Gestão de Riscos Cibernéticos
25, Jun. 2021
Gestão de Riscos Cibernéticos
Apenas 16%
das empresas investiram em cibersegurança desde início da pandemia
30% das
empresas brasileiras questionadas perceberam aumento nos ataques como resultado
da pandemia. Setor de saúde é um dos mais ameaçados
Fonte: Valor
Econômico
Um estudo
realizado pela Marsh, do segmento de corretagem de seguro e consultoria de
risco, a pedido da Microsoft, apontou que apenas 16% das empresas entrevistadas
no Brasil aumentaram seu orçamento em segurança da informação e cibersegurança
durante a pandemia. O levantamento ouviu 640 empresas em 18 países.
Do total de
grupos entrevistados, 31% são do Brasil. O tema tem ganhado cada vez mais
espaço nos debates públicos diante dos constantes novos ataques, como à
Embraer, JBS e, o mais recente, ao grupo Fleury.
Segundo o
levantamento, diante do baixo investimento, 30% das empresas brasileiras
questionadas afirmaram ter percebido um aumento nos ataques como resultado da
pandemia. O setor de saúde, segundo especialistas, é um dos que mais estão
ameaçados.
Os hospitais
são alvos de ataques atraentes porque têm se mostrado mais dispostos a atender
às demandas geradas por ransomware, uma vez que estão sob forte pressão ao
enfrentarem o número crescente de casos de coronavírus e os programas de
vacinas, de acordo com os pesquisadores da empresa.
O aumento
registrado no setor é mais do que o dobro do crescimento geral de ataques cibernéticos
em todo o mundo, de 22%, segundo a empresa. No período, o Brasil aparece como o
quinto com maior crescimento nos ataques na área de saúde (+66%). O ranking é
liderado pelo Canadá (+250%), Alemanha (+220%), Espanha (+100%) e Itália
(+81%).
Levantamento
da Check Point Research (CPR), braço de Inteligência em Ameaças da Check Point
Software Technologies, relata um aumento de 45% na média de ataques
cibernéticos semanais no setor de saúde no mundo na comparação com a média de
outubro, de 430 para 626.
Crimes
Cibernéticos e o Avanço Legislativo no Brasil
Podemos
definir os crimes cibernéticos como aqueles que envolvem qualquer atividade ou
comportamento ilegal na Internet.
1) O que são
crimes cibernéticos
Os delitos
cometidos no âmbito virtual contemplam diferentes nomenclaturas e definições e,
até o momento, não há consenso acerca da melhor forma de definir os crimes
relacionados à tecnologia. Portanto, devido às inúmeras e complexas situações
que envolvem ambientes virtuais, acredita-se que os conceitos até então
apresentados não abrangem todos os crimes em comentos, mormente pela constante
evolução dessa prática ilícita.
A
doutrinadora Patrícia Peck Pinheiro define, em sua obra Direito Digital, como
sendo condutas de acesso não autorizados a sistemas de informática, resultando
em ações destrutivas, afetando sistemas de comunicação, alteração de dados,
violação a direitos autorais, todos tipo de ofensas, descriminações e
demonstração de ódio e intolerância, exposição de pornografia infantil,
terrorismo e muito mais.
Não
obstante, podemos definir os crimes cibernéticos como aqueles que envolvem
qualquer atividade ou comportamento ilegal na Internet. Essas práticas podem
envolver intrusão no sistema, transmissão de vírus, roubo de dados pessoais,
estelionatos, acesso a informações confidenciais etc.
2) Espécie
de crimes virtuais
Conforme
mencionado alhures, os crimes praticados na internet são extremamente
complexos, tendo em vista a constante inovação dos criminosos e das ferramentas
que são utilizadas. Com efeito, a Kasperky Lab, empresa internacional de
segurança virtual, classifica os crimes cibernéticos da seguinte forma:
Fraude por
e-mail e pela Internet.
Fraude de
identidades, quando informações pessoais são roubadas e usadas.
Roubo de
dados financeiros ou relacionados a pagamento de cartões.
Roubo e
venda de dados corporativos.
Extorsão
cibernética, que exige dinheiro para impedir o ataque ameaçado.
