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A nova Lei de Licitações e o seguro garantia para grandes riscos

21, Mai. 2021

A nova Lei de Licitações e o seguro garantia para grandes riscos

A remodelagem da lei traz a oportunidade de fomento do seguro garantia, na medida em que passará a ser visto como uma proteção mais vantajosa do que as demais nas obras

Fonte: Revista Apólice

A Lei nº 14.133/2021, conhecida como o Novo Marco Legal de Licitações e Contratos Administrativos, traz nova roupagem ao seguro garantia, que, por definição legal, é a modalidade securitária com o objetivo de garantir o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo contratado perante à Administração, inclusive o pagamento das multas, o ressarcimento pelos prejuízos e as indenizações decorrentes de inadimplemento, observado o regramento previsto.

No regime existente até então, consubstanciado pelas Leis nº 8.666/1993, nº 10.520/2002 e nº 12.462/2011, o valor da garantia nas obras e serviços de engenharia de grande vulto, ou seja, contratos acima de R$37.500 milhões, chegava apenas até 10% do valor de contrato, sendo o percentual considerado baixo para assegurar o fiel cumprimento das obrigações assumidas. Com o novo regime, contratos de grande vulto são considerados aqueles cujo valor estimado ultrapassar a R$200 milhões e a garantia será de até 30% do valor inicial do contrato.

A nova lei estabelece ainda que, na hipótese de inadimplemento do contratado, a seguradora pode executar e concluir o objeto do contrato, ou seja, exercer a retomada, conhecida como step-in. Caso não assuma essa execução do contrato, a seguradora pagará a integralidade da importância segurada indicada na apólice.

Trata-se, portanto, de uma mudança de paradigma, que altera o risco subscrito pela seguradora, a precificação do seguro e o modelo de contrato de contragarantia até então utilizado.

Para que a nova sistemática funcione de fato, é fundamental que a seguradora participe do edital e do contrato, bem como que estabeleça parcerias de longa duração com os tomadores e com as próprias empresas subcontratadas aptas a concluir projetos.

A remodelagem da lei traz a oportunidade de fomento do seguro garantia, na medida em que passará a ser visto como uma garantia mais vantajosa do que as demais nas obras de grande vulto. Apesar disso, os desafios que permeiam essa nova dinâmica ainda são muitos.

O primeiro deles é a própria questão do valor da garantia, pois, provavelmente, não fará sentido a retomada se o percentual contratado for menor do que 30% e, nesse ponto, o legislador poderia ter sido mais preciso. Por isso, para que a previsão de retomada não se torne ineficaz do ponto de vista prático, é importante que o percentual da garantia seja contratado em seu valor máximo previsto em lei, caso ele se demonstre indispensável para assegurar o fiel cumprimento do contrato.

Ademais, o segurado deve estar atento para evitar o comprometimento do limite máximo da apólice com valores de multa e verbas rescisórias. A seguradora, por sua vez, deve ser assertiva no momento da necessária intervenção, evitando um descompasso entre o valor da garantia, o sobrecusto e a própria retomada, bem como discussões com o tomador a esse respeito.

Outro ponto de destaque é a necessidade evidente de aperfeiçoamento das condições contratuais das apólices para dirimir os limites da retomada, reforçando a previsão legal de que somente o contratado (tomador) será o responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários e fiscais resultantes da execução do contrato, não podendo a seguradora suceder o contratado com relação a tais obrigações.

As mudanças também devem passar por uma revisão das cláusulas comuns de exclusão e das hipóteses de perda do direito ao recebimento de indenização securitária. Isso porque, a nova lei presume que o edital poderá prever que, em caso de retomada, a seguradora poderá a) ter livre acesso às instalações em que for executado o contrato principal; b) acompanhar a execução do contrato principal; c) ter acesso à auditoria técnica e contábil; d) requerer esclarecimentos ao responsável técnico pela obra ou pelo fornecimento, sendo indubitável o exercício do poder-dever da seguradora na fiscalização e necessário monitoramento periódico do objeto garantido, com a diminuição de margem para discussões referentes a descumprimentos que atualmente resultam na ausência do recebimento de indenização.

Tudo isso em um contexto de maior flexibilização por parte do regulador de seguros, a Susep (Superintendência de Seguros Privados), que concede liberdade contratual para seguros considerados de grandes riscos, como é o caso do seguro garantia para projetos de grande vulto.

