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Gestão de Riscos Logísticos

21, Jun. 2021

Gestão de Riscos Logísticos

Fretes do NE para o Sul embute maior risco de roubo e acidente

Estudo apontou que de 2018 a 2020, que 76% dos sinistros de cargas tiveram origem em acidentes e 24% foram relacionados a roubo.

Fonte: Monitor Mercantil

Levantamento realizado pela plataforma FreteBras avaliou as rotas de maior e menor risco no Brasil. O estudo, que analisou 130 mil fretes e mais de 300 sinistros, de 2018 a 2020, aponta que os trajetos com origem no Nordeste em direção ao Sul são os que têm os maiores índices de sinistralidade das cargas. A pesquisa também revela que 76% dos sinistros avaliados no período tiveram origem em acidentes e 24% foram relacionados a casos de roubo.

Considerando a taxa de roubos, condições da pista e riscos gerais que a via pode oferecer, o levantamento indica que, além do trajeto Nordeste-Sul, existe também um grande risco nos trajetos entre Nordeste e Sudeste e do Sudeste com direção ao Norte e Nordeste. As menores taxas de risco foram encontradas nos trajetos com origem no Sudeste e destino ao Centro-Oeste e também nos trechos com origem na Região Norte com direção à região central do país.

Segundo os dados levantados pelo estudo, a Região Sudeste detém 40% dos fretes e sinistros analisados, o que permitiu uma avaliação mais detalhada dos trajetos dentro da região. A pesquisa apontou que o maior risco está na rota originada no Rio de Janeiro com destino a São Paulo, seguida pelos trajetos de Minas Gerais com direção à capital paulista. As rotas com menor risco são as realizadas dentro do estado de São Paulo.

O estudo permitiu ainda a identificação dos tipos de mercadorias e seus valores com maior e menor probabilidade de sinistros. Eletrônicos, fertilizantes, combustíveis, bebidas, sucatas de alumínio, aço e cigarro estão entre as mais propensas a sofrer um sinistro, enquanto produtos químicos, eletrodomésticos e têxteis estão entre as de menor risco.

Já em São Paulo, de acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran-SP, o estado manteve relativa estabilidade no número de fatalidades de trânsito nos cinco primeiros meses de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando os índices de isolamento social por conta da pandemia foram maiores. Dados do Sistema de Monitoramento do Governo do Estado indicam que a média da taxa de isolamento em maio de 2020 foi de 49% e de 42% em maio deste ano.

Nos primeiros cinco meses de 2021 foram contabilizados 1932 óbitos por acidentes de trânsito, contra 1.903 entre janeiro e maio do ano passado, um aumento de 1,5%. Com relação aos acidentes com vítimas, houve um aumento de 9,7%, passando de 64.325 casos em 2020 para 70.587 em 2021.

No período, a maior redução nas fatalidades foi referente aos acidentes envolvendo ciclistas, que caíram 9%, de 166 em 2020 para 151 em 2021. Também se verificou uma queda de 7,6% nos óbitos de pedestres, que passaram de 448 no ano passado para 414 em 2021. As ocorrências com ocupantes de motocicletas se mantiveram estáveis (754 em 2020 e 758 em 2021) e as que abrangem passageiros de automóveis aumentaram 8,8%, de 432 em 2020 para 470 em 2021.

Em novembro, reservatórios devem chegar ao menor nível em 20 anos

Fonte: Revista Veja

Responsável por 70% da energia produzida no Brasil, os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste devem atingir o menor nível mensal em 20 anos em novembro. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), é possível que, no fim deste ano, os tanques alcancem apenas 10% da capacidade, hoje eles estão em 30%. Apesar do baixo volume registrado atualmente, resultado do recorde da falta de chuva dos últimos 90 anos, não há risco de apagão.

O levantamento da ONS, divulgado pelo G1, garante o fornecimento de energia para este e o próximo ano, caso o período chuvoso seja suficiente para amenizar o problema. Entre as ações adotadas pelo governo e as agências reguladoras, estão o uso de usinas termelétricas, a edição do decreto que regulamenta os leilões de contratação de instalações reservas e até a importação de energia de países vizinhos como Argentina e Uruguai.

Desde o início de junho, entrou em vigor a bandeira vermelha na conta de luz, a mais cara do sistema, que corresponde a cobrança adicional de R$ 6,24 para cada 100 kWh consumido.

