Seguro Cibernético: como funciona?
Seguro Cibernético: como funciona a proteção financeira
contra incidentes de segurança da informação?
Fonte: Exin.com
O seguro cibernético no Brasil surgiu em 2012 trazido
pela seguradora americana AIG. Até o início de 2017 somente AIG e XL (adquirida
pela AXA) ofertavam o seguro e até então era um mercado incipiente com
pouquíssimas apólices. Atualmente o mercado já conta com 9 seguradoras e deve
encerrar o ano de 2021 com 10 seguradoras.
Mas, o fato de haver 9 seguradoras não significa que se
terá 9 cotações pois cada seguradora possui apetite de risco diferente:
a) Uma das
seguradoras só aceita micro e pequenas empresas e o limite máximo da apólice é
de R$ 1 milhão;
b) Outra só está
fazendo o seguro para pessoas físicas e em breve atuará com PME;
c) 02 seguradoras
só operam apólices com limites acima de R$ 30 milhões;
d) 01 outra só com
empresas com faturamento superior a R$ 100 milhões;
e) 01 delas tem
foco específico em alguns segmentos de mercado;
f) Das 03 seguradoras restantes, todas elas possuem
produtos por adesão para empresas que faturam até R$ 50 milhões por ano e uma
delas pode chegar a R$ 150 milhões de faturamento. Empresas que não se
enquadram nos produtos por adesão, seja pelo faturamento ou ramo de atividade,
terão que preencher questionários de risco para que sejam feitas análises
específicas caso a caso.
Antes de abordarmos as coberturas e exclusões, gostaria
de esclarecer que as informações contidas neste artigo são baseadas em
especificações técnicas de seguro atuais disponíveis no momento da criação.
Todas as fontes estão em constante estado de evolução e desenvolvimento e, como
tal, estão sujeitas a alterações.
Vamos começar com o seguro para pessoa física que pode
ser contratado individualmente ou para a família. Os 03 principais pilares
deste seguro são:
1) Prevenção, pois são disponibilizados softwares para
melhorar as defesas dos sistemas dos segurados; exemplo: Monitoramento
antifraude de identidade digital, armazenamento seguro em nuvem, IP, WEB etc.
2) Assistência 24 horas: através de um 0800 a seguradora
disponibiliza serviços de resposta a incidentes e suporte Office 365 e Gsuite,
Cópia de Segurança etc.
3) Seguro com coberturas de Responsabilidade de dados, ou
seja, vazamento de dados de terceiros; recuperação de identidade digital, perda
de informações digitais, despesas judiciais etc.
O valor deste seguro depende obviamente das coberturas e
limites contratados, o mínimo custa em torno de R$ 14,00 por mês e o pacote
completo em torno de R$ 150,00 por mês.
Uma das perguntas mais frequentes é se o seguro cobre os
prejuízos financeiro causado pela clonagem de WhatsApp. O seguro não cobre pois
trata-se de um golpe contra o sistema financeiro, mas cobre a contratação de
advogados para processar o banco pois conforme interpretação do Código de
Defesa do Consumidor (CDC), Código Civil e de diversas decisões judiciais, o
banco terá que ressarcir o cliente.
O CDC dispõe que a responsabilidade do fornecedor de bens
ou serviços é objetiva, ou seja, cabe ao consumidor provar o dano. O consumidor
não precisa provar que o banco agiu com dolo, negligência, imperícia ou
imprudência.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) editou uma Súmula
nesse sentido:
Súmula 479: As instituições financeiras respondem
objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e
delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.
Uma súmula é editada quando há inúmeras decisões
judiciais que decidem no mesmo sentido.
O próprio Código Civil trata o tema da mesma maneira,
quando a atividade desenvolvida pelo agente implica em riscos aos direitos de
outra pessoa. Significa dizer que há assunção dos riscos pelas empresas em
decorrência do tipo de atividade que exercem:
Art. 927: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a
atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua
natureza, risco para os direitos de outrem.
As instituições financeiras ao prestarem serviços
bancários por meios eletrônicos, obrigam-se a oferecer a máxima segurança aos
clientes e, nesse sentido, são as que possuem condições técnicas para avaliarem
eventuais ocorrências de fraudes (ou tentativas) em seus sistemas, não cabendo
transferir ao consumidor tal responsabilidade. Afinal, tentar transferir ao consumidor
a incumbência de provar a fraude é vista pelo Judiciário como onerosidade
excessiva, na medida em que este possui vulnerabilidade técnica (ausência de
conhecimento específico acerca de produto ou serviço).
Há bancos que não discutem e há outras que preferem
discutir na justiça e daí os honorários advocatícios poderão estar cobertos.
Quanto ao seguro para pessoas jurídicas o Seguro
Cibernético possui 03 pilares:
1) Responsabilidade Civil de Dados
2) Danos ao Próprio Segurado
3) Gestão de Crise através da Assistência das Seguradoras
Vamos abordar cada um destes 03 pilares:
O primeiro pilar que é de Responsabilidade Civil de Dados
cobre as consequências de um incidente de segurança, seja por agentes externos
(hackers) seja por agentes internos (funcionários etc.), que cause vazamento de
dados pessoais e de informações confidenciais de empresas (a LGPD trata de
pessoa física, mas se houver vazamento de PJ a empresa poderá ser
responsabilizada através de outras leis). O seguro cobre as indenizações que o
segurado vier a ser condenado a pagar, podendo fazer um acordo extrajudicial
com o aval da seguradora, indenização por danos morais, despesas com honorário
advocatícios, despesas com notificação e até pagamento de multas regulatórias
entre outras coberturas relacionas a Responsabilidade Civil.
