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Gestão de Riscos na Cadeia Logística

01, Jul. 2021

Gestão de Riscos na Cadeia Logística

Procedimentos sobre avarias nas áreas alfandegadas

Área alfandegada é um espaço neutro sob controle aduaneiro e classificado pela Receita Federal como zona primária ou secundária. Nesses locais, são efetuados os desembaraços de mercadorias e o acesso é restrito a quem exerça atividade profissional ou que tenha permissão da autoridade aduaneira.

A zona primária é a parte interna de portos e aeroportos e locais habilitados na fronteira terrestre para operações de carga e descarga de mercadorias. A zona secundária abrange armazéns alfandegados, entrepostos, depósitos, terminais, EADI, Porto Seco, Infraero e outras unidades destinadas ao armazenamento e recebimento de cargas de importação ou de exportação.

As responsabilidades, obrigações e direitos das empresas de armazéns gerais estão definidas no Decreto nº 1.102 de 1903. O prazo prescricional para o direito à indenização por perdas e avarias às cargas sob responsabilidade dos armazéns gerais é de três meses a contar do dia em que a mercadoria foi ou devia ser entregue ao destinatário, conforme disposto no Art. 11º do referido Decreto. A formalização da reclamação deve ser feita com o envio de uma Notificação de Danos e convite para uma vistoria para apuração dos danos e prejuízos, com protocolo de entrega e recebimento.

Os terminais de cargas e depositários raramente verificam o real estado das mercadorias recebidas, muitas delas contidas em contêineres, e por proteção registram no TFA (Termo de Falta e Avarias) e no Mantra (Sistema Integrado da Gerência do Manifesto, do Trânsito e do Armazenamento) apontamentos padronizados com indicações de “diferença de peso, quebrado, indícios de violação, contêiner amassado, arranhado, enferrujado, furado, rasgado, entre outros. Há de se notar que o TFA e o Mantra por si só não tem força jurídica para isenção de responsabilidade, são simples instrumentos de declaração de possíveis danos nas cargas, com intenção de preservação por reclamações feitas posteriormente à entrega aos seus destinatários.

Na importação, havendo o seguro de transporte internacional, as mercadorias estarão cobertas durante a passagem pelas áreas e zonas alfandegadas após o desembarque, durante 60 dias no transporte marítimo, 30 dias no aéreo, e 30 dias depois da chegada do veículo terrestre à fronteira entre países. Esses prazos são reconhecidos para a regularização dos documentos necessários à nacionalização ou por motivos alheios à vontade do importador.

Entretanto, independente do prazo de três meses para a Notificação de Danos, o importador ao receber a mercadoria em suas dependências ou outro local por ele designado, deve conferir as mercadorias e caso seja constatado danos, faltas ou avarias, deverá comunicar imediatamente à seguradora, que por sua vez orientará sobre as providências e instruções para a regulação e indenização do sinistro.

Após a comunicação do sinistro pelo segurado, é recomendável à seguradora distribuir um protesto judicial interruptivo de prescrição, a fim de interromper o prazo prescricional, do contrário terá que promover a ação no prazo improrrogável de três meses. O artigo 202 do Código Civil estabelece que a interrupção da prescrição poderá ser realizada uma única vez.

Não havendo seguro de transporte, e se comprovando que os prejuízos ocorreram sob a responsabilidade do depositário, restará ao importador cobrar-lhe diretamente dentro do prazo previsto em lei para a reclamação. Já o depositário ao receber uma Notificação de Danos, deve acionar a sua seguradora pelo seguro de responsabilidade civil pela guarda e conservação de mercadorias de terceiros.

Os riscos das mercadorias durante a passagem pelas áreas alfandegadas são grandes, portanto, a recomendação permanece: jamais embarque mercadorias sem seguro.

Fonte: Blog do Rocha / Aparecido Rocha: insurance reviewer

Demanda por profissionais no setor de seguros aumenta 40% até maio

Entre os cargos mais buscados aparecem gerente comercial, gerente de relacionamento e especialista ou coordenador de sinistro.

Fonte: Valor Econômico

A demanda por profissionais do setor de seguros aumentou 40% até maio deste ano na comparação com o mesmo período de 2020, segundo levantamento da consultoria de recrutamento PageGroup. Entre os cargos mais buscados nos cinco primeiros meses de 2021 aparecem gerente comercial, gerente de relacionamento e especialista ou coordenador de sinistro. A pandemia é a principal razão desse crescimento.

