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Seguradoras Enfrentam Mudanças Climáticas

26, Jun. 2021

Principais seguradoras se juntam ao príncipe Charles para enfrentar mudanças climáticas

Força tarefa quer desbloquear os mais de US$ 30 trilhões em ativos sob gestão, direcionando cada vez mais o capital para investimentos que gerem resultados positivos para o clima em países desenvolvidos e em desenvolvimento

Fonte: Sonho Seguro

O Príncipe de Gales (Charles, filho mais velho da rainha Elizabeth II do Reino Unido) lançou a força tarefa Seguros da Iniciativa de Mercados Sustentáveis (SMI) durante visita ao Lloyd’s, o mercado de seguro e resseguro líder mundial. A SMI Insurance Task Force, convocada por HRH (Her Royal Highness) e presidida pelo Lloyd’s, é composta por executivos das maiores seguradoras e resseguradoras do mundo. O objetivo é proporcionar uma plataforma influente para o setor avançar coletivamente no progresso mundial em direção a uma resiliência, com carbono zero.

Com uma visão única da crise climática, ao longo de suas muitas décadas de apoio a comunidades, empresas e economias em face de eventos climáticos cada vez mais severos e frequentes, a indústria global de seguros tem um papel crítico a desempenhar. Além de mitigar e gerenciar o impacto desses desastres, o setor continua a fornecer suporte financeiro a vários setores para construir uma maior resiliência climática, apoiando o aumento da escala e da velocidade da transição.

A SMI Insurance Task Force publicou no dia 24 de junho sua declaração de intenções, comprometendo-se a fornecer financiamento positivo para o clima e soluções de gerenciamento de risco para apoiar e encorajar indivíduos e empresas em todo o mundo a acelerar sua transição para um futuro sustentável.

Durante a visita de HRH, o Lloyd’s Lutine Bell tocou duas vezes para marcar o novo e significativo compromisso global da indústria de seguros para impulsionar ações positivas para o clima em ritmo, por meio de uma série de iniciativas importantes. Para clientes empresariais e individuais, essas ações incluem a adaptação e expansão da cobertura para projetos eólicos offshore em resposta ao rápido crescimento e novas tecnologias, juntamente com a implementação de cláusulas de sinistros reconstruir melhor nas apólices de seguro residencial para encorajar os clientes a reconstruir de forma sustentável.

A SMI Insurance Task Force também trabalhará com os governos para estabelecer uma estrutura público-privada de resiliência, resposta e recuperação a desastres, que ajudará a proteger as nações em desenvolvimento dos impactos econômicos e sociais em evolução das mudanças climáticas.

Para apoiar o rápido crescimento de projetos verdes e inovação, a SMI Insurance Task Force desenvolverá uma estrutura para ajudar a desbloquear os mais de US$ 30 trilhões em ativos sob gestão, direcionando cada vez mais o capital para investimentos que gerem resultados positivos para o clima em países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Sua Alteza Real, o Príncipe de Gales, disse: A indústria de seguros está excepcionalmente bem posicionada para compreender o impacto da mudança climática e os danos que ela pode causar a todos nós se não agirmos agora. É por isso que estou tão satisfeito que um grande número das seguradoras líderes mundiais se uniram para identificar como a indústria de seguros pode ajudar a colocar a Natureza, as Pessoas e o Planeta no centro de toda a nossa economia.

O presidente do Lloyd’s, Bruce Carnegie-Brown, acrescentou: À medida que o mundo começa a se recuperar de uma pandemia que causou desafios financeiros e sociais significativos e de longo alcance, ele o faz com a oportunidade de reconstruir com a sustentabilidade como base e princípio orientador. Embora a mudança climática represente um risco sistêmico sem precedentes, é aquele que, por meio de parcerias e ações aceleradas, temos os meios para lidar com isso. Como uma força-tarefa, estamos assumindo o compromisso firme de ser um catalisador de ações para ajudar a criar um futuro mais sustentável por meio dos riscos que administramos e do capital que investimos.

