Novo Player no Mercado de Seguros
12, Ago. 2021
Susep dá aval à Split Risk Seguradora
No LinkedIn, a insurtech tem 310 seguidores e afirma ser
uma seguradora que nasceu com o propósito de democratizar o acesso ao seguro
Fonte: Sonho Seguro
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) autorizou
a última insurtech a operar na primeira edição do Sandbox, totalizando 10.
Trata-se da Split Risk Seguradora. O plano de negócios da Split Risk prevê
iniciar a operação em 2021, com uma plataforma digital onde o próprio cliente
fará a seleção do serviço, de acordo com suas necessidades. Inicialmente, a
operação estará restrita à cidade de Uberlândia. No LinkedIn, a insurtech tem
310 seguidores e afirma ser uma seguradora que nasceu com o propósito de
democratizar o acesso ao seguro auto.
O consumidor terá várias opções, sem ficar refém de uma
apólice anual. A partir do exemplo dos bancos digitais, a SUSEP quer um
ambiente regulatório mais ágil, que permita a atração de novos consumidores.
Vamos oferecer uma nova experiência, por meio do uso de tecnologias inovadoras,
como análise de dados e inteligência artificial, detalhou Leandro Teixeira,
diretor técnico da insurtech, em novembro de 2020, quando ela foi selecionada.
Saiba mais sobre insurtechs 109 insurtechs mapeadas e US$
50 milhões em investimentos até junho no Brasil
O modelo Sandbox já está em sua segundo versão, com até
15 novas selecionadas previstas. As novas regras foram flexibilizadas com
relação à primeira turma, com a entrada de mais ramos, como seguro agrícola e
fiança locatícia. A divulgação dos projetos selecionados está prevista para o
fim de outubro.
Com isso, a iniciativa passa a contar com dez empresas
que propõem novas tecnologias ou processos inovadores para o mercado de seguros
brasileiro, modernizando o setor e trazendo recursos simples para os usuários.
Com as autorizações da Susep, muitas dessas empresas iniciaram suas operações e
já comercializam novos produtos. Os seguros oferecidos incluem tablets,
smartphones e dispositivos portáteis; animais domésticos; residência; automóveis;
acidentes pessoais; funeral. Haverá oferta de seguros intermitentes, utilizados
sob demanda, bem como seguros paramétricos para desastres, de acordo com
alertas das autoridades públicas de cada estado.
Extremos climáticos ameaçam agronegócio
Climatologista do IPCC alerta para a gravidade dos riscos
econômicos dos impactos da mudança do clima no Brasil
Fonte: Valor Econômico
A semana começou com um sinal vermelho dos cientistas do
IPCC sobre a mudança climática global. A situação é grave. Cenários de eventos
climáticos extremos como fortes chuvas ou secas prolongadas estão se
antecipando ao que era inicialmente previsto. O Brasil é muito vulnerável.
Todos são, dos grandes aos pequenos produtores, dos ricos aos pobres, diz o
climatologista José Marengo, que está no IPCC, o Painel Intergovernamental
sobre Mudanças Climáticas da ONU, desde 1990.
Eu reciclo, eu ando de bicicleta não é mais suficiente.
Precisamos de algo mais forte, de políticas de governo, com a redução das
emissões e do desmatamento. E não estou falando de desmatamento ilegal. Estou
falando de todo o tipo de desmatamento, diz Marengo.
Neste último relatório, o trabalho do grupo 1 sobre
ciência do clima, atuou como revisor-editor. Tinha a responsabilidade de checar
as referências científicas de todos os dados e responder aos questionamentos.
Marengo é pesquisador do Cemaden desde 2015, órgão do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações que existe há dez anos e trabalha
com monitoramento e previsão de risco de desastres naturais relacionados a
chuvas. Não faz previsão de tempo, trabalha com os impactos que a chuva extrema
ou a falta dela podem trazer. Ele faz um alerta aos riscos do agronegócio
brasileiro, que é resiliente, mas também está ameaçado: Se tiver uma mega seca
como a do Chile, de 20 anos, não vai ter rio suficiente para aguentar 20 anos
de irrigação. Isso tem que ser pensado. Tem que se encontrar alternativas.
Adaptação é algo que já deveria estar sendo feito.
Se os países em altas latitudes, como os europeus ou da
América do Norte, sofrem com altas temperaturas, o problema do Brasil é a água,
diz. A falta de água ou o excesso. Eventos climáticos extremos significam secas
prolongadas ou inundações. A soja produzida no Cerrado ou na região do Matopiba
está ameaçada. Os agricultores familiares do semiárido nordestino, também. Quem
vive em cidades, que não são adaptadas à mudança do clima, também. Não só a
Amazônia deve ser protegida. O Cerrado, a Caatinga, a Mata Atlântica, são todos
importantes.
Está tudo conectado. Os ciclos de carbono, os
hidrológicos, a Natureza é conectada. Se quebra uma peça, se a Amazônia ou os
oceanos perdem a capacidade de absorver carbono, tudo vira uma bagunça, diz.
A seguir, alguns trechos da entrevista que concedeu ao
Valor:
Valor: O que faz o Cemaden?
Jose Antonio Marengo: A maior parte dos nossos desastres
naturais tem a ver com muita chuva. São as inundações e os deslizamentos de
terra. Ou o contrário, pouco ou nada de chuva, as secas e as crises hídricas.