Por fim, embora tenha entrado em vigor no dia 1º de abril de 2021, a Nova Lei de Licitações prevê um período de transição, segundo o qual por dois anos após a sua vigência, os órgãos públicos terão a oportunidade de escolher o momento em que ocorrerá a transição entre o antigo ordenamento ou o novo, razão pela qual, guardadas as polêmicas decorrentes da existência de dois ordenamentos válidos para licitações, é absolutamente recomendável que o setor de (res)seguros esteja apto a atender, imediatamente, o novo regramento.

Autoras: Bárbara Bassani e Claudia Bonelli, sócias do TozziniFreire

Riscos Cibernéticos e LGPD foi tema de Webinar

Fonte: CQCS

Perfis em redes sociais, placa de automóvel e biometria são algumas das inúmeras formas que reúnem informações pessoais no mundo moderno. Mas você já imaginou os perigos que corremos caso estes dados vazem e sejam usados de maneira inadequada?

Pensando em resguardar a todos foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados, LGPD. Sancionada em setembro do ano passado, ela permitirá multas e penalidades para aqueles que a descumprirem a partir de agosto.

Dada a relevância do tema, o SindSeg MG/GO/MT/DF promoveu ontem (18/05) mais um bate-papo virtual para esclarecer os impactos da lei no setor de seguros e abordar os riscos dos ataques cibernéticos. A discussão sobre a LGPD ficou ainda mais em voga em função do modelo de home office adotado pelas organizações durante a pandemia, comentou o presidente do Sindicato, Marco Neves, durante abertura do evento.

O debate foi promovido pelas Comissões Técnica de Seguros de Ramos Elementares, Especial de Assuntos Jurídicos e Fiscais e SindLab (Inovação e Tecnologia). A mediadora foi a presidente da Comissão Técnica de Seguros de Ramos Elementares, Roberta Machado, que avaliou o encontro: por meio de um debate dinâmico, conseguimos reunir conceitos e premissas básicas da Lei em uma linguagem clara e acessível a todos que certamente auxiliarão os profissionais do setor de seguros.

Dentre os palestrantes estavam o Mestre em Direito Processual Civil e sócio do escritório Opice Blum, Bruno e Vainzof Advogados Associados, Caio Lima, e pela CEO da NV Seguros Digitais, Dionice de Almeida. Segundo Caio, um erro bastante comum é vincular a LGPD apenas ao meio digital e aos consumidores. Informações podem ser armazenadas em meios físicos, como anotações e formulários, e também abrangem potenciais clientes e fornecedores de uma organização, disse.

Ainda de acordo com ele, a aplicação da Lei também é positiva para as empresas, principalmente para aquelas que encaram estas adequações como diferenciais competitivos. Isso porque ela impulsiona a inovação e estabelece 13 grandes princípios que, em suma, exigem que as empresas coletem apenas os dados compatíveis à necessidade delas, os quais devem ser retidos por determinado período. Fora isso, os donos dos dados precisam estar cientes disso.

Aumento dos ataques cibernéticos

Com a pandemia, o número de ataques cibernéticos cresceu expressivamente no Brasil. É o que revelou Dionice. Eles quadruplicaram quando comparamos os incidentes de segurança deste ano em relação ao anterior, o que é reflexo de uma cultura que não valoriza os seguros cyber, que vêm muito antes da chegada da LGPD.

Dentre as modalidades mais comuns de golpe estão o phishing (roubo de informações pessoais) e ransomware (desbloqueio do acesso aos dados mediante pagamento de resgate). Pequenas e grandes empresas podem ser vítimas dos hackers. Por isso, é dever de todos se adequar para mitigar riscos em nossa rotina. É uma responsabilidade de todos nós.

Aplicação prática da LGPD

Mas, afinal, independentemente do porte das organizações, como se proteger e resguardar as informações que são fundamentais para os nossos negócios? Ambos os especialistas defendem que a formulação de uma política de privacidade é fundamental, já que, quanto mais dados, maiores os riscos. Defina restrições ao acesso, revisite formulários para identificar se os dados solicitados são excessivos e tenha regras claras para o descarte deles, pontuou Caio.

O mercado de seguros em um cenário de desafios

Fonte: Sonho Seguro / Autora: Eduarda Tenes, diretora Executiva de Placement da Marsh Brasil

Para aqueles que iniciaram suas carreiras no mercado de seguros há 10 anos, talvez estejamos vivendo um momento bem particular. Naquele período, o mercado refletia uma tendência “soft” e com muitos players disponíveis, além de capacidade para colocação do risco com opções.

