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FBI destaca amplitude do ataque cibernético nos EUA

05, Jul. 2021

FBI destaca amplitude do ataque cibernético nos EUA

Fonte: AFP

A Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) destacou neste domingo que a amplitude do ataque cibernético em curso desde sexta-feira contra a empresa Kaseya, que afeta seus clientes, poderia impedir uma resposta a todas as vítimas individualmente.

Os hackers atacaram a Kaseya na sexta-feira, pouco antes do fim de semana prolongado do Dia da Independência nos Estados Unidos, para exigir um resgate de potencialmente mais de 1.000 empresas por meio do software de gerenciamento oferecido por essa empresa norte-americana.

Se você acredita que seus sistemas foram comprometidos, encorajamos você a usar todas as medidas recomendadas e seguir o conselho da Kaseya para desligar imediatamente os servidores (que hospedam o software afetado) e relatar isso ao FBI, informou a autoridade em uma mensagem.

Embora a escala deste incidente possa nos impedir de responder a cada vítima individualmente, todas as informações que recebemos serão úteis para combater essa ameaça, enfatizou.

O FBI abriu uma investigação e está trabalhando com a Agência de Segurança de Infraestrutura e Cibersegurança dos Estados Unidos (CISA) e outras agências para entender a escala da ameaça.

O presidente americano, Joe Biden, declarou no sábado que ordenou uma investigação, em particular para determinar se o ataque veio ou não da Rússia. Ainda não temos certeza, havia dito.

É difícil estimar a extensão desse ataque de ransomware, um tipo de programa que paralisa sistemas de computador e exige um resgate financeiro para desbloqueá-los.

De acordo com a Kaseya, menos de 40 clientes foram afetados, mas alguns deles também têm outros clientes, e o ataque pode ter se espalhado para centenas ou até milhares deles.

Com sede em Miami, a Kaseya, que afirma ter mais de 40.000 clientes, oferece ferramentas de TI para empresas, incluindo o software VSA, que permite o gerenciamento da rede de servidores, computadores e impressoras de uma única fonte.

Em uma nova mensagem no domingo, a empresa disse que estava trabalhando 24 horas por dia, em todas as regiões, para resolver o problema e restaurar o serviço para seus clientes que usam o software afetado remotamente dentro de 24 a 48 horas.

A empresa de segurança cibernética ESET Research identificou vítimas do ataque cibernético em 17 países no sábado.

Como consequência direta do ataque cibernético, uma rede de supermercados sueca teve que fechar 800 lojas no sábado, depois que seu sistema de caixas ficou paralisado.

Fórum reúne notáveis para pensar o fomento do mercado de seguros

Fonte: Sonho Seguro

Um fórum totalmente independente, que reúne profissionais e executivos de diferentes segmentos do mercado, foi criado por seis lideranças do setor para pensar os rumos que devem ser seguidos para que se alcance um desenvolvimento sustentado e de longo prazo da atividade de seguros no Brasil. Três meses após sua instalação formal, o Fórum Mário Petrelli de Fomento do Mercado de Seguros, Previdência, Capitalização e Resseguros Privados, já conta com 19 membros e deve a chegar a 30, limite imposto pela ata de criação.

Formamos um grupo eclético, cada um cooperando em mais de uma área específica, seja na distribuição, inovação, resseguro, comunicação. Não há o objetivo de substituir ou confrontar qualquer entidade ou órgão que já exista, mas complementar esse trabalho e discutir o fomento e como podemos desenvolver e fazer o mercado evoluir, afirma o presidente do Conselho Consultivo da MAG Seguros, um dos criadores do Fórum, ao lado dos presidentes da Fenacor, Armando Vergilio; do Sincor-SP, Alexandre Camilo; do Conselho Administrativo e do CEO da MAG Seguros, Nilton Molina e Helder Molina; e do vice-presidente da Fenacor, Robert Bittar.

Ele revelou que a ideia do fórum surgiu em setembro de 2020, em uma conversa entre os fundadores sobre os possíveis efeitos da pandemia no mercado e outras questões relevantes, como a Resolução 382. Chegamos à conclusão de que era preciso aproveitar este momento para discutir o papel importante do mercado de seguros, o fomento e o desenvolvimento do setor de forma diferente do que as entidades já fazem, acrescentou.

