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Gestão de Riscos: Conceitos e Práticas

05, Jun. 2021

Gestão de Riscos: Conceitos e Práticas

Risco é algo inerente a tudo que fazemos, seja andar de bicicleta, gerenciar um projeto, lidar com clientes, determinar prioridades de trabalho, comprar novos sistemas e equipamentos, tomar decisões sobre o futuro ou decidir simplesmente não tomar nenhuma ação.

Estamos constantemente gerenciando riscos, às vezes conscientemente e às vezes não. Todos nós fazemos gestão de riscos no nosso dia a dia. Por exemplo: ao criarmos alertas em nosso telefone celular com os horários de cada medicação, conforme prescrito pelo médico, estamos gerindo o risco de tomar os remédios diferente da indicação e, consequentemente, comprometer o tratamento.

Então, se todos os nossos atos estão calcados pelas incertezas que podem gerar consequências com diversas gradações de perigos ou efeitos negativos, avaliar o risco é uma decisão madura e responsável.

Na sua empresa não podia ser diferente, o bom gerenciamento de riscos pode ajudar as organizações a melhorar a sua eficiência, eficácia e efetividade. Além de contribuir para aumentar a confiança no seu produto:

Na capacidade da Empresa de entregar os serviços / produtos prometidos;

No sistema de governança e

Na utilização adequada dos recursos monetários e humanos.

AXA e Allianz lideram ranking de melhor desempenho em aspectos de ESG

As seguradoras estão melhor posicionadas do que qualquer outro tipo de instituição financeira para exercer pressão sobre as empresas insustentáveis, já que elas não podem operar sem seguro, disse Felix Nagrawala, um dos autores do relatório, em comunicado.

Fonte: Bloomberg / Sonho Seguro

A francesa Axa foi classificada em primeiro lugar, seguida pela alemã Allianz, estão entre as seguradoras com os melhores desempenhos nas áreas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês), de acordo com um relatório da organização sem fins lucrativos ShareAction. Nenhuma das 70 seguradoras, que supervisionam um total de US$ 22 trilhões em ativos, recebeu a nota máxima pela ShareAction, que disse que as políticas e práticas ESG no setor de seguros estão aquém das adotadas em outros setores financeiros.

As empresas americanas American International Group, Nationwide Mutual Insurance e Genworth Financial estão juntamente com as chinesas Ping An Insurance Group e People’s Insurance Company (Group) of China, receberam as pontuações mais baixas da ShareAction nas questões de governança, mudança climática, biodiversidade e direitos humanos.

Com o mundo enfrentando um aumento das temperaturas e um rápido declínio da biodiversidade, as seguradoras podem desempenhar um papel importante na avaliação e gerenciamento de riscos e também podem contribuir para a prevenção deles. Ainda assim, na maioria dos casos, a ShareAction descobriu que as empresas não estão fazendo o suficiente para resolver esses problemas.

As seguradoras estão melhor posicionadas do que qualquer outro tipo de instituição financeira para exercer pressão sobre as empresas insustentáveis, já que elas não podem operar sem seguro, disse Felix Nagrawala, um dos autores do relatório, em comunicado. Mas estão falhando em usar essa influência. Apesar da suposta experiência do setor em gestão de risco, as seguradoras continuam a ignorar os riscos sistêmicos da mudança climática e da perda de biodiversidade.

No geral, há muito mais coisas que as seguradoras podem fazer. O relatório constatou que cerca de 15% das avaliadas têm políticas para restringir o uso de fontes com grande nível de carbono, como areia betuminosa, óleo de xisto ou extração de óleo do Ártico, enquanto nenhuma estabeleceu metas de biodiversidade, como o desmatamento.

Apenas 13% têm políticas que excluem investimentos em empresas que violam conscientemente os direitos humanos e trabalhistas e 17% têm um conselho com experiência em sustentabilidade. Ainda assim, quando quiserem, as seguradoras podem causar um grande impacto sobre essas questões. Por exemplo, a Axa está deixando de atender a gigante de energia alemã RWE porque as operações com carvão da concessionária são muito grandes e a empresa está se movendo muito lentamente para reduzir os seu rastro de carbono, disseram pessoas familiarizadas com o assunto em março.

