Gestão de Riscos Cibernéticos
02, Set. 2021
Ataques cibernéticos no Brasil crescem 23% em 2021
As 481 milhões de tentativas de invasão a sistemas do
país, 1.400 por minuto, representaram 66% das 728 milhões de investidas de
criminosos na América Latina
Fonte: Valor Econômico
O uso de computadores remotos para o trabalho em casa e
de softwares piratas colaboraram com um aumento de 23% no volume de tentativas
de ataques cibernéticos ao Brasil, de janeiro a agosto, na comparação com o
mesmo período do ano passado, aponta um estudo da empresa de cibersegurança
Kaspersky. Neste intervalo, as 481 milhões de tentativas de invasão a sistemas
do Brasil, 1.400 por minuto, representaram 66% das 728 milhões de investidas de
criminosos na América Latina.
O home office é um paraíso para os caras maus no
ciberespaço, disse ontem Eugene Kaspersky, fundador e CEO global da empresa,
durante a conferência on-line de divulgação do estudo. O executivo observou que
a pandemia atraiu novos cibercriminosos, que estão se juntando às gangues já
estabelecidas.
O Panorama de Ameaças 2021, divulgado pela empresa, tem
como base as 20 maiores ameaças à região. Considerando somente empresas, na
América Latina houve um aumento de 78% nas tentativas de ciberataques. O Brasil
também lidera neste segmento, tendo sido alvo de 5 milhões de tentativas de
ataques a corporações nos oito meses do ano, 90,9% direcionados a computadores
pessoais.
Entre os casos recentes estão os ataques à varejista
Lojas Renner, ao Grupo Fleury de medicina diagnóstica, e às operações do
frigorífico JBS em três países (Austrália, Canadá e Estados Unidos). A Kaspersky
alerta que sistemas industriais, incluindo empresas de energia, óleo e gás,
estão na mira dos cibercriminosos. Entre janeiro e agosto, o segmento foi alvo
de 10 mil ameaças na América Latina.
Desde janeiro foram registradas 96 milhões de tentativas
de ataques cibernéticos a computadores de países latino-americanos com sistema
operacional da Microsoft, 11 mil por hora. No mesmo período, os servidores na
plataforma Windows foram alvos de 9,5 milhões de ataques, ou 1.000 por hora, na
região.
Desde janeiro foram detectadas 173 mil ameaças a
smartphones e tablets com o sistema Android, do Google.
Susep já registra 1,25 milhão de apólices de seguro
garantia
Fonte: Sonho Seguro
Cerca de 1,25 milhão de apólices de seguro garantia já
foram registradas na plataforma SRO criada pela Superintendência de Seguros
Privados (Susep). Antes já há registros facultativos, além de terem iniciado
recentemente (02/08) o registro dos ramos de fiança locatícia, riscos diversos
financeiros e stop loss.
De acordo com a Susep, os registros conferem maior
transparência e confiabilidade aos segurados quanto à existência das apólices,
principalmente para o setor público, que pode verificar a veracidade das
apólices apresentadas em licitações ou dadas como garantias judiciais. A plataforma
SRO também vai permitir a implantação de um sistema de controle de acúmulo de
tomadores e dar maior transparência aos resseguradores, o que tende a melhorar
a precificação, reduzir riscos e aumentar a capacidade do mercado. Outros
benefícios dizem respeito à atuação da Susep. O registro possibilitará uma
maior eficiência das ações de supervisão da autarquia e um aprimoramento da
regulação, reduzindo custos de observância para as seguradoras.
De acordo com a autarquia, o registro é obrigatório é
importante para que a Susep possa modernizar seus procedimentos de supervisão,
desobrigando as seguradoras de outros custos de observância, além de
possibilitar o acompanhamento de um mercado a cada dia mais digital. Ainda, o
acesso a um conjunto mais amplo de informações será útil para o aperfeiçoamento
do processo de análise dos impactos regulatórios.
Com a entrada em operação da plataforma integrada,
prevista para acontecer nas próximas semanas, será possível disponibilizar uma
série de ferramentas aos consumidores, conforme mencionado na segunda pergunta,
que trarão ainda mais credibilidade e segurança para o consumidor.
Mudanças da Susep permitem que seguro seja vinculado ao
condutor e não ao veículo
Fonte: CQCS
Novas medidas anunciadas pela Superintendência de Seguros
Privados passam a valer a partir de hoje
A partir desta quarta-feira (1º) entram em vigor as novas
normas para o seguro automotivo estabelecidas pela Superintendência de Seguros
Privados (Susep). As medidas têm o objetivo de aumentar o acesso dos consumidores
ao serviço e flexibilizar o seguro auto.