Nós percebemos que houve muitas mudanças em contratos desde o início da pandemia. A chegada da covid-19 alterou drasticamente a forma como empresas e usuários enxergam o seguro. Muitas empresas tiveram de rediscutir apólices e até mesmo contratar diferentes modalidades de seguros financeiros, sejam eles patrimoniais, de garantia, responsabilidade ou risco. Do lado dos usuários, muitos tiveram de contratar ou até mesmo migrar seu seguro-saúde ou adquirir um seguro de vida.

Toda essa movimentação impactou o mercado, tendo como consequência o aumento da contratação de profissionais, explica Juliana França, gerente da área de seguros do PageGroup. A consultora afirma que tanto corretoras, seguradoras, insurtechs quanto companhias de diferentes segmentos estão recrutando esses profissionais.

Há uma demanda elevada para esses especialistas, especialmente para aqueles com boas habilidades técnicas e comportamentais, além de ótimo conhecimento do mercado e dos produtos. Boa comunicação e fluência num segundo idioma também contam bastante na hora da seleção final.

A corretora de seguros It’sSeg, por exemplo, especializada em gestão de benefícios, vem contratando gerentes de relacionamento, principalmente em função da intensificação dos cuidados com a saúde mental, comenta Thais Camargo, diretora de gente, cultura e gestão da companhia. Estamos contratando especialistas nessa área em função da alta demanda de nossos clientes, diz. Como somos prestadores de serviços em saúde, os RHs têm sido muito demandados por seus colaboradores para programas voltados à saúde mental, nutrição, acolhimento, engajamento, entre outras demandas do dia a dia. Temos notado que este profissional de relacionamento tem apoiado os RHs em grande parte destas demandas.

Mercado de Trabalho Para Seguros e Riscos Está Aquecido

Pandemia provoca alta onda de contratações. Demanda por profissionais do setor aumenta 40% até maio

Fonte: PageGroup / Sonho Seguro

A pandemia está provocando uma verdadeira movimentação executiva no setor de seguros. É que aponta levantamento do PageGroup, referência mundial em recrutamento especializado de executivos de todos os níveis hierárquicos. De acordo com a consultoria, a demanda por profissionais do segmento aumentou 40% até maio deste ano em comparação com o mesmo período de 2020. Entre os cargos mais buscados nos cinco primeiros meses do ano aparecem gerente comercial, gerente de relacionamento e especialista/ coordenador de sinistro.

Nós percebemos que houve muitas mudanças em contratos desde o início da pandemia. A chegada da covid alterou drasticamente a forma como empresas e usuários enxergam o seguro. Muitas empresas tiveram de rediscutir apólices e até mesmo contratar diferentes modalidades de seguros financeiros, sejam eles patrimoniais, de garantia, responsabilidade ou risco. Do lado dos usuários, muitos tiveram de contratar ou até mesmo migrar seu seguro-saúde ou adquirir um seguro de vida. Toda essa movimentação impactou o mercado e no consequente aumento da contratação de profissionais, explica Juliana França, gerente da área de Seguros do PageGroup.

A consultora revela que tanto corretoras, seguradoras, insurtechs e companhias de diferentes segmentos estão recrutando esses profissionais. Há uma demanda elevada para esses especialistas, especialmente para aqueles com boas habilidades técnicas e comportamentais, além de ótimo conhecimento do mercado e dos produtos. Boa comunicação e fluência num segundo idioma também contam bastante na hora da seleção final, diz França.

Mercado constata maior demanda por especialistas

Uma das empresas que também tem notado essa intensa movimentação e maior procura por especialistas em seguros é a It’sSeg, uma das maiores corretoras de seguros do país especializada em gestão de benefícios. De acordo com Thais Camargo, diretora de Gente, Cultura & Gestão da companhia, os cuidados com a saúde mental foram intensificados durante a pandemia, provocando maior procura por gerentes de relacionamento.

Estamos contratando especialistas nessa área em função da alta demanda de nossos clientes. Como somos prestadores de serviços em saúde, os RHs têm sido muito demandados por seus colaboradores para programas voltados à saúde mental, nutrição, acolhimento, engajamento, entre outras demandas do dia a dia. Temos notado que este profissional de relacionamento tem suportado os RHs em grande parte destas demandas, explica a executiva.

