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Demanda da Energia & Mercado de Seguros

09, Set. 2021

Crescimento da energia solar abre porta para o mercado de seguros

Fonte: CQCS

Recentemente o Brasil ultrapassou a marca de 10 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, considerando usinas de grande porte e em pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos. De acordo com dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar) somados, os sistemas fotovoltaicos representam mais de 70% da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo.

Segundo informações da entidade, a energia solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 52,7 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 300 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, evitou a emissão de 10,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Com o crescimento desse tipo de fonte de energia, a preocupação com a proteção dos equipamentos fotovoltaicos deve ser levada em consideração, e o seguro pode ser um bom aliado nesse momento.

O seguro garante indenização ao segurado por prejuízos decorrentes de danos causados ao equipamento, conforme riscos previstos nas coberturas. Há cobertura para todo o sistema: placas, inversor, estrutura e elétrica, Além disso, o produto está disponível para equipamentos novos e usados. Ter um seguro para proteger equipamentos de energia solar é extremamente importante pois os segurados garantem a segurança de que as estruturas estão protegidas, além da tranquilidade de não ter prejuízos financeiros caso ocorra algum sinistro, afirma Mario Cavalcante, diretor de Massificados da Liberty Seguros.

No segmento de geração centralizada, o Brasil possui 3,5 GW de potência instalada em usinas solares fotovoltaicas, o equivalente a 1,9% da matriz elétrica do País. Em 2019, a solar foi a fonte mais competitiva entre as renováveis nos dois Leilões de Energia Nova, A-4 e A-6, com preços-médios abaixo dos US$ 21,00/MWh. Em julho de 2021, repetiu o feito nos leilões A-3 e A-4, com os menores preços-médios dos dois leilões, abaixo dos US$ 26,00/MWh. Outro fato importante para o crescimento do setor é a aprovação de marco legal, que torna a energia solar mais acessível. O texto do Projeto de Lei 5829/19 já foi apr ovado na Câmara dos Deputados, e agora segue para o Senado.

Alexandro Sanxes, diretor técnico da Berkley, afirma que as pessoas e empresas estão cada vez mais engajadas com a questão ambiental e, com isso, a busca por fontes alternativas e renováveis de energia que não tragam impactos ambientais tem sido um forte impulsionador para a energia solar. Aliado a isso, temos a questão geográfica, dada a grande incidência solar em nosso país e também a questão financeira que o sistema fotovoltaico proporciona, pois além de qualquer redução na conta de luz, esta redução poderá permitir ao segurado a recuperação do valor investido no sistema em um curto espaço de tempo.

Para aproveitar essa tendência e expandir a carteira, é fundamental que os corretores de seguros participem de treinamentos e se capacitem para entender melhor o produto e seus benefícios. Esses nossos parceiros estratégicos têm nos reportado o interesse cada vez maior de pessoas e empresas, dos mais diferentes segmentos de atuação, pela energia renovável. Os corretores cadastrados na companhia podem contar com o apoio do time comercial para entender os desafios dos segurados e propor as melhores soluções para os seus projetos de energia gerada por painéis fotovoltaicos, assim como outros produtos do nosso portfólio. Temos investido em capacitação para que os clientes possam ser bem atendidos, adquirindo apólices mais personalizadas para o seu perfil, ressalta Daniela Reia, diretora comercial de Seguros Corporativos da Zurich no Brasil.

EUA esperam que 45% de sua energia seja solar até 2050

Fonte: AFP

Os Estados Unidos projetam que 45% de toda a energia consumida no país seja de fonte solar até 2050, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira (8) pelo governo de Joe Biden.

De acordo com o Departamento de Energia dos EUA, para se atingir esse objetivo são necessárias a redução significativa dos custos, o apoio de políticas públicas e a eletrificação em larga escala da energia solar.

Em 2020, os painéis fotovoltaicos e as centrais solares térmicas geraram um pouco menos de 80 gigawatts (GW) nos Estados Unidos, o que equivale a 3% da demanda por energia elétrica no país.

No entanto, para se obter os índices apresentados no relatório, será necessário um aumento da geração de energia solar por ano, em média, de 15 GW em 2020 para 30 GW até 2025, e de 60 GW anuais entre 2025 e 2030.

O governo do presidente Joe Biden, cuja luta contra as mudanças climáticas é uma de suas principais bandeiras, aposta no investimento maciço em infraestrutura, o que ainda está sendo discutido no Congresso.