Grupos que fazem parte da força tarefa:

AIG: Peter Zaffino, presidente e CEO / Allianz: Oliver Bäte, CEO / Amwins: Scott Purviance, CEO / Aon: Greg Case, CEO / Axa: Sean McGovern, CEO AXA XL / Beazley: Adrian Cox, CEO / Direct Line Group: Penny James, CEO / Hiscox: Bronek Masojada, CEO / Howden Group: David Howden, CEO / Legal & General: Nigel Wilson, CEO / Lloyd’s of London: John Neal, CEO / Marsh McLennan: Dan Glaser, presidente e CEO / Munique Re: Joachim Wenning, CEO / Phoenix: Andy Briggs, CEO / Tokio Marine Kiln: Brad Irick, CEO

No seguro de crédito tamanho é documento

Fonte: CQCS

Existem dois substantivos que valem um adjetivo. Quem tem proteção ou defesa está seguro. Divertido como caça ao tesouro no dicionário, esse jogo é coisa séria para a executiva Rosana Passos de Pádua que sabe, mais que a maioria, o significado da palavra. Há três meses na presidência da Coface Brasil, ela conta que a pandemia não trouxe má notícia para o seguro de crédito. Ao contrário, os prêmios cresceram 47% em 2020 ante o ano anterior e para mais de meio bilhão de reais.

De janeiro a abril de 2021, a expansão foi de 40% sobre um ano antes. A Coface Brasil é um braço da seguradora francesa e sua presença em mais de 100 países revela que tamanho é documento. O seu banco global de dados reúne informações de 80 milhões de empresas.

A retração econômica e as incertezas decorrentes da pandemia, além de maior conhecimento das empresas sobre seguro de crédito como ferramenta para mitigar o risco da inadimplência, elevaram a demanda por esse serviço. Mas alguns setores tomaram à frente do movimento no último ano e meio: agronegócios, informática, varejo, eletroeletrônicos, farmacêutico e o mercado exportador.

Confiante no crescimento econômico global e brasileiro, Pádua revela, contudo, particular preocupação com o processo inflacionário que poderá conduzir o país a um conhecido ciclo vicioso de mais inflação e mais juro, combinação deletéria para as companhias e sem que o país tenha as finanças ou a economia sob controle.

Neste novo posto, a matemática e especialista em gestão de risco amplia um currículo admirável não apenas por funções que desempenhou, mas também de marcas em que aplicou seu conhecimento. Pádua já atuou como CFO da Lavoro Holding, do Grupo Pátria, e comandou a Diretoria de Governança Corporativa da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da BASF Brasil. A executiva orgulha-se de ter fechado o primeiro seguro de crédito no país da subsidiária do grupo alemão, líder do setor químico no mundo. Hoje ela dedica parte de sua agenda à negociação de parcerias em operações estruturadas com bancos que operam com recebíveis de crédito com o objetivo de gerar valor e baratear o custo das operações.

Nessa conversa com o EXAME IN, ela relata a rotina de especialistas em gestão de risco, alerta que a inflação exige maior atenção do governo e vê, nesse cenário, o aumento da taxa de juro como medida inevitável a ser tomada.

A pandemia tornou-se mais um gatilho para o seguro de crédito e quem toma a decisão nas empresas?

Quem toma a decisão é o CFO que identifica um cenário de incertezas e de riscos à frente e avalia as ferramentas existentes para mitigar esses riscos, lembrando que incerteza não é um risco materializado e, portanto, exige maior esforço de análise. O seguro de crédito é uma das ferramentas mais potentes contra perdas. Não estamos passando por isso, mas em um cenário sem garantia de recebimento [risco que a pandemia trouxe a valor presente], quais são as perspectivas para as empresas numa situação como essa? Um primeiro impacto é a decisão de jogar a [potencial] perda nos resultados e fazer provisões. Um segundo impacto, talvez mais danoso, é a ausência de fluxo de caixa [no limite, há risco de repercussão sistêmica].

No ano passado, as empresas agiram de maneira diferente em função da pandemia?

Estamos notando comportamento muito parecido em 2020 e 2021. As empresas têm buscado mais proteção dada a grande incerteza com a pandemia. Ninguém sabia exatamente para onde as economias caminhariam durante esse processo e o interesse pelo seguro de crédito cresceu. Os prêmios aumentaram. De 2019 para 2020, o total de prêmios da Coface Brasil aumentou 47%, passando de R$ 370 milhões para R$ 543 milhões. De janeiro a abril deste ano, os prêmios arrecadados somaram R$ 241 milhões, ante R$ 171 milhões em igual período do ano passado, um crescimento de 40%.