No fim do último governo Fernando Henrique Cardoso, entre julho de 2001 e fevereiro de 2002, a crise hídrica provocou a interrupção do fornecimento e distribuição de energia elétrica no país.

Norma da Susep dispensa emissão de apólice

Fonte: CQCS

As seguradoras não terão mais que emitir e entregar documentos, como apólices ou endossos, para os segurados por ocasião da contratação do seguro, podendo apenas disponibilizá-los, na forma já prevista pela Circular 621/21 da Susep. A novidade irá constar na futura circular que a autarquia irá publicar, contendo regras para aceitação e vigência do seguro, a emissão e os elementos mínimos dos documentos contratuais.

Na exposição de motivos, a Susep adiantou que, caso opte por apenas disponibilizar tais documentos, sem envio aos segurados, a seguradora deverá comunicar essa decisão ao cliente, por meio hábil.

Já nas ocasiões em que decidir emitir e enviar a documentação, a companhia terá que observar o prazo de até 15 dias contados da aceitação da proposta, como na regra atual.

No caso específico da emissão de bilhetes, tanto o envio do documento quanto a disponibilização ao segurado deverá ocorrer de forma tempestiva, não especificada pela Susep na exposição de motivos.

Outra novidade é que a futura circular irá incorporar, oficializando, assim a medida, os dispositivos da Carta Circular 07/2012, consolidando o veto à cobrança do custo de emissão de documentos contratuais, dentre outros, separadamente do prêmio do seguro.

Uma minuta desse circular permanecerá em consulta pública até o dia 15 de julho.

Seguradoras aumentam investimentos em inteligência artificial

Com a grande concorrência, as empresas do setor de seguros precisam de inovações e modernizações para se destacarem e garantirem melhores resultados

Com grande concorrência no mercado atual, as empresas do setor de seguros precisam de inovações e modernizações para se destacarem e garantirem melhores resultados. Entre as novas tecnologias e tendências aceleradas pela transformação digital, a inteligência artificial é uma das principais para o segmento.

Com a pandemia do coronavírus, 42% das seguradoras passaram a criar plataformas de negócios digitais, parciais ou completas e 38% estão incorporando tecnologias emergentes, como Internet das Coisas, blockchain e IA, de acordo com o estudo da NTT DATA. Além disso, 99% dos executivos acreditam na necessidade de uma mudança digital transformadora.

Outro levantamento da Tata Consultancy mostra que a indústria de seguros investe cerca de US$ 124 milhões em inteligência artificial, cerca de US$ 54 milhões a mais do que a média das outras indústrias pesquisadas.

Em geral, a inteligência artificial pode ser usada para a identificação de riscos e fraudes nos seguros, mas também no setor de atendimento e relacionamento com os clientes. Este último aspecto é uma das principais aplicações da IA atualmente por intermédio de chatbots inteligentes.

A Yellow Messenger é uma das empresas que atuam no segmento de chatbots com inteligência artificial para o setor de seguros. Nossos assistentes virtuais inteligentes facilitam o contato do consumidor ou segurado com sua companhia, com atendimento rápido 24 horas e integração em diversos canais de comunicação, afirma o CEO e cofundador da empresa, Raghu Ravinutala.

Mas como os chatbots com inteligência artificial conseguem fornecer o atendimento adequado e quais são suas aplicações? O executivo explica que eles podem ser implementados nos mais diversos setores da jornada de compra do consumidor de seguros. Os assistentes podem ser usados na pré-venda, nas vendas e no atendimento ao cliente. É uma ferramenta que permite um alto nível de personalização e suas possibilidades de uso são as mais variadas, diz.

Ravinutala também lista essas possíveis utilizações do chatbot, como:

Apresentação de serviços e planos: os chatbots podem disponibilizar informações detalhadas dos serviços e ofertas, seja de seguro de saúde, automóvel, residencial ou vida, além de esclarecer as principais dúvidas dos consumidores sobre os planos, modelos de contratação, entre outras.

Cotação e contratação: com o assistente virtual inteligente, é possível fazer simulações dos serviços de seguros em uma conversa rápida e fácil de chat. Com isso, os clientes podem encontrar as opções adequadas às suas necessidades.

Atendimento automatizado: é normal que os segurados tenham dúvidas durante o uso do seu seguro ou problemas que necessitam de resoluções, como envio de segunda via de apólice e geração de boletos. Para isso, você não precisa de um atendente humano, já que o chatbot soluciona de forma automática, sem filas, com eficiência e alta taxa de satisfação dos consumidores.

