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VIP: Cyber Risks

06, Set. 2021

Por que sua empresa deveria investir em um seguro cibernético?

A complexidade e a quantidade de dados que transitam em qualquer operação empresarial, de pequeno a grande porte, é imensurável.

Considerando as novidades tecnológicas que surgem diuturnamente, bem como, a transformação societária que tem tornado a vida das pessoas cada vez mais digital, para se manterem acesas no comércio e fazendo frente à concorrência, as empresas devem oferecer soluções digitais práticas para o seu público.

Contudo, essas soluções devem trazer garantia de segurança e proteção, ao passo que ataques cibernéticos de terroristas digitais têm se tornado comuns. O objetivo desses hackers é o sequestro de dados, impedindo o acesso pelo seu proprietário, controlador ou operador, apresentando valores de resgate altíssimos para restituí-los.

Importante ter-se compreendido que a depender do acesso alcançado pelo intruso, um ataque cibernético pode comprometer as atividades da empresa como um todo desde a produção, abastecimento, fornecimento, gestão de pessoas, até a própria segurança física da sede e colaboradores, já que atualmente o controle digital e online está vinculado a maior parte das operações empresariais.

Um ataque como esse, além de impedir o acesso aos softwares e a todos os dados, pode, também, suspender o funcionamento do maquinário, proibir o acesso de funcionários à sede, impedir o pagamento de fornecedores, parceiros, colaboradores e, inclusive, atrapalhar – e até mesmo inviabilizar definitivamente, o fechamento de negócios importantes. Ou seja, os prejuízos podem alcançar montantes estratosféricos, seja por conta do que já mencionado, seja por sanções e multas legais, administrativas e contratuais que podem vir a ser cobradas da empresa, que além de vítima, torna-se devedora em razão do risco do empreendimento.

Obviamente que a prevenção é o ideal necessário, contudo, considerando a evolução dos softwares nocivos concomitantemente aos de proteção, ainda que se invista na blindagem dos dados, sempre haverá risco de se sofrer um ataque de terrorismo virtual. Prova disso é o aumento em 220% dos ataques cibernéticos sofridos por empresas brasileiras somente no primeiro semestre de 2021, comparando-se ao mesmo período de 2020, dados esses levantados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários, agência regulada pelo Ministério da Economia), conforme noticiou a CNN Brasil agora em julho.

Visando minimizar esses impactos deve-se ter um plano de Gerenciamento de Riscos da corporação, por meio do qual os responsáveis deverão saber exatamente quais as ações devem tomar para mitigar e/ou suspender os prejuízos principiados pelo ataque digital.

Integrando esse plano, evidentemente, entra o acionamento da seguradora que cerca as atividades da empresa, e é aqui que surge a necessidade da prévia contratação do Seguro Cibernético.

Em razão das peculiaridades de um ataque terrorista em ambiente virtual, e todo o alcance negativo que isso pode gerar, é que existe no Brasil, desde 2012, um seguro específico para a cobertura dos danos que vierem a ser experimentados.

As coberturas em regra são bem amplas, alcançando responsabilidade pela segurança de dados, despesas de substituição do ativo digital, custos com investigação, lucros cessantes, pagamento de perda por extorsão sofrida, responsabilidade por dados pessoais e corporativos, gastos com ações de restabelecimento da imagem da empresa, mais recentemente, multas eventualmente suportadas em razão do conteúdo da LGPD e, inclusive, cobertura de danos por ataques perpetuados por meio de parcerias terceirizadas ou colaboradores que estejam exercendo suas funções em home office. Especialistas acreditam que o grande aumento de ataques no primeiro semestre relaciona-se diretamente à implementação do trabalho remoto, o que vulnerabilizou as redes empresariais.

Portanto, para além da prevenção por meio de investimento sólido em redes e softwares de ampla segurança de todo o aparato de dados digitais da empresa, é imprescindível que a corporação esteja resguardada e amparada por uma apólice sólida de Seguro Cibernético e que tenha ampla cobertura para eventuais danos que venham a ser suportados em caso de se tornar mais uma vítima de ataques terroristas virtuais.

Fonte: Revista Cobertura / Autora: Anelise Roberta Belo Bueno Valente: é advogada no escritório Rücker Curi Advocacia e Consultoria e gestora da equipe Smart Law. Pós-graduada em Direito Processual Civil Aplicado pela Escola Brasileira de Direito e mediadora e árbitra pela Câmara Nacional de Esportes.

Seguros de danos podem dobrar até 2040

Áreas adicionais do potencial de crescimento de longo prazo em responsabilidade civil vem dos efeitos das mudanças climáticas, inteligência artificial e mudanças sociais e legais

Fonte: Sonho Seguro

Espera-se que os prêmios globais de P&C mais do que dobrem, para US$ 4,3 trilhões em 2040 de US$ 1,8 trilhão em 2020, uma vez que a composição do portfólio de P&C deve mudar de seguros de automóveis de menor risco para linhas de seguros patrimoniais e de danos de maior risco, de acordo com o estudo sigma do Swiss Re Institute, More risk: the changing nature of P&C insurance opportunities to 2040. Prevê-se que o seguro patrimonial se torne a linha de negócios de crescimento mais rápido. O setor de automóveis, apesar da sua participação estar diminuindo, deverá permanecer a maior de todas as linhas de P&C, com prêmios previstos para quase duplicar até 2040.