Entre as mudanças, o consumidor poderá personalizar os
serviços oferecidos pelo seguro. Por exemplo, se o proprietário de um veículo
quiser contratar apenas um seguro para acidentes, como incêndios e batidas,
haverá essa possibilidade sem necessariamente de aderir ao serviço contra furto
e roubo. O preço cobrado será de acordo apenas com o seguro contratado.
Outro ponto assegurado pelas novas medidas é que o
consumidor poderá vincular o serviço de proteção ao motorista e não mais ao
veículo, se preferir. Ou seja, se o automóvel for trocado, o seguro se manterá
ativo. Essa medida é vantajosa, principalmente, para motoristas de aplicativos
e condutores que alugam carros para o fim de semana.
Será possível, ainda, a contratação de coberturas das
despesas em consequência de danos corporais ou materiais causados a terceiros,
independentemente de quem seja o proprietário do veículo.
A Youse, plataforma de seguros, é uma das empresas que já
tem buscado se adequar às novas regras. Além de oferecer um seguro auto no qual
o cliente possui autonomia para escolher entre combos diferentes ou adaptar seu
seguro com as coberturas e assistências que quiser, a insurtech também permite
que o cliente ative e desative serviços da apólice, conforme seu momento de
vida. Na prática, se o consumidor for viajar, por exemplo, ele pode aumentar ou
diminuir as coberturas e assistências como quiser. Segundo estimativas da
insurtech, algumas adaptações podem implicar, em média, 44% de economia.
Setor de seguros e o consumidor do futuro
Fonte: Monitor Mercantil
Uma fase de maturidade institucional marca o
relacionamento entre o setor segurador e os órgãos que compõem o sistema de
defesa de consumidor. Esse movimento convergente contribui para ampliar a
incursão do seguro na vida das pessoas e dos negócios, com impacto direto sobre
o bem-estar e a resiliência das empresas nas últimas décadas.
O alinhamento em prol de práticas de conduta
centralizadas no consumidor, baseadas em suas reais necessidade, é bem-vindo
para ampliar a satisfação de clientes, sobressaindo-se ainda mais em um
ambiente de alta competitividade, de extraordinário uso de recursos
tecnológicos e de cidadãos cada vez mais empoderados.
Esse diálogo franco, transparente e propositivo entre os
atores sociais da representação dos consumidores e os players do mercado
aprimora a relação de consumo, estimula o desenvolvimento das melhores práticas
e o aperfeiçoamento dos serviços e produtos do setor segurador.
É claro que todos podem contribuir mais, reguladores e
regulados, no fomento da atividade. Por parte das empresas do setor segurador
há o desafio permanente de abrigar as expectativas dos consumidores e de
ampliar seu grau de satisfação. Na era digital em que vivemos, deve estar no
radar a criação de novos produtos, sobretudo para riscos emergentes, reformulações
contínuas em apólices existentes para ampliar coberturas, algo factível a
partir da possibilidade de combos de proteções, e canais variados para alcançar
o consumidor, de acordo com a sua preferência.
É fato que o setor de seguros se prepara, há tempos, para
esse encontro com o consumidor do amanhã, cada vez mais conectado a tecnologias
transformadoras do perfil do consumo. Uma revolução tecnológica silenciosa em
curso, e posta à prova durante a pandemia, não deixa dúvidas de que o setor de
seguros está entre os mais abertos à inovação e capaz de novos avanços na
transição digital.
Nessa marcha, há quatro pilares convergentes:
consumidores predispostos a ampliar seu nível de cobertura, sobretudo após a
experiência traumática da pandemia; seguradoras ávidas por endereçar soluções
adequadas a riscos; órgãos de regulação dispostos a retirar excessos
regulatórios e modernizar as normas; e entidades de defesa atentas aos novos
perfis de consumo e novos modelos de negócios. Desde já, estamos todos construindo
as pontes para o futuro a partir do diálogo institucional vigoroso e proveitoso
para a cadeia de seguros.
Autora: Solange Beatriz Palheiro Mendes /
Diretora-Executiva da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg)
Eletrobras: Guedes diz que saíram jabutis maiores e
ficaram tartaruguinhas
Fonte: Poder360
O ministro da Economia Paulo Guedes disse nesta 4ª feira
(1.set.2021) que o projeto de privatização da Eletrobras foi aprovado com
alguns pontos sem relação com a proposta original, mas que o resultado é
positivo. Todo jabuti que tinha mais de 20 centímetros foi removido. As
tartaruguinhas ficaram, disse.
Jabuti é o termo usado para se referir a matérias
estranhas ao texto original que são incluídas nos projetos votados no Congresso
Nacional. No caso da Eletrobras, os congressistas fizeram várias mudanças no
texto apresentado pelo governo. Os críticos dizem que as mudanças vão aumentar
o custo da energia elétrica.
