FBI destaca amplitude do ataque cibernético nos EUA
05, Jul. 2021
FBI destaca amplitude do ataque cibernético nos EUA
Fonte: AFP
A Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) destacou neste
domingo que a amplitude do ataque cibernético em curso desde sexta-feira contra
a empresa Kaseya, que afeta seus clientes, poderia impedir uma resposta a todas
as vítimas individualmente.
Os hackers atacaram a Kaseya na sexta-feira, pouco antes
do fim de semana prolongado do Dia da Independência nos Estados Unidos, para
exigir um resgate de potencialmente mais de 1.000 empresas por meio do software
de gerenciamento oferecido por essa empresa norte-americana.
Se você acredita que seus sistemas foram comprometidos,
encorajamos você a usar todas as medidas recomendadas e seguir o conselho da
Kaseya para desligar imediatamente os servidores (que hospedam o software
afetado) e relatar isso ao FBI, informou a autoridade em uma mensagem.
Embora a escala deste incidente possa nos impedir de
responder a cada vítima individualmente, todas as informações que recebemos serão
úteis para combater essa ameaça, enfatizou.
O FBI abriu uma investigação e está trabalhando com a
Agência de Segurança de Infraestrutura e Cibersegurança dos Estados Unidos
(CISA) e outras agências para entender a escala da ameaça.
O presidente americano, Joe Biden, declarou no sábado que
ordenou uma investigação, em particular para determinar se o ataque veio ou não
da Rússia. Ainda não temos certeza, havia dito.
É difícil estimar a extensão desse ataque de ransomware,
um tipo de programa que paralisa sistemas de computador e exige um resgate
financeiro para desbloqueá-los.
De acordo com a Kaseya, menos de 40 clientes foram
afetados, mas alguns deles também têm outros clientes, e o ataque pode ter se
espalhado para centenas ou até milhares deles.
Com sede em Miami, a Kaseya, que afirma ter mais de
40.000 clientes, oferece ferramentas de TI para empresas, incluindo o software
VSA, que permite o gerenciamento da rede de servidores, computadores e
impressoras de uma única fonte.
Em uma nova mensagem no domingo, a empresa disse que
estava trabalhando 24 horas por dia, em todas as regiões, para resolver o
problema e restaurar o serviço para seus clientes que usam o software afetado
remotamente dentro de 24 a 48 horas.
A empresa de segurança cibernética ESET Research
identificou vítimas do ataque cibernético em 17 países no sábado.
Como consequência direta do ataque cibernético, uma rede
de supermercados sueca teve que fechar 800 lojas no sábado, depois que seu
sistema de caixas ficou paralisado.
Fórum reúne notáveis para pensar o fomento do mercado de
seguros
Fonte: Sonho Seguro
Um fórum totalmente independente, que reúne profissionais
e executivos de diferentes segmentos do mercado, foi criado por seis lideranças
do setor para pensar os rumos que devem ser seguidos para que se alcance um
desenvolvimento sustentado e de longo prazo da atividade de seguros no Brasil.
Três meses após sua instalação formal, o Fórum Mário Petrelli de Fomento do
Mercado de Seguros, Previdência, Capitalização e Resseguros Privados, já conta
com 19 membros e deve a chegar a 30, limite imposto pela ata de criação.
Formamos um grupo eclético, cada um cooperando em mais de
uma área específica, seja na distribuição, inovação, resseguro, comunicação.
Não há o objetivo de substituir ou confrontar qualquer entidade ou órgão que já
exista, mas complementar esse trabalho e discutir o fomento e como podemos
desenvolver e fazer o mercado evoluir, afirma o presidente do Conselho
Consultivo da MAG Seguros, um dos criadores do Fórum, ao lado dos presidentes
da Fenacor, Armando Vergilio; do Sincor-SP, Alexandre Camilo; do Conselho
Administrativo e do CEO da MAG Seguros, Nilton Molina e Helder Molina; e do
vice-presidente da Fenacor, Robert Bittar.
Ele revelou que a ideia do fórum surgiu em setembro de
2020, em uma conversa entre os fundadores sobre os possíveis efeitos da
pandemia no mercado e outras questões relevantes, como a Resolução 382.
