A Importância da Responsabilidade Civil
03, Set. 2021
Cobertura de RC pode auxiliar envolvidos no incêndio em
Barueri
Fonte: CQCS
Na semana passada, um incêndio atingiu uma indústria de
produtos químicos no Jardim Califórnia, em Barueri, na Grande São Paulo. O
galpão da empresa abrigava 60 mil litros de produtos químicos, sendo 50 mil
litros de etanol, de acordo com as estimativas do Corpo de Bombeiros. Quatro
pessoas morreram e oito ficaram feridas. As vítimas foram uma mulher e seus
três filhos: duas crianças de 4 e 2 anos e um bebê de 11 meses.
Além disso, o incêndio afetou uma fábrica de outra
empresa, duas residências e os veículos que estavam estacionados perto do
local. Em nota publicada no site oficial, a prefeitura afirmou que a perícia
está trabalhando na identificação das possíveis causas do incêndio ocorrida em
fábrica no Jardim Califórnia.
Contar com um seguro em situações como essa é
fundamental. As empresas incendiadas podem recorrer à cobertura de incêndio do
seguro empresarial contratado para ressarcir os danos aos seus bens,
equipamentos e imóveis. Já os proprietários dos carros e imóveis atingidos têm
como alternativa acionar juridicamente ou por meio de acordo, a empresa
causadora do sinistro. Nesse caso, a cobertura de Responsabilidade Civil dessa
companhia é que será utilizada para cobrir as despesas de ressarcimento dos
terceiros atingidos, até o Limite Máximo de Indenização contratado na apólice.
Segundo Paulo Hayakawa, diretor técnico de Large P&
C, Garantia e Resseguros da Sompo Seguros, em casos de incêndio de grandes
proporções, é necessário um trabalho sério e embasado de perícia para se apurar
a origem e causas do sinistro. Esse trabalho é realizado por peritos,
geralmente engenheiros, que efetuam uma investigação nos locais atingidos para
se chegar ao fato gerador do incêndio. As pessoas que tiveram bens afetados
pelo incêndio podem buscar o ressarcimento por meio de acordos ou ação
judicial.
O Decreto 61.687/67 determina em seu Capítulo IX, Artigo
18, que as pessoas jurídicas de direito público ou privado são obrigadas a
segurar contra riscos de incêndio seus bens móveis e imóveis no país, desde que
localizados em um mesmo terreno ou em terrenos contíguos, e que tenham,
isoladamente ou em conjunto, valor igual ou superior a 200 (duzentas) vezes o
maior valor de referência. Mas independente da obrigatoriedade, é recomendável
que todos os estabelecimentos Comerciais, Industriais e Residenciais contratem
seguro com a cobertura de incêndio. Sempre destacamos a importância do seguro
para que empresários de qualquer setor tenham a tranquilidade de que a saúde
financeira de seu empreendimento, e até a sua própria, não seja seriamente
comprometida no caso de uma eventualidade, ressalta o executivo.
Hayakawa afirma que uma estratégia de gerenciamento de
risco pode evitar acidentes desse tipo e medidas preventivas devem ser adotadas
e revisadas constantemente, preservando o patrimônio e a vida das pessoas. A
contratação do seguro também contribui com essa finalidade, basta verificar
que, para aceitar o risco, é feita uma inspeção no local que será objeto do
seguro. Por meio dessa visita, o segurado pode receber indicações de uma série
de melhorias que contribuem para reduzir os diversos riscos que podem causar
acidentes em seu local, incluindo incêndio. Até porque, a inspeção segue uma
série de normas técnicas já estabelecidas com essa finalidade.
Munich Re emite € 1 bilhão em green bonds
Ao emitir um título verde, mais uma vez alavancamos os
mercados de capitais para financiar investimentos verdes. Fortalecemos nossa
base de capital, o que nos dá flexibilidade financeira para aproveitar as
oportunidades de crescimento atuais, afirma o CFO Christoph Jurecka
Fonte: Sonho Seguro
Depois de emitir com sucesso um título verde em 2020, a
Munich Re lançou um título subordinado verde pela segunda vez em sua história
corporativa. O volume da emissão é de € 1 bilhão. O título tem cupom de 1,00% e
vencimento em 2042. Ao lançar o título, a Munich Re reforça sua base de capital
com foco nas oportunidades de crescimento que surgem em muitos mercados de
resseguro.
Como parte do Ambition 2025, a Munich Re adotou um amplo
programa de proteção climática com metas concretas de proteção climática para
seus investimentos, negócios de seguros e operações. Este título destaca o
compromisso da Munich Re em usar os mercados de capitais para ajudar a alcançar
uma transformação da economia favorável ao clima.
A Munich Re usará o capital levantado para financiar ou
refinanciar projetos sustentáveis de acordo com o Green Bond Framework da
empresa. Os projetos incluem investimentos de capital e dívida em energia
renovável, eficiência energética, transporte limpo, edifícios verdes, gestão
sustentável de água e águas residuais, economia ecoeficiente e gestão
ambientalmente sustentável de recursos naturais e da terra, informa nota
divulgada pelo grupo.
