Boom de ataques de ransomware deve mudar apólices de seguros digitais
02, Jul. 2021
Boom de ataques de ransomware deve mudar apólices de
seguros digitais
Criados como uma forma de proteger empresas de ataques e
vazamentos de dados, os seguros digitais podem colaborar para a proliferação de
ataques de ransomware. Segundo uma pesquisa conduzida pelo Royal United
Services Institute (RUSI), garantias do tipo incentivam empresas a pagar
resgates que ajudam a financiar as atividades de criminosos especializados
nesse tipo de operação.
Operadora do maior oleoduto dos EUA pagou resgate
milionário a cibercriminosos
Apesar da atenção de autoridades, ataques de ransomware
devem continuar em alta
Mais de 3 mil servidores estão vulneráveis a ataques com
ransomware conhecido
As seguradoras cibernéticas podem facilitar
involuntariamente o comportamento dos criminosos cibernéticos, contribuindo
para o crescimento das operações de ransomware direcionadas, afirma o estudo.
Serviços do tipo são contratados pela oferta de reaver ao menos parte do
dinheiro usado por empresas para pagar tanto os resgates exigidos pelos
criminosos quanto os custos legais relacionados a reparações a clientes,
funcionários e parceiros comerciais.
Além da proteção oferecida pelos seguros, os criminosos
também são beneficiados pela noção de que é mais barato pagar resgates do que
ter que lidar durante meses com sistemas inoperantes que impedem as atividades
de uma corporação. Exemplo do tipo pode ser visto no caso da Colonial Pipeline,
que entregou quase US$ 5 milhões a atacantes para retomar suas atividades de
distribuição de gasolina e outros derivados do petróleo.
Segundo o estudo da RUSI, alguns criminosos chegam a
priorizar ataques contra companhias com seguros por acreditarem que elas têm
uma maior tendência a pagar os valores cobrados. Apesar de apontar o lado
negativo trazido por essa proteção, o grupo também aponta caminhos para
transformá-la em algo mais positivo.
Incentivo à segurança
Uma das propostas da RUSI é que seguradoras passem a
exigir em contrato que empresas adotem níveis mínimos de proteção contra
ataques de ransomware antes de oferecer cobertura a elas. Entre os fatores que
poderiam ser cobrados estão a agilidade na instalação de atualizações de
segurança, a ativação de autenticações em dois fatores para logins, a adoção de
sistemas de rede segmentados e a realização frequente de backups.
Segundo o ZDNet, muitas seguradoras cibernéticas já
notaram a tendência dos ataques de ransomware e mudaram suas políticas. Além de
cobrar mais das empresas que contratam serviços do tipo, agentes da área também
adotaram mais exigências e diminuíram a amplitude do tipo de ataque cibernético
que estão dispostos a cobrir.
As mudanças na área devem ajudar a manter vivo tanto o
mercado das seguradoras quanto garantir mais proteção às companhias. Com a
adoção de novas soluções de segurança, não somente devem diminuir os impactos
causados pelos ataques de ransomware, como eles também tendem a ser menos frequentes.
Afinal, muitos deles começam a partir de vulnerabilidades simples e conhecidas,
que são deixadas abertas pela falta de investimentos e educação sobre ameaças
virtuais.
Fonte: Canaltech
CNseg analisa crescimento de 1,2% do PIB e seus impactos
na economia
Além de análises sobre desempenho positivo do PIB, a
edição 47 da Conjuntura CNseg traça um panorama completo do mercado de seguros
e projeta resultado para o ano
A edição nº 47 da Conjuntura CNseg, publicação produzida
pela Confederação Nacional das Seguradoras, analisa o crescimento de 1,2% do
PIB no primeiro trimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2020, e seus
impactos na economia. Essa análise mostra que, apesar da maior severidade da
segunda onda da pandemia, não apenas a adesão às medidas de isolamento e às
restrições a atividades econômicas foi menor, como provavelmente a relação
entre isolamento e atividade econômica também se tornou menos intensa.