Não vou dizer que foi o melhor do mundo, mas foi bem
longe do que estão falando aí, afirmou o ministro em conversa com empresários,
durante o lançamento da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo.
No final de junho, Guedes já havia defendido o teor do
projeto aprovado. Disse que os maiores jabutis foram retirados pelo Congresso.
Os que sobraram, disse que iriam se dissolver no ar. É o caso da determinação
para que o governo compre emergia de termelétricas a gás natural. Aceitaram
comprar energia de gás natural por um preço de R$ 300. Hoje, estamos sendo
abastecidos por termoelétrica que estão usando diesel, em que o custo está
saindo a R$ 700 o quilowatt, falou.
Para o ministro, com a medida, o Brasil passará a comprar
energia mais barata das térmicas. É um jabuti que se evapora naturalmente. A
equipe econômica tomou certos cuidados para não ser arrastada para situações
economicamente desfavoráveis. Com o tempo, isso vai ficando mais claro.
O ministro também falou que alguns pontos inseridos no
texto são positivos do ponto de vista econômico e político. Citou a destinação
anual de R$ 350 milhões para a revitalização do Rio São Francisco, uma demanda
dos congressistas mineiros e nordestinos.
Em outra ocasião, no começo de julho, chamou os pequenos
jabutis de virtuosos que iriam evaporar no ar.
Economia
Na conversa desta 4ª feira (1º.set), Guedes disse que o
fraco resultado da economia brasileira no 2º trimestre é resultado da pandemia.
Segundo ele, os meses de abril, maio e junho foram os mais trágicos da crise
sanitária e que, por isso, a produção de bens e serviços andou de lado.
A economia voltou em V, estamos crescendo novamente. Hoje
saiu um dado que é praticamente de lado, foi 0,05% a queda do PIB. Quando dá
0,05%, é arredondada para 0,1. Se fosse 0,04%, seria 0%. É um negócio mínimo,
não faz mal, afirmou.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
divulgou os números do PIB na manhã desta 4ª feira (1º.set.2021) e mostrou um
dado abaixo do esperado pelo mercado financeiro.
Omega Energia fornecerá energia renovável à Heineken no
Brasil por 10 anos
Fonte: Reuters
A elétrica Omega Energia fechou acordo com o Grupo
Heineken para a implementação de ativos de geração renovável no Nordeste,
visando o fornecimento de eletricidade para atendimento a 100% do consumo de 13
cervejarias e nove centros de distribuição no Brasil, informou a empresa nesta
quarta-feira.
Segundo a Omega Energia, que fechou o acordo por meio da
Omega Desenvolvimento, a operação deve acarretar uma redução de 270 mil
toneladas de emissões de gás carbônico na atmosfera. O contrato prevê
fornecimento de energia por um período de dez anos.
Com esse contrato, mostramos que estamos sempre prontos
para desenvolver soluções customizadas e inovadoras para os nossos clientes e
ajudar a construir uma sociedade com energia limpa, sustentável e competitiva,
disse em nota a diretora comercial da Omega Energia, Fabiana Polido.
A Heineken possui o compromisso de zerar as emissões em
sua produção no Brasil até 2023, sete anos antes da meta global da empresa, e
pretende neutralizar sua pegada de carbono em toda a cadeia de valor até 2040.
Reconhecemos nosso papel atuante neste desafio que é
promover impactos socioambientais positivos no país... Este contrato com a
Omega representa um marco para o uso de energia elétrica limpa em quase 100% de
nossas unidades produtivas, afirmou a gerente de sustentabilidade da Heineken,
Ornella Vilardo.
Taxa de R$ 14 na conta de luz puxa ações do setor
elétrico
Fonte: Você S.A.
Enquanto os consumidores estão se desdobrando para
economizar energia, as empresas do setor elétrico fizeram uma festa na bolsa. A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia
anunciaram ontem uma nova bandeira tarifária, batizada de bandeira de escassez
hídrica. E esse foi o sinal verde para alta das ações do setor.
A escassez hídrica vai substituir a bandeira vermelha 2.
Agora, a cobrança extra a cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh) será de R$
14,20. Até ontem, a cobrança extra estava em R$ 9,49. O novo valor começa a
valer já no mês de setembro e ficará em vigor até abril do ano que vem.
Esse valor extra ajuda a pagar o custo da pior estiagem
dos últimos 91 anos. Com pouquíssima água nos reservatórios das hidrelétricas,
o governo precisa aumentar a importação de energia de países vizinhos, como
Argentina e Uruguai (que, por sinal, também sofrem com a seca), e acionar as
termelétricas. Essas alternativas são mais caras do que a produção nas
hidrelétricas nacionais, e quem paga por isso é o consumidor. A estimativa da
Aneel é de que o impacto na conta de luz seja de 6,78%.