Sinistros: por meio de uma conversa natural e simples, o cliente pode fazer o registro completo do sinistro, fornecendo informações e até enviando fotos. Depois, o segurado pode continuar acompanhando o andamento do sinistro de maneira automática com o auxílio do chatbot.

Sugestões de novas apólices: com capacidade de aprendizado e evolução, os chatbots com IA entendem cada vez mais as necessidades dos clientes, tornando-se capaz de recomendar novas apólices, propor ofertas e descontos personalizados para seguros que fazem sentido para a realidade do consumidor.

Fonte: Revista Apólice

Wiz investirá R$ 585 milhões em joint venture com BRB

Fonte: Valor Econômico

A Wiz Soluções assinou contrato para a oferta de produtos de seguridade no balcão do Banco de Brasília (BRB). O acordo havia sido divulgado em abril, mas na ocasião não tinha sido revelado o valor. Agora a Wiz informou que investirá aproximadamente R$ 585 milhões para ter 50,1% das ações da joint venture, contar com a cessão dos ativos e assumir a operação de oferta dos produtos do BRB. O montante financeiro será pago com uma parcela à vista, outras três fixas anuais e mais três variáveis (conforme apuração de lucro líquido nos exercícios sociais) em 2023, 2025 e 2026.

As duas empresas vão criar uma nova companhia para a comercialização de seguros, consórcios, títulos de capitalização e previdência privada, com exclusividade por 20 anos. A operação será ominichannel: nos canais de distribuição do banco, por correspondentes bancários, agentes da rede de parceiros, atuação remota e digital.

Esse acordo no modelo bancassurance, nosso core business, é mais um passo na estratégia de diversificação das unidades de negócio da companhia, por meio da construção de parcerias junto a canais com alto potencial de rentabilização, afirma em nota o CEO da Wiz Soluções, Heverton Peixoto.

Essa parceria é fundamental para ampliar relacionamento e gerar valor aos nossos clientes. Os produtos de seguridade consolidam nossa estratégia de ser um banco completo. Eles são rentáveis e fidelizam, explica o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

MDS Brasil anuncia Rodrigo Avila como diretor comercial

Novo Executivo possui uma sólida experiência de mais de 15 anos de mercado de seguros

Fonte: MDS / Sonho Seguro

A MDS Brasil, uma das principais corretoras do País no segmento de seguros, resseguros, gestão de benefícios e consultoria de riscos, anuncia Rodrigo Avila como o novo Diretor Comercial da área de Riscos Corporativos. A mudança na gestão faz parte da estratégia de expansão e diversificação da empresa, que visa oferecer um portfólio de produtos cada vez mais amplo e aderente ao mercado, satisfazendo as necessidades de diferentes públicos.

Eu aceitei o desafio de compor a diretoria comercial da MDS com muito orgulho. Me sinto pronto para traçar novas rotas de expansão e ampliar ainda mais os negócios da empresa, junto a essa equipe incrível e competente. O momento é bastante favorável para a empresa e o meu papel será entender como vamos alcançar todas as metas e ampliar os resultados. Nós temos uma estrutura forte e bem organizada que nos permite oferecer às soluções mais criativas para proteção e mitigação dos riscos dos nossos clientes, afirma Rodrigo Avila, diretor comercial da MDS.

Rodrigo é formado em Economia pela Universidade Mackenzie e possui MBA em Marketing pela Universidade de São Paulo. Avila contabiliza 15 anos de experiência no mercado de seguros, tendo atuado com subscrição de riscos e desenvolvimento de produtos em seguradoras como Unibanco, AIG e Itaú Seguros. O profissional possui uma vasta bagagem em Seguros Corporativos, Resseguros e Gestão de Riscos. O novo Diretor Comercial, também atuou nos últimos 6 anos como Risk Manager na Suzano S/A (maior produtora de celulose no mundo).

Nós estamos recebendo um profissional que trabalha com excelência na sua área de atuação e será uma pessoa fundamental para definir novas estratégias de crescimento e expansão para os próximos anos e o que precisamos fazer para trabalharmos esse resultado com maestria, afirma Thiago Tristão, vice-presidente de Riscos Corporativos da MDS Brasil e CEO da MDS Re Brasil.