Gonçalves destacou a importância de o fórum ser integrado por profissionais de diferentes áreas, todos com profundo conhecimento do mercado e que podem colaborar para o debate e a formulação de propostas.

Outro ponto importante enfatizado por ele é que não há, no fórum, o propósito de protagonizar ações junto aos órgãos reguladores. A ideia é criar propostas para abrir caminhos. Podemos desenvolver uma proposta e apresentar tanto para a CNseg ou a Fenacor ou direto para a Susep, acentuou.

Já os critérios para a seleção de participantes são simples. Os convidados sempre serão pessoas físicas, não importando se representam uma empresa ou entidade, que tenham o mesmo propósito e conhecimento para ajudar no debate das questões mais relevantes para o setor em debate no fórum.

Esses nomes deverão ser recomendados por, pelo menos, três membros já inscritos e aprovados pelo Comitê Executivo, temporariamente formado pelos seis membro fundadores, e pela maioria simples dos membros efetivos que compõem o Fórum.

Marco Antônio Gonçalves permanecerá como coordenador desse Comitê, até que seja eleito o colegiado definitivo.

Vejam quem são os 19 membros do Fórum (por ordem alfabética): 1. Alexandre Milanese Camilo, 2. Antonio Penteado Mendonça, 3. Ariel Couto, 4. Armando Vergílio dos Santos Junior, 5. Boris Ber, 6. Gustavo Roberto Vieira Doria Filho, 7. Helder Molina, 8. João Elísio Ferraz de Campos, 9. Joaquim Mendanha de Ataídes, 10. Jose Adalberto Ferrara, 11. Lucas de Castro Santos, 12. Luciano Snel Correa, 13. Marcelo Blay, 14. Marco Antônio Messere Gonçalves, 15. Nilton Molina, 16. Paulo Eduardo Botti, 17. Pedro Pereira de Freitas, 18.Ricardo Iglesias Teixeira e 19. Robert Bittar.

Susep mudará regras e acredita que as alterações são necessárias para dar mais transparência à operação de seguro

Fonte: CQCS

A Susep vai acabar com a aplicação de condições contratuais padronizadas no seguro garantia. É o que irá estabelecer circular cuja minuta foi colocada em consulta pública pela autarquia. As sugestões poderão ser enviadas até o dia 31 de julho. A aplicação de condições padronizadas tornou-se o foco de inúmeras controvérsias, motivo pelo qual o normativo propõe sua revogação, alega a Susep, na exposição de motivos.

De acordo com a autarquia, desde a edição da Circular 477/13, as fiscalizações realizadas com foco no seguro garantia identificaram problemas nas práticas do mercado, que além de causarem discussões judiciais e administrativas, também trouxeram algum prejuízo à própria imagem dessa modalidade.

Segundo a Susep isso ocorreu, em parte, pela percepção do segurado de pouca clareza quanto ao que se espera dessa garantia bem como sobre a forma como se processa a regulação do sinistro.

Assim, a autarquia entende que as mudanças são necessárias para dar mais transparência à operação e reduzir a assimetria nas informações, além de fortalecer a confiança dos segurados.

A Susep acredita ainda que o fim da padronização irá trazer o fomento a criação de novos clausulados e a valorização da liberdade contratual.

A autarquia explica ainda que, entre as novidades consta dispositivo que exige uma correlação mais objetiva e clara entre a indenização e as obrigações efetivamente garantidas. Afasta-se assim a redação menos precisa atualmente em vigor que potencializa conflitos na comercialização do seguro, acrescenta a Susep, na exposição de motivos.

