Riscos Climáticos e Suas Ameaças
28, Jun. 2021
Riscos climáticos já são uma das principais ameaças aos
negócios
Os riscos derivados das mudanças climáticas estão na
vanguarda da agenda de negócios em nível global, sendo os consumidores e
clientes os mais impactados por eles
De acordo com o Relatório de Riscos Globais do Fórum
Econômico Mundial, produzido em parceria com a Marsh McLennan, os 4 principais
riscos por probabilidade e 3 dos 5 principais riscos por gravidade de impacto
nos negócios estão relacionadas ao clima e ao meio ambiente. Segundo a análise
de Diagnóstico de Resiliência de Riscos, também produzida pela Marsh, os riscos
climáticos estão na vanguarda da agenda de negócios em nível global, sendo os
consumidores e clientes os mais impactados por eles.
Com papel fundamental na sociedade, o mercado de seguros
auxilia na elaboração de uma vida mais sustentável e na aceleração de uma
economia global com baixos níveis de emissão de carbono. As seguradoras e
corretoras ajudam no combate aos riscos ambientais através de pesquisas,
análise de riscos, modelos de risco de catástrofe e medidas de prevenção a
perdas, pois todas essas estratégias fazem parte da realidade do setor.
O mundo vive um cenário de transição para uma economia
descarbonizada em razão da emergência climática provocada pelo aquecimento
global. Se há alguns anos os governos que promoviam essa transição, atualmente
ela é puxada pelo setor privado, investidores e consumidores. Os agentes
econômicos dos setores primários e secundários da economia têm sido duramente
pressionados para se adaptar a essa realidade, e essa cobrança também chega ao
setor de serviços, do qual o mercado de seguros faz parte. Seguradoras,
resseguradoras e seus parceiros têm buscado implementar ações que evidenciem
seu apoio à causa. As empresas do setor têm aderido às medidas de readequação e
otimização, a fim de implementarem ações voltadas aos pilares da
sustentabilidade, afirma Eugenio Paschoal, CEO da Marsh Brasil.
Para Antonio Trindade, presidente da Chubb Brasil, as
metas e métricas estipuladas para avaliar a aderência das empresas ao tema ESG
são uma evolução dessa visão e permitem que os conceitos da agenda
socioambiental se conectem, chegando às empresas e governos de forma mais
simples para serem implementados e compreendidos. Quando um setor com o peso do
mercado de seguros adota essas práticas, isso se reflete para a economia como
um todo. Por isso a importância do engajamento das seguradoras nesse tema. Além
disso, com o aumento dos riscos de desastres ambientais, o setor é o primeiro a
ser afetado, do ponto de vista dos resultados financeiros. Afinal, o pagamento
de indenizações por eventos climáticos severos vem aumentando a cada ano em
diversas regiões do mundo, inclusive aqui no Brasil. Muito mais do que agir de
forma alinhada às medidas necessárias para a redução dos efeitos do aquecimento
global, as seguradoras terão de ser extremamente competentes no processo de
aceitação de riscos e de precificação de apólices, sob pena de arcarem com
grandes prejuízos.
Flávio Otsuka, diretor de Marketing e Estratégia de
Crescimento da Tokio Marine, acredita que há oportunidades para as companhias
criem ainda mais produtos baseados nos riscos ambientais e que com a população
mais conectada ao conceito de sustentabilidade, as chances do mercado de
seguros aumentar sua penetração no Brasil e no mundo são grandes. Contudo, o
crescimento acontecerá para aqueles que conseguirem mais rapidamente se adaptar
a essas demandas. Na Tokio eliminamos já há alguns anos a impressão do Manual e
Condições Gerais, que podem ser acessados diretamente no site da seguradora;
eliminamos a impressão das vias das apólices e de endossos que eram enviadas
aos corretores e agora são acessadas em PDF via Portal Nosso Corretor e
instituímos o extrato de comissão digital, entre outras ações que foram
responsáveis pela economia na impressão de dezenas de milhões de folhas de
papel. A automatização dos processos, além de agilizar e facilitar o dia a dia
dos corretores e clientes, também é uma aliada da sustentabilidade, além de
representar a redução de custos operacionais.