Veja abaixo quais são os profissionais de Seguros mais demandados. Os cargos considerados nessa lista contemplam média e alta gerência e níveis técnico e de suporte à gestão.

Para chegar a essa lista, o PageGroup consulta permanentemente empresas de todos os portes (pequena, média e grande) em 14 setores de todo o Brasil. A partir dessa conversa e do entendimento das reais necessidades de contratação, os consultores consolidam essas informações e produzem a relação final dos cargos com maior possibilidade de demanda das empresas.

Confira a lista:

Cargo: Gerente Comercial

O que faz: prospecção de novos clientes evenda consultiva de produtos do mercado de seguros.

Perfil da vaga: conhecimento técnico sobre produtos do mercado de seguros. Ótima comunicação e habilidade de negociação.

Salário: R$ 15 mil a R$ 22 mil + bônus

Motivo para alta: crescimento da demanda por seguros, tanto para PF, quando para PJ.

Percentual de aumento da procura pela vaga: 50%

Cargo: Gerente de Relacionamento

O que faz: manter clientes e aumentar participação de compra de produtos de seguros em uma mesma conta

Perfil da vaga: conhecimento em produtos de seguros, boa comunicação e habilidade em gestão comercial

Salário: R$ 15 mil a R$ 22 mil + bônus

Motivo para alta: aumento na exigência de qualidade dos clientes e da compra de novos seguros.

Percentual de aumento da procura pela vaga: 40%

Cargo: Especialista/Coordenador de Sinistro

O que faz: avalição e confecção de apólice de seguros, condução de todo processo de sinistro, resoluções de problemas, avaliação de ativos do segurado e defesa dele junto a seguradora.

Perfil da vaga: profundo conhecimento sobre produtos de seguros e regras & normas de caso um deles.

Salário: R$ 8 mil a R$ 12,5 mil

Motivo para alta: instabilidade de mercado gerou aumento da busca de seguros e ocorrências de sinistros, especialmente, gerados por questões de saúde e/ou financeira.

Percentual de aumento da procura pela vaga: 40%

Irmãos, Corretores morrem vítimas da Covid-19 em menos de três meses

Fonte: CQCS

Em menos de três meses, Dona Angelina perdeu seus dois filhos para a Covid-19. Paulo e Wilson Bonadio, Corretores de Seguros que residiam em Marília, interior de São Paulo, foram vítimas do vírus que matou mais de 500.000 pessoas no Brasil. Paulo morreu no dia 28 de março, e Wilson no dia 07 de junho deste ano.

Luís Bonadio, irmão de Paulo e Wilson, também Corretor de Seguros, conversou com o CQCS e falou sobre os irmãos e suas relações com o Mercado de Seguros. De acordo com Luís, eles gostavam muito de trabalhar, e viveram muitas coisas boas juntos. Eram corretores com bastante influência no mercado, destacou.

A cicatriz vai ficar como a saudade e alegria que eles nos deixaram. Agradecemos a todos que fizerem suas orações, as palavras de carinho e conforto que recebemos. A vida não morre, segue viva em nossos pensamentos, relatou o corretor e empresário.

Wilson era corretor há 23 anos, dono da WBonadio Corretora, e Paulo há 20 anos, dono da PHR Adm Corretora de Seguros.

O CQCS lamenta as perdas e se solidariza com amigos e familiares das vítimas.

Sérgio Botelho é o novo diretor de Power & Energy da MDS Brasil

Executivo assume o cargo já promovendo a continuidade dos trabalhos já executados pela corretora, melhorando a experiência de clientes e colaboradores

Buscando se destacar e se consolidar dentro do setor de Power & Energy, a MDS Brasil apresentou o novo diretor que ficará à frente de uma das áreas mais estratégicas da empresa: Sérgio Alexandre Murata Botelho.

Graduado em Engenharia pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e pós-graduado em Gestão de Negócios pela FIA/USP, Botelho acumula mais de 20 anos de experiência profissional, com conhecimento consolidado nos ramos de Property, Riscos de Engenharia, Riscos Diversos e Responsabilidade Civil. Ao longo de sua carreira, o executivo atuou em empresas de grande porte como Fator Seguradora, RSA, Tokio Marine, Itaú Seguros e Bradesco. Experiente e conhecedor da área, Sérgio já liderou equipes de subscrição de riscos nas empresas em que atuou, sempre com foco no desenvolvimento de novos negócios com resultados consistentes para os portfólios e gestão focada na valorização e desenvolvimento das pessoas.