Revista de Seguros entrevista a ministra da Agricultura

O seguro rural tem sido uma das prioridades do Ministério da Agricultura desde que chegamos aqui, quando tínhamos R$ 400 milhões de subvenção ao seguro e passamos para R$ 1 bilhão, afirma Tereza Cristina

Fonte: CNseg

A relevância do agronegócio é o tema de destaque da nova edição da Revista de Seguros, nº 917. Não só seu peso econômico, os seguidos recordes de produção, a desenvoltura durante a pandemia e a resiliência a diversos fatores de riscos, graças ao seguro em parte, em 2020, a área agrícola protegida alcançou o recorde de 13,7 milhões de hectares e as indenizações pagas alcançaram R$ 2,5 bilhões no âmbito do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). O seguro rural tem sido uma das prioridades do Ministério da Agricultura desde que chegamos aqui, quando tínhamos R$ 400 milhões de subvenção ao seguro e passamos para R$ 1 bilhão, afirma a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em entrevista exclusiva.

O agronegócio enfrenta desafios também. Um pode ser considerado mais pontual e envolve o aumento de roubo e furtos no meio rural nos últimos anos. A riqueza agrícola está de vez no radar de quadrilhas especializadas e de uma rede de receptadores, provocando perdas milionárias aos produtores. O Instituto da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) criou até a publicação Observatório da Criminalidade no Campo para aferir o avanço das ocorrências, que são subnotificadas nos Estados e exigem uma política de segurança pública efetiva para as atividades rurais.

O outro desafio tem caráter mais estratégico e de imagem institucional. A irrigação lidera a demanda de recursos hídricos, segundo o relatório da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) e precisa promover ações para o uso mais racional, sobretudo em tempos em que a escassez de chuvas representa um risco para a segurança hídrica.

Nesta edição, o leitor é alertado para o perigo provocado pelo avanço da proteção veicular no País, não mais restrita ao ramo de automóvel, e para os riscos advindos de uma atividade danosa quando comercializada além das fronteiras de uma verdadeira associação restrita. Em um esforço conjunto, a CNseg e as principais entidades de representação do mercado de seguros desenvolveram ações de comunicação, com o tema Proteção veicular não garante proteção para prestar esclarecimentos à sociedade sobre a assimetria concorrencial, precauções que o consumidor deve tomar e para quem recorrer em caso de prejuízos. A matéria também debate a necessidade de acelerar a tramitação de projeto de lei federal que já obteve consenso sobre o tema em comissão legislativa.

Para registrar os 70 anos da CNseg, outra reportagem revisita a sua trajetória e suas principais bandeiras históricas, entre as quais a de ampliar a cultura do seguro no País e a de inclui-lo na agenda prioritária das políticas econômicas de alcance público. As consequências da Covid-19, as oportunidades de negócios no universo de consumidores que formam a chamada economia prateada- pessoas com mais de 60 anos- a falta de insumos e de matérias-primas que podem frear a retomada econômica e os sinistros ocorridos na carteira de seguros marítimos são outros temas de relevância na nova edição da Revista de Seguros.

Assista a entrevista: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-917.html

De olho no trabalho híbrido, coworkings apostam em bairros fora do centro

Empresas começam a planejar a volta aos escritórios, com retorno desenhado de maneira híbrida, com a divisão entre dias em casa e outros trabalhados na sede

Fonte: Estadão

Antes da covid-19 e sem o trabalho remoto, o publicitário Expedito Assunção levava duas horas para sair da sua casa, no ABC paulista, e chegar até a sede da fintech Dock Tech, em Alphaville, onde trabalha como analista de ESG. O home office, portanto, está salvando um bom tempo do seu dia.

Com a expectativa de normalização no pós-pandemia, o deslocamento físico até o trabalho voltará a ser a rotina de milhões de brasileiros, mas não mais a de Assunção.

A Dock Tech, que presta serviços de tecnologia para instituições financeiras, decidiu eliminar o seu escritório físico. A sede servirá somente para reuniões e eventos.

A solução encontrada para quem está cansado do home office foi disponibilizar um vale-coworking: por meio de um aplicativo, os mais de 350 funcionários podem escolher lugares espalhados pelo Brasil. Assunção sempre escolhe na região do ABC. Hoje, tenho muito mais qualidade de vida e não tenho mais vontade de trabalhar longe de casa, diz.

Com a pandemia mostrando sinais de controle no horizonte, as empresas começam a planejar a volta aos escritórios. Porém, o retorno está sendo desenhado de maneira híbrida, com a divisão entre dias em casa e outros trabalhados na sede.