Prevê-se um crescimento anual de 5,3% nos seguros patrimoniais, com os prêmios globais de seguros subindo de US$ 450 bilhões em 2020 para US$ 1,3 trilhão em 2040. O desenvolvimento econômico continuará sendo o fator-chave do aumento dos prêmios de patrimonial, contribuindo com 75%, ou seja, até US$ 616 bilhões de novos prêmios. Espera-se que os riscos relacionados ao clima resultem em um aumento dos prêmios globais de patrimonial em 22%, ou até US$ 183 bilhões, durante os próximos 20 anos, uma vez que as catástrofes climáticas provavelmente se tornarão mais intensas e frequentes.

Nosso trabalho tem o objetivo de tornar o crescimento econômico passível de ser segurado, Jerome Haegeli, Swiss Re’s Group Chief Economist.

Promover as condições para um crescimento sustentável a longo prazo é particularmente importante diante da mudança climática, o que representa a maior ameaça a longo prazo para a economia global. Se quisermos construir um sistema de seguros sustentável que permita à sociedade administrar e absorver riscos futuros, nós precisamos tornar os riscos e as oportunidades quantificáveis. Nosso trabalho também é vital para os formuladores de políticas, com os quais compartilhamos o objetivo de tornar o crescimento econômico passível de ser segurado, Jerome Haegeli, Swiss Re’s Group Chief Economist.

Como se espera que a inflação social aumente a frequência de grandes vereditos e acordos, especialmente nos EUA, prevê-se que os prêmios de responsabilidade cresçam 4,7% ao ano em média, para US$ 583 bilhões até 2040, de US$ 214 bilhões em 2020. Outras áreas com potencial de crescimento a longo prazo em termos de responsabilidade vêm dos efeitos das mudanças climáticas, inteligência artificial e mudanças sociais e legais.

O setor de automóveis continuará sendo a maior linha de negócios

Como os segmentos de patrimonial e responsabilidade civil são mais voláteis, estes vêm ganhando importância, e a participação do seguro de automóveis, tradicionalmente um segmento de menor risco e de alto volume de P&C, diminuirá devido às melhorias de segurança da automação e da tecnologia inteligente e à uma queda nos sinistros associados. Embora a participação no portfólio de risco de P&C deva diminuir para 32% dos prêmios do setor até 2040, de 42% em 2020, de automóveis continuará sendo a maior linha de negócios, com previsão para quase duplicar os prêmios para US$ 1,4 trilhão até 2040 de US$ 766 bilhões em 2020.

Com a mudança do portfólio global de seguros de automóveis de menor risco para linhas de maior risco, o negócio de seguros de P&C se tornará mais volátil. Ao mesmo tempo, a modelagem de riscos se tornará mais complexa, o que levará a maiores exigências de capital e a um aumento da demanda por resseguros. Nesse ambiente de risco fundamentalmente diferente, resseguradoras desempenharão um papel crucial para manter os riscos passíveis de serem segurados, disse Gianfranco Lot, Head Globals Reinsurance na Swiss Re.

Distribuidoras de Energia: MP adia recolhimento de tributos

Contribuições de agosto, setembro e outubro serão pagas somente em dezembro.

Fonte: Monitor Mercantil

O Governo Federal editou a Medida Provisória 1066/21, que adia o prazo de recolhimento de contribuições federais para as distribuidoras de energia elétrica. A MP foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União.

As contribuições (PIS/Pasep, Cofins e previdenciárias) em agosto, setembro e outubro serão pagas na competência de novembro (que vence em dezembro).

É uma medida governamental importante porque, assim como aconteceu na pandemia com as empresas em geral com uma dilatação de prazo para pagamento de tributos, neste momento em que enfrentamos uma crise hídrica se torna necessário a prorrogação desses tributos, explica Luís Wulff, CEO do Grupo Fiscal do Brasil (GFBR) e do Tax Group.

Porém o especialista lembra que esses tributos, além do ponto de vista federal, também são altos a nível estadual. Esse tema seria ainda mais relevante se pudéssemos ter uma amplitude dele em esfera estadual, porque a carga tributária mais alta sobre energia elétrica é do ICMS (tributo de competência dos estados), afirma.

Se os estados pudessem prorrogar o recolhimento de ICMS das concessionárias de energia elétrica e das distribuidoras em geral, haveria uma redução grande ou pelo menos um impacto menor no bolso do consumidor, que é no fim quem vai sofrer em função da crise hídrica e do aumento do preço da energia elétrica. Essa redução só ocorreria se as empresas adiassem o recolhimento nas contas cobradas aos consumidores.

Equatorial Energia vai às compras

Primeiro passo da Equatorial no setor de saneamento é positivo, mas analistas alertam para preço muito alto por concessão.

Proposta da elétrica, de R$ 930,8 mi, foi considerada agressiva por analistas do mercado e veio muito superior às apresentadas por demais concorrentes.

Fonte: InfoMoney

Na última quinta-feira (2) a Equatorial Energia venceu o leilão de serviços de saneamento no Amapá, dando seu primeiro passo para a atuação no segmento.