Ataques de
ransomware, um tipo de extorsão cibernética.
Cryptojacking,
quando hackers exploram criptomoedas usando recursos que não possuem.
Espionagem
cibernética, quando hackers acessam dados do governo ou de uma empresa.
Atualmente,
está em plena expansão uma modalidade fraudulenta que consiste na criação de
perfis falsos de marcas famosas nas redes sociais, principalmente Instagram, a
fim de oferecer promoções falsas aos clientes para a prática de crimes virtuais
dos mais variados, desde obtenção indevida de dados até estelionatos.
O Instagram
tem colaborado com as empresas titulares das marcas violadas na célere remoção
desses perfis falsos, mediante formulário de denúncia aos delitos contra a
propriedade intelectual que a plataforma disponibiliza.
3) Crimes
virtuais e a evolução legislativa no Brasil
Essa
modalidade de delito começou a ganhar destaque no ordenamento jurídico
brasileiro a partir da lei 12.737 de 2012, popularmente denominada lei Carolina
Dieckmann.
Essa lei foi
criada em virtude de a atriz que dá nome à lei ter sido vítima de ataques
cibernéticos e, em decorrência, teve fotos íntimas disponibilizadas na rede sem
o seu consentimento. Com efeito, referida lei impôs alterações no Código Penal
para tipificar os chamados crimes informáticos, a exemplo da inclusão do artigo
154-A, que tipifica a conduta de quem invade dispositivo alheio com o fim de
obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização tácita ou
expressa do titular do dispositivo. Essa conduta previa pena de detenção de 3
(três) meses a 1 (um) ano, além de multa.
Como se vê,
a pena para o delito descrito acima era extremamente branda e muito frágil do
ponto de vista técnico.
Com o
agravamento da pandemia causada pelo novo coronavírus, foi perceptível um
exponencial aumento de delitos causados por meio da internet, razão pela qual
ensejou o PL 4.554/2020, que previa a modalidade qualificada dos crimes de
furto e estelionato por meio da internet, com o consequente aumento de pena
para referidos delitos.
Aludido
projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional, sendo transformado na lei
14.155/2021 sancionada pelo Presidente da República, com efeitos de
aplicabilidade imediata.
Trata-se de
um importante avanço no combate aos crimes praticados pela internet, na medida
em que acrescenta ao Código Penal o agravante do furto qualificado, cuja pena
será de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de reclusão e multa. Ainda, prevê aumento da
pena se praticado em desfavor de idosos ou com uso de servidor mantido fora do
país.
Referida lei
também traz alterações ao crime de estelionato, incluindo a modalidade
qualificada na hipótese de a vítima ser enganada e fornecer informações por
meio da internet. Agora a pena que era de 1 (um) a 5 (cinco) anos, passando
agora a prever, no §2º-A, a pena de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de reclusão.
Além de agravar a pena do já citado delito tipificado no artigo 154-A do Código
Penal para 1 (um) a 4 (quatro) anos de reclusão, passando a ser de 2 (dois) a 5
(cinco) anos de reclusão, se dá invasão do dispositivo resultar na obtenção de
conteúdo privado.
4) Conclusão
Os crimes
cibernéticos que são aqueles delitos praticados no ambiente online nas mais
variadas modalidades têm crescido de forma alarmante no Brasil, principalmente
com a crise ocasionada pela pandemia, na medida em que em diversas localidades
do Brasil o comércio físico teve suas atividades suspensas, fazendo os
consumidores e, consequentemente, os infratores, migarem para o comércio
virtual.
Em razão
desse crescimento, foi instituída a lei 14.155/2021, que tipifica novas
modalidades de crimes virtuais, bem como agrava a pena de condutas perpetradas
no ambiente online.
Embora ainda
existam grandes desafios para coibir os crimes cibernéticos, principalmente
pela falta de Delegacias Especializadas e tecnologia para sua apuração, não se
pode olvidar que trata-se de um importante avanço no combate a esses delitos.
Fonte:
Migalhas / Autor: Fernando Bononi / Advogado Especialista em Direito Penal e
Processo Penal com foco em Propriedade Intelectual e Combate à Pirataria. Do
escritório Garé Advogados.
