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O Seguro do Seguro

30, Jul. 2021

Mercado ressegurador brasileiro movimentou mais de R$ 20 bilhões

Segundo o estudo Austral Ranking, houve um aumento de 10% no prêmio cedido, impactado por ramos como Patrimonial, Rural e Garantia

Fonte: Revista Apólice

A Austral Re divulgou o Austral Ranking, um estudo de como as resseguradoras que atuam no Brasil estão desempenhando seus negócios. O material traz um cenário comparativo entre março de 2020 e março de 2021 no volume de resseguro cedido. Nesse período, o mercado somou R$ 20,3 bilhões em resseguro aceito das seguradoras locais, frente a R$ 18,5 bilhões. Houve um aumento de 10% no prêmio cedido, impactado por ramos como Patrimonial, Rural e Garantia, que somam 64% do total, os mais representativos do setor.

O prêmio cedido para a linha de Automóvel teve destaque percentual, com 57% de crescimento. Já Microsseguros e Aviação cresceram 38% e 25%, respectivamente.

O Brasil se mantém o principal país em relação ao resseguro cedido, com participação de mercado de 38,6%. Em seguida, Alemanha e Estados Unidos são os principais parceiros do mercado ressegurador brasileiro, com 15,5% e 13,5%, respectivamente.

Com a publicação, a empresa reforça seu compromisso com o mercado brasileiro de gerar informações relevantes sobre o desenvolvimento dos negócios no país. O estudo traz ainda a análise dos prêmios cedidos pelo mercado segurador para cada ressegurador, por linha de negócio, além de outros dados comparativos.

Austral Re avança uma posição em resseguro aceito no Brasil

Com a aquisição da Markel Resseguradora do Brasil, a Austral Re chega a quarta posição com maior aceitação de resseguros no mercado nacional com R$ 1 bilhão. Esse número volume foi 12% superior na comparação dos dois períodos analisados.

De acordo com o levantamento, os cinco maiores grupos econômicos se mantiveram no topo. São eles: IRB (31%), Mapfre (10,6%), Munich (7,3%), Zurich (5,1%) e Austral (4,9%). Os dados mostram que os cinco maiores grupos econômicos recebem 58,5% do resseguro cedido, dez grupos recebem 77,2% do volume e 20 grupos cerca de 94,0% do volume.

Setor de seguros, previdência e capitalização fatura mais de R$ 145 bi neste ano

Fonte: CQCS

Primeiro semestre superou igual período de 2020 em R$ 23 bi, segundo dados da Susep

O setor de seguros, previdência e capitalização brasileiro faturou R$ 145,04 bilhões no primeiro semestre, segundo levantamento que a Susep (Superintendência de Seguros Privados) deve divulgar nos próximos dias.

O número é R$ 23,61 bilhões superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

O crescimento ganhou tração em junho, chegando a R$ 27,64 bilhões no mês, um avanço em torno de 18% em relação ao mesmo mês de 2020.

A Susep atribui o resultado ao aumento da demanda por proteção contra riscos na pandemia e à evolução do ambiente de concorrência, com flexibilização de normas e inovação.

A retomada da economia também contribuiu para o desempenho, segundo o órgão. No mercado de danos, o seguro auto, um dos mais impactados na pandemia, tem apresentado recuperação. Em junho, a alta foi superior a 11% na comparação com o mesmo mês de 2020.

Chubb registra lucro de US$ 4,57 bilhões no primeiro semestre deste ano

A Chubb está começa a abordar o risco catastrófico na subscrição de riscos cibernéticos, mas outros têm sido lentos para reagir, disse o CEO Greenberg

Fonte: Sonho Seguro

A Chubb divulgou lucro líquido de US$ 2,27 bilhões no segundo trimestre, em comparação com um prejuízo líquido de US$ 331 milhões no mesmo período de 2020. No primeiro semestre de 2021, a Chubb registrou lucro líquido de US$ 4,57 bilhões, contra um prejuízo líquido de US$ 79 milhões no mesmo período de 2020. O índice combinado de seguros melhorou para 88,6% no primeiro semestre, em comparação com 101% no primeiro semestre de 2020.