O segundo pilar cobre os danos ao próprio segurado
decorrentes de um incidente de segurança: despesas emergenciais, peritos
forenses, despesas com recuperação de dados, gestão de imagem, lucros cessantes
e inclusive pagamento de resgate.
Vale ressaltar que nenhuma seguradora possui todas as
coberturas disponíveis, os contratos de seguros não são padronizados, ou seja,
cada seguradora tem contratos diferentes. Muitos aspectos do seguro são
semelhantes, mas pode haver diferenças significativas de uma seguradora para a
outra.
O terceiro pilar trata do (0800) 24 horas por dia o ano
todo onde as seguradoras disponibilizam diversos profissionais que darão o
suporte ao segurado no momento de um incidente de segurança cibernética:
Peritos Forenses, Especialistas em Contenção de Ataque, Especialistas em
Reconstituição de Dados, Consultoria Jurídica para Mitigação de Danos, Relações
Públicas Especializados em Gestão de Crise, Monitoramento de Crédito dos
Titulares de Dados, Contabilidade Forense, Investigação Interna, Serviços de
Notificações para Autoridades e Pessoas afetadas, Especialistas em Extorsão
entre outros.
E para as Micros e PME ainda há um quarto pilar que é a
prevenção onde algumas seguradoras ajudam os segurados com softwares de
prevenção de incidentes.
Outro ponto importante é que o seguro cibernético não é
uma bala de prata que cobre todos os prejuízos de incidentes de segurança.
Algumas exclusões podem estar cobertas através de outros seguros, como por
exemplo: ações contra a pessoa física dos gestores/administradores da empresa
não estão cobertas no seguro de Cyber, mas podem estar cobertas no seguro de
D&O (Directors & Officers); multas contratuais, danos estéticos, danos
corporais e materiais também são exclusões comuns entre outras. Portanto,
sugerimos que se verifique as condições gerais dos demais seguros para
verificar se há ou não cobertura de riscos cibernéticos, pois assim a empresas
ficará sabendo de antemão eventuais gaps de coberturas que é melhor descobrir
antes do que após um incidente , causando frustração e desgaste com a situação.
O preço do seguro para empresas depende do perfil do
cliente, importância seguro etc. O preço pode ser em torno de R$ 100,00 por mês
para micro empresas ou custar alguns milhares de reais para empresas maiores
que necessitam de importância segurada na casa dos milhões.
Tenha em mente que o fato de sem investir muito em
segurança não significa que você não precisa do seguro e o fato de se ter o
seguro não quer dizer que você pode relaxar nas medidas de prevenção. O seguro
cibernético nunca pode substituir as boas práticas básicas de segurança. Boa segurança cibernética e o seguro andam de
mão dadas.
Autor: Claudio Macedo Pinto (Fundador da Clamapi a 1ª
corretora do brasil especializada exclusivamente em riscos digitais e
cofundador da BLUECYBER Seguros A 1ª plataforma digital do brasil focada em
auxiliar empresas na contratação adequada do seguro cibernético. Atua no
mercado de seguro desde 1987 com passagens em grandes Corretoras e Seguradoras
no Brasil e no Exterior. É formado em Administração e Pós-Graduado em Comercio
Exterior pela FAAP, MBA em Gestão de Empresas, além de diversos cursos na área
de seguros e resseguros. Desde 2010 possui a certificação AIRM (Associação
Latino-Americana de Gerenciamento de Riscos e Seguros). É diretor da APTS
(Associação Paulista dos Técnicos de Seguros) e membro do Comitê de Seguro de
Responsabilidade Civil do Sincor/SP. Palestrante e Professor de Seguro
Cibernético na ENS (Escola de Negócios e Seguros, na Ventura Cyber Academy
entre outras instituições. É coautor do Livro Data Protection Officer
(Encarregado): Teoria e Prática de Acordo com a LGPD e o GDPR).
Corrente de comércio ultrapassa US$ 43 bilhões em julho
de 2021
Fonte: Blog do Rocha
A corrente de comércio brasileira somou US$ 43,662
bilhões em julho de 2021 e registrou um crescimento de 40,51% em comparação com
o mesmo mês do ano passado. Foram US$ 25,529 bilhões em exportações e US$
18,133 bilhões em importações durante o mês, conforme dados divulgados pela
Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, assim como as demais
informações constantes neste artigo.
A corrente de comércio é formada pela soma das
exportações com importações de bens que compõe a balança comercial do país. A
balança comercial é utilizada como um importante termômetro da atividade
econômica. Quando as exportações são maiores que as importações regista-se um
superávit; no caso contrário, registra-se um déficit. Em números absolutos, a
balança comercial de julho de 2021 registrou um superávit de US$ 7,395 bilhões.