Aceitei o desafio com muita alegria e responsabilidade, já sabendo das perspectivas audaciosas que a corretora tem de crescimento do setor. Espero contribuir e ajudar a companhia a manter o excelente nível de serviço, promovendo a continuidade dos trabalhos já executados, e melhorando a experiência dos nossos clientes e colaboradores, ressalta o novo executivo.

O segmento de Power & Energy desempenha um papel estratégico na geração de insumos para uma enorme gama industrial. Trata-se de um setor transversal a praticamente todas as atividades do mercado. Estamos atentos à relevância do setor e enxergamos no Sérgio o potencial necessário para a definição de novas ações de crescimento e expansão, afirma Thiago Tristão, vice-presidente de Riscos Corporativos da MDS Brasil e CEO da MDS Re Brasil.

Crescimento do setor

Mesmo em um ano atípico, devido à pandemia da Covid-19 que assola o mundo, o setor de energia tem crescido e ganhada destaque a nível nacional. De acordo com o caderno A Relevância do Petróleo & Gás para o Brasil, mais de 90% da área de bacias sedimentares nacionais ainda não foram estudadas, e mesmo assim, dados da ANP repercutidos pelo Infomoney, a produção de petróleo e gás natural brasileira cresceu 52,71% de 2010 a 2020.

Diante deste dado positivo de crescimento do setor, a empresa acompanha de perto as possíveis sinistralidades de altíssimo valor e os avanços acelerados dessa indústria. Além da capilaridade global, personalização, postura consultiva e capacidade técnica, a corretora se tornou membro, a partir deste ano, do EIC, o Energy Industries Council, uma organização sem fins lucrativos que reúne mais de 650 empresas fornecedoras de bens e serviços para as indústrias de Energia em todo o mundo.

Fonte: Sonho Seguro

Howden Harmonia apresenta novo diretor da divisão de Energias Renováveis

Severin Hegelbach irá liderar um serviço de aconselhamento sobre energias renováveis, com foco em consultoria sobre riscos para clientes, investidores e patrocinadores

Severin Hegelbach é o novo diretor da divisão de Energias Renováveis da Howden Harmonia Corretora de Seguros. Na função, recentemente criada, o executivo irá liderar um serviço de aconselhamento sobre energias renováveis, com foco em consultoria sobre riscos para clientes, investidores, patrocinadores e outros parceiros. O objetivo é oferecer uma abordagem de diminuição de riscos precoce, proporcionando eficiência de custos em longo prazo.

Hegelbach veio da Willis Towers Watson, onde foi diretor de Divisão na equipe de Soluções Financeiras, concentrando-se em consultoria de seguros e gestão de riscos a mutuantes (credores) em negócios estruturados de financiamento de projetos no mundo todo. Antes disso, trabalhou como subscritor de energia para a Swiss Re, com ênfase em energia e serviços públicos, riscos mineiros e petróleo e gás. Ocupou também cargos na Credit Suisse, Siemens e Advisory House.

Sediado em São Paulo, o executivo se reportará a responsável pela área de Energia Sustentável, Deborah Duss, e trabalhará em colaboração direta com a equipe da Howden Specialty, parte da Howden Broking, com presença em Londres, Miami, Singapura, Dubai, Bermudas e Luxemburgo, ao mesmo tempo em que estará integrado à equipe da Howden Harmonia, colaborando com iniciativas locais.

Sobre a nomeação, Hegelbach comentou: Estou entusiasmado por me juntar à corretora nesta iniciativa de energia sustentável, em um momento tão importante para a empresa e o setor, uma vez que a equipe continua crescendo e os clientes colocam uma ênfase crescente nos riscos de sustentabilidade. A Howden continua provando ser uma empresa inovadora no campo da sustentabilidade, com agilidade para responder tanto às necessidades dos clientes quanto aos riscos emergentes. Nenhum projeto renovável é o mesmo, por isso estou ansioso para trabalhar de perto com os clientes atuais e futuros, para permitir que eles gerenciem seus riscos de forma proativa o mais cedo possível, oferecendo abordagens personalizadas às suas necessidades individuais.

Fonte: Revista Apólice

Escola de Negócios e Seguros completa 50 anos!