Temos avaliação de sinistros?

Os sinistros demoram a ser observados. Como exemplo, uma empresa realiza uma venda por 90 dias em dezembro. A perspectiva é de recebimento em março do ano seguinte. Em caso de não recebimento, há um processo de negociação com o cliente. Há, portanto, um tempo para materializar o não cumprimento da operação. Mas temos observado que, em 2020 e também em 2021, os sinistros estão vindo menores do que se imaginava para um período de incerteza tão grande.

As empresas estão menos inadimplentes do que poderiam estar?

Estão sim e a explicação está no comportamento da própria economia. Os fatores que têm sustentado a economia brasileira e global são os preços das commodities e de toda a cadeia de produção chegando aos alimentos; os programas governamentais para empresas que ocorreram na maioria dos países ainda que com estratégias diferentes, o que conteve perdas significativas; o auxílio emergencial no Brasil que ajudou e ajuda diretamente a população e seguramente se transformou em consumo. No geral, esses fatores fizeram com que as empresas se sustentassem e não ocorresse uma inadimplência sistêmica.

Alguns setores recorreram mais ao seguro de crédito no Brasil?

Toda a cadeia de agronegócio por ser muito dependente de preços de commodities e com riscos que transcendem à pandemia porque o setor também é exposto a riscos climáticos; a cadeia de informática; varejo; eletroeletrônicos e eletrodomésticos; farmacêutico; e o mercado exportador que é um nicho de forte atuação da Coface. Globalmente, a Coface detém em seu banco de dados cerca de 80 milhões de empresas. E, além de informações, temos experiência de crédito com todas essas companhias. Quem vai exportar para qualquer parte do planeta nos consulta porque, além do seguro de crédito, vendemos serviços de informações.

Qual é a participação da operação brasileira na Coface global?

Infelizmente, nossa participação é pequena. Hoje, 2,5%. A ideia é crescer, mas essa fatia se deve à combinação de dois fatores: o seguro de crédito é muito conhecido e utilizado nas principais economias há décadas e, no Brasil, há desconhecimento sobre essa ferramenta poderosa para mitigar riscos. As empresas brasileiras que mais utilizam os nossos serviços são exatamente as que têm maior experiência na gestão de riscos.

O Brasil volta a crescer, mas com juro em alta. Essa condição compromete o negócio da Coface?

Uma taxa de juro elevada afeta o nível de alavancagem e as empresas endividadas vão sofrer mais fortemente que demais. Isso nos preocupa sim porque, quando firmamos seguro estamos, na prática, concedendo crédito às companhias. Mas tão ou mais relevante quanto o juro é o processo inflacionário em curso com índices de preços que, em 12 meses, já superam 8%. [E esse processo tem duas faces] De um lado, a economia não se sustenta com juros negativos; e, de outro, a inflação pode levar a um conhecido ciclo vicioso, de mais inflação e mais juros. E, no tempo, menos crescimento.

O atual processo inflacionário é mais preocupante?

Nunca vi um descolamento tão grande entre índices do atacado e do varejo, além da pressão inflacionária acumulada. Esses fatores têm nos preocupado mais do que a taxa de juros. Se as companhias endividadas tiverem o poder de repassar aos preços essa inflação que vem por vários canais, alta de commodities, preços administrados, câmbio e agora a crise hídrica, corremos o risco de sistematizar a inflação e o juro deverá acompanhar. De novo, o ciclo vicioso já conhecido, de mais inflação e mais juro, é grave. O país não tem as finanças e nem a economia sob controle para retomar esse ciclo.

Ainda assim, a retomada da economia é animadora?

Estamos confiantes na retomada. No ano que vem o crescimento será mais modesto. Na verdade, voltaremos, ao final deste ano, a um Produto Interno Bruto (PIB) do patamar de 2019 e, a seguir, entraremos no ritmo de crescimento histórico brasileiro na casa de 2,5% ao ano. Mas devemos nos lembrar que 2022 é um ano eleitoral. E a história, para além de opinião, nos mostra que nos anos eleitorais há repique de inflação por gastos públicos maiores. E não conhecemos o comportamento deste governo, uma vez que será o seu primeiro processo de reeleição. Não sabemos exatamente como esse processo eleitoral vai se dar com o país saindo da pandemia. Oxalá, esteja saindo da pandemia.