O relatório destaca o fato de que a energia solar, nossa fonte de energia limpa mais barata e com crescimento mais rápido, poderia produzir energia suficiente para alimentar todas as residências dos Estados Unidos até 2035 e, ao mesmo tempo, gerar empregos para até 1,5 milhão de pessoas, afirmou a secretária de Energia, Jennifer Granholm, em comunicado.

De acordo com o cenário apresentado por sua pasta, a energia solar representaria 37% do total da eletricidade em 2035, e o restante seria produzido por energia eólica (36%), nuclear (11% a 13%), hidrelétrica (5% a 6% ), biomassa e geotérmica (1%).

Isso representaria uma mudança radical em relação à situação atual: em 2020, a energia renovável foi responsável por produzir 21% da eletricidade nos EUA, enquanto o restante foi gerado por fontes como o gás natural (40%), a energia nuclear (20%) e o carvão (19%).

Em uma carta dirigida aos responsáveis políticos, cerca de 750 empresas do setor de energia solar insistiram que é necessário ampliar as políticas de apoio em vigor e implementá-las no longo prazo.

Além disso, as empresas asseguraram no documento que quadruplicar o ritmo atual das instalações até 2030 representa uma corrida contra o relógio e que também é necessário um reforço nas vantagens fiscais para os investimentos em energia solar.

AXA no Brasil consolida projeto Salvados Solidários

O projeto tem como principal objetivo destinar para doação itens segurados (salvados) que não podem ser mais comercializados

Fonte: AXA / Sonho Seguro

Imagine o seguinte cenário: algo acontece com o seu bem segurado e você precisa acionar a seguradora para receber a indenização. Em alguns casos, a indenização é realizada via reembolso e o item danificado fica com a seguradora, que dará o destino final adequado. Porém, qual destino dar para um item que não pode ser futuramente comercializado ou consumido, como alimentos?

Recentemente, a AXA no Brasil recebeu a abertura de um sinistro para uma leva de aproximadamente 1.100kg de uvas, que tiveram suas caixas amassadas durante o processo de transporte. Em sua carteira de produtos, a seguradora conta com o seguro de transporte, que abrange território nacional e estrangeiro, incluindo operações de cargas por via terrestres, aéreas, aquaviárias e multimodais.

Por não poder mais ser comercializado, a AXA no Brasil cobriu o seguro e, buscando alternativas ao desperdício, a seguradora encontrou uma saída sustentável. O projeto, batizado como Salvados Solidários, destinou as 220 caixas de uvas para o Santuário Terra dos Bichos, localizado em São Roque, interior de São Paulo. Dessa forma, a ONG recebeu os alimentos para serem consumidos pelos 300 animais, de 15 espécies, que estão abrigados no local.

Essa, inclusive, não foi a primeira ação da marca que busca alternativas ecológicas e que evitem o desperdício. No ano passado, o projeto auxiliou uma ONG de animais na região, que recebeu uma carga de luvas cirúrgicas. Além de outras ações, também foi feita a doação de livros.

Modernização do seguro de veículos

A SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) está introduzindo novas regras para o seguro de veículos. Elas são muito bem vindas. Todas as regras que permitam a modernização, o aumento da competitividade e uma maior disseminação dos seguros é muito positiva, por isso as boas-vindas às novas regras.

Importante dizer que elas não suprimem o que existe no mercado e isto é o grande avanço. Não estão criando novas jabuticabeiras, nem desestruturando o que existe. A proposta é aumentar a gama de opções à disposição do segurado, dando a ele a possibilidade de escolher o desenho que melhor lhe sirva, com os bônus e ônus do seguro que escolher.

As novas regras não derrogam os modelos de seguros de veículos existentes. Quem quiser fica com o desenho tradicional, consolidado na década de 1980, num case que deveria ser estudado porque, à época, foi uma revolução sem precedentes na atividade.

Até a década de 1980, o seguro de veículos era um produto marginal, malvisto pelas principais seguradoras que brigavam pelos seguros de vida, incêndio, lucros cessantes e transportes. Seguro de automóvel era algo que se fazia quase que para atender as necessidades dos segurados dos outros riscos, sem qualquer sofisticação, sem maiores investimentos, sem levar em conta as qualidades dos bons segurados e o resultado era que quem não tinha sinistros acabava pagando a conta do segurado que custava caro para as seguradoras.

Na década de 1980, a Porto Seguro começou uma profunda revolução no seguro de automóveis, investindo no produto, desenhando diferenciais que atendessem os segurados e oferecendo serviços até então inéditos. As demais seguradoras entenderam o que estava acontecendo e também passaram a investir na modernização de suas apólices. O resultado é que, em pouco tempo, o seguro de veículos, de patinho feio, se transformou na principal carteira do mercado, chegando a responder, durante vários anos, por quase 40% dos prêmios. E até hoje sua participação é extremamente importante, com a maioria das seguradoras de seguros gerais tendo nele uma das principais fontes de receita.

