Dicas para avaliar riscos e melhorar a gestão
16, Jul. 2021
Dicas para avaliar riscos e melhorar a gestão
Mapfre chama a atenção de PMEs para riscos inerentes aos
negócios e que podem, no dia a dia, afetar o caixa das empresas
Fonte: Sonho Seguro
Segundo dados levantados pelo Data Sebrae em 2021,
estima-se que há cerca de 16,9 milhões de micro, pequenas e médias empresas no
Brasil (desconsiderando produtores rurais e artesãos) e que mais de 70% desses
negócios não possuem qualquer tipo de seguro.
Estudo feito pela CNseg, Confederação Nacional das
Empresas de Seguros Gerais, identificou que a falta de conhecimento sobre os
produtos oferecidos pelo mercado segurador, os baixos níveis de entendimento da
sua relevância para os negócios, além da elevada taxa de encerramento desse
tipo de empresa nos primeiros anos de operação, são razões que reduzem os
índices de contratações de proteções pelas PMEs.
Os seguros não eliminam todos os riscos, mas ajudam a
sanar eventuais problemas rapidamente. Estar com a cobertura correta para o
negócio permite que, em caso de qualquer eventualidade, o empresário evite um
dano financeiro que possa comprometer a sustentabilidade e a continuidade de
seu negócio, orienta Patrícia Siequeroli, Diretora de Seguros Gerais da Mapfre.
Em tempos de pandemia, por exemplo, com as medidas
restritivas para abertura dos comércios por longo período, empreendedores foram
afetados financeiramente. Muitos que possuíam seguro, por meio das suas
coberturas, conseguiram manter seus negócios sem comprometer a saúde financeira
da empresa, exemplifica a executiva.
Salões de beleza e clínicas de estética, por exemplo,
contam com proteções contra quebras acidentais de vidros e espelhos, inclusive
em balcões e prateleiras, amparo ao segurado por lesões corporais a terceiros e
até contra eventuais reações alérgicas de clientes a produtos utilizados
durante os tratamentos.
Para hotéis e pousadas, a companhia disponibiliza
indenização para roubos e furtos, danos materiais ou corporais causados por
alimentos, incluindo intoxicações ou envenenamentos. Durante as altas
temporadas, por exemplo, a cobertura do seguro é essencial, já que o volume de
pessoas hospedadas pode levar à sobrecarga dos sistemas hidráulicos e
elétricos, o que aumenta o risco de imprevistos.
Já para lojas comerciais e escritórios, a seguradora
fornece R$ 10 mil para a reposição de documentos contábeis e fiscais que possam
ser perdidos em caso de incêndio. Sinistros mais simples também podem ter
cobertura, tais como danos que podem ser causados por derrubar acidentalmente
um copo de água ou café no computador, por exemplo.
No caso das farmácias e laboratórios há diversos tipos de
coberturas, entre elas as dedicadas a amparar os produtos e medicamentos
refrigerados, como vacinas, que em caso de falha do sistema de refrigeração,
podem perder as condições adequadas de armazenamento.
Diversas proteções são comuns a diferentes negócios e
podem ser contratadas por quaisquer empreendedores. É o caso das coberturas em
caso de raios, explosões, incêndios e danos elétricos, além dos serviços
assistenciais como eletricista, chaveiro, vidraceiro, encanador, indicação de
mão de obra, locações de microcomputador, serviços de limpeza, segurança e
vigilância, recuperação de veículo e remoção do segurado por ambulância.
Queremos mostrar as possibilidades e orientar o empreendedor a enxergar o
seguro como um investimento, uma segurança no futuro e, principalmente, como
uma tranquilidade para o planejamento e a gestão do seu negócio, reforça
Patrícia.
Avaliação de Riscos
Como É Que a Seguradora Chega ao Preço de um Seguro?
Fonte: Portal SEGS
Hoje existem modelos de previsão estatísticos bastante
sofisticados e as seguradoras conseguem chegar a prêmios que preveem, com pouca
margem de erro, a frequência e custo médio de sinistros de um grupo de
segurados antes das vigências começarem. Vamos entender como se faz o cálculo
do prêmio, mas sem detalhes muito técnicos por didática.
