Incêndio e explosão em navio de carga desperta atenção para o seguro de transporte
26, Mai. 2021
Incêndio e explosão em navio de carga desperta atenção
para o seguro de transporte
Fonte: Blog do Rocha
O navio porta-contêineres X-PRESS PEARL pegou fogo na
tarde de 20 de maio, próximo ao Porto de Colombo no Sri Lanka. O navio chegou
ao ancoradouro no dia 19 vindo de Hazira, Índia, com 1.486 contêineres a bordo,
carregados, entre outras mercadorias, com 25 toneladas de ácido nítrico e
outros produtos químicos e cosméticos. Desde o início do incidente, a Marinha
do Sri Lanka está coordenando o combate ao incêndio, com auxilo da força aérea
e com rebocadores lançando água para resfriar os contêineres e conter o fogo.
Segundo o comunicado à imprensa da Marinha do Sri Lanka,
o navio conta com 25 tripulantes, que incluem nacionalidades filipinas,
chinesas, indianas e russas. Todos foram retirados, 2 deles foram
hospitalizados com ferimentos graves.
Após quatro dias do início do incêndio, vários
rebocadores, rebocadores offshore e navios na Marinha continuam em torno do
navio e nas operações de combate a incêndios. Com o vazamento de produtos
químicos dentro do navio, a intensidade do fogo aumentou e na manhã de hoje (25
de maio), uma explosão abalou ainda mais o navio. De acordo com as últimas
fotos e vídeos, o navio está envolto em fogo e fumaça e mostram vários
contêineres que caíram no mar flutuando ao redor do navio. Autoridades locais
dizem que o combate ao incêndio continua, mas não há muito o que fazer e a
preocupação agora é com novas explosões.
A Marinha do Sri Lanka informou que o incêndio começou
devido a uma reação química de cargas que estavam sendo transportadas na parte
dianteira do navio. Os incêndios em contêineres preocupam a indústria com
cargas perigosas declaradas incorretamente, que podem causar graves
consequências e às vezes levar semanas para se extinguir.
O X-PRESS PEARL é um navio de carga geral, IMO 9875343,
dwt 37000, com capacidade para 2.700 TEU, construído em 2021na China e começou
a navegar em fevereiro deste ano sob bandeira Cingapura e operado pela X-PRESS
FEEDERS.
A Avaria Grossa (General Average / GA) foi declarada e a
empresa SMIT Salvage foi contratada sob Lloyd’s Open Form, sendo nomeado a
empresa de Cingapura Marine Claims Office como GA Adjusters. Com GA decretada, as
despesas extraordinárias decorrentes dos procedimentos de salvamento serão
rateadas proporcionalmente entre o navio (casco) e os proprietários das cargas.
Este é mais um evento que desperta a atenção para a
importância do seguro. O seguro de transporte internacional cobre as
mercadorias transportadas contra os mais diversos riscos a que estão expostas,
tais como acidentes, avarias, operações de carga e descarga, queda, molhadura,
incêndio, roubo, extravio, e inclusive as despesas de avaria grossa.
Autor: Aparecido Rocha / insurance reviewer
IRB+Inteligência: setor de seguros faturou R$ 32,5
bilhões no 1T21, alta de 12,2%
Com base nos dados públicos atualizados pela Susep,
Boletim IRB+Mercado mostra que o crescimento do mercado acontece devido à
expansão em todos os segmentos, com destaque para o Rural que avançou 40,7%
Fonte: Sonho Seguro
A sétima edição do Boletim IRB+Mercado, relatório da
plataforma IRB+Inteligência, aponta variação positiva do mercado segurador no
primeiro trimestre de 2021. A análise, com foco nos seguros de danos,
responsabilidades e pessoas, indica que o setor registrou volume recorde e
faturou R$ 32,5 bilhões nos três primeiros meses do ano, 12,2% a mais que em
igual período de 2020. Separadamente, o faturamento em março fechou em R$ 11,5
bilhões, alta de 14% na comparação com o mesmo mês no ano passado. É o décimo
mês consecutivo de alta.