Chegamos à conclusão de que era preciso aproveitar este momento para discutir o
papel importante do mercado de seguros, o fomento e o desenvolvimento do setor
de forma diferente do que as entidades já fazem, acrescentou.
Gonçalves destacou a importância de o fórum ser integrado
por profissionais de diferentes áreas, todos com profundo conhecimento do
mercado e que podem colaborar para o debate e a formulação de propostas.
Outro ponto importante enfatizado por ele é que não há,
no fórum, o propósito de protagonizar ações junto aos órgãos reguladores. A
ideia é criar propostas para abrir caminhos. Podemos desenvolver uma proposta e
apresentar tanto para a CNseg ou a Fenacor ou direto para a Susep, acentuou.
Já os critérios para a seleção de participantes são
simples. Os convidados sempre serão pessoas físicas, não importando se
representam uma empresa ou entidade, que tenham o mesmo propósito e
conhecimento para ajudar no debate das questões mais relevantes para o setor em
debate no fórum.
Esses nomes deverão ser recomendados por, pelo menos,
três membros já inscritos e aprovados pelo Comitê Executivo, temporariamente
formado pelos seis membro fundadores, e pela maioria simples dos membros
efetivos que compõem o Fórum.
Marco Antônio Gonçalves permanecerá como coordenador
desse Comitê, até que seja eleito o colegiado definitivo.
Vejam quem são os 19 membros do Fórum (por ordem
alfabética): 1. Alexandre Milanese Camilo, 2. Antonio Penteado Mendonça, 3.
Ariel Couto, 4. Armando Vergílio dos Santos Junior, 5. Boris Ber, 6. Gustavo
Roberto Vieira Doria Filho, 7. Helder Molina, 8. João Elísio Ferraz de Campos,
9. Joaquim Mendanha de Ataídes, 10. Jose Adalberto Ferrara, 11. Lucas de Castro
Santos, 12. Luciano Snel Correa, 13. Marcelo Blay, 14. Marco Antônio Messere
Gonçalves, 15. Nilton Molina, 16. Paulo Eduardo Botti, 17. Pedro Pereira de
Freitas, 18.Ricardo Iglesias Teixeira e 19. Robert Bittar.
Susep mudará regras e acredita que as alterações são
necessárias para dar mais transparência à operação de seguro
Fonte: CQCS
A Susep vai acabar com a aplicação de condições
contratuais padronizadas no seguro garantia. É o que irá estabelecer circular
cuja minuta foi colocada em consulta pública pela autarquia. As sugestões
poderão ser enviadas até o dia 31 de julho. A aplicação de condições
padronizadas tornou-se o foco de inúmeras controvérsias, motivo pelo qual o
normativo propõe sua revogação, alega a Susep, na exposição de motivos.
De acordo com a autarquia, desde a edição da Circular
477/13, as fiscalizações realizadas com foco no seguro garantia identificaram
problemas nas práticas do mercado, que além de causarem discussões judiciais e
administrativas, também trouxeram algum prejuízo à própria imagem dessa
modalidade.
Segundo a Susep isso ocorreu, em parte, pela percepção do
segurado de pouca clareza quanto ao que se espera dessa garantia bem como sobre
a forma como se processa a regulação do sinistro.
Assim, a autarquia entende que as mudanças são
necessárias para dar mais transparência à operação e reduzir a assimetria nas
informações, além de fortalecer a confiança dos segurados.
A Susep acredita ainda que o fim da padronização irá
trazer o fomento a criação de novos clausulados e a valorização da liberdade
contratual.
A autarquia explica ainda que, entre as novidades consta
dispositivo que exige uma correlação mais objetiva e clara entre a indenização
e as obrigações efetivamente garantidas. Afasta-se assim a redação menos
precisa atualmente em vigor que potencializa conflitos na comercialização do
seguro, acrescenta a Susep, na exposição de motivos.