Trabalhamos com os desastres naturais mais frequentes no Brasil
Valor: O que vocês produzem?
Marengo: Previsão de riscos. Usamos as informações
meteorológicas, as previsões de chuva de centros do Brasil e do exterior e
cruzamos com os mapeamentos de áreas e populações vulneráveis. Emitimos alertas
de risco de desastres para o Brasil todo, via Defesa Civil. Assim a população é
avisada.
Valor: Por que este relatório do IPCC é importante?
Marengo: Porque confirma que a ação humana é responsável
pelo aquecimento global observado. O aquecimento é um processo natural, mas nos
últimos 20 anos esse aquecimento global tem sido provocado pelas atividades
humanas com a queima de combustíveis fósseis, do desmatamento e das queimadas.
As consequências desse aumento de temperatura são extremos climáticos
intensificados pela ação humana. Estamos falando de mais inundações, furacões,
tufões e secas, e mais fortes.
Valor: São mudanças sem precedentes?
Marengo: Sim. Sem precedentes em centenas de milhares de
anos.
Valor: Melhoraram as métricas do IPCC em 31 anos de
história?
Marengo: Muito. Os modelos são melhores porque o poder
dos computadores mudou muito. Podemos rodar modelos com resolução mais alta,
incluir novos processos, as técnicas estatísticas evoluíram. Agora conseguimos
identificar a impressão digital das atividades humanas na mudança do clima.
Também o número de cientistas do mundo inteiro aumentou, antes eram mais
autores do hemisfério Norte. E também o número muito maior de estações
meteorológicas, hidrológicas, as que medem a qualidade do ar. Com a
digitalização, o acesso aos dados tornou-se mais fácil e universal. Tudo isso
melhorou muito em 30 anos.
Valor: O relatório deixa claro que a situação é grave.
Marengo: Sim. É um alerta vermelho. Não precisamos
esperar até 2040 ou 2050 para ver os extremos climáticos. Este ano já estamos
vendo ocorrer extremos que eram previstos para as próximas décadas. Estão
acontecendo antes do previsto.
Valor: Como o quê, por exemplo?
Marengo: Ter ondas de calor em áreas onde antes não
havia. A Califórnia já teve onda de calor, mas naquela região do Canadá onde
aconteceu este ano, é a primeira vez que se tem registro. Com as ondas de calor
vêm as secas e com as secas, as queimadas e os incêndios florestais. Vimos os
incêndios na América do Norte, na Turquia, na Grécia, na Itália. E, por outro
lado, vemos na Índia, na China, na Europa Central, extremos de chuva. Ou ondas
de frio na América do Sul, com neve. Os impactos dos extremos são a crise
hídrica que temos aqui, a que afeta a Califórnia, as queimadas que aumentam
cada vez mais. E com maior número de mortos, como pessoas que não conseguem
sair de casa com inundações, como vimos na Alemanha. Estamos vendo uma amostra
do que estava sendo projetado para o futuro.
Valor: O que acontece na América do Sul em relação aos
extremos?
Marengo: No Chile, por exemplo, estuda-se o que vem sendo
chamado de mega seca. Já são quase 20 anos de seca numa região que depende de
neve, que está derretendo. Com seca, altas temperaturas e sem neve, não há como
alimentar os rios. No Brasil tivemos a seca do Nordeste que durou seis anos, a
do Pantanal que irá para o quarto ano, a seca na Amazônia e o extremo chuvoso
que foi recorde no Rio Negro este ano. O frio que afetou também a Argentina. As
ondas de calor de 2020 junto com a seca no Pantanal afetaram não só o Brasil,
mas também o Peru, a Bolívia, o Paraguai e o norte da Argentina. Nestes últimos
anos tivemos um monte de eventos extremos. Esse é o novo normal.
Valor: Existem os negacionistas que aparecem a cada
inverno e dizem onde está o aquecimento global?. O que o senhor diz a eles?
Marengo: O inverno tem relação com a mudança climática.
Quando falamos de extremos climáticos estamos falando dos dois lados: muito
chuvoso ou muito seco, muito quente ou muito frio. Os melhores exemplos
acontecem nas latitudes mais altas, na Europa e nos Estados Unidos. Este ano
foi um ano recorde de onda de calor, mas o inverno foi um ano recorde com
tempestade de neve e frio. Estamos testemunhando ondas de frio que acontecem
com mais frequência e são muito intensas. São tempestades de neve que paralisam
as cidades do hemisfério Norte, fecham aeroportos. Extremos como esses estão
acontecendo e continuarão acontecendo.
Valor: De frio e de calor?