Em março, o segmento de Vida, que representou 36% do
faturamento do setor no primeiro trimestre, registrou R$ 4,2 bilhões;
Automóveis, R$ 3,1 bilhões; Corporativo de Danos e Responsabilidades, R$ 2
bilhões; Individual contra Danos, R$ 956 milhões; Rural, R$ 858 milhões; e
Crédito e Garantia, R$ 403 milhões. Já no acumulado dos três meses iniciais de
2021, os segmentos de seguros obtiveram: R$ 11,8 bilhões (Vida), R$ 8,6 bilhões
(Automóveis), R$ 6,4 bilhões (Corporativo de Danos e Responsabilidades), R$ 3
bilhões (Individual contra Danos), R$ 1,8 bilhão (Rural) e R$ 1 bilhão (Crédito
e Garantia).
Os seguros de Vida individuais e coletivos tiveram crescimento
de 15,1%, no primeiro trimestre do ano, seguido do Prestamista que detém 32% do
segmento de Vida e cresceu 4,8%. Corporativo de Danos e Responsabilidades foi o
segmento que mais gerou faturamento para o mercado no comparativo entre o
primeiro trimestre de 2021 e 2020: R$ 1,4 bilhão a mais, seguido de Vida com
aumento de R$ 874 milhões. Automóveis, que sofreu os impactos da pandemia,
manteve, nos dois últimos meses do trimestre, taxas positivas de evolução e
fechou o 1T21 com crescimento de 2,9% em relação ao 1T20. Pelo segundo mês
consecutivo, houve registro no aumento do faturamento.
O segmento Corporativo de Danos e Responsabilidades
conquistou a maior taxa de crescimento da série histórica desde 2014 para o
primeiro trimestre de um ano: 28,3%. Riscos Nomeados e Operacionais foi a
cobertura que mais contribuiu para o desempenho deste segmento (25,7%), seguido
por Lucros Cessantes que triplicou o faturamento. Houve recorde de faturamento
na cobertura de Petróleo (R$ 457,8 milhões), alta de 69,9%.
O seguro Individual contra Danos fechou em alta de 16,5%
no acumulado entre janeiro e março. Os produtos que mais contribuíram para o
crescimento do segmento foram Compreensivo Empresarial (alta de 26,1%),
Compreensivo Residencial (14,3%) e Fiança Locatícia (57,4%). Já o setor Rural,
manteve o ritmo que vem obtendo desde 2020 e teve variação positiva de 40,7% no
primeiro trimestre de 2021, bem como 44,7% no mês de março. Outro destaque foi
o segmento Crédito e Garantia que avançou 9,8% no trimestre, sobretudo devido
ao produto Crédito Interno (33,4%).
A análise mostra que o índice de Despesas com Sinistros
Ocorridos sobre o Faturamento de Competência, em março, apresentou aumento de
2,1 pontos percentuais (p.p.) na comparação com o mesmo mês de 2020. No trimestre,
o índice também apresentou incremento: 2,9 p.p. a mais em relação à taxa
registrada no mesmo período de 2020.
O Boletim IRB+Mercado resume as operações de seguros a
partir dos dados públicos disponibilizados pela Susep em 10/05, considerando os
seguros de danos, responsabilidades e pessoas. A edição também lista os cinco
maiores grupos seguradores por linha de negócios. A análise, que é publicada
mensalmente, está disponível, na íntegra, no site da companhia (www.irbre.com
). No mesmo endereço, o IRB oferece ainda o Dashboard IRB+Mercado Segurador,
painel dinâmico desenvolvido pelo ressegurador com informações de todo o setor.
Brasil deixa de cumprir compromisso de redução de 50% das
mortes no trânsito
Fonte: O Estado de S. Paulo
O Brasil ficou longe de cumprir a meta da Organização
Mundial de Saúde de reduzir em 50% o número de mortes em acidentes de trânsito
de 2009 a 2019. Considerando apenas as rodovias, o País teve diminuição nos
óbitos de pouco mais da metade desse objetivo, apesar da queda acentuada
sobretudo depois da promulgação da Lei Seca e da obrigatoriedade do uso de
cadeirinha para as crianças.
