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Evento online da CCSRJ Connection

10, Set. 2021

Evento online da CCSRJ Connection


A ABGR apoia o Connection 2021-CCSRJ, evento online e gratuito que conecta os corretores de seguros de todo o Brasil entre si e com o mercado.

Participe: Dias 15 e 16 de setembro de 2021.

São mais de 30 palestrantes e convidados.

Abaixo destacamos os painéis:

Dia 15/09 às 13:50h / Seguros para médias e grandes empresas: as expectativas e necessidades dos gerentes de riscos.

Dia 16/09 às 15:00h / Gerenciamento de riscos e o papel do corretor de seguros.

Acesse a programação e inscreva-se em: https://connection.ccsrj.com.br/

Não percam.

Swiss Re avalia riscos e oportunidades em evento na Europa

Em sua apresentação, mostrou o apoio dado para construir uma sociedade mais resiliente. Foram pagos US$ 5,7 bilhões em indenizações no primeiro semestre, a 3.223 clientes, em 151 países

Fonte: Sonho Seguro

Um dos principais eventos de resseguros, o Rendez-Vous, em Monte Carlo, Monaco, acontece novamente no modo virtual em razão da Covid-19. A Swiss Re fiz sua apresentação na qual compartilhou sua visão sobre o cenário do mercado e as possíveis implicações para a temporada de renovações. Um ponto chave da discussão para as resseguradoras no ambiente atual serão os riscos elevados, impulsionados por tendências de longo prazo e suas implicações.

De cara, uma notícia hard. As taxas de renovação de resseguro precisam aumentar em 2022, uma vez que uma maior frequência de perdas por perigos secundários recentemente deve gerar bilhões de custos por meio do setor, afirmou o diretor executivo de Resseguro da Swiss Re, Moses Ojeisekhoba. Por outro lado, as oportunidades para a venda de seguros são grandes. Há um claro reconhecimento de que a frequência e a gravidade dos sinistros estão aumentando, conforme demonstrado por recentes catástrofes naturais ou incidentes cibernéticos. Isso significa que a necessidade de proteção cresce e a indústria tem um trabalho importante a fazer para oferecer seguro e eliminar a lacuna de proteção. O amplo conhecimento de risco da Swiss Re e a forte posição de capital nos permitem apoiar nossos clientes em suas ambições de crescimento, disse.

A mudança climática representa a maior ameaça de longo prazo para a economia global. De acordo com o Swiss Re Institute, a economia mundial deverá perder até 18% do produto interno bruto com as mudanças climáticas até 2050 se nenhuma ação mitigadora for tomada. Especialmente os riscos de perigos secundários, como inundações ou incêndios florestais, estão crescendo, também impulsionados pela urbanização, expondo comunidades e ativos cada vez maiores a eventos climáticos extremos. Maior digitalização e a interconexão estão aumentando o cenário de risco atual, por exemplo, na área de proteção cibernética.

O risco cibernético foi um dos pontos destacados na apresentação. O homeoffice agravou o risco de ataques, elevando o volume de perdas para quase 80% dos prêmios. Neste produto, é preciso ter uma subscrição disciplinada com base em mais e melhores dados e modelos. Certamente é uma das grandes oportunidades para quem entende o risco, citou.

Consequentemente, há uma maior necessidade de proteção de seguro, traduzindo-se em uma perspectiva positiva para os prêmios, uma vez que estes precisarão refletir o aumento da exposição. De acordo com o Swiss Re Institute, os prêmios de seguro não vida devem subir 10% acima do nível pré-COVID-19 até o final de 2021 para US$ 6,9 trilhões e ultrapassar US$ 7 trilhões em 2022 pela primeira vez.

Embora a mudança climática seja uma ameaça real, ela também representa a maior oportunidade de crescimento para a indústria, pois grandes investimentos serão necessários. De acordo com o Swiss Re Institute, para cumprir a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável global, serão necessários investimentos da ordem de US$ 6,9 trilhões por ano.

As resseguradoras também precisam se preparar para riscos elevados de inflação. Prevê-se que a pressão inflacionária dos preços ao consumidor permaneça elevada no curto prazo e que as pressões inflacionistas médicas e salariais, que são particularmente relevantes para a inflação dos sinistros não vida, aumentem a médio prazo. Além disso, é provável que a tendência da inflação social nos EUA continue, impulsionada por um ambiente litigioso. Os preços devem refletir essas tendências e antecipar uma maior atividade de sinistros.

Conforme o cenário de risco evolui e os riscos se tornam mais complexos, é necessário um foco ainda maior na avaliação e modelagem dessas tendências de risco e na garantia de que os preços sejam adequados para os riscos assumidos. Portanto, a importância das capacidades de subscrição está aumentando ainda mais, ainda mais devido ao ambiente persistente de taxas de juros baixas. Consequentemente, na Swiss Re continuamos a nos concentrar na abordagem de subscrição baseada em dados, tecnologia e científica, disse o diretor de subscrição do Grupo da Swiss Re, Thierry Léger.