As perdas com catástrofes antes dos impostos foram de US$ 280 milhões no segundo trimestre deste ano, principalmente de severos eventos climáticos nos EUA, contra US$ 1,81 bilhão no mesmo período do ano passado. O índice combinado no segundo trimestre foi de 85,5%, em comparação com 112,3% no mesmo período de 2020. Os prêmios líquidos emitidos aumentaram 14,3%, para US$ 9,55 bilhões, no segundo trimestre, enquanto os prêmios líquidos emitidos de seguros de danos, ou Property & Casulity (P&C) aumentaram 15,5% globalmente, para US$ 8,93 bilhões. Isso foi impulsionado por um aumento de 19,9% nos prêmios emitidos líquidos comerciais.

O presidente e CEO da Chubb, Evan G. Greenberg, disse a analistas durante a teleconferência que a empresa continua a avançar em um mercado sólido ou firme para P&C na maioria das áreas do mundo. Com base no que vemos hoje, estou confiante de que essas condições continuarão, disse ele. Greenberg também disse que o risco cibernético é uma questão fundamental que envolve mais do que apenas taxas, e que as empresas devem ser obrigadas a obter permissão do Tesouro para fazer pagamentos de ransomware.

Greenberg disse que a Chubb continua a experimentar um ambiente de precificação de P&C necessário e robusto com melhoria contínua na taxa de exposição ano a ano, tanto em negócios novos quanto em renovação. Na América do Norte, as taxas gerais de propriedades / acidentes comerciais aumentaram 13,5%, o que foi além de um aumento de taxas de 14,7% no ano passado para o mesmo negócio, levando o aumento acumulado de dois anos para mais de 30%, disse ele. Na América do Norte, as taxas vêm subindo há quase quatro anos. No entanto, eles excederam os custos de perdas por apenas cerca de dois anos, disse Greenberg.

Nas operações internacionais de seguros gerais da Chubb, o Reino Unido e a Austrália se destacaram em termos de aumentos de taxas, disse Greenberg. No Reino Unido, as taxas aumentaram 18% no segundo trimestre, enquanto as taxas na Austrália aumentaram 23%. As taxas de atacado de Londres aumentaram 13% no trimestre. A indústria começa com uma sinistralidade bastante elevada. Para alcançar um retorno ajustado ao risco razoável, ela precisa continuar a atingir uma taxa superior ao custo de perda por um período prolongado, disse Greenberg a analistas.

Riscos cibernéticos

O risco cibernético, assim como a pandemia, tem um potencial de catástrofe que não tem tempo ou limite geográfico, disse ele. A Chubb começa abordar isso em sua subscrição, mas outros têm sido lentos para reagir, disse Greenberg. Embora eu não ache que o governo deva proibir os pagamentos de ransomware neste momento, acho que devemos analisar se permitimos pagamentos de criptomoeda, disse ele. As leis de combate à lavagem de dinheiro devem exigir que as empresas obtenham permissão do Tesouro para fazer um pagamento de ransomware. Devíamos remover o incentivo do sistema para ataques de ransomware que envolvem dinheiro, disse Greenberg.

Cargas paradas em portos chineses e cuidados com o seguro de transporte internacional

O congestionamento de cargas nos portos da China preocupa toda a cadeia de logística e de suprimentos e seus efeitos trazem prejuízos a todos os envolvidos no comércio internacional. Com os portos operando abaixo da capacidade, milhares de contêineres com todos os tipos de mercadorias estão presos em portos chineses e de outros países asiáticos, aguardando embarque e navios esperando para atracar. Esta anormalidade causa um grande efeito dominó para o setor de transporte marítimo mundial e reflete em outros setores como o de seguro por exemplo.

A situação se agravou ainda mais por conta de um surto de casos de coronavírus, durante os meses de maio e junho. As autoridades da província de Guangdong no sul da China, onde ficam os portos mais movimentados do mundo, suspenderam o transporte de cargas e intensificaram medidas para controlar o aumento nos casos de Covid-19. Para piorar o quadro, Shanghai e Ningbo sofreram com a passagem do tufão In-Fa no dia 25.07.2021 quando as atividades portuárias tiveram que ser suspensas.

Recentemente, alguns armadores, entre eles a Maersk e Hamburg Sud divulgaram notas informando que estão com um volume muito grande de contêineres parados, atraso nas conexões e transbordos e demora na liberação dos espaços e equipamentos na solicitação dos bookings. Esses armadores informaram também que, devido a grave situação, não aceitarão novas cargas até a segunda quinzena de agosto. O delay previsto nos embarques para os próximos meses cria a expectativa de aumento de frete que já está muito caro.