Quais serão os focos de atenção em 2022?

Precisamos de maior atenção à inflação e à política monetária a ser executada para segurar a inflação. Eu já vivi inflação de 80% ao mês e vejo a inflação como um mal que empobrece o pobre ainda mais por tirar dele o poder aquisitivo de uma forma cruel. O governo precisa estar atento e tomar as medidas necessárias [para evitar esse empobrecimento] e uma dessas medidas, por mais que doa, é o aumento da taxa de juros.

CNseg completa sete décadas de representação do setor segurador brasileiro

Segundo Marcio Coriolano, presidente da entidade, o legado desses 70 anos de representação tem sido fundamental para enfrentar e superar os desafios atuais

Fonte: Revista Apólice

O Brasil viveu grandes transformações com o apoio do setor de seguros, previdência privada, saúde suplementar e capitalização, atividades estratégicas para o desenvolvimento da economia, contribuindo para a formação de poupança interna e para a proteção da saúde, vida e patrimônio de milhões de pessoas e empresas ao longo de sete décadas. Em mensagem em vídeo, produzida especialmente para a ocasião, o presidente da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), Marcio Coriolano, celebra: Representar um setor cuja receita anual corresponde a perto de 6,7% do PIB, gera 175 mil empregos diretos e faz a gestão de investimentos equivalentes a quase um quarto da dívida pública brasileira é, sem dúvida, um grande orgulho e um enorme desafio diário para todos os que integram esta Confederação. Desafio compartilhado com as quatros Federações que a compõem: FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap.

Segundo Coriolano, o legado desses 70 anos de representação tem sido fundamental para enfrentar e superar os desafios da atual realidade. A chegada da pandemia do novo coronavírus exigiu rápida adaptação de todos e mudou a percepção da população quanto ao seu modo de vida e ao risco a que estão sujeitos. Mais uma vez, a resiliência do setor de seguros foi essencial para amparar o país em um momento tão complexo da vida nacional, afirma o executivo.

Os ex-presidentes da CNseg João Elísio, Jorge Hilário e Jayme Garfinkel também enviaram mensagens gravadas em vídeos sobre as sete décadas de atuação da entidade, disponíveis no portal da Confederação. Uma série de veiculações está sendo promovida, que incluem matérias sobre a trajetória da instituição em seus diversos canais de comunicação, como a Rádio CNseg, suas redes sociais (Facebook, YouTube, Instagram e LinkedIn), a Revista de Seguro, seu portal e sua intranet. Também foi lançado no início do ano um selo em comemoração à data e realizada campanha junto aos funcionários com o mote Eu construo a história do setor segurador. Eu sou CNseg.

Aon adere a 10 compromissos de Direitos LGBTI+

Fonte: Revista Apólice

A Aon aderiu nesta sexta-feira, 25 de junho, ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, formado por empresas engajadas no respeito aos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersex, que reúne empresas e pessoas que se articulam, desenvolvem as melhores práticas e as compartilham fomentando a inclusão e seus benefícios para os negócios e para a sociedade.

Com a assinatura da Carta de Compromisso, a companhia se une a outras empresas e assume publicamente que irá fomentar a discussão de temas ligados à pluralidade sexual e de gênero, dentro e fora das organizações. A organização tem o compromisso de apoiar e fomentar a diversidade. Assinar esse compromisso nos orgulha, pois é um importante passo para a construção de um ambiente cada vez mais inclusivo, que ofereça oportunidades para todos, afirma Marcelo Homburger, CEO da corretora.

Com a assinatura, a empresa assume publicamente os 10 compromissos previstos pelo Fórum:

1)  Comprometer-se, presidência e executivos, com o respeito e a promoção dos direitos LGBTI+.

2)  Promover igualdade de oportunidades e tratamento justo às pessoas LGBTI+.

3)  Promover ambiente respeitoso, seguro e saudável para as pessoas LGBTI+.