Fonte: Revista Apólice
Desenvolvimento verde beneficia esforço mundial por
sustentabilidade
De 2000 a 2017, um quarto da área verde adicionada no
mundo proveio da China.
Fonte: Monitor Mercantil
Os raios ultravioleta estão mais fortes do que antes
neste verão. Não se esqueça do protetor solar. Na região Beijing-Tianjin-Hebei,
da costa leste ao noroeste do interior, as populações sentem claramente que a
qualidade do ar está cada vez melhor. O céu azul e as nuvens se tornaram a
norma. Essa mudança se deve ao crescente cenário verde do crescimento econômico
da China e aos esforços incessantes do país para garantir a sustentabilidade
ecológica.
Em fevereiro de 2020, o Ministério da Ecologia e Meio
Ambiente da China anunciou que o controle atmosférico que durou 3 anos foi
concluído com sucesso. Os indicadores vinculativos relacionados com a qualidade
do ar, estabelecidos no 13º Plano Quinquenal, foram todos superados. Em 4 de
abril de 2021, o número médio de dias com boa qualidade do ar em 339 cidades em
todo o país foi de 92,5%, um aumento anual de 3,8 pontos percentuais. A
concentração média de PM2,5 foi de 28 microgramas/m³, uma redução anual de
15,2%.
Atualmente, a estrutura energética da China está sendo
continuamente otimizada. Em diversos setores industriais, a energia fóssil está
sendo gradualmente substituída por energia limpa, como a energia eólica e a
geração de energia biológica. No sul de Jiangsu, um fluxo contínuo de resíduos
agrícolas, como palha, são enviados por navios de carga, podendo gerar mais de
200 milhões de quilowatts-hora de eletricidade a cada ano. Em todo o país, 2
ventiladores são instalados a cada hora. O desenvolvimento da energia eólica
foi estendido a todas as províncias, regiões autônomas e municípios da China.
As 9 metas para a proteção ecológica e ambiental
identificadas no 13º Terceiro Plano Quinquenal foram todas concluídas com
sucesso. A capacidade instalada e a geração de energia fotovoltaica e eólica
ocupam o primeiro lugar no mundo.
Os veículos elétricos respondem por metade da produção,
vendas e propriedade do mundo, reduzindo as emissões de poluentes em mais de 3
milhões de toneladas por ano. A intensidade das emissões de carbono da China em
2020 será 48,4% inferior a 2005. De 2000 a 2017, cerca de um quarto da área
verde recém-adicionada no mundo proveio da China.
A China pretende alcançar seu pico de emissões de carbono
até 2030 e a neutralidade até 2060. Esta é uma importante decisão estratégica,
com base nos requisitos internos de promover a construção de uma comunidade de
futuro compartilhado para a humanidade e alcançar o desenvolvimento
sustentável.
A China é um grande país manufatureiro, o que significa
que deverá alcançar avanços inovadores em tecnologias essenciais e contribuir
para as metas do pico de carbono e carbono neutro. Há não muito tempo atrás, no
Grande Prêmio de Inovação em Tecnologia de Refrigeração Global, a tecnologia de
ar-condicionado zero de carbono desenvolvida pela equipe conjunta da Gree
Electric e Universidade Tsinghua se destacou entre mais de 2.100 equipes
participantes em quase 100 países ao redor do mundo, alcançando uma economia
energética de 85,7%.
Prevê-se que a popularização dessa tecnologia de
ar-condicionado tenha o potencial de atingir uma redução global cumulativa de
carbono de 100 bilhões de toneladas até 2050, o que equivale ao sumidouro de
carbono de 116 bilhões de árvores em 100 anos. No momento, as conquistas
técnicas do ar-condicionado Fonte de Carbono Zero atenderam a mais de 6 mil
projetos em todo o mundo, tornando-se um exemplo paradigmático do contributo
das invenções da China para o benefício do mundo.