A proteção do clima é parte integrante da estratégia do
Ambition 2025. Ao emitir um título verde, mais uma vez alavancamos os mercados
de capitais para financiar investimentos verdes. Fortalecemos nossa base de
capital, o que nos dá flexibilidade financeira para aproveitar as oportunidades
de crescimento atuais, afirma o CFO Christoph Jurecka.
Cyber Risk
Brasileiros sofrem uma tentativa de fraude a cada oito
segundos
Recorde do primeiro semestre foi puxado pelas ações
cometidas contra jovens de até 25 anos; Nordeste teve maior crescimento no
período.
Fonte: Monitor Mercantil
Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian
mostra que o primeiro semestre de 2021 teve uma movimentação possivelmente
fraudulenta a cada oito segundos. Foram 1,9 milhão de ataques ao longo dos seis
primeiros meses deste ano, um aumento de 15,6% com relação ao mesmo período de
2020 e o maior volume já registrado no semestre desde o início do índice, em
2011. O levantamento traz a visão inédita sobre a idade das pessoas que
sofreram os ataques, identificando que esta alta foi puxada principalmente pelas
ações contra pessoas de até 25 anos, cujo crescimento foi de 19,3%.
Segundo a Serasa Experian, o aumento das tentativas de
fraude ocorrido em 2021 é um reflexo da aceleração da digitalização por conta
da pandemia de Covid-19. Houve uma mudança no comportamento dos brasileiros,
que passaram a adquirir bens e serviços online, graças às regras de
distanciamento social impostas pela pandemia. Portanto, os oportunistas tinham
mais transações para tentar acessar dados e recursos. Por isso a importância de
ter plataformas robustas que identifiquem essas tentativas e impeçam a ação dos
fraudadores.
As ocorrências de movimentações suspeitas ocorreram
principalmente no setor financeiro nestes primeiros seis meses de 2021: Bancos
e cartões tiveram 1,2 milhão de tentativas e as financeiras, 205 mil, com
variação acumulada de 59,2% e -40,7%. O setor que teve maior crescimento no
comparativo entre semestres deste ano e 2020 foi o varejo, com alta de 89,5% e
167 mil. Telefonia (-49,0%) e serviços (-19,5%) apresentaram queda, registrando
79 mil e 258 mil tentativas, respectivamente.
Apesar de o Sudeste ter o maior acumulado do semestre,
foi o Nordeste que registrou maior variação no período. O Sudeste teve pouco
mais de 1 milhão de tentativas, seguido pelo Nordeste (347 mil), Sudeste (300
mil), Centro-oeste (176 mil) e Norte (120 mil). Este aumento no Nordeste pode
ser um indicativo do maior número de empresas atuando na região. Outro fator
importante é que muitos donos de empreendimentos estão utilizando sites e redes
sociais para comercializar produtos, canais suscetíveis a atividades de
fraudadores.
Os crimes de ransomware (extorsão digital na qual dados
ou sistemas computacionais das vítimas são criptografados através de software e
apenas liberados mediante o pagamento por meio de moedas digitais) cresceram
cerca de 500% entre 2018 e 2020. Só neste ano, de janeiro até maio, o aumento
foi de 116%. O aumento significativo dos valores de resgates também assusta. Os
prejuízos deste tipo de ataque devem atingir US$ 20 bilhões este ano. Durante a
pandemia, os ataques cibernéticos se tornaram alarmantes. Relatório recente
sobre Crimes Criptográficos da Chainalysis, empresa especializada em blockchain
e que analisa o uso de criptomoedas em transações criminosas, mostra que em 2020
houve um aumento de 311% nos pedidos de resgate por dados e sistemas
sequestrados e que pelo menos US$ 350 milhões foram pagos a grupos criminosos.
Segundo a Associação Brasileira de Internet das Coisas
(Abinc), o alto potencial de lucro como atrativo de organizações criminosas, as
brechas de segurança em empresas e a maior probabilidade de invasão utilizando
técnicas avançadas que exploram o comportamento humano, fazem com que esse tipo
de crime cresça cada vez mais no país. Este tipo de crime cresceu cerca de 500%
entre 2018 e 2020. Só neste ano, de janeiro até maio, o aumento foi de 116%. O
aumento significativo dos valores de resgates também assusta. Os prejuízos
deste tipo de ataque devem atingir US$ 20 bilhões este ano.
Seguro de transporte está adaptado à dinâmica da
logística no Brasil
Ivor Moreno projeta evolução do ramo atrelada à do setor
de transportes e sugere conscientização para aumentar penetração entre pequenos
transportadores
Fonte: Sindseg
O Head de Transportador e Inovação da Argo Seguros, Ivor
Moreno, projeta uma evolução do seguro de transportes atrelada ao
desenvolvimento do segmento de logístico, que está a todo vapor. E será a cada
dia mais rápido, seja no micro processo (transporte por drone, bicicleta,
patinete) ou no macro (navios e aviões cada vez maiores), destaca.