Em 30 de junho, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) celebra 50 anos de atuação! Comemoramos nesta data uma história escrita com muito comprometimento, foco e dedicação. Ao longo desses anos, traçamos uma trajetória marcada por pioneirismo e inovação, que nos permite olhar para trás com a certeza de que fizemos a diferença em muitas vidas.

Nessas cinco décadas, nossa instituição passou por muitas transformações, sempre motivadas pela constante necessidade de adaptação aos cenários de seguros no Brasil e no exterior, considerando aspectos tecnológicos, sociais, mercadológicos, econômicos e demais que circundam essa ampla indústria. Construímos a nossa Escola com olhar sempre atento às demandas do setor, entregando produtos e serviços que contribuem para o desenvolvimento profissional.

Em meio século, garantimos a formação e capacitação de profissionais nas mais diferentes áreas de atuação e nichos do Seguro. Foram mais de 580 mil pessoas impactadas por algum programa educacional e mais de 100 mil corretores de seguros habilitados!

Nossos produtos e serviços abrangem um amplo portfólio de cursos, pesquisas, publicações, programas responsabilidade social, palestras, congressos, parcerias internacionais e inúmeros outros projetos, sempre visando disseminar a cultura de seguros pelo País. Assim, seguiremos promovendo uma educação transformadora, que contribui para o desenvolvimento dos agentes atuantes nas principais esferas do Seguro.

Neste momento, aproveitamos a data para agradecer a todos que, de alguma forma, estiveram presentes na nossa trajetória. A ENS não seria a mesma sem nossos alunos, docentes, colaboradores, mantenedores, parceiros e jornalistas. Muito obrigado, vocês fazem parte da nossa história!

Fonte: Insurance Corp

Indústria brasileira perde participação

Falta de política industrial contribuiu para redução de setores industriais de alta e média intensidade tecnológica.

Fonte: Monitor Mercantil

A estrutura da produção da indústria de transformação no Brasil desidratou em 10 anos, com perda significativa da participação do grupo de setores industriais de bens de média e alta tecnologia no país e aumento da presença dos setores de baixa tecnologia. A Nota Econômica nº 20, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base nos dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA) do IBGE e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostra o alto preço que a economia e a sociedade brasileira pagam pela queda na produtividade do setor industrial, provocada pelo Custo Brasil e falta de política industrial.

A participação de setores produtores de bens de capital e de bens de consumo duráveis no Produto Interno Bruto industrial passou de 23,8% para 18,7%, entre os biênios de 2007/2008 e 2017/2018. O Brasil perdeu 5,1 pontos percentuais de presença desses setores mais complexos. Eles produzem bens mais sofisticados, com alto valor agregado e contribuem para o aumento do nível de educação e de renda, ao contratarem profissionais mais qualificados. Além disso, esses setores elevam a capacidade tecnológica do país por serem mais intensivos em pesquisa e desenvolvimento e estimulam o desenvolvimento de novos produtos, criando novos mercados e gerando mais crescimento.

O economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca, explica que, nos últimos anos, a estrutura industrial intensificou um movimento em direção a setores produtores de bens de consumo semiduráveis ou não duráveis, típicos do início do processo de industrialização. A participação desses setores tradicionais passou de 25,6% para 35% entre os biênios de 2007/2008 e 2017/2018e a presença de setores que produzem bens intermediários caiu de 49,3% para 44,4%. O resultado disso é que o Brasil tem uma das mais baixas participações de setores intensivos em tecnologia e inovação na comparação com países da OCDE. Ocupa a 23ª posição entre 28 países.

Essa perda de participação da indústria manufatureira na economia tem consequências de longo prazo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. A indústria paga salários mais altos do que os demais setores (R$ 7.590 para profissionais com nível superior, contra uma média nacional de R$ 5.887) e tem forte poder de gerar crescimento, explica o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

A cada R$ 1 produzido na indústria de transformação no Brasil, são gerados R$ 2,67 na economia brasileira. O valor gerado pelos outros setores é menor. Na agricultura, esse mesmo R$ 1, resulta em R$ 1,75 e nos serviços R$ 1,49.

Robson Andrade destaca que a retomada do crescimento da indústria brasileira e, consequentemente da economia brasileira como um todo, passa pela intensificação das políticas de redução do Custo Brasil e por uma política industrial direcionada à inovação, a setores mais complexos.