Seguro no transporte ferroviário de cargas tem novas regras

Fonte: CQCS

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou a Resolução 5.946/21, que, entre outros dispositivos, estabelece novas regras para a contratação e manutenção de seguros no âmbito das concessões ferroviárias.

De acordo com a norma, passam a constituir obrigações da concessionária contratar, junto a seguradoras registradas na Susep, e manter em vigor, durante todo o prazo da concessão, apólices de seguro, com vigência mínima de 12 meses, que garantam a continuidade e a eficácia do serviço de transporte ferroviário de cargas e sejam compatíveis com as suas responsabilidades para com o poder concedente e para com terceiros.

Esse prazo de 12 meses não se aplica apenas aos seguros de riscos de engenharia, devendo para os quais as apólices deverão ter vigência igual à duração das obras e serviços de engenharia relacionados à concessão.

A concessionária terá ainda que atualizar os seguros contratados periodicamente, a cada 12 meses contados a partir da contratação originária, de forma a incluir eventos ou sinistros que, não obstante estarem previstos nos requisitos mínimos, não eram cobertos pelas seguradoras em funcionamento no Brasil no momento de sua contratação originária e que eventualmente tenham sido identificados pelo poder concedente como necessários para garantir a continuidade na prestação do serviço público.

Os seguros contratados pela concessionária deverão englobar necessariamente a modalidade de riscos de engenharia, quando na execução de obras civis de ampliação ou melhoramento de infraestrutura ferroviária, ocorra acidente ferroviário com a participação direta de veículo ferroviário, provoca danos a este, a pessoas, a bens materiais, ao meio ambiente e, desde que ocorra paralisação do tráfego, a animais.

Em sete dias, aquisições movimentam R$ 1,5 bi

Fonte: Valor Econômico

Em apenas uma semana, foram concluídas sete aquisições no setor de saúde, sendo quatro delas anunciadas num único dia. Juntas, essas transações, lideradas por Dasa, Fleury, Rede D’Or e Hospital Care, superam a marca de R$ 1,5 bilhão. As operações têm em comum a diversificação geográfica ou expansão para novas áreas de negócios. Considerando os cinco primeiros meses deste ano, foram assinados 79 negócios no setor de saúde, um incremento de 21,5% quando comparado ao mesmo período de 2020, segundo levantamento da Deloitte Brasil.

A Dasa encabeçou as maiores transações desta última semana, ao comprar o Hospital da Bahia e a corretora e administradora de planos de saúde Case por cerca de R$ 1 bilhão. Seu concorrente, Fleury, adquiriu os laboratórios Pretti e Bioclínico, do Espírito Santo, por R$ 315 milhões.

A Rede D’Or, que acaba de colocar mais R$ 1,7 bilhão no caixa, por meio de uma oferta subsequente, levou o Hospital Serra Mayor, de São Paulo, por R$ 130 milhões. E a Hospital Care comprou o Hospital Evangélico de Sorocaba, no interior paulista. A semana também contou com a presença do Hospital Albert Einstein, que concluiu a aquisição do Hospital Órion, em Goiânia (ver Einstein assume hospital em Goiânia).

As transações confirmam as estratégias adotadas pelos grupos de saúde de diversificação do negócio. Eles estão alargando seu campo de atuação, querem participar das várias etapas da jornada do paciente. Os grupos sabem que o custo da saúde vai se tornar impagável se continuar crescendo no atual ritmo e com o atual modelo, disse Luis Fernando Joaquim, sócio-lider da área de saúde da Deloitte Brasil. Por isso, essas empresas buscam novos formatos de atuação.

Em laboratórios e hospitais, quanto maior o volume de procedimentos realizados, maior sua receita. Mas há muito desperdício nesses processos, com repetição de exames, por exemplo. Assim, o atual modelo do setor, cuja inflação médica, historicamente, é o triplo da inflação do país (IPCA), é considerado insustentável.