A recuperação da economia desde seu pior momento no
segundo trimestre do ano passado tem sido desigual, com desempenho melhor da
indústria e do agronegócio em comparação com vários segmentos do setor de
serviços, especialmente os serviços prestados às famílias.
A avaliação é que se abre uma janela de oportunidades
para que a agenda de reformas avance e os fundamentos econômicos melhorem, na
esteira da ampliação da vacinação contra a Covid-19, de um maior crescimento
global e da forte demanda pelos produtos tipicamente exportados pelo País. Há
ainda muitas incertezas no horizonte e a questão fiscal, que é principal
fragilidade da economia brasileira, está distante de ser equacionada.
Outra questão abordada é sobre o nível de ocupação da mão
de obra, medida pela PNADc, que está 7,1% menor no trimestre encerrado em março
último em relação ao mesmo período do ano passado (são 6,6 milhões de ocupados
a menos). Isso pode ser uma jobless recovery, no jargão tomado dos economistas
americanos, uma recuperação sem emprego, agravada pela grande desigualdade
brasileira, que se manifesta também como diferenças de produtividade: dos
milhões de pessoas a menos na força de trabalho, a maioria estava empregada em
serviços de baixa produtividade, em grande parte informais. Por isso, a renda
que geravam faz pouca diferença no crescimento agregado da economia, que se
recupera, ao menos neste primeiro momento, em setores menos intensivos em mão
de obra e de maior produtividade (como a agropecuária e os serviços
financeiros, tecnológicos e de informação), constata a publicação.
A publicação apresenta também um panorama completo do
desempenho do setor de seguros, inclusive com a divulgação dos dados de Saúde
do primeiro trimestre de 2021, realizada pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS). Sem DPVAT, o setor arrecadou o montante de R$ 130,9 bilhões
em contraprestações líquidas, prêmio direto de seguro, contribuições de
previdência e faturamento de capitalização, nos primeiros três meses de 2021,
montante 8,7% superior ao mesmo período de 2020.
Todos os segmentos mostraram melhor desempenho em relação
ao mesmo mês do ano anterior, com destaque para Cobertura de Pessoas que
avançou 59,3% neste período. Um dos destaques é para o resultado recorde nas
concessões de crédito imobiliário a pessoas físicas vem impulsionando o seguro
habitacional. Segundo dados do BC, em abril de 2021, as concessões de crédito
para pessoa física destinadas ao financiamento imobiliário apresentaram
resultado recorde na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de 85,3%.
Para completar, a CNseg volta a publicar as projeções de
arrecadação do setor segurador após a suspensão ocorrida durante eclosão da
pandemia. Foram estabelecidos dois intervalos distintos de expansão da
arrecadação no ano: de 5% a 9,4% (com Saúde Suplementar, mas sem DPVAT), ou de
5,5% a 8,9% (sem DPVAT e sem Saúde suplementar), dependendo do comportamento
das variáveis exógenas usadas no modelo de previsão.
Fonte: Revista Apólice
Brasil registra mais de 14 mil ocorrências de roubos de
cargas e destaca necessidade do Seguro
Fonte: CQCS
De acordo com uma matéria veiculada pelo Valor Econômico
na última terça-feira (29), um levantamento da Associação Nacional do
Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) realizado em 2020, revela
que o Brasil registrou 14.159 ocorrências de roubos de cargas, com queda de 23%
em relação ao ano anterior, quando foram registrados 18.382 casos. Porém, as
ocorrências de 2020 representaram um prejuízo de R$ 1,2 bilhão ao setor.
A região Sudeste continua sendo a mais afetada, arcando
com 81,33% dos eventos. Em seguida, aparecem as regiões Sul, com 8,89%;
Nordeste, com 6,6%; Centro-Oeste, 1,91%; e, por último, o Norte, com 1,21%.
Entre os produtos mais visados estão alimentos, cigarros, eletroeletrônicos,
combustíveis, bebidas, artigos farmacêuticos, autopeças, defensivos agrícolas e
têxteis e confecções.