Ávila acredita que este novo desafio será importante para a sua trajetória profissional além de trazer consigo uma expertise para conquistar novos negócios. Uma oportunidade para contribuir ainda mais para que a MDS continue crescendo e cumprindo o seu propósito de proteger os nossos clientes, se fortalecendo e conquistando novos espaços no mercado, conclui.

Os reflexos das decisões da Justiça Federal em determinar que os planos de saúde cubram integralmente tratamentos

Fonte: Migalhas

Sexta-feira, dia 21 de maio de 2021, a Justiça Federal em São Paulo determinou que os planos de saúde devem cobrir integralmente o tratamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Mas o que isso ajuda na busca que diversas famílias travam dia a dia para conseguirem seus tratamentos completos? Há vários anos, coleciono diversos entendimentos de varas de todo o Brasil, com decisões favoráveis para o fornecimento integral de todas as terapias prescritas pelo médico.

Acontece que o rol da ANS ainda não inclui os tratamentos em ABA, Bobath ou qualquer outro mais especifico, pior, o rol inclui apenas 2 sessões de psicólogo por semana para tratamentos de crianças com autismo ou ainda, qualquer outra necessidade específica.

Quem tem algum familiar necessitando de tratamentos para acompanhamento de autismo, sabe que 2 sessões por semana, mais prejudica o desenvolvimento da criança do que ajuda, e foi exatamente isso que o juiz entendeu nessa ação da Justiça Federal.

Em decisão liminar, o juiz da 2ª Vara Cível Federal de São Paulo acatou uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e ordenou que as operadoras particulares de saúde devem garantir um número ilimitado de consultas e sessões para o tratamento do autismo.

Nesta decisão, o juiz entendeu que o acompanhamento profissional especializado de pacientes com autismo, desde os primeiros meses de vida é essencial para o futuro dessas pessoas e, portanto, a limitação do tratamento e do número de consultas feita pelos planos de saúde em São Paulo representa danos a elas.

Com a decisão liminar, os planos deverão cobrir todas as sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicoterapia indicadas pelos profissionais de saúde.

O fim dos limites preestabelecidos para a cobertura do tratamento de pacientes com TEA foi solicitado em ação civil pública ajuizada contra a ANS em fevereiro. O MPF questionava a resolução normativa 428/2017 da agência reguladora, que, ao impor tais limitações, gera graves prejuízos à proteção da saúde das pessoas com autismo. De acordo com a norma, os planos são obrigados a cobrir apenas duas sessões anuais de fisioterapia para muitos pacientes. No caso de consultas com psicólogos, a ANS estabelece um mínimo de 40 atendimentos por ano e, para fonoaudiologia, 96 sessões.

Porém, a realidade que tenho visto de famílias que precisam deste tratamento é outra, vários pacientes precisam de atenção muito mais intensa e prolongada.

Segundo o Conselho Federal de Medicina, há tratamentos que demandam até 40 horas semanais de atividade terapêutica por dois anos ininterruptos, e isso foi afirmado pelo Ministério Público Federal nessa decisão.

Tal afirmação determina ainda que a ANS divulgue amplamente o teor da decisão em seus canais de comunicação e notifique as operadoras de saúde, para que elas informem seus beneficiários sobre as novas regras definidas pela Justiça.

De acordo com o MPF, os limites da agência para a cobertura desses tratamentos já foram derrubados no Acre e em Goiás, após o ajuizamento de ações semelhantes nesses estados, posso afirmar que já coleciono diversos julgados em todo o Brasil com decisões semelhantes, o que ajuda ainda mais na uniformidade destes julgados.

Porém, uma decisão nacional, que padronize a cobertura em todo o país, só poderá ser emitida após a análise do RE 1.101.937-SP, pendente de julgamento no Supremo Tribunal Federal.

Com isso, a ideia é a de que todas as decisões, principalmente nos tribunais superiores, sejam uniformizadas, garantindo um enorme êxito para todos os que buscam tratamentos integrais judicialmente.

Nessa decisão, em nenhum momento foi determinado que seja cumprido o tratamento em ABA ou Bobath, mas sim que jamais seja limitado a quantidade de sessões, ou seja, se médico entende ser necessário 40 horas semanais de psicólogo, o plano de saúde, o juiz ou qualquer outra pessoa não poderá limitar esse fornecimento, sob o risco de prejudicar o paciente e também de incorrer em descumprimento de ordem judicial!

Isso realmente muda toda a tratativa dos planos de saúde em todo o Estado de São Paulo, e claro que pode e deve ser usada como jurisprudência para que mudem o entendimento de todas as Varas e Câmaras que pensem diferente em todo o Brasil.