De janeiro a julho deste ano, as exportações totalizaram
US$ 161,4 bilhões e as importações US$ 117,3, bilhões, anotando em um superávit
acumulado de US$ 44,127 bilhões. Na média diária, de acordo com dados oficiais,
o resultado é 48,6% melhor que o verificado em igual período do ano passado.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente,
pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (16,8%),
Soja (24,8%) e Madeira em bruto (430,4%) na Agropecuária. Outros minerais em
bruto (46,0%), Minério de ferro e seus concentrados (119,1%) e Óleos brutos de
petróleo ou de minerais betuminosos, crus (23,1%) na Indústria Extrativa;
Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos),
farinhas de carnes e outros animais (52,9%), Óleos combustíveis de petróleo ou
de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (145,7%) e Produtos semiacabados,
lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (189,5%) na Indústria de
Transformação.
O movimento de crescimento nas importações foi
influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro
vivo, morto ou refrigerado (119,7%), Trigo e centeio, não moídos (35,4%) e
Milho não moído, exceto milho doce (599,4%) na Agropecuária; Minérios de cobre
e seus concentrados (1.037,6%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (64,1%)
e Gás natural, liquefeito ou não (260,9%) na Indústria Extrativa; Óleos
combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos)
(86,6%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (54,6%)
e Partes e acessórios dos veículos automotivos (143,6%) na Indústria de
Transformação.
O Ministério da Economia melhorou a projeção para o saldo
da balança comercial brasileira em 2021. A expectativa é que o país registre um
superávit comercial recorde de US$ 105,3 bilhões no ano, com exportações de US$
307,5 bilhões e importações de US$ 202,2 bilhões.
Autor: Aparecido Rocha / insurance reviewer
109 insurtechs mapeadas e US$ 50 milhões em investimentos
até junho no Brasil
Segundo o Report da Distrito, o número de fusões e
aquisições triplicaram de 8 em 2019 para 27 em 2020 e seguem em 2021 já com 16
registradas mundialmente
Está quase impossível acompanhar todas as notícias sobre
a entrada de novos investidores em seguros. Todo dia recebo dezenas de alertas
de investimento no setor. Até o momento já foram investidos mais de US$ 349
milhões em empresas de tecnologia focadas em seguros no país desde 2011, sendo
que 50% de todo este montante foi captado nos últimos 24 meses. Apenas em 2020
foram investidos US$ 92 milhões e os próximos anos prometem ser ainda mais
movimentados uma vez que só na metade de 2021 já foram investidos cerca de US$
50 milhões, traz o mais recente report da Distrito, que vende seus conteúdos,
obtido pelo blog Sonho Seguro.
No mundo já são mais de 1 mil insurtechs. No Brasil,
apesar de nenhuma das 109 insurtechs mapeadas pela Distrito em 2021 (eram 37 em
2015) estar listada no ranking das 100 seguradoras, muitas delas são
responsáveis pelo aumento das vendas das companhias tradicionais, seja por
apoiarem as vendas com leads ou intermediação de produtos e serviços, bem como
serem as responsáveis pela conexão com outros parceiros, principalmente dos
diversos marketplaces financeiros que surgem diariamente com seguradoras
tradicionais.
O avanço não é de agora. Já vem há uns 10 anos, quando
havia cerca de 10 startups atuando com produtos ou serviços de B2B, B2C ou
B2B2C. Muitas agiam de forma silenciosa para não serem alvos da fúria dos
corretores de seguros, que hoje deixam o temor de lado para serem parceiros e
surfarem a onda de crescimento e inovação que vive o mercado segurador. Algumas
delas foram frutos de investimento em hubs de aceleração independentes ou
criados pelas seguradoras e resseguradoras tradicionais, como Porto Seguro que
criou a Oxigênio ou MAG Seguros e IRB Brasil Re num programa de inovação junto
com a PUC-Rio, entre outros.
Nada como uma pandemia e um órgão regulador, a Superintendência
de Seguros Privados (Susep), obcecado por transformação digital, que tem o Open
Insurance como meta, para acelerar ainda mais o apetite do investidor em um
setor que demorou para entender que o cliente é quem decide o que quer comprar,
o quanto quer pagar, por quanto tempo quer ter a cobertura do seguro e quais as
informações ele quer compartilhar com concorrentes para ter uma oferta mais
competitiva.
Tudo isso é um prato cheio para acirrar a competição,
algo vital para a inovação e crescimento de qualquer setor. E o resultado é
esse: o setor é notícia todo dia, porque todos querem fazer negócio. Todos
querem aparecer e conquistar os investidores e os consumidores, que ainda estão
reticentes em comprar seguros. A queixa mais comum das startups é que as
pessoas preferem pagar 20%, 30% a mais para ter uma cobertura de uma seguradora
que já conhece. Certamente não será do dia para noite que as pessoas vão
decidir comprar seguros. Mas isso acontecerá se o seguro couber no bolso das
pessoas. Se elas tiverem emprego e renda. Afinal, não adianta só ter emprego. É
preciso ter sobra para investir. E este é um esforço que todos esperam do
governo. Que o Brasil cresça. De verdade.
Enquanto aguardam o milagre brasileiro, todos se empenham
para fazer algo que aprimore desde processo de criação até o pagamento de
indenizações em seguros. As ideias já apresentadas vão desde um app que agiliza
o pagamento de uma indenização como um que faz a gestão de risco para a
seguradora melhorar a subscrição do risco. Mas o que tem mais chamado a atenção
de todos é aumentar a venda para que a escala reduza dos custos. Isso tem de
priorizar uma oferta de seguro que faça sentido para o risco do dia a dia e
para o bolso do consumidor.