Da década de 1980 para cá rolou muita água debaixo da ponte e o seguro de veículos mudou bastante, mas não nas coberturas básicas oferecidas. Estas eram e continuam sendo a cobertura do próprio veículo, danos a terceiros e acidentes pessoais de passageiros, cada uma com suas tipicidades e variáveis. O seguro do casco pode garantir colisão, incêndio e roubo ou apenas incêndio e roubo. O seguro de danos a terceiros tem garantia para danos materiais, corporais e morais. E a garantia de acidentes pessoais dos passageiros é um seguro de acidentes pessoais que cobre danos corporais aos ocupantes do veículo.

As seguradoras, ao longo dos anos, passaram a investir nos bons segurados, bonificando sua forma de utilizar o bem e agravando o preço dos maus segurados, encarecendo o preço do seu seguro. Além disso, acoplaram ao seguro uma série de serviços, mas, na essência, o seguro de automóveis não mudou de 1980 para cá.

É isto que está acontecendo agora. A SUSEP baixou novas normas que modificam completamente o cenário, tirando das seguradoras e entregando para o segurado o poder de desenhar o seu seguro, escolhendo as garantias e seus limites dentro de um amplo rol de possibilidades.

Como as regras não são impositivas, as seguradoras que quiserem manter apenas os seguros tradicionais estão livres para fazê-lo, da mesma forma que é possível manter os seguros existentes e lançar novas apólices, de acordo com as novas normas, ou simplesmente oferecer apenas produtos com o novo desenho.

Cada seguradora fará como preferir, dentro de seus planos de marketing e aceitação de riscos. E isso é muito bom porque cria uma ampla gama de novas possibilidades de se contratar seguros, aumentando o espectro da frota com potencial para ser segurado.

Com os avanços da tecnologia e a utilização de ferramentas de inteligência artificial, o novo cenário do seguro de automóveis abre uma enorme avenida para as seguradoras que quiserem entrar nela e oferecem a milhares de proprietários de veículos, que hoje não contratam seguro porque o custo/benefício não compensa, a possibilidade de terem a proteção do seu bem, por um preço que podem pagar.     

Fonte: Estadão / Autor: Antonio Penteado Mendonça

Com tensão política, Ibovespa desaba 3,78% e dólar fecha aos R$ 5,33

Fonte: Poder 360

No dia seguinte aos atos de 7 de setembro, o Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), desabou 3,78%, aos 113.412 pontos. Esse é o menor patamar desde 24 de março de 2021, quando esteve aos 112.064 pontos. O dólar encerrou o dia aos R$ 5,33, com alta de 2,89%.

O mercado reage às manifestações do presidente Jair Bolsonaro contra o STF (Supremo Tribunal Federal) e às respostas dos Poderes Judiciário e Legislativo. O chefe do Executivo disse que vai desrespeitar decisões do ministro da Corte Alexandre de Moraes, com quem teve atrito nos últimos meses.

As ações brasileiras passaram toda a 4ª feira (8.set.2021) em queda. Recuaram mais de 4.000 pontos em relação ao último pregão, quando estava em 117.869 pontos.

Pela manhã, chegou a recuar 2,94%, mas ganhou força depois do discurso do presidente do STF, Luiz Fux. Em declaração dura, o magistrado afirmou que o Supremo não tolerará ameaças à autoridade de suas decisões e que o desprezo a estas é um crime de responsabilidade. A tarde, o índice chegou a cair 3,98% na mínima, aos 113.172 pontos.

O governo federal tenta chegar num acordo com o STF sobre o pagamento de R$ 89 bilhões de precatórios em 2022. O valor impõe barreiras para a ampliação de programas, como o Bolsa Família, em ano eleitoral e piora as condições do orçamento. Os ataques de Bolsonaro ao Judiciário pioram as condições de negociações.

O dia também foi negativo no cenário internacional, apesar das quedas mais amenas. Os principais índices globais registraram queda com a cautela dos investidores em relação ao desempenho da atividade econômica mundial.

A tensão no mercado elevou a cotação da moeda norte-americana, que chegou a R$ 5,32, na máxima do dia.

Os contratos de juros futuros, que também são uma espécie de termômetro para o cenário econômico futuro, subiram.

