Indenizações Ao Agronegócio
25, Ago. 2021
Indenizações pagas pelo seguro rural chegaram a R$ 1,7 bi
no 1ºsemestre
Em 2020, o valor total pago pelas seguradoras foi de R$
2,5 bilhões. No acumulado dos últimos dez anos, o montante chegou a R$ 15,2
bilhões.
Fonte: Valor Econômico
As indenizações pagas pelas seguradoras aos produtores
que contrataram seguro rural chegaram a R$ 1,7 bilhão no primeiro semestre de
2021, de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Ainda não estão incluídos valores que deverão ser desembolsados aos agricultores
prejudicados pelas geadas ocorridas em julho.
No acumulado dos últimos dez anos, o montante total
indenizado chegou a R$ 15,2 bilhões. O montante pago de janeiro a junho de 2021
foi um pouco inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior (R$ 1,8 bilhão).
Em 2020, o valor total pago pelas seguradoras aos produtores rurais que
contrataram seguro rural foi de R$ 2,5 bilhões.
Investimento permanente
O produtor rural precisa incorporar o seguro no seu custo
de produção. Deve ser um item permanente em todas as safras. O custo-benefício
da contratação é vantajoso, ainda mais se considerarmos o auxílio financeiro do
governo federal na aquisição da apólice, disse Guilherme Bastos, secretário de
Política Agrícola do Ministério da Agricultura, em nota.
Ele ressaltou a ocorrência de perdas por conta de eventos
climáticos, como secas e geadas, nos últimos anos. O ministério atualizou os
dados de indenizações pagas pelas seguradoras aos produtores em 2020 no âmbito
do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), considerando apenas
as apólices contratadas com subvenção naquele ano, independentemente de quando
as indenizações foram pagas.
No total foram pagos R$ 1,1 bilhão em indenizações pelas
seguradoras aos produtores que contrataram apólices em 2020 com apoio do PSR.
As indenizações foram pagas aos produtores de todas as regiões do país.
Paraná lidera
Os três Estados com mais indenizações foram Paraná (R$
286,5 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 268,4 milhões) e São Paulo (R$ 147,9
milhões). Em seguida aparecem Goiás com R$ 95,9 milhões, Mato Grosso com R$
95,2 milhões, Santa Catarina com R$ 93,3 milhões e Mato Grosso do Sul com R$ 66
milhões.
O principal evento climático que causou as perdas foi a
seca, responsável por R$ 684 milhões em indenizações, pouco mais de 60% do
total indenizado. Depois da seca vem o granizo, que ocasionou 15,7% das
indenizações, além da chuva excessiva (9,6%) e da geada (9,3%).
Em 2021, serão disponibilizados aos produtores R$ 924
milhões para subvencionar a contratação de apólices de seguro rural. Desse
total, aproximadamente R$ 800 milhões já foram utilizados, o restante deve ser
consumido até o final do mês de setembro, informou a Pasta.
Sem contingenciamento
A subvenção ao prêmio do seguro rural foi mantida como
despesa que não poderá ser contingenciada em 2022 na Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e publicada
nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.
Fruto de intensa articulação do setor produtivo,
parlamentares e do Ministério da Agricultura, a manutenção da emenda à LDO que
impede cortes no orçamento do seguro rural foi considerada uma vitória para o
crescimento e maior previsibilidade do programa.
Alvo de recorrentes tentativas ao longo dos anos, a
medida foi vetada nas demais oportunidades. Agora, o setor vai se mobilizar
para conseguir alocar R$ 1,6 bilhão para o Programa de Subvenção ao Prêmio do
Seguro Rural (PSR) na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2022.
Prioridade da ministra Tereza Cristina, o seguro rural é
considerado uma despesa discricionária, que pode ser cortada ou bloqueada em
caso de necessidade de alocação de recursos em outra área. Em 2020, o valor
anunciado para o programa foi de R$ 1 bilhão, mas os cortes reduziram o
montante para R$ 881 milhões. Com previsão de R$ 1,3 bilhão em 2021, o
orçamento já caiu para cerca de R$ 924 milhões.
O seguro rural foi incluído na lista de despesas que não
serão objeto de limitação de empenho em 2022, especificamente. O enquadramento
é diferente de despesas obrigatórias que têm caráter continuado, ou seja, valem
para outros anos.
Setor de seguros e o consumidor do futuro
Fonte: Sonho Seguro / Autora: Solange Beatriz Palheiro
Mendes, diretora-executiva da Confederação Nacional das Seguradoras
Uma fase de maturidade institucional marca o
relacionamento entre o setor segurador e os órgãos que compõem o sistema de
defesa do consumidor. Esse movimento convergente contribui para ampliar a
incursão do seguro na vida das pessoas e dos negócios, com impacto direto sobre
o bem-estar e a resiliência das empresas nas últimas décadas. O alinhamento em
prol de práticas de conduta centralizadas no consumidor, baseadas em suas reais
necessidades, é bem-vindo para ampliar a satisfação de clientes, sobressaindo-se
ainda mais em um ambiente de alta competitividade, de extraordinário uso de
recursos tecnológicos e de cidadãos cada vez mais empoderados.