Os aspectos burocráticos se tornarão mais dinâmicos,
digitais e acessíveis. Operações com transferência de dados via API, por
exemplo, já foram desenvolvidas e adequadas aos clientes e companhias, explica.
Moreno afirma que é necessário mais conscientização para
que o seguro alcance um grupo maior de pequenos transportadores, mas que a
situação já foi muito pior. Infelizmente, é comum buscarem proteção somente
após algum problema e não como prevenção. O executivo diz ainda que o segmento
foi rápido para se adaptar ao boom do e-commerce. Se o mercado demanda
alteração, sempre haverá seguradora disponível para executar, garante.
Por fim, avalia que o mercado de transportes reagiu à
falta de segurança que prejudicou o desenvolvimento do seguro de transportes no
Brasil durante muitos anos. Temos uma das mais sofisticadas indústrias de
proteção ao transporte de mercadorias, com um ecossistema único'.
Veja os principais trechos da entrevista exclusiva para o
site do Sindseg SP.
Sindseg SP: A falta de segurança prejudicou o
desenvolvimento do seguro de transporte rodoviário durante anos no Brasil. Como
é o ambiente hoje? A tecnologia permitiu avanços no gerenciamento de risco?
Seguradoras, embarcadores e transportadores estão alinhados nesse sentido?
Ivor Moreno: Há duas situações muito particulares que
precisamos considerar para seguir em uma linha de entendimento nesse sentido.
- Situação de transporte de cargas no Brasil
- Dinâmica do mercado de seguros.
Na primeira situação, temos um país com dimensões
continentais em que quase todo o transporte de cargas é feito por rodovias.
Esse cenário aumenta o risco considerando a frequência dos eventos, quando
falamos de acidentes, mas atenua do ponto de vista de grandes catástrofes já
que as mercadorias estão pulverizadas em muitos caminhões.
Sobre a segurança, temos talvez uma das mais sofisticadas
indústrias de proteção ao transporte de mercadorias. Todo o ecossistema que se
desenvolveu no mercado brasileiro é único, obviamente que por pura necessidade
nossa. Há diversos tipos de proteção desenvolvida, desde acompanhamento de
veículos por escolta aérea (helicópteros) até microchips, instalados em cargas
para pontuarem a localização física daquele bem em eventual acionamento. Também
vemos a sociedade, de certa forma, através da segurança pública, se debruçando
e discutindo cada vez mais esta mazela em foros específicos.
Isso demonstra que o mercado (principalmente embarcadores
e transportadores) está se conscientizando que só com proteção é possível
concluir essa etapa fundamental da indústria (transportar o bem de um lugar a
outro).
É importante entender que tudo isso não aconteceu por uma
exigência do mercado segurador que, talvez, tenha estimulado, mas não é
motivador isolado do ecossistema de segurança desenvolvido no Brasil. É uma
necessidade do segmento logístico se adaptar à região para conseguir cumprir a
sua função.
É possível que em um passado não tão distante, algumas
seguradoras eram restritas ao segmento de transportes, mas do ponto de vista da
indústria do seguros, isso não é necessariamente relevante. A indústria de
seguros vai sempre adaptar suas taxas à realidade do mercado. Se não houvesse
segurança, as taxas de seguro seriam muito mais altas, mas ainda assim haveria
seguradora ofertando condição. Provavelmente não teria consumidor para a
condição oferecida.
Nesse sentido, o segmento apresenta hora taxas mais altas
e escassez na oferta, o que estimula os segurados melhorarem os seus riscos; e
hora taxas mais baixas e excesso de oferta, o que, pelo oposto, promove
segurados menos atentos ao risco. Esse movimento sempre vai existir, é um ciclo
conhecido na indústria de seguros e o que muda de uma linha de seguros para
outra é a velocidade do ciclo.
Nesse momento, podemos afirmar que estamos caminhando
para um mercado com excesso de capacidade e taxas baixas. Provavelmente, em
pouco tempo estaremos novamente nos deparando com taxas altas e falta de
seguradoras, completando o ciclo do seguro e iniciando outro. Com uma dinâmica
mais rápida, é verdade, porque o segmento de logística é um mercado de
frequência e não de severidade.
Sindseg SP: Como a recente explosão no e-commerce
impactou o mercado? As seguradoras estavam preparadas para o fenômeno? Estão
conseguindo atender a demanda desse mercado? Quais as características dos
produtos mais demandados pelo segmento?
Ivor Moreno: As seguradoras se adaptaram muito
rapidamente porque nossa função é suportar e dar tranquilidade aos clientes. O
seguro de transporte deve garantir a integridade do bem transportado do ponto A
para o ponto B e isso não mudou. As mercadorias passaram a ir direto para o
consumidor final, mas essa foi uma adaptação muito maior para o mercado
logístico que fisicamente precisou se adaptar.
Por outro lado, em termos burocráticos, quantidade de
documentos, averbações, processos de sinistros, o volume explodiu. Mas o valor
médio do sinistro diminuiu, já que o risco se pulverizou.