A empresa formou consórcio com a SAM Ambiental e fez uma proposta considerada agressiva por analistas do mercado financeiro, de R$ 930,8 milhões, muito superior às propostas dos demais concorrentes e do valor de outorga mínima definida no edital, de R$ 50 milhões.

Para ideia de comparação, a proposta do segundo colocado foi de R$ 426,5 milhões, menos da metade da proposta da companhia elétrica.

Na sexta-feira (3), os papéis operavam em queda de 3,8% na Bolsa brasileira, por volta das 13h, negociados a R$ 25,04.

Na avaliação da casa de análise Levante, a entrada no setor de saneamento é positiva para a companhia, que já vinha mostrando forte interesse no setor. Isso porque a empresa participou dos últimos leilões realizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como os de Alagoas, Cariacica e Rio de Janeiro, até então sem sucesso, por não conseguir superar as propostas de concorrentes mais tradicionais no setor, que tiveram presença tímida no leilão de ontem, escrevem os analistas.

Para o Credit Suisse, a Equatorial foi agressiva em seu primeiro investimento no segmento, em um estado que a empresa já terá que fazer grandes investimentos no setor de energia. Para calcular o potencial de valuation da forma correta, contudo, os analistas dizem preferir aguardar por mais detalhes, bem como pelas projeções da companhia para este ativo.

Segundo o banco, a alavancagem da companhia está em um nível confortável e, por isso, os analistas defendem que levantar recursos para investir nesse novo ativo não será problema.

Os setores de infraestrutura têm enfrentado grande concorrência (ativos ainda com retornos interessantes e boas condições de financiamento) e, consequentemente, novos empreendimentos têm sido adquiridos com taxas internas de retorno (TIRs) mais baixas em relação às operações anteriores, escrevem os analistas.

Crise Energética: Gerdau aumenta estoque e analisa remanejar produção

A pior crise hídrica no Brasil em 91 anos, que leva o país ao risco de racionamento e apagão, faz a Gerdau traçar estratégia para este cenário. Segundo Marcos Faraco, diretor responsável pela operação na América do Sul, a companhia tem trabalhado em capacidade máxima para atender os clientes e aumentar os estoques de aço.

Na verdade, isso é um ponto de atenção e estamos monitorando de perto como vai se desenrolar. Mas, é importante que se entenda que essa crise é mais severa no Sudeste, e isso é importante porque temos instalações de produção no país inteiro, o que nos dá mais flexibilidade para deslocar a produção, como já fizemos na crise anterior. Essa é uma alternativa, disse Faraco.

Além disso, com o estoque maior, a companhia vai conseguir atender os clientes no final deste ano e no início de 2022, caso a situação se agrave, afirmou o executivo.

A Gerdau tem geração própria na Usina de Ouro Branco, em Minas Gerais, que consegue suprir de 60% a 70% de sua demanda de energia. Temos ainda a usina de Dona Francisca, no Sul do país, que também é integrada a nossa matriz energética no Brasil. Vamos preparar a organização para um cenário pior do que o atual, afirmou Faraco.

Aumento da demanda

O presidente da siderúrgica Gerdau, Gustavo Werneck, disse que a companhia acompanha com muita atenção o crescimento do contágio da variante Delta no mundo e os impactos que essa disseminação pode causar sobre a economia mundial.

Acompanhamos de perto as novas variantes do coronavirus e os impactos que elas podem causar apesar do avanço da vacinação em vários países. Além disso, no curto prazo, no Brasil, estamos atentos às eleições em um cenário que reflete as incertezas políticas no país, disse Werneck.

A condução da política econômica também está sendo observada pela Gerdau. Segundo o executivo, haverá impacto da inflação no poder de compra do brasileiro e, em consequência, no consumo.

Há ainda o problema da escassez de chip para a indústria automotiva que deve se prolongar por mais tempo. Essas são questões que podem refletir no nosso negócio no curto prazo.

Apesar desses desafios, a companhia estima uma demanda por aço crescente no Brasil no próximo ano, segundo Faraco, diretor responsável pelas unidades na América do Sul. A demanda vem aumentando mês a mês desde maio de 2020, e esse movimento vai continuar, disse.

Faraco acrescentou que a Gerdau se prepara para atender essa demanda com o aumento da capacidade, como a retomada de operações no Rio de Janeiro e a unidade no Ceará. Hoje, a companhia opera, no segmento de longos, com 80% da capacidade. Já em chapas grossas, a capacidade está em 75%, enquanto em bobinas a quente, fabricadas em Ouro Branco (MG), opera em sua capacidade máxima.

O segmento do varejo também é um grande indutor da alta da demanda no Brasil. Segundo Faraco, hoje o varejo representa 50% do mercado brasileiro. A Gerdau tem uma parceria com a Tigre e a Votorantim Cimentos em um marketplace, chamado Juntos Somos Mais, que já conta com mais de 100 mil empresas integradas, informou.

Na América do Sul, na Argentina, Peru e Uruguai, também temos expectativas de crescimento de demanda. A nossa estimativa é uma alta de 20% a 30% nas nossas entregas nesses países puxada pelos setores de mineração, agronegócio e construção. Em 2022, teremos uma demanda sólida na região.