Esse diálogo franco, transparente e propositivo entre os
atores sociais da representação dos consumidores e os players do mercado
aprimora a relação de consumo, estimula o desenvolvimento das melhores práticas
e o aperfeiçoamento dos serviços e produtos do setor segurador.
É claro que todos podem contribuir mais, reguladores e
regulados, no fomento da atividade. Por parte das empresas do setor segurador
há o desafio permanente de abrigar as expectativas dos consumidores e de
ampliar seu grau de satisfação. Na era digital em que vivemos, deve estar no
radar a criação de novos produtos, sobretudo para riscos emergentes, reformulações
contínuas em apólices existentes para ampliar coberturas, algo factível a
partir da possibilidade de combos de proteções, e canais variados para alcançar
o consumidor, de acordo com a sua preferência.
É fato que o setor de seguros se prepara, há tempos, para
esse encontro com o consumidor do amanhã, cada vez mais conectado a tecnologias
transformadoras do perfil do consumo. Uma revolução tecnológica silenciosa em
curso, e posta à prova durante a pandemia, não deixa dúvidas de que o setor de seguros
está entre os mais abertos à inovação e capaz de novos avanços na transição
digital.
Nessa marcha, há quatro pilares convergentes:
consumidores predispostos a ampliar seu nível de cobertura, sobretudo após a
experiência traumática da pandemia; seguradoras ávidas por endereçar soluções
adequadas a riscos; órgãos de regulação dispostos a retirar excessos
regulatórios e modernizar as normas; e entidades de defesa atentas aos novos
perfis de consumo e novos modelos de negócios. Desde já, estamos todos construindo
as pontes para o futuro a partir do diálogo institucional vigoroso e proveitoso
para a cadeia de seguros.
As mudanças regulatórias dos seguros no Brasil
O processo de transformação que tem vivido a sociedade
nos últimos anos tem pressionado o setor produtivo e o governo em prol de
mudanças regulatórias que trazem o consumidor cada vez mais para o centro do
negócio. Novidades como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD n° 13.709/18), a
Lei de Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/19) e a lei que criou o Marco Legal
das Startups e do Empreendedorismo Inovador (LC n°182/21) colocam uma nova
dinâmica ao marco regulatório de Seguros no Brasil.
Tudo isso vem gerando uma verdadeira revolução nos moldes
da relação dos consumidores com os fornecedores de serviços e produtos e, nesse
contexto, a Susep tem trabalhado no sentido de transformar inovação e
tecnologia em veículos propulsores do ambiente de seguros, buscando uma nova
dinâmica de crescimento em que o consumidor, como centro do negócio, possa
usufruir da maior eficiência do setor.
O setor de seguros não é apenas um ramo da atividade
econômica gerador de empregos e de renda para a economia; ele é essencial ao
desenvolvimento econômico e ao aumento do bem-estar das pessoas. O seguro
garantia, os seguros de crédito, rural, os seguros de riscos nucleares,
petróleo, transportes, entre outros, são fundamentais para o desenvolvimento da
infraestrutura, indústria e serviços do país.
No que se refere às pessoas, temos diversos seguros como
os voltados a perda da capacidade laboral, o seguro-saúde, o desemprego e
àqueles que visam à proteção patrimonial, todos essenciais para proteção do
indivíduo e seu patrimônio.
Expandir a cobertura de seguro no Brasil, que hoje gira
em torno de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em volume de prêmios de
seguro/ano, significa expandir a proteção social das pessoas e o nosso
desenvolvimento econômico.
Temos um enorme caminho a percorrer quando se fala em
aumento do número de pessoas que contratam seguro no país. A Susep tem
trabalhado incansavelmente com este objetivo, enxergando na tecnologia uma nova
ferramenta para potencialização desse crescimento e uma nova maneira do
consumidor se relacionar com o seguro.
A Medida Provisória nº 881, de 30 de abril de 2019,
convertida na Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019 (Lei de Liberdade
Econômica), emprestou importante contribuição a esta evolução ao definir como
princípios básicos a serem observados pelo Estado a presunção de boa-fé do
particular perante o poder público e a intervenção subsidiária e excepcional
nas atividades econômicas.
Parecem mudanças simples, mas foram essenciais para o
avanço que se pretende alcançar. A pouca capacidade de inovação diante de um
marco regulatório excessivamente intervencionista por parte do regulador gerou
um enorme atraso no processo de crescimento do setor de seguros.
Assim, desde 2019, novas normas foram editadas pela Susep
com o objetivo de buscar o aumento da cobertura de seguro no país.