Claro que fizemos algum tipo de adaptação em nossos
procedimentos, como documentação mais simplificada, aperfeiçoamento dos
sistemas para processar a operação completa, mas isso dependeu mais das
características de cada companhia. Uma coisa é certa, no entanto: se o mercado
demanda alteração, sempre haverá seguradora disponível para executar. Quem não
se adaptar vai perder negócio, mas não vai haver falta de oferta por alterações
na dinâmica da logística.
Sindseg SP: O seguro de cargas chega ao pequeno transportador?
O que falta para o acesso ser maior?
Ivor Moreno: É um ponto muito interessante e a situação
já foi muito pior. Hoje, há algumas situações que praticamente obrigam um
transportador a ter seguro, principalmente:
- emissão de conhecimento de embarque eletrônico,
registrado na Receita Federal;
- inclusão do número da averbação de seguros no
conhecimento de embarque eletrônico.
Estas obrigações enquadram praticamente 95% de toda
operação de transporte rodoviário no país.
Ainda assim, há muitas operações que não contratam
seguro, normalmente realizadas por pequenos e micro transportadores que talvez
sejam os que mais precisam de proteção. Para esses casos, a conscientização é
um caminho, mas hoje ela ocorre mais pelo processo de sofrimento do que pelo do
entendimento. Infelizmente, muitos segurados buscam proteção somente após algum
problema em suas operações e não como prevenção.
Sindseg SP: Como será o mercado do seguro de transportes
em 10 anos? Quais são as tendências já observadas?
Ivor Moreno: Podemos afirmar que a evolução da logística
não para e vai ser a cada dia mais rápida, seja no micro processo (transporte
por drone, bicicleta, patinete) ou no macro (navios e aviões cada vez maiores e
com mais capacidade). E o seguro de transportes estará sempre disponível.
Possivelmente, passaremos por um novo ciclo de seguros
(comentado na pergunta 1) com redução de taxas, com posterior aumento e
consequente nova redução. Enfim, o ciclo do seguros não deixará de existir tal
como a função do mercado de seguros de transporte que é garantir a integridade
da carga sendo transportada do ponto A ou B.
É certo que os aspectos burocráticos se tornarão mais
dinâmicos, digitais, acessíveis, acompanhando a evolução do segmento logístico.
Como por exemplo, operações com transferências de dados via API já foram
desenvolvidas e adequadas aos segurados e seguradores.
Balança comercial tem superávit de US$ 7,665 bilhões em
agosto de 2021
Fonte: blog do rocha / Aparecido Rocha / insurance
reviewer
De acordo com os números apresentados pela Secretaria de
Comércio Exterior do Ministério da Economia, a balança comercial de agosto de
2021 registrou superávit de US$ 7,665 bilhões, recorde para meses de agosto. O
superávit é registrado quando as exportações superam as importações, quando
ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.
Durante o mês, as exportações brasileiras foram de US$
27,212 bilhões, alta de 49,2% sobre agosto de 2020 pelo critério da média
diária. Já as importações totalizaram US$ 19,547 bilhões, alta de 34,4% na
mesma comparação.
Todos os setores registraram crescimento nas vendas para
o exterior. Em plena safra de grãos, o valor das exportações agropecuárias
subiu 19,4% em relação a agosto do ano passado. Os principais destaques foram
café não torrado (+10,2%), soja (+46,0%) e madeira em bruto (+187%). Apesar de
a seca e as recentes geadas terem reduzido o volume de exportações em 6% na
mesma comparação, a valorização média de 32,8% nos preços garantiu o aumento do
valor exportado no setor.
As exportações foram beneficiadas pela valorização de
minérios. As exportações da indústria extrativa mais que dobraram em relação a
agosto do ano passado, aumentando 113,3%. Os destaques foram minérios de cobre
e seus concentrados (+145,1%) e óleos brutos de petróleo (+93,6%). As vendas da
indústria de transformação subiram 32,9%, impulsionadas por carne bovina
industrializada (+50,5%), combustíveis (+69,2%) e produtos semiacabados de
ferro e aço (+118,5%).
Nas importações, as compras do exterior da agropecuária
subiram 26,7% em agosto na comparação com agosto do ano passado. A indústria
extrativa registrou alta de 262,4% e a indústria de transformação teve
crescimento de 57,1%. Os principais destaque foram milho não moído (+289,7%),
óleos brutos de petróleo (+206,8%), gás natural (+541,5%) e combustíveis
(+161,3%).
Os principais destinos e origens dos produtos negociados
são países da Ásia (China, Hong Kong e Macau), Argentina, Estados Unidos e
União Europeia.
Com o resultado de agosto, a balança comercial acumula
superávit de US$ 52,033 bilhões nos oito primeiros meses do ano, com aumento de
45,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A projeção do Ministério da
Economia para 2021 é de um superávit da balança comercial de US$ 105,3 bilhões,
o que representa quase o dobro do saldo positivo de US$ 51,1 bilhões alcançado
para as trocas comerciais em 2020.
Bolsonaro afirma que hidrelétricas não devem parar mesmo
na pior crise
Fonte: Folha SP
O Brasil enfrenta uma das mais severas crises hídricas
mas está distante do cenário previsto pelo presidente Jair Bolsonaro (sem
partido). Ele conclamou a população a economizar energia para evitar o colapso
de hidrelétricas.