Diante desse cenário, os grupos de saúde querem participar de outras etapas do cuidado, com novos modelos, e negociam com as operadoras um repasse de valor per capita e não por exame, diz Joaquim. Um questionamento sobre essa nova estratégia é se os prestadores de serviços vão entrar na seara das operadoras de planos de saúde. É difícil dizer, mas não é impossível. Precisa ser muito grande para competir com Bradesco e SulAmérica, por exemplo, que estão no país todo, disse o sócio da Deloitte. Hoje, alguns grupos de saúde já têm um pé na área de planos de saúde, ainda que de forma indireta ou tímida.

A Rede D’Or é a maior acionista da Qualicorp, uma corretora e administradora de planos de saúde. A D’Or, Dasa e Fleury fazem gestão de convênios médicos corporativos. A Hospital Care tem uma carteira com cerca de 100 mil usuários de planos de saúde que vieram de aquisições de hospitais que tinham esse negócio.

As transações dos últimos setes dias marcaram ainda a entrada em novas praças. O Fleury desembarcou no Espírito Santo. Os laboratórios Pretti e Bioclínico estão entre os três maiores da Região Metropolitana de Vitória. Ao comprar os dois de uma só vez, o Fleury dificulta a entrada de outros rivais. Em Vitória, há um movimento de maior procura por serviços de saúde de melhor qualidade, com tíquete maior, disse Aleardo Veschi, sócio da Hunter Capital, consultoria que se associou à Òrama. Veschi foi o assessor dos laboratórios Pretti e Bioclínico.

Com o Hospital da Bahia, a Dasa entrou em Salvador e vai integrar este novo ativo a seus laboratórios, que já são líderes na capital baiana. A Hospital Care também está estreando em Sorocaba, no interior paulista, e a Rede D’Or diversificou seu público ao comprar o Hospital Serra Mayor, que trabalha com um tíquete médio menor.

Anvisa autoriza importação das vacinas Sputnik V e Covaxin com restrições

Permissão para compra de doses do imunizante russo foi solicitado por governadores; governo federal pediu a autorização para a solução indiana

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (4), com restrições, a importação das vacinas Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da Índia, contra a Covid-19. A decisão vale apenas para lotes específicos de imunizantes e não dá aval ao uso emergencial dos produtos.

A reunião do colegiado, composto por cinco diretores, durou mais de sete horas. Eles apresentaram seus pareceres técnicos sobre os imunizantes. Para ambas as vacinas, foram quatro votos a favor da liberação da importação e um contra.

O pedido de importação da vacina russa contra Covid-19 Sputnik V foi requisitado por governadores da Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí. Já o pedido para importação da vacina indiana Covaxin partiu do governo federal.

Vale lembrar que o pedido de importação da Sputnik V feito pelos estados é diferente e independente do pedido de uso emergencial feito pela empresa União Química. A solicitação da União Química está com prazo de análise suspenso e depende de informações completas do laboratório, segundo a Anvisa.

Por ora, o laboratório tem autorização de envase da vacina russa no Brasil, mas não de fabricação. A Anvisa já aprovou para uso no Brasil a CoronaVac (Sinovac/Butantan), a vacina de Oxford/AstraZeneca (Fiocruz), a da Pfizer/BioNTech e a da Johnson, apenas a última ainda não é aplicada no país.

Restrições

Os diretores da Anvisa condicionaram a liberação das importações a algumas obrigações, entre elas está a realização de estudos extras de efetividade, entrega de novos dados pelos fornecedores e a aprovação de lotes pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde).

Eles citaram incertezas técnicas presentes na documentação das vacinas Sputnik V e Covaxin, e disseram que o uso de ambas as vacinas pode ser suspenso em caso de novas avaliações da agência ou da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Sputnik V

A Sputnik V é uma das vacinas contra a Covid-19, desenvolvida pelo laboratório russo Instituto Gamaleya e pelo Fundo de Investimentos Diretos da Rússia. O Ministério da Saúde assinou um contrato para aquisição de 10 milhões de doses. Governadores também estão de olho na vacina, com pedidos que somam 66 milhões de doses.

A primeira decisão da Anvisa sobre a importação emergencial da Sputnik V aconteceu no final de abril, quando a agência negou o pedido do Maranhão e outros Estados sob a alegação de que não havia documentos que comprovassem a segurança da vacina, especialmente frente a dados que mostravam a possível presença de adenovírus replicante no imunizante.