Nos dois últimos anos, no entanto, houve uma mudança radical no cenário. Sentimos, primeiramente, o mercado internacional mudar seu posicionamento, com reduções de capacidades, players deixando de operar em linhas não rentáveis, e o mercado mostrando cada vez mais sua tendência de endurecimento de termos e condições.

Ainda nesse cenário de transformação, mesmo que temporária e associada a prejuízos, tivemos o início da pandemia do coronavírus, que desde o primeiro trimestre de 2020 tem sido de extremo desafio para a saúde, economia e sociedade como um todo.

A situação de crise trouxe impactos consideráveis à estrutura da sociedade e transformou a maneira de fazer negócios. As empresas precisaram mudar suas rotinas de trabalho, adaptando-se da noite para o dia para a modalidade home office. Muitas não tiveram escolha senão realizar demissões pontuais e reduzir significativamente seu quadro de colaboradores. O mercado foi obrigado a lidar com a falta de matérias-primas decorridas dos extensos períodos de lockdown, paralelamente a questões regulatórias em revisão.

Vimos os mercados internacionais recebendo reclamações de prejuízos relevantes relacionados a perdas financeiras por suas paralisações e as apólices emitidas naqueles territórios sem restrições claras para esse tipo de perda, até porque esse não era um cenário previsto nas análises e subscrição dos riscos, o que resultou numa disputa importante.

Por outro lado, aqui no Brasil acompanhamos uma tendência em outra rota. Riscos para os quais não temos capacidade de colocação não se mostraram tão frequentes, e em algumas atividades temos cenários de renovações com agravações mínimas entre 10% e 20%. Já para riscos complexos, com alta sinistralidade e dependência de capacidade internacional, o cenário se complica. Os riscos financeiros, por exemplo, foram severamente impactados no aumento de preços e ainda continuam na mesma tendência.

Neste momento, passamos pela implementação da Resolução 407 da Susep (Superintendência de Seguros Privados), que que tira amarras dos contratos de seguros com garantias acima de R$ 15 milhões. De modo geral, a nova regulamentação proporciona aos seguradores maior liberdade em termos de clausulado, e, portanto, um novo desafio se impõe: o mercado precisa estar preparado para entregar diferenciais relevantes aos clientes, sem deixar de considerar que as seguradoras estabelecidas no Brasil têm contratos de resseguros para seus próprios contratos e, consequentemente, a liberdade total é praticamente impossível.

Pandemia & Sinistralidade

A pandemia do coronavírus teve o condão de interferir na vida do planeta, afetando e modificando relações e normas de todas as naturezas.14 de Maio de 2021

A pandemia do coronavírus teve o condão de interferir na vida do planeta, afetando e modificando relações e normas de todas as naturezas. O comércio internacional, ao longo de 2020, foi seriamente abalado. A produção industrial teve um primeiro momento de forte retração. Os serviços foram desorganizados, escritórios foram substituídos pelo home office. As relações internacionais sentiram o peso da volta de um nacionalismo protecionista adotado pelas mais diversas nações. Enfim, o mundo pós coronavírus sentiu o impacto da pandemia e reagiu de acordo com as diferentes realidades de cada país.

Se 2020 foi um ano difícil e recessivo para quase todos os países, 2021 tem um desenho diferente. A China, por exemplo, já demonstrou enorme capacidade de recuperação, crescendo mais de 18% no primeiro trimestre. À medida que o ano vai correndo, outras nações vão se recuperando e, ainda que a volta à normalidade esteja distante e sujeita à ameaça de uma terceira onda do vírus, o cenário começa a se desanuviar em nações como o Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos.

Infelizmente, o Brasil está no lado feio da história. Estamos longe de conter o avanço da pandemia, o número de novos casos e de óbitos diários continua em patamares muito elevados, não temos vacinas para aumentar o ritmo da imunização da população, o Governo Federal insiste em não assumir a coordenação do combate à pandemia, parte da sociedade não obedece as regras de distanciamento social e acabamos de instaurar uma CPI para apurar responsabilidades na pandemia que ninguém tem ideia de como se desenvolverá.

Como não poderia deixar de ser, este cenário, somado à recessão de pouco mais de 4% do ano passado e às mudanças de patamar do auxílio aos cidadãos e às empresas abalados pela crise, está cobrando seu preço e ele é caro.