Marengo: Dizemos que vai ter mais ondas de calor do que
de frio. As de frio podem ser poucas, mas muito fortes. Valor: Quais os impactos
para a segurança alimentar? Marengo: Para o pequeno agricultor do Nordeste, os
impactos são muito intensos e trata-se de uma população que depende disso. São
temperaturas muito altas e que causam secas. Com a falta de chuvas, os animais
não têm o que comer, e mesmo que o governo dê subsídios de garantia à safra, às
vezes a população tem que migrar para a cidade. O agronegócio é mais
resiliente. Diz, ok, falta chuva e eu faço irrigação. A água de irrigação vem
dos rios ou de lençóis freáticos e isso pode acabar, em algum momento. As
sazonalidades da chuva podem afetar o agronegócio, principalmente a soja e tudo
isso pode ter grandes impactos econômicos. Não só para o produtor e exportador,
mas para nós, que teremos que pagar mais caro pelos alimentos. Como acontece
agora, a combinação de estiagem com frio. É algo que normalmente acontece nos
invernos, mas este ano está bastante intensa. Toda a região Centro-Oeste está
experimentando seca e déficit hídrico, em continuidade do que foi observado em
2019 e 2020. Estas regiões, no futuro, apresentam taxas de aquecimento que
podem ultrapassar os 3°C com redução nas chuvas. Há sinais evidentes de riscos
climáticos para este setor.
Valor: Que área será impactada?
Marengo: A área onde se está produzindo soja, primeiramente
no Cerrado, no Centro-Oeste. Mas estudos recentes mostram que a área de
transição entre o leste da Amazônia, desmatada, com o semiárido, a região
chamada de nova fronteira agrícola do Matopiba, ali se vê que a estação seca
está mais longa e mais quente, e as chuvas estão começando mais tarde. Ali se
projeta aquecimento e menos chuva. Ou seja, tanto na área clássica de
Centro-Oeste, como no Matopiba, o clima pode afetar drasticamente a produção de
soja.
Valor: Como o agronegócio pode se adaptar?
Marengo: Teria que haver uma soja nova, mais resistente a
altas temperaturas e déficit hídrico. Ou mudança de culturas. Isso estará no
próximo relatório, que sai em fevereiro. O que se sabe agora é que
climaticamente, o risco que existe para o agronegócio brasileiro é bastante
alto.
Valor: É uma ameaça futura?
Marengo: Não. No presente já está sob risco. E com a
mudança climática futura, pode piorar.
Valor: A produtividade do agronegócio brasileiro está
ameaçada?
Marengo: Sim. Se tiver uma mega seca como a do Chile, de
20 anos, não vai ter rios suficientes para aguentar 20 anos de irrigação. Este
tipo de coisa tem que ser pensado. Tem que se encontrar alternativas. Adaptação
é algo que já deveria estar sendo feito. Há algo sendo feito em alguns setores,
como infraestrutura para segurar o avanço do mar ou adaptação baseada em
ecossistemas.
Valor: O Brasil está atrasado?
Marengo: De certa forma, sim. Existe um plano nacional de
adaptação que está sendo atualizado. Mas é preciso identificar quem é
vulnerável e a quê.
Valor: Em Santos vocês trabalharam em um plano de
adaptação.
Marengo: Sim. Ali vimos que os impactos na estrutura
física dos prédios pode ser muito altos, se nada for feito diante das
inundações costeiras. As ressacas, que entram cada vez mais dentro das cidades.
E que já acontece nas cidades costeiras. Avaliamos o impacto na infraestrutura,
mas não avaliamos se a água entra em um hospital, a perda em investimentos ou o
quando custa para tirar pacientes. Os danos podem ser muito piores.
Valor: Quais os pequenos produtores mais impactados no
país?
Marengo: Os do semiárido nordestino, os ribeirinhos na
Amazônia. Mas mesmo os grandes produtores de frutas de Petrolina, por enquanto
muito resilientes, mas que podem ser muito afetados com a escassez de água do
rio São Francisco.
Valor: As cidades sofrem mais?
Marengo: Sim, porque não estão adaptadas. Há o famoso
efeito de ilhas de calor. Extremos de chuva acontecem mais nas cidades do que
nas áreas rurais próximas. São Paulo não há quase nada de chuva na Cantareira,
e outras áreas inundam, porque estão impermeabilizadas. Tenta-se implementar
mais áreas verdes.
Valor: O gestor de cidades deveria pensar em áreas mais
verdes?
Marengo: O IPCC não prescreve políticas, isso é com os
governos. Mas cidades mais verdes ajudam a alimentar lençóis freáticos e evitar
inundações. O IPCC está dizendo o que pode acontecer se não se fizer nada. Está
avisando que o clima está mudando para pior.
Valor: O que tem de Cerrado deveria ser conservado?
Marengo: Pela proteção dos mananciais. Os principais rios
brasileiros nascem no Cerrado. Se você cortar totalmente o Cerrado, corta a
proteção dos mananciais. Pode ter impactos, também, na segurança hídrica e
energética. Não só a Amazônia tem que ser protegida. O Cerrado, a Mata
Atlântica e a Caatinga. Todos os ecossistemas são importantes. E o clima mantém
os ecossistemas, se ele muda, mudam os ecossistemas. Está tudo conectado. Os
ciclos de carbono, os hidrológicos, a energia, a Natureza é conectada. Se
quebra uma peça, se a Amazônia ou os oceanos perdem a capacidade de absorver
carbono, tudo vira uma bagunça. Nas altas latitudes, na Europa, o problema são
as altas temperaturas. Aqui, no Brasil, o problema é água. Ou o excesso ou a
falta dela. Vamos ter que lidar com isso.
Valor: O Brasil é muito vulnerável à mudança do clima?