Vou utilizar como exemplo o automóvel afinal, é o produto
mais vendido pelos corretores. Uma seguradora tem certa quantidade de veículos
segurados de marca, modelo, ano, perfil e região idênticos (a analise só é
válida se a amostra for composta de itens no mínimo muito similares e em
quantidade). Alguns em começo, outros no meio e outros no fim de vigência. A
primeira coisa que a seguradora precisa fazer para analisar esta amostra de
veículos é unificar o tempo de exposição a sinistros de todas as apólices
vigentes a 12 meses (a análise estatística compreende um período de 12 meses de
sinistros ocorridos) através do cálculo do período decorrido de cada apólice em
dias. Se a seguradora avaliar apólices com diferentes exposições em quantidade
de dias de vigência chegará a conclusões erradas pois o tempo em que um veículo
está exposto a sinistros é uma determinante da sinistralidade. Um veículo
exposto há três meses não pode ser analisado no mesmo lote de um exposto há
nove meses pois o de nove meses correu muito mais risco.
Para facilitar vamos pensar em dois veículos idênticos
com perfis de segurados idênticos, um com seis meses e o outro com quatro meses
de vigência transcorrida. Você tem no primeiro uma exposição de meio veículo
(seis meses é a metade de um ano) e no outro de 1/3 de veículo (quatro meses é
1/3 ou 0,33 de um ano). O primeiro meio veículo (0,5) mais o segundo um terço
de veículo (0,33) dá uma exposição de 0,833 veículo. Curioso mas frota segurada
é sempre uma quantidade inteira (neste caso você tem dois veículos na frota)
mas frota exposta para cálculo do seguro é uma fração, graças as diferentes
vigências decorridas.
Se a análise fosse de uma frota de oitocentos veículos,
olhando a vigência decorrida um por um, você talvez chegasse a um número
estranho como 433,35 veículos expostos. Este número refletiria a soma do tempo
de vigência do seguro de cada veículo até o momento da análise da
sinistralidade que se deseja fazer (imagine as ferramentas tecnológicas que uma
seguradora precisa ter para fazer constantes análises agrupadas por marca, ano,
modelo, CEP, variados perfis de segurados e tempos de vigência). Agora que você
já sabe a diferença entre frota segurada e frota exposta, vamos usar os 433,35
veículos com um exemplo do que ocorreu nas vigências decorridas e quanto isto
custou.
Digamos que nas vigências até este momento 12 veículos
foram furtados (quando o veículo desaparece), roubados (quando existe violência
ou indicativo de violência contra o condutor ou responsável e o veículo é
levado) ou foram vitimados por perdas totais por colisão e a seguradora
indenizou R$ 50.000,00 em média cada. E digamos que 58 se envolveram em
colisões e a seguradora pagou uma média de R$ 3.300,00 em cada (já descontada a
franquia).
Quanto a seguradora indenizou nesta exposição de 433,35
veículos? 12 furtos/roubos/PTs multiplicados por R$ 50.000,00 cada veículo = R$
600.000,00, 58 colisões parciais multiplicados por R$ 3.300,00 cada reparo de
veículo = R$ 191.400,00. A soma dos gastos com sinistros = R$ 791.400,00 Se o
gasto com sinistro foi de R$ 791.400,00 e exposição é de 433,35 veículos, cada
segurado teria que pagar R$ 1.826,24 para que a seguradora tivesse o valor para
indenizar os sinistros (dividir os R$ 791.400,00 indenizados para cada um dos
433,35 veículos expostos e chegará nos R$ 1.826,24). Este é o prêmio de risco.
Só que se a seguradora cobrar dos futuros segurados
destes veículos apenas os R$ 1.826,24, como é que ela paga as suas despesas de
funcionamento, a comissão dos seus corretores e o lucro dos acionistas? É
necessário carregar estes custos no prêmio de risco. Primeiro a despesa administrativa,
digamos 15%, sobre os R$ 1.826,24 chegando a R$ 2.148,51. Depois a comissão ao
corretor, digamos 25%, chegando a R$ 2.864,69 ou apresentando só o prêmio net
(sem carregamento da comissão) e o corretor carrega.
Se a expectativa de lucro dos acionistas for de 5%, se
acha pouco lembre que existe ainda o resultado financeiro, vamos chegar nuns R$
3.015,46 de prêmio líquido casco. Se você entendeu como chegamos neste número,
então já sabe o cálculo básico de um seguro. Para o RCF, APP e a maioria dos
ramos elementares é a mesma lógica. E, ressalvo, o que foi lido é um exemplo de
cálculo bem simplificado pois não falamos de salvados, ressarcimento, várias
reservas e resultados financeiros.
Deixo então uma dúvida: se tudo é tão matemático, porque
então as seguradoras tem preços tão diferentes?
Responderei a isto na próxima coluna.