Foram implementadas normas que buscaram o aumento da
concorrência como: a norma de segmentação das entidades supervisionadas, a
norma de instrumentos ligados a seguro (ILS), a de dívida subordinada, a do
sandbox regulatório, entre outras. Com essas medidas, espera-se redução de
barreiras à entrada, a redução do custo de capital e, consequentemente, o
aumento do número de empresas no mercado.
Em 2020, a Susep aprovou 11 projetos de sandbox, dos
quais dez já foram autorizados e três se encontram em operação. O resultado
observado tem sido encorajador, uma vez que até junho deste ano, em média, mais
de 80% das novas apólices emitidas no sandbox foram para consumidores que
contrataram seguros pela primeira vez ou estavam desassistidos de seguros nos
últimos tempos.
Toda essa evolução, no entanto, tem sido acompanhada de normas
que também ampliam e modificam a forma de atuar na esfera fiscalizatória. Em
2020, entrou em vigor a Resolução CNSP nº 382, conhecida como norma de conduta.
Ela traz uma nova forma de fiscalizar os entes regulados, atribuindo
responsabilidades e estabelecendo um novo padrão de governança para estes.
A criação do rating também foi um novo instrumento de
acompanhamento e fiscalização instituído na esfera do regulador. Com ele, é
possível ter uma visão geral do ente regulado e atuar de forma preventiva ao
problema. Aliás, este tem sido um princípio básico da nova forma de atuar da
Susep: o número de multas não deve ser um instrumento de medida de eficiência,
mas um alerta de falhas que necessitam ser corrigidas. A ação deve acontecer de
modo a prevenir os problemas.
A atuação da Susep também tem sido intensa no sentido de
ultimar os processos relacionados a empresas submetidas a algum regime de
fiscalização especial e, desde 2019, esse número caiu de 19 para seis empresas,
observando-se uma redução de 68%.
Nosso estoque de processos sancionadores também acompanha
o mesmo processo de redução. De 2,6 mil processos a serem analisados em agosto
de 2019, tem-se, aproximadamente, 250 pendentes de julgamento de primeira
instância em agosto de 2021, uma redução de cerca de 90% do estoque. Tudo isso
fruto de um trabalho duro na análise e na reorganização de processos por parte
da equipe técnica, além de forte investimento em ferramentas de tecnologia
(business intelligence) e sistemas automatizados.
Sempre com foco na melhoria do serviço prestado e no
consumidor como centro de todo processo, o marco regulatório está sendo
integralmente revisitado. A segregação entre a norma de seguros de grandes
riscos e massificados foi um marco importante deste processo.
Inspirados pela observância das melhores práticas
internacionais, o entendimento foi de que estamos, nos seguros de grandes
riscos, diante de segurados com características e demandas bem diferenciadas
dos seguros massificados e que, por essa razão, requerem intervenções
regulatórias distintas.
Para os seguros classificados como grandes riscos, foi
permitida liberdade negocial ampla entre as partes e tratamento paritário, além
do dever de transparência e objetividade nas informações, enquanto, para os
seguros massificados, alguns limites foram mantidos. De qualquer forma, em
ambos os casos, buscou-se incentivar maior liberdade na elaboração de produtos
sob medida para o consumidor/segurado.
Em outra frente de transformações, com a Lei Geral de
Proteção de Dados (LGPD), acredita-se que o seguro será cada vez mais
customizado, podendo o consumidor usufruir da redução de preço que virá da
análise precisa do risco envolvido em cada caso.
Além disso, por força de toda revisão normativa imposta
pelo Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019, já foram revisadas 348
normas, o que representa aproximadamente 48,3% do estoque regulatório que
existia (720 normas).
Todas as normas relacionadas à elaboração de produtos
passaram ou passarão pelo processo de revisão, sempre pautado na simplificação,
na flexibilidade e na eliminação dos planos padronizados. Espera-se um forte
incremento na concorrência, uma vez que esta não será apenas pelo preço, mas
também pela qualidade do produto e eficiência do processo.
Os frutos já estão sendo percebidos. O consumidor passou
a escolher entre os seguros tradicionais e os novos seguros como, por exemplo,
o intermitente, aqueles em que é possível ativar e desativar a cobertura a
qualquer momento; os seguros paramétricos, em que se valem de índices
específicos para disparar gatilhos de sinistralidade; e os chamados combos de
seguros, em que é permitida a conjugação de coberturas distintas dentro de uma
mesma apólice. A nova norma para o seguro auto, recém-editada, permite seguro
parcial do veículo, combinação de outros seguros ao seguro auto, seguro para
pessoas que não são proprietárias de veículo, entre outras facilidades. Ou
seja, o regulador deixa de estabelecer regras de produto e se concentra cada
vez mais em regular o mercado e atuar de forma a garantir a estabilidade
financeira deste.