Mercado externo

Com o problema do abastecimento do mercado doméstico de aço resolvido, a Gerdau agora se volta ao mercado externo. Segundo Faraco, a companhia deve voltar aos níveis históricos de exportação já este ano.

Com a pandemia, toda a indústria se voltou para o mercado doméstico. No ano passado, praticamente zeramos as exportações para atendermos o mercado interno. Agora estamos retomando a níveis tradicionais saindo de 4% até 15% nos próximos meses, disse Faraco.

O executivo ressaltou que as remessas são basicamente para as coligadas e para mercados históricos. Temos capacidade das usinas disponível e por isso estamos olhando o mercado de exportação com mais afinco. Há alguns negócios rentáveis, afirmou ele.

Para o aumento da capacidade a Gerdau reativou algumas operações. Os investimentos nessa retomada estão contemplados nos investimentos operacionais previstos para este ano de R$ 3,5 bilhões. Segundo o diretor financeiro, Harley Scardoelli, desse total a companhia já gastou R$ 1 bilhão. O executivo ressaltou, ainda, que o primeiro semestre deste ano a Gerdau acumulou recordes.

Fonte: Valor Econômico

Os desafios da governança no setor público

Fonte: Migalhas

Paulo Alves, advogado e servidor de carreira do STJ, ainda tratou da governança pública com a nova lei de licitações e elencou os desafios que o tema ainda tem de enfrentar no Brasil.

Em entrevista à Rede Governança Brasil, o servidor de carreira do STJ, Paulo Alves, falou de um tema que está em alta: governança pública.

Inicialmente, Paulo Alves explicou que governança no setor público compreende, essencialmente, nos mecanismos de liderança, estratégia e controle para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade. Trocando em outras palavras, estamos falando de trazer a Administração Pública de volta para o seu lugar, afirmou.

O servidor de carreira do STJ, então, aproveitou o tema para elencar as diferenças entre gestão e governança: primeiramente precisamos compreender que Gestão e Governança não são sinônimos. Paulo Alves esclareceu que estes temas são estruturas distintas, mas que se relacionam entregando e recebendo insumos.

Enquanto a instância de governança colhe o interesse do cidadão e entrega estratégica para as estruturas de Gestão alcançá-lo, essa última devolve o accountability, consubstanciado na responsabilidade de prestação de contas e de agir conforme padrões de conformidade e integridade. E quando tal engrenagem funciona corretamente, a Gestão Pública consegue atender o seu propósito de existir, qual seja suprir os anseios e expectativas do cidadão.

Nova lei de licitações

Em abril deste ano, Bolsonaro sancionou a nova lei de licitações. O texto trouxe uma legislação mais avançada e moderna, norteada pela transparência e eficiência na contratação pública.

Sobre a nova norma, Paulo Alves afirmou: gostei muito da norma, pois ela é, para todos os efeitos, uma lei de governança das contratações. De acordo com o advogado, a aplicação obrigatória institutos da lei provocará mudanças estruturais nos entes federativos, que se verão obrigados a estabelecer elementos mínimos de planejamento estratégico com o propósito de ver suas contratações alinhadas.

Paulo Alves explicou que o coração da norma se encontra no art. 11, parágrafo único, da lei 14.133/2021. Lá está prevista a responsabilidade da alta administração de implementar a governança das contratações com todos os seus processos e estruturas. Mas cabe salientar que a norma não é perfeita e essa, talvez, seja a única compreensão unânime quanto ao novo marco legal, registrou.

O servidor de carreira citou, por exemplo, a forma como a lei trata a unidade de controle interno, como apresenta as linhas de defesa em seu art. 169 e como é completamente ausente quando o assunto é a auditoria interna. Mas estes pontos, segundo o especialista, não retira a importância e o caráter revolucionário da norma que tende a levar a Administração Pública a um novo patamar no que toca às contratações.

Desafios

Segundo Paulo Alves, o maior desafio é alcançar o tão sonhado patrocínio da Alta Administração. Ele salienta que a implementação da governança é, por natureza, um processo que flui das instâncias estratégicas desdobrando-se até os níveis tático e operacional.

Enquanto os membros do alto escalão de órgão e entidades não abraçarem a responsabilidade de estabelecer as estruturas e processos de Governança, inclusive de Gestão de Riscos e de Controles Internos, além do estabelecimento de uma auditoria interna forte e independente, dificilmente uma organização será bem-sucedida na implementação da Governança.

Ritmo de formação de profissionais não dá conta da demanda

Fonte: Estadão

O macrossetor de tecnologia da informação e comunicação (TIC, que inclui serviços de telecomunicações, área de tecnologia de empresas de outros setores e a indústria fabricante de equipamentos) pode empregar menos do que outras atividades, como construção civil, comércio ou serviços em geral (bares, restaurante e salões de beleza, entre outros), mas tem perspectiva de abertura de oportunidades nos próximos anos.

Estudo de 2019 da Brasscom, associação empresarial do setor, estima que, desde aquele ano até 2024, serão gerados em torno de 420 mil novos postos de emprego nessas atividades, uma média simples de 70 mil ao ano. Só que os cursos superiores voltados para a área (como análise de sistemas e engenharia da computação) formam 46 mil alunos por ano, o que fomenta a disputa das empresas pelos melhores profissionais.