José Luís S Ferreira da Silva atua no mercado segurador
há 35 anos, foi diretor da Porto Seguro Seguros, Europ Assistance, Tokio Marine
Seguradora e atualmente é Diretor Geral da GC do Brasil. É formado em Direito
(PUC), pós graduado em Administração de Empresas (FGV) com MBA em Seguros
(IBMEC/Funenseg) e com diversos cursos de especialização. Ex reitor do Clube da
Bolinha SP, membro do conselho da Associação Paulista dos Técnicos de Seguros
(APTS), coordenador da cátedra Canais de Distribuição da Academia Nacional de
Seguros e Previdência (ANSP), palestrante de diversos encontros, eventos e
congressos (inclusive os Cqcss Insurtech 2018 e 2019). Apaixonado pelo mercado
de seguros e consciente de que o sucesso depende do respeito aos corretores de
seguros, concorrentes, colaboradores e prestadores.
O seguro é um alicerce para a continuidade do negócio
Fonte: Revista Apólice
Para lançar o curso gratuito Capacitação de Peritos
Rurais, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA) e a Comissão de Seguros Rurais da FenSeg, a ENS organizou, na tarde da
última quarta-feira, 7 de julho, uma live em seu canal do YouTube que reuniu
grandes especialistas em seguro rural, a fim de mostrar as potencialidades do
agronegócio e a necessidade de perícia para esta atividade.
Participaram como debatedores o diretor do Departamento
de Gestão de Riscos do MAPA, Pedro Loyola, o superintendente de Produtos Agro
da Tokio Marine Seguradora, Joaquim Cesar Neto, e o gerente executivo de
Seguros Rurais da BrasilSeg Companhia de Seguros, Daniel Nascimento. A mediação
foi feita pela diretora de Ensino Técnico da ENS, Maria Helena Monteiro.
A abertura do encontro foi feita pelo diretor geral da
ENS, Tarcísio Godoy. Este é um projeto muito significativo para a Escola,
porque atende a um dos segmentos econômicos mais importantes para o Brasil. O
agronegócio é um dos setores mais dinâmicos que o País possui, com um
diferencial de competitividade em relação ao mundo e tem sido incentivado pelo
Ministério da Agricultura há muito tempo. É um prazer para a ENS oferecer este
curso aos peritos, permitindo, assim, que o seguro rural, um dos ramos mais
promissores do mercado de seguros, se desenvolva, declarou.
Política anticíclica para riscos climáticos e de câmbio
Especialista em seguro rural, Pedro Loyola lembrou
eventos históricos que impactaram a agricultura brasileira, a fim de ressaltar
a importância de assegurar este tipo de negócio. Nas últimas décadas, tivemos
problemas de vários riscos, de sanidade, preço e cambial, mas o que impera todo
ano são os riscos climáticos. Já tivemos períodos em que este setor teve de
fazer renegociação de dívidas, porque não tínhamos, ainda, um seguro
consolidado. Portanto, uma política anticíclica para estes riscos climáticos e de
preço é, de fato, o seguro rural, salientou.
Alavancar a contratação do seguro rural é um dos
principais objetivos do Governo Federal e de todos os envolvidos no mercado e
no Programa Agro Gestão Integrada de Riscos (AGIR), do MAPA. Até 2005, a
contratação deste tipo de produto era insignificante e, há dois anos, estudo
feito pela USP/Esalq em parceria com a Confederação Nacional de Agricultura
(CNA) revelou que, até 2026, o agronegócio terá ao menos 25 milhões de hectares
de área disponível a ser segurada.
Seguro rural em expansão
Para o gerente executivo de Seguros Rurais da BrasilSeg,
Daniel Nascimento, o seguro rural está em expansão. Em sua intervenção, ele
mostrou um panorama recente e os principais desafios deste ramo, principalmente
para os peritos. Nos últimos anos, o número de seguradoras voltadas para o
produto rural subiu de 4 para 14. E, de janeiro a abril deste ano, em
comparação ao mesmo período do ano passado, o mercado de Seguro Rural cresceu
em torno de 42%.
Estimo que o futuro do setor é promissor. Para apoiar o
papel do perito, as seguradoras estão investindo em tecnologia e amplificação
de culturas e dispersão geográfica, em novos produtos e coberturas inovadoras,
que carecem de mão de obra específica. Além disso, percebemos o movimento de
chegada de novas entrantes no mercado, a migração pro agro para o seguro
privado, a contratação do seguro durante todo o ano safra, o aumento da demanda
por monitoramento/aceitação do risco e inspeção de colheita, explicou Daniel.
O superintendente de Produtos Agro da Tokio Marine
Seguradora, Joaquim Neto, que também é presidente da Comissão de Seguros Rurais
da FenSeg, ratificou o crescimento da modalidade nos últimos anos. Em 2020,
foram gerados prêmios da ordem de R$ 6,8 bilhões, ao passo que, somente nos
quatro primeiros meses deste ano, os prêmios bateram a marca de R$ 2,5 bilhões,
o que representa crescimento de 41%.