O atraso no embarque e a permanência forçada nos portos potencializam os riscos de perdas e danos às cargas durante a permanência nas áreas portuárias, o que requer cuidados com o seguro de transporte internacional. No Brasil, as seguradoras adotam os Incoterms® como cláusula do contrato de seguro de transporte internacional, já que o termo negociado indica com precisão o momento exato da transferência de responsabilidade sobre a mercadoria negociada. Na eventualidade de perdas e danos às mercadorias nas áreas portuárias, antes do embarque, os prejuízos estarão cobertos apenas se a condição negociada for EXWORKS, FCA, CPT, CIP, DAP e DPU.

Nos embarques com termos FOB, CFR e CIF, o vendedor (exportador) tem a obrigação de entregar a mercadoria a bordo do navio, e no termo FAS é responsável pela entrega da mercadoria ao longo do costado do navio. Qualquer ocorrência anterior a estas definições será de responsabilidade do vendedor, portanto, não amparada pelo seguro de transporte contratado pelo importador brasileiro.

A orientação aos importadores brasileiros é jamais embarcar sem seguro.

Fonte: Blog do Rocha / Autor: Aparecido Rocha (insurance reviewer)

WEG Testa Rede 5G e Expande a Indústria 4.0

A gigante industrial Weg já está conectada à rede de internet ultraveloz 5G, mesmo sem a tecnologia estar disponível no Brasil. Isso porque a empresa está realizando um teste de conectividade de sua fábrica em Jaraguá do Sul (SC), onde fica a sua matriz, com uma rede privativa criada em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Os resultados preliminares apontam caminhos importantes para uma produção industrial conectada, diz a companhia.

Um exemplo é o uso da tecnologia em robôs logísticos. Com uma internet de alta velocidade, as máquinas conseguem se movimentar pela fábrica quase sem interferência. Mais do que isso: fazem um mapeamento do espaço e se deslocam até em áreas com caminhos obstruídos. O 5G, segundo Carlos Grillo, diretor de negócios digitais da Weg, vai potencializar as ferramentas que utilizam inteligência artificial.

Outros pontos testados foram as câmeras inteligentes, que conseguem identificar, por exemplo, se as pessoas presentes estão usando máscaras para se proteger da covid-19 e apontar defeitos em produtos, algo que sempre foi realizado manualmente. Esse estudo visa a responder à dúvida de quanto o 5G vai mudar a indústria e tudo está em cima da conectividade, que é o grande meio dessa transformação, diz Grillo.

Mais do que entender o potencial da tecnologia, esse laboratório servirá para que a companhia e a ABDI mandem os resultados para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) discutir uma regulação para as redes privadas de 5G. O projeto tem ainda a Nokia e a Claro como parceiras.

Existe um movimento de 5G para redes públicas, mas ainda não existe isso para redes privativas no País. E é algo que já é uma realidade em países como a Alemanha e o Reino Unido, diz Igor Calvet, presidente da ABDI, que afirma ser fundamental que as empresas consigam ter controle em suas próprias redes. Sobretudo agora com a Lei Geral de Proteção de Dados, as indústrias precisam ter confiabilidade nos dados.

Novos negócios

Além da evolução da indústria, a Weg também quer usar esse teste e a própria tecnologia 5G para aumentar sua área de soluções digitais, uma das estratégias da companhia rumo à diversificação de seus negócios.

A empresa, mais conhecida pelos motores, hoje também já atua fortemente na geração de energia, que representa mais de 30% de seu faturamento. Agora, a Weg quer ajudar parceiros a caminhar rumo à indústria 4.0. Nos últimos dois anos, comprou quatro startups pensando nesse modelo de negócio em áreas como inteligência artificial e internet das coisas.

A aquisição de startups deve se acelerar nos próximos meses, diz o presidente da Weg, Harry Schmelzer Júnior. A Weg vai continuar sendo uma empresa forte em motores, em energia renovável, mas esse é o momento de a empresa também se preparar para o futuro.

A diversificação tem ajudado a empresa a atrair investidores. Em 2020, a companhia registrou uma receita líquida de R$ 17,5 bilhões, alta de quase 31% mesmo em um ano de pandemia, o que fez a ação da Weg ser a segunda que mais subiu dentro do Ibovespa em 2020, cerca de 120% de valorização.