Revista de Seguros entrevista a ministra da Agricultura
O seguro rural tem sido uma das prioridades do Ministério
da Agricultura desde que chegamos aqui, quando tínhamos R$ 400 milhões de
subvenção ao seguro e passamos para R$ 1 bilhão, afirma Tereza Cristina
Fonte: CNseg
A relevância do agronegócio é o tema de destaque da nova
edição da Revista de Seguros, nº 917. Não só seu peso econômico, os seguidos
recordes de produção, a desenvoltura durante a pandemia e a resiliência a
diversos fatores de riscos, graças ao seguro em parte, em 2020, a área agrícola
protegida alcançou o recorde de 13,7 milhões de hectares e as indenizações
pagas alcançaram R$ 2,5 bilhões no âmbito do Programa de Subvenção ao Prêmio do
Seguro Rural (PSR). O seguro rural tem sido uma das prioridades do Ministério
da Agricultura desde que chegamos aqui, quando tínhamos R$ 400 milhões de
subvenção ao seguro e passamos para R$ 1 bilhão, afirma a ministra da
Agricultura, Tereza Cristina, em entrevista exclusiva.
O agronegócio enfrenta desafios também. Um pode ser
considerado mais pontual e envolve o aumento de roubo e furtos no meio rural
nos últimos anos. A riqueza agrícola está de vez no radar de quadrilhas
especializadas e de uma rede de receptadores, provocando perdas milionárias aos
produtores. O Instituto da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) criou até
a publicação Observatório da Criminalidade no Campo para aferir o avanço das
ocorrências, que são subnotificadas nos Estados e exigem uma política de segurança
pública efetiva para as atividades rurais.
O outro desafio tem caráter mais estratégico e de imagem
institucional. A irrigação lidera a demanda de recursos hídricos, segundo o
relatório da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) e precisa promover
ações para o uso mais racional, sobretudo em tempos em que a escassez de chuvas
representa um risco para a segurança hídrica.
Nesta edição, o leitor é alertado para o perigo provocado
pelo avanço da proteção veicular no País, não mais restrita ao ramo de
automóvel, e para os riscos advindos de uma atividade danosa quando
comercializada além das fronteiras de uma verdadeira associação restrita. Em um
esforço conjunto, a CNseg e as principais entidades de representação do mercado
de seguros desenvolveram ações de comunicação, com o tema Proteção veicular não
garante proteção para prestar esclarecimentos à sociedade sobre a assimetria
concorrencial, precauções que o consumidor deve tomar e para quem recorrer em
caso de prejuízos. A matéria também debate a necessidade de acelerar a
tramitação de projeto de lei federal que já obteve consenso sobre o tema em
comissão legislativa.
Para registrar os 70 anos da CNseg, outra reportagem
revisita a sua trajetória e suas principais bandeiras históricas, entre as quais
a de ampliar a cultura do seguro no País e a de inclui-lo na agenda prioritária
das políticas econômicas de alcance público. As consequências da Covid-19, as
oportunidades de negócios no universo de consumidores que formam a chamada
economia prateada- pessoas com mais de 60 anos- a falta de insumos e de
matérias-primas que podem frear a retomada econômica e os sinistros ocorridos
na carteira de seguros marítimos são outros temas de relevância na nova edição
da Revista de Seguros.
Assista a entrevista: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-917.html
De olho no trabalho híbrido, coworkings apostam em
bairros fora do centro
Empresas começam a planejar a volta aos escritórios, com
retorno desenhado de maneira híbrida, com a divisão entre dias em casa e outros
trabalhados na sede
Fonte: Estadão
Antes da covid-19 e sem o trabalho remoto, o publicitário
Expedito Assunção levava duas horas para sair da sua casa, no ABC paulista, e
chegar até a sede da fintech Dock Tech, em Alphaville, onde trabalha como
analista de ESG. O home office, portanto, está salvando um bom tempo do seu
dia.
Com a expectativa de normalização no pós-pandemia, o
deslocamento físico até o trabalho voltará a ser a rotina de milhões de
brasileiros, mas não mais a de Assunção.
A Dock Tech, que presta serviços de tecnologia para
instituições financeiras, decidiu eliminar o seu escritório físico. A sede
servirá somente para reuniões e eventos.
A solução encontrada para quem está cansado do home
office foi disponibilizar um vale-coworking: por meio de um aplicativo, os mais
de 350 funcionários podem escolher lugares espalhados pelo Brasil. Assunção
sempre escolhe na região do ABC. Hoje, tenho muito mais qualidade de vida e não
tenho mais vontade de trabalhar longe de casa, diz.