Desde a promoção da implementação do Acordo de Paris até
o estabelecimento de um fundo de cooperação Sul-Sul para mudanças climáticas,
do início do estabelecimento da aliança internacional de desenvolvimento verde
Cinturão e Rota até a inclusão do plano de cooperação para o desenvolvimento
das Oito Principais Ações da China e da África, a China tem vindo a interceder
pela proteção ambiental com a restante comunidade internacional. A terra é o
nosso lar. Somente quando os países trabalharem juntos para alcançar um
crescimento sustentável, os problemas ambientais enfrentados pela humanidade
poderão ser resolvidos.
Lavagem de Dinheiro e os Crimes Financeiros
Fonte: Revista IstoÉ Dinheiro
As instituições financeiras de todo mundo receberam mais
de US$ 14,1 bilhões em multas em 2020 por descumprirem obrigações contra crimes
financeiros, incluindo lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo,
segundo pesquisa da consultoria Oliver Wyman, comandada no Brasil pela
executiva Ana Carla Abrão.
Para reverter esse quadro, 58% vão investir em
inteligência artificial e automação para reduzir a burocracia e deixar as suas
equipes mais comprometidas com as responsabilidades regulatórias anticrimes.
Depois do investimento em tecnologia, a segunda
prioridade para 30% é reforçar o treinamento das equipes. Participaram do
levantamento global 349 diretores de compliance e gerentes de bancos, fintechs,
casas de câmbio e seguradoras atuantes em cinco continentes. É necessário
evoluir também os aspectos humano e de processos, por exemplo, através de
capacitação, incentivos, e aprimoramento de apetite ao risco, disse Ana Carla.
Cibersegurança ganha mais relevância com avanço de canais
digitais
Fonte: Valor Econômico
O ano de 2020 marcou a dominância do uso do celular nas
transações bancárias. Impulsionado pela pandemia, o mobile banking respondeu
por 51% de todas as operações realizadas no ano passado, de 43% em 2019. Apesar
da comodidade trazidas pelos canais digitais, o crescimento exponencial traz
preocupações sobre a segurança.
Rodrigo Mulinari, gerente-geral de TI do Banco do Brasil
e diretor setorial de TI da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), afirma
que os canais digitais são seguros e que nunca houve notificação de violação
nos aplicativos dos bancos. Os investimentos são massivos em cibersegurança. Os
canais digitais são seguros. Os golpes acontecem em cima de engenharia social:
o meliante entra em contato com o cliente e o convence a passar as informações,
por exemplo, afirmou. Ele ressaltou que os bancos investem em informar os
clientes sobre os cuidados a serem adotados.
Pesquisa da Febraban divulgada nesta quinta-feira mostra
que dos R$ 25,7 bilhões investidos em tecnologia da informação em 2020, 10%
foram direcionados para segurança cibernética, principalmente em relação ao
mobile banking.
O Pix foi outro tema bastante abordado na teleconferência
da Febraban. A pesquisa mostra que esse meio de pagamento instantâneo já
representava 30% das transações bancárias em março, com menos de seis meses em
operação. Mulinari disse que não é possível prever o potencial de
representatividade que a ferramenta terá, mas que o Pix continua tendo um
crescimento de adesão, somando a uma agenda de novas funcionalidades que devem
ser implementadas até 2024. Acredito que ele venha a se tornar um dos
principais, se não o pincipal, meio de pagamento no curto e médio prazo,
afirmou. Os bancos todos usam fortemente o Pix [...] Novos negócios estão sendo
construídos ao redor do ecossistema que chamamos de Pix.