Em 12 meses,
seis em 10 consumidores sofreram alguma fraude financeira
Levantamento
indica crescimento de 28% na incidência de fraudes ante 2019; prejuízo a
internautas é de R$ 2,7 bi.
Fonte:
Monitor Mercantil
Pesquisa
realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, mostra
que 59% dos internautas sofreram algum tipo de fraude financeira no Brasil nos
últimos 12 meses, o que representa aproximadamente 16,7 milhões de brasileiros
lesados. Um crescimento de 28% em relação à pesquisa realizada em 2019. De
acordo com o levantamento, 51% das vítimas são mulheres, 49% são homens e 56%
pertencem à classe C contra 44% na classe A/B.
Considerando
o ranking das fraudes investigadas, estão entre as cinco principais apontadas
pelos entrevistados: não receber por um produto ou serviço que comprou (41%),
aquisição de produtos ou serviços que veio diferente das informações
especificadas pelo vendedor (41%), clonagem de cartão de crédito ou débito
(24%), golpes por meio de ligação, e-mail, SMS ou WhatsApp informando que a
vítima tinha direito a receber um dinheiro, e para conseguir a quantia, deveria
fornecer dados pessoais e bancários, além do pagamento de honorários (17%) e
pagamento de falsa cobrança por meio de depósito, boleto falsificado ou adulterado
(15%).
Entre os
internautas que caíram nesse tipo de golpe, as cobranças mais citadas vieram,
supostamente, de lojas e empresas (44%); de bancos e financeiras (26%); de
serviços de TV por assinatura e/ou internet (24%); e de telefonia fixa ou móvel
(9%). Até mesmo contas básicas foram citadas, como as de luz (6%) e água (3%).
De acordo
com a pesquisa, 39% dos entrevistados que compraram algum item e não receberam
mencionaram ter feito o pagamento por cartão de crédito e 28% apontaram que a
empresa era de fachada em site ou perfil de rede social falso, criada apenas
com o intuito de aplicar o golpe. Um quinto dos que tiveram esse problema (21%)
ainda mencionaram o extravio do produto, sem que a empresa responsável fizesse
a reposição.
A respeito
do local onde as compras foram realizadas, 40% mencionaram sites de lojas que
vendem produtos diversos (os chamados marketplaces). Vale destacar que esse
percentual recuou 26 pontos percentuais na comparação com 2019 (67%). Já os
sites de lojas específicas foram citados por 28% dos entrevistados, seguidos de
perfis de empresa em rede social (23%). Na listagem dos produtos não recebidos,
os eletrônicos mantiveram o destaque já observado em 2019. Esses produtos foram
citados por 30%. Roupas, sapatos e acessórios foram citados por 25% dos
entrevistados, cosméticos e perfumaria por 14% e os eletrodomésticos por 12%.
O valor
perdido com os produtos não recebidos chegou a R$ 140, em média, sendo que para
46% ficou abaixo de R$ 100; 6% citaram fraudes com produtos acima de R$ 800.
Em tempos de
interesse crescente pelo tema dos investimentos e de surgimento de novos
ativos, como as criptomoedas, 14% foram vitimados com a perda de dinheiro em
investimentos fraudulentos, como golpe das ações ou fundo de aposentadoria e esquemas
de pirâmide financeira.
De acordo
com a pesquisa, 13% dos entrevistados relataram que o seu nome foi usado para a
compra de itens ou contratação de serviços por terceiros, a partir de
documentos falsos, perdidos ou roubados. Para aqueles que foram surpreendidos
com a contratação de produtos em seu nome, as linhas de telefone celular foram
o tipo de contratação mais citado, destacada por 27% dos entrevistados.
Grupo Fleury
e o pós ataque cibernético
Esta foi a
prioridade da companhia desde o início do incidente, em face da criticidade na
assistência a pacientes internados, destacou a empresa
O Grupo
Fleury (FLRY3) informou em comunicado ao mercado na última quinta-feira (24)
que começou a restabelecer seus sistemas internos em hospitais, após uma tentativa
de ataque hacker que afetou as operações e foi comunicada ao mercado na
terça-feira.