Todos os altos executivos dizem que não contratam mais porque não há profissionais talentosos disponíveis. Não é um apagão de mão de obra, mas é um estresse, diz o presidente da Brasscom, Sérgio Gallindo.

Segundo o representante do setor, a oferta de profissionais, aparentemente, tem sido suprida por trabalhadores formados em outras áreas que buscam cursos e treinamento para se especializar em tecnologia da informação. Diversas empresas do setor relatam investimentos em treinamento. A Locaweb, por exemplo, vai criar uma unidade para cuidar do assunto.

Tem uma quantidade enorme de vagas em aberto com um tempo de preenchimento maior do que gostaríamos, afirma o presidente da Totvs, Dennis Herszkowicz.

Conforme cálculos da Brasscom com dados oficiais de emprego monitorados pelo governo federal, em maio o salário médio do setor TIC era de R$ 4.047 por mês, o dobro da média nacional, de R$ 1.968.

Executivos do setor cobram uma melhora geral no sistema de ensino do País, com destaque para o reforço no currículo voltado para tecnologia, mas, para Gallindo, da Brasscom, é possível avançar com medidas pontuais. Os cursos universitários, por exemplo, podem ajustar seus currículos para atender às necessidades das empresas e um reforço nas políticas de financiamento ao ensino superior poderia reduzir a desistência ao longo da graduação.

O combate à violência contra mulher ganha destaque

O Brasil ainda é o quinto país que mais mata e violenta mulheres

Fonte: CQCS

A Associação que reúne as executivas do mercado de seguros promoveu na última terça-feira (31), evento especial que teve como referência central a Lei Maria da Penha, a qual completou 15 anos no dia 07 de agosto. Apresentada pela presidente e a vice-presidente da SOU SEGURA, Simone Vizani e Camila Davoglio, essa verdadeira imersão no combate à violência contra a mulher teve como convidados a promotora de Justiça Gabriela Manssur (Especialista no Combate à Violência contra as Mulheres) e o Juiz de Direito Mário Assumpção (coautor do livro Lei Maria da Penha, avanços e retrocessos sob o ponto de vista da prática forense e da Justiça Restaurativa).

Na abertura, após a transmissão de vídeos com imagens e dados sobre a violência contra a mulher, Simone Vizani lembrou que o mês de agosto é especial, pela comemoração dos 15 anos da Lei Maria da Penha. Essa é a terceira melhor legislação do mundo e a mais popular do Brasil, salientou.

Ela ressaltou, contudo, que o Brasil ainda é o quinto país que mais mata e violenta mulheres, impedindo que elas avancem e sintam-se seguras para assumirem o protagonismo em suas vidas, o que traz graves impactos nas suas carreiras, nas famílias, na economia e na sociedade em geral. Essa imersão será intensa e repleta de conteúdo. Falaremos de inovações legislativas, ferramentas de combate à violência e de apoio que envolve a participação de todos, nós, homens, mulheres e empresas, acrescentou.

Camila Davoglio apresentou os convidados, destacando os cargos que ocupam e as ações que participaram ao longo de suas respectivas carreiras no combate à violência contra as mulheres.

Já os convidados ressaltaram a importância da participação não apenas da Justiça, mas de toda a sociedade e das empresas nessa luta.

A promotora Gabriela Manssur foi enfática ao questionar até quando a sociedade vai deixar de priorizar essa questão. Como estaremos daqui a um tempo? Será que continuarem a ser o quinto país com mais atos de violência contra a mulher, onde a cada 15 segundos há o registro de assédios ou violência? O Brasil permanecerá sendo o país mais violento da América Latina para se nascer como mulher? Enfrentávamos esse problema antes da Lei Maria da Penha e continuamos a enfrentar, advertiu.

Ela acentuou ainda que as mulheres não devem desistir nunca, pois a luta é diária. Todos os dias temos que reforçar o valor da mulher e de uma legislação própria para a defesa dos nossos direitos, conclamou a promotora.

Gabriela Mansurr lembrou ainda que a Lei Maria da Penha trouxe visibilidade ao tema violência contra a mulher e assegurou a estabilidade no emprego. A lei assegura estabilidade de seis meses em que a vítima não pode ser demitida. Isso garante a sua sobrevivência e dos filhos. Caso contrário, pode voltar para o ciclo de violência, comentou.

Por sua vez, o juiz Mário Assumpção assinalou que existe um machismo estrutural na sociedade que não é enxergada pelo homem. Estamos reproduzindo a violência desde que nascemos. Quando nasce, o homem já é visto como o herdeiro natural, o detentor da força, frisou.

Segundo o magistrado, outra questão relevante é as exigências feitas às mulheres até em atos simples como ir à padaria comprar um pão. Quando sai para comprar o pão, a mulher tem que ver uma roupa adequada. O homem não vive isso. Temos estereótipos que nos aprisionam. Por isso, é difícil para o homem entender a violência. Ele não sente na pele, afirmou.