Um novo mapeamento feito pela agência 360º CI para a
Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), com base em dados da
Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da agência 360, revela que entre 2009 e 2019
foram relatados nas estradas federais 1.507.645 de acidentes e 79.085 mortes.
Dados preliminares de 2020 indicam pelo menos 5,3 mil mortos, apesar da redução
de tráfego causada pela pandemia. Embora o número de acidentes tenha caído
significativamente, se pudéssemos aplicar a meta da ONU só às estradas, ainda
assim o Brasil estaria em desvantagem. Conseguimos baixar apenas 26% das mortes
nas rodovias, afirmou o diretor científico da Abramet, Flávio Adura. Projetando
a expectativa da ONU, era de se esperar que o número de vítimas não
ultrapassasse 3,6 mil.
As principais causas de fatalidades são evitáveis.
Observamos redução consistente do número de mortos, admite Adura. Mas o Brasil
continua sendo o quarto país do mundo com o maior número absoluto de mortes,
atrás só de China, Índia e Nigéria. Nos chamados países em desenvolvimento os
acidentes com mortes são muito mais prevalentes. Isso ocorre porque pelo menos
metade da mortalidade vem dos chamados vulneráveis do trânsito: pedestres,
motociclistas e ciclistas.
Entre as maiores vítimas estão as crianças. Os acidentes
de trânsito são a principal causa de morte de 0 a 14 anos. A obrigatoriedade da
cadeirinha e do cinto no banco de trás até melhorou a perspectiva, segundo a
OMS, isso reduz em até 60% a chance de óbito.
Mas, segundo os especialistas, é possível fazer mais.
Ainda nos preocupa muito o uso crescente de patinetes, que são muito perigosos,
afirma o pediatra Abelardo Bastos Pinto Junior, presidente do Departamento
Científico de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio. E há a
forma irreverente com a qual muitos costumam dirigir. Acho que seria importante
ter campanhas de conscientização dentro das escolas, ao longo da formação do
estudante.
Riscos
O mapeamento se divide em dois momentos. Entre 2009 e
2014, houve, em média, 180 mil acidentes por ano. Entre 2015 e 2019, ficou em
torno de 86 mil casos anuais, em média. No topo da lista das causas de
acidentes aparece a falta de atenção, anotada como causa provável em 38,5% dos
acidentes. Na segunda posição está a velocidade excessiva para determinados
trechos, com 9,4% dos registros.
Destaca-se, ainda, o fato de que em 24,7% dos casos as
causas permanecem indefinidas. Um terço dos motoristas dirige distraído,
conversando, vendo a paisagem e, muitas vezes, falando no celular e mandando
mensagens. Mas a falta de atenção também pode estar relacionada a doenças e ao
uso de medicamentos que podem causar sedação ou sonolência. Problemas cognitivos,
como o Alzheimer, também podem provocar falta de atenção. Sem falar no uso de
drogas para viagens mais longas (sobretudo entre motoristas profissionais),
pontua Adura.
Outro problema frequente é o excesso de velocidade.
Trabalhos científicos sobre a tolerância humana a impactos mostram que em um
acidente envolvendo um veículo viajando a até 30 km/h a chance de sobrevivência
dos envolvidos em atropelamento ou colisão é de praticamente 100%, explica o
presidente da Abramet, Antonio Meira Jr. Mas a partir de 50 km/h, a chance de
um vulnerável (pedestre, motociclista ou ciclista) morrer é de 100%.
O álcool surge numa categoria à parte, sua ingestão,
conforme a OMS, é causa de até 35% dos acidentes mais graves. São as
ocorrências que deixam mais mortos e mais pessoas com sequelas graves. Não é só
uma questão de perder os reflexos, o que já seria grave, explica Adura. O
álcool interfere na direção, na perda da noção de velocidade, na perda da visão
lateral. Além disso, torna a pessoa mais agressiva. Em um acidente, aqueles que
estão alcoolizados são sempre os que têm mais chances de morrer, seja pela
própria reação no momento do acidente, seja depois, no hospital, pelas
condições médicas.