Por fim, espera-se que, com o open insurance, os
consumidores passem a ter menores preços, produtos mais alinhados a seu perfil,
facilidade de serviço e de informação e muita, muita concorrência. Ganha o
consumidor e ganha o mercado de seguros, que já acumula em 2021 uma taxa de
crescimento de 19,4% até junho.
Com o open do mercado bancário e de seguros, denominado
open finance, os negócios serão potencializados a partir de plataformas comerciais
que poderão integrar setor financeiro e de seguros. Uma grande variedade de
produtos e empresas irão surgir e o consumidor estará no centro desse processo,
usufruindo de uma infinita gama de novos produtos e serviços. Espera-se uma
significativa redução das margens e aumento da cobertura de seguros no país.
Daremos um passo importante para o avanço do desenvolvimento econômico e social
do Brasil.
Fonte: CQCS / Autores: Esta coluna é produzida pelos
professores Ilan Goldberg e Thiago Junqueira, bem como por convidados.
Governo vê piora relevante no setor elétrico e reforça
medidas para garantir suprimento de energia
Fonte: Folha SP
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)
avaliou nesta terça-feira (24) que houve relevante piora nas condições do setor
elétrico e decidiu propor novas medidas para garantir o suprimento de energia
no país.
Entre elas, estão a flexibilização das restrições
operativas na bacia do rio São Francisco e a redução de cotas mínimas em outras
bacias, para uso dos estoques energéticos que vinham sendo poupados.
A exemplo do verificado nos últimos meses, predomina a
degradação dos cenários observados e prospecções futuras, com relevante piora,
fazendo-se imprescindível a adoção de todas as medidas em andamento e
propostas, destacadamente a alocação dos recursos energéticos adicionais e
flexibilizações de restrições hidráulicas, disse o comitê.
A flexibilização de restrições do São Francisco, diz, tem
o objetivo de garantir recursos energéticos adicionais para assegurar as condições
de suprimento minimizando a degradação dos reservatórios das hidrelétricas das
regiões Sul e Sudeste.
Ademais, foram também discutidos aspectos relacionados a
flexibilizações operativas hoje estabelecidas relacionadas a níveis mínimos de
armazenamento de usinas hidrelétricas e o CMSE indicou a necessidade de uso dos
estoques hídricos armazenados, diz o comitê, em nota.
O texto, porém, não identifica quais seriam as
hidrelétricas que terão os estoques consumidos. A pouca transparência em
relação às medidas de enfrentamento à crise é alvo de críticas do mercado, que
prega maior clareza sobre a real situação do setor elétrico.
As propostas serão avaliadas pela Creg (Câmara de Regras
Excepcionais para Gestão Hidroenergética), grupo liderado pelo MME (Ministério
de Minas e Energia) para enfrentar a crise, que se reunirá nesta quarta (25).
Na reunião desta terça, o MME apresentou a proposta de
Programa de Incentivo à Redução Voluntária do consumo de energia elétrica para
clientes ligados a distribuidoras, que também será avaliada pela Creg.
O engajamento de todos os consumidores é outro alvo de
cobrança de especialistas, que veem as medidas anunciadas até agora como
insuficientes para garantir o suprimento até o fim do ano e com alto potencial
de pressão sobre a conta de luz.
Nesta terça, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor) propôs um sistema de bonificação a clientes que economizarem
energia por meio de descontos na bandeira tarifária, a taxa extra cobrada sobre
a conta de luz para custear as térmicas.
Em meio à crise hídrica, desperdício de água nas
concessionárias de saneamento chega a 55%
Fonte: Estadão
Num cenário de grave crise hídrica, que esvaziou parte
dos reservatórios do País, o desperdício de água segue como um dos maiores
problemas a serem combatidos no setor de saneamento básico. Quase 40% de toda
água captada, tratada e distribuída no País é perdida. Ou seja, esse porcentual
se transforma em prejuízo para a concessionária, um sintoma da ineficiência da
gestão operacional dos sistemas de abastecimento de água.
A Região Norte é onde se perde mais água no País, apesar
de o local ter a maior despesa por metro cúbico (m³) faturado no setor de
saneamento. Ali, em média, 55,1% de toda água produzida não tem nenhum retorno
financeiro para a companhia. Ou seja, se transforma em prejuízo para a
concessionária, um sintoma da ineficiência da gestão operacional dos sistemas
de abastecimento de água e um contraste ao cenário de crise hidrológica.
Os dados constam de uma plataforma de governança e gestão
estratégica de saneamento com informações do setor, que será lançada na
quarta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio
Vargas (Ibre/FGV) em parceria com a Interáguas. Nesse ambiente virtual, será
possível cruzar uma série de informações por regiões, Estados e municípios.
Chamada de FGV Datasan, a plataforma traz dados de qualidade dos serviços,
despesas, receitas e tarifas.