E as ofertas são diversas. Vão desde celular e saúde até
o campo, com as agrotechs. Estão no radar desde a compra espontânea até mesmo o
mercado de seguros obrigatórios, como acontece com a cobertura de incêndio para
estabelecimentos comerciais, de proteção de responsabilidade civil para
indenizar terceiros, como o velho e novo DPVAT, ou mesmo a exigência de seguro
garantia em licitações públicas, entre outros.
A compra espontânea foi conquistada por anos de
investimento do setor em difundir a cultura de seguros. A pandemia, que
potencializou os riscos, também ajudou o brasileiro a pensar mais em riscos e
proteções. Os produtos mais demandados são de carro em cidades com alto índice
de roubos; apólices de vida com recursos financeiros para o caso de um
diagnóstico de doença grave e seguro viagem para assegurar o retorno para casa
em caso de doenças ou acidentes imprevistos. O seguro celular também avança,
com a entrada de novatas para ofertar cobertura para danos e para furto
simples, duas coberturas que são excluídas de muitos contratos.
Um dos problemas que atrapalhava o crescimento das vendas
de seguros era a forma de pagamento, com emissão de boletos, o que encarecia o
produto. Está praticamente superado com o PIX, com as transações via whatsapp e
pelas big techs. Hoje quase um terço (30%) dos consumidores de serviços
bancários no mundo já faz pagamentos por meio de uma gigante de internet
Google, Amazon, Facebook, Apple. E elas afirmam que querem avançar sobre
seguros. É claro que tem muitas noivas, jovens e idosas, à disposição para
concretizar este casamento.
Essas noivas também estão de olho nos bancos digitais,
fintechs e gestoras de investimentos. Entre os que mais já revelam os
benefícios do casamento estão Nubank, Inter e C6. E as notícias sobre novos
bancos não param. Nesta semana, o Master, novo nome do banco Máxima, adquiriu a
seguradora Invest e a rebatizou como Kovr, levando pesos pesados de seguradoras
tradicionais para administrá-la. A proposta é ter um portfólio pulverizado, em
nichos específicos, como responsabilidade civil para ônibus, e um seguro
desenvolvido em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID),
de garantia de eficiência energética.
Gestoras de investimentos também começam a namorar, como
a Creditas com Icatu e que recentemente investiu na compra de uma das primeiras
insurtechs do Brasil, a Minuto Seguros. A Órama tem a SulAmérica como sócia. A
Genial Investimentos lançou recentemente sua plataforma de seguros, com o apoio
da Ebix. Mercado Pago fechou com a insurtech Pitzi para vender seguro celular.
O Guiabolso com a Icatu para vender seguro de vida.
As tradicionais, que lideram o ranking do setor, saíram
da zona de conforto e estão prá lá de ativas. A Porto Seguro comprou
participação na insurtech Segfy, na PetLove e na Connect Car. A Icatu tem
dezenas de acordos com diversas instituições financeiras. Zurich e AXA
digitalizam a operação que têm com diversas redes varejistas. Itaú já conta
mais de 15 seguradoras parceiras vendendo no balcão do banco, inclusive planos
de saúde, ramo que gerou um trauma para o banco na década de 90, tamanho o
prejuízo com a operação Hospitaú. Bradesco vive uma revolução digital, com foco
no ganho que seguros traz para o banco. Algo próximo de 30% e que quer não só
manter como aumentar.
A associação com startups tem se mostrado estratégica
para um novo olhar para processos, produtos e serviços, segundo Murio Riedel,
CEO da HDI, uma das patrocinadoras da Distrito. Nossa estratégia é estar atento
as oportunidades que façam sentido para a nossa eficiência operacional e
crescimento sustentável, comenta ele no Report da Distrito. A HDI criou
uma insurtech com o Santander Auto. Este
tipo de plataforma estabelece novos patamares de serviços bem como favorece a
concorrência saudável no mercado. A operação vem dando bons frutos graças as
nossas sinergias. Somos especialistas em seguro automóvel e o Santander em
financiamento de carros. Ambos acreditamos no uso de tecnologia para entregar
simplicidade agilidade e mobilidade aos nossos clientes.
Fusões, aquisições e parcerias
Os investidores estão de olho em tudo isso e buscam
resolver problemas que antes limitavam o avanço de seguros. O apetite fica
claro com o número de fusões e aquisições, que triplicarem de 8 em 2019 para 27
em 2020 e seguem em 2021 já com 16 registradas mundialmente, segundo o report
da Distrito.
O número de insurtechs oficiais deve crescer ainda neste
ano. Da primeira leva selecionada no projeto Sandbox da Susep, 9 estão em plena
produção. Apenas uma delas, a MAG Seguros, provém da lista de seguradoras
tradicionais. Outras 15 serão selecionadas pelo órgão regulador ainda neste
ano. Mas as novatas aderiram ao termo insurtech, estando ou não autorizadas
pela Susep. Entre as mapeadas pela Distrito, as notícias se dão ainda pelo
aporte de capital e não pelas vendas.