Atualmente, os setores de alimentos e coque, derivados de petróleo e biocombustíveis, que são intensivos em recursos naturais e de baixa e média-baixa intensidade tecnológica, respondem por 30% de toda produção manufatureira nacional.

O setor de alimentos registrou o maior crescimento de participação na produção da indústria de transformação. Em 10 anos, passou de 10,29% para 17,97% e se tornou o principal setor industrial do país, seguido do Coque, que, no período, perdeu participação. Caiu de 14,61% para 11,98%. Em terceiro lugar estão os Químicos, com maior presença no setor industrial em uma década. O setor tinha 7,7% da participação no biênio 2007/2008 e passou a ter 8,75% em 2017/2018. Em quarto lugar, está o setor veículos automotores, que viu sua presença despencar de 10,84% para 7,4%. Foi a maior queda percentual entre os 23 setores considerados no estudo.

O economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca, explica que a indústria brasileira se tornou menos diversificada, mas o principal problema para a economia brasileira é que esse movimento ocorreu no sentido de setores mais tradicionais. Esse grupo, em geral, produz bens de menor intensidade tecnológica. A exceção é o setor de farmoquímicos e farmacêuticos, que aparece no grupo por produzir majoritariamente bens não duráveis, explica.

Publicado decreto que regulamenta a nova lei do gás

Foi publicado o Decreto nº 10.712 que regulamenta a Lei nº 14.134/2021, conhecida como a Nova Lei do Gás, que institui normas para a exploração das atividades econômicas de transporte de gás natural por meio de condutos e de importação e exportação de gás natural, bem como para a exploração das atividades de escoamento, tratamento, processamento, estocagem subterrânea, acondicionamento, liquefação, regaseificação e comercialização de gás natural.

O novo decreto revoga o Decreto nº 7.382/2010 e o Decreto nº 9.616/2018, que regulamentavam a Lei nº 11.909/2009, antiga Lei do Gás, revogada pela Nova Lei do Gás.

Os principais aspectos tratados pelo referido decreto regulamentador são:

a) Foram incluídos como princípios e objetivos da Política Energética Nacional: a promoção da concorrência e da liquidez do mercado de gás natural; a promoção da livre iniciativa para exploração das atividades concorrenciais; a expansão, em bases econômicas, do sistema de transporte e das demais infraestruturas; a promoção da eficiência e do acesso não discriminatório às infraestruturas, e; a harmonização entre as regulações federal e estaduais relativas à indústria de gás natural;

b) O biometano e outros gases intercambiáveis com o gás natural terão tratamento regulatório equivalente ao gás natural, desde que aderente às atendidas as especificações estabelecidas pela ANP;

c) O gás natural será considerado bem fungível, desde que observadas as especificações estabelecidas pela ANP. Quando houver mistura de gás natural de diferentes qualidades, poderá ser adotada a equivalência energética para fins de fungibilidade;

d) O processo de outorga de autorização de atividade de transporte deve ser realizado de forma célere e eficiente, levando em consideração a necessária transparência;

e) Detalhamento dos critérios a serem estabelecidos pela ANP na regulação para a classificação de gasodutos de transporte para os dutos não enquadrados nas situações relacionadas na lei, tendo em conta o diâmetro, a pressão e a extensão da linha;

f) A conexão direta entre instalação de transporte e usuário final de gás natural poderá ser realizada quando permitida pela norma estadual aplicável;

g) O sistema de transporte de gás natural poderá conter mais de uma área de mercado de capacidade;

h) A ANP regulará as áreas de mercado de capacidade de forma a favorecer o processo de fusão entre elas, com o objetivo de progressiva diminuição do número de áreas e aumento da liquidez do ponto virtual de negociação;

i) Os transportadores deverão prever a possibilidade da troca de titularidade do gás natural sob sua custódia, conforme regulação da ANP;

j) Para a eliminação de congestionamento contratual, poderão ser adotadas medidas de cessão compulsória, temporária ou permanente, de capacidade de transporte cuja necessidade de uso de forma continuada não possa ser comprovada por seus contratantes;

k) A ANP estabelecerá o período em que o acesso de terceiros às instalações de estocagem subterrânea não será obrigatório, considerados, entre outros fatores: o retorno dos investimentos realizados por aqueles que viabilizaram o empreendimento; a eventual relação societária do titular da instalação de estocagem com empresas atuantes em outros elos da cadeia do gás natural; e a relevância da instalação de estocagem para o abastecimento nacional de gás natural;