Em grande parte dessas represas já estamos na casa de
10%, 15% de armazenamento. Estamos no limite do limite. Algumas vão deixar de
funcionar se essa crise hidrológica continuar existindo, disse em live na
semana passada.
Técnicos do setor, consultores, analistas e até
assessores de Bolsonaro consultados pela Folha de S.Paulo afirmam que, mesmo
diante das piores projeções do ONS (Operador Nacional do Sistema), nenhuma
usina corre o risco de parar.
Pode haver, como já é o caso, restrições na geração
[diante da falta de água], mas a paralisação é praticamente impossível, disse
Gustavo Carvalho, gerente de Preços e Estudos de Mercado da Thymos Energia.
Carvalho ressaltou que nem nas piores crises de1999, 2014
e 2015, com condições hídricas tão graves quanto a atual, houve interrupção de
atividades nas usinas.
Há duas décadas, a hidrelétrica de Furnas, na bacia do
rio Grande, registrou o nível histórico mais baixo de seu reservatório -6% do
volume útil de água. Mesmo assim, continuou operando, afirmou o analista.
Procurado, o Palácio do Planalto não havia respondido até
a publicação desta reportagem.
Assessores de Bolsonaro afirmam reservadamente que o
presidente exagerou ao falar da crise hídrica como forma de apelar aos
brasileiros por uma redução voluntária do consumo, uma medida considerada
urgente diante do agravamento da crise hídrica -a pior das últimas nove
décadas.
Depois de muita discussão com o Planalto, o Ministério de
Minas e Energia lançou as diretrizes do programa de bonificação para os
consumidores do ambiente regulado que optarem por racionar seu consumo,
especialmente nos horários de pico.
A crítica é que a economia gerada será pífia porque a
redução no consumo não será obrigatória.
Mesmo assumindo o agravamento da crise em cadeia
nacional, o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) em nenhum momento
sinalizou para um racionamento ou o risco de desligamento de usinas.
Para Carvalho, nas crises passadas e na atual,
prevaleceram questões políticas nas estratégias. A ex-presidente Dilma Rousseff
estava tentando a reeleição [em 2014]. Creio que Bolsonaro também pesa o
impacto de uma decisão como essa [para sua campanha em 2022], disse.
Nesse cenário, o ONS fez simulações do abastecimento até
o final deste ano.
Na pior das hipóteses, sem acréscimo de energia nova, a
maior parte dos reservatórios das bacias de rio Grande, Parnaíba e São
Francisco estariam em 3% de armazenamento, muito abaixo do nível mínimo
histórico.
Isso pode ocorrer em Furnas e Mascarenhas de Moraes (no
rio Grande) e em todas as usinas do rio Parnaíba (Nova Ponte, Emborcação,
Itumbiara e São Simão).
Na usina de Ilha Solteira, que tem uma hidrovia, o nível
de água pode cair dos atuais 325,4 metros para 319 metros, comprometendo a
navegação -não a geração de energia.
Em Três Marias e Sobradinho, na bacia do rio São
Francisco, a previsão é impor restrições mais severas do que as atuais, algo
que ocorre quando os reservatórios estão a 30% e 20% de seu volume útil,
respectivamente.
Nas projeções do ONS, os dois chegarão em novembro com
21% e 17,9%, no pior dos cenários.
O ONS também traçou uma projeção menos pessimista ao
contar com uma injeção de 16,5 GW médios (gigawatts médios) ao sistema entre
setembro e novembro por meio de importação de energia ou acionamento de
termelétricas.
Hoje o custo médio do MWh (megawatt-hora) dessas duas
opções giram em torno de R$ 2.000, quase três vezes mais do que o preço de
referência da energia no mercado livre.
De acordo com essa projeção do ONS, os reservatórios
seriam poupados, mas não tanto assim. Em sua grande maioria, ficariam com 5% de
seu volume útil -somente dois pontos percentuais mais elevados do que no
cenário pessimista.
Furnas, Mascarenhas de Moraes e Emborcação estariam com
10% de armazenamento (o dobro do cenário anterior) e Sobradinho ficaria com
23%.
Técnicos do Ministério de Minas e Energia que falaram com
a Folha sob anonimato acompanham o monitoramento diariamente e afirmam que,
mesmo assim, não projetam nenhuma parada de hidrelétricas.
Eles garantem que Bolsonaro está recebendo relatórios
detalhados com as informações precisas da situação energética do país, mas que
abusou de seu estilo mais livre ao chamar a população a fazer economia.
Bolsonaro tenta evitar mais danos à popularidade. Segundo
assessores, a ordem foi transmitida a Bento e Paulo Guedes (Economia) é que
evitem notícias ruins.
Ambos tentam amenizar duas das principais crises: a
deterioração da economia (com desemprego elevado, inflação e juros em alta) e a
crise de energia, que não só compromete o consumo quanto causa aumento de
preços.