Há cerca de 15 dias, os governadores do Consórcio Nordeste encaminharam à Anvisa um relatório técnico pela aprovação da Sputnik V feito pelo Ministério da Saúde da Rússia, cumprindo uma das exigências da agência para autorização excepcional.

No entanto, a documentação ainda foi considerada incompleta e novos materiais ainda estão sendo encaminhados e, de acordo com a fonte, alguns documentos chegaram na segunda-feira e foram, incluídos para análise.

De acordo com a legislação aprovada pelo Congresso, a decisão da Anvisa deveria ter sido apresentada até a última terça-feira (2), mas a agência ganhou mais cinco dias úteis depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, em ação impetrada pelo governo do Maranhão, deu um novo prazo para responder à ação. E a agência decidiu sobre a aprovação nesta sexta.

Covaxin

Já a vacina indiana Covaxin vem enfrentando dificuldades para ser liberada no país. A Anvisa já analisou um pedido de autorização de importação de 20 milhões de doses da vacina. A solicitação foi feita em 24 de março pelo Ministério da Saúde. Na época, a Anvisa explicou que verificou a ausência de documentos requeridos pela resolução, os quais foram solicitados ao Ministério da Saúde na mesma data do recebimento do pleito pela Agência.

Depois, no dia 31 de março, como já foi citado, a diretoria da agência rejeitou por unanimidade o pedido de importação de doses da Covaxin alegando falta de documentos necessários e ausência de dados sobre a segurança do imunizante. O importador não apresentou todos os documentos exigidos pela lei, disse o relator do pedido, Alex Machado Campos, ao apresentar seu voto durante a reunião da diretoria colegiada da Anvisa, composta por cinco membros.

Além disso, a Anvisa negou certificado de boas práticas de fabricação da Bharat Biotech após inspeção na fábrica da empresa na Índia, alegando não-conformidades como a falta de um método de controle específico para medir a potência da vacina, a não validação do método que comprova a completa inativação do vírus e a não adoção de todas as precauções necessárias para garantir a esterilidade do produto.

No site da agência, a situação da inspeção da fábrica é apontada como indeferida de certificação.

Mais recentemente, na segunda semana de maio, a Anvisa aprovou um ensaio clínico em terras brasileiras da Covaxin, após uma solicitação feita pela Precisa. Foi o sétimo estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa. A agência já autorizou estudos das vacinas Oxford/AstraZeneca, CoronaVac, Pfizer, Janssen, Medicago/GSK e Clover.

Nesta sexta, a proposta de importação foi reavaliada e aprovada. O governo federal tem um acordo para aquisição de 20 milhões de doses da Covaxin.

Fonte: Reuters

Verba para estados e cidades combaterem a pandemia cai 90% em 2021

União repassou menos dinheiro quando doença fazia mais vítimas.

Fonte: Monitor Mercantil

A União reduziu em 90,5% o valor médio das transferências a estados e municípios para o combate à pandemia em 2021. No ano passado, o Poder Executivo enviou o equivalente a R$ 391,8 milhões por dia para governadores e prefeitos. Nos cinco primeiros meses deste ano, a média diária de empenhos caiu para R$ 36,9 milhões. Os dados estão atualizados até 30 de maio e disponíveis no portal Siga Brasil, mantido pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado (Conorf).

O corte ocorre num momento em que o número de mortes por Covid-19 dispara no Brasil. Entre março e dezembro de 2020, o país registrou 194,9 mil óbitos. De janeiro a maio de 2021, essa conta mais do que dobrou na metade do tempo: agora são 462,7 mil brasileiros mortos. Apesar da tragédia, a média de repasses da União para estados e municípios nem chega a um décimo do valor transferido no ano passado.

No primeiro ano de pandemia, o Palácio do Planalto empenhou um total de R$ 540,2 bilhões, liberados por medidas provisórias para o enfrentamento à Covid-19. Os governos locais ficaram com R$ 114,8 bilhões, o equivalente a 21,2% do total. A maior parte do dinheiro foi repassada por meio de um auxílio financeiro para compensar a perda de arrecadação provocada pela pandemia em estados e municípios, um total de R$ 78,2 bilhões.