No aumento da necessidade do Seguro para Transportes, os
dados apresentam uma melhora na comercialização do produto. Adailton Dias,
diretor executivo de produtos corporativos e resseguro da Sompo Seguros, líder
nesse segmento, cita, porém, um aumento nas vendas em 2021, com alta de 19,8%
entre janeiro e abril frente ao mesmo período do ano passado. Há também uma
retomada dos valores pagos em indenizações.
A Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), para
evitar o contágio pelo coronavírus, suspendeu as atividades de fiscalização de
peso nas rodovias em determinados períodos do ano. Com isso, esses trechos
ficaram mais livres e alguns veículos passaram a trafegar em velocidades mais
altas transportando cargas mais pesadas, o que aumentou o risco.
A Tokio Marine, segunda maior no segmento, embarcou no
lançamento de aplicativos que reforçam o gerenciamento de risco e a redução de
burocracia. Uma única apólice cobre todas as fases do processo de transporte,
inclusive na transferência entre modais durante a viagem, facilitando a
operação e proporcionando mais segurança ao operador multimodal, detalha Valdo
Alves, diretor de transportes da seguradora.
Outra facilidade foi dispensar a vistoria presencial para
a nacionalização de cargas em portos, aeroportos e armazéns alfandegários. O
processo de vistoria on-line é feito via WhatsApp, pelo atendimento da Marina,
assistente virtual da Tokio Marine. Ao identificar uma avaria, o despachante
aduaneiro ou corretor de seguros entra em contato pelo aplicativo e preenche um
formulário. Em poucos minutos, a carga é liberada para o transporte, conta.
Carla Almeida, diretora de property & casualty
(P&C) da Axa Brasil, destaca o aumento da demanda por operadores logísticos
e centros de distribuição. Em função da pandemia, o mercado de e-commerce
ampliou o número de armazéns para baratear o custo e agilizar as entregas. Esse
movimento fez a contratação de seguros de transportes e de riscos patrimoniais
avançar.
O grupo francês também gerenciou junto aos corretores e
clientes o agravamento do risco, com estoques em níveis expressivos, tanto do
comércio que deixou de vender num primeiro momento da pandemia, como também dos
armazéns de empresas de e-commerce, que passaram a acumular mais mercadorias
para serem mais ágeis nas entregas. Com risco agravado, os corretores
trabalharam para adequar apólices e gerenciamento de risco.
Uma grande preocupação inicial foi orientar os clientes
sobre a necessidade de ampliação de seus limites em apólices, sobretudo para
acumulações em armazéns, tanto no Brasil, quanto no exterior. Além dos valores,
também buscamos ampliar os prazos de cobertura, tornando-os mais elásticos,
dada a descontinuidade de muitos serviços, acrescenta Sérgio Caron, diretor de
Marine e cargo da corretora Marsh Brasil.
A Chubb Brasil tem priorizado a subscrição de riscos sob
medida para os clientes. O grupo tem um planejamento mundial em inovação com
foco em tecnologia para diferenciar a aceitação de riscos e assim privilegiar
clientes que fazem o gerenciamento de risco. Assim, a seguradora americana leva
em conta o tipo de embalagem das mercadorias no armazém até o conhecimento dos
funcionários.
Queremos atender a demanda dos pequenos e médios
empresários, que pedem mais agilidade, menos burocracia e preços acessíveis
para que possam incluir no orçamento o custo do seguro. E para isso temos de
ter uma boa subscrição de risco e muita tecnologia embarcada, Luciano Santos,
vice-presidente de subscrição de P&C.
Este é um pedido não só das PMEs, mas de todos os
clientes do setor de seguros, mergulhado em uma revolução digital com mudanças
regulatórias promovidas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), que
têm como foco estimular a concorrência.
Logística integrada é alternativa promissora
A indústria de óleo e gás tem buscado novas soluções em
logística de equipamentos para suas operações na costa brasileira. Empresa de
apoio marítimo a operações offshore, o Grupo CBO iniciou recentemente um
contrato inédito no país de logística integrada com a Petrobras.
Historicamente, a estatal e as demais empresas de exploração offshore realizam
suas próprias logísticas de suprimentos em terra e no mar.