Com a pandemia mostrando sinais de controle no horizonte,
as empresas começam a planejar a volta aos escritórios. Porém, o retorno está
sendo desenhado de maneira híbrida, com a divisão entre dias em casa e outros
trabalhados na sede.
Ao mesmo tempo, muitos funcionários não querem mais abrir
mão de um tempo perdido no trânsito. Com isso, a tendência do mercado deve ser
de, cada vez mais, espaços de coworking em bairros mais afastados das regiões
centrais, e mais próximos das residências dos empregados.
De acordo com pesquisa global da consultoria JLL, 66% das
pessoas querem um modelo híbrido e ainda trabalhar em lugares diferentes de
casa e da sede da empresa. E os coworkings aparecem como opção para mais da
metade delas. Isso tem feito com que o setor, que viu a receita despencar cerca
de 50% na crise, comece a se animar com uma retomada.
Ajuda também o fato de localidades em outros bairros
terem preços mais baixos em comparação com regiões mais cobiçados, como a Faria
Lima, Berrini e Paulista, em São Paulo, ou áreas centrais de outras grandes
capitais do país.
Para completar, urbanistas apontam a necessidade de as
pessoas trabalharem mais perto de casa e, assim, melhorar o caótico trânsito e
o transporte público das grandes cidades brasileiras.
Os coworkings estão tirando alguns lugares da inércia,
especialmente em regiões satélites. Esses lugares bem localizados, não
necessariamente centrais, têm tido uma demanda maior, diz Roberto Patiño,
diretor da JLL, companhia especializada em propriedades.
A rede de coworkings Regus, controlada pela IWG, é uma
das empresas que estão de olho nesse filão. A companhia já abriu espaços no
bairro da Lapa, na zona oeste, e também em Santo Amaro, na zona sul. Com 70
unidades no total, a meta de Tiago Alves, CEO da Regus, é inaugurar 30, sendo
todas franquias.
Com o risco diluído com um investidor, a ideia é abrir em
espaços mais distantes dos grandes centros, como nos municípios de Cotia e
Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Como há muitos imóveis vazios,
muitos proprietários nos procuravam para dar um viés diferente para eles e, aí,
a expansão fica acelerada, diz Alves.
Projetos
A construtora Tecnisa é outra que acredita que ainda há
muito espaço para coworkings e até para novos entrantes. Por isso, a empresa
está para lançar três prédios com esse fim, sendo dois deles mistos com
unidades residenciais.
Eles ficarão localizados nos bairros de Jardim Prudência
(zona leste), Mirandópolis e Vila Dom Pedro (ambos na zona sul). Segundo Joseph
Meyer, CEO da Tecnisa, a ideia é colocar entre 250 e 300 estações de trabalho
por prédio e adquirir uma startup para gerenciar toda a locação.
Meyer enxerga um potencial de 100 mil pessoas por dia em
São Paulo precisando de um espaço de trabalho nesse modelo híbrido. Podemos
alugar essas posições de trabalho como se fossem quartos de hotel, diz Meyer.
A WeWork, que é a líder do setor, também observa que o
modelo do coworking do futuro passa por essa contratação mais facilitada. De
acordo com Lucas Mendes, diretor-geral da WeWork, como houve a devolução de
muitas sedes por empresas com a pandemia, muitas acabarão migrando para o
coworking para reduzir custos.
Já temos prédios em áreas mais afastadas, como a sede de
São Bernardo, e em bairros residenciais, como a Vila Madalena, e estamos de
olho em todas as possibilidades para novas aberturas, afirma.
Conta de luz sofreu reajuste neste domingo
Fonte: Agência Brasil
A partir deste domingo (4) os clientes de energia
elétrica da Enel Distribuição São Paulo verão a conta de luz aumentar. O
reajuste foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na
última terça-feira (29). A Enel Distribuição São Paulo atende cerca de 7,4
milhões de unidades consumidoras na cidade.
O aumento médio para o consumidor paulista será de 9,44%,
sendo 3,67% para alta tensão, 11,38% para baixa tensão e 11,4% para
consumidores residenciais.