O setor de seguros, em 2020, experimentou uma realidade interessante, que acabou por melhorar o desempenho de várias seguradoras. Com o isolamento social e grande número de pessoas, num primeiro momento, ficando em casa, houve a redução da sinistralidade em algumas carteiras de seguros. O quadro foi completado pela redução da atividade econômica, que teve o condão de reduzir o ritmo de funcionamento da indústria, do comércio e dos serviços, encolhendo o número de eventos cobertos e, consequentemente, o valor das indenizações.

2021 apresenta um cenário um pouco diferente. Conversando com executivos de importantes seguradoras e corretores de seguros dos mais diferentes vieses, fica claro que, de forma geral, a diminuição da atividade econômica continua impactando positivamente a sinistralidade das seguradoras. Mas já é possível se verificar um aumento significativo da sinistralidade geral em relação a 2020. Além disto, essa verdade não se aplica a algumas carteiras que estão sofrendo bastante em função da crise.

É o caso do seguro de fiança locatícia. E a pancada foi nas duas pontas. Em função da pandemia, houve um aumento importante na taxa de inadimplência do pagamento de aluguéis e, consequentemente, houve um aumento importante do valor das indenizações pagas. Ao mesmo tempo, a crise fechou milhares de empresas, que devolveram os imóveis onde funcionavam, além de inibir novos contratos de locação, o que, como não poderia deixar de ser, impactou a venda de novas apólices de fiança locatícia.

O seguro de vida também sente, de um lado, o aumento da sinistralidade decorrente do elevado número de óbitos causados pela covid19 e, de outro, os reflexos do desemprego no faturamento do seguro.

Neste cenário, pode-se dizer que 2021 será um ano mais difícil e mais complexo do que foi 2020. Se o ano passado não foi um bom ano para o setor de seguros como um todo, 2021 tem tudo para não ser melhor. Ainda que a queda da sinistralidade geral ajude na redução das despesas das seguradoras, esta conta não será homogênea. Dependendo do mix de produção, algumas companhias serão mais impactadas e isso pode levar à necessidade de novos aportes de capital.

Fonte: Sindseg / Autor: Antonio Penteado Mendonça

Gestão de Riscos Logísticos / Modal Rodoviário

Governo Federal lança pacote para destravar transporte rodoviário

O Governo Federal publicou nessa quarta-feira, 19 de maio, um pacote de medidas voltado ao setor se transporte rodoviário de cargas e reinstitui comissões relacionadas aos modais de transportes.

A Medida Provisória (MP) n. 1050, de 18 de maio de 2021, alterou a Lei n. 7.408/1985, que trata do percentual de tolerância na pesagem de carga em veículos de transporte para ampliar a tolerância de 10% a 12,5% sobre os limites de peso bruto transmitindo por eixo de veículos à superfície das vias públicas e estabeleceu a vigência temporária da lei até 30 de abril de 2022.

Ademais, a MP n. 1050/2021 também alterou o Código de Trânsito Brasileiro para permitir a liberação do veículo que ofereça condições de segurança para circulação, quando não for possível sanar a irregularidade no local da infração, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual.

Por sua vez, a Medida Provisória n. 1051, de 18 de maio de 2021, instituiu o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), exclusivamente digital e de geração e emissão prévias obrigatórias.

O DT-e tem, além dos objetivos de unificação e simplificação de dados e cadastros, o propósito de subsidiar o planejamento das políticas de logística e transporte, a fim de viabilizar a integração multimodal de transporte.

Ainda, a MP n. 1051/2021 especificou a forma de geração e emissão do DT-e, bem como as obrigações do embarcador, do proprietário de carga, dos prepostos ou dos representantes legais e as infrações e penalidades cabíveis.

O Decreto n. 10.702, de 18 de maio de 2021, instituiu o Programa de Incentivo ao Transporte Rodoviário de Cargas, denominado Programa Gigantes do Asfalto.

O Programa Gigantes do Asfalto é destinado à promoção da saúde e do bem-estar, ao desenvolvimento, à profissionalização, ao fomento e ao enfrentamento aos problemas que afetam o setor de transporte rodoviário de cargas e contempla especialmente o transportador autônomo de cargas.

Por fim, o Decreto n. 10.703, de 18 de maio de 2021, instituiu a Comissão Nacional das Autoridades Aeroportuárias (Conaero), a Comissão Nacional das Autoridades nos Portos (Conaportos) e a Comissão Nacional das Autoridades de Transportes Terrestres (Conatt).