A 180° Seguros, fundada por Alex Korner, ex-Mapfre e
Santander, recebeu aporte de US$ 8,2 milhões em maio. Ela quer criar produtos
para serem distribuídos em sites e aplicativos de venda de imóveis, do setor
financeiro e do varejo. O primeiro produto lançado em parceria com a Loft,
startup do mercado imobiliário, foi um seguro residencial. Também lançou em
junho um seguro de vida distribuído a partir da plataforma da empresa Caju, de
benefícios para funcionários, conta ao blog Sonho Seguro Mauro Levi D’Ancona, um
dos primeiros executivos do Nubank e que deixou o banco digital para empreender
em seguros.
A insurtech Justos, depois de obter um aporte de R$ 15
milhões antes de colocar seu produto no mercado, vai lançar neste ano um seguro
para automóvel que tem seu preço reduzido de acordo com a qualidade da condução
do motorista, medida pelos sensores presentes no celular. Para angariar
adeptos, lançou uma campanha que vai dar até 3 anos de seguros grátis para quem
obtiver mais de 95 pontos na avaliação de direção segura com o uso da
telemetria.
A Thinkseg, fundada por Andre Gregori em 2016 e que
acumula cerca de US$ 30 milhões em aportes, espera concluir em setembro a
listagem de ações em Nova York. A Muttus, insurtech que se define como
corretora especializada em PMEs, anunciou em abril a captação de R$ 1,5 milhão,
liderado pelo Fundo Anjo, do BNDES, gerido pela Domo Invest, com R$ 500 mil. A
Domo também investiu R$ 5 milhões na Flix, participante do Sandbox da Susep e
especializada em seguro residencial.
A insurtech Darwin, que tem entre os investidores um
experiente executivo de seguros, Enrique Ventura, ex-diretor da Bradesco Auto
Re, levantou R$ 11 milhões e promete lançar um seguro que quer premiar os
motoristas prudentes com apólices mais em conta. O seguro de auto ainda aguarda
autorização para ser lançado. Enquanto isso, a equipe pensa em outros como
residencial e celular, além da oferta de produtos financeiros que tenham
sinergias com a carteira de clientes, como o crédito para pessoa física.
A Pier levantou US$ 14,5 milhões com investidores no
final de 2020 e afirma ter uma fila de 100 mil pessoas para contratar o seguro,
enquanto ela aprimora o algoritmo para definir preço do produto sob medida para
cada cliente. A 88i, também participante do Sandbox da Susep, desenvolve
proteções para serem vendidas em aplicativos de corrida e de delivery (para
motoboys e entregadores), via fintechs ou a partir de lojas eletrônicas (caso
de seguro contra quebra de produto ou falha na entrega).
A insurtech Easy2Life nasceu com aportes de capital
feitos por Carlos Antonio Trindade, um dos fundadores e ex-CEO da Icatu Seguros
e vice-presidente da SulAmérica nos últimos 15 anos. Tem um plano de negócios
que prevê R$ 6 milhões em 5 anos. Ele busca investidores para captar cerca de
R$ 1,5 milhão junto a investidores anjo e assim financiar a consolidação do
projeto, com a aceleração do time de funcionários e do crescimento nos próximos
12 meses. A previsão é ter 10 mil clientes ao final do segundo ano. Depois
disso, está na lista uma captação série A, para complementar os R$ 6 milhões, e
a Easy2Life se tornar autônoma.
E por ai vai. Negócios todos os dias, ainda mais agora
com o Open Banking, que traz novas formas de negócios e inclui o Open
Insurance, com a primeira fase em dezembro de 2021, e que juntos criarão em
2022 o Open Finance. Entre os benefícios que o Open Banking trará para o país
estão maior autonomia e liberdade para consumidores; estímulo para inovações em
produtos e serviços de instituições financeiras e de pagamentos;
desenvolvimento do setor financeiro; facilidade para migrações desejadas por
clientes; padronização dos sistemas; melhor qualidade de serviços e produtos
graças a menor burocracia e, consequentemente, maior competitividade no
mercado, cita Barbara Bazzani, do escritório de advogados Tozzine Freire, em
relatório.
E eu adoro isso. Ver todos juntos e misturados, pensando
em como democratizar o seguro. Ver novatos se esforçando ao máximo para
proporcionar uma jornada mais fluida e amigável com o consumidor. E ver as
seguradoras tradicionais de lupa para escolher quais delas irão fazer valer
cada centavo do investimento na aquisição resultando em menores custos, vendas
maiores e clientes mais satisfeitos. O Sonho Seguro aguarda mais notícias.
Fonte: Sonho Seguro
Queda em seguros foi pontual
Avanço da vacinação deve favorecer os resultados no
segundo semestre
Fonte: Valor Econômico
O presidente do Bradesco, Octávio de Lazari Jr, avalia
que o banco teve um resultado satisfatório no segundo trimestre, apesar de a
seguradora do grupo ter sido afetada pelo aumento de sinistralidade causado
pela pandemia. Isso mostra que temos robustez de balanço e capacidade de
diversificar receitas.
Para o executivo, a queda de 58,3% no resultado da área
de seguros no segundo trimestre, na comparação anual, foi um momento raro, em
função da pandemia. Em sua visão, o avanço da vacinação deve favorecer para
resultados melhores ao longo deste segundo semestre.
Com o aumento das internações e exames devido à pandemia,
as sinistralidades aumentaram. Entre o primeiro trimestre e o segundo deste
ano, os sinistros retidos passaram de 77,7% para 85,5%. Sem a pandemia, teria
passado de 66,6% para 67,4%.