Paralisações de caminhoneiros são autônomas e de apoio ao governo

Fonte: IstoÉ

Caminhoneiros seguem paralisados em cidades de Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo em manifestações a favor do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

Os protestos são convocados de forma autônoma, nenhuma associação ou entidade de caminhoneiros aderiu formalmente à paralisação até o momento. Segundo Francisco Biazotto, da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), o movimento não partiu dos sindicatos de caminhoneiros, nem associações. É um movimento isolado, nossa confederação em Brasília não foi convidada.

Entre vídeos e relatos postados em redes sociais é possível observar que se trata mais de apoio ao governo do que protesto contra o preço dos combustíveis.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os policiais tentam negociar com manifestantes, mas não há previsão de liberação das vias.

Surgiu muita gente que se diz líder da categoria. Se são mesmo eu não sei, completa Biazotto.

A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) considera o movimento desvinculado da pauta dos caminhoneiros. É totalmente político, declarou Wallace Landim, o Chorão, à Tribuna do Paraná.

Já Carlos Alberto Litti Dahmer, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), acredita que o ato é antidemocrático e que há envolvimento empresarial.

Senado aprova MP do Documento Eletrônico de Transporte

Fonte: Abiquim

No dia 1º setembro, o Plenário do Senado aprovou a Medida Provisória 1.051/2021 que institui o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), cujo objetivo é unificar e digitalizar os documentos relacionados ao transporte de cargas, diminuindo dessa forma os custos e a burocracia, além de facilitar a vida do caminhoneiro.

O texto segue para sanção do Presidente da República, que dispõe de 15 dias úteis, contados do recebimento.

Após receber 128 emendas durante o prazo regimental de apresentação, em julho, foi aprovado o projeto de lei de conversão, que dentre outras, promoveu as seguintes alterações:

§ Dispensa do DT-e ao transporte para coleta de produtos agropecuários perecíveis diretamente no produtor rural;

§ Convênios celebrados pela União com estados e municípios terão como cláusula de descontinuidade gradativa dos documentos físicos a serem incorporados ao DT-e no prazo máximo de 12 meses;

§ O serviço de emissão do DT-e poderá ser delegado por convênio entre o Ministério da Infraestrutura e as entidades da administração pública federal indireta;

§ Penalidades estabelecidas deverão tipificar individualmente as punições e as medidas administrativas a serem aplicadas ao infrator, classificar a gravidade de infração e definir valores das respectivas multas, bem como as instâncias de recurso contra a infração; e

§ A contratação direta do Transportador Autônimo de Carga (TAC) pelo proprietário da mercadoria será configurada como de natureza comercial.

OIT: AL enfrenta predomínio de empregos informais

Junto com a informalidade, a região experimenta uma recuperação insuficiente de postos de trabalho.

Fonte: Monitor Mercantil

A reativação das economias da América Latina e do Caribe ainda é insuficiente para recuperar os empregos perdidos durante a pandemia, avaliou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em nota técnica liberada hoje. A agência da ONU explica como a pandemia e seus desdobramentos contribuíram para a consolidação de um mercado de trabalho caracterizado por uma elevada taxa de desocupação e um forte predomínio de ocupações informais.

Cerca de 70% dos empregos gerados de meados de 2020 até o primeiro trimestre de 2021 são ocupações em condições de informalidade, segundo dados de um grupo de países latino-americanos, destaca o documento da OIT.

O documento analisa a dinâmica da informalidade registrada pela pandemia, destacando um comportamento atípico, uma vez que, ao contrário do ocorrido em outras crises, as ocupações informais não aumentaram nem ofereceram refúgio para quem perdeu o emprego formal. Ao contrário, as medidas necessárias para enfrentar a crise sanitária tiveram como correlato forte impacto na destruição das ocupações informais e na perda de renda das pessoas que trabalhavam nessas condições, que se encontravam sem redes de proteção social e sem possibilidade acessar os programas de redução de horas de trabalho ou o teletrabalho. Em muitos casos, isso levou até mesmo a uma redução temporária das taxas de informalidade em alguns países.

Com o novo cenário de uma recuperação mais intensa dos empregos informais, é possível que em muitos países a taxa de informalidade seja semelhante ou até superior à observada antes da pandemia, quando atingia cerca de 51% das pessoas ocupadas.

Junto com a informalidade, a região experimenta uma recuperação insuficiente de postos de trabalho, de acordo com os dados da nota técnica. O estudo destaca que, a redução do emprego entre o primeiro e o segundo trimestres de 2020, no pior momento da crise da Covid, atingiu mais de 43 milhões de empregos.