O Decreto n. 10.703/2021 estabeleceu, além das competências de cada uma das Comissões, a possibilidade de instituição conjunta de comitê técnico para avaliação de matérias transversais.

Fonte: Agência Brasil

Cinco razões para considerar o profissional de TI um verdadeiro ‘herói’ das empresas

O home office acelerou inovações tecnológicas nas companhias, e os profissionais de TI têm ganhando um novo protagonismo nesse processo

Fonte: InfoMoney

A área de TI é essencial para apontar melhorias e otimizar a comunicação entre funcionários e parceiros (Getty Images)

É consenso que a pandemia acelerou a transformação digital nas empresas. Essas adaptações para reduzir custos e possibilitar o trabalho remoto vieram para ficar. Além dos aprendizados pontuais que o isolamento social trouxe, os investimentos em tecnologia nos planos estratégicos das companhias se mostram cada vez mais relevantes.

Não é à toa que os executivos das maiores empresas do mundo estão tomando essa posição. Empresas com melhores infraestruturas de TI conseguiram se adaptar com muito mais agilidade aos novos desafios, tiveram menos impacto em suas operações e até mesmo conseguiram explorar novas oportunidades de negócios. Nesse cenário se destaca a importância dos profissionais da Tecnologia da Informação (TI), que se reinventaram para desenvolver soluções e auxiliar as companhias e os colaboradores nesse processo.

E a demanda pelo trabalho deles só aumenta. Por isso, listamos cinco funções que demonstram a importância do profissional de TI, os heróis do século 21, para esse novo momento do desenvolvimento das companhias.

1- Gurus das tendências

Estar atualizado quanto às principais tendências tecnológicas e corretamente equipado é fundamental em um cenário competitivo empresarial. Isso porque as empresas que entendem a importância de processos digitais atualizados, segurança de dados, gerenciamento remoto e escalabilidade estão à frente daquelas que ainda enfrentam problemas internos e externos tecnológicos e, por conseguinte, não conseguem ter o mesmo desempenho em resultados e entregas.

O planejamento estratégico para identificar as tendências tecnológicas é essencial para equipar as companhias e colocá-las em uma posição de competitividade frente aos seus pares. Essa demanda é confirmada pelos maiores prestadores de serviços de tecnologia do mercado.

A Intel, por exemplo, iniciou em 2016 um processo de transição para ser, além de uma das maiores fabricantes mundiais de processadores, a principal fornecedora de produtos ligados ao armazenamento e funcionalidades para lidar com dados. Mais da metade da sua receita já é proveniente dos data centers, serviços de nuvem e Internet das Coisas.

2- Sábios dos processos

O investimento em TI é crítico para que as empresas estejam preparadas tanto internamente quanto externamente para possíveis adversidades e também para acompanhar as mudanças de cenários econômicos e sociais. Para as empresas, a TI é importante para agilizar processos e apontar melhorias, bem como para otimizar a comunicação entre funcionários e parceiros. Ainda mais em um cenário de trabalho remoto, o preparo do parque de máquinas para esse formato auxilia os colaboradores a não enfrentarem dificuldades fora do escritório e consequentemente terem muito mais produtividade.

Além do trabalho interno, mudanças no mercado podem ser observadas e apoiadas pela área de TI. Neste sentido, destaca-se a computação na nuvem como um dos grandes protagonistas dentre Além do trabalho remoto por conta da necessidade do isolamento social, outras frentes tiveram que absorver esse impacto, como o setor de educação, com as aulas online e o entretenimento, com transmissões de lives e streaming.

Essas mudanças, administradas pelos departamentos de TI, exigiram mais dedicação dos especialistas para enfrentar o maior consumo desses serviços. Isso pode ser traduzido em números. No ano passado, 9,1% dos gastos corporativos foram direcionados para a TI; esse percentual tende a subir para 14,2% em 2024, de acordo com Fabiano Sabatini, Gerente Técnico e IoT Lead da Intel.

3- Mestres da reorganização

A área de TI é essencial para apontar melhorias e otimizar a comunicação entre funcionários e parceiros. No atual cenário de trabalho remoto, processos fluidos, independentes e práticos são essenciais para criar um ambiente confortável para os colaboradores em suas novas rotinas, o que contribui para o aumento de produtividade. Não é segredo que trabalhar sem gargalos incentiva a inovação e o desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Essa fluidez e eliminação de gargalos garante competitividade, agilidade na inovação e desenvolvimento de novos produtos e serviços, melhoria na experiência dos consumidores, redução de custos, otimização de processos, ganho de desempenho e preparo para cenários futuros.