4)  Sensibilizar e educar para o respeito aos direitos LGBTI+.

5)  Estimular e apoiar a criação de grupos de afinidade LGBTI+.

6)  Promover o respeito aos direitos LGBTI+ na comunicação e marketing.

7)  Promover o respeito aos direitos LGBTI+ no planejamento de produtos, serviços e atendimento aos clientes.

8)  Promover ações de desenvolvimento profissional de pessoas do segmento LGBTI+.

9)  Promover o desenvolvimento econômico e social das pessoas LGBTI+ na cadeia de valor.

10) Promover e apoiar ações em prol dos direitos LGBTI+ na comunidade.

Sabemos que, para alcançar esses objetivos, precisamos cada vez mais evoluir como companhia e sociedade. Quando penso nos millenials, hoje maioria em nossas organizações, sejam eles heterossexuais ou identificados como LGBTQIA+, suas expectativas de ambiente de trabalho exigem empresas inclusivas e sem barreiras. É fundamental seguir avançando para que tenhamos práticas e, fundamentalmente, líderes que abraçam a diversidade e a inclusão e transformem o nosso mercado, afirmou a Diretora Executiva de Recursos Humanos da companhia, Andrea Milan.

Em junho, o BRG Pride Alliance Brasil da Aon comemora seu primeiro aniversário com várias iniciativas internas, em que todos têm a oportunidade de interagir e compartilhar experiências.

Um ambiente de trabalho saudável é aquele onde todos são respeitados e podem ser quem quiserem, independentemente de orientação sexual, gênero ou raça. Como empresa e pessoalmente, estamos comprometidos em construir um ambiente e uma sociedade mais inclusiva e igualitária, explica Antonio Jorge Rodrigues, CEO de Resseguros e Executive Sponsor do BRG Pride Alliance Brasil.

O BRG Pride Alliance Brasil é aberto a todos os colegas da Aon, composto tanto por aqueles que se identificam como LGBTI+, quanto por aliados. Os objetivos do grupo são:

Oferecer suporte a todos os funcionários que sejam LGBTI+, sejam amigos, parentes, colegas, ou quaisquer funcionários com dúvidas sobre questões de orientação sexual ou identidade de gênero;

Promover uma atmosfera de inclusão e respeito mútuo, aumentando a conscientização e a compreensão das questões;

Aconselhar sobre o desenvolvimento de políticas;

Fornecer oportunidades de networking social e empresarial para os membros;

Melhorar o recrutamento, a retenção e o sucesso na carreira de funcionários LGBTI+

Petrobras vence leilão para entrega de energia térmica a partir de 2025

Fonte: Folha de SP

Com deságio em torno de 50%, três distribuidoras de eletricidade do país contrataram nesta sexta 162,5 MW (megawatts) médios em contratos de energia para entrega em 2025 e 2026. O fornecimento será feito por uma usina da Petrobras em Cubatão (SP), movida a gás natural.

Os deságios foram comemorados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), já que ajudam a segurar os preços da energia no país. A térmica de Cubatão tinha um custo de geração de R$ 350 por MWh. Nos contratos do leilão, o valor cai para R$ 178 por MWh.

O volume contratado é pequeno, se comparada à demanda nacional de energia, mas o governo avalia que a competição entre geradores em um momento de sobre contratação de energia pelas distribuidoras pode ajudar a reduzir preços também nos próximos leilões.

Com um custo variável de operação mais barato, a energia contratada nesta sexta passará à frente de projetos mais caros quando o ONS precisar acionar térmicas para poupar água nos reservatórios. Os clientes das distribuidoras compradoras também devem se beneficiar com menor pressão nas tarifas.

Nesta sexta (25), a Aneel testou um novo modelo de leilão de energia existente, abrindo a possibilidade de disputa por empreendedores ainda sem usinas prontas. Ao todo, 88 empreendimentos se cadastraram para a concorrência.

Para os contratos com entrega a partir de 2026, dois terços da capacidade vinham de projetos ainda não existentes, por exemplo.

Houve competição, tem uma oferta grande e, para ser contratado, tem que reduzir preço, disse após o leilão o gerente executivo da Aneel para a área de leilões, André Patrus Ayres Pimenta. Ele evitou, porém, fazer projeções para as próximas concorrências.