Esta foi a
prioridade da companhia desde o início do incidente, em face da criticidade na
assistência a pacientes internados. Paralelamente, seguimos atendendo nossos
pacientes em todas as nossas Unidades de Atendimento por meio de soluções de
contingência, afirmam.
A empresa
reiterou que a base de dados está íntegra e que não há quaisquer evidências de
vazamento de dados e informações sensíveis.
A companhia segue contando com a atuação de empresas de referência em tecnologia, segurança da informação, bem como de quality assurance, ou seja, de auditoria dedicada a certificar a qualidade do processo de restabelecimento das nossas operações de atendimento. A companhia seguirá informando o mercado acerca da evolução dos trabalhos de restauração integral e normalização dos nossos sistemas, destacou.
Fonte: InfoMoney
THB Amplia
Sua Participação no Mercado
THB Brasil
assume operações da Ascor Corretora e amplia número de clientes da linha de
benefícios
Fonte: THB /
Sonho Seguro
A THB
Brasil, corretora com atuação global especializada em Seguros, Resseguros,
Consultoria de Benefícios e Affinity, assumiu a carteira de segurados e as
operações da Ascor Corretora, elevando em mais de 700 novos clientes entre
ramos elementares e benefícios. A negociação teve como objetivo aumentar a
participação de mercado da THB no ramo de Benefícios. A área de Benefícios
representa 38% da receita da THB e temos investido constantemente em melhorias
e novas tecnologias para entregar o melhor aos nossos clientes, diz Eduardo
Kolmar, VP de Benefícios da THB Brasil.
A Ascor
Corretora de Seguros fundada em 1985, que começou sua história atuando no
resseguro, representando no Brasil alguns dos maiores Lloyd’s Brokers, hoje
volta ao mercado global com a THB, após alguns anos de foco no mercado local de
retail, se destacando no ramo de benefícios e produzindo cerca de R$ 20milhoes
em prêmios em 2020.
É com imenso
prazer que nos associamos à THB, a fim de crescermos ainda mais, especialmente
no mercado do Rio de Janeiro. Essa parceria chega em um momento importante para
nós, porque podemos unir forças, ganhar em escala e atender ainda melhor nossos
clientes, diz Eduardo Lowndes, CEO da Ascor. O mercado de seguros, cada vez mais
competitivo, nos impulsiona a buscar novas parcerias para levar o melhor aos
clientes. A Ascor já fazia parte das corretoras parceiras da THB e agora essa
operação vem para consolidar o que já vinha acontecendo informalmente, conclui
Eduardo Lucena, CEO da THB Brasil.
Maioria dos
brasileiros não faz seguro de carro e 40% o entrega à proteção divina
Fonte: CQCS
O brasileiro
quer fazer seguro para o carro, mas não consegue. Segundo pesquisa da Suhai
Seguradora, 67% dos donos de veículos do País não têm seguro, mas 58% pesquisam
preços de forma frequente, o que indica que, se fossem mais baratos, fechariam
negócio. Parcela expressiva dos entrevistados, de 40%, confia os veículos à
proteção divina.
O
levantamento foi feito com 1.270 donos de carros, motos ou caminhões nas
regiões Sudeste, Sul e Nordeste do País, entre fevereiro e março.
Plano de
Biden Garante Altas de 3% Para as Siderúrgicas Nacionais
Fonte: Você
S.A.
Ações do
varejo e da siderurgia subiram em bloco nesta quinta-feira, ajudando a colocar
o Ibovespa no positivo (+0,85%) e retomar os 129 mil pontos. Os motivos: nos
EUA, o otimismo dos investidores americanos puxam o nosso setor de commodities;
aqui, os temores com a Selic foram amenizados pelo Banco Central.
Comecemos
pelos Estados Unidos. Por lá, a grande notícia do dia veio do presidente
democrata Joe Biden: ele anunciou que conseguiu chegar a um acordo com os
senadores dos dois partidos para aprovar seu mega pacote de investimentos em
infraestrutura no país.