Bem, o aumento na sua conta de luz funcionou como um
alívio disseminado para as empresas do setor elétrico. Subiram ações de
geradoras (que sofrem com a falta d’água para produzir), transmissoras (que
transportam a energia) e distribuidoras (aquelas que não vão gostar se você
conseguir reduzir o consumo de luz, como quer o governo).
Das geradoras, o destaque ficou com a Copel (3,80%),
seguida pela Eneva (3,70%), Engie (3,57%), Cemig (3,40%), Eletrobras (ELET3
2,50%; ELET6 2,54%) e EDP (1,63%). Só a CPFL ficou no negativo (-5,61%).
Já entre as distribuidoras, a Equatorial ficou entre as
maiores altas (3,58%). A Energisa foi mais modesta: +1,31%.
Fora do Ibovespa, mais altas. AES Brasil (1,05%), Cesp
(0,38%), Ômega (5,55%) e Taesa (0,53%) também avançaram. Isso é que se chama de
alta de bloco.
Apagão?
O custo extra nas contas não afasta completamente o risco
de apagões ou mesmo de um racionamento. Bento Albuquerque, o ministro de Minas
e Energia, nega essa possibilidade e insiste em dizer que o país tem oferta de
energia suficiente para atender a demanda. A economia deve ser feita de forma
voluntária, não usando ferro de passar (quem ainda usa?).
Escanteado do governo, o vice-presidente Hamilton Mourão
afirmou, em conversa com jornalistas, que existe sim a possibilidade de
racionamento.
O que eu tenho acompanhado é que o governo tomou as
medidas necessárias: criou uma comissão para acompanhar e tomar as decisões a
tempo e a hora no sentido de impedir que haja apagão. Agora, pode ser que tenha
que ocorrer algum racionamento. O próprio ministro falou isso, né?, disse o
vice, contradizendo completamente Albuquerque.
O Itaú estima que o risco de racionamento no país subiu
de 5% para 10%. E que a redução no consumo de energia poderá afetar o
crescimento da economia, mais uma péssima notícia depois do dia de hoje.
PIB
O mercado esperava que o PIB brasileiro tivesse
registrado um leve crescimento no segundo trimestre. Hoje o IBGE mostrou ao
país que, na verdade, houve queda de 0,1%, quando comparado com os primeiros
três meses do ano.
A maior contração no 2ºTRI foi da agropecuária, que
registrou queda de 2,8%, dentro do esperado, seguida pela indústria, que
retraiu 0,2% por causa da falta de insumos. Já o setor de serviços cresceu
0,7%.
O mercado respondeu com volatilidade ao indicador. Teve
um momento de queda, mas depois que os investidores digeriram os números, o
Ibovespa virou para o positivo: alta de 0,52%, aos 119.395 pontos.
Reforma administrativa
Com tudo empacado em Brasília e crise pulando de tudo que
é lugar, a Câmara dos Deputados está tentando fazer andar a reforma
administrativa andar. Hoje o relatório da reforma foi lido hoje na Comissão
Especial, e o texto poderá será votado na semana do dia 14, de acordo com o
líder do governo na Câmara, Ricardo Barros.
A proposta amplia a possibilidade de contratação de
funcionários públicos por um prazo determinado. A ideia é que o processo seja
simplificado e mais flexível do que os concursos públicos, sendo que os
contratos não devem passar de dez anos.
O serviço público precisa mesmo de mudanças, o lance é
que a energia para aprovar uma proposta tem se movido ao sabor do lobby. A
Câmara tenta fazer andar esse tema enquanto busca uma solução para a reforma do
IR, um texto que foi capaz de desagradar absolutamente todo mundo.
Seca afeta agropecuária e derruba PIB do setor
Fonte: Folha de SP
A agropecuária voltou a afetar negativamente o PIB
(Produto Interno Bruto) do país. No segundo trimestre, o setor teve uma
retração de 2,8%, em relação ao primeiro, fazendo com que o PIB total do país
caísse 0,1% no período.
A agropecuária acabou sendo atropelada por uma série de
fatores adversos neste ano, principalmente no segundo trimestre. Além de uma
retração na pecuária, várias culturas importantes como as da cana-de-açúcar, do
milho e do café sofreram forte interferência da crise hídrica. Além disso,
foram afetadas por temperaturas extremamente baixas.
O resultado é uma queda na produção total de grãos no
país. Prevista inicialmente em até 274 milhões de toneladas, a safra deste ano
ficará em 254 milhões, com possibilidade de um número ainda menor, uma vez que
os estragos da geada ainda não foram totalmente avaliados.