De acordo com Lazari, os custos com a covid na área de
seguros atingiram cerca de R$ 4,8 bilhões desde o início da pandemia, sendo R$
3 bilhões somente no primeiro semestre deste ano. Neste cenário, enquanto no
primeiro semestre do ano passado, a unidade havia respondido por 33% do lucro
do Bradesco, na primeira metade deste ano contribuiu com apenas 17,8%.
Contudo, ele acredita que o pior momento para área foi o
segundo trimestre e com o avanço da vacinação, o que tem feito a ocupação das
UTIs e enfermarias cair, os resultados devem ser melhores, com gastos menores
no terceiro e quatro trimestres. Apesar de ainda elevadas, curvas [da pandemia]
já mostram tendência clara de redução, disse Lazari em teleconferência com
jornalistas.
Por outro lado, ele estima que a área não deve recuperar a captação pré-pandemia neste ano. Segundo ele, uma recuperação se dará por meio do faturamento com novas vendas e influência do aumento dos indexadores de preços e taxa de juros.
Projeto que fixa prazo para indenização do seguro que
tramita há 18 anos, tem novidade
O projeto de lei que fixa prazo máximo para pagamento de
indenização de sinistros e estabelece multa aplicável no caso de descumprimento
da norma, de autoria do deputado Enio Bacci, está completando 18 anos de
tramitação na Câmara. E tem novidades. Nesta segunda-feira (02 de agosto), o
relator da proposta na Comissão de Finanças e Tributação, deputado Luis Miranda
(DEM/DF) apresentou parecer favorável, indicando que não há implicação da
matéria em aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo
pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária.
Vale lembrar que o texto original já sofreu várias
alterações e ganhou um substitutivo que propõe que sejam especificados nos
contratos de seguros os procedimentos para a liquidação de sinistro, inclusive
os documentos comprobatórios dos fatos e dos danos, orçamentos para reparação
ou reconstrução, boletins de ocorrência, laudos necessários à análise e à
regulação do sinistro.
Esse novo texto faculta à seguradora, no caso de dúvidas
fundadas e justificadas, a solicitação de outros documentos a serem
apresentados dentro do prazo estipulado para pagamento da indenização.
Pela proposta, poderá ser suspensa apenas uma vez a
contagem do prazo para pagamento da indenização a partir da formal solicitação
da documentação complementar ao segurado. A contagem será reiniciada a partir
do primeiro dia útil subsequente à entrega da documentação pertinente.
Ainda de acordo com o substitutivo, qualquer indenização
decorrente de contrato de seguros dependerá de prova de pagamento do prêmio
devido, antes da ocorrência do sinistro, e deverá ser paga em até 30 dias.
Esses prazos poderão ser prorrogados por mais quinze dias
em face da comprovada complexidade de apuração, contados da data de
cumprimento, pelo segurado, das exigências estipuladas no contrato de seguro
respectivo.
O descumprimento desses prazos sujeitará a seguradora ou
resseguradora à multa pecuniária equivalente a 10% sobre o valor da indenização
corrigida monetariamente.
Caso o prêmio tenha sido fracionado, e na hipótese de
perda total, real ou construtiva, as prestações vinculadas serão exigíveis por
ocasião do pagamento da indenização.
A expectativa, agora, é que, após a sua tramitação
completar a maioridade, a apresentação desse novo parecer permita que a projeto
seja finalmente votado.
Fonte: CQCS
ANEEL: Consulta Pública para leilão A-5 de 2021
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) publicou,
em 09/06/2021, a Consulta Pública nº 35/2021, que tem por objetivo obter
subsídios para a elaboração do Edital do Leilão de Geração nº 8/2021-ANEEL (Leilão
A-5, de 2021), e seus anexos, destinado a contratar a compra de energia
elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração a partir de fontes
hidrelétrica (CGH, PCH, UHE e ampliação de empreendimentos existentes), eólica,
solar fotovoltaica, termelétrica a biomassa, a carvão mineral nacional, a gás
natural (ciclo aberto, ciclo combinado e ampliação de empreendimento existente
com fechamento do ciclo térmico) e de tratamento de resíduos sólidos urbanos.
Serão negociados os seguintes contratos:
a) na modalidade por quantidade de energia elétrica, com
prazo de suprimento de 25 anos, contados a partir de 01/01/2026, para os
seguintes empreendimentos hidrelétricos: CGH; PCH; UHE, e; ampliação de CGH,
PCH ou UHE existentes;
b) na modalidade por quantidade de energia elétrica, com
prazo de suprimento de 15 anos, contados a partir de 01/01/2026, para
empreendimentos eólicos e solares fotovoltaicos;
c) na modalidade por disponibilidade de energia elétrica,
com prazo de suprimento de 20 anos, contados a partir de 01/01/2026,
diferenciados por fontes, para empreendimentos termelétricos a biomassa, a
carvão mineral nacional e a gás natural, inclusive em ciclo aberto, ciclo
combinado e ampliação de empreendimento existente a gás natural por meio de
fechamento do ciclo térmico; e
d) na modalidade por disponibilidade de energia elétrica,
com prazo de suprimento de 20 anos, para empreendimentos de recuperação
energética de resíduos sólidos urbanos.
Deverá participar do leilão, como compradora, a
distribuidora de energia elétrica que declarar necessidade de compra de energia
elétrica ao Ministério de Minas e Energia (MME) para o referido leilão.