Até o final do ano, a Aneel realiza mais três leilões de energia. O próximo, no dia 8 de julho, contratará fornecimento com entrega em três anos.

Os compradores desta sexta são as distribuidoras Celpa, Cemar e Light, que operam no Pará, no Maranhão e no Rio de Janeiro. Apenas elas entenderam, neste momento, que precisam reforçar sua oferta a partir de 2025.

A baixa demanda já era esperada. O setor de distribuição de eletricidade avalia que há um grande índice de sobrecontratação de energia no país, já que as projeções de crescimento da demanda foram afetadas após o início da pandemia do novo coronavírus.

Os contratos para entrega em quatro anos negociados nesta sexta tiveram deságios de 52,47% sobre os preços iniciais. Os de cinco anos, tiveram deságio de 45,79%. Os contratos terão duração de 15 anos. Os contratos têm valor total de R$ 3,4 bilhões.

A térmica da Petrobras que fornecerá a eletricidade tem potência instalada de 219 MW (megawatt) e passará por investimentos em modernização para atender os novos contratos. O combustível usado será o gás natural liquefeito, que é importado em navios.

A energia do leilão desta sexta não tem efeito sobre a crise hídrica atual, já que a entrega ocorre a partir de 2025. Para tentar poupar água dos reservatórios, o governo vem buscando usinas com capacidade de fornecimento ainda em 2021.

Equatorial vence leilão de privatização de eletricidade do Amapá

A Equatorial Energia venceu também nesta sexta o leilão de privatização da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), ampliando sua atuação no país após ter adquirido a distribuidora de eletricidade gaúcha CEEE-D no final do primeiro trimestre.

No certame, a companhia fez a única oferta pela endividada CEA, que foi adquirida por um valor simbólico de cerca de R$ 50 mil, referentes a ações de titularidade do Estado do Amapá.

O novo controlador terá de assumir passivos precificados em cerca de R$ 1 bilhão, conforme arranjo que teve a participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Como vencedora, a Equatorial deverá responder por R$ 3 bilhões de investimentos pelo período de 30 anos, para atender cerca de 830 mil habitantes na área de concessão.

A celebração do contrato de concessão também está condicionada à realização de aumento de capital da CEA no valor mínimo de R$ 400 milhões, a ser subscrito pela Equatorial.

A Equatorial, que venceu o leilão definido por uma combinação de valores de outorga e tarifa, tem gestoras como Squadra, Opportunity, BlackRock e Verde como acionistas, além da canadense CPPIB, de fundos de pensão.

A empresa também controla distribuidoras de energia no Maranhão, Pará, Alagoas e Piauí.

Fonte: Folha de SP

Governo divulga regras para o seguro rural pelos próximos 3 anos

Entre as mudanças anunciadas pelo ministério da Agricultura, o percentual de subvenção ao prêmio do seguro rural passará a ser de 20% ou 40%.

O Plano Trienal do Seguro Rural (PTSR), para o período de 2022 a 2024, foi aprovado pelo Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR). Os detalhes constam da Resolução nº 83, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 23, divulgada pelo ministério da Agricultura (Mapa).

Conheça as novidades do seguro rural apresentado no lançamento do Plano Safra

Seguro rural: governo libera R$ 50 mi em subvenção para estimular milho no Norte e Nordeste

No documento, constam atualizações de percentuais de subvenção ao prêmio do seguro rural, dos limites financeiros anuais por beneficiário e as diretrizes técnicas gerais de execução do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) para o próximo triênio. “O ajuste nas regras vai contribuir para facilitar o entendimento do PSR por parte dos produtores e demais agentes que operacionalizam o seguro”, destaca o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), César Halum.

O QUE MUDA NAS REGRAS DO SEGURO RURAL?

O percentual de subvenção ao prêmio, que na regra atual pode ser de 20%, 25%, 30%, 35% ou 40%, a depender da modalidade, da cultura e do tipo de cobertura contratada, passará a ser de 20% ou 40%. De acordo com as novas regras, todas as modalidades e culturas terão o percentual fixo de 40%, exceto a cultura da soja e o seguro paramétrico, que manterão o percentual fixo de 20%, como já acorre na regra atual.