Outros R$ 35,8 bilhões foram aplicados no combate à emergência de saúde pública. Essa ação engloba medidas como compra de insumos, equipamentos de proteção individual e testes de detecção, capacitação de agentes de saúde e oferta de leitos de unidade de terapia intensiva. Em 2020, governadores e prefeitos também receberam recursos para o programa Dinheiro Direto na Escola (R$ 672,1 milhões), os serviços de assistência hospitalar e de atenção básica em saúde (R$ 57,2 milhões) e o Sistema Nacional de Segurança Alimentar Nutricional (R$ 6,1 milhões).

Neste ano, o cenário mudou. O total de empenhos da União limitou-se a R$ 85,9 bilhões, contra os R$ 200,1 bilhões comprometidos entre março e maio de 2020. Estados e municípios ficaram com R$ 5,5 bilhões, o equivalente a 6,3%. Programas desenvolvidos no ano passado tiveram as transferências interrompidas, e o dinheiro foi liberado para apenas duas ações em 2021: procedimentos de alta e média complexidade (R$ 3,4 bilhões) e piso de atenção primária à saúde (R$ 2 bilhões).

Conheça a faixa etária dos mortos por covid-19 no Brasil e em mais 4 países

Fonte: Poder360

Há um padrão nos países com mais casos de covid-19 e dados confiáveis à disposição: a maior parte das mortes causadas pela doença é de pessoas acima de 60 anos.

O Poder360 fez o levantamento do perfil etário das vítimas do coronavírus no Brasil e em 4 países com grande quantidade de casos diagnosticados.

BRASIL

No país, pessoas com 60 anos ou mais representam 71,5% dos mortos por covid-19 até 31 de maio de 2021. A taxa equivale a 311.929 idosos. O número caiu 1,5 ponto percentual em relação ao período anterior, que vai do início da pandemia até 31 de maio de 2020.

Pessoas fora da faixa etária de risco, que têm menos de 60 anos, são 28,5%, aproximadamente 1 em cada 4 mortes. Mortos com menos de 30 anos representam 1,6% do total.

Foram analisadas as mortes com faixa etária conhecida, já que não se sabe a idade de 74 vítimas no Brasil até o momento.

ESTADOS UNIDOS

Até 29 de maio de 2021, foram 583.025 mortes por covid-19 nos Estados Unidos, segundo dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, em tradução livre). A proporção de vítimas por idade segue padrões de outros países. O número de vítimas concentra-se nas faixas etárias mais idosas.

Entre os mortos até 29 de maio de 2021, 79,7% tinham 65 anos ou mais. A maior taxa entre as faixas etárias analisadas pelo órgão é entre quem tem 85 anos de idade ou mais. Esse grupo concentra 30% das mortes, uma queda de 3 pontos percentuais em relação ao período que vai até maio de 2020, no início da pandemia.

ITÁLIA

A faixa etária mais afetada são os idosos de 80 a 89 anos, que representam 40,6% das vítimas até 26 de maio de 2021. Dos mortos, 3 não têm idade conhecida e não foram considerados no cálculo.

Entre os países analisados, a Itália é o que tem o menor percentual de vítimas da covid-19 com menos de 30 anos de idade. Essa faixa etária representa 0,1% do total de mortos, taxa que se manteve em relação ao período que vai do início da pandemia até 26 de maio de 2020.

REINO UNIDO

Não foram considerados na análise os registros da Escócia e Irlanda do Norte por falta de detalhamento da faixa etária das vítimas. Inglaterra e País de Gales concentram mais de 90% da população do Reino Unido.

Até 14 de maio de 2021, que é a atualização mais recente dos dados, 93,1% dos mortos nos 2 países tinham 60 anos ou mais. Do outro lado do espectro, os jovens com menos de 30 anos representam apenas 0,2% das vítimas.

SUÉCIA

Os mortos com 60 anos ou mais são 96,4% das vítimas. Os mais afetados têm de 80 a 89 anos, sendo 41,1% do total.