Sobre a concorrência com o WhatsApp PAY, serviço de
pagamento do aplicativo de mensagem WhatsApp que entrou em vigor em maio,
Mulinari disse não considerar um problema para o Pix. É mais uma opção [de
pagamento]. Vai melhorar ainda mais a oferta, aprimora toda a indústria. Mas a
escolha sempre vai ser sempre do cliente, comentou.
Eduardo Krieger Scherer, diretor de Serviços de TI da
Caixa, falou sobre o enorme desafio que o banco teve no ano passado com o
pagamento do auxílio emergencial, quando colocou em pouquíssimo tempo quase 50
milhões de pessoas nos seus aplicativos. Segundo ele, a tecnologia vai
continuar avançando e ajudando a vencer a resistência que parte do público tem
à adoção dos canais digitais.
Seguradora é condenada por cobrança indevida
Fonte: CQCS
O Site Conjur, em matéria publicada dia 19/06, informou
que uma seguradora foi condenada a pagar a indenização de R$ 5 mil, em razão de
danos morais, a uma aposentada que foi cobrada por um seguro não contratado.
A companhia recebeu ordem de suspender definitivamente os
pagamentos e também a restituir os valores descontados. A autora do processo
alega que percebeu descontos indevidos, no valor mensal de R$ 22,13, referentes
a um seguro não contratado, na conta bancária em que recebe sua aposentadoria.
Ainda de acordo com o site, a vítima afirmou que tentou
solucionar o problema com o banco e, em seguida, com a seguradora, mas sem
sucesso, o que levou ao ajuizamento da ação. O magistrado ressaltou as
tentativas frustradas da aposentada em cancelar e receber devolução dos
descontos indevidos. Teve ela, portanto, que se socorrer do Judiciário para
solucionar essa questão, estando caracterizados os danos morais, afirmou. A
decisão foi por unanimidade.
Aneel mantém bandeira vermelha nível dois nas contas de
luz em julho
A diretoria colegiada do órgão irá definir os novos
valores na próxima terça-feira, 29
Fonte: Estadão
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou
nesta sexta-feira, 25, que as contas de luz vão continuar com a bandeira
vermelha em seu segundo patamar em julho. Atualmente, os consumidores pagam uma
taxa adicional de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, mas
esse valor deve ser bem mais alto a partir do próximo mês. Alguns especialistas
apontam a necessidade de a taxa ser elevada a, pelo menos, R$ 10,00 a cada 100
kWh, um aumento de 60%.
A bandeira tarifária em julho de 2021 será vermelha,
patamar 2, em razão da intensidade da estação seca nas principais bacias
hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN), registrando condições
hidrológicas desfavoráveis. O valor a ser pago pelos consumidores será
informado excepcionalmente na próxima terça-feira, 29/6, data em que a
atualização dos valores das bandeiras será deliberada pela diretoria da Aneel,
informou o órgão regulador.
A diretoria colegiada do órgão irá definir os novos
valores na próxima terça-feira, 29. A proposta apresentada ainda em março
previa um aumento de 21% na bandeira vermelha patamar 2, que passaria a R$
7,571 a cada 100 kWh. Mas, a agência já assume que será necessário um reajuste
maior. A avaliação é que esse porcentual não é suficiente para cobrir os custos
da compra das usinas termelétricas, necessárias para garantir o abastecimento
em meio à pior crise hídrica dos últimos 91 anos.
De acordo com a Aneel, a manutenção da bandeira vermelha
patamar 2 se deve à baixa quantidade de água que chegou aos reservatórios das
hidrelétricas em junho, entre as mais críticas do histórico.
Julho inicia-se com mesma perspectiva hidrológica
desfavorável, com os principais reservatórios do SIN em níveis
consideravelmente baixos para essa época do ano, o que sinaliza horizonte com
reduzida capacidade de produção hidrelétrica e elevada necessidade de
acionamento de recursos termoelétricos, disse a Aneel.