O reajuste foi impactado por encargos setoriais, compra
de energia e os efeitos do Índice Geral de Preços Mercado (IGPM) sobre parte
dos custos da empresa. Além disso, na segunda-feira (28), o ministro de Minas e
Energia, Bento Albuquerque, admitiu em pronunciamento que o país passa por
grave crise hídrica, afetando a produção de energia das usinas hidrelétricas.
Minério de ferro dispara com retomada de produção de aço
em usinas chinesas
Fonte: Reuters
Os contratos futuros do minério de ferro na China
saltaram mais de 5% nesta segunda-feira, impulsionados pela crescente demanda,
à medida que usinas na região siderúrgica de Tangshan retomam produção após o
centenário do Partido Comunista Chinês.
A produção de aço em algumas áreas foi restringida devido
às comemorações do 100º aniversário do partido e a políticas relacionadas ao
meio ambiente, o que fez com que a taxa de utilização de altos-fornos em 247
usinas em todo o país recuasse para 81,01% na semana até 2 de julho, segundo a
consultoria Mysteel.
Conforme Tangshan retoma produção, a demanda de curto
prazo voltará aos níveis pré-centenário, disseram em nota analistas da
SinoSteel Futures, ponderando que, em termos gerais, a demanda segue
enfraquecida por políticas de cortes de produção de aço.
Os contratos futuros mais negociados do minério de ferro
na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em setembro, chegaram a subir
5,6%, para 1.226 iuanes (189,80 dólares) por tonelada, maior nível desde 11 de
junho. Eles fecharam em alta de 5,5%, a 1.225 iuanes.
Outros ingredientes siderúrgicos também apuraram ganhos.
Os futuros do carvão coque em Dalian subiram 3,1%, para 1.971 iuanes a
tonelada, enquanto os contratos do coque avançaram 3,5%, a 2.682 iuanes por
tonelada.
Na bolsa de futuros de Xangai, os preços do aço também
subiram.
Navio encalhado em Suez: Partes chegam a acordo
Os proprietários e seguradoras do navio porta-contêineres
Ever Given que bloqueou o Canal de Suez em março disseram neste domingo (4) que
um acordo formal foi acertado em uma disputa de indenização, e a autoridade do
canal disse que o navio teria permissão para navegar em 7 de julho.
A Autoridade do Canal de Suez (SCA, na sigla em inglês)
manteve o navio gigante e sua tripulação em um lago entre dois trechos da
hidrovia desde que foi desalojado em 29 de março, em meio a uma disputa sobre
um pedido de indenização por parte da SCA.
O Ever Given, de propriedade japonesa, ficou preso entre
ventos fortes e permaneceu ao longo do canal por seis dias, interrompendo o
comércio global.
Os preparativos para a liberação da embarcação serão feitos,
e um evento marcando o acordo será realizado na sede da Autoridade em Ismailia
no devido tempo, disse em comunicado Faz Peermohamed da Stann Marine, que
representa o proprietário Shoei Kisen e suas seguradoras.
A SCA disse que o contrato será assinado na quarta-feira
em uma cerimônia e que os participantes poderão assistir à partida do navio.
Fonte: Folha SP
Ocupação no setor de serviços cresceu 25,2% de 2004 a
2015
Trabalho temporário, que, em 2020 foi puxado pela
indústria, no segundo semestre deve ser puxado por serviços.
Fonte: Monitor Mercantil
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
divulgou ontem, em sua revista Pesquisa e Planejamento Econômico, artigo
inédito sobre o mercado de trabalho no setor de serviços no Brasil, que, no
período de 2004 a 2015, identificou melhoria nas condições de trabalho na área,
mas esta não se traduziu em crescimento semelhante para a produtividade. Neste
período, houve uma evolução favorável, com criação de empregos, redução da
informalidade e aumento da contribuição previdenciária. Além disso, houve
aumento dos salários e do nível de escolaridade da população ocupada no período
de crescimento econômico no país, mas, quando a economia entrou em recessão, no
final do período, houve retrocesso em alguns indicadores.