Essa retração ocorre devido ao milho, que teve o plantio
fora da época ideal e foi afetado por intensa seca, o que provocou uma quebra
de 20 milhões de toneladas neste ano.
A cana-de-açúcar, também influenciada pela seca, está com
recuo de 13% na produtividade, em relação à anterior. De abril a agosto, o
volume de cana produzido no estado de São Paulo, principal produtor do país,
teve retração de 10,5%.
Milho e cana-de-açúcar, além das perdas provocadas pela
seca no segundo trimestre, serão afetados também pelas geadas de junho e de
julho, efeito que deverá aparecer na avaliação do PIB agropecuário do terceiro
trimestre.
Outro grande fator de retração neste ano é o café. Uma
lavoura de intensa atividade no segundo trimestre, que já vinha sofrendo a
chamada bienalidade negativa, acabou sendo afetada também pela seca e por
geadas.
A produtividade do café tem uma alternância de ano para
ano. Na safra anterior, a produção nacional atingiu 72 milhões de sacas. Nesta,
devido ao estresse das plantas, houve um recuo para um volume inferior a 50
milhões.
Quanto à geada, a interferência deve ser pequena na
produção de 2021, mas afetará a de 2022, quando será o período de bienalidade
positiva. Boa parte dos cafezais foi afetada pelo frio de junho e de julho, o
que deverá reduzir a produtividade na próxima safra.
Os dados desta quarta-feira (1º) do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que o PIB agropecuário acumulado
nos últimos quatro trimestres superou em 2% o de igual período anterior.
Na avaliação do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada), o PIB do setor deverá terminar o ano com taxa de 1,7%, após ter sido
projetada evolução de até 2,6%, antes da quebra de safra.
O café poderá ter uma influência abaixo do esperado no
PIB do próximo ano, mas soja e milho vão sustentar a taxa, desde que o clima
ajude.
Com isso, o Ipea prevê uma evolução de 3,3% na taxa de
2022. O instituto atribui essa evolução à previsão de uma boa safra de grãos em
2022.
Nos cálculos da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento),
a produção será de 290 milhões de toneladas, com potencial para até 300
milhões. A safra de soja superará 140 milhões de toneladas, e a de milho, 120
milhões.
Ameaça de apagão, inflação e crise política: o campo
minado para a retomada econômica do Brasil
Fonte: El Pais
A economia brasileira se recupera do tombo de 2020 com a
pandemia de covid-19 e registra um crescimento de 12,4% neste trimestre, em
comparação ao mesmo período de 2020, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Mas os dados divulgados nesta quarta revelaram
um desempenho pífio no segundo trimestre, com um recuo de 0,1% da atividade
econômica entre abril e junho em comparação ao trimestre anterior. A
expectativa é fechar este ano com um PIB na casa de 5%, mas de 1,5% a 2% no ano
que vem, muito baixo para recuperar as perdas durante a crise da covid-19.
Foi o trimestre mais trágico, quando a pandemia abateu
mais brasileiros, classificou nesta quarta o ministro da Economia, Paulo
Guedes. Foi abril, maio e junho deste ano, com a segunda onda. Foi justamente
quando entrou de novo o auxílio emergencial, a expansão dos programas de
assistência. Nós mantivemos a responsabilidade fiscal de um lado e o
compromisso da saúde dos brasileiros de outro lado, declarou, segundo o jornal
O Globo.
Os resultados revelam que o Brasil já esbarra em muitas
pedras no caminho, impondo um desafio grande ao Governo de Jair Bolsonaro. A
pouco mais de um ano das eleições presidenciais de 2022 e com a popularidade
cada vez mais baixa, na última pesquisa XP, 54% consideram a gestão
bolsonarista ruim ou péssima, a economia se tornou um campo minado para o
presidente. A recuperação acontece, puxada pela alta do preço das commodities,
mas é desigual e não contempla os mais pobres. No horizonte estão a inflação,
puxada pela alta do preço dos alimentos e da energia, o desemprego, uma crise
hídrica que pode levar a um apagão energético e as ameaças golpistas que geram
ainda mais incertezas na economia.
Inflação
De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), do IBGE, a inflação nos últimos 12 meses ficou em 8,99%. Essa
alta começou no setor de alimentos, com a o aumento da demanda por commodities
e o real desvalorizado pressionando os preços para cima. A inflação acaba tirando
o poder de compra daquela renda que a família está acostumada a receber. Essas
pessoas consomem menos e a atividade econômica fica mais fraca, explica Julia
Braga, economista da Universidade Federal Fluminense.