Analisamos diversas demandas enviadas pelas entidades que representam os produtores rurais e consideramos que esse modelo simplificado atende aos anseios do setor produtivo. Na prática elevamos para 40% o percentual de subvenção de diversas culturas, como por exemplo o milho verão, ressalta o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola.

Em relação ao limite financeiro anual por beneficiário, a partir do próximo ano o parâmetro será por grupo de atividades e não mais por modalidade, com isso será possível ampliar as possibilidades de contratação no PSR. Um produtor que contrata um seguro para uma lavoura de grãos terá um limite e caso queira contratar o seguro para uma lavoura de cana-de-açúcar, por exemplo, terá outro limite a ser observado. Isso permitirá que as contratações não fiquem concentradas em poucas culturas como acontece atualmente, contribuindo assim para o desenvolvimento do seguro em diversos setores agrícolas, explicou Loyola.

Outra novidade foi o aumento do valor do limite de seguro rural por grupo, que passou de R$ 48 mil para R$ 60 mil, incluindo florestas, pecuária e aquícola, cujo limite passou de R$ 24 mil para R$ 60 mil. O limite anual total não foi alterado, permanecendo o valor de R$ 120 mil por beneficiário. Com esse aumento do limite, também estamos atendendo uma solicitação do setor produtivo, tendo em vista que os preços dos principais produtos, como a soja e o milho, tiveram aumentos expressivos nos últimos meses, o que refletiu no preço final do seguro (prêmio) e consequentemente no valor médio subvencionado pelo governo, complementou Loyola.

Fonte: Canal Rural

IR de empresas será reduzido para 20% a partir de 2023

Redução de 15% para 12,5% começa em 2022.

Fonte: Monitor Mercantil

Na segunda fase da reforma tributária, o governo propôs a redução de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) dos atuais 15% para 10%. A mudança na alíquota deve ocorrer em duas etapas: para 12,5%, em 2022 e para 10% em 2023. O texto da reforma foi entregue nesta sexta-feira ao Congresso Nacional pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O adicional de 10% para lucros acima de R$ 20 mil por mês permanece. Com isso, as alíquotas totais, que hoje são de 25%, cairão para 22,5% e 20%.

A medida vale para empresas de todos os setores, com exceção daquelas que aderiram ao Simples Nacional, que têm regime de tributação diferenciado. Além da alíquota geral, hoje as empresas pagam um adicional de 10% para lucros acima de R$ 20 mil por mês. Pelo projeto, esse adicional vai permanecer.

Com a redução dos impostos para empresas, a expectativa do governo é favorecer os investimentos e a geração de novos postos de trabalho.

Pela proposta, deixa de existir a possibilidade de isentar o dinheiro do empresário investido na sua empresa, o chamado juro sobre capital próprio. De acordo com o subsecretário de Tributação e Contencioso do Ministério da Economia, Sandro Serpa, essa possibilidade foi criada em 1996, quando era difícil ter acesso a crédito e as empresas precisavam se autofinanciar com recursos dos sócios.

Após todos esses anos, foi-se perdendo o objetivo dessa medida, com a quantidade de bancos, fintechs, as várias possibilidade de crédito que as empresas têm, os juros mais reduzidos. Com as mudanças no mercado de crédito, se avaliou não ser mais necessário dar esse benefício aos sócios, disse, durante entrevista virtual para apresentar a proposta de reforma.

Pagamento em ações

Os pagamentos de gratificações e participação nos resultados a sócios e dirigentes feitos com ações da empresa também não poderão mais ser deduzidos como despesas operacionais na declaração de IRPJ. Para o governo, a empresa não deve ter benefício por remunerar seus executivos com bônus em ações. Entretanto, os pagamentos a empregados ainda poderão ser deduzidos.

Hoje, é um benefício para essas pessoas que têm a condição privilegiada de ser sócia ou dirigente, disse Serpa. Com a nova medida, entendemos que o sistema ficará mais justo. O sócio ou dirigente tem outras condições econômicas e outras formas de ganho direto. O empregado só tem o salário e, eventualmente, essa participação (de recebimento em ações), explicou.