Sim. Todos são, dos grandes aos pequenos produtores, dos
ricos aos pobres. Temos que perceber que o clima está mudando e algo tem que
ser feito. São políticas de governo. Eu reciclo, eu ando de bicicleta não é
mais suficiente. Precisamos de algo mais forte, com a redução das emissões e do
desmatamento. Não estou falando de desmatamento ilegal. Estou falando de todo o
tipo de desmatamento.
Relatório lista as 20 maiores ameaças para o setor de
energia causadas pelas mudanças climáticas
Fonte: Forbes Brasil
Acessibilidade, fornecimento e comportamento do cliente
estão entre os principais riscos provocados pelas mudanças climáticas no setor
de energia, segundo novo relatório elaborado pela KPMG. De acordo com o
documento, as empresas vivem em uma corda bamba entre o desejo de crescimento
econômico dos investidores e a preocupação sustentável cobrada pelos
consumidores.
Denominado Uma Avaliação Ampliada dos Riscos que Afetam o
Sistema de Energia, o documento traz em detalhe quais são as 20 maiores ameaças
para o setor energético no contexto da economia verde. As preocupações do
segmento também incluem a imprevisibilidade das fontes de baixo carbono e a
viabilidade do negócio, por exemplo. Para tanto, a KPMG indicou que as empresas
se concentrem na mitigação dos problemas enquanto eles não forem regulamentados
e analisados estrategicamente pelos governos.
Outro dado mostrado pela pesquisa é que a fragmentação
dos órgãos reguladores dificulta a elaboração de planos viáveis de transição
energética. O relatório sugere que a falta de liderança nesse cenário dificulta
ainda mais que medidas consistentes sejam tomadas. Além disso, o futuro da
receita do setor é visto com desconfiança à medida que crescem as possibilidades
de mudanças em curto prazo.
O sócio elíder de energia e recursos naturais da empresa
na América do Sul, Manuel Fernandes, explica que o setor deve se alinhar para
conseguir otimizar a operação apesar da instabilidade do quadro. O sistema de
energia, em particular, enfrenta uma infinidade de riscos, desafios e
oportunidades de ESG conforme realiza sua transição para fontes renováveis. Os
participantes do setor devem demonstrar como continuarão operando de forma
eficaz, ao mesmo tempo em que equilibram a segurança do fornecimento, de
acessibilidade econômica e de descarbonização. Uma estreita coordenação é
necessária entre os setores do subsistema para melhorar o desempenho total do
processo e coordenar as respostas aos riscos do sistema, afirma.
Veja a lista completa:
Imprevistos em fontes de energia com baixo teor de
carbono;
Mudança de comportamento do cliente;
Impactos físicos da mudança climática como secas;
Pouca competição de mercado;
Interrupção de fornecimento devido a falta de segurança
cibernética e ações de hackers;
Eventos perturbadores como guerras e pandemias;
Encarecimento e falta de acessibilidade de energia;
Capacidade de armazenamento de energia;
Disputas geopolíticas;
Incidentes de segurança como queda de barragens;
Falta de estratégia dos governos;
Baixo investimento do sistema financeiro;
Falhas na regulamentação;
Pouca confiabilidade na fornecedora de energia;
Má gestão de partes interessadas;
Falta de investimento em capacitação profissional e
captação de talentos;
Imposto e subsídios;
Falha na digitalização da operação;
Falha no ritmo da transição, ocasionando problemas de
fornecimento;
Incapacidade de fornecer aos investidores retornos
suficientes.
Precisa Medicamentos requer R$ 80 mi de Seguro Garantia
Fonte: CQCS
De acordo com uma matéria veiculada pela CNN Brasil nesta
quarta-feira (11), a Precisa Medicamentos, empresa responsável pela venda de 20
milhões de doses da vacina Covaxin, pediu a restituição do seguro garantia no
processo de rompimento de contrato com o Ministério da Saúde. Além do seguro, a
empresa solicitou a isenção de penalidades previstas em contrato.
A CNN apurou que o seguro solicitado pela Precisa estaria
calculado em R$ 80.700.000,00 (oitenta milhões e setecentos mil reais), o que
seria equivalente a 5% do contrato. A área jurídica do Ministério da Saúde vai
avaliar as argumentações da empresa, mas segundo fontes da pasta, o contrato
que já está suspenso será apartado e a discussão em torno da possível
penalidade será feita separadamente. A expectativa é de que o cancelamento seja
efetivado até a semana que vem.
No dia 29 de julho, o ministro da Saúde, Marcelo
Queiroga, determinou o rompimento do contrato com a empresa responsável pela
venda de doses da vacina indiana Covaxin. O imunizante não chegou a obter a
autorização da Anvisa para uso emergencial e as doses nunca foram entregues ao
Brasil. Uma investigação preliminar da Controladoria Geral da União descartou
superfaturamento ou celeridade atípica no contrato, mas constatou suposta
fraude em dois documentos utilizados pela Precisa para negociar com o
Ministério da Saúde. Um deles seria a procuração da Bharat Biotech, fabricante
da vacina, autorizando a Precisa a falar em nome da farmacêutica com o governo.
Justiça limita indenização de cia aérea para seguradora
Fonte: CQCS
A 24ª câmara de Direito Privado do TJ/SP limitou em 17
DES, Direitos Especiais de Saque por quilograma a indenização devida por
companhia aérea a seguradora. Colegiado aplicou a Convenção de Montreal ao
caso.