l) É permitida a relação societária entre empresas que exerçam atividade concorrencial e distribuidoras de gás canalizado, desde que observado os dispositivos da lei que tratam das escolhas dos membros da administração das empresas que atuam em ambiente concorrencial;

m) Cria o Pacto Nacional para o Desenvolvimento do Mercado de Gás Natural, que é o acordo voluntário entre representantes da União, dos Estados e do Distrito Federal, que estipula a cooperação federativa para a efetivação das medidas necessárias para a harmonização das regulações estaduais e federais e para desenvolvimento do mercado de gás natural no País, e que contém a formalização de compromissos nas esferas nacional, estadual e distrital. O pacto prevê compartilhamento de conhecimentos, criação de padrões e outras formas de cooperação.

Fonte: Agência Brasil

Magazine Luiza anuncia entrada no Rio de Janeiro com abertura de 50 lojas neste ano, sendo 23 ainda em julho

Varejista marca sua entrada no segundo maior mercado consumidor do país

Fonte: InfoMoney

O Magazine Luiza (MGLU3) comunicou nesta quarta-feira (30) que irá inaugurar suas primeiras lojas físicas no estado Rio de Janeiro, tanto na capital como no interior, marcando sua entrada no segundo maior mercado consumidor do país.

A companhia iniciou os investimentos para abrir 50 lojas no Rio de Janeiro este ano, sendo 23 delas no início de julho, em diversos pontos no estado.

Adicionalmente, a operação logística do Magalu no Rio de Janeiro, que já conta com um centro de distribuição, será ampliada, com novos cross-dockings, expansão do centro de distribuição e com centenas de entregadores parceiros na Logbee. Ao todo, serão mais de 3 mil empregos gerados no estado do Rio de Janeiro apenas em 2021, disse a companhia.

Com a abertura das lojas, o Magalu acelera sua estratégia de expansão orgânica e leva aos clientes do Rio de Janeiro todos os benefícios do seu ecossistema, como o Cartão Luiza, o Retira Loja, a Troca Multicanal e a entrega mais rápida do varejo, incluindo os pedidos entregues na modalidade ship-from-store e a entrega em 1 hora. Vale ressaltar que, historicamente, em todas as regiões que o Magalu possui pontos físicos, as vendas digitais também aumentam, destacou a empresa.

Ela ainda informou que a chegada das lojas também irá acelerar o Parceiro Magalu no estado. Com ele, milhares de pequenos varejistas analógicos do Rio de Janeiro poderão usar a plataforma do Magalu para cadastrar seus produtos e vender online, contando com todo o apoio das lojas nesse processo, além de serviços como logística e pagamentos, destacou.

Para marcar esse momento histórico, a Companhia terá diversas ações, entre elas: reforma de BRTs (ônibus de trânsito rápido), guarda-sóis com a marca Magalu em toda orla carioca, wifi grátis nos trens da Supervia e bicicletas para aluguel pela cidade do Rio de Janeiro. Finalmente, a abertura de lojas no estado do Rio de Janeiro reforça as iniciativas do Magalu no sentido de proporcionar a melhor experiência de compra para o cliente, dentro do conceito de plataforma digital e multicanal, afirma.

As novas lojas do Magazine Luiza serão espalhadas por Copacabana, Tijuca, Bangu, Pavuna, Volta Redonda, Niterói, São Gonçalo, entre outras regiões.

A XP destacou ver o movimento como positivo para Magalu, pois agrega capilaridade à companhia em um estado com forte concentração de renda. Acreditamos que o papel deva reagir positivamente à notícia, enquanto outros players podem sofrer devido ao aumento de concorrência em um estado com forte participação no varejo, aponta a equipe de análise.

A Levante Ideias de Investimentos também apontou que a notícia é positiva para o Magalu, visto que a rede costuma conseguir o dobro de market share no e-commerce onde possui lojas físicas.

A estratégia do Magalu de integração entre físico e digital vem se mostrando acertada ao longo dos últimos anos, mesmo sendo um dos principais nomes do varejo brasileiro, sua presença no Rio de Janeiro ainda é muito baixa, mostrando que a abertura de lojas tem potencial de impactar tanto as vendas e em lojas físicas quanto online nos próximos anos, destaca a equipe de análise.