O juiz acentuou ainda que o ciclo da violência doméstica é algo que mulher e homem vivenciam juntos. O ciclo começa com a tensão. Depois, vêm as discussões e, em seguida, as agressões. Pode haver uma fase de paz, mas logo o ciclo recomeça. Isso ocorre porque não sabem conversar, explicou o juiz, para quem uma medida efetiva para romper esse ciclo de vez é que o homem saia de casa, mesmo que seja o dono ou que o imóvel pertença a sua família. O lar é da mulher e dos filhos também. Tem que deixar a família para acabar com o ciclo de violência, comentou.

Como uma das maiores crises de transporte marítimo da história pode afetar seu bolso

Fonte: BBCNews

O custo de importação de produtos da China disparou a níveis impensáveis.

Se você costumava pagar US$ 2 mil para transportar um contêiner da China para a costa oeste dos Estados Unidos, agora tem que pagar US$ 20 mil, explica Teddy Heinsen, presidente da Associação de Armadores da República Dominicana.

É muito difícil, diz ele à BBC Mundo, o serviço hispânico da BBC.

Por trás do aumento espetacular do valor do frete marítimo está a chamada crise dos contêineres, ou seja, uma incomum escassez de espaço disponível para o transporte de produtos da Ásia para o Ocidente.

Somam-se à falta de contêineres os congestionamentos que existem nos maiores portos internacionais e os fechamentos temporários de alguns terminais marítimos chineses devido a medidas rígidas de controle da pandemia de covid-19.

Como uma engrenagem sem óleo, quando uma das peças fica presa, todo o sistema é interrompido.

Agora que a economia internacional começou a se recuperar e os consumidores em diferentes países querem mais produtos, o sistema de transporte marítimo global está lutando para atender a essa demanda.

Uma demanda que vai aumentar à medida que nos aproximamos das festas de fim de ano.

Por isso, importadores de todos os tipos de produtos, principalmente eletrônicos, antecipam dificuldades na época das compras de Natal.

Não há navios suficientes, não há contêineres suficientes e há muitos atrasos nos portos para entrar e sair. Isso afeta a cadeia logística, diz Heinsen.

A maioria dos importadores está fazendo suas compras de Natal agora, acrescenta. Mas como a situação é tão desafiadora, é muito provável que haja uma escassez de produtos de Natal porque eles não chegarão a tempo.

Carlos Restaino, diretor executivo da Associação Argentina de Empresas de Brinquedos, tem percepção semelhante.

O que está acontecendo é muito grave, diz ele à BBC Mundo. Não são apenas os brinquedos, é um problema geral.

O preço de um contêiner da China até a Argentina dobrou, explica ele, mas os importadores temem que no final do ano o valor suba três ou quatro vezes.

Não sabemos como isso pode afetar o preço que os consumidores pagarão, mas alguns brinquedos provavelmente não estarão disponíveis, diz ele.

Restaino ressalta que as dificuldades não estão apenas relacionadas à escassez de contêineres ou gargalos nos portos.

Algumas empresas chinesas estão fabricando menos, diz, devido às restrições associadas à pandemia.

Como o gigante asiático impôs regras rígidas para controlar a propagação de novas ondas do vírus, quando há surtos em determinados locais, a produção atrasa e isso faz com que os prazos de entrega sejam estendidos.

Assim, cada vez que uma fábrica fecha ou cada vez que um porto fecha, algum importador fica sem sua entrega. E alguns consumidores ficam sem seus produtos.

Compre seus presentes de Natal agora

Especialistas em transporte marítimo dizem que a pandemia gerou uma das maiores crises da história desde que os contêineres começaram a ser usados na Segunda Guerra Mundial.

Todo o sistema de infraestrutura portuária está sobrecarregado, diz John Manners-Bell, chefe-executivo da consultoria Transport Intelligence.

E os consumidores sentem isso quando veem atrasos na entrega do produto, escassez ou aumento de preços.

Compre seus presentes de Natal agora, alertou Steve Lamar, diretor executivo da American Shoe and Clothing Association, no final de julho.

Lamar descreveu o problema do transporte comercial como uma crise marítima aguda. Em uma carta ao presidente Joe Biden, ele pediu que o mandatário americano tomasse medidas para ajudar a encerrar um ciclo destrutivo de longos atrasos e custos exorbitantes.

A pandemia causou todo tipo de desequilíbrio na cadeia de abastecimento, desde a escassez de matéria-prima ou mão de obra até a falta de espaço em navios de carga e terminais marítimos.

Grande parte dessa situação é uma ressaca do ano passado. Quando as empresas reduziram suas compras em meio aos lockdowns, muitas empresas de transporte rodoviário também reduziram suas operações.

Mas quando a demanda reapareceu em muitas partes do mundo este ano, argumentam os especialistas, o sistema de transporte não estava preparado para responder a esse renascimento.

Se adicionarmos a isso o fechamento temporário de terminais portuários na China ou o fechamento de fábricas em países como Índia, Vietnã ou Bangladesh por conta da pandemia, o quebra-cabeça se complica.

Cerca de 80% das mercadorias que consumimos no mundo são transportadas por via marítima, segundo estimativas da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento.

Portanto, se as taxas dos fretes por contêiner ficarem muito altas, isso acabará prejudicando os consumidores.