São dados conhecidos, mas que não estavam organizados e
disponíveis a todos, diz o titular da Superintendência de Infraestrutura e
Mercados Governamentais do FGV IBRE, Túlio Bastos Barbosa. Segundo ele, a
plataforma, fácil de consultar, ajudará estudantes e analistas na elaboração de
estudos e na elaboração de diagnósticos do setor, o mais atrasado da
infraestrutura. Cerca de 100 milhões de pessoas não têm acesso a rede de esgoto
e 36 milhões ainda não têm acesso à água potável.
A FGV Datasan apresenta 70 indicadores em dez áreas-chave
do setor e permite visualizar uma série histórica de 10 anos, por meio de
gráficos e comparações entre os diferentes índices que compõem o serviço. De
acordo com José Antônio Campos Chaves, diretor-presidente da Interáguas, a
plataforma compila as informações contidas no Sistema Nacional de Informações
sobre Saneamento (SNIS), do governo federal, mas de forma sistematizada,
abrangente, amigável.
No caso das perdas de faturamento, por exemplo, é
possível verificar não só a região como as cidades que mais desperdiçam água.
Pelo cruzamento de informações, é possível verificar que no Amazonas, por
exemplo, Tefé e um conjunto de municípios do Alto Solimões têm o pior indicador
do Estado, e um dos maiores do País. Cerca de 78% de toda água produzida pelas
empresas que atendem essa população não é faturada. Boa parte desses problemas
é reflexo da falta de investimentos.
O diretor financeiro do Serviço Autônomo De Água e Esgoto
De Tefé, Sebastião Aldevio Soares de Almeida, diz que na cidade as residências
não têm hidrômetro para medir o consumo e há apenas a cobrança de uma taxa de água.
Temos 11 mil clientes cadastrados (mas a cidade tem 28 mil imóveis), mas
estamos recebendo de apenas 2.000. Em decorrência de não poder suspender o
fornecimento por falta de pagamento durante a pandemia, o entendimento que
prevaleceu foi que não precisavam pagar. A arrecadação não cobre nem 50% da
folha de pagamento. Ou seja, não sobra nada para investir em melhorias.
A capital Manaus era uma das campeãs em perdas no País.
No entanto, o indicador recuou mais recentemente, com investimentos de R$ 466 milhões
da empresa que assumiu os serviços. Segundo dados da Águas de Manaus, empresa
do grupo Aegea, que detém a concessão desde 2018, o índice de perdas recuou de
65,2% para de 55,8%. A cobertura de coleta e tratamento de esgoto atende hoje
26% da cidade e avançará 45% em 2025.
Para o pesquisador do Ibre na área de infraestrutura
Armando Castelar, ter mais dados sobre o setor vai ajudar a entender onde estão
as carências, o que pode ser feito e quem deveria ser responsável por prover o
acesso. O Brasil tem enormes carências no saneamento, onde o acesso é
incomparavelmente menor que em serviços como eletricidade e telecomunicações.
Parte do problema é a responsabilidade ser ao mesmo tempo dos três níveis de
governo, mas não claramente de nenhum deles.
Na avaliação de Castelar, o novo marco regulatório do
saneamento e a proposta de maior participação do governo federal, via a Agência
Nacional de Águas (ANA) e, até certo ponto, replicando a experiência dos anos
1970 com o Planasa, prometem avanços significativos. As novas concessões para o
setor privado em Estados como Alagoas e o Rio de Janeiro são movimentos
alvissareiros nessa direção. Mais dados, informação e atenção vão ajudar a
potencializar esse processo.
Brasil supera marca histórica na produção de energia
solar
Fonte: Poder360
O Brasil ultrapassou marca de 10 GW (gigawatts) de
potência instalada em energia solar e passou a ocupar a 14ª posição na lista de
países com mais capacidade de produção desse recurso. A Absolar (Associação
Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) afirma que o crescimento é resultado
de investimentos no setor.
Os investimentos em geração de energia solar foram
superiores a R$ 52,7 bilhões desde 2012. Estima-se que eles continuem a crescer
devido à aprovação do marco da geração distribuída. O projeto foi aprovado
na Câmara dos Deputados na última 4ª feira (18.ago.2021) e aguarda para ser
votado no Senado.
O marco garante benefícios aos atuais produtores e
àqueles que registrarem a atividade até 12 meses depois da publicação da lei.
Eles terão descontos no uso de tarifas da rede de distribuição de energia até
2045.
A ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída)
estima que o projeto vai levar à instalação de mais 10 GW nos próximos 2 anos.
O texto também oferece incentivos para a instalação de painéis em unidades
consumidoras de baixa renda.
Só em julho, a produção de energia solar registrou 2
recordes: geração instantânea, com um pico de 2.211 MW, no dia 19; e geração
média em um dia, com 682 MW médios, no dia 30.