No acumulado dos últimos 12 meses até agosto, o IPCA-15
atingiu 9,3%, e um dos maiores impactos foi o da energia elétrica, que subiu 5%
no mês, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Boa parte desse aumento se explica pelo reajuste da
bandeira vermelha nível 2 que, no final de junho, passou para R$ 9,49 cada 100
kWh (quilowatt-hora), um aumento de 52%.
As bandeiras constam da conta de luz, refletem um custo
adicional na geração da energia, e servem para indicar a necessidade de se
reduzir o consumo. Caso contrário, o cliente paga mais.
O reajuste de junho, no entanto, não foi repassado
completamente. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deixou uma parte
(cerca de R$ 3 bilhões) para depois e, desde então, esse déficit passou de R$ 5
bilhões com o aumento dos custos de geração em razão de acionamento de
térmicas.
Em vez de anunciar o reajuste da bandeira em vigor, a
Aneel -pressionada pelo governo- decidiu criar uma nova bandeira, batizada de
escassez hídrica, cujo valor, de R$ 14,20 cada 100 kWh, é justamente o da
bandeira vermelha 2 reajustado em quase 50%.
Mercado financeiro ensaia 'desembarque silencioso' do
governo, diz ex-secretário de Política Econômica
Fonte: BBCNews
Os manifestos assinados nas últimas semanas por
empresários, figuras do agronegócio e do mercado financeiro são o lado visível
de um desembarque silencioso de parte da elite econômica da base de apoio do
governo Bolsonaro.
Quem faz a avaliação é o economista José Roberto Mendonça
de Barros, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda entre 1995
e 1998, fundador da consultoria MB Associados, em funcionamento desde 1978, e
membro do conselho de diferentes empresas.
O desencanto de parte do mercado financeiro e de
empresários com o governo se aprofundou nas últimas semanas diante do que ele
considera uma virada no cenário político e econômico.
À tramitação atrapalhada da reforma do imposto de renda e
à proposta de parcelamento de precatórios com o intuito de turbinar um novo
Bolsa Família se misturaram a antecipação da sucessão presidencial, o aumento
da inflação e dos juros e, agora, uma crise hídrica e energética.
A resposta veio como aumento do dólar, queda da bolsa e
elevação das taxas de juros futuros (que mostram a expectativa do mercado em
relação à Selic nos próximos anos e acabam sendo um termômetro da percepção de
risco do país).
Isso que aconteceu nas últimas duas, três semanas é que
essa realidade se abateu no mercado financeiro. Houve uma revisão generalizada
de cenários, diz Mendonça de Barros em entrevista à BBC News Brasil.
Estamos falando de outro mundo, outro cenário, em que
finalmente o mercado financeiro capitulou.
E é cada vez mais difícil pensar em uma reversão, diz
ele, com a entrada precoce do elemento da sucessão presidencial de 2022 no
jogo.
O executivo puxou essa discussão e agora não tira mais.
Então, nós vamos com isso até outubro do ano que vem. Com as incertezas, as
pressões... o que só reforça esse cenário de desaceleração, pontua.
Sob esse pano de fundo, a decepção da elite empresarial e
econômica do país com o governo foi ganhando novos contornos.
Já existe um bom desembarque. Para a maior parte desses
agentes, isso é feito de forma silenciosa...atualmente, porém, não mais tanto.
Aquele primeiro manifesto, em que todo mundo foi na [pessoa] física, havia
empresários de peso ali.
Mendonça de Barros se refere ao manifesto Eleições serão
respeitadas, uma reação às ameaças do presidente às eleições no próximo ano.
Bolsonaro faz reiteradamente acusações infundadas e sem
provas de que a urna eletrônica seria fraudulenta e diz que o país só teria
eleições justas com o retorno do voto impresso. Também desfere com frequência
ataques contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e inflama sua base
de apoio que defende uma ruptura institucional por meio de um golpe militar.
O economista foi um dos mais de 200 signatários iniciais
no manifesto, ao lado de figuras como o industrial Horácio Lafer Piva,
acionista da Klabin, gigante da área de celulose e papel, e da empresária Luiza
Helena Trajano, presidente do conselho de administração da rede Magazine Luiza.
Mais recentemente, foi a vez do agronegócio. Sete
entidades lançaram um manifesto em defesa da democracia que dizia que o Brasil
não poderia se mostrar à comunidade internacional como uma sociedade
permanentemente tensionada em crises intermináveis ou em risco de retrocessos e
rupturas institucionais.
E há ainda o manifesto que vinha sendo costurado pela
Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e pela Febraban
(Federação Brasileira de Bancos), suspenso depois que os bancos públicos Caixa
Econômica e Banco do Brasil ameaçaram deixar a Febraban caso o texto fosse
divulgado.
Ainda que não tenha sido tornado público, o movimento
seria mais um indicativo de que já há um desembarque desse grupo: Eu sou
testemunha disso, no mundo que eu consigo olhar, do qual eu consigo falar, é
exatamente isso, um desencanto.
Mendonça de Barros diz que ninguém está encantado pela
esquerda, mas que há cada vez mais uma visão de que o caminho pelo atual
governo tampouco é uma solução. E aí todo mundo fica pensando e sonhando com o
que se convencionou chamar de terceira via, algo tão desejável quanto difícil
de se pôr em pé.
