último ano a Alper realizou três aquisições: Vertex, Transbroker e Next Marka. Nas primeiras semanas de 2021, a companhia anunciou a compra da Ferfi Consultoria. Considerando os últimos três anos, a estratégia de consolidação inclui ainda nomes como KB Consultoria, Supera e EcoVerde. A compra desta carteira está dentro da nossa estratégia de crescimento inorgânico que prevê, ainda, novas aquisições ao longo de 2021, afirma Couto, ressaltando que a operação vai ajudar a companhia a ampliar a atuação na região do ABC, importante polo industrial do país.

Com a transação, a Alper reforça seu time com a chegada do Ronaldo Buscarino como Diretor Comercial ABC, junto com uma equipe altamente qualificada.

Petrobrás negocia venda da ativos de gás na Bolívia

A Petrobras está em negociações para se desfazer de suas atividades de exploração e produção de gás na Bolívia. A informação foi antecipada pelo colunista Ancelmo Gois em seu blog e confirmada pelo GLOBO. A intenção da estatal é encerrar ainda todas as atividades na Argentina e na Colômbia.

Na Bolívia, a produção de gás vem principalmente dos campos de San Alberto e San Antonio, onde a Petrobras detém 35% de participação em contratos de operação de serviços, que são operados principalmente para fornecer gás para o Brasil e a Bolívia.

Na semana passada, a estatal iniciou a fase vinculante referente à venda de seus 51% na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). A TBG é a dona e operadora do gasoduto Bolívia-Brasil em território brasileiro, com extensão de 2.593 km e capacidade de transporte de até 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

Segundo uma fonte, a estatal está em negociações para vender, além dos campos de produção, as três unidades de processamento de gás natural (UPGN) que tem no país. Também estaria nos planos a venda da participação de 11% na Gás Transboliviano (GTB), que é responsável pelo lado boliviano do gasoduto Bolívia-Brasil, com extensão de 557 km.

A venda de 51% na TBG faz parte do acordo feito com o Cade em 2019, que prevê a saída da Petrobras no segmento de transporte de gás como forma de aumentar a competição no setor. O objetivo é reduzir o preço do gás no Brasil. Semana passada, estatal anunciou novo modelo de contrato de fornecimento de gás com as distribuidoras.

As vendas dos ativos de exploração e produção nos países da América do Sul e a venda do gasoduto fazem parte do plano de desinvestimento da estatal, que prevê arrecadar entre US$ 25 bilhões e US$ 35 bilhões.

Apesar de ter sido feito na gestão de Roberto Castello Branco, fontes ressaltam que o novo presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, vai manter o planejamento.

A empresa entrou na Bolívia em 1996 e 2006 o governo do então presidente Evo Morales decretou a nacionalização das reservas e ativos de petróleo no país, o que gerou disputa entre a Petobras e o governo do país vizinho.

Fonte: O Globo

O efeito da idade na relação com o esporte

Se é preciso encher o futebol de penduricalhos para fazer dele uma diversão bacana, talvez ele não seja sua praia

Uma das vantagens da experiência é ter vivido uma série de situações que nos permitem avaliar cenários de uma maneira menos apaixonada e mais pragmática. O tempo ensina que nem tudo que reluz é ouro.

Ao mesmo tempo, vivemos a eterna necessidade de mudança, de adaptação às novas realidades. Para isso é importante conhecer o passado, entender o presente e projetar o futuro. Sem paixões, mas se questionando o tempo todo.

Uma das frases que mais incomoda quando debatemos mudanças é o sempre foi feito assim. Nada mais ultrapassado que isso, que só piora quando vem associado ao e sempre funcionou. A visão de que o melhor é deixar como está, para ver como é que fica não cabe em nenhum processo pelo qual se busca eficiência. E inovação, como já vimos em colunas anteriores, é a busca constante pela eficiência.

O que não significa que tudo precisa ser mudado o tempo todo. Por isso é fundamental termos a capacidade de pensar o futuro a partir do presente, mas sem ignorar o que o passado nos ensina.

Tudo isso para falar sobre os caminhos que o esporte em geral, mas o futebol em particular, estão tomando. E nesta coluna serei mais uma vez o advogado do diabo, o contraponto ao senso comum.

A primeira coisa a ser analisada é a ideia de que as novas gerações já não gostam mais de esporte, ou não se interessam tanto por ele. Parar na frente da TV é chato, e por isso usam duas ou três telas, dispersam, e tudo mais. Além do que, preferem os highlights que as partidas completas, o que no passado se chamava de melhores momentos.

Para avaliar isso faremos uso de pesquisas, que são fontes importantes de análise de cenários. Hoje trago dados da pesquisa anual da Sport Track, empresa de pesquisas e marketing esportivos com enorme experiência de mercado, sobre o que o seriam as tribos do esporte. O conceito é conhecer qual a composição dos fãs de um determinado esporte, ou dos esportes em geral, a partir da faixa etária.

A pesquisa é feita desde 2006 e há pouco tempo a Sport Track lançou os resultados de 2020.

Note que em todos os esportes, a partir da avaliação geral, a faixa etária mais jovem, de 16 a 24 anos, tem uma penetração menor que a penetração histórica. Por exemplo, no caso do futebol, em 2020, 18% do total de pessoas que diz gostar e acompanhar futebol tinha entre 16 e 24 anos.

Ao mesmo tempo, nota-se que há um certo envelhecimento das tribos, que ocorre já a partir da faixa entre 25 e 34 anos. Mas vamos analisar em relação à pirâmide etária brasileira.

É notório que a população brasileira envelhece ao longo do tempo, de forma que hoje há maior concentração nas camadas acima de 35 anos. Note que na pirâmide etária de 2020 a parcela da população entre 15 e 24 anos representa 15,7% do total.