A recuperação subsequente daquele ponto até o primeiro trimestre de 2021 foi de cerca de 29 milhões. Portanto, o aumento da ocupação não compensou totalmente a perda anterior, destacou o documento. Cerca de 30% dos empregos perdidos ainda não foram recuperados.

Ao mesmo tempo, no início do ano, os indicadores críticos de mão de obra se arrastavam. Na comparação interanual entre o primeiro trimestre de 2020 e o mesmo trimestre de 2021, observou-se uma redução média de 3,5 pontos percentuais na taxa de ocupação da região e uma contração na taxa de participação econômica de 2,6 pontos percentuais. Além disso, houve aumento de 2 pontos percentuais na taxa de desocupação.

Isso gera para o primeiro trimestre do ano em curso um valor de 59% de taxa de participação econômica e 52,6% da taxa de ocupação, em ambos os casos a mais baixa em pelo menos uma década, e uma taxa de desocupação de 11%, o que implica que cerca de 32 milhões de pessoas procuraram ativamente um emprego sem conseguir encontrá-lo.

A nota técnica da OIT também afirma que as mulheres, os(as) jovens e as pessoas com menores qualificações qualificados foram desproporcionalmente afetados pela contração do emprego e da renda, e são as pessoas mais fortemente afetadas pelos impactos da crise sobre a desigualdade e o aumento da pobreza na região.

Já o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,9 ponto em agosto e chegou a 90,1 pontos. Esse é o maior nível desde fevereiro de 2020 (92 pontos), ou seja, período pré-pandemia no Brasil.

O IAEmp, medido com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços, busca antecipar tendências do mercado de trabalho no país. Dos sete componentes do IAEmp, a situação corrente dos serviços foi a que mais contribuiu para a alta do índice, com um avanço de 7,4 pontos.

Já segundo dados de levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de junho, o Brasil gerou 309 mil postos de trabalho naquele mês. Dentre os setores que mais geraram emprego estão o de serviços, com a criação de 125.713 postos, comércio, que criou 72.877 novos empregos, indústria geral com 50.145 postos, e agropecuária, que gerou mais 38.005 postos de trabalho.

Ainda de acordo com o Caged, no primeiro trimestre deste ano, mais de 3 mil empregos foram gerados por meio da startup JobConvo, plataforma de contratação digital. No mês de janeiro foram 547 contratações, em fevereiro o número mais do que dobrou, passando para 1.117 contratados via plataforma, e no mês de março foram com 1.403 novos contratados, totalizando 3.067 pessoas no primeiro trimestre do ano. Em se tratando do segundo trimestre, o número total de contratações pela plataforma foi de quase 6 mil. Na somatória do ano todo, a empresa ajudou mais de 13 mil pessoas a se recolocar no mercado de trabalho, 285% a mais admissões em comparação com o ano passado.

Dentre os estados, se destacaram, São Paulo, com 5.253 contratados, Minas Gerais, com 1.360, e o Rio de Janeiro, com 519. Os três estados também foram os principais, se tratando de vagas abertas, com 4.136 do estado paulista, 1.003 para os mineiros, e 583 para os cariocas.

No total de vagas por setores, os principais destaques são o de serviços, com 1.521 vagas, indústria, com 1.452 vagas, e TI, com 1.191 vagas. O setor da indústria lidera as contratações com 1.749, de serviços, com 1.618, e TI, com 589 contratações.

Maioria aprova o home office, mas há preocupação com excesso de trabalho

Fonte: InfoMoney

Número de trabalhadores que querem voltar aos escritórios diariamente caiu de 19% para 14%

Antes da pandemia, o home office era uma realidade de poucas empresas, mas um pedido frequente de diversos trabalhadores. Com a covid-19, o modelo se tornou uma necessidade para os negócios continuarem operando. Um ano e meio depois dos primeiros lockdown em todo o Brasil, o trabalho remoto se mostra muito bem avaliado pelos trabalhadores.

Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e pela Fundação Instituto de Administração (FIA) mostra que a intenção dos brasileiros de permanecerem trabalhando em casa só cresce, ao mesmo tempo em que relatam ter uma jornada de trabalho muito maior do que a estipulada em contrato.

De acordo com o levantamento, 73% das pessoas estão satisfeitas com o trabalho de casa. Mas esse número cresce para 78% quando se considera a intenção de manter a mesma rotina após a pandemia, ante 70% no ano passado. Já o número de trabalhadores que querem voltar aos escritórios diariamente caiu de 19% para 14%. O porcentual dos indiferentes também recuou, de 11% para 8%.