Essa nova modalidade de serviço já vem sendo pensada há
alguns anos pela Petrobras, mas foi em 2021 que se concretizou, afirma Marcos
Tinti, presidente do Grupo CBO, que ganhou a concorrência e se tornou a
primeira empresa de navegação de apoio marítimo a prestar o serviço de
logística integrada no Brasil. A operação teve início em 13 de abril de 2021 e
tem duração prevista até fevereiro de 2024. Inicialmente abrange duas sondas
(SS-75 Ocean Courage e NS-45 Brava Star), mas pode ser estendido para outras de
acordo com a definição da Petrobras. Ele explica que o contrato, dividido em
parcela fixa e variável e podendo ultrapassar R$ 350 milhões, inaugura uma nova
linha de negócios.
O afretamento ainda representa a maior parte de nossa operação,
no entanto a logística integrada é algo muito promissor. Tiramos do cliente uma
preocupação para que ele possa reforçar seu foco, que é a exploração de
energia, destaca o executivo. Por acreditar no potencial, foi criada uma área
de logística com uma gerência dedicada ao sucesso e à implementação do novo
contrato e à prospecção de novas oportunidades no setor.
Dessa forma, complementamos o nosso negócio de
afretamento de embarcações de apoio marítimo, e esperamos que possa se tornar
cada vez mais relevante nos resultados da empresa, diz. Com a nova modalidade
de serviço, a empresa passa a ter função de planejamento e execução da
logística porta a porta, ou seja, desde o fornecedor de insumos do cliente até
a entrega nas unidades marítimas offshore.
O contrato prevê a gestão e operacionalização de toda a
cadeia de suprimentos para as unidades marítimas, integrando logística
offshore, armazenamento onshore e transporte terrestre de cargas e suprimentos.
A empresa tem como acionistas os fundos de private equity Pátria Investimentos
e Vinci Partners, e o BNDESPar.
Fonte: Valor Econômico
Fusão à Vista
JSL faz proposta de fusão com Tegma para criação de
gigante de logística rodoviária no país
Fonte: InfoMoney
A fusão das duas empresas criaria uma companhia com
receita bruta combinada de R$ 6,1 bilhões.
A Simpar (SIMH3) comunicou na madrugada desta sexta-feira
(2) que a sua controlada JSL (JSLG3), maior companhia de logística rodoviária
do país, enviou à Tegma (TGMA3), segunda maior do setor, pedido de combinação
de negócios.
O comunicado aponta que a fusão das duas empresas criaria
uma companhia com receita bruta combinada de R$ 6,1 bilhões.
Somadas as operações da JSL (incluindo fusões e
aquisições realizadas) e da Tegma, a companhia combinada teria R$ 6,1 bilhões
de receita bruta nos últimos doze meses findos em 31 de março de 2021, que
representaria um aumento de R$ 2,8 bilhões e um crescimento de 86% da receita
bruta da JSL no mesmo período (sem incluir M&As), aponta a Simpar.
A empresa vê possíveis ganhos de sinergia, com diluição
de custos fixos e cross-selling através da maior oferta de serviços da JSL para
os clientes da Tegma. A combinação de negócios também contribuirá para o acesso
ao mercado de capitais pela companhia combinada, sustentando a agenda de
crescimento orgânico e por aquisições, em linha com o planejamento estratégico
da JSL, destaca o comunicado.
Segundo a proposta a incorporação das ações da Companhia
seria realizada com base em uma relação de troca segundo a qual cada acionista
de Tegma receberá, por cada uma de suas ações Tegma, o valor de R$ 15,00 e
0,7495248702 ações da JSL.
A Tegma se manifestou, destacando que a proposta foi
feita sem solicitação ou prévio entendimento com os órgãos da companhia. A
proposta, ressalta a empresa, está sujeita a certas condições: (a) à aprovação
pelos Conselhos de Administração das Companhias dos documentos necessários à
implementação da Operação, em especial o Protocolo e Justificação de
Incorporação, o qual conterá declarações e garantias usais para operações dessa
natureza; (b) à aprovação pelos acionistas da JSL e Tegma reunidos em
assembleia geral; e (c) à aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade).