A ação de regresso foi proposta pela seguradora em face
da companhia aérea sob o argumento de que firmou contrato de seguro de
transporte com um cliente, para o fim de transportar carga por meio desta
companhia aérea.
A seguradora relatou que a carga chegou ao destino avariada
e com itens faltando, razão pela qual teve de indenizar seu segurado nos termos
do contrato. Assim, pleiteou que a companhia restituísse, em regresso, o valor
indenizado.
Em defesa, a companhia alegou ausência de provas da
suposta avaria e perda da carga, uma vez que havia confirmação de recebimento
atestando que a carga chegou lacrada. Subsidiariamente, em razão do feito
tramitar sob a égide da Convenção de Montreal, requereu que eventual
indenização fosse limitada a 17 DES por quilograma avariado/perdido, uma vez
que a carga não foi declarada.
Ao analisar o caso, o magistrado de origem entendeu pela
procedência da demanda, condenando a companhia a ressarcir o valor de R$
3.064,24.
Inconformada, a companhia apresentou recurso de apelação,
o qual restou parcialmente provido, para reconhecer os limites impostos pela
Convenção de Montreal, determinando que a indenização se limitasse a 17 DES,
por quilograma, conforme previsto na legislação especial.
Como as empresas podem trazer mais diversidade para dentro
de casa?
Especialista explica os primeiros passos para criar uma
cultura inclusiva que traga mais diversidade
Fonte: InfoMoney
Pergunta de leitor: Estou em uma empresa que não está
desenvolvendo a diversidade internamente. Como as empresas podem trazer mais
diversidade para dentro de casa?
Resposta por Danilca Galdini: A resposta rápida para esta
pergunta é ter uma cultura inclusiva, que permita que as pessoas sejam elas
mesmas e que desperte o senso de pertencimento. É a cultura inclusiva que gera
resultados positivos para pessoas e organização e é a abordagem mais
bem-sucedida para atrair e engajar uma força de trabalho plural.
Não importa quanta diversidade a empresa alcance nos
números, se as pessoas se sentirem desconectadas, elas vão embora, ou seja, não
existe diversidade sem inclusão.
Esta resposta abre espaço para uma nova pergunta, como
criar uma cultura inclusiva?
Provavelmente o primeiro passo é entender que diversidade
e inclusão não é um programa da área de recursos humanos, mas sim uma
estratégia de negócio e envolve todas as pessoas da empresa e seus
stakeholders.
Dito isto, é essencial ter o compromisso genuíno da
liderança com a construção de uma cultura inclusiva, porque a diversidade e
inclusão precisa estar na contratação, no desenvolvimento e em todos os pontos
de conexão das pessoas com a empresa.
Agora, intenção é importante, mas o que vale mesmo é a
ação. A construção de ambiente inclusivo tem início, mas não tem fim. É preciso
saber onde a empresa quer chegar, entender o que fazer para isso, realizar
ajustes de rotas e manter atenção constante. Inclusão não é um projeto
estanque, é uma jornada. É importante então:
Entender a composição do quadro de colaboradores da
empresa; esta informação ajudará a definir metas (sim, metas! Elas são
essenciais) e desenhar a estratégia;
Criar metas e indicadores de diversidade e inclusão;
Estimular comunicação aberta e transparente; as pessoas
precisam entender o real desafio da organização, para que possam se envolver na
busca da solução;
Desenhar políticas e práticas que favoreçam ações
afirmativas;
Promover reflexão sobre diversidade, inclusão e equidade
para todas as pessoas da empresa (desde palestras de sensibilização, grupos de
discussão, experiências educativas e muita informação);
Envolver as pessoas da empresa na construção das ações de
reflexão ou projetos que tenham objetivo de ampliar a diversidade e inclusão,
tenham elas lugar de fala ou sejam aliadas da causa;
Participar de eventos e fóruns de discussão sobre o tema;
Criar espaços protegidos (canais de denúncia) para as
pessoas reportarem situações de preconceito.
Empresas que constroem uma cultura verdadeiramente
inclusiva conseguem navegar melhor no ambiente de negócios global de hoje e ter
uma real vantagem competitiva, porque as pessoas têm melhor desempenho quando
se sentem valorizadas, capacitadas, e respeitadas por seus pares.
Alguns estudos neurológicos compilados por David Rock,
mostram que os nossos momentos mais produtivas, inovadores e colaborativos no
trabalho acontecem quando nos sentimos como parte da equipe. Quando nos
sentimos incluídos e respeitados, nossos corpos criam hormônios e energia
saudável que levanta nosso desempenho no trabalho.
E as pessoas esperam contar com as empresas para resolver
a questão de diversidade e inclusão. Um estudo realizado pela Cia de Talentos,
com mais de 123 mil respondentes em todo o Brasil, apontou que as pessoas
querem que as empresas promovam causas sociais que são importantes para a
sociedade. Diversidade e inclusão foi o tema mais citado.
A construção da cultura inclusiva trata mais diversidade
para dentro de casa, além de permitir que as pessoas possam ser elas e possam
contribuir de forma efetiva para os negócios.