A loucura dos preços

De acordo com dados da Drewry Shipping, empresa que monitora os preços do frete marítimo globalmente e os publica em seu Drewry World Container Index, o custo de embarque de um contêiner de cerca de 12 metros em oito das principais rotas do Leste - Oeste chega a US$ 9.613 (quase R$ 50 mil), um aumento de 360% em relação ao ano anterior.

O maior aumento de preço ocorreu na rota marítima entre Xangai e Rotterdam, na Holanda, onde o custo subiu 659%.

Na América Latina, a situação varia de país para país e os preços mudam substancialmente quando se trata de uma pequena empresa com pouco poder de barganha ou de uma gigante que atinge grande volume.

Por exemplo, o custo de envio de um contêiner entre Xangai e a América do Sul antes da pandemia era de cerca de US$ 2.000 (R$ 10 mil) em média.

Agora, porém, já passou de US $ 7 mil (R$ 36 mil), segundo estimativas de especialistas do Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID.

Esses números estão variando constantemente.

À BBC Mundo, o professor da Harvard Business School Willy Shih explicou que a crise do transporte marítimo tem efeitos que se estendem ao restante da economia.

Muitos custos logísticos atingiram recordes e eventualmente alguém tem que pagar por eles, explica o pesquisador. Possivelmente serão os consumidores.

Outro grande desafio, acrescenta, é que as pequenas empresas que não conseguem repassar custos ficarão expostas a uma situação crítica em suas finanças.

Alguns podem até ter que fechar suas portas.

Mas até que essa situação crítica seja atingida, os empresários estão tentando antecipar suas importações de Natal porque os próximos meses serão complexos.

Donald Nairn, proprietário da empresa escocesa de brinquedos Toys Galore, disse à BBC que quase todos os seus fornecedores o alertaram de que haverá escassez de produtos no Natal.

E neste ponto do ano, pelo menos metade aumentou os preços, disse Nairn.

Faremos o nosso melhor para absorver os custos, mas inevitavelmente haverá aumentos de preços.

No caso particular do Reino Unido, a crise global do transporte marítimo é agravada pelos efeitos do Brexit e pela escassez de caminhoneiros para transportar produtos, uma mistura que não é um bom presságio para os resultados.

Por quanto tempo?

Do jeito que as coisas estão agora, os especialistas concordam que os problemas logísticos para o transporte de produtos continuarão até grande parte de 2022.

Empresas como Adidas, Crocs e Hasbro já alertaram que se preparam para um final de ano difícil devido a interrupções logísticas.

Um dos maiores desafios que eles enfrentam é ter que tomar decisões de negócios sem saber o que acontecerá com a variante delta e como isso afetará as taxas de frete marítimo.

Por exemplo, o fechamento parcial do porto chinês de Ningbo-Zhousha em agosto, depois que um trabalhador portuário teve um caso confirmado de covid-19, obrigou as principais companhias marítimas internacionais, como Maersk ou Hapag-Lloyd, a buscar outras alternativas portuárias e avisar os clientes sobre atrasos.

A fabricante de brinquedos Hasbro, por exemplo, projeta que seus custos de remessa serão em média quatro vezes maiores do que no ano passado.

Pensando nisso, a diretora financeira da empresa, Deborah Thomas, também alertou sobre fazer compras antecipadas para evitar frustrações.

A médio prazo, empresários e especialistas estão preocupados com os surtos futuros da covid-19 e com a extensão em que a China e outras nações portuárias importantes terão de continuar a aplicar regulamentos rígidos para proteger suas populações.

Talvez tenhamos sorte e a situação melhore constantemente a partir daqui, ou talvez esse descompasso entre a oferta e a demanda vá durar vários anos, escreveu Stavros Karamperidis, professor de Economia Marítima da Universidade de Plymouth, no Reino Unido.

Se os altos preços do frete marítimo permanecerem, acrescentou ele, o debate sobre se é sensato confiar tanto na China para centro industrial mundial tende a crescer.

Com as relações entre a China e o Ocidente sob tensão contínua e a ideia de que a globalização pode dar lugar a um processo de regionalização da pandemia, alguns analistas começaram a argumentar que os bens deveriam ser produzidos mais perto de casa.

Por enquanto, o grande desafio do varejo é atender à demanda do Natal.

Quanto mais durar essa crise no transporte marítimo, mais problemas o Natal terá, disse Karamperidis.

Para Stiglitz, Europa demorou a lançar plano de reativação econômica

Fonte: AFP

Em entrevista à AFP, o prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz considerou que a União Europeia (UE) deveria ter adotado um dispositivo parecido com seu atual megaplano de estímulo desde a crise da dívida em 2010 e advertiu sobre o possível retorno a uma política de austeridade.

Diante da pandemia do coronavírus, a Europa uniu forças e criou um fundo de estímulo de 750 bilhões de euros [890 bilhões de dólares], algo que deveria ter sido feito durante a crise do euro em 2010, disse ele às vésperas do fórum The European House, Ambrosetti, em Cernobbio, norte da Itália.

Durante esta espécie de mini-Davos, às margens do lago Como, o ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, reconheceu, no sábado (4), que cabe aos europeus modificar o que foi feito durante a crise do euro e que, em 2008, agimos com lentidão.