Este ano, porém, as ações da companhia patinam. Desde janeiro, os papéis têm baixa de 8%. Para Flávia Ozawa, analista da Eleven Financial, ainda é possível ser otimista com a companhia, em especial pela diversificação e pela consistência nos resultados. Essa linha de negócios de soluções digitais, por exemplo, tem um investimento inicial relativamente pequeno, diz Flavia, que enxerga potencial de alta de 52% no preço dos papéis até o fim de 2022.

Fonte: Estadão

Frente fria pode trazer prejuízos aos agricultores

Geadas afetaram produção de alimentos e preços devem subir; há queda de produção e qualidade de algumas culturas.

Uma nova frente fria, já considerada histórica pelos meteorologistas, avança sobre o Brasil e faz despencar os termômetros nas áreas de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Como na lista estão os principais estados produtores do país, a previsão assusta agricultores que já se preparam para contabilizar os prejuízos em caso de frio extremo.

Na maior parte das regiões, as temperaturas mais baixas serão registradas hoje e amanhã. Nas áreas do Sul, por exemplo, a sensação térmica pode atingir -25ºC e até nevar. De acordo com o Climatempo, as capitais das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem registrar as menores temperaturas do ano. No Paraná, por exemplo, a mínima pode chegar a 1ºC.

As geadas criam um cenário de forte preocupação para o agronegócio do país. A região Sul, por exemplo, tem uma forte presença quando se fala em extrativismo, agropecuária, indústria, entre outros. Há uma intensa produção de soja, tabaco, cana de açúcar, laranja, uva, além da criação de gado. Minas Gerais, também listada como região que será fortemente afetada, é conhecida por ser o maior produtor nacional de café.

Douglas Duek, CEO da Quist Investimentos, atua constantemente no setor de agronegócios e afirma que, em casos como estes, o impacto pode ser sentido, inclusive, em âmbito internacional, já que o Brasil é um dos maiores exportadores de café. O que acontece é que, caso ocorra queda na produção, o mercado pode ameaçar um aumento nos preços, explica.

Duek conta que ainda é cedo para saber se haverá ou não impactos na safra de 2022, mas existem grandes chances de que as produções sejam duramente atingidas pelo fenômeno e, consequentemente, o bolso do consumidor. Além disso, os prejuízos para o produtor costumam ser muito altos. O CEO comenta que, ainda na segunda quinzena deste mês, o mesmo fenômeno atingiu lavouras de milho no Paraná, causando grandes estragos. Esperava-se uma colheita de 15 milhões de toneladas no início da temporada, e a estimativa, que é de queda, aponta para 6,8 milhões de toneladas, 53% a menos. Isso significa grandes prejuízos para o agricultor, completa.

Em São Paulo, a Federação da Agricultura e Pecuária do estado (Faesp) aponta danos e pede apoio aos produtores em dificuldade para quitar compromissos.

Fábio de Salles Meirelles, presidente da entidade, relata ter sido feito levantamento, por meio da rede de sindicatos rurais filiados, sobre as perdas provocadas pelas geadas ocorridas em 19 e 20 de julho.

Foram dois dias de frio intenso e abrangente, que provocou danos em várias cadeias produtivas, especialmente na cafeicultura, cana-de-açúcar, milho e pastagens. Prejuízos foram reportados também nos pomares de citros, cultivos de trigo, mandioca, frutas e hortaliças, informa.

Além das perdas estimadas para a agropecuária paulista, que serão expressivas em termos agregados, preocupa a consequência individual para as propriedades rurais, com reflexos em termos de diminuição do faturamento, margens e incapacidade de pagamento dos custeios agrícolas. Além disso, deverá ocorrer elevação temporária dos preços dos alimentos, devido à escassez de oferta, que pode repercutir nos índices de inflação.

Neste momento, é fundamental que o Ministério da Agricultura e, no Estado, a Secretaria de Agricultura, apoiem os produtores paulistas, pois eles terão dificuldade em honrar seus compromissos financeiros perante os credores. É preciso criar linhas emergenciais de custeio e de prorrogação de dívidas, pondera Meirelles.