As pessoas estão muito satisfeitas. Esperávamos até um indicador um pouco abaixo, mas elas estão valorizando muito ficar em casa, afirma André Fischer, professor da FEA e coordenador da pesquisa. Para completar, 81% dos entrevistados afirmaram que a produtividade, trabalhando de casa, é maior ou igual à da atividade presencial.

Apesar das avaliações positivas, muitos funcionários dizem estar trabalhando mais horas de casa do que se estivessem no escritório. Com a economia de tempo do deslocamento, muitos acabam começando a trabalhar mais cedo, e se desligando mais tarde. Dos entrevistados pelas instituições de ensino, 45% estão trabalhando acima de 45 horas. Desse número, 23% afirmaram que trabalham entre 49 e 70 horas por semana, enquanto 6% falaram em volume acima de 70 horas semanais. A legislação trabalhista estabelece, salvo casos especiais, que a jornada convencional de trabalho seja de 44 horas semanais.

É um dado impressionante e que pode interferir bastante na questão da saúde mental das pessoas. Eu mesmo estou trabalhando mais horas do que antes, diz Fischer. Por estarem conectados o tempo inteiro, muitos acabam trabalhando também o dia inteiro.

Burnout

Dados do Ministério do Trabalho e Previdência mostram que o número de afastamentos por transtornos mentais e comportamentais cresceu durante a pandemia. A concessão de benefícios para problemas psicológicos chegou a 291 mil em 2020, um número 20% maior do que o registrado no ano anterior. E o excesso de trabalho, segundo especialistas, colaborou para a piora.

Gabrielle Cristófaro, gerente de experiência do consumidor da startup de saúde mental Zenklub, afirma que se adaptou muito bem ao home office por ser disciplinada em seus horários, tanto de trabalho quanto de descanso. Ela tem horário de início e de término, e faz uma hora de almoço todos os dias, às vezes, sai até para andar de bicicleta nesse horário. Deu o horário do fim do expediente, ela desliga o computador.

Temos de ter o autoconhecimento dos nossos limites. É tentador acordar e começar a trabalhar ou almoçar em frente ao computador para adiantar as coisas, ainda mais com a glamourização do workaholic, mas não quero passar por problemas de novo, diz Gabrielle, que teve uma crise de burnout há dez anos.

Até para evitar que esse tipo de problema aconteça entre os seus funcionários, a Zenklub, que oferece pacotes de psicoterapia para o mercado corporativo, também dá o benefício para os empregados. Eles têm direito a quatro sessões por mês com psicólogos, e também há desconto para os familiares aderirem ao serviço.

Outras empresas também estão no mesmo caminho. Desde 2018, o Nubank conta o serviço NuCare, que oferece benefícios de ajuda psicológica, planejamento financeiro e assistência jurídica por telefone aos seus funcionários. Como condição extra, o benefício foi estendido para pais e mães de funcionários.

Percebemos que as pessoas precisavam desse tipo de suporte adicional, especialmente por causa da pandemia. Também começamos a oferecer aulas de ioga e mindfulness, diz Deborah Abisaber, diretora de diversidade e de suporte a pessoas do Nubank.

Muito se discute sobre o home office, principalmente após multinacionais adotarem o modelo de forma definitiva. O mercado entra neste debate como se essa fosse a realidade da maioria dos trabalhadores, quando na verdade só 11% dos brasileiros trabalharam em suas casas no ano passado, conforme dados da Pnad Covid-19 analisados nas duas últimas Cartas de Conjunturas divulgadas pelo Ipea em julho e setembro deste ano.

Os levantamentos e as análises mostram que o retrato do trabalho remoto é composto majoritariamente por mulheres, pessoas brancas e altamente escolarizadas, o que distancia o modelo da realidade de grande parte dos brasileiros.

A primeira nota foi divulgada pelo Ipea em 15 de julho com o objetivo de mensurar o trabalho remoto no país. Para isto, foram utilizados os dados da Pnad Covid-19, colhidos de maio a novembro de 2020. Dentre os 83 milhões de pessoas ocupadas no ano passado, 74 milhões (88,9%) continuaram trabalhando normalmente e 9,2 milhões (11,1%) foram afastadas. Dentre os que continuaram ativos, 8,2 milhões estavam em home office (11% da população total ocupada e não afastada).

Em termos de potencial de mercado de trabalho, estimávamos que fosse 16% da população em trabalho remoto. A média é de 11% no país. Concordo que existe um gap, mas não é tão grande assim comparado a outros países, diz Geraldo Goés, especialista em políticas públicas e gestão governamental na Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea. Entendemos que são características laborais de cada atividade. Algumas são mais propícias ao trabalho remoto, como profissionais da educação, gerentes, tomadores de decisão.