Presidente da Associação Brasileira de Psicologia de
Tráfego, Patrícia Sandri complementa, ressaltando que até 90% dos acidentes são
causados por falhas humanas, diz. Uma forma complementar de evitar os efeitos
mais graves dessas falhas, segundo o presidente da Abramet, seria ter estradas
inteligentes, como algumas da Europa. Já sabemos que todo ser humano comete
erros. Então deveríamos projetar as vias pensando nessa possibilidade, como na
Suécia, diz Meira Jr. As estradas brasileiras são péssimas, mal planejadas, têm
sinalização inadequada, iluminação insuficiente e são mal conservadas.
Olímpiadas: seguros não devem cobrir novo adiamento
Fonte: CQCS
Uma matéria publicada no site Uol, dia 25/05, trouxe o
parecer de Dulce Thompson, consultora de seguros de riscos para grandes
eventos, sobre a possibilidade de cobertura securitária para o caso do
adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020.
De acordo com Dulce, que também é ex-jogadora da seleção
brasileira de vôlei, os jogos serão realizados, mesmo em meio a pandemia do
novo coronavírus, isso porque, segundo ela, não se tem mais dinheiro para
cobrir um novo adiamento. O Comitê Organizador certamente tinha seguro de
cancelamento, adiamento ou interrupção. Já devem ter recebido o prejuízo do adiamento,
explicou.
Segundo estimativas de analistas internacionais, os Jogos
de Tóquio têm seguro em torno de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10,5 bilhões), mais
US$ 600 milhões (R$ 3,2 bilhões). A ex- atleta explicou que, escolhida a sede
para os jogos, o Comitê Olímpico Internacional, COI estipula a data que deve
ser contratado e cancelado o seguro. O COI exige: Ok, você vai fazer uma
Olimpíada. Mas, se não houver, quem vai pagar seus fornecedores, como vai
devolver o dinheiro que repassei?, perguntam.
Dulce ainda explica que os jogos possuem diversos tipos
de seguros: O COI tem o dele, o Comitê Organizador tem o dele, e assim por
diante. Há um cascateamento de risco que segue pelos fornecedores de limpeza,
com seguro para cada funcionário.
O seguro de vida na encruzilhada
Fonte: Estadão / Autor: Antonio Penteado Mendonça
A pandemia do coronavírus corre solta e o quadro pode se
estender por muitos meses em função da falta de vacinas.
A CPI no Senado Federal pode apontar falhas e
responsáveis, mas não tem o condão de desfazer os erros cometidos desde o
início da pandemia até os dias de hoje, que são os grandes responsáveis pela
situação delicada que o país atravessa, inclusive sujeito a uma provável
terceira onda, pela falta de imunização da população.
Não adianta falar em oitenta milhões de vacinas
distribuídas e quinhentos milhões de vacinas adquiridas, quando os números
reais, tanto de vacinas à disposição da população, como de pessoas imunizadas,
são muito menores. O Brasil não imunizou 10% da população e a razão para isso
é, fundamentalmente, a falta de vacinas.
Com o número de mortos se aproximando dos quinhentos mil,
o país está vivendo a maior tragédia sanitária dos últimos cem anos, desde
quando a gripe espanhola cobrou alto preço da nação. E não há nada que indique
que o fim está próximo.
Quando a pandemia chegou no país, o setor de seguros se
viu diante de uma situação delicada. Pandemias e epidemias são riscos excluídos
das apólices de seguros em geral. A razão é a impossibilidade de se quantificar
os valores envolvidos e eles ultrapassarem a capacidade das seguradoras fazerem
frente aos sinistros, comprometendo o seu funcionamento e sobrevivência.
Pelo mesmo motivo, os seguros também não cobrem danos
decorrentes de radiação de uso pacífico ou militar, guerras, revoluções,
ataques terroristas, eventos de origem natural, como furacões, terremotos e
outros com a mesma capacidade de destruição, com potencial de causar dano
inquantificável.
Quando a pandemia atingiu o Brasil, as operadoras de
planos de saúde privados aceitaram assumir os casos de covid19 de seus
segurados. É preciso dizer que, para elas, seria extremamente complicado não o
fazerem, afinal, outras epidemias, como gripe, dengue, doenças respiratórias,
sarampo, etc. são cobertas faz tempo.