Diante da proposta, o presidente do Conselho de
Administração convocou uma reunião extraordinária do Conselho de Administração
da Companhia a realizar-se na data de hoje, a fim de que examine a proposta e
delibere as providências que julgar cabíveis.
IRB convoca assembleia para eleger dois novos
conselheiros
Fonte: Valor Econômico
O IRB convocou assembleia geral extraordinária (AGE) para
28 de julho, para eleição dos membros do seu conselho de administração, para um
mandato unificado de dois anos. Entre os dez integrantes, dois são novos: André
Marcelo da Silva Prado e Antonio Francisco de Lima Neto. Eles entram nos
lugares de Marcos Bastos Rocha e Roberto Dagnoni.
Prado é formado em Engenharia de Produção pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro, com MBA Executivo em Finanças pelo
IBMEC e especializações na Manchester Business School, University of
Pennsylvania e Insead. Tem passagens por Citibank, Lloyds e Bradesco. Também
foi membro do conselho de administração da Fleury.
Lima Neto é bacharel em Economia pela Universidade
Federal de Pernambuco e mestre em Economia pela FGV. Tem pós-graduçãoa em
Marketing pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e MBA em
Formação para Executivos pela Fundação Dom Cabral. Foi presidente do Banco
Fibra e tem passagens por Banco do Brasil e Itaú. Atuou como membro do conselho
de administração da Brasilprev.
Travelex entra no mercado de seguros em parceria com a
Assurant
Fonte: O Estado de S. Paulo
Conhecida no País pela atuação no câmbio, a Travelex
Brasil, que pertence a um dos maiores operadores de moedas do mundo, com sede
em Londres, resolveu entrar no disputado mercado brasileiro de seguros. Criou a
Travelex Corretora de Seguros e fechou parceria com a seguradora americana
Assurant.
A partir de julho, a Travelex começa a oferecer cinco
tipos de seguro, inclusive para viagens e o residencial. A expectativa é
faturar R$ 16 milhões, nos próximos cinco anos, com a entrada no segmento.
Também quer aumentar a receita de produtos não relacionados a câmbio em 45%,
até o fim deste ano.
Investimentos tiveram queda de 18% em abril
Segundo o Ipea, na comparação interanual o crescimento
foi de 39,1%.
Fonte: Monitor Mercantil
O Indicador Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo
(FBCF), divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nesta
quinta-feira, registrou recuo de 18% em abril frente a março deste ano, na
série com ajuste sazonal. Na análise do trimestre-móvel terminado em abril, a
queda nesta categoria de investimentos foi de 11,4%. Na comparação com os
mesmos períodos de 2020, enquanto abril registrou uma expansão de 39,1%, o
trimestre móvel mostrou alta de 24%.
Os resultados foram afetados pela forte queda nas
importações, explicada por uma base de comparação elevada em março, quando
foram contabilizadas muitas operações envolvendo importações fictas de
plataformas de petróleo associadas ao Repetro.
A FBCF é composta por máquinas e equipamentos, construção
civil e outros ativos fixos. O Indicador de FBCF mede os investimentos no
aumento da capacidade produtiva da economia e na reposição da depreciação do
estoque de capital fixo. No resultado acumulado em 12 meses encerrado em abril,
os investimentos apresentaram expansão de 6,9% na comparação com o período
anterior.
O consumo aparente de máquinas e equipamentos teve queda
de 33,5% em abril, encerrando o trimestre móvel com queda de 13,7%. Enquanto a
produção de máquinas e equipamentos destinados ao mercado interno apresentou
crescimento de 5,3% em abril, a importação caiu 84% no mesmo período. Esses
dois segmentos apresentaram quedas de 7,8% e 12,3% no trimestre móvel,
respectivamente.
No acumulado em 12 meses, a demanda interna por máquinas
e equipamentos registrou aumento de 12,7%. Já o indicador de investimentos em
construção civil, após modesto crescimento verificado no mês passado, recuou
2,5% em abril e o segmento teve queda de 4,6% no trimestre móvel.
Na comparação interanual, desempenho positivo foi generalizado.