O aumento da produção de energia solar é impulsionado,
principalmente, pela geração centralizada de empresas que venceram leilões do
governo e por geração distribuída, quando os consumidores geram a sua própria
energia ou compram de condomínios ou consórcios.
Em geração centralizada, o Brasil tem 3,5 GW de potência
instalada em usinas solares, o que equivalente a 1,9% da matriz elétrica do
País. Nos últimos 4 leilões realizados pelo governo, de 2019 a 2021, a fonte
teve os preços mais baixos, sendo a mais competitiva.
Já em geração própria, o Brasil conta com 6,5 GW de
potência instalada. É considerada geração própria desde painéis instalados em
telhados de casas ou prédios comerciais, a indústrias e fazendas solares.
O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, cita a energia
solar como a solução para a falta de chuvas, que esvaziou os reservatórios das
hidrelétricas, obrigando o acionamento de termelétricas, que são mais caras e
poluentes. Parte da solução para o problema está diante de nós, basta olhar
para o céu, escreveu em nota.
Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar,
basta um dia de instalação para transformar uma residência ou empresa em uma
pequena usina geradora de eletricidade limpa, renovável e acessível, afirmou.
Sauaia também menciona a agilidade no processo de
instalação de usinas solares como benefício. Para uma usina solar de grande
porte, são menos de 18 meses desde o leilão até o início da geração de energia
elétrica. Assim, a solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de
geração.
O modelo atual, contudo, é criticado por repassar aos
consumidores mais pobres, que não têm condições de investir em energia solar, o
custo com manutenção e uso do sistema, já que quem os utiliza recebe
incentivos.
Em 2019, a Aneel abriu consulta pública para
discutir o tema e revisar a norma. Houve, porém, resistência dos que consideram
que retirar os incentivos existentes seria taxar o sol. O presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) foi um dos que endossaram a crítica e ameaçou demitir
os servidores que tratassem do assunto.
Os produtores defendem que os incentivos garantem o
crescimento de uma fonte de energia limpa e menos demandante de investimentos
em linhas de transmissão, já que pode ser instalada perto dos grandes centros
consumidores.
Somando as capacidades instaladas das grandes usinas e a
geração própria de energia solar, a fonte está em 5º lugar na matriz elétrica
brasileira,
Energia elétrica competitiva e limpa é imprescindível
para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer, como projetam
especialistas, gerando novos empregos, renda e oportunidades aos cidadãos,
concluiu Sauaia.
Por que mulheres devem focar em liderar novas indústrias?
Empresária e investidora aconselha empreendedoras e
executivas a olharem para segmentos como criptoativos, inteligência artificial
e aprendizado de máquina
Fonte: InfoMoney
Incentivar meninas a mexerem com tecnologia desde cedo é
fundamental para que algumas delas resolvam se tornar não apenas empreendedoras
e executivas na área, mas líderes que transformarão novas indústrias.
Criptoativos, inteligência artificial e aprendizado de máquina são apenas
alguns dos exemplos de áreas nas quais as mulheres podem ser protagonistas
antes que o gap de gênero se instale.
A análise é de Randi Zuckerberg. Irmã mais velha de Mark
Zuckerberg, Randi foi uma das primeiras funcionários da rede social Facebook.
Hoje, seu currículo é bem mais extenso. Empresária e investidora, Randi fundou
a Zuckerberg Media, uma produtora e consultoria de marketing. A empresária tem
como missão promover o aumento da presença feminina nos negócios, especialmente
no setor de tecnologia.
Randi falou sobre as transformação do mercado de mídia
durante a pandemia e deu ainda mais conselhos para mulheres empreendedores e
executivas durante o painel Mulheres de negócio e a tecnologia sem segredos, na
11ª edição da Expert XP.
Alguns de vocês talvez já trabalharam em negócios
familiares e sabem que pode ser incrível, mas também desafiador. Depois de dez
anos, decidi seguir meus sonhos, em boa parte pelo que vi no Vale do Silício,
conta Randi.
Eu não gostava de ser a única mulher nas salas de reunião
que frequentei durante dez anos. Como você consegue administrar uma empresa
global se todos ao seu redor parecem com você? Então, me dediquei a encorajar
mulheres informadas ou experientes a fundarem suas empresas e alcançarem altos
cargos em empresas de tecnologia. Mas como eu poderia ser uma porta-voz
confiável para o empreendedorismo se eu nunca havia criado meu negócio? Era
hora de trilhar meu caminho, e inspirar mulheres a fazer o mesmo.
Todos são criadores de conteúdo
No Facebook, um dos primeiros projetos de Randi surgiu a
partir um hackaton, uma espécie de concurso intenso de programação de projetos.
As pessoas trabalhavam em um sonho durante toda a noite e o apresentavam
algumas horas depois, na manhã do dia seguinte. Eu mesma participei e
apresentei o Facebook Live, que tinha entrevistas transmitidas ao vivo.