Diante da catástrofe social, as seguradoras de vida
decidiram que também deveriam aceitar indenizar as mortes decorrentes da
covid19. E o fizeram rápida e eficientemente. Com certeza, elas fizeram as
contas necessárias para saber do que estavam falando e, ao longo de 2020, elas
não fugiram muito do figurino.
Mas em 2021 a situação mudou radicalmente e, em menos de
cinco meses, o número de mortos é exponencialmente maior do que o total de
2020. Se imaginarmos que das quinhentas mil vítimas que morreram em função da pandemia
20% tinham seguro de vida e que o capital segurado médio era de cinquenta mil
reais, teremos o valor de cinco bilhões de reais em indenizações de seguros de
vida a serem pagas em decorrência do coronavírus. E este número deve continuar
a subir.
Esta situação está levantando discussões dentro das
seguradoras. Afinal, algumas companhias podem ser obrigadas a fazer chamadas de
capital para enfrentar o quadro. De acordo com dados informados por executivos
do setor, houve um aumento de sinistralidade na carteira de vida da ordem de
mais de 12%. Como este é o percentual médio, algumas seguradoras foram mais
afetadas do que outras, o que impede tratar a situação companhia a companhia.
Entre as propostas apresentadas, duas se destacam. A
primeira é suspender o pagamento das indenizações com base na cláusula de
exclusão de pandemias e epidemias. Para as apólices em vigor ela é
absolutamente inviável. Não há como, agora, um ano e meio depois da chegada do
coronavírus ao Brasil, dizer que as indenizações não serão mais pagas porque o
resultado das seguradoras piorou. Também não é razoável imaginar que será
possível as novas apólices deixarem de pagar as mortes decorrentes da covid19.
Resta a segunda solução, que é fazer o reequilíbrio
atuarial das apólices, revendo os custos das seguradoras e, se for o caso,
elevar o preço do seguro. Mas é preciso cautela. Será muito difícil os órgãos
de defesa do consumidor aceitarem a transferência do custo da ineficiência ou
de despesas comerciais para os segurados.
Petrobrás prevê investir em refinarias de São Paulo e Rio
A Petrobras lançou nesta segunda-feira um programa que
prevê investimentos de aproximadamente US$300 milhões até 2025 para aumentar a
eficiência e o desempenho de suas cinco refinarias no eixo Rio-São Paulo, que
não estão à venda.
O objetivo, segundo a petroleira, é estar entre as
melhores companhias refinadoras de petróleo no mundo, a partir de um conjunto
de iniciativas que buscam posicionar a Petrobras de forma mais competitiva na
abertura do mercado de refino de petróleo no país.
O anúncio dos investimentos acontece logo após a troca de
comando da estatal. Em abril, o general da reserva Joaquim Luna e Silva assumiu
o lugar do economista Roberto Castello Branco. A indicação foi do presidente
Jair Bolsonaro que estava insatisfeito com os reajustes nos preços de
combustíveis realizados na antiga gestão.
A companhia avaliou referências mundiais dos principais
indicadores de refino para definir os objetivos do programa, afirmou a empresa,
em comunicado à imprensa.
A Petrobras colocou à venda oito delas, ou metade de sua
capacidade de refino, decidindo ficar apenas com as unidades nos Estados do Rio
de Janeiro e de São Paulo, próximas às suas prolíficas áreas do pré-sal, onde
têm apostado suas principais fichas.
Chamado de RefTOP, o programa anunciado hoje prevê
iniciativas para o incremento do desempenho energético das unidades Refinaria
Presidente Bernardes (RPBC), Refinaria Duque de Caxias (Reduc), Refinaria de
Capuava (Recap), Refinaria de Paulinia (Replan) e Refinaria Henrique Lage
(Revap), aproveitando melhor os insumos como gás natural, energia elétrica e
vapor nas próprias operações.
Quanto às que serão vendidas, no mês passado, o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu dar mais tempo para a Petrobras,
até o fim do ano, para vender as refinarias e ativos do mercado de gás natural.