Ao mesmo tempo, muitos funcionários não querem mais abrir mão de um tempo perdido no trânsito. Com isso, a tendência do mercado deve ser de, cada vez mais, espaços de coworking em bairros mais afastados das regiões centrais, e mais próximos das residências dos empregados.

De acordo com pesquisa global da consultoria JLL, 66% das pessoas querem um modelo híbrido e ainda trabalhar em lugares diferentes de casa e da sede da empresa. E os coworkings aparecem como opção para mais da metade delas. Isso tem feito com que o setor, que viu a receita despencar cerca de 50% na crise, comece a se animar com uma retomada.

Ajuda também o fato de localidades em outros bairros terem preços mais baixos em comparação com regiões mais cobiçados, como a Faria Lima, Berrini e Paulista, em São Paulo, ou áreas centrais de outras grandes capitais do país.

Para completar, urbanistas apontam a necessidade de as pessoas trabalharem mais perto de casa e, assim, melhorar o caótico trânsito e o transporte público das grandes cidades brasileiras.

Os coworkings estão tirando alguns lugares da inércia, especialmente em regiões satélites. Esses lugares bem localizados, não necessariamente centrais, têm tido uma demanda maior, diz Roberto Patiño, diretor da JLL, companhia especializada em propriedades.

A rede de coworkings Regus, controlada pela IWG, é uma das empresas que estão de olho nesse filão. A companhia já abriu espaços no bairro da Lapa, na zona oeste, e também em Santo Amaro, na zona sul. Com 70 unidades no total, a meta de Tiago Alves, CEO da Regus, é inaugurar 30, sendo todas franquias.

Com o risco diluído com um investidor, a ideia é abrir em espaços mais distantes dos grandes centros, como nos municípios de Cotia e Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Como há muitos imóveis vazios, muitos proprietários nos procuravam para dar um viés diferente para eles e, aí, a expansão fica acelerada, diz Alves.

Projetos

A construtora Tecnisa é outra que acredita que ainda há muito espaço para coworkings e até para novos entrantes. Por isso, a empresa está para lançar três prédios com esse fim, sendo dois deles mistos com unidades residenciais.

Eles ficarão localizados nos bairros de Jardim Prudência (zona leste), Mirandópolis e Vila Dom Pedro (ambos na zona sul). Segundo Joseph Meyer, CEO da Tecnisa, a ideia é colocar entre 250 e 300 estações de trabalho por prédio e adquirir uma startup para gerenciar toda a locação.

Meyer enxerga um potencial de 100 mil pessoas por dia em São Paulo precisando de um espaço de trabalho nesse modelo híbrido. Podemos alugar essas posições de trabalho como se fossem quartos de hotel, diz Meyer.

A WeWork, que é a líder do setor, também observa que o modelo do coworking do futuro passa por essa contratação mais facilitada. De acordo com Lucas Mendes, diretor-geral da WeWork, como houve a devolução de muitas sedes por empresas com a pandemia, muitas acabarão migrando para o coworking para reduzir custos.

Já temos prédios em áreas mais afastadas, como a sede de São Bernardo, e em bairros residenciais, como a Vila Madalena, e estamos de olho em todas as possibilidades para novas aberturas, afirma.

Conta de luz sofreu reajuste neste domingo

Fonte: Agência Brasil

A partir deste domingo (4) os clientes de energia elétrica da Enel Distribuição São Paulo verão a conta de luz aumentar. O reajuste foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última terça-feira (29). A Enel Distribuição São Paulo atende cerca de 7,4 milhões de unidades consumidoras na cidade.

O aumento médio para o consumidor paulista será de 9,44%, sendo 3,67% para alta tensão, 11,38% para baixa tensão e 11,4% para consumidores residenciais.

O reajuste foi impactado por encargos setoriais, compra de energia e os efeitos do Índice Geral de Preços Mercado (IGPM) sobre parte dos custos da empresa. Além disso, na segunda-feira (28), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, admitiu em pronunciamento que o país passa por grave crise hídrica, afetando a produção de energia das usinas hidrelétricas.

Minério de ferro dispara com retomada de produção de aço em usinas chinesas

Fonte: Reuters

Os contratos futuros do minério de ferro na China saltaram mais de 5% nesta segunda-feira, impulsionados pela crescente demanda, à medida que usinas na região siderúrgica de Tangshan retomam produção após o centenário do Partido Comunista Chinês.