Nas fases intermediárias da vida, a parcela da população que acompanha esportes é maior que a parcela referente à pirâmide etária brasileira. Inclusive, na faixa entre 35 e 49 anos chega a ser 60% maior. Isto significa que entre 25 e 49 anos está a parcela da população que mais consome esporte no Brasil. Agora, se olharmos os extremos, veja que após os 50 anos cai vertiginosamente o interesse no esporte, muito mais que na fase entre 15 e 24 anos.

Por quê? Esta é a pergunta que precisa ser respondida, mas mais que isso, precisa ser entendida. Porque a faixa que tem mais renda está justamente entre 25 e 49 anos, mas a renda acima de 50 anos também é muito grande, e ao ignorá-la nas análises de mercado, perde-se mais com esse desinteresse que com o suposto menor interesse dos mais jovens.

Lembro ainda que numa pesquisa recente da ECA, a associação europeia de clubes de futebol, um dos diagnósticos era que a parcela da população entre 8 e 15 anos era a que tinha maior fanatismo por futebol, acima de 50%, e isso caia ao longo do tempo.

E daí vamos a outra pesquisa: We are wrong about millennial sports fan, da McKinsey.

A consultoria americana traça um cenário onde mostra que a ideia de que os Millennials perderiam interesse em esportes se mostrou equivocada quando eles chegaram efetivamente à vida adulta. O problema não era com eles, mas com a idade na época das pesquisas iniciais e com a forma como eles se acompanham esportes.

Assim, a McKinsey diz que ao se tornarem adultos e formarem família, os Millennials passaram a dedicar mais tempo ao esporte, especialmente quando os filhos chegaram. Porém, de uma forma menos tradicional, pois há maior quantidade de opções de se informar sobre o esporte favorito: das transmissões ao vivo aos sites de notícia, passando por redes sociais e chats de smartphones.

Logo, a pesquisa conclui que o grande desafio é fazer com que o jovem que deixa os esportes momentaneamente retorne na vida adulta. E isso vem através de uma série de ações, que vão das ações cada vez mais eficientes para entregar conteúdo extra, passando pelo entendimento do que esses torcedores querem ver e saber sobre seus times e esportes, mas necessariamente trabalhando para que a qualidade do espetáculo seja boa.

Mas atenção com o andor: muita coisa muda, mas nem tudo muda.

Temos que tomar cuidado com algumas premissas. A primeira delas é o conteúdo e o entretenimento serão maiores que o jogo em si. Produzir conteúdo é caro e recorrente. O Netflix só se transformou no que é porque entendeu que precisava produzir conteúdo próprio e exclusivo para atrair mais assinantes.

Entretanto, convive com gastos crescentes na produção, mas a receita é fixa (assinaturas). O problema é que eles têm que produzir mais e mais conteúdo, ou seja, gastar mais e mais, porém as receitas só crescem se aumentar a base de assinantes e/ou aumentar o preço das assinaturas.

Há uma terceira via, que é veicular publicidade.

Os clubes de futebol e o esporte em geral precisam pensar em agregar conteúdo ao seu negócio, contar histórias, aproximar torcedor, clube, atleta e patrocinador. Mas tudo tem um limite, que vai do excesso de oferta ao excesso de custos, especialmente num país de renda média na casa dos R$ 1.500,00 mensais.

A segunda premissa para ficar atento é que só as novas gerações são digitais. Bobagem. A geração abaixo de 60 anos já é altamente digitalizada, conectada e é justamente aquela que está na fase financeira mais madura. Logo, olhar apenas para o consumidor do futuro quando o assunto é mundo digital pode ser um erro.

Por fim, não ignore o óbvio: 40% das receitas vem da negociação de direitos de TV. Para alguns clubes pode chegar a 60%. Não haverá conteúdo que seja capaz de ocupar esse espaço, por isso é tão importante estar atento ao tema. Mudar a plataforma, negociar coletivamente, ser dono do negócio e das propriedades associadas a ele. Isso é olhar para frente, a partir do que se vive hoje, mas sem ignorar o passado.

Se não podemos deixar de pensar em inovar, melhorar a estrutura e sermos mais eficientes, nunca ignore a máxima de Milton Friedman: não existe almoço grátis. Logo, cuidado com as ideias mirabolantes e disruptivas que esfacelam os meios de distribuição. Podem ser bonitas no discurso, mas um desastre no caixa dos clubes.

Inovar é ser mais eficiente, fazer melhor (e mais) por menos. Exceto se a ideia é justamente reduzir drasticamente do tamanho do futebol, fazendo com que a profecia de que um dia acabará se realize. Até porque, convenhamos, o mundo muda, as opções de diversão mudam, os interesses também.

Para encerrar deixo uma frase do Leonardo Bertozzi, jornalista dos canais Disney, e que no podcast Futebol no Mundo disse que Tem gente que faz muita força para gostar de futebol (sic). É verdade. Se tem que criar muita coisa, tem que encher de penduricalhos para fazer do futebol uma diversão bacana, se tem que esconder o jogo porque é chato, é porque talvez o futebol não seja sua praia. O contexto nem era esse, mas cabe bem aqui.

Fonte: InfoMoney / Autor: Cesar Grafietti / Economista, especialista em Banking e Gestão & Finanças do Esporte. 27 anos de mercado financeiro analisando o dia-a-dia da economia real.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/03/edicao-263/ 

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-230/#1 

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-164/ 

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/03/25/edicao-216-saude-privada-registra-aumento-em-numero-de-beneficiarios/ 

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed34_2021.pdf 

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html 

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