O projeto,
em si, não é novidade, foi anunciado ainda no começo do novo governo, e envolve
gastos públicos de até US$ 2 trilhões na construção e reforma de estradas,
pontes, ferrovias, tanto para gerar empregos à la New Deal como para fazer a
economia fluir melhor.
Só que
propor é uma coisa, aprovar é outra. O Partido Democrata detém maioria nas duas
câmaras do Congresso americano, mas por margens apertadíssimas, o que levou ao
temor de que os republicanos, pouco afeitos a grandes gastos governamentais,
barrassem a proposta (menos provável) ou diminuíssem a sua magnitude (mais
provável, como os próprios senadores do partido chegaram a sugerir).
O anúncio de
um acordo fechado veio para acalmar essas preocupações e indicar que o pacote
deve passar sim. Com ele, os principais índices americanos dispararam. Claro:
um novo New Deal é uma senhora notícia para a indústria, já que não vão faltar
grandes contratos.
O Dow Jones,
que reúne empresas mais tradicionais de lá e foca justamente no setor
industrial, teve a maior alta: 0,95%. S&P 500 e Nasdaq não ficaram atrás:
fecharam em suas máximas históricas.
3% para a
turma do aço
Por aqui, o
efeito foi amplamente visível nas ações das empresas de siderurgia e mineração:
afinal, plano de infraestrutura é um nome bonito para construções à beça, que
por sua vez levam a demanda por aço e minério de ferro lá para o alto. Nem a
queda da commodity no porto chinês de Qingdao hoje (-1,18%) importou: a Gerdau,
que tem 70% das suas receitas vindas do exterior, figurou entre as maiores
altas do dia, com +3,05%. Além dela, Gerdau Metalúrgica +3,05%, CSN +3,43%, e
Usiminas +2,47% subiram bem.
A notícia
permitiu uma pausa na novela da inflação, que assola a bolsa há um bom tempo.
Ontem, os índices caíram após a declaração de Raphael Botic, dirigente do Fed
de Atlanta, contradizer o próprio presidente do Banco Central americano Jerome
Powell e anunciar que prevê aumento de juros ainda no final de 2022 (a
instituição vem reforçando sua ideia de só mudar a política monetária em 2023).
Só que aí,
hoje, mais um porta-voz entrou na história, dessa vez Thomas Barkin, diretor do
Fed de Richmond (o Banco Central americano é dividido em 12 órgãos regionais,
cada um com seu líder). E ele reiterou a linha do chefão Powell: disse que os
juros não devem subir tão cedo, que a inflação é temporária e deve perder força
no quarto trimestre.
Ajudou a
animar Wall Street, a ponto de que nem os dados decepcionantes sobre o
desemprego divulgados hoje abalou as bolsas. O número de novos pedidos de
seguro-desemprego na semana passada foi de 411 mil, sendo que a previsão
consensual era menor: 380 mil. Além disso, as encomendas de bens duráveis no
mercado americano subiram 2,3% em maio ante abril, mas o consenso era de +2,6%.
Mesmo assim, esses números foram apenas coadjuvantes do dia.
Magalu e cia
Por aqui, os
juros também foram protagonistas do dia. É que o Banco Central liberou o
Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que trouxe um dado importante: segundo
o documento, a Selic deverá subir só 0,75 ponto percentual na próxima reunião
do Copom. Há temores de que os juros subam mais que isso (1 ponto) para conter
a inflação, mas o RTI parece ter aliviado esse medo.
Um aumento
maior nos juros não está descartado, claro. A decisão para valer só sai no dia
4 de agosto, e vai rolar muita água por baixo dessa ponte até lá. Ou pouca
água: o próprio documento do BC alerta para os riscos econômicos de uma
possível crise hídrica.
O Banco Central também liberou atualizações de dados importantes: a projeção do crescimento do PIB em 2021 subiu de 3,6% para 4,6%; já a previsão do consumo das famílias subiu de 3,5% para 4%. Esses números animaram o setor de varejo, e ações da Magalu (+5,20%) e Lojas Americanas (+4,48%) figuraram entre as maiores altas; também subiram forte B2W (+3,05%), Iguatemi (+2,43%) e Hering (+2,24%).
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed35_2021.pdf
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html