Os analistas ainda lembram que, na semana passada, o Magalu anunciou que começará a realizar entregas do e-commerce com um prazo de até 1h em 11 cidades, incluindo São Paulo. Além disso, a companhia também informou que outros 10 municípios estão na fila para integrar o piloto. Em agosto, a companhia iniciará as entregas em 24h para o seu marketplace (3P). Após essa implementação, pretende prover o serviço de entrega em até 1 hora também para os seus vendedores.

Com a implementação de entregas em até 1h antes da concorrência, e agora com a grande expansão com a abertura de 50 lojas físicas no Rio, a varejista continua a demonstrar liderança e inovação no segmento, destacam.

Consumo de Energia

Fonte: Estadão

Senado aprova projeto que amplia acesso da população a desconto

O Senado aprovou um projeto para ampliar o acesso da população de baixa renda ao programa Tarifa Social, que concede descontos escalonados na conta de luz. Pelo texto, as distribuidoras de energia poderão inscrever consumidores no programa de forma automática.

Atualmente, essa atribuição pertence apenas ao Ministério da Cidadania e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além disso, para obter o subsídio, os beneficiários precisam procurar as prefeituras e as empresas, além de provar que se enquadram nos critérios do programa, definidos em lei. O texto foi aprovado em votação simbólica e volta para análise da Câmara.

O relator, senador Zequinha Marinho (PSC-PA), incluiu em seu parecer que a lei deverá entrar em vigor 120 dias após a sanção. A autoria é do deputado Rodrigo Maia (Sem partido-RJ).

Têm direito ao desconto cerca de 11 milhões de famílias cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico) dos programas sociais do governo com renda per capita igual ou menor a meio salário mínimo (hoje, R$ 550).

Neste ano, o programa terá custo de R$ 3,6 bilhões, valor que é embutido na conta de luz de todos os outros consumidores. Em média, cada família consome 126 quilowatts-hora (kWh) mensais e recebe um desconto de R$ 24. A Aneel estima que há subnotificação e que quase 17 milhões de famílias estariam aptas ao subsídio.

Por 50 votos a 22, os senadores incluíram ainda uma emenda que estende o benefício àqueles que moram em empreendimentos habitacionais de interesse social e dos programas Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela, com renda entre um (R$ 1,1 mil) e 1,5 salários mínimos (R$ 1.650).

Zequinha Marinho era contra essa emenda, mas foi vencido. Julgamos importante fortalecer o CadÚnico e, se ficarmos abrindo exceções, o CadÚnico nunca se tornará o instrumento de apoio social que deve e pode ser, disse, em seu relatório.

O programa Tarifa Social concede descontos escalonados na conta de luz de consumidores de baixa renda, de 65% para os primeiros 30 kWh consumidos; 40% de 31 kWh a 100 kWh; 10% de 101 kWh a 220 kWh; e zero a partir de 221 kWh.

Indígenas e quilombolas têm 100% de desconto caso consumam até 50 kWh; 40% entre 51 kWh e 100 kWh; 10% de 101 kWh a 220 kWh; zero a partir de 221 kWh.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/

Revista Cobertura:  https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2

Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed35_2021.pdf

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html


Webinar discute riscos emergentes e macro tendências para o mercado de seguros, em específico na retomada das atividades

Conheça os riscos emergentes e macrotendências mapeados pelo SONAR do Swiss Re Instute em um webinar onde o foco será nos desafios da reabertura de locais desativados em decorrência da pandemia.

O webinar Riscos Emergentes e Macrotendências: implicações na retomada das atividades será moderado pela jornalista Denise Bueno e contará com a participação da Economista do Swiss Re Institute, Caroline Cabral, o Head Risk Engineering Services Americas, Fabio Magalhaes, Head Subscrição Standard (Massificados) Brasil, Rafael Rodrigues e o Head Patrimonial & Riscos de Engenharia Brasil, Silvio Steinberg.
O evento, transmitido em português, é aberto a todos os interessados. Para participar, basta acessar: Riscos Emergentes e Macrotendências | Swiss Re

Serviço:

Webinar Riscos Emergentes e Macro Tendências: implicações na retomada das atividades

O evento será online, em português e aberto a todos os interessados! Dia 06 de julho às 9h00