Se voltarem para o velho método e se revelarem excessivamente rígidos em suas condições, e não fizerem a segunda parte, porque os objetivos propostos não foram alcançados, alguns dos problemas solucionados poderão reaparecer, advertiu Stiglitz.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista à AFP:

Um governo alemão flexível?

Com seu sorriso irônico, o acadêmico de 78 anos ainda não perdeu o ânimo: Talvez o futuro governo alemão seja mais flexível do que os liderados por Angela Merkel. Continua sendo uma questão em aberto, afirmou ele.

Esperemos que, com Mario Draghi à frente, na Itália, e com a Europa tomando consciência da importância da ação coletiva, a confiança seja suficiente para garantir a execução do plano de recuperação do bloco, acrescenta o assessor do ex-presidente americano Bill Clinton.

Sobre a recuperação econômica na Europa, Stiglitz considera que não é um milagre, nem uma recuperação automática, mas fruto de uma política de estímulos.

Sem os planos de recuperação em nível europeu e nacional, a economia teria continuado a entrar em colapso, com muito sofrimento e, provavelmente, sem recuperação, afirmou.

O efeito Draghi

Mas o efeito Draghi também foi notado: Ter um primeiro-ministro e um governo, em que as pessoas confiam, ajuda a reativar a máquina, argumentou o ex-economista-chefe do Banco Mundial.

O crescimento italiano pode chegar a 6% este ano, segundo alguns economistas, uma recuperação espetacular para o país. Em 2020, a Itália viu seu Produto Interno Bruto (PIB) despencar 8,9%, devido à pandemia e a uma economia que já vinha se desacelerando nos últimos 20 anos.

Stiglitz disse estar muito otimista com a capacidade de Draghi, ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), de lançar as reformas desenvolvidas no plano de recuperação do bloco.

Estou confiante em que Draghi e seu governo terão sucesso e acredito que isso será benéfico para toda Europa, que deve demonstrar uma flexibilidade razoável.

De acordo com o acadêmico, a inflação não é motivo de preocupação, pelo menos por enquanto, após chegar a 3% na zona do euro como resultado da reativação maciça.

À primeira vista, a inflação parece transitória. Se fosse menor, temos uma ferramenta, o aumento dos juros, algo que seria bom para a economia, completou.

Em última análise, deveríamos realmente dar as costas para a taxa de juros zero que está em vigor há 12 anos e restabelecer uma mais normal. Mas ainda é muito cedo para isso, avaliou.

CIST Promove Curso

Clube Internacional de Seguro de Transportes - CIST , entre os dias 13 e 17 de setembro, promoverá mais um curso de curta duração de 10 horas, 100% online. Desta vez, o tema será  curso Gestão de Riscos no Transporte de Mercadorias de Seguros ISSO 31000, ministrado por René Ellis.

Objetivo:

A gestão de riscos é um assunto amplamente coberto no segmento industrial. Infelizmente, no setor de transporte de carga, e especialmente em nosso país, a gestão de riscos não é tratada na forma e profundidade que deveria. No entanto, aquelas empresas que nos próximos anos não gerenciem adequadamente seus riscos, pelos quais eles podem ser afetados, terão sérios problemas de subsistência.

O objetivo deste curso é dar uma abordagem clara e racional dos riscos à os quais uma empresa está exposta ao transportar mercadorias e como você deve gerenciá-los. Será missão desta proposta enfocar este assunto do ponto de vista do seguro e sobre qual deveria ser a posição das seguradoras ante a gestão de risco de transporte.

Conteúdos:

Definições e abordagem para gestão de risco / Evolução histórica no Brasil / ISO 31000: 2009 / Classificação de riscos / Processo de implementação de gestão de risco / Setor de Transporte de bens / Origem e história / Conceitos básicos do transporte de mercadorias / Classificação do transporte de mercadorias / O contrato de transporte / Inserção básica INCOTERMS / O transporte no Brasil / Brasil Gestão de riscos no transporte de carga / Mapa de Risco / Risco de compra de acordo com o INCOTERM utilizado / Riscos políticos e antissociais./ Riscos econômicos derivados de direitos e impostos / Riscos legais / Riscos derivados da área geográfica / Riscos derivados da escolha do modo e meio de transporte / Riscos derivados da escolha do modal de transporte / Riscos inerentes ao meio de transporte utilizado / Riscos inerentes à natureza das mercadorias transportadas / Riscos relacionados à interferência humana / Riscos derivados de defeitos ou deficiências antes do transporte / Avaliação do risco / Tratamento do Risco / Prevenção e Proteção / Atividades associadas à gestão de risco do ponto de vista do seguros de transporte / Abordagem e solução com enfoque das seguradoras de transporte Abordagem / Conclusões / Bibliografia.

Serviço: Data: 13 a 17 de setembro de 2021 / Horário: 19h00 às 21h00

Investimento: R$ 200,000 para sócio e de R$ 300 para não sócio.

Mais informações: secretaria@cist.org.br / #Conhecimento e #networking qualificado.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/

Revista Cobertura:  https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2

Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed36_2021.pdf

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html

Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html

2021 / CNseg: O Setor de Seguros Brasileiro: https://cnseg.org.br/publicacoes/o-setor-de-seguros-brasileiro-folder-2021.html