Autora: Danilca Galdini é diretora de insights da Cia de
Talentos. Formada em Psicologia pela PUCSP é autora do livro: Carreira? Você
está cuidando da sua?. Tem carreira desenvolvida em consultorias de R&S,
Desenvolvimento e Carreira. É diretora da área responsável pela curadoria de
conteúdo, mapeamento de tendências e pesquisas sobre jovens, trabalho, educação
para carreira e diversidade & inclusão. É responsável pelo Comitê de
Diversidade do Grupo Cia de Talentos, Como Coach de Carreira, trabalha com
diversos públicos desde universitários, jovens em início de carreira e
profissionais de gestão e liderança. Estruturou e foi Head do Núcleo de
orientação profissional do Grupo Cia de Talentos.
Investir 1% do PIB global em infraestrutura geraria 7
milhões de empregos
Efeito é maior em economias de mercados emergentes.
Fonte: Monitor Mercantil
Quando os governos gastam em infraestrutura, eles criam
muitos novos empregos, confirma nova pesquisa do Fundo Monetário Internacional
(FMI), que mede o efeito direto no emprego de cada US$ 1 milhão investidos em
eletricidade, estradas, escolas, hospitais e água e saneamento.
No geral, 1% do PIB global em gastos de investimento
público pode criar mais de 7 milhões de empregos em todo o mundo apenas por
meio dos efeitos diretos do emprego.
A quantidade de criação de empregos depende da mobilidade
da mão de obra, quão fácil é mover-se entre empresas dentro dos setores, e da
intensidade, definida como os efeitos da mão de obra na cadeia de abastecimento
de um setor.
Por exemplo, em uma economia de mercado emergente com
alta mobilidade de mão de obra e alta intensidade de mão de obra, cerca de 35
empregos são criados em água e saneamento por US$ 1 milhão de investimento
adicional. Em um país com baixa mobilidade e baixa intensidade de mão de obra,
esse número cai para cerca de 8, explica o economista sênior Mariano Moszoro,
no blog do FMI.
Nas economias avançadas, US$ 1 milhão de gastos podem
gerar uma média de 3 empregos em escolas e hospitais e mais de 6 empregos no
setor de energia. Em países em desenvolvimento de baixa renda, as estimativas
são muito maiores e variam de 16 empregos em estradas a 30 empregos em água e
saneamento.
Em outras palavras, cada unidade de investimento em
infraestrutura pública cria mais empregos diretos em eletricidade em países de
alta renda e mais empregos em água e saneamento em países de baixa renda, salienta
Moszoro.
O investimento verde pode gerar maior impacto, em parte
porque muitos empregos em energias renováveis não exigem muita educação além do
ensino médio e têm poucas barreiras de entrada. Por US$ 1 milhão investido,
cerca de 5 a 10 empregos poderiam ser criados em eletricidade verde, 2 a 12 em
novos edifícios eficientes, como escolas e hospitais, e 5 a 14 empregos em água
e saneamento.
O investimento em pesquisa e desenvolvimento também pode
criar empregos, principalmente para trabalhadores altamente qualificados.
Cerca de 4 empregos são criados em P&D por US$ 1 milhão investido.
A pesquisa abarca um conjunto de dados de 19 anos de mais
de 5.600 empresas de construção de 27 economias avançadas e 14 economias de
mercado emergentes. Como não há dados disponíveis para países em
desenvolvimento de baixa renda, O FMI estimou o impacto sobre o emprego
extrapolando as economias avançadas e as economias de mercado emergentes.
Ameaças à democracia respingam na economia brasileira e
retraem decisões de investimento
O Brasil parecia levantar a cabeça da areia movediça
formada pela pandemia do coronavírus. Com a vacinação finalmente avançando e o
início dos debates sobre reformas no Congresso, os agentes econômicos
esfregavam as mãos à espera da ansiada retomada depois do pesadelo com a
covid-19. Mas aí começou outro estorvo, tão grave quanto o anterior, como
definiu um especialista. O presidente Jair Bolsonaro passou a insuflar uma
crise política que não estava no horizonte, com ameaças democráticas que
colocaram o Supremo Tribunal Federal (STF) e as eleições de 2022 no centro do
debate nacional. Passamos a viver sob o imponderável. Quem tem de tomar
decisões de investimento vai pensar muito antes de fazê-lo diante dessas
turbulências, alerta José Augusto Castro, presidente da Associação de Comércio
Exterior do Brasil (AEB). Nesta terça, foi um desfile de tanques do Exército em
frente ao Palácio do Planalto, em mais uma provocação contra os deputados que
votariam a volta do voto impresso, proposta que acabou derrotada na Câmara.
Longe de Brasília, indicadores econômicos mostram uma
letargia maior do que o esperado, num momento em que mais de 60% da população
já recebeu ao menos uma dose de vacina contra a covid-19 e com as contaminações
e mortes em queda. Mas o foco na tensão política do Brasil já rebaixa
expectativas. Sem democracia não há economia, diz a economista Ana Carla Abrão,
head da consultoria Oliver Wyman no país.
Em junho, dados do Banco Central (BC) mostraram uma queda
expressiva dos investimentos diretos no Brasil, o capital estrangeiro que entra
no país para investir no setor produtivo. Foram 174 milhões de dólares, um
recuo de 96,7% em comparação com junho do ano passado (5,2 bilhões de dólares),
e abaixo da previsão do próprio BC, que era da ordem de 2,5 bilhões. Se
estivéssemos em uma situação de estabilidade política, em um ambiente de
reformas, o Brasil estaria atraindo um volume de investimentos maior. Mas num
momento de liquidez global, o país acaba não sendo prioridade, alerta Abrão.