Mediante a este avanço, abrimos várias frentes de grupos
de trabalho na federação, a fim de municiar os vários atuantes deste segmento.
Temos a necessidade, portanto, de um número robusto de peritos para atender
todo este crescimento e que tenham conhecimento técnico para a função. Sem o
perito e a agilidade para realizar as perícias, uma vez que os danos no setor
são muito voláteis, este progresso pode ser descontinuado. Temos nos deparado
com safras recordes nos últimos anos e o seguro é um alicerce para a
continuidade de crescimento do agronegócio, enfatizou Joaquim Neto.
Como funciona a capacitação
Desenvolvido pela ENS, o curso Capacitação de Peritos
Rurais será ministrado na modalidade online, de forma gratuita, por meio da
plataforma de aprendizagem da Instituição. O programa foi baseado integralmente
no manual de requisitos do MAPA, que aborda desde os conhecimentos básicos sobre
Seguro Rural, modalidades e tipos de cobertura e produto, política agrícola e
detalhes do processo de vistoria.
A ENS, em total alinhamento com o MAPA e a FenSeg,
contribui para o crescimento e fomentação de conhecimento desse mercado e
melhor capacitação e qualificação dos peritos. É um curso de formação básica,
porém, nossa ideia é começar desta forma, para, futuramente, oferecer programas
mais avançados para a capacitação do perito, explicou a coordenadora da Escola
Virtual da ENS, Esmeralda Rocha.
O conteúdo será transmitido por meio de apostilas
interativas, vídeo aulas e infográficos, a fim de tornar o processo de
ensino-aprendizagem mais dinâmico e alinhado às características de todos os
alunos.
Mais de 120 pessoas já se inscreveram e os interessados em
participar podem garantir presença através do site da ENS.
Riscos excluídos e perdas econômicas da pandemia
Fonte: Monitor Mercantil
Um webinar no próximo dia 21, promovido pela Federação
Interamericana de Empresas de Seguros (Fides), discutirá as conclusões do
estudo Confronting the Uninsurability and Economic Effects of the Pandemic
(Confrontando os riscos excluídos e os efeitos econômicos da pandemia, em
tradução livre).
Organizado pela Associação Americana de Seguros de Danos
e Responsabilidades (APCIA, na sigla em inglês), o estudo demonstra as razões
pelos quais os riscos de interrupção de negócios derivados de uma pandemia não
podem ser segurados, tendo em vista que suas causas não são, em sua maioria,
decorrentes de ordens de restrições à mobilidade em si, mas sim uma
consequência da queda de procura do consumidor por serviços.
Em 2020, destaca o estudo, os prêmios da cobertura de
interrupção de negócios somaram US$ 30 bilhões, ao passo que as indenizações
pagas na carteira, US$ 1,7 bilhão. O estudo diz ainda que os governos devem
compreender que o seguro não pode proteger contra mudanças nas tendências de
consumo. Além disso, o estudo lembra que pandemias, tradicionalmente, são
riscos excluídos na grande maioria dos ramos e modalidades de seguros do
mercado global, dada a dificuldade de quantificar as perdas econômicas de sua
incidência e, ao mesmo tempo, de estipular os valores dos prêmios.
Os resultados do estudo serão apresentados pelo chefe da
área internacional e vice-presidente da APCIA, Steve Simchak. O webinar terá
tradução simultânea para o espanhol.
Inscrições gratuitas:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdFV8JS_soJ-J5Gj13jO-qFllbwwFcmYptCqzKU7DKsBltRAQ/viewform
Planos de saúde são condenados a cobrir tratamento para
autismo
Decisões de SP determinaram que operadoras de saúde
providencie tratamento especializado a crianças.
Fonte: Migalhas
Planos de saúde deverão cobrir tratamento especializado a
crianças portadoras de autismo. Assim determinou a Justiça de SP em diferentes
decisões, condenando, ainda, a empresa a indenizar por danos morais devido à
negativa de tratamento e reembolsar os custos.
O menor, representado por sua genitora, alegou que é
portador de transtorno do espectro autista e necessita de tratamento
acompanhamento médico tratamento especializado pelo método ABA. O plano de
saúde, por sua vez, sustentou que as especificações do tratamento não constam
no rol da ANS e que o contrato entre as partes não determina a cobertura.
O juízo de primeiro grau determinou a obrigação da
operadora em custear o tratamento, com acompanhamento que promova psicologia
pelo método ABA, terapia ocupacional e fonoaudiologia comportamental, em rede
credenciada, conforme prescrição médica e, inexistindo profissionais, o
reembolso integral do valor pago.