Com a alta do dólar, explica a economista, produtos da
cadeia produtiva e bens intermediários que são importados acabam ficando mais
caros. Há também aqueles produzidos no Brasil e que são exportados, como é o
caso das commodities, cujos preços são determinados nos mercados
internacionais. Então o produtor só vai vender no mercado interno a um preço
que é o equivalente ao que ele poderia ganhar lá fora, explica. As famílias
viram alimentos como arroz, feijão e carne bovina ficarem até 50% mais caros
nos supermercados. Tem esse efeito cascata que vai tirando bastante o poder de
compra das famílias, acrescenta.
Apagão
O Brasil está também sob o risco de uma nova crise
energética, que traz de volta o medo de um apagão e a possibilidade de
racionamento de energia. O forte período de seca desabasteceu as reservas das
usinas hidrelétricas, ampliando a geração por meio das termoelétricas e a
necessidade de importação de energia. O resultado foi uma alta nos preços da
conta de luz, que já vem sendo sentida há alguns meses e deve piorar já neste
mês. Nesta terça-feira, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez
um pronunciamento oficial em cadeia nacional pedindo um esforço inadiável na
redução do consumo, o que certamente vai impactar as empresas.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou
ainda uma nova bandeira tarifária, chamada Escassez Hídrica. A taxa extra será
de 14,20 reais a cada 100 kWh consumido e valerá de 1º de setembro até 30 de
abril de 2022. Essa alta acaba afetando também toda cadeia produtiva, explica
Júlia Braga.
Crise política insuflada pelo presidente
É consenso entre especialistas que as ameaças à
democracia promovidas por Bolsonaro têm contribuindo de forma decisiva para
alimentar a desconfiança dos agentes econômicos. O anúncio de protestos contra
o Supremo no dia 7 de setembro, insuflados pelo presidente, mobilizou diversos
setores da economia para repudiar qualquer gesto que ultrapasse limites
democráticos. A escalada da crise política promovida pelo presidente pressionam
o dólar e a inflação para cima e afugenta investimentos e, consequentemente,
mais crescimento econômico. Como resultado, o Banco Central começou a elevar as
taxas de juros de modo a oferecer uma recompensa maior para quem comprar
títulos da dívida pública e ao mesmo tempo controlar a inflação. A taxa Selic,
que ficou em 2% entre agosto do ano passado e janeiro deste ano, agora se
encontra em 5,25%.
Desemprego
Apesar da recuperação de 12,4% do PIB em relação ao mesmo
trimestre do ano passado, o desemprego segue alto e ficou em 14,1% no segundo
trimestre deste ano, atingindo 14,4 milhões de brasileiros, segundo a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE. Na amostra
anterior, a taxa era de 14,6%. Apesar do recuo, o número ainda é muito alto. A
população subutilizada, aquela que está desempregada, que trabalha menos do que
poderia, que não procurou emprego apesar de disponível para trabalhar ou que
procurou emprego mas não estava disponível para a vaga, somou 32,2 milhões de
pessoas.
De acordo com o economista Samuel Pessôa, da FGV, a
recuperação da economia brasileira atinge sobretudo os setores mais
escolarizados e formalizados que estão na agropecuária, no setor financeiro,
nas seguradoras, no varejo... Mas fora dessa recuperação está toda uma gama de
serviços que responde por 15% do PIB e 30% do emprego, metade dele informal.
Esse setor está 10% abaixo do nível pré-crise ainda, explica. Assim como a
inflação, o desemprego diminui o poder de compra da população e faz a roda da
economia girar menos.
Desigualdade social crescente
Essa combinação de recuperação desigual, inflação alta e
desemprego empobrece o Brasil e trouxe novamente o fantasma da fome. A
desigualdade crescente, no curto e médio prazo, limita o mercado interno, de
modo que gera desincentivo ao investimento produtivo, já que parte importante
da sociedade vê sua capacidade de consumo deteriorada, diminuindo a demanda,
explica a economista Débora Freitas, da Universidade Federal Fluminense. Ela
explica que as empresas precisam ter boas perspectivas de retorno para tomar
suas decisões de investimento. Por isso, as perspectivas de demanda são
fundamentais.
O aumento da desigualdade hoje é bastante danoso para a
recuperação econômica. No longo prazo, os efeitos são de tendência de
especialização produtiva, já que, com um mercado interno restrito, as
atividades de exportação de commodities, no nosso caso, tornam-se, cada vez
mais, a opção mais atrativa, explica a economista. O problema é que essas
atividades dependem fundamentalmente de ciclos internacionais e são bastante concentradoras
de renda, completa. A desigualdade também traz desperdício de talentos por
falta de oportunidades, o que limita o crescimento da produtividade do país e a
coesão social, além de violência e instabilidade democrática, todo um cenário
que também afugenta investimentos produtivos.