Infelizmente, apenas meu pai e minha mãe assistiram à primeira transmissão,
conta.
Achei que seria um fracasso de projeto. Mas nas próximas
semanas, tivemos celebridades, políticos e atletas pelo mundo. Quatro meses
depois do hackaton, o presidente dos EUA estava usando o Facebook Live. Então,
pessoas de todo o mundo. Mesmo que tenha levado dez anos para isso acontecer,
me fez pensar como cada um de nós é um criador de conteúdo. Não importa sua
profissão, você também é uma companhia de mídia.
Para a empresária e investidora, todos os profissionais
devem pensar em como criar conteúdo, como colaborar com outros influenciadores
e como testar novos formatos, como vídeos e podcasts. Até as indústrias
tradicionais estão acordando que mídia e tecnologia devem se unir para conteúdo
sobreviver. Cinemas antes tinham o luxo de não ter nada a ver com tecnologia,
porque o negócio ia bem. Hoje, a situação é diferente.
Ensinar tecnologia, especialmente para mulheres
Randi também afirma que os tempos de pandemia trouxeram
desafios para empresas, consumidores, educadores e até mesmo pais quanto à
interação com a tecnologia.
As mídias sociais precisam trabalhar mais [contra as fake
news], mas como consumidor também temos de nos perguntar qual a fonte da
informação e se podemos verificar a informação antes de compartilhá-la e evitar
que nos viremos parte do problema, diz.
Nas escolas, a empresária e investidora afirma que
professores terão de ensinar como encontrar fake News e como ser um consumidor
mais bem informado. Já os pais tiveram de permitir que seus filhos usem telas,
e com isso veio a reflexão sobre a inserção da tecnologia no dia a dia.
O último ano mudou tudo para os pais. Na minha própria
família, fui de permitir pouco tempo de tela até vê-los dez horas por dia tendo
aulas pelo Zoom. Meu filho mais velho, com dez anos de idade, estava com acesso
à internet sem supervisão. Eu nunca teria deixado isso acontecer, mas estava supervisionando
também em casa outro filho de cinco anos e um bebê. Então os pais estão
reavaliando o papel da tecnologia nas nossas vidas, conta Randi.
Pais e mães devem conectar as crianças com a tecnologia,
na visão de empresária e investidora. Os pais pensam logo em colocar a criança
na frente de uma tela. Mas há diversas maneiras de conectar crianças com a
tecnologia sem ser por uma tela: projetos maker e de robótica são alguns
exemplos.
O esforço deve ser ainda maior no caso das meninas. Randi
fez um estudo sobre em qual idade mulheres começam a se desviar do setor de
tecnologia e de áreas como ciências e matemáticas. Achava que o desvio
acontecia perto da idade adulta, mas estava enganada.
Eu descobri que isso acontece aos nove anos de idade. A
pressão social começa a acontecer e elas acreditam que essas áreas são para
homens, ou que elas não são boas o suficiente. Então, é importante
incentivá-las desde cedo. Se não, vamos perdê-las antes mesmo que elas
descubram que esse fantástico mundo também existe para elas, diz.
Mulheres na liderança de novas indústrias
E se essas mulheres já são profissionais? O melhor
momento para ter aprendido algo novo é há 20 anos. O segundo melhor momento é
agora. (…) Enquanto você for curioso sobre o mundo, você pode aprender e se
beneficiar dessas novas indústrias, aconselha Randi.
A empresária e investidora também afirma que as novas
interessadas por tecnologia devem parar de focar na recuperação de sua
participação em indústrias dominadas por homens: existem diversas áreas na
tecnologia que precisam ser construídas do zero.
E se a gente olhasse para indústrias que os homens não
dominam e levantá-las? Cripto, inteligência artificial e machine learning
[aprendizado de máquina] são algumas indústrias muito animadoras, e as mulheres
podem construí-las do zero. Caso contrário, depois de dez anos vamos continuar
conversando sobre como as mulheres podem alcançar os homens.
Nessa jornada, Randi aconselha juntar-se com iguais.
Quando homens dizem coisas boas sobre si mesmas, são percebidos como
confiantes. Já as mulheres são vistas como arrogantes. Então, junte-se a
mulheres que compartilham suas conquistam e que levantam umas às outras. Ter me
cercado de mentoras incríveis foi uma das coisas mais importante para minha
carreira.
Investimentos de R$ 50 bi até 2023 podem sair do Rio para
o exterior
Recursos do petróleo deixam de gerar empregos no país.