A empresa interpôs recurso aduzindo que não é responsável
pelo custeio dos tratamentos não tradicionais. O menor sustentou a ocorrência
de danos morais e majoração dos honorários para 20%.
Em decisão monocrática, o relator, José Rubens Queiroz
Gomes, considerou que a recusa de cobertura, além de colocar em risco a saúde
do menor, gerou constrangimento e sofrimento que extrapolam o mero
aborrecimento.
Assim, arbitrou a indenização por danos morais em R$ 10
mil e majorando os honorários para 15%. A 7ª câmara de Direito Privado do TJ/SP
rejeitou embargos e manteve a decisão monocrática.
Veja o acórdão.
Terapia multiprofissional
A mãe ajuizou ação suscitando que o filho foi
diagnosticado com síndrome do espectro do autismo e foi indicado pelo médico
acompanhamento multidisciplinar, mas, ao buscar o fornecimento dos tratamentos,
recebeu informação verbal de que o plano de saúde não cobriria por não
constarem no rol da ANS.
O plano de saúde afirmou a inexistência de previsão de
cobertura para terapias por métodos específicos, tal qual a terapia
multiprofissional com metodologia diferenciada prescrita no relatório médico,
pois não prevista no contrato ou na lei.
O juiz Dimitrios Zarvos Varellis, no entanto, deu razão
ao paciente e condenou a operadora de saúde à obrigação de fazer consistente no
custeio de atendimento médico de que necessita a criança.
Os tratamentos serão realizados em rede credenciada ou
por reembolso efetivado nos limites do contrato (valor pago por sessão) e,
somente na ausência de estabelecimento credenciado apto a realizar o tratamento
multidisciplinar poderá o requerente realizá-los fora da rede credenciada,
mediante pagamento direto ao prestador de serviço ou reembolso integral.
Veja a sentença.
Terapia ocupacional e fonoaudiologia
Em mais uma ação contra o plano de saúde, a mãe de um
menino portador do espectro do autismo alegou que a operadora esta restringindo
o acesso da criança à terapia ocupacional e fonoaudiologia, necessários ao
tratamento. Além disso, a empresa se nega a custear as sessões com psicólogo ao
argumento de não possuir profissional credenciado especializado em crianças.
O juiz Claudio Luis Pavao considerou que o objetivo do
contrato entre as partes é a assistência médico-hospitalar, devendo a operadora
fornecer os meios para tentar restabelecer, se valendo dos meios técnicos
disponíveis, a saúde do paciente.
Para o julgador, é abusiva a limitação que obrigou o
paciente a pagar do próprio bolso por sessões. Assim, condenou a operadora a
custear ilimitadamente as sessões de psicologia, fonoaudiologia e de terapia
ocupacional necessitadas pela criança, bem como reembolsar os valores já pagos.
Empresários pressionam por mudança no
setor elétrico
Fonte: Revista Veja São Paulo
O horário de verão foi extinto por Jair Bolsonaro em
abril de 2019. Na época, o presidente afirmou que a medida, que foi adotada
pela primeira vez por Getúlio Vargas (1882-1954), não economizava energia.
No último dia 6 de julho, Bolsonaro voltou a defender a
medida, afirmando que o horário de verão foi comprado que não tem ganho
financeiro e a maioria é contra porque mexe no relógio biológico, disse para
apoiadores no Palácio do Alvorada.
Reportagem da BBC Brasil, no entanto, apontou que
empresários que costumam apoiar o presidente estão pedindo a volta do horário
de verão. É o caso de Luciano Hang, da Havan. O fato de ganharmos uma hora
durante o dia faz com que a roda da fortuna gire mais e influencia
positivamente toda economia, principalmente setores importantes, como o
turismo, bares, comércios, restaurantes e automaticamente gera mais empregos
também nas indústrias, escreveu ele no Instagram.
No fim de junho, empresários de setores como o turismo e
de bares e restaurantes encaminharam uma carta para Bolsonaro pedindo a volta
do horário de verão ainda em 2021. No texto, eles afirmavam que a presença de
uma hora a mais de claridade no fim da tarde impactava positivamente os
negócios, o que seria bem-vindo durante a pandemia de Covid-19, que afetou
drasticamente o faturamento das empresas do setor.
Em entrevista para a BBC, o economista Claudio Frischtak,
da consultoria Inter.B e especialista em infraestrutura, afirma que o governo
errou com a medida. Essa foi uma decisão arbitrária. Sequer faz sentido tomar
uma decisão dessas com base em pesquisa de opinião, pois uma decisão de
política pública deve ser calcada em evidências. Estima-se que o horário de
verão pode reduzir em até 4,5% o consumo de energia no segundo pico do fim de
tarde, disse.