Contas públicas
Além das turbulências políticas, Bolsonaro e sua equipe
econômica não conseguem dar garantias de que as regras fiscais serão
respeitadas. Isso, mais uma vez, aumenta as incertezas com relação à economia brasileira
e diminui expectativas e a confiança de investidores. O equilíbrio das contas
públicas e a sinalização a respeito da responsabilidade fiscal e do compromisso
com o teto de gastos é fundamental para garantir um ambiente de taxa de câmbio,
inflação e juros controlados, explica o economista Felipe Salto,
diretor-executivo do Instituto Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal.
Sem isso, a tendência de juros mais elevados persistirá, prejudicando o
crescimento econômico já em 2022. O quadro de riscos elevados também afeta a
qualidade do capital externo que entra no país e dificulta iniciativas ligadas
à expansão dos investimentos e da produção, complementa.
Fim da alta das commodities
Ainda que a recuperação econômica seja puxada pela alta
das commodities, não está claro se os preços seguirão elevados até o fim do
ano. A China já começa a ajustar sua demanda. Com o alto preço dos fretes,
Pequim passou a controlar os preços das commodities, explica Tulio Cariello,
diretor de conteúdo e pesquisa do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).
Entra nessa equação, mais uma vez, o período de seca no Brasil e o risco de um
apagão, o que compromete duplamente o setor agropecuário, que representa cerca
de 27% do PIB brasileiro. Existe uma enorme dependência nas exportações que
pode custar ainda mais caro. Os investimentos públicos e privados atravessam
seus piores anos e, sem a confiança de investidores, sem uma política fiscal
clara, com mercado consumidor empobrecido pela inflação alta e pelo desemprego,
restam poucas alternativas para o Brasil crescer.
Investimentos chineses no Brasil: forte atuação em
infraestrutura
Engenharia, logística, com destaque em portos, e
saneamento são as três principais áreas de investimentos chineses no Brasil na
área de infraestrutura, fora os segmentos de energia elétrica e óleo e gás. A
principal presença de empresa chinesa em infraestrutura no Brasil é a gigante
China Communications Construction Company (CCCC), que em 2016 adquiriu por R$
350 milhões o controle da Concremat.
A aquisição permitiu ao conglomerado chinês, com negócios
em infraestrutura, equipamentos pesados e serviços de dragagem, fincar uma
posição relevante no mercado de engenharia e construção, que desde a Operação
Lava-Jato em 2014 tem mudado de configuração. Endividadas e envolvidas no
escândalo, as grandes construtoras brasileiras perderam participação, reduzindo
a barreira natural de ingresso de grupos estrangeiros no setor. A participação
estratégica poderá impulsionar o avanço chinês em máquinas, projetos e
engenharia, três segmentos que historicamente sempre foram ligados a empresas
brasileiras, europeias e americanas.
Com o ingresso na Concremat, a CCCC tem buscado também
novos negócios no Brasil. Um dos principais foi a conquista da Parceria
Público-Privada (PPP) para a construção da ponte entre Salvador e Ilha de
Itaparica no Estado da Bahia. O consórcio formado pelos grupos chineses CCCC e
CR20 (China Railway 20 Bureau Group) foi o vencedor do leilão, realizado em
2019, na sede da B3, para construção e operação do projeto, cujo valor total do
contrato é de R$ 7,6 bilhões. O prazo de concessão é de 35 anos.
O empreendimento terá 12,4 quilômetros de extensão e se
constituirá na maior ponte deste tipo da América Latina, superando a ponte
Rio-Niterói. A estrutura ocupará a 23ª posição no ranking mundial de pontes. O
contrato inclui ainda acessos viários em Salvador, com extensão de 4,6
quilômetros, nova rodovia expressa, a ser construída na Ilha de Itaparica, com
21,41 quilômetros, e recuperação e ampliação de trecho da rodovia BA-001. A
Concremat será a líder do consórcio responsável pelas obras.
O projeto faz parte de um plano de desenvolvimento
socioeconômico da Bahia, que estima a criação de cem mil postos de trabalho
diretos e indiretos ao longo dos 35 anos de PPP. Cerca de 250 municípios serão
beneficiados com a redução da distância em mais de 100 quilômetros e de 90
minutos no tempo de deslocamento até a capital baiana. Atualmente, a travessia
para Itaparica é feita por ferryboat, no Terminal de São Joaquim, em Salvador,
e por lanchas rápidas. Outra opção é usar a BR-324, sentido Recôncavo Baiano.
Em abril, o governo da Bahia depositou R$ 250 milhões no Fundo Garantidor para
a construção da ponte como parte do compromisso firmado no contrato, que prevê
a implementação, nos próximos cinco anos, da PPP, que contemplará investimento
de R$ 5,4 bilhões e aporte total do Estado de R$ 1,5 bilhão. O projeto vai
trazer forte impulso à economia de todo o Estado, encurtando distâncias e
criando um novo eixo de desenvolvimento a partir de Salvador em direção ao
oeste, afirma o governador Rui Costa.