O programa promoverá o uso intensivo de tecnologias
digitais, automação e robotização nas refinarias da Petrobras, destacou.
A petroleira citou como um dos exemplos de tecnologias
digitais que já vêm sendo adotadas pela companhia, e que terá uso ampliado com
o RefTOP, os Digital Twins, representações digitais das instalações
operacionais, para monitoramento em tempo real, redução de falhas e facilitação
na tomada de decisões.
Outro direcionador importante do programa é o aumento da
produção de derivados de alto valor agregado, como diesel e propeno,
matéria-prima da indústria petroquímica para a produção de embalagens e peças
para automóveis, por exemplo.
A companhia vai ainda alavancar o processamento de
petróleo do pré-sal, que tem baixo teor de enxofre, trazendo vantagens
competitivas e oportunidades de aumento da margem de refino, favorecendo a
produção de diesel S-10 e bunker (combustível para navios), afirmou a empresa.
Os investimentos do programa, segundo a empresa, já estão
incluídos nos 3,7 bilhões de dólares que a Petrobras prevê para a área de
refino no Plano Estratégico 2021-2025.
Fonte: O Globo
Com Preço de Importação, gasolina subiu 73%
Petrobras tinha lucro e geração de caixa mesmo com
valores adequados para o consumidor.
Fonte: Monitor Mercantil
Com o Preço Paridade de Importação (PPI), criado em
outubro de 2016, no Governo Temer, e implantado pelo presidente da Petrobras à
época, Pedro Parente, a gasolina já aumentou em torno de 73%, e o diesel, 54%.
O botijão de gás de 13 quilos chega a custar até R$ 120.
Essa política de preço visa principalmente à maximização
dos lucros e geração de dividendos para os acionistas, sobretudo os
minoritários, em detrimento da população brasileira que paga preços
exorbitantes com os aumentos sucessivos dos combustíveis. Além disso, a PPI
facilita o processo de privatização das nossas refinarias, tirando a
possibilidade de o Estado brasileiro pensar uma política de preço que seja
justa para os brasileiros, analisou o coordenador-geral da Federação Única dos
Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, em audiência pública realizada nesta
segunda-feira na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.
O economista aposentado da Petrobras Cláudio da Costa
Oliveira já demonstrou que, ao contrário do que dizem os defensores da PPI, a
fixação de preços internos no período 2011 a 2014 não impediu que a estatal
obtivesse as maiores gerações de caixa operacional, mesmo com subsídio ao
mercado interno, quando o preço do barril de petróleo ultrapassou US$ 90.
Naqueles 4 anos, a geração de caixa foi, em média, de US$ 28,4 bilhões,
superior à geração em qualquer ano após 2016, com PPI.
O PPI considera, além do preço internacional do produto,
os gastos com frete até um porto brasileiro, internação (custos portuários,
alfandegários etc.), seguro para garantir a estabilidade cambial e do preço do
produto durante o tempo de importação e ainda atribui um lucro. Portanto, para
manter uma suposta concorrência, o preço sobe e joga-se a conta para o
consumidor. Política que prejudica a Petrobras e favorece meia dúzia de grupos
privados.
Na definição do diretor da Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Dahmer, também
na audiência, o que está em jogo é a soberania nacional.
Nova variante do coronavírus é identificada no interior
de São Paulo
A Sociedade Brasileira de Virologia (SBV) confirmou nesta
terça-feira, 25, a identificação de uma nova linhagem do coronavírus, a P4. A
nova variante tem circulado na região das cidades paulistas de Mococa, Caconde
e Itapira (próximas da divisa com Minas Gerais) e também na região de Porto
Ferreira, Descalvado, Itirapina, Capão Bonito, São Miguel Arcanjo, Itapetininga,
Iperó e Cesário Lange.
De acordo com a SBV, a variante apresenta a mutação L452R
na proteína S do SARS-CoV-2. Ainda não há informações se a nova linhagem é mais
transmissível ou mais letal que as demais.
O estudo de identificação, fomentado pela Rede
Corona-Ômica da RedeVírus do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação foi
realizado pelo Instituto de Biotecnologia da Universidade Estadual Paulista
(Unesp), de Botucatu, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da
Unesp de São José do Rio Preto e Laboratório de Pesquisa em Virologia da
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.