De acordo com Frischtak, existem dois picos de energia no
verão: um no meio da tarde, por conta do ar condicionado, e outro no horário em
que as pessoas chegam em casa.
Para o professor do Instituto de Economia da UFRJ e
coordenador do Gesel (Grupo de Estudos do Setor Elétrico), Nivalde de Castro, a
volta do horário de verão é imprescindível por conta da crise energética. Há
dois anos, o equilíbrio entre oferta e demanda de energia estava tranquilo,
então uma economia de 2% a 3% do consumo não era tão imprescindível, diz
Castro.
Mas, atualmente, estamos enfrentando problemas para
atender a demanda de energia elétrica justamente na hora em que escurece.
Diante da crise hidrológica deste ano, o horário de verão faz todo sentido,
porque ele evita um consumo a mais, do que numa situação em que não haja
horário de verão, apontou para a BBC Brasil.
Comércio Exterior
Alta das commodities sustentam recorde em embarques do
agro
As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$
12,1 bilhões no mês passado, montante 25% maior que os US$ 9,69 bilhões de
junho de 2020, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex)
compilados pelo Ministério da Agricultura e divulgados ontem. A receita foi
recorde para o mês.
O aumento nos preços internacionais dos produtos
agropecuários puxou o crescimento dos embarques. O índice das cotações das
commodities agrícolas subiu 30,4% em relação a junho de 2020, enquanto o volume
de itens exportados caiu 4,1%.
A participação do setor agropecuário no total das
exportações totais manteve a tendência de queda dos últimos meses: em junho,
ela ficou em 43,1%, abaixo dos 55,1% de junho de 2020. A China seguiu sendo o
principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, com 38,7% do
total.
As importações do agronegócio brasileiro, por sua vez,
cresceram 54,2% em junho, para US$ 1,28 bilhão, elas haviam ficado em US$ 826,7
milhões no mesmo mês do ano passado. Com isso, o superávit comercial do setor
cresceu 22% em relação a junho de 2020, para US$ 10,8 bilhões.
Os embarques de soja e derivados (farelo e óleo)
cresceram 24,3% em junho, para US$ 6,2 bilhões. O volume não foi recorde, mas a
alta dos preços do grão no mercado mundial sustentou o aumento da receita com
os embarques. As exportações de soja em grão somaram 11,1 milhões de toneladas,
quase 13% menos que em junho de 2020. Já a receita, de US$ 5,3 bilhões, foi
recorde.
As exportações de carnes (bovina, suína e de frango)
cresceram 26,6% no mês passado, para US$ 1,78 bilhão. Na carne bovina, a alta
foi de 12,7%, para US$ 834,4 milhões, valor recorde para o mês de junho, mesmo
com a diminuição dos volumes, que caíram 6,7%, a 164,3 mil toneladas. Os
embarques de carne de frango subiram 45,8%, a US$ 636,2 milhões, com aumento da
quantidade e da receita, principalmente para a China.
As vendas de carne suína ao mercado externo cresceram
36,4%, a US$ 268,3 milhões, com volume recorde de 107,2 mil toneladas. Também
os chineses sustentaram o aumento, as compras do país asiático foram 13,3 mil
toneladas maiores que as feitas em junho do ano passado.
Os embarques de produtos florestais cresceram 23,7%, para
US$ 1,19 bilhão e o grupo de açúcar e álcool avançou 26,8%, para US$ 1,07
bilhão. No café, o aumento foi de 39,9%, para US$ 454,2 milhões.
Com a recuperação das vendas no trimestre passado, as
exportações do agronegócio somaram US$ 61,5 bilhões no primeiro semestre do
ano, um aumento de 20,8% na comparação com o mesmo período de 2020. As
importações aumentaram 20,2% e chegaram a US$ 7,5 bilhões. Com isso, o
superávit comercial do agronegócio ficou em US$ 53,99 bilhões no primeiro
semestre, montante 21,2% maior que o dos seis primeiros meses de 2020.
As exportações do complexo soja, que cresceram 25,3% no
primeiro semestre, a US$ 29,26 bilhões, puxaram o aumento do superávit da
balança comercial no período. Na sequência ficaram as carnes, cujos embarques
aumentaram 9,2%, a US$ 9,05 bilhões. A China foi o destino de 39% das
exportações do agronegócio de janeiro a junho, segundo o Ministério da
Agricultura.
Fonte: Valor Econômico
Banco abre 80 vagas para consultor de seguros em todo o
Brasil
Fonte: CQCS
O Itaú Unibanco abriu 80 vagas para a posição de
consultor de seguros em todas as regiões do Brasil. É necessário ter graduação
completa ou estar no último ano de faculdade, em qualquer curso. O salário não
foi divulgado, mas a empresa oferece benefícios como vale-transporte,
vale-alimentação, vale-refeição, assistências médica e odontológica,
previdência privada e descontos em produtos.