Fonte: Monitor Mercantil
Maior produtor do país, o Estado do Rio de Janeiro
recebeu 21% do total em royalties de petróleo gerados nacionalmente no País no
primeiro semestre de 2021. O montante arrecadado cresceu 37% em relação aos
valores do ano passado e já chega a 72,57% do total arrecadado em 2019,
assinala o Anuário do Petróleo 2021, lançado nesta terça-feira pela Federação
das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
O pagamento de participações especiais igualmente mostra
alta forte. O Rio recebeu quase um terço do valor total do Brasil, com elevação
de 32% na média trimestral do ano passado para o primeiro trimestre de 2021. A
Firjan espera que até 2025 o estado arrecade mais de R$ 75 bilhões em
participações governamentais.
Outra expectativa da Federação é que os investimentos em
atividades de abastecimento e exploração e produção (E&P) no Rio de Janeiro
somem R$ 50 bilhões nos próximos três anos, que gerariam 63 mil empregos
diretos no estado.
A previsão otimista, porém, é contestada por uma fonte da
área. Segundo ele, as grandes obras serão contratadas fora do Brasil. A remessa
de divisas e exportação de empregos deixa o Estado do Rio, e por consequência,
o Brasil, sem os projetos que poderiam ser desenvolvidos aqui, como já foram,
especialmente na década de 2010.
A Comissão Especial da Indústria Naval, OffShore e do
Setor de Petróleo e Gás da Assembleia Legislativa (Alerj) terá seu prazo de
funcionamento prorrogado por mais 90 dias. O final estava previsto para 15 de
agosto. A medida será publicada no Diário Oficial do Legislativo dos próximos
dias.
Os deputados investigam queda na arrecadação de receitas
compensatórias da exploração de petróleo e gás. Deduções fiscais suspeitas
podem ter levado o estado a perder em torno de R$ 10 bilhões nos últimos dez
anos em arrecadação de participações especiais, segundo dado apresentado pelo
secretário de Fazenda (Sefaz), Guilherme Mercês.
No texto em que pedem a prorrogação, os deputados afirmam que ainda precisam ouvir representantes de vários órgãos envolvidos no tema, além de requisitar documentos para elaboração do relatório final. Recentemente, a comissão discutiu a regulamentação de um percentual maior de conteúdo local usado pelo setor, com objetivo de aumentar a quantidade de empregos no Estado do Rio de Janeiro.
CIST promoverá mesa redonda sobre disrupção na cadeia de suprimentos e seus impactos em seguros
Em sintonia com o momento atual, marcado por grandes transformações digitais em todos os setores, o Clube Internacional de Seguros de Transporte (CIST) realizará uma mesa redonda para debater o tema Disrupção na cadeia de suprimentos. O encontro, online e gratuito, acontecerá nesta quinta-feira, dia 26 de agosto, às 9h.
Durante o evento serão debatidos os impactos nas coberturas de seguro de transporte de carga gerados por greve, tumultos, atentados, lock-out e encalhes. O tema será mediado por Aruã Piton, diretor executivo do CIST; e debatido por Leandro Ferraz, gerente de Risco da JBS Transportadora; e Ricardo Guirão, diretor de Transporte na AON e no CIST.
O objetivo dessa mesa redonda é contribuir no desenvolvimento da cultura de gestão de riscos e seguros no Brasil, e de ajudar na capacitação dos trabalhadores desses segmentos. Por conta disso, o evento tem o apoio da 3S Tecnologia, Buonny Gerenciamento de Riscos; Grupo FOX; Guep Technology e Munich Re; além do apoio institucional da Mas Container.
Os interessados em participar podem fazer sua inscrição gratuita pelo link http://www.cist.org.br/workshop-old/
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp:
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html
2021 / CNseg: O Setor de Seguros Brasileiro: https://cnseg.org.br/publicacoes/o-setor-de-seguros-brasileiro-folder-2021.html
Curso Extensão de Responsabilidade Civil da ENS
O Curso de Extensão ENS em parceria com a AIDA, tem como objetivo proporcionar o conhecimento das modalidades de seguros do ramo de Responsabilidade Civil, as normas legais que o regulam, a formação do contrato e todas as obrigações e os direitos dele decorrentes, como coberturas, exclusões e diversos temas conexos e diretamente relacionados. Para maiores informações e inscrições acesse: https://www.ens.edu.br/.../cursos-de-extensao-aulas-ao...
Curso de Pós-Graduação em Saúde Suplementar ENS
Capacite-se para atuar com segurança na área de saúde suplementar, aprofundando seus conhecimentos, especialmente, em aspectos regulatórios e de gestão.
O curso é ministrado online, ao vivo, em ambiente virtual que possibilita a interação entre alunos e professores em tempo real.
Acesse e saiba mais em: https://www.ens.edu.br/cursos/posgraduacao-aulas-ao-vivo-saude-suplementar-aulas-ao-vivo?inscricao=2837&ead=True&fbclid=IwAR0rapTheczh4kEkwvNu8UDX1YbFLAZG82jpptMQkWAO0UZKYnJmBcye7zw