Poderá participar do leilão, como vendedora, a empresa
que tenha seu(s) empreendimento(s) com cadastramento técnico aprovado pela
Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), podendo ser pessoa jurídica de direito
privado nacional ou estrangeira, isoladamente ou reunida em consórcio.
As principais etapas do leilão são: inscrição on-line das
empresas vendedoras; entrega da garantia de proposta; sessão do leilão, que
será por meio de sistema informático especializado; análise dos documentos de
habilitação das empresas vencedoras; homologação e adjudicação dos resultados.
As empresas interessadas em participar do certame, na
condição de vendedora, deverão apresentar garantia de proposta para cada
empreendimento inscrito no leilão. O valor da garantia varia conforme o seu
enquadramento: empreendimento sem outorga: o montante correspondente a 1% do
valor do investimento; empreendimento com outorga: R$ 7.500,00 para cada lote
de energia a ser ofertado (1 lote de energia = 0,1 MW médio).
A garantia de proposta poderá ser prestada nas seguintes
modalidades: caução em dinheiro; seguro-garantia; fiança bancária; títulos da
dívida pública.
Além disso, as empresas vendedoras participantes precisam
apresentar lastro para venda associado a um empreendimento, sendo este o
montante de energia disponível para venda no leilão.
Fonte: Agência Brasil
Renova diz que Mubadala leva unidade de energia com oferta
de R$1,1 bi
Fonte: Reuters
A Renova Energia, companhia em recuperação judicial,
informou nesta quinta-feira que a Mubadala Consultoria Financeira foi declarada
vencedora em disputa pela Brasil PCH, com oferta de 1,1 bilhão de reais,
segundo fato relevante.
A ausência de manifestação de interessados na
participação do processo competitivo da Brasil PCH até o dia 1º de agosto
permitiu a antecipação da declaração da vencedora pela administradora judicial,
disse a Renova.
Segundo a elétrica, a transação será comunicada aos
demais acionistas da Brasil PCH, a BSB Energética e Eletroriver, que poderão
decidir pelo exercício do direito de preferência na aquisição ou ao direito de
alienação conjunta.
A Brasil PCH foi estabelecida para construir e operar
pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
A Renova disse ainda que a transação permitirá saudável
soerguimento e diminuição de seus passivos, destinando os recursos obtidos no
acordo para o pré-pagamento do empréstimo DIP Ponte contratado perante a Quadra
Capital e desembolsado no início deste ano, o pagamento de determinados
credores extraconcursais, o cumprimento das suas obrigações no Plano de
Recuperação Judicial e a conclusão do Complexo Eólico Alto Sertão III Fase A.
TCU vê risco de desabastecimento no Brasil com venda de
refinarias da Petrobras
O pleno abastecimento de todos os mercados regionais de
combustíveis também corre riscos, avalia o órgão
Fonte: Estadão
O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu ver risco ao
desenvolvimento e à reorganização do mercado de refino de petróleo no Brasil
com os desinvestimentos da Petrobras, após uma auditoria para verificar como o
governo federal tem atuado para reorganizar o mercado nacional de refino de
petróleo, tendo em vista a venda de oito refinarias da estatal.
O pleno abastecimento de todos os mercados regionais de
combustíveis também corre riscos. Ambas as situações ocorrem tendo em vista os
desinvestimentos em curso no âmbito da estatal Petrobras, concluiu a auditoria
que teve como relator o ministro Walton Alencar Rodrigues.
De acordo com o diretor Financeiro da Petrobras, Rodrigo
Araújo, porém, a constatação do TCU não tem relação direta com o processo de
desinvestimento da companhia, e sim com a reorganização do setor.
A gente continua comprometido com o processo de abertura
do mercado de refino, abertura para um mercado competitivo que demanda uma
série de adaptações, e é algo natural que passe a um movimento de adaptação. É
parte de um movimento saudável de abertura de mercado, disse o diretor durante
coletiva de imprensa para comentar o balanço da estatal no segundo trimestre
deste ano.
Indústria: há espaço para crescimento moderado
Alguns segmentos industriais vêm aumentando produção para
recompor estoques e aguardando o aquecimento da demanda nos próximos meses.
Para agosto, há espaço para retomada de um crescimento
moderado se olharmos para o desempenho positivo de alguns indicadores
coincidentes e altamente correlacionados ao desempenho da produção industrial,
como índice de confiança e PMI do setor manufatureiro, além dos dados de
mobilidade do Google Mobility. Alguns segmentos industriais vêm aumentando sua
produção para recompor os estoques e aguardando o aquecimento da demanda nos
próximos meses.
No entanto, esperamos um ritmo gradual de recuperação à
frente, uma vez que a demanda ainda é fraca por causa das condições frágeis do
mercado de trabalho e da alta da inflação neste ano, reduzindo um pouco o poder
de compra da população. Do lado da oferta, ainda faltam insumos industriais
(como componentes eletrônicos, químicos, metálicos, plásticos e têxteis),
limitando o ritmo de produção em alguns segmentos, principalmente os duráveis e
semiduráveis.
Fonte: Monitor Mercantil
Clube Internacional de
Seguro de Transportes (CIST), entre os dias 09 e 12 de agosto, promoverá mais
um curso de curta duração de 8 horas, 100% online. Desta vez, o tema será Introdução ao Seguro para Transportadores (RCTR-C e RCF-DC), ministrado
por Marcelo Silva.