Fonte: Monitor Mercantil

Crise hídrica ameaça transporte de grãos e minério de ferro

As consequências da crise no Brasil vão muito além das fronteiras do país.

Fonte: Bloomberg

A seca tem complicado a navegação em um dos sistemas fluviais mais importantes do Brasil, o que dificulta e encarece o transporte de grãos e minério de ferro aos mercados globais.

A bacia do Rio Paraná enfrenta a pior crise hídrica em 91 anos, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Os fluxos em junho correspondiam a 55% da média histórica para o mês, atingindo o nível mais baixo já registrado. O segundo maior sistema fluvial da América do Sul fornece eletricidade e água para o sul e dá suporte aos níveis dos rios em países vizinhos, onde a seca também dificulta a navegação.

As consequências da crise hídrica no Brasil vão muito além das fronteiras do país. Os baixos níveis dos reservatórios causam interrupções na cadeia de suprimentos e gargalos na Argentina, maior exportador de farelo de soja do mundo, e no Paraguai. O Brasil é o maior exportador de soja, café e açúcar e o segundo maior fornecedor de milho e minério de ferro.

A sub-bacia do Tietê-Paraná, que transporta grãos e oleaginosas para os terminais de exportação, está à beira de interromper as operações pela primeira vez desde a última grave estiagem em 2014, disse Luizio Rizzo Rocha, vice-presidente da Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária. O nível das águas em Avanhandava, um trecho importante da hidrovia, caiu um pouco abaixo do mínimo necessário para a navegação, disse em entrevista.

Chuvas abaixo da média criam gargalos pelo segundo ano seguido na hidrovia Paraguai-Paraná, que é utilizada pela Vale como alternativa de transporte mais barata às rodovias e ferrovias. Os embarques estão no nível mais baixo desde que a Antaq começou a coletar dados em 2010.

A hidrovia Paraguai-Paraná também corre risco de paralisar a navegação, disse José Renato Ribas Fialho, superintendente de desempenho, desenvolvimento e sustentabilidade da Antaq. As barcaças já estão transportando com menos capacidade do que há um ano, aumentando o tempo e os custos de transporte.

Rotas rodoviárias

Caminhões de mineração estão sobrecarregando a principal rodovia da região e os acidentes são frequentes, segundo Jessé do Carmo, presidente do Sindicato de trabalhadores na mineração.

A Vale informou que está utilizando embarcações de baixo calado, além de transportar minério por rodovias e ferrovias de forma segura e legal para atender clientes no Brasil e no exterior.

O Rio Madeira também está secando mais cedo do que o normal. A hidrovia é utilizada para o transporte de grãos e oleaginosas. A Transportes Bertolini, empresa de logística que opera no Rio Madeira, planeja reduzir as cargas um mês antes do que na estação seca do ano passado, disse o presidente do conselho da empresa, Irani Bertolini, em entrevista por telefone.

A situação será muito crítica no pico da estação seca, quando esperamos que as barcaças tenham apenas metade da capacidade, afirmou.

Checar os e-mails depois do expediente pode ser pior do que você imagina

A pandemia ofuscou os limites entre o trabalho e a vida pessoal. Um estudo realizado nesse período descobriu que 70% dos funcionários em regime de home office permaneciam online nas plataformas da empresa durante os fins de semana.

Isso significa que os e-mails permanecem com suas caixas de entrada lotadas durante 24 horas, sete dias por semana e, que além disso, muitos profissionais não resistem à tentação de abri-los mesmo durante a madrugada. Ninguém quer trabalhar demais, mas é difícil evitar quando sabemos que essas mensagens podem ter sido enviadas pelo chefe. Portanto, se você é um líder, não subestime sua influência sobre os demais membros da equipe! Não importa o que você diga, é o que você faz que faz a diferença.

Enviar apenas um e-mail fora do expediente pode causar uma cascata de efeitos negativos para você, para o destinatário da mensagem e até mesmo para as famílias.

REDEFINA HÁBITOS

Muitos profissionais já voltaram para os escritórios pelo menos algumas vezes desde o início da pandemia, e, com isso, puderam notar a dificuldade de redefinir seus hábitos de trabalho. Entretanto, estabelecer limites claros com os colegas é essencial para a saúde, a felicidade e a produtividade. Isso deixa você e sua equipe mais energizados e animados para conquistar os objetivos da empresa.