Vivemos um momento extraordinário para regularizar toda e qualquer necessidade de tratamento, principalmente para TEA, pois com essa decisão, os processos devem ser mais ágeis, mais rápidos e mais dinâmicos, visto que os argumentos de defesa dos planos de saúde já estariam superados com esse julgado especifico do Ministério Público Federal de São Paulo.

O Poder Judiciário tem o dever de regular os atos não previstos no ROL da ANS, e qualquer ato ilegal emanado dos planos de saúde PODEM e DEVEM ser revistos!

Havendo interesse em ingressar com uma demanda judicial, minha recomendação sempre é que não abra mão de ser assessorado por um advogado ESPECIALISTA em demandas envolvendo planos de saúde, que tenha prática e cognição técnica da área. Todos os Advogados podem ser procuradores em quaisquer tipos de ações, mas assim como médicos, no direito há também especialistas em determinados assuntos.

Assim como na medicina, na área jurídica, você está confiando seu futuro a um profissional, e não deve depositar sua vida nas mãos de quem não tem o conhecimento técnico e expertise necessários para resolver sua situação e realizar o seu sonho de conseguir todo o fornecimento de todas as terapias necessárias, sem nenhuma limitação, do seu plano de saúde. Afinal, se você necessitasse de 40 horas semanais de terapias, sabemos que nada menos que isso pode ajudar em seu caso!!

A Justiça está aí para ser acionada e para regular os atos dos planos de saúde e também do Estado, não devendo você ficar inerte e nem aceitar qualquer ato ilegal. Se você passou por qualquer uma das situações que abordei nesse artigo, não desista, se realmente acredita que foi submetido a alguma ilegalidade.

Autor: Rubens Amaral Bergamini / Advogado referência em casos relacionados à saúde, com sua expertise já atuou em mais de 1.000 processos obtendo grandes êxitos nos mais diversos casos de fornecimento de medicamentos de alto custo, tratamentos integrais para Autismo, Déficit de Atenção, Síndrome de Down entre outros, Home Care, Realização de Cirurgias Bariátrica, Cardiológicas Raras, Oncológicas, entre outras. Tem como foco o tratamento humanitário, digno e objetivo em todos os seus atendimentos.

7 mudanças na forma de trabalhar que a pandemia trouxe (ou vai trazer)

Fonte: InfoMoney

Profissionais de recursos humanos apontaram algumas mudanças já vistas durante o horário comercial, assim como previsões para o futuro do trabalho

Ao mandar uma mensagem de trabalho atualmente, você talvez esteja usando as mesmas plataformas que usa para conversar com amigos e familiares. Talvez você também esteja cansado de tantas videoconferências.

Estrutura física e estresse a mais são alguns dos problemas mais vivenciados no trabalho durante a pandemia de Covid-19. Por outro lado, o trabalho também tende a ser mais flexível e produtivo — e as empresas brasileiras devem investir mais em saúde mental dos seus funcionários.

Esse é o quadro apontado pela pesquisa Os impactos da pandemia da Covid-19 no RH brasileiro (Convenia/TiqueTaque), realizada em março deste ano com 269 profissionais de recursos humanos no país.

O recorte é relativamente regional: metade desses entrevistados estão na região Sudeste. Quase metade delas também adotou uma jornada completamente remota. De acordo com o estudo, 48,3% estão adotando o modelo de trabalho home office.

Já 31,2% optaram pelo modelo de trabalho híbrido (parte do trabalho em casa, e a outra parte na própria empresa). Por fim, 20,4% das pessoas consultadas aderiram ao trabalho completamente presencial.

O comércio foi o segmento que mais manteve o trabalho presencial (60%). Já no home office, a tecnologia lidera (37,3%).

Os profissionais de recursos humanos entrevistados apontaram algumas mudanças já vistas durante o horário comercial, assim como previsões para o futuro do trabalho em empresas brasileiras.

Veja abaixo as 7 mudanças na forma de trabalhar que a pandemia trouxe (ou vai trazer):

1) WhatsApp e Meet viraram canais oficiais de comunicação

Para manter a comunicação entre os funcionários no trabalho híbrido, os aplicativos mais usados foram WhatsApp (84,5%), Google Meet (47,6%), Microsoft Teams (39,3%), Skype (32,1%) e Zoom (33,3%).