Não só investimentos externos recuaram. Empresas
brasileiras passaram a apostar mais no mercado internacional. Há um ano, as
empresas estavam trazendo capital do exterior para o Brasil e hoje estão
investindo lá fora”, explica Livio Ribeiro, pesquisador sênior da área de
Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (FGV-IBRE). A repatriação
líquida de recursos saiu de 1,5 bilhão de dólares no acumulado em 12 meses até
junho de 2020, para investimentos no exterior de 23 bilhões de dólares nos 12
meses encerrados em junho deste ano. Parte da redução ainda é reflexo da
pandemia da covid-19, que fez com que os investimentos de empresas
transnacionais encolhessem em todo mundo.
Mas a recuperação fica comprometida quando a energia está
na guerra política e não em questões mais urgentes, como a alta da inflação. Há
18 semanas o mercado eleva as projeções de alta do Índice de Preços ao
Consumidor (IPCA), como mostra a pesquisa Focus, do Banco Central, que reúne as
projeções de mais de 100 instituições financeiras. No levantamento desta
semana, ela passou de 6,79% para 6,88%. A alta dos preços reduz o poder de
consumo, especialmente dos mais vulneráveis, e obriga o BC a elevar os juros, o
que encarece o custo do dinheiro, inclusive para investir. No último dia 4, o
Comitê de Política Monetária (Copom) elevou pela quarta vez a taxa de juros,
para 5,25%, numa tentativa de controlar a alta de preços.
A indústria brasileira já sente o impacto de uma economia
em marcha lenta no primeiro semestre deste ano. Segundo o Instituto de Estudos
para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), novos surtos de covid-19, atraso na
vacinação, interrupção dos programas emergenciais e aumento da inflação fizeram
com que a produção do setor tivesse uma variação nula (0%) na passagem de maio
para junho deste ano. Os dados de junho mostram que apesar do retorno do
auxílio emergencial e a reativação da economia mundial, a indústria brasileira
ainda não conseguiu retomar uma trajetória consistente de crescimento, afirmou
o IEDI em nota. Na comparação com o primeiro semestre do ano passado, porém, o
setor teve um avanço de 12,9%, devido a uma base de comparação extremamente
deprimida.
Para o economista Pérsio Arida, ex-sócio do banco de
investimentos BTG, e um dos pais do plano Real, as investidas autoritárias
contra o Supremo têm claramente um objetivo de solapar o funcionamento normal
das instituições, com consequências diretas para a economia. A incerteza
institucional fomentada pelo presidente é um fator chave que afeta o
investimento, avalia. Investimento que não é feito ou que é adiado não aparece
em nenhuma estatística, mas existe um custo de oportunidade que é um custo não
visível, afirma. A. Isso é uma circunstância extraordinariamente perigosa para
o Brasil, afirma Arida, que assinou na semana passada um manifesto de
representantes do PIB defendendo a confiança nas urnas eletrônicas e na Justiça
Eleitoral.
Segundo Arida, há uma consciência cada vez maior de que a
democracia brasileira está correndo risco, lembrando que o Brasil está sendo
observado pelo mundo todo com preocupação pelo descaso do Governo federal com a
questão ambiental, os direitos humanos e a cultura, o que pode comprometer
investimentos externos. Se não bastasse essa vertente, digamos,
anti-iluminista, há que se acrescentar o propósito autoritário. Declarações do
presidente Bolsonaro dizendo que se for o caso joga fora das quatro linhas da
Constituição não são admissíveis.
Paulo Guedes sem crédito
O mercado financeiro sempre esteve ao lado do ministro da
Economia, Paulo Guedes, que funcionou, em 2018, como uma espécie de fiador
liberal para o milagre, nas palavras do próprio presidente, ou a eleição de
Bolsonaro em 2018. Passados dois anos e meio, antigos apoiadores percebem que
as promessas feitas por Guedes não saíram do papel. Toda a agenda que se dizia
liberal, e que foi fundamental para a eleição do presidente Bolsonaro, não se
verificou, diz Abrão. Se tirarmos o novo marco do saneamento e a independência
do Banco Central, a agenda não andou. Tivemos uma reforma da previdência que
não foi mérito de Bolsonaro, diz a economista, lembrando do papel do Congresso
nessa votação. No mais, diz ela, as reformas não aconteceram, assim como as
privatizações e o prometido ganho de eficiência do Estado. Não podemos ignorar
que a economia é movida por segurança jurídica e institucional, diz ela.
Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central e sócio da
consultoria Tendências, lembra que o evento recente que mais impactou os
mercados foi a proposta de parcelar o pagamento dos precatórios, dívidas da
União decorrentes de decisões judiciais que não são mais passíveis de recursos,
para incrementar recursos para o Bolsa Família. A medida não chegou a ser
apresentada, mas só a discussão sobre postergar as despesas obrigatórias trouxe
de volta o fantasma das famosas pedaladas, manobra na qual o Governo atrasava o
repasse de dinheiro devido aos bancos para cumprir metas fiscais, que levaram
ao impeachment de Dilma Rousseff. Isso gerou uma preocupação na medida em que
aumenta a percepção de um risco fiscal, especialmente perto de um ano
eleitoral, onde há tentativa de se criar certos mecanismos extrateto [teto é o
limite de gastos orçamentário acordado em 2016], explica.