A CCCC também está em outro projeto de grande porte no
setor de transportes: o porto São Luís, no Maranhão, projeto lançado em 2018,
ainda no papel e cujo controle é da empresa chinesa. Quando totalmente
implantado, o porto terá capacidade para movimentar até 20 milhões de toneladas
por ano, mas a construção será em fases. Na primeira etapa, que deve estar
pronta em quatro anos, haverá oferta para 15 milhões de toneladas. O terminal
deverá estar ligado à ferrovia de Carajás e ao tramo superior da Ferrovia
Norte-Sul.
Não é um investimento isolado chinês em terminais
portuários no Brasil. Em 2018, a China Merchants Port Holding Company (CMPort),
o maior e mais competitivo desenvolvedor, investidor e operador de portos
públicos da China, adquiriu o controle do maior terminal de contêineres da
América do Sul: o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Nos primeiros
seis meses deste ano, foram transportados 5,6 milhões de toneladas em
contêineres pelo porto de Paranaguá nos dois sentidos de comércio, importação e
exportação.
O volume é cerca de 12% maior que os cinco milhões de
toneladas registrados no mesmo período de 2020. De exportação foram 2,97
milhões de toneladas de cargas embarcadas. De importação, 2,59 milhões de
toneladas. O frango é o produto mais exportado em contêineres pelo terminal
paranaense. De janeiro a junho, 875,87 mil toneladas saíram do porto de
Paranaguá rumo ao mercado internacional. A China segue como o principal destino
do frango exportado pelo TCP.
Em saneamento, os chineses também marcam presença. A PPP
criada para construir e operar o sistema São Lourenço, para a prestação de
serviços de operação e manutenção do sistema de desidratação, secagem e disposição
final do lodo e de manutenção do sistema na região metropolitana de São Paulo,
foi assumida em 2018 pela China Gezhouba Group Corporation (CGGC), através de
sua subsidiária CGGC Construtora do Brasil, representando o primeiro
investimento no Brasil. O sistema leva água da represa Cachoeira do França, em
Ibiúna (SP), para a Estação de Tratamento de Água, em Vargem Grande Paulista
(SP), percorrendo 83 quilômetros de tubulação até os municípios atendidos.
O grupo chinês chegou a analisar o leilão de concessão da
Cedae, concessionária que atua no Rio de Janeiro, mas não participou do leilão
em abril deste ano. O setor de saneamento completa em agosto um ano com a nova
regulação, que busca atrair capital privado para a universalização dos serviços
de água e esgoto.
Estudo da Associação Brasileira das Concessionárias
Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon) aponta que o
investimento total estimado para expansão da rede com o novo marco regulatório
é de R$ 753 bilhões, sendo R$ 255 bilhões referentes à recuperação da
depreciação das redes existentes. O trabalho da Abcon destaca que a cada 1 real
investido em saneamento para extensão de redes, cerca de 76 centavos irão para
a construção civil e 6 centavos para máquinas e equipamentos.
O secretário nacional de saneamento do Ministério do
Desenvolvimento Regional, Pedro Maranhão, diz que o novo marco regulatório,
sancionado pela Lei 14.026 de julho de 2020, já é uma realidade. Há leis que
pegam e não pegam no Brasil. Esta pegou. Desde o marco, já foram mais de R$ 69
bilhões em investimentos e outorgas, afirma. Com o novo marco regulatório, os
contratos serão obrigados a trazer metas de universalização. Cada projeto
aprovado terá de levar água potável a 99% da população e garantir tratamento de
esgoto para outros 90% até o fim de 2033.
Além de participar de concessão, PPPs e operação, em
saneamento deverão ser criadas oportunidades em fornecimento de máquinas e
equipamentos. Estudo preliminar do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES), com base em cinco projetos de concessão e PPP estruturados
pelo banco e realizados nos últimos meses, aponta que apenas a demanda desses
empreendimentos soma R$ 38 bilhões em investimentos, representando R$ 11
bilhões em encomendas para a indústria. Os projetos que embasaram o estudo são
a concessão do Amapá, concessão dos três blocos da Cedae no Rio de Janeiro, a
PPP de Cariacica (ES), concessão da região metropolitana de Alagoas e concessão
na cidade de Porto Alegre (RS).
Fonte: Valor Econômico
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Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html
2021 / CNseg: O Setor de Seguros Brasileiro: https://cnseg.org.br/publicacoes/o-setor-de-seguros-brasileiro-folder-2021.html