4- Líderes da segurança

Quando muitos profissionais tiveram de se adaptar à rotina laboral em suas casas, um dos principais desafios foi a resolução de problemas técnicos por conta do uso de computadores obsoletos, que não estavam equipados corretamente para o trabalho remoto. Nesse cenário, garantir a segurança dos dados foi uma dos maiores desafios dos departamentos de TI.

De forma repentina, funcionários estavam com notebooks, que muitas vezes não estavam protegidos adequadamente, fora do escritório lidando com dados sensíveis, por exemplo. Um computador para uso pessoal é diferente de um computador para uso profissional, não possui os mesmos recursos de segurança e gerenciamento que se tornaram ainda mais críticos com o trabalho remoto. A máquina precisa ter recursos para a proteção dos dados sensíveis da empresa e a proteger de ataques como malwares, phishing e outros que se tornaram ainda mais frequentes no último ano.

O sucesso dessa empreitada se traduz na confiança das empresas para repensar o modelo de trabalho pós-pandemia.

5- Mentores do futuro

O segmento de Inteligência Artificial (IA) também deu um salto em meio à pandemia. Com uma ampla rede de profissionais de TI dedicados a inovar o segmento, as aplicações de IA beneficiaram as empresas em muitos processos, especialmente naqueles relacionados ao meio digital.

No atendimento online, por exemplo, os serviços de chatbot tiveram notável crescimento por tornar a experiência de atendimento por robôs mais fidedigna e eficiente. E esse é só o começo. Muitas inovações foram feitas mirando o uso de IA para o estudo do Covid-19, com estudos sobre a sua disseminação geográfica, e também em diagnósticos por imagem.

Com o sucesso desses novos usos, a tendência é que a área expanda 17,1% até 2025, de acordo com o Rastreador Semestral de Inteligência Artificial da IDC Worldwide.

Arrecadação indica lucro extra de grandes companhias

Impulsionada por recolhimentos atípicos de algumas grandes empresas, a arrecadação federal no mês passado bateu recorde para meses de abril. Segundo a Receita Federal, o governo arrecadou R$ 156,822 bilhões. Nos quatro primeiros meses do ano, a arrecadação federal soma R$ 602,722 bilhões, com alta de 13,62% acima da inflação pelo IPCA, também recorde para o período.

Grandes empresas de diversos setores apresentaram recolhimento extraordinário de cerca de R$ 1,5 bilhão em Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Nos últimos meses, esses recolhimentos fora de época têm impulsionado a arrecadação por causa de empresas que registraram lucros maiores que o previsto e tiveram de pagar a diferença. Por causa do sigilo fiscal, a Receita não pode informar o nome e a atividade dessas grandes companhias, informa a Agência Brasil.

O resultado é visto por analistas como reflexo de uma melhora na economia além do esperado. Por enquanto, porém, essa recuperação parece restrita às maiores companhias.

Em relação a abril de 2020, a arrecadação de impostos este ano teve aumento de 45,22% acima da inflação em valores corrigidos pelo IPCA. A alta é explicada pelo adiamento de impostos no ano passado e pelo efeito das medidas de combate à pandemia.

Fonte: Monitor Mercantil

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/03/edicao-263/ 

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-230/#1 

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-164/ 

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/03/25/edicao-216-saude-privada-registra-aumento-em-numero-de-beneficiarios/ 

Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/1tog-AftJwcK6ZnulXe_xfNdTJeCjdfxI/view?usp=sharing

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html 

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Dia 26 de maio às 17h00, a Marsh Brasil e a Kroll Brasil convidam a AIG para o  segundo webinar da série de encontros Mitigando Riscos Cibernéticos. Neste encontro serão abordados os tópicos abaixo seguidos por uma sessão de perguntas e respostas.

Principais Tópicos:

Aspectos fundamentais de um plano de resposta a incidentes e armadilhas comuns     para evitar

O papel do seguro cibernético e advogados externos

Contratação de especialistas em resposta a incidentes e o que esperar durante a fase de investigação e pós-incidente

Apresentação de um cenário de simulação

Palestrantes:

Eduardo Sakata, líder de Serviços Responsivos da Kroll Brasil / Marta Schuh, líder de Risco Cibernético da Marsh Brasil / Tiago Lino, E&O e Cyber Coordinator, AIG

Evento gratuito. Não deixe de se inscrever. Acesse: https://register.gotowebinar.com/register/3547988097265259023?source=kroll