A produção de aço em algumas áreas foi restringida devido às comemorações do 100º aniversário do partido e a políticas relacionadas ao meio ambiente, o que fez com que a taxa de utilização de altos-fornos em 247 usinas em todo o país recuasse para 81,01% na semana até 2 de julho, segundo a consultoria Mysteel.

Conforme Tangshan retoma produção, a demanda de curto prazo voltará aos níveis pré-centenário, disseram em nota analistas da SinoSteel Futures, ponderando que, em termos gerais, a demanda segue enfraquecida por políticas de cortes de produção de aço.

Os contratos futuros mais negociados do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em setembro, chegaram a subir 5,6%, para 1.226 iuanes (189,80 dólares) por tonelada, maior nível desde 11 de junho. Eles fecharam em alta de 5,5%, a 1.225 iuanes.

Outros ingredientes siderúrgicos também apuraram ganhos. Os futuros do carvão coque em Dalian subiram 3,1%, para 1.971 iuanes a tonelada, enquanto os contratos do coque avançaram 3,5%, a 2.682 iuanes por tonelada.

Na bolsa de futuros de Xangai, os preços do aço também subiram.

Navio encalhado em Suez: Partes chegam a acordo

Os proprietários e seguradoras do navio porta-contêineres Ever Given que bloqueou o Canal de Suez em março disseram neste domingo (4) que um acordo formal foi acertado em uma disputa de indenização, e a autoridade do canal disse que o navio teria permissão para navegar em 7 de julho.

A Autoridade do Canal de Suez (SCA, na sigla em inglês) manteve o navio gigante e sua tripulação em um lago entre dois trechos da hidrovia desde que foi desalojado em 29 de março, em meio a uma disputa sobre um pedido de indenização por parte da SCA.

O Ever Given, de propriedade japonesa, ficou preso entre ventos fortes e permaneceu ao longo do canal por seis dias, interrompendo o comércio global.

Os preparativos para a liberação da embarcação serão feitos, e um evento marcando o acordo será realizado na sede da Autoridade em Ismailia no devido tempo, disse em comunicado Faz Peermohamed da Stann Marine, que representa o proprietário Shoei Kisen e suas seguradoras.

A SCA disse que o contrato será assinado na quarta-feira em uma cerimônia e que os participantes poderão assistir à partida do navio.

Fonte: Folha SP

Ocupação no setor de serviços cresceu 25,2% de 2004 a 2015

Trabalho temporário, que, em 2020 foi puxado pela indústria, no segundo semestre deve ser puxado por serviços.

Fonte: Monitor Mercantil

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou ontem, em sua revista Pesquisa e Planejamento Econômico, artigo inédito sobre o mercado de trabalho no setor de serviços no Brasil, que, no período de 2004 a 2015, identificou melhoria nas condições de trabalho na área, mas esta não se traduziu em crescimento semelhante para a produtividade. Neste período, houve uma evolução favorável, com criação de empregos, redução da informalidade e aumento da contribuição previdenciária. Além disso, houve aumento dos salários e do nível de escolaridade da população ocupada no período de crescimento econômico no país, mas, quando a economia entrou em recessão, no final do período, houve retrocesso em alguns indicadores.

O estudo mostrou que o pessoal ocupado do setor terciário passou de 49,2 milhões em 2004 para 61,6 milhões em 2015, o que representou um crescimento acumulado de 25,2%. Sobre a produtividade agregada do setor, houve pequeno aumento de 7,5% no período analisado, sendo que os resultados passaram a registrar queda a partir de 2013. A contribuição previdenciária da categoria passou de 57%, em 2004, para 70,5%, em 2015. O nível de escolaridade aumentou em todos os segmentos, com destaque para os serviços domésticos, em que o percentual de trabalhadores com ensino médio completo passou de 11,4%, em 2014, para 24,5%, em 2015. No quesito remuneração, houve aumento de 34,8%, no período de 2004 a 2015 em todos os segmentos.