Essa conjuntura pressiona os custos relacionados ao risco
hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto de prazo (PLD),
levando à necessidade de acionamento do patamar 2 da bandeira vermelha. O PLD e
o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
É o segundo mês consecutivo em que a bandeira vermelha em
seu segundo patamar, a mais cara do sistema, vigora. Em maio também foi
acionada a bandeira vermelha, mas no patamar 1. Nos meses anteriores, de
janeiro a abril, vigorou bandeira amarela.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015. Na
prática, as cores e modalidades; verde, amarela ou vermelha, indicam se haverá
ou não cobrança extra nas contas de luz.
A bandeira verde, quando não há cobrança adicional,
representa que o custo para produzir energia no país está baixo. Já o
acionamento das bandeiras amarela e vermelha representa um aumento no custo da
geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado
principalmente ao volume dos reservatórios das usinas hidrelétricas e a
previsão de chuvas.
Considerando que o País está entrando no período seco com
nível crítico nos reservatórios, é baixa a expectativa de que a situação se
resolva nos próximos meses. A perspectiva entre os agentes do setor elétrico é
que a agência mantenha o patamar mais alto da bandeira até, pelo menos, o fim
deste ano.
Além de sinalizar as condições de geração de energia e
possibilitar aos consumidores adaptar seu consumo, o sistema de bandeiras
também atenua os efeitos no orçamento das distribuidoras. Anteriormente, o
custo da energia era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de
cada empresa, com incidência de juros. Agora, esse custo é cobrado e repassado
às empresas mensalmente.
Minha empresa é avaliada em US$ 5 bilhões e não tem
nenhum escritório, diz milionário mais jovem do Reino Unido
Fonte: BBCNews
Em apenas dois anos, Johnny Boufarhat converteu sua
plataforma de conferências online, a Hopin, numa empresa avaliada em mais de
US$ 5,6 bilhões (cerca de R$ 27,5 bilhões).
Ele emprega cerca de 500 pessoas, mas não conheceu
pessoalmente várias delas e nenhuma trabalha em escritórios da empresa.
Segundo a Lista de Ricos do The Sunday Times, Boufarhat,
de 27 anos, é agora o milionário mais jovem do Reino Unido, e numa rodada de
arrecadação de fundos, a Hopin conseguiu US$ 400 milhões em investimentos
privados, o que garantiu que a empresa passasse a valer US$ 5,65 bilhões.
Mas ele gosta de fazer as coisas de maneira diferente.
Ser uma empresa completamente remota nos permitiu fazer
coisas que outras companhias não conseguiram fazer antes, disse à BBC News
Boufarhat, em entrevista dada da casa que alugou pelo Airbnb para morar em
Barcelona, na Espanha.
Para este empreendedor, não ter uma sede para a sua
empresa é o de menos. Ele sequer tem uma casa permanente.
É um nômade digital que se muda de uma propriedade
alugada para outra, e comanda a sua empresa de onde se estiver.
Há dez anos não era possível fazer isso, porque o
software não era suficientemente bom. Enviar emails de um lado para o outro não
basta, destaca Boufarhat.
Não se trata de uma decisão ideológica, acrescenta, com a
expansão vertiginosa da empresa, ficou comprovado que o trabalho remoto é mais
eficiente para seus negócios.
Momento perfeito
Hopin começou as operações em 2019 com apenas seis
empregados, mas cresceu exponencialmente durante a pandemia do coronavírus, já
que as quarentenas e lockdowns exigiram que a indústria das conferências fosse
interrompida.
A Hopin interviu para oferecer uma alternativa online.
Assim como o Zoom, ela já tinha uma estrutura tecnológica adequada para
aproveitar a oportunidade. Era o momento perfeito para crescer.
A plataforma abrigou mais de 80 mil eventos desde 2020,
trabalhando com empresas e organismos internacionais com as Nações Unidas, a
Otan a Slack e a Uniliver.
Ele não tem planos imediatos de mudar o modelo de
trabalho remoto que serviu tão bem aos seus negócios.