O professor de MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Mauro Rochlin vê os números do home office como expressivos. Há um alto número de pessoas empregadas no setor agrícola, na indústria. A maior parte não está no setor administrativo, e sim no chão de fábrica. É claro que essa indústria tem parte no administrativo, mas a maior parte se concentra no setor produtivo.

O perfil do trabalhador remoto é marcado por uma maioria feminina (56,1%), branca (65,6% são brancos e brancas), com Ensino Superior completo (76,6%) e majoritariamente no setor privado (63,9%).

A maioria dos trabalhadores do home office está no setor administrativo, que normalmente tem pessoas com um maior nível educacional, diz Rochlin. Se você olhar a composição da população de nível superior, é muito desigual se comparada com a maioria da população brasileira (negra). A presença de pretos e pardos entre a população com Ensino Superior é menor do que quando fazemos um comparativo com a população no geral. Já que o trabalho remoto é feito majoritariamente na área administrativa (que exige maior nível educacional), a expectativa é de maior presença de brancos e brancas.

A professora Carla Diéguez, socióloga do trabalho e coordenadora do curso de Sociologia e Política da FESPSP, concorda.

Isso demonstra que a educação é algo que tem classe. Ela é destinada para determinadas classes, principalmente o ensino superior, que vai te colocar em condições que vão te permitir acessos a alguns benefícios.

Entre esses benefícios e regalias, estão equipamentos, completa Geraldo Góes. Poucas pessoas tinham condições de exercer o trabalho remoto, porque não dependia só delas, mas também da própria empresa ter condições de colocar um computador na casa da pessoa.

Flexibilidade. Foi o caso da startup de benefícios de saúde Pipo, que colocou todos os funcionários em home office e adotou a medida como definitiva.

Tomamos essa decisão em maio de 2020, e ela foi motivada por motivos diferentes. O primeiro é por ter acesso a talentos, para poder contratar pessoas de qualquer lugar além de São Paulo, e a segunda é para refletir nossos valores de autonomia. Ou seja, as pessoas terem autonomia para morar onde elas quisessem e ter flexibilidade, conta Manoela Mitchell, CEO e cofundadora da Pipo Saúde.

No setor privado, segundo a pesquisa, destacam-se no trabalho remoto serviços (14,5%), educação (10,3%) e comunicação (7,7%). Já no setor público, as áreas com maiores índices de trabalho remoto são administrações públicas (14,4%), empregados dos governos estaduais (13,9%) e empregados do governo federal (7,8%). Atividades que ficaram abaixo da média nacional são agricultura (0,6%), logística (1,8%) e alimentação (1,9%).

De forma geral, a nossa economia não se situa em serviços de alta tecnologia e produtividade. Ainda somos sustentados pela commodity, pelo setor agrário e por serviços de baixo valor agregado, diz Carla Diéguez.

Há também no estudo do Ipea um recorte por regiões. A maior concentração de pessoas em trabalho remoto está no Sudeste (58,2%), com 4,7 milhões de trabalhadores. A região é seguida pelo Nordeste, com 16,3%, e pelo Sul, com 14,5%.

A participação de pessoas pretas ou pardas no trabalho remoto é menor em todas as unidades federativas. No Rio de Janeiro, por exemplo, 52,5% das pessoas ocupadas e não afastadas são negras, mas compõem só 34% dos trabalhadores em home office.

Custo extra

Com a alta aprovação do home office, diversas empresas já definiram que o modelo continuará firme mesmo no período pós-pandemia. Algumas nasceram, inclusive, com esse propósito. A startup de tecnologia Labsit foi fundada em 2018 com a ideia de os funcionários sempre trabalharem de casa. Como optou pelo modelo remoto desde o início, a empresa também colocou a mão no bolso para atrair e dar suporte para os funcionários.

Além de todos os benefícios habituais, como vale-refeição, Gympass e auxílio em viagens, a empresa paga um porcentual de 30% do salário como ajuda de custo para contas como internet e luz. Sempre foi um benefício muito bem aceito para reter talentos, afirma Rodrigo Silveira, um dos fundadores da Labsit.

Pode parecer óbvio que as empresas deveriam auxiliar os funcionários com os custos adicionais que o home office ocasiona, mas isso ainda está distante da maioria dos trabalhadores. De acordo com a pesquisa da FEA e da FIA, somente 29% das empresas fornecem ajuda de custo com a internet e 13% com a conta de energia. O número, apesar de baixo, melhorou: antes eram apenas 7% e 3% que ajudavam com as contas de internet e luz, respectivamente.