Otimismo exagerado
O mercado financeiro conseguiu segurar o otimismo até
meados de maio e junho, lembra o economista.
Naquele período, havia uma visão de que a relação
dívida/PIB vinha melhorando e de que a arrecadação crescia, além da expectativa
de que o Congresso passaria reformas com alguma facilidade.
Tinha uma certa [expectativa para] inflação, mas não era
8%, tinham um certo aumento de juro, mas não era 8,5%.
Mesmo naquele momento, contudo, a empolgação era
exagerada, diz ele. A aparente melhora da parte fiscal sinalizada pela relação
dívida/PIB, exemplifica Mendonça de Barros, era uma ilusão estatística causada
pela aceleração da inflação.
A ideia é que, quando a inflação acelera, o PIB nominal
cresce mais rápido (porque os preços sobem, não necessariamente porque a economia
produz mais), enquanto o estoque da dívida demora mais a aumentar. Isso porque
a dívida pública acompanha o movimento da taxa básica de juros, elevada pelo
Banco Central em um segundo momento, em reação à inflação. Há, portanto, uma
defasagem.
Na avaliação do economista, o mercado também se equivocou
na análise de que a agenda de reformas caminharia de forma mais célere com a
aliança entre o governo e o Centrão. O risco de que a qualidade do que fosse
aprovado não valesse a pena, hoje materializado, sempre existiu.
Exemplo recente é a Medida Provisória de capitalização da
Eletrobras, aprovada com tantos jabutis (termo comumente usados para se referir
à inclusão de parágrafos completamente alheios ao tema do dispositivo) que, na
avaliação de entidades do setor elétrico, deve encarecer o custo da energia. E
há a reforma do Imposto de Renda, que tramita em uma versão com tantas
modificações que, hoje, provocaria ainda mais distorções no já complexo sistema
tributário brasileiro.
Evidentemente que o mercado tinha muita vontade de
acreditar no cenário otimista porque tinha negócios ali... eu sou consultor de
mercado financeiro há 43 anos, já vivi o suficiente pra saber como é isso,
pontua.
Tinha uma fila de IPOs [sigla para Initial Public
Offering, a estreia na bolsa de empresas até então de capital fechado], muito
business, muito M&A [sigla para Mergers and Acquisitions, fusão e aquisição
de empresas], que só vai pra frente com cenário otimista. No cenário defensivo
essas coisas param, e de fato pararam.
Produção industrial cai 1,3% em julho, frustra
expectativas e fica abaixo do patamar pré-pandemia
Fonte: InfoMoney
A expectativa de analistas ouvidos pela Refinitiv era de
queda de 0,5% na comparação mensal, e de alta de 1,8% na comparação anual
A produção industrial caiu 1,3% em julho frente junho
após queda de 0,2% no mês anterior (dado revisado ante estabilidade divulgada
anteriormente). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (2) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, a indústria acumula queda de 1,5% em
dois meses, após alta de 1,2% em maio. Na comparação anual, a alta foi de 1,2%.
O dado foi pior do que o esperado. A expectativa de
analistas ouvidos pela Refinitiv era de queda de 0,5% na comparação mensal, e de
alta de 1,8% na comparação anual.
No ano, a indústria acumula alta de 11% e, em doze meses,
de 7%. Com o resultado de julho, a produção industrial ficou 2,1% abaixo do
patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020.
O recuo de julho alcançou duas das quatro grandes
categorias econômicas e 19 dos 26 ramos pesquisados. Em linhas gerais, o
comportamento de julho não difere muito do que a gente vem observando ao longo
desse ano, já que dos sete meses, em cinco houve queda, explica André Macedo,
gerente da pesquisa.
De acordo com Macedo, esse resultado permanece ligado aos
efeitos da pandemia da Covid-19. No início do ano, houve fechamento e
restrições sanitárias maiores em determinadas localidades, que afetaram o
processo de produção. Com o avanço da vacinação e a flexibilização das
restrições, a produção industrial agora sente os efeitos do encarecimento do
custo e do desarranjo de toda cadeia produtiva, observa, lembrando que em
janeiro de 2021, a produção industrial chegou a estar 3,5% acima do patamar
pré-pandemia.
Segundo o IBGE, os efeitos da demanda doméstica também
contribuem para o resultado. Uma das influências negativas mais importantes da
produção industrial de julho foi do setor de bebidas, que caiu 10,2%,
interrompendo três meses de taxas positivas consecutivas, quando acumulou alta
de 11,7%. Outro setor que pressionou o resultado foi de produtos alimentícios,
com queda de 1,8%, a segunda seguida, acumulando perda de 3,8%.
Há dificuldade das pessoas em obter emprego, com um
contingente importante fora do mercado de trabalho, a precarização do emprego e
a retração na massa de rendimento, como mostrou a Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na terça-feira (31) pelo IBGE, enumera
Macedo, ressaltando também a contribuição do processo inflacionário que vem
diminuindo a renda das famílias e o consumo no dia a dia, conforme expôs o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O resultado da indústria está no escopo dos resultados de
renda, emprego e inflação mostrado pelas demais pesquisas, observa.