Candidatos devem ter experiência comercial, seja em venda
consultiva por telefone ou presencial. Conhecimento em seguros é um
diferencial, mas não obrigatório: o banco oferece treinamento exclusivo para
formação de especialistas em seguros.
A candidatura deve ser feita no site 99 Jobs. A
oportunidade também é aberta a pessoas com deficiência (PCD), que podem se
inscrever na mesma plataforma.
Os selecionados atuarão nas agências do Itaú Unibanco,
físicas ou digitais, oferecendo assessoria personalizada em seguros (vida,
automóvel ou residencial) aos clientes.
Não é vergonha ser rico, mas é vergonhoso ser rico e não
pagar imposto, diz relator de reforma tributária
Fonte: InfoMoney
Deputado diz que projeto permite migração de modelo de
arrecadação, desonera capital produtivo e traz mais justiça tributária
Em pouco menos de três semanas como relator da reforma do
Imposto de Renda, o deputado Celso Sabino (PSDB-PA) já experimentou da
insatisfação generalizada de empresários e investidores com o texto do governo
federal ao reconhecimento por mudanças que implementou em seu parecer
preliminar.
Não que o texto hoje seja considerado o ideal pelos
diversos setores da economia afetados pelas novas regras. Mas as dezenas de
reuniões, sugestões e ajustes feitos podem ter retirado o projeto de mares
agitados do processo legislativo.
Para alguns atores do mercado financeiro e da economia
real, a apresentação do substitutivo, às vésperas do recesso parlamentar, marca
um novo momento para as discussões. Mas o presidente da Câmara dos Deputados,
Arthur Lira (PP-AL), segue com pressa para votar.
A partir do momento em que demos o primeiro passo do
início da tramitação do projeto na Câmara dos Deputados, minha missão vai ser
agora organizar as ideias, resumiu o relator em entrevista concedida ao
InfoMoney na última quarta-feira (14).
O relator define o projeto em discussão como a migração
de modelo de arrecadação tributária. Estamos desonerando o capital produtivo,
tributando a renda e plantando um novo modelo de tributação sobre a distribuição
de lucro e os dividendos, que funciona no mundo inteiro, explicou.
Para Sabino, as mudanças não apenas devem impulsionar a
atividade econômica do país, como auxiliar na implementação de um sistema
tributário mais justo. Selecionamos, na Receita, 21 mil CPFs que declararam, no
ano passado, o recebimento de uma renda de R$ 230 bilhões pagando zero de
imposto, enquanto muitos pagam imposto de 27,5%. Não é vergonha ser rico, mas é
vergonhoso ser rico e não pagar imposto enquanto todos os outros pagam, disse.
O PL 2337/2021 propõe a atualização da tabela de Imposto
de Renda para a pessoa física (IRPF), com a ampliação da faixa de isenção dos
atuais R$ 1.903,98 para R$ 2.500,00 e correção de 13% nas demais faixas. O
texto também estabelece o limite de R$ 40 mil em rendimentos anuais para o
benefício do desconto simplificado. Pelos cálculos apresentados pelo relator, a
mudança acarretará perda de arrecadação de R$ 14,46 bilhões para 2023.
O texto também prevê redução de alíquota do Imposto de
Renda para pessoa jurídica (IRPJ). A alíquota, hoje de 15%, será reduzida para
5% em 2022 e para 2,5% a partir de 2023. A versão original encaminhada pelo
governo estabelecia alíquota final de 10%. Fica mantido adicional de 10% para
lucros superiores a R$ 20 mil por mês. O relator diz que a mudança representa
perda de R$ 98,12 bilhões para 2023.
Se, por um lado, há perda de arrecadação com IRPF e IRPJ,
o projeto institui a cobrança de imposto sobre a distribuição de dividendos a
uma alíquota de 20%. Na hipótese de beneficiário residente ou domiciliado em
país com tributação favorecida (paraíso fiscal) ou casos de distribuição
disfarçada de lucros, a alíquota é de 30%.
O projeto abre exceção para parcelas de até R$ 20 mil
mensais de proventos distribuídos no caso de micro ou pequenas empresas (com
receita bruta de até R$ 4,8 milhões anuais), que seguem isentas. Em linhas
gerais, essa isenção traz forte impulso à pejotização e mantém certa
desigualdade entre pessoas, reconhece o relator.
Isso porque o projeto reduz de 9,6% a soma de IR e CSLL
pagos pela empresa de um profissional liberal com lucro de R$ 20 mil para 7,6%.