Os funcionários mais felizes e produtivos não trabalham sozinhos. Normalmente, eles também traçam limites sobre quando e com que frequência vão olhar o e-mail comercial. E essa afirmação não é apenas resultado da minha própria observação, ela também é comprovada por pesquisas.

Estudos revelam que funcionários acostumados a receber e-mails fora do horário comercial experimentam um aumento no nível de ansiedade, bem como a diminuição da qualidade do sono e uma menor satisfação nos seus relacionamentos. Isso acontece porque eles ficam com a sensação constante de que uma mensagem do trabalho pode chegar a qualquer momento, independentemente do horário ou dia da semana. Bill Becker, um pesquisador da Virginia Tech, chamou isso de estresse antecipatório, um estado de alerta que continua após o expediente, mesmo que nenhum recado chegue.

Surpreendentemente, esse estudo descobriu também que os efeitos negativos não se limitavam a quem ficava vigiando a caixa de entrada do e-mail, mas se estendiam até os colegas desse profissional afetado.

Portanto, antes de clicar em enviar no que parece ser apenas uma pergunta rápida, pergunte-se se isso é mais importante do que apoiar a qualidade de vida do seu colega.

E sim, o destinatário tem responsabilidade e controle sobre a verificação ou não dos e-mails. Na verdade, minha mensagem para clientes ocupados é que, se você verifica seu e-mail do trabalho à noite e nos fins de semana, o trabalho não está invadindo sua vida pessoal, é você que o está convidando para entrar. Mas, se você é o líder, saiba que é mais fácil não verificar e-mails de trabalho quando você sabe que não é o chefe que os está enviando.

DIMINUIÇÃO DE PRODUTIVIDADE

Como instrutor de produtividade, costumo dizer a meus clientes que às vezes a melhor coisa que você pode fazer pelo seu trabalho é não trabalhar. E eles costumam dizer algo como: Sim, eu não trabalho no fim de semana, apenas respondo alguns e-mails.

Aqui está o erro: e-mail é trabalho. Ele mantém a sua mente ocupada com as responsabilidades profissionais, impedindo-o de relaxar.

Se você é um funcionário especializado e foi contratado por sua capacidade intelectual, criativa, crítica, analítica e comunicadora, permanecer ansioso e estressado fará com que você não entregue o seu melhor para a organização.

Como humanos e profissionais, nossa prioridade deve ser sempre atender a nossa mente, corpo e alma. Isso significa reservar tempo para a família e amigos, se alimentar de maneira saudável e descansar bastante. Essa é a única maneira de trazer o nosso melhor para o trabalho e para o resto de nossas vidas.

Para resolver esse problema, os líderes da empresa precisam fornecer orientação sobre como a comunicação deve acontecer dentro da organização. A criação de diretrizes claras é uma etapa crítica para ajudar os funcionários a se desconectar durante as noites, finais de semana e até nas férias.

Políticas de comunicação claras e apoiadas pelos líderes podem ajudar os funcionários a delimitar o espaço do trabalho e da vida pessoal. Ao ajudar seus colaboradores a se desconectarem depois do expediente, você reduzirá o estresse antecipatório e possivelmente até aumentará a qualidade do sono e dos seus relacionamentos.

O sucesso organizacional em detrimento do bem-estar físico e emocional de sua equipe não é um modelo sustentável. Dê o primeiro passo para ajudar seus funcionários a liberar sua genialidade evitando e-mails de trabalho após o expediente. Você pode descobrir que isso também contribui para o equilíbrio da sua própria vida.

Fonte: Forbes Brasil

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/

Revista Cobertura:  https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2

Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed36_2021.pdf

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html

Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html

2021 / CNseg: O Setor de Seguros Brasileiro: https://cnseg.org.br/publicacoes/o-setor-de-seguros-brasileiro-folder-2021.html

Curso Extensão de Responsabilidade Civil da ENS

O Curso de Extensão ENS em parceria com a AIDA, tem como objetivo proporcionar o conhecimento das modalidades de seguros do ramo de Responsabilidade Civil, as normas legais que o regulam, a formação do contrato e todas as obrigações e os direitos dele decorrentes, como coberturas, exclusões e diversos temas conexos e diretamente relacionados. Para maiores informações e inscrições acesse: https://www.ens.edu.br/.../cursos-de-extensao-aulas-ao...


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