Outro artigo faz uma análise da oferta de trabalho de motoristas de táxi no Brasil, com base em dados da Pnad Contínua do primeiro trimestre de 2012 (quando a análise começou a ser feita pelo IBGE) ao primeiro trimestre de 2014, quando os aplicativos de carona compartilhada entraram em alguns municípios. Os pesquisadores testaram as horas trabalhadas e os salários desses profissionais e concluíram que eles utilizam algum rendimento de referência nas suas decisões de ofertar trabalho, uma vez que possuem uma curva de aprendizados que permite prever os rendimentos e realizar uma escolha melhor da sua quantidade de horas trabalhadas. E esse comportamento, associado à legislação vigente, pode gerar um racionamento na oferta de serviço de transporte urbano de passageiros. Os pesquisadores analisaram uma amostra com 10.942 motoristas de táxi e traçaram o perfil desse profissional: 94,12% são homens, a maioria é chefe de família (69,63%) e trabalha há mais de dois anos na atividade (81,99%). O salário médio é de R$ 1.507,60 e eles trabalham, em média, 45 horas semanais. O estudo mostrou que os homens trabalham cerca de 30% mais horas que as mulheres e os motoristas que trabalham nas capitais estaduais trabalham cerca de 24% de horas a mais que os que estão no interior.

Segundo a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem), mais de 630 mil vagas temporárias devem ser geradas no próximo trimestre. Para a entidade, o próximo trimestre, entretanto, mesmo com crescimento, não deve ter a ocorrência de picos de contratação, como verificou-se no mês de agosto de 2020.

Para os meses de julho, agosto e setembro, a Asserttem espera um aumento de 20% nas contratações temporárias em comparação com o mesmo período de 2020, o que representa a criação de mais de 630 mil vagas. Em 2020, o terceiro trimestre gerou 530.840 vagas temporárias.

Apesar das incertezas, o presidente da Asserttem garante que o resultado será positivo para a modalidade. A taxa de efetivação dos temporários segue em 22% e os contratos têm durado mais do que o normal, 105 dias, em média, comenta.

Para a Asserttem, a antecipação da vacinação da população adulta (maiores de 18 anos) em diversos estados brasileiros pode surpreender positivamente em relação à contratação de temporários.

Se em 2020 a indústria foi quem puxou as contratações temporárias, neste segundo semestre de 2021 podemos destacar o papel do setor de serviços. Talvez este seja o ano deste setor, principalmente no que se refere aos serviços pessoais, como hotéis, empresas de aviação, salões de beleza, clínicas médicas, que com a retomada das operações devem voltar a contratar, explica o presidente da associação, que, entretanto, frisa que o setor da indústria ainda segue com a maioria dos trabalhadores temporários. O setor de serviços vem apresentando um crescimento maior nas contratações, mas não na totalidade das vagas, ressalta. Além disso, diferente do ano passado, o setor do comércio também pode surpreender assim que as pessoas voltarem a circular nos comércios de rua e shoppings. E será uma surpresa positiva, caso aconteça o que esperamos por meio da retomada da economia.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/

Revista Cobertura:  https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2

Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed35_2021.pdf

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html


Webinar discute riscos emergentes e macro tendências para o mercado de seguros, em específico na retomada das atividades

Conheça os riscos emergentes e macrotendências mapeados pelo SONAR do Swiss Re Instute em um webinar onde o foco será nos desafios da reabertura de locais desativados em decorrência da pandemia.

O webinar Riscos Emergentes e Macrotendências: implicações na retomada das atividades será moderado pela jornalista Denise Bueno e contará com a participação da Economista do Swiss Re Institute, Caroline Cabral, o Head Risk Engineering Services Americas, Fabio Magalhaes, Head Subscrição Standard (Massificados) Brasil, Rafael Rodrigues e o Head Patrimonial & Riscos de Engenharia Brasil, Silvio Steinberg.
O evento, transmitido em português, é aberto a todos os interessados. Para participar, basta acessar: Riscos Emergentes e Macrotendências | Swiss Re

Serviço:

Webinar Riscos Emergentes e Macro Tendências: implicações na retomada das atividades

O evento será online, em português e aberto a todos os interessados! Dia 06 de julho às 9h00