Também fazem parte da reforma do Imposto de Renda, mudanças na reorganização de empresas, que, de acordo com o Ministério da Economia, visam impedir que se aproveitem de créditos indevidos quando compram ações ou ativos de outras empresas.

O texto trata ainda de regras claras para apuração do ganho de capital em alienações indiretas de ativos no Brasil por empresas no exterior; apuração trimestral do IRPJ e da Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL). Hoje há duas opções ,trimestral e anual, e aproximação das bases de cálculo do IRPJ e da CSLL, o que deve reduzir custos e aumentar a eficiência do trabalho de apuração dos tributos pelas empresas.

A proposta de reforma tributária atinge também o Imposto de Renda de Pessoa Física e a tributação de investimentos financeiros.

De acordo com o Ministério da Economia, as mudanças no Imposto de Renda para investimentos têm como principais objetivos facilitar a vida do investidor, igualar os benefícios dos grandes para os pequenos, cortar subsídios dos grandes investidores e fazer com que a tributação não defina mais a escolha da aplicação. A caderneta de poupança não será atingida pela reforma e segue isenta de impostos.

Os ativos de renda fixa, como Tesouro Direto e CDB, terão alíquota única de 15%. Hoje, há o escalonamento de 22,5% a 15%, dependendo do prazo de aplicação.

Pela proposta, os fundos abertos também terão a mesma alíquota, de 15%. Os fundos fechados (multimercados) serão tributados da mesma maneira e passam a ter o mesmo tratamento dos fundos abertos para come-cotas, que passará a ser recolhido uma única vez no ano (atualmente são duas). No caso dos fundos exclusivos, utilizados por pessoas com mais recursos, eles passarão a pagar como os demais.

Para os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), não haverá mais a isenção sobre os rendimentos distribuídos a pessoa física, no caso de Fundo de Investimento Imobiliário (FII) com cotas negociadas em bolsa a partir de 2022. A tributação dos demais cotistas cai de 20% para 15% na distribuição de rendimentos, na amortização e na alienação de cotas dentro e fora de bolsa de valores.

Pela proposta, as operações em bolsa de valores passarão a ter apuração trimestral e não mais mensal e a alíquota será de 15% para todos os mercados. Hoje, ela é de 15% em mercados à vista, a termo, de opções e de futuro, e de 20% no day trade (negociação baseada na oscilação de preços ao longo do dia).

De acordo com o Ministério da Economia, a compensação de resultados negativos poderá ocorrer entre todas as operações, inclusive day trade e cotas de fundos negociadas em bolsa. Atualmente, essa compensação é limitada entre operações de mesma alíquota.

Fonte: Agência Brasil

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/

Revista Cobertura:  https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2

Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed35_2021.pdf

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html

Jornada da Liderança CompliancePME

Evento gratuito, 100% online. Dias 28, 29, 30 de junho e 01 de julho.

28/06: Master Class de Liderança com Alexandre Di Miceli

29/06: Compliance sem Burocracia com Camila Gullo

30/06: Compliance e Propósito com Daniele Pescadinha

01/07: Dúvidas Ao Vivo sobre Liderança e Compliance com Camila Gullo e Daniele Pescadinha

Vagas limitadas! Inscreva-se em: https://materiais.compliancepme.com.br/jornada-da-lideranca?utm_campaign=jornada_da_lideranca_compliancepme_-_e-mail_03&utm_medium=email&utm_source=RD Station&fbclid=IwAR00ShoDcfY_Ym8ECCpOcPUwbQEY6Xbldf6AHIrz-0RiscArMH-y02kgRaw 

  

Desafios e perspectivas para o setor sob a ótica da CNseg.

Evento on-line dia 29.06.2021 às 18h. Inscreva-se em: https://sindsegmd.com.br/event/desafios-e-perspectivas-para-o-setor-sob-a-otica-da-cnseg/?utm_campaign=Convite%20Webinar%20Sindseg%20MG&utm_content=Sindseg%20%7C%20Desafios%20e%20perspectivas%20para%20o%20setor%20sob%20a%20%C3%B3tica%20da%20CNseg%20(1)&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=Convite%20Webinar%20Sindseg%20MG&fbclid=IwAR2ArcwnSccVtutnVJ-AlCtunVhDoyjBIYvx_cslSgyJFd3pC3VLJdj6Eck