As contas ainda não foram balanceadas, e esse tipo de custo pesa muito para a população, especialmente a de renda menor, diz André Fischer, da FEA.

Para completar, também há poucas empresas que enviam equipamentos ergonômicos necessários para os seus funcionários. Segundo a pesquisa, 29% das empresas não enviam equipamentos como cadeira e suporte para computador. Quase metade (49%) envia parte deles, e apenas 22% fornecem todos os equipamentos necessários. Os números melhoraram em comparação com o ano passado, mas ainda são baixos, segundo Fischer.

O Nubank entra na lista dos que enviam todos os equipamentos e ainda dão um auxílio financeiro. A fintech, que dobrou o número de funcionários desde o início da pandemia (hoje tem 4 mil empregados), também teve o desafio de conseguir fazer a integração de todos em um período tão turbulento. Tivemos de mudar todo o processo de integração dos funcionários para essa nova realidade, diz Deborah Abisaber, diretora do Nubank.

EVENTO ONLINE DA CCSRJ CONNECTION


A ABGR apoia o Connection 2021-CCSRJ, evento online e gratuito que conecta os corretores de seguros de todo o Brasil entre si e com o mercado.

Participe: Dias 15 e 16 de setembro de 2021.

São mais de 30 palestrantes e convidados.

Abaixo destacamos os painéis:

Dia 15/09 às 13:50h / Seguros para médias e grandes empresas: as expectativas e necessidades dos gerentes de riscos.

Dia 16/09 às 15:00h / Gerenciamento de riscos e o papel do corretor de seguros.

Acesse a programação e inscreva-se em: https://connection.ccsrj.com.br/

Não percam.

CIST Promove Curso: Gestão de Riscos no Transporte de Mercadorias de Seguros ISO 31000

Clube Internacional de Seguro de Transportes - CIST , entre os dias 13 e 17 de setembro, promoverá mais um curso de curta duração de 10 horas, 100% online. Desta vez, o tema será  curso Gestão de Riscos no Transporte de Mercadorias de Seguros ISSO 31000, ministrado por René Ellis.

Objetivo:

A gestão de riscos é um assunto amplamente coberto no segmento industrial. Infelizmente, no setor de transporte de carga, e especialmente em nosso país, a gestão de riscos não é tratada na forma e profundidade que deveria. No entanto, aquelas empresas que nos próximos anos não gerenciem adequadamente seus riscos, pelos quais eles podem ser afetados, terão sérios problemas de subsistência.

O objetivo deste curso é dar uma abordagem clara e racional dos riscos à os quais uma empresa está exposta ao transportar mercadorias e como você deve gerenciá-los. Será missão desta proposta enfocar este assunto do ponto de vista do seguro e sobre qual deveria ser a posição das seguradoras ante a gestão de risco de transporte.

Conteúdos:

Definições e abordagem para gestão de risco / Evolução histórica no Brasil / ISO 31000: 2009 / Classificação de riscos / Processo de implementação de gestão de risco / Setor de Transporte de bens / Origem e história / Conceitos básicos do transporte de mercadorias / Classificação do transporte de mercadorias / O contrato de transporte / Inserção básica INCOTERMS / O transporte no Brasil / Brasil Gestão de riscos no transporte de carga / Mapa de Risco / Risco de compra de acordo com o INCOTERM utilizado / Riscos políticos e antissociais./ Riscos econômicos derivados de direitos e impostos / Riscos legais / Riscos derivados da área geográfica / Riscos derivados da escolha do modo e meio de transporte / Riscos derivados da escolha do modal de transporte / Riscos inerentes ao meio de transporte utilizado / Riscos inerentes à natureza das mercadorias transportadas / Riscos relacionados à interferência humana / Riscos derivados de defeitos ou deficiências antes do transporte / Avaliação do risco / Tratamento do Risco / Prevenção e Proteção / Atividades associadas à gestão de risco do ponto de vista do seguros de transporte / Abordagem e solução com enfoque das seguradoras de transporte Abordagem / Conclusões / Bibliografia.

Serviço: Data: 13 a 17 de setembro de 2021 / Horário: 19h00 às 21h00

Investimento: R$ 200,000 para sócio e de R$ 300 para não sócio.

Mais informações: secretaria@cist.org.br / #Conhecimento e #networking qualificado.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/

Revista Cobertura:  https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2

Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed36_2021.pdf

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html

Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html

2021 / CNseg: O Setor de Seguros Brasileiro: https://cnseg.org.br/publicacoes/o-setor-de-seguros-brasileiro-folder-2021.html