Loyola afirma que o Governo Bolsonaro dá um passo para
frente e dois para trás em sua gestão da economia. Ele aponta as privatizações
dos Correios e da Eletrobras, ainda que o projeto tenha muitos defeitos,
diz como ações positivas, alinhadas com
as demandas do mercado financeiro. Mas tudo isso se perde na disputa política.
O Brasil é o único país em que as pessoas acham que avançar é retroceder ao
passado, afirma o ex-presidente do BC em relação aos apoiadores do presidente
que foram às ruas defender o voto impresso.
A economista Elena Landau, ex-assessora da presidência do
BNDES, ainda vê o mercado bem passivo em relação aos ataques de Bolsonaro à
democracia: Eu me pergunto como alguém ainda acredita no Bolsonaro. Landau diz
que nunca torceu contra a política econômica do Governo. Adoraria que o Guedes
tivesse feito uma grande reforma tributária, que abertura comercial tivesse
aparecido, tivesse feito grandes privatizações. Mas não fez. Ele vai entregar a
economia pior do que recebeu, que era inflação dentro da meta, a juros baixos,
diz.
A economista, porém, avalia que os recentes atos
antidemocráticos de Bolsonaro, como o ataque ao sistema eleitoral, ainda não se
refletem na economia. Os parcos resultados dos indicadores atuais, segundo ela,
são reflexo da política de Guedes, que perdeu o controle da pauta econômica. O
crescimento do PIB que temos não é estrutural. Tivemos o boom de commodities e
o dinheiro do auxílio emergencial influenciando nos resultados. Mas o setor de
serviços ainda não reagiu, diz.
Fonte: EL PAÍS Brasil
Evento debate Nova Lei de Licitações e o Seguro Garantia de Obras e Serviços de Engenharia, uma parceria da CESPC e ESA/RS
A Comissão Especial de Seguros e Previdência Complementar (CESPC) da OAB/RS em parceria com a Escola Superior de Advocacia da OAB/RS (ESA/RS) promovem o evento: Nova Lei de Licitações e o Seguro Garantia de Obras e Serviços de Engenharia, no dia 19 de agosto, às 17h. O webinar que faz parte da programação do Mês da Advocacia é gratuito. Faça sua inscrição no Portal do Aluno e garanta seu certificado.
A palestra contará com a presença do Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, que tem como intuito trazer a sua visão no âmbito dos tribunais. Além do advogado, doutor em Direito Administrativo, mestre em Direito e Políticas Públicas e ex-procurador do Amapá, Guilherme Carvalho; e da advogada, especialista em Direito do Seguro e Resseguro pela FGV, especialista em Seguro Garantia pela Parejo Consultores e pós-graduada em Direito Constitucional pela PUC/SP, Valéria Leite, que atuam diretamente no mercado de licitações e obras de serviços de engenharia e irão abordar as principais mudanças na n ova lei, de abril de 2021.
A abertura do evento será realizada pela diretora-geral da ESA/RS, Rosângela Herzer dos Santos, pelo presidente da CESPC, Ricardo Einsfeld Villar e pela organizadora do evento, coordenadora do GT da CESPC e moderadora do Grupo de Estudos de Direito de Seguros da ESA/RS, Jaqueline Wichineski dos Santos.
O webinar será moderado pelo advogado, especialista em Direito Público pela PUCRS, MBA em Gestão Empresarial pela FGV, Mauricio Gazen; pelo advogado, especialista em Direito do Estado pela UFRGS, MBA em Concessões e Parcerias Público-Privadas pela FESPSP e London School of Economics (LSE), Mateus de Farias Klein; e pelo advogado, especialista em Derecho de Seguros pelas Universidade de Salamanca, Universidade de Lisboa e Universidade de Buenos Aires, Marcio Alexandre Malfatti.
Fonte: Jornal da Ordem
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp:
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html
2021 / CNseg: O Setor de Seguros Brasileiro: https://cnseg.org.br/publicacoes/o-setor-de-seguros-brasileiro-folder-2021.html
Curso Extensão de Responsabilidade Civil da ENS
O Curso de Extensão ENS em parceria com a AIDA, tem como objetivo proporcionar o conhecimento das modalidades de seguros do ramo de Responsabilidade Civil, as normas legais que o regulam, a formação do contrato e todas as obrigações e os direitos dele decorrentes, como coberturas, exclusões e diversos temas conexos e diretamente relacionados. Para maiores informações e inscrições acesse: https://www.ens.edu.br/.../cursos-de-extensao-aulas-ao...
Curso de Pós-Graduação em Saúde Suplementar ENS
Capacite-se para atuar com segurança na área de saúde suplementar, aprofundando seus conhecimentos, especialmente, em aspectos regulatórios e de gestão.
O curso é ministrado on-line, ao vivo, em ambiente virtual que possibilita a interação entre alunos e professores em tempo real.
Acesse e saiba mais em: https://www.ens.edu.br/cursos/posgraduacao-aulas-ao-vivo-saude-suplementar-aulas-ao-vivo?inscricao=2837&ead=True&fbclid=IwAR0rapTheczh4kEkwvNu8UDX1YbFLAZG82jpptMQkWAO0UZKYnJmBcye7zw