Com o corte adicional de IRPJ proposto pelo relator e a manutenção da faixa de
isenção, a alíquota na prática cai para 4,6%.
Diante da distorção, Sabino disse que estuda ampliar a
faixa de isenção na tributação de dividendos para todas as empresas, e não
apenas para micro e pequenas. Mas pretende reduzir esta faixa de R$ 20 mil para
R$ 2,5 mil mensais.
O problema é que a medida traz perda de arrecadação
estimada em até R$ 3 bilhões, o que levaria a proposta a um déficit de R$ 33
bilhões para os cofres públicos. É uma questão de promover mais justiça,
reduzir a pejotização, evitar o planejamento tributário e promover certa igualdade.
Eu defendo que essa proposta é melhor para o Brasil, argumentou.
O relator lembra que, pela Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF), medidas de impacto fiscal com repercussão geral não precisam ter fonte
de receita compensatória. Se quiséssemos, não precisaríamos nem apresentar
compensação para isso. Porém, são valores muito altos, a prudência não nos
recomenda avançar nessa seara, afirmou.
Um dos caminhos para reduzir o impacto negativo para a
arrecadação foi a sugestão de extinção de benefícios fiscais hoje concedidos a
20 mil empresas, de setores como químico, farmacêutico, de perfumaria, higiene,
indústria de embarcações e aeronaves. A economia gerada com a aprovação do PL
dos Supersalários também é citada como fonte para equilibrar as contas.
Estamos no limite da ousadia. Eu recomento que, por
prudência, para que a gente não possa reduzir benefícios que estão sendo dados
às pessoas físicas e jurídicas, que não tiremos nada da outra ponta. Deixar de
tirar qualquer benefício, deixar de arrecadar qualquer R$ 1,00 a mais,
recomendo que não façamos, sob o risco de termos que mexer na redução que
estamos fazendo na alíquota do IRPJ, pontuou.
Especialistas, contudo, têm demonstrado preocupação com
os riscos de distorções maiores na arrecadação ao longo da tramitação do texto
provocarem desequilíbrio nas contas públicas ou que a forte redução da alíquota
do IRPJ leve a um aumento da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), proposta
na primeira fase da reforma, a partir da fusão do PIS e Cofins.
Neste caso, a consequência seria um aprofundamento do
modelo de tributação baseado no consumo, tachado por muitos como um retrocesso,
por onerar proporcionalmente mais grupos com renda menor. Sabino, no entanto,
nega tal possibilidade e diz manter diálogo com o relator do outro projeto, o
deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP).
Vamos dialogar muito. Vamos fazer com que todas as
propostas [de reforma tributária] estejam conectadas, dialoguem. E que possamos
trazer uma reforma tributária macro, coesa e justa, que possa promover
eficiência fiscal, que não onere sobremaneira nenhum segmento da nossa
atividade e que possa ser impulsionadora do desenvolvimento do país, afirmou.
Apesar de animado com a recepção do parecer preliminar
entre os líderes partidários, Sabino desconversa sobre prazo para a votação da
proposta em plenário.
Estamos conversando com todas as bancadas, vamos
esclarecer tudo, receber emenda, sugestão. Mas a questão da ideia da maturação
disso e do tempo de levar a plenário, tem que falar com o presidente, deputado
Arthur Lira, concluiu.
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed35_2021.pdf
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
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CIST promove curso básico de Comércio Exterior
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Objetivo do curso é inserir o participante nos conceitos básicos do comércio exterior, dando um direcionamento para quem quer entrar na área de comércio internacional.
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Introdução ao comércio exterior / Credenciamento no Portal de Comex / REI / Registro de Exportador e Importador / Habilitação no Siscomex (Registro no Radar) / Incoterms/2020 / Condições de pagamento / Classificação fiscal de mercadorias / TEC, Tipi e Naladi / Importação / Contatos internacionais / Contatos de preliminar e cotação (Fatura Pro-forma) / Portal de Comex / Siscomex Importação / Dispensa de LI / Licenciamento de Importação / Exigência de LI / Licenciamento de Importação / Câmbio na importação / Tratamentos fiscais / Custo de importação / Desembaraço aduaneiro / Registro da DI/ DUIMP no Siscomex / Vistoria aduaneira / Desembaraço aduaneiro / Exportação / Siscomex Exportação / DUE / Declaração Única de Exportação / LPCO / Licença, Permissão, Certificado e Outros Documentos / Negociação Internacional / Contatos internacionais / Fatura Pro-forma e lista de preços: Câmbio na exportação / ACC e ACE / Tratamentos fiscais: IPI, ICMS, PIS, Cofins e Drawback / Incentivos financeiros / Documentos / Despacho aduaneiro.
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