Na verdade, desenvolveu uma cultura empresarial digital
única para respaldar essa escolha. É um formato que dá pistas de como novas
empresas possivelmente vão operar daqui para frente.
A Hopin realiza uma vez por mês uma reunião em vídeo na
sala de conferências para todos os seus 500 funcionarios. O encontro ocorre na própria
plataforma digital da empresa.
Quando se trata dos aspectos práticos de trabalhar
fisicamente separados, Hopin utiliza softwares colaborativos baseados na nuvem
para viabilizar suas operações: Microsoft Teams, Slack, o Figma (para trabalhos
de design) e a plataforma de mensagens em vídeo Loom.
Por meio da plataforma de mensagens Slack, duplas de
colegas de empresa são aleatoriamente formadas para tomarem um café virtual uma
vez por mês, é uma tentativa de substituir aqueles momentos de descanso no dia-a-dia
de escritório em que você troca algumas palavras com colegas ao levantar para
tomar café ou água.
Hopin também realiza enquetes mensais com seus
funcionários para verificar que áreas da vida profissional precisam de
aprimoramento.
Boufarhat acredita que, no mundo pós-pandemia, haverá
entre os funcionários vontade de se reunir pessoalmente para eventos sociais.
Mas, segundo ele, por motivos de trabalho, provavelmente isso não será
necessário, porque as ferramentas de produtividade online são boas.
Além disso, o trabalho remoto nos tem permitido contratar
um time de talentos global, acrescenta. E isso é necessário quando se está
crescendo muito rápido.
Me tornei uma pessoa diferente
A história pessoal de Boufarhat também é interessante: a
ideia da Hopin nasceu por causa de uma doença.
A família dele é originária do Líbano, mas ele nasceu e
cresceu na Austrália antes de se mudar para Londres quando adolescente.
Em 2015, viajou com sua noiva pelo sudeste asiático
depois de se formar em engenharia mecânica na Universidade de Manchester. Na
viagem se contaminou com um vírus que o deixou imunossuprimido. De volta a
Londres, ficou de cama durante meses.
Eu me tornei uma pessoa diferente, se lembra Boufarhat.
Não podia sair de casa, estava vomitando, o cansaço era muito ruim. Depois de
mais de um ano, estava realmente ficando louco. Não sentia que podia viver uma
vida tão confinada.
Ainda que sentisse que era possível socializar até certo
ponto pela internet, graças às redes sociais e ao YouTube, ele percebia que sua
carreira estava em queda livre.
Boufarhat fez alguns trabalhos independentes de
codificação para se manter financeiramente, mas se sentia num limbo.
Assistir a seminários e videoconferências pela internet
era algo que podia fazer quando estava de cama, mas ele percebeu que a maioria
das plataformas existentes não permitia conhecer pessoas e fazer novos contatos
durante os eventos. Foi aí que Boufarhat se deu conta de que essa era a chave
do sucesso.
Poderia haver mil pessoas num seminário pela internet,
mas eram basicamente duas pessoas falando sem que você sequer pudesse saber
quem mais estava assistindo, lembra-se Boufarhat.
A solução foi codificar ele próprio a primeira versão da
Hopin, que foi programada para garantir uma experiência interativa aos
participantes de uma conferência, permitindo que se conectem uns com os outros
por meio de mensagens e salas de reuniões online.
Em dado momento, o jovem empresário conseguiu melhorar
seu estado de saúde ao tentar diferentes dietas. Olhando para trás, a doença me
deu uma segunda vida, me trouxe a missão de tornar o mundo menor (mais
conectado).
Em 2019, ele finalmente se sentiu suficientemente bem
para lançar o produto que havia idealizado durante o período em que ficou de
cama.
Naquela época, ele não sabia que um vírus atingiria o mundo todo, provocando a pandemia de covid-19 que conhecemos hoje, muito menos que esse período de confinamento global seria o caminho para o sucesso bilionário da sua empresa.
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed35_2021.pdf
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
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