Corretor de Seguros
especialista em Seguros de Transportes, experiência de 20 anos em subscrição de
Transportes, Formado em Comércio Exterior pela Universidade Cidade de São
Paulo, Diversos cursos extracurriculares e capacitação técnica, Curso de
extensão em subscrição em Lima - Peru, e Diretor de expansão do CIST.
Objetivo do curso é inserir o participante
nos conceitos básicos do comércio exterior, dando um direcionamento para quem
quer entrar na área de comércio internacional.
Conteúdo: Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga / Questionário para análise de risco / Processo de análise de risco / Tipos de apólices / Prazo do seguro / Objeto do seguro / Bens ou mercadorias não compreendidos no seguro / Prejuízos não indenizáveis / Âmbito geográfico / Importância segurada e Limite Máximo de Garantia / Meios de transportes / Início e fim dos riscos / Coberturas básicas RCTR-C / Coberturas adicionais / Coberturas específicas ou especiais / Critério de taxação / Averbações / Prêmio / Aviso de Sinistro / Franquia ou participação obrigatório do segurado / Seguro Facultativo de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga / RCF-DC / Riscos Cobertos / Riscos Não Cobertos / Bens ou Mercadorias Sujeitas a Condições Própria / Critério de Taxação / Participação Obrigatória de Segurado / Cobertura Adicional / Gerenciamento de Risco.
Serviço: Data: 09 a 12 de agosto de 2021 / Horário: 19h00 às 21h00
Investimento: R$ 200 para
sócio e de R$ 300 para não sócio.
Mais informações: secretaria@cist.org.br / #Conhecimento e #networking qualificado.
Evento debate Nova Lei de Licitações e o Seguro Garantia de Obras e Serviços de Engenharia, uma parceria da CESPC e ESA/RS
A Comissão Especial de Seguros e Previdência Complementar (CESPC) da OAB/RS em parceria com a Escola Superior de Advocacia da OAB/RS (ESA/RS) promovem o evento: Nova Lei de Licitações e o Seguro Garantia de Obras e Serviços de Engenharia, no dia 19 de agosto, às 17h. O webinar que faz parte da programação do Mês da Advocacia é gratuito. Faça sua inscrição no Portal do Aluno e garanta seu certificado.
A palestra contará com a presença do Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, que tem como intuito trazer a sua visão no âmbito dos tribunais. Além do advogado, doutor em Direito Administrativo, mestre em Direito e Políticas Públicas e ex-procurador do Amapá, Guilherme Carvalho; e da advogada, especialista em Direito do Seguro e Resseguro pela FGV, especialista em Seguro Garantia pela Parejo Consultores e pós-graduada em Direito Constitucional pela PUC/SP, Valéria Leite, que atuam diretamente no mercado de licitações e obras de serviços de engenharia e irão abordar as principais mudanças na n ova lei, de abril de 2021.
A abertura do evento será realizada pela diretora-geral da ESA/RS, Rosângela Herzer dos Santos, pelo presidente da CESPC, Ricardo Einsfeld Villar e pela organizadora do evento, coordenadora do GT da CESPC e moderadora do Grupo de Estudos de Direito de Seguros da ESA/RS, Jaqueline Wichineski dos Santos.
O webinar será moderado pelo advogado, especialista em Direito Público pela PUCRS, MBA em Gestão Empresarial pela FGV, Mauricio Gazen; pelo advogado, especialista em Direito do Estado pela UFRGS, MBA em Concessões e Parcerias Público-Privadas pela FESPSP e London School of Economics (LSE), Mateus de Farias Klein; e pelo advogado, especialista em Derecho de Seguros pelas Universidade de Salamanca, Universidade de Lisboa e Universidade de Buenos Aires, Marcio Alexandre Malfatti.
Fonte: Jornal da Ordem
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp:
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html
2021 / CNseg: O Setor de Seguros Brasileiro: https://cnseg.org.br/publicacoes/o-setor-de-seguros-brasileiro-folder-2021.html
Curso Extensão de Responsabilidade Civil da ENS
O Curso de Extensão ENS em parceria com a AIDA, tem como objetivo proporcionar o conhecimento das modalidades de seguros do ramo de Responsabilidade Civil, as normas legais que o regulam, a formação do contrato e todas as obrigações e os direitos dele decorrentes, como coberturas, exclusões e diversos temas conexos e diretamente relacionados. Para maiores informações e inscrições acesse: https://www.ens.edu.br/.../cursos-de-extensao-aulas-ao...
Curso de Pós-Graduação em Saúde Suplementar ENS
Capacite-se para atuar com segurança na área de saúde suplementar, aprofundando seus conhecimentos, especialmente, em aspectos regulatórios e de gestão.
O curso é ministrado on-line, ao vivo, em ambiente virtual que possibilita a interação entre alunos e professores em tempo real.
Acesse e saiba mais em: https://www.ens.edu.br/cursos/posgraduacao-aulas-ao-vivo-saude-suplementar-aulas-ao-vivo?inscricao=2837&ead=True&fbclid=IwAR0rapTheczh4kEkwvNu8UDX1YbFLAZG82jpptMQkWAO0UZKYnJmBcye7zw
Inscreva-se para o Webinário Gratuito
Inscrições: ANPD - Principais Considerações Sobre o Guia Agentes de Tratamento - Sympla