Outras contribuições negativas importantes para o
resultado da PIM de julho foram dos setores de veículos automotores, reboques e
carrocerias (-2,8%), de máquinas e equipamentos (-4,0%), de outros equipamentos
de transporte (-15,6%) e de indústrias extrativas (-1,2%). Já entre as sete
atividades com crescimento na produção, coque, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis (2,8%) exerceu o principal impacto positivo, com o terceiro mês
seguido de avanço e acumulando, nesse período, 10,2% de aumento.
Entre as grandes categorias econômicas, houve quedas em
bens de consumo duráveis (-2,7%) e bens intermediários (-0,6%), com a primeira
marcando o sétimo mês seguido de queda e acumulando nesse período (perda de
23,4%) e a segunda recuando 3,2%, no quarto mês consecutivo de queda. Os
setores de bens de capital (0,3%) e de bens de consumo semi e não-duráveis
(0,2%) tiveram resultados positivos, com o primeiro marcando a quarta expansão
seguida (total de 5,9% no período) e o segundo devolvendo pequena parte do
recuo de 1,7% em junho.
Comparação anual
Frente ao mesmo mês de 2020, a indústria cresceu 1,2%,
com resultados positivos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 14
dos 26 ramos, 46 dos 79 grupos e 54,4% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar
que julho de 2021 teve um dia útil a menos do que julho de 2020 (22 contra 23).
Entre as atividades, as principais influências positivas
vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (21,2%), metalurgia
(24,8%) e máquinas e equipamentos (26,2%).
Entre as doze atividades em queda, produtos alimentícios
(-10,3%) exerceu a influência negativa mais intensa. Entre as contribuições
negativas, destacam-se os ramos de bebidas (-15,2%), de indústrias extrativas
(-2,7%), de móveis (-14,4%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de
higiene pessoal (-9,8%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e
ópticos (-7,1%) e de máquinas, aparelhos e materiais.
Macedo pondera que essas taxas se devem, em grande
medida, à baixa base de comparação, já que em 2020, a produção industrial foi
muito afetada pelo isolamento social para conter a pandemia de Covid-19 e
atingiu patamares negativos históricos.
CIST Promove Curso
Clube Internacional de Seguro de Transportes - CIST ,
entre os dias 13 e 17 de setembro, promoverá mais um curso de curta duração de
10 horas, 100% online. Desta vez, o tema será
curso Gestão de Riscos no Transporte de Mercadorias de Seguros ISSO
31000, ministrado por René Ellis.
Objetivo:
A gestão de riscos é um assunto amplamente coberto no
segmento industrial. Infelizmente, no setor de transporte de carga, e
especialmente em nosso país, a gestão de riscos não é tratada na forma e
profundidade que deveria. No entanto, aquelas empresas que nos próximos anos
não gerenciem adequadamente seus riscos, pelos quais eles podem ser afetados,
terão sérios problemas de subsistência.
O objetivo deste curso é dar uma abordagem clara e
racional dos riscos à os quais uma empresa está exposta ao transportar
mercadorias e como você deve gerenciá-los. Será missão desta proposta enfocar
este assunto do ponto de vista do seguro e sobre qual deveria ser a posição das
seguradoras ante a gestão de risco de transporte.
Conteúdos:
Definições e abordagem para gestão de risco / Evolução histórica no Brasil / ISO 31000: 2009 / Classificação de riscos / Processo de implementação de gestão de risco / Setor de Transporte de bens / Origem e história / Conceitos básicos do transporte de mercadorias / Classificação do transporte de mercadorias / O contrato de transporte / Inserção básica INCOTERMS / O transporte no Brasil / Brasil Gestão de riscos no transporte de carga / Mapa de Risco / Risco de compra de acordo com o INCOTERM utilizado / Riscos políticos e antissociais./ Riscos econômicos derivados de direitos e impostos / Riscos legais / Riscos derivados da área geográfica / Riscos derivados da escolha do modo e meio de transporte / Riscos derivados da escolha do modal de transporte / Riscos inerentes ao meio de transporte utilizado / Riscos inerentes à natureza das mercadorias transportadas / Riscos relacionados à interferência humana / Riscos derivados de defeitos ou deficiências antes do transporte / Avaliação do risco / Tratamento do Risco / Prevenção e Proteção / Atividades associadas à gestão de risco do ponto de vista do seguros de transporte / Abordagem e solução com enfoque das seguradoras de transporte Abordagem / Conclusões / Bibliografia.
Serviço: Data: 13 a 17 de setembro de 2021 / Horário:
19h00 às 21h00
Investimento: R$ 200,000 para sócio e de R$ 300 para não
sócio.
Mais informações: secretaria@cist.org.br / #Conhecimento e #networking qualificado.
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp:
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html
2021 / CNseg: O Setor de Seguros Brasileiro: https://cnseg.org.br/publicacoes/o-setor-de-seguros-brasileiro-folder-2021.html