O estudo mostrou que o pessoal ocupado do setor terciário
passou de 49,2 milhões em 2004 para 61,6 milhões em 2015, o que representou um
crescimento acumulado de 25,2%. Sobre a produtividade agregada do setor, houve
pequeno aumento de 7,5% no período analisado, sendo que os resultados passaram
a registrar queda a partir de 2013. A contribuição previdenciária da categoria
passou de 57%, em 2004, para 70,5%, em 2015. O nível de escolaridade aumentou
em todos os segmentos, com destaque para os serviços domésticos, em que o
percentual de trabalhadores com ensino médio completo passou de 11,4%, em 2014,
para 24,5%, em 2015. No quesito remuneração, houve aumento de 34,8%, no período
de 2004 a 2015 em todos os segmentos.
Outro artigo faz uma análise da oferta de trabalho de
motoristas de táxi no Brasil, com base em dados da Pnad Contínua do primeiro
trimestre de 2012 (quando a análise começou a ser feita pelo IBGE) ao primeiro
trimestre de 2014, quando os aplicativos de carona compartilhada entraram em alguns
municípios. Os pesquisadores testaram as horas trabalhadas e os salários desses
profissionais e concluíram que eles utilizam algum rendimento de referência nas
suas decisões de ofertar trabalho, uma vez que possuem uma curva de
aprendizados que permite prever os rendimentos e realizar uma escolha melhor da
sua quantidade de horas trabalhadas. E esse comportamento, associado à
legislação vigente, pode gerar um racionamento na oferta de serviço de
transporte urbano de passageiros. Os pesquisadores analisaram uma amostra com
10.942 motoristas de táxi e traçaram o perfil desse profissional: 94,12% são
homens, a maioria é chefe de família (69,63%) e trabalha há mais de dois anos
na atividade (81,99%). O salário médio é de R$ 1.507,60 e eles trabalham, em média,
45 horas semanais. O estudo mostrou que os homens trabalham cerca de 30% mais
horas que as mulheres e os motoristas que trabalham nas capitais estaduais
trabalham cerca de 24% de horas a mais que os que estão no interior.
Segundo a Associação Brasileira do Trabalho Temporário
(Asserttem), mais de 630 mil vagas temporárias devem ser geradas no próximo
trimestre. Para a entidade, o próximo trimestre, entretanto, mesmo com
crescimento, não deve ter a ocorrência de picos de contratação, como
verificou-se no mês de agosto de 2020.
Para os meses de julho, agosto e setembro, a Asserttem
espera um aumento de 20% nas contratações temporárias em comparação com o mesmo
período de 2020, o que representa a criação de mais de 630 mil vagas. Em 2020,
o terceiro trimestre gerou 530.840 vagas temporárias.
Apesar das incertezas, o presidente da Asserttem garante
que o resultado será positivo para a modalidade. A taxa de efetivação dos
temporários segue em 22% e os contratos têm durado mais do que o normal, 105
dias, em média, comenta.
Para a Asserttem, a antecipação da vacinação da população
adulta (maiores de 18 anos) em diversos estados brasileiros pode surpreender
positivamente em relação à contratação de temporários.
Se em 2020 a indústria foi quem puxou as contratações
temporárias, neste segundo semestre de 2021 podemos destacar o papel do setor
de serviços. Talvez este seja o ano deste setor, principalmente no que se
refere aos serviços pessoais, como hotéis, empresas de aviação, salões de
beleza, clínicas médicas, que com a retomada das operações devem voltar a
contratar, explica o presidente da associação, que, entretanto, frisa que o
setor da indústria ainda segue com a maioria dos trabalhadores temporários. O
setor de serviços vem apresentando um crescimento maior nas contratações, mas não
na totalidade das vagas, ressalta. Além disso, diferente do ano passado, o
setor do comércio também pode surpreender assim que as pessoas voltarem a
circular nos comércios de rua e shoppings. E será uma surpresa positiva, caso
aconteça o que esperamos por meio da retomada da economia.
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed35_2021.pdf
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
Webinar discute riscos emergentes e macro tendências para o mercado de seguros, em específico na retomada das atividades
Conheça os riscos emergentes e macrotendências mapeados pelo SONAR do Swiss Re Instute em um webinar onde o foco será nos desafios da reabertura de locais desativados em decorrência da pandemia.
Serviço:
Webinar Riscos Emergentes e Macro Tendências: implicações na retomada das atividades
O evento será online, em português e aberto a todos os interessados! Dia 06 de julho às 9h00
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