Walter Polido lança nova edição de livro sobre riscos ambientais

A Juruá Editora acaba de publicar a 5ª edição da obra Seguros para Riscos Ambientais no Brasil, de autoria do diretor da Conhecer Seguros, Walter Polido. É possível adquirir a obra pelo site da editora, como também obter informações no Centro de Pesquisa Acadêmica e Publicações (CPAP) da escola.

O livro aborda a linha do tempo do seguro ambiental no País, analisando os aspectos técnicos e jurídicos que permeiam o ramo, já consagrado pela legislação pátria sob a condição de instrumento econômico na política nacional do meio ambiente (LPNMA, art. 9º, XIII).

Segundo Polido, além da Covid-19, o Brasil sofreu com a seca e a elevação da temperatura em 2020, com reflexos de queimadas na Amazônia e no Pantanal mato-grossense em escala alarmante, colocando o meio ambiente no centro do debate político. Diante da situação, a atualização da obra se fez necessária.

A sociedade brasileira e a Constituição Federal não autorizam a destruição do meio ambiente, cujas medidas vêm sendo perpetradas pelo atual desgoverno no Brasil. É preciso colocar fim nisso, urgentemente, com ação eficaz de todos os brasileiros. A resiliência do meio ambiente tem limites, opina o especialista.

Nesta 5ª edição, alterações substanciais ocorreram na obra, como a simplificação do título do livro, o realinhamento dos itens de conteúdo e a inclusão de novos temas, como, por exemplo, o seguro Real Estate Environmental Liability, algumas questões relativas à não-condição de poluição ambiental, o RC Produtos em face das limitações da cobertura para o risco de poluição ambiental no seguro tradicional do ramo RC Geral, o Seguro Garantia Ambiental e sua eficácia para situações pontuais de riscos, desativação de minas, limpeza de áreas contaminadas e outras.

A obra não se limita ao estudo do seguro específico ambiental, mas inclui diferentes pesquisas sobre o risco ambiental, inclusive, pontuando o estágio atual de desenvolvimento das coberturas oferecidas pelo mercado de seguros nacional nos setores de transportes de produtos perigosos, riscos do petróleo, desmanche de veículos, barragens, poluição transfronteiriça, instituições financeiras, remediação de áreas já contaminadas, cyber risks, entre outras.

O autor também destaca que situações especiais de riscos precisam ser revisitadas para que as seguradoras expressem o devido acolhimento dos riscos. Os empresários estão efetivamente expostos a eles, mas as respostas das seguradoras são ainda muito tímidas e conservadoras. O anacronismo do mercado de seguros nacional, em face dos produtos padronizados pela Susep, deve representar apenas um período do passado, uma vez virada a página para a inovação, reforça Polido.

A leitura da obra é obrigatória para o profissional que deseja se atualizar sobre os temas, especialmente neste momento de flexibilização das bases contratuais do mercado de seguros brasileiro, o qual requer mudanças de paradigmas por parte das seguradoras.

FICHA TÉCNICA

Autor: Walter Antônio Polido

Edição/Tiragem: 5ª Edição - Revista, Atualizada e Ampliada

Acabamento: Brochura

Formato: 15,0x21,0 cm

Peso: 511grs.

Número de páginas: 412

Publicado em: 28/05/2021

Tema: Direito - Ambiental

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/03/edicao-263/ 

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-230/#1 

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-164/ 

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/03/25/edicao-216-saude-privada-registra-aumento-em-numero-de-beneficiarios/ 

Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/1tog-AftJwcK6ZnulXe_xfNdTJeCjdfxI/view?usp=sharing

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html 

Participe da XXVII Edição da Jornada Internacional de Riscos Globais da Mapfre

 

A MAPFRE realizará a XXVII edição da Jornada Internacional de Riscos Globais em formato digital nos dias 9 e 10 de junho, das 11h00 às 13h00(BRT), sob o tema Atualidade e Desafios dos Grandes Riscos nos Mercados Internacionais.

Não perca! Para mais informações sobre o evento e  inscrições acesse o link: https://mapfre.vancastvideo.com/event/Ejmlbefe/1942/signup?lang=1658