O destaque também ficou por conta do componente máquinas e equipamentos, que
avançou para um patamar 78,1% superior a abril de 2020. A construção civil
registrou alta de 25%, enquanto o componente que envolve outros ativos fixos
aumentou 16,6%. Os resultados também foram positivos na comparação trimestral.
Falta de chip volta a frear venda de automóveis no
mercado brasileiro em junho
Fonte: Estadão
As vendas de veículos novos no mercado brasileiro
voltaram a cair em junho no comparativo mensal. O principal motivo, segundo as
fabricantes, foram as novas paradas de produção nas fábricas por falta de
componentes, em especial de semicondutores. O problema, que vem ocorrendo em
vários países, reduz a oferta de produtos nas concessionárias e gera fila de
espera para alguns modelos.
Foram vendidos no mês passado 182,4 mil veículos,
incluindo caminhões e ônibus, número 3,3% menor que o de maio, mas 37% superior
ao de junho de 2020, na época muito afetado pela pandemia de covid-19.
Na soma do primeiro semestre, também há uma recuperação
de 32% ante igual período do ano passado, com um total de 1,07 milhão de
unidades.
A marca de 1 milhão de veículos comercializados no ano
ocorreu, desta vez, dois meses antes da registrada em 2020 e um mês atrás de
2019, quando não havia crise sanitária.
Os dados obtidos com fontes do mercado são preliminares e
devem ser divulgados oficialmente hoje pela Federação Nacional da Distribuição
de Veículos Automotores (Fenabrave).
No mês passado, somente o segmento de automóveis e
comerciais leves vendeu 170,4 mil unidades, queda de 3,3% em relação a maio,
mas crescimento de 38,8% no comparativo com junho de 2020. No acumulado do ano,
a alta foi 32,5% ante a primeira metade de 2020, com um total de 1,01 milhão de
unidades.
A Fiat segue na liderança em vendas no ano, com 22,1% de
participação. Em segundo lugar, está a Volkswagen (16,5%), seguida por General
Motors (12,3%), Hyundai (9,4%), Toyota (7,8%) e Jeep (7,2%).
Os modelos mais vendidos durante o primeiro semestre
foram a picape Fiat Strada (61 mil unidades), os automóveis Hyundai HB20 (45,4
mil), Fiat Argo (41,9%) e Chevrolet Onix (41,5%) e o utilitário-esportivo (SUV)
Jeep Renegade (40,6 mil).
Fábricas paradas
Em junho, diversas fábricas voltaram a paralisar a
produção por causa da falta de semicondutores, prejudicando o abastecimento das
lojas. A Hyundai deveria ter retomado ontem dois turnos de trabalho na fábrica
de Piracicaba, mas decidiu estender a paralisação até o próximo dia 11. Até lá,
seguirá operando com apenas um turno.
Em nota, a empresa informa que a prorrogação se deve às
condições instáveis de fornecimento de componentes eletrônicos. Disse também
que segue monitorando a situação e tomará medidas necessárias para adaptar os
volumes de sua produção conforme as condições de fornecimento de peças a cada
semana.
As fábricas da Volkswagen em São Bernardo do Campo, São
Carlos e São José dos Pinhais retomaram as atividades ontem. As duas plantas de
São Paulo ficaram paradas por dez dias; na do Paraná, foram 20 dias. A unidade
Taubaté também ficou sem produzir por dez dias e voltou a operar no dia 17.
A fábrica da General Motors em Gravataí (RS) está fechada
desde abril, com retorno previsto apenas em meados de agosto. Já a planta de
São Caetano do Sul iniciou no último dia 21 uma paralisação de seis semanas,
mas fará modificações na linha para o início da produção da nova picape
Montana, totalmente diferente da anterior.
Antes das paradas, em especial da fábrica gaúcha, onde é produzido o Onix, a GM era líder em vendas no País desde 2016. Em junho, ficou na sétima posição, com 6,8% de participação no mercado de automóveis e comerciais leves.
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed35_2021.pdf
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
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Webinar Riscos Emergentes e Macro Tendências: implicações na retomada das atividades
O evento será online, em português e aberto a todos os interessados! Dia 06 de julho às 9h00
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