No trabalho remoto, os aplicativos preferidos foram WhatsApp (66,9%), Google Meet (60%), Zoom (44,6%), Microsoft Teams (35,4%) e Slack (23,1%).

Mas o estudo ressalta alguns perigos de misturar trabalho com o WhatsApp. O primeiro é combinar mensagens corporativas com as mensagens pessoais. É uma plataforma de mensagens instantâneas, mas seu objetivo direto não seria a comunicação interna das empresas.

Além de diminuir o foco do colaborador, desligar-se do trabalho em momentos de descanso pode se tornar um desafio. Outro problema é o compartilhamento de dados sensíveis. Com a utilização do WhatsApp, as chances de vazamento de dados podem ser maiores.

O excesso de aplicativos de videoconferências também é prejudicial. A pesquisa afirma que informações importantes podem se perder quando tratadas apenas por mensagens rápidas, e o excesso de videoconferências para reuniões que poderiam ter sido e-mails impactam na queda de produtividade.

2) Estrutura de trabalho virou maior problema dos funcionários

Tanto nas empresas que adotaram o trabalho híbrido quanto nas que adotaram o trabalho remoto, a maior dificuldade sentida pelos funcionários foi a falta de estrutura, como internet e um local para trabalho. 51,5% dos funcionários em home office e 47,6% dos funcionários em trabalho híbrido apontaram o problema.

As próximas dificuldades apontadas foram o grande número de reuniões via videoconferência; manter foco; manter organização; manter comunicação interna; e manter horário comercial. Os funcionários poderiam escolher várias respostas.

3) Muitos funcionários deixaram de bater ponto

Um problema relacionado à falta de estrutura é a falta de um sistema de registro do horário trabalho durante a pandemia. Ao adotar o home office, 41,5% das empresas suspenderam o controle de ponto. Outras 13,8% já tinham um sistema de registro online de horários de trabalho. Já 18,5% não registravam ponto anteriormente, enquanto 26,1% marcaram outro modelo de controle de ponto.

4) Produtividade se mantém alta em jornadas híbridas e remotas

A pesquisa pediu aos profissionais de recursos humanos entrevistados avaliarem o mantimento da produtividade em uma nota que vai de 1 até 5. A maioria dos entrevistados em empresas que adotaram a jornada híbrida apontou nota 4 em produtividade (45,2%).

A próxima resposta mais comum é 5 (34,2%). A avaliação entre os que adotaram a jornada remota é ainda mais positiva. 56,1% dos entrevistados deram nota 5, e 30,8% deram nota 4 para o mantimento da produtividade.

5) Empresas preveem jornadas mais flexíveis e mais remotas

O mesmo sistema de notas foi usado quando os entrevistados responderam se a jornada de trabalho se tornaria mais flexível no futuro. Nas empresas que adotaram a jornada presencial, as respostas mais comuns foram 3 e 4 (29,1% cada).

Nas empresas com jornada híbrida, as notas mais comuns foram 5 (39,3%) e 4 (33,3%). Nas empresas com home office, as notas mais comuns também foram 5 (56,1%) e 4 (26,1%).

Já sobre a crença de que as jornadas de trabalho serão mais remotas ou híbridas, o padrão de respostas foi o mesmo. Negócios com jornadas presenciais deram mais nota 3 (49,1%). Negócios com jornadas híbridas deram mais nota 5 (46,4%). Por fim, negócios com jornadas remotas também deram mais nota 5 (57,7%).

6) Jornadas também devem ser mais pautadas por produtividade

Outra pergunta respondida pelos profissionais foi se a jornada de trabalho será pautada por produtividade.

Novamente, as companhias presenciais responderam principalmente as notas 3 e 4 (32,7% cada). As companhias híbridas apontaram principalmente as notas 5 e 4 (36,9% cada). Por fim, companhias remotas apontaram mais as notas 5 (46,1%) e 3 (22,3%).

7) Funcionários ficam mais estressados, e empresas investirão mais em saúde mental

Em todos os formatos de jornada, os profissionais de recursos humanos acreditam que a saúde mental dos trabalhadores tende a piorar.

A porcentagem de entrevistados que acredita que funcionários terão mais estresse é de 37,2% (presencial), 39,3% (híbrido) e 39,2% (home office). Já a porcentagem que acredita que o investimento na saúde mental vai crescer é de 36,4% (presencial), 36,9% (híbrido) e 49,2% (home office).

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