Também participaram da pesquisa a Faculdade de Ciências
Farmacêuticas da Unesp de Araraquara e a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de
Alimentos da Universidade de São Paulo (USP), campus de Pirassununga.
Fonte: Agência Brasil
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/03/edicao-263/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-230/#1
Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-164/
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/03/25/edicao-216-saude-privada-registra-aumento-em-numero-de-beneficiarios/
Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/1tog-AftJwcK6ZnulXe_xfNdTJeCjdfxI/view?usp=sharing
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
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Dia 26 de maio às 17h00, a Marsh Brasil e a Kroll Brasil convidam a AIG para o segundo webinar da série de encontros Mitigando Riscos Cibernéticos. Neste encontro serão abordados os tópicos abaixo seguidos por uma sessão de perguntas e respostas.
Principais Tópicos:
Aspectos fundamentais de um plano de resposta a incidentes e armadilhas comuns para evitar
O papel do seguro cibernético e advogados externos
Contratação de especialistas em resposta a incidentes e o que esperar durante a fase de investigação e pós-incidente
Apresentação de um cenário de simulação
Palestrantes:
Eduardo Sakata, líder de Serviços Responsivos da Kroll Brasil / Marta Schuh, líder de Risco Cibernético da Marsh Brasil / Tiago Lino, E&O e Cyber Coordinator, AIG
Evento gratuito. Não deixe de se inscrever. Acesse: https://register.gotowebinar.com/register/3547988097265259023?source=kroll
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A MAPFRE realizará a XXVII edição da Jornada Internacional de Riscos Globais em formato digital nos dias 9 e 10 de junho, das 11h00 às 13h00(BRT), sob o tema Atualidade e Desafios dos Grandes Riscos nos Mercados Internacionais.
Não perca! Para mais informações sobre o evento e inscrições acesse o link: https://mapfre.vancastvideo.com/event/Ejmlbefe/1942/signup?lang=1658
Riscos Cibernéticos e seus impactos na cadeia de suprimentos em portos e terminais
No próximo dia 26 de maio será realizado o webinar Riscos Cibernéticos e seus impactos na cadeia de suprimentos em portos e terminais. Organizado pelo Clube Internacional de Seguros de Transportes, o evento online e gratuito poderá ser acompanhado no canal da entidade no Youtube, a partir das 18h.
O palestrante será Carlos Tunes, Business Development Leader at IBM. Formado em engenharia e com 35 anos de experiência em tecnologia aplicada aos negócios, o executivo de Watson IoT para a IBM América Latina atualmente lidera projetos de transformação digital e novos negócios.
Escolhemos esse tema devido a transformação tecnológica que vivemos atualmente, com o crescimento exponencial das plataformas digitais, junto com os desafios e ameaças cibernéticas. Como esse cenário se repete em relação aos terminais portuários, com impactos na cadeia logística, achamos que o momento era bastante oportuno, explica Alfredo Chaia, presidente do CIST.
Durante o webinar, o CIST promoverá nova ação social. Desta vez, a iniciativa leva o nome de Campanha de Inverno e visa ajudar as ONGs S.O.S Irmãos Carentes e Pão prá quem tem fome. O valor que for arrecadado será revertido na aquisição e envio de kits, composto por um cobertor e dois pares de meias, no valor de R$ 14 cada, para essas entidades. Para contribuir, basta fazer um PIX para o CIST, através do seu CNPJ 15.504.776/0001-16.
O encontro virtual, que tem como objetivo desenvolver a cultura de gestão de riscos e seguros no Brasil, além de capacitar trabalhadores desses segmentos, conta com apoio do portal Portogente e da MasContainer, além da Buonny Gerenciamento de Riscos; Grupo FOX; Guep Technology e Munich Re.
Os interessados em participar podem se inscrever diretamente através do link http://www.cist.org.br/workshop-old/ . Para assistir, basta acessar o endereço https://www.youtube.com/channel/UCurl1xvK7QNB2GPrPL2UMjw