A Swiss Re continua a fazer investimentos significativos para atualizar seus recursos de dados em toda a cadeia de valor, passando de uma organização com suporte de dados a uma organização de subscrição baseada em dados, que explora holisticamente seus pontos fortes. Insights baseados em dados e processos automatizados baseados em análises (aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural) são mais abrangentes de pontos de dados relacionados, levam a conformidade aos padrões e promovem uma perspectiva precisa e imparcial nas decisões de subscrição. Isso também será benéfico para os clientes da Swiss Re.

Os investimentos contínuos do grupo em tecnologia e dados também são um componente importante da abordagem das Soluções da Swiss Re, a base para oferecer aos clientes ajuda para gerenciar riscos existentes e emergentes. Como algumas das tendências de sinistros mencionadas antes estão surgindo e os riscos se tornando mais complexos, as seguradoras primárias estão procurando resseguradoras não apenas para fornecer capital, mas também para oferecer conhecimento, confiança na avaliação de risco e diversificação.

Trabalhamos com os principais parceiros para resolver problemas em toda a cadeia de valor do seguro. Estamos convencidos de que, por meio dessas parcerias e do aproveitamento dos recursos e experiência globais da Swiss Re, estamos bem posicionados para ajudar nossos clientes a maximizar o valor e, ao mesmo tempo, gerar impacto mensurável. Dessa forma, desbloqueamos coletivamente novos modelos de negócios em toda a indústria, expandimos os limites do seguro e reduzimos as lacunas de proteção, disse o diretor executivo de resseguro da Swiss Re, Moses Ojeisekhoba.

Capital de ILS retorna ao nível recorde anterior de US$ 97 bilhões, segundo estudo da Aon

Fonte: Sindseg

Ajudados por um período recorde de emissão de títulos de catástrofe no primeiro semestre de 2021, os níveis alternativos de capital em resseguro, principalmente em formatos de títulos vinculados a seguros (ILS), retornaram ao nível recorde anterior de 2018, quando atingiu o recorde de US$ 97 bilhões, de acordo pesquisa da Aon, divulgada pelo portal Artemis.

No primeiro semestre de 2021, a Aon’s Reinsurance Solutions contabiliza o capital global de resseguro total como tendo atingido um novo máximo de US$ 660 bilhões. Isso aumentou em pouco mais de 1,5% desde o final de 2020, à medida que aumentos de capital adicionais, desempenho positivo e lucros retidos, bem como a expansão do mercado de ILS, aumentaram a base de capital de resseguro global novamente.

O capital de resseguro tradicional cresceu de US$ 556 bilhões no final de 2020 para um novo recorde de US$ 563 bilhões no final de junho de 2021, uma taxa de crescimento de 1,25%. No entanto, o capital de resseguro alternativo e o ILS cresceram mais rapidamente, quase 3,2%, de US$ 94 bilhões no final de 2020, para atingir seu maior recorde de US$ 97 bilhões no final do primeiro semestre do ano.

Susep autoriza nova seguradora no mercado, comandada por ex-presidente do IRB

Fonte: CQCS

O mercado tem nova seguradora. Trata-se da Sombrero Seguros, que foi autorizada pela Susep a comercializar seguros de danos em todo o território nacional.

Com capital social de R$ 30 milhões, a companhia é comandada pelo ex-presidente do IRB Brasil Re, Leonardo Paixão, único sócio de Enova Participações, que foi transformada para sociedade anônima de capital fechado e ganhou a nova denominação social (Sombrero Seguros).

De acordo com a Portaria 7.846/21, publicada, nesta quarta-feira (08 de setembro), no Diário Oficial da União, o controle acionário indireto e a ingerência efetiva nos negócios da companhia são exercidos por Liffe One Fundo de Investimento em Participações, Agrigemax Participações e Daprille Participações.

Em plena crise energética, Belo Monte gera menos de 3% da energia projetada

Fonte: Poder360

Em plena crise energética, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, gerou, na 4ª feira (8.set.2021), apenas 244 MW, segundo o ONS (Operador Nacional de Sistema). O volume equivale a 2,2% dos 11.233 MW (ou seja, 11,2 GW) da capacidade.

Desde 4 de agosto, apenas 1 das 18 turbinas do empreendimento está operando, por causa da baixa vazão do Rio Xingu, que passa pelo período de seca. A energia gerada ainda corresponde a cerca de metade da capacidade da solitária turbina, de 611 MW.

O Poder360 apurou que, por estar em uma região onde chove de forma significativa de dezembro a maio, Belo Monte deveria ter um reservatório maior. A usina só tem uma área alagada de cerca de 480 km². Pelo projeto original, ela deveria ser de 1.200 km², mas, nas discussões que antecederam implementação, a ideia foi derrotada por questões ambientais.

Caso o modelo tivesse sido concretizado, hoje a capacidade da usina seria de 19 GW, em vez de 11,2 GW.

A construção de Belo Monte começou em 2011. Foi inaugurada em 2016, em projeto que custou cerca de R$ 20 bilhões. A última das 18 turbinas foi inaugurada só em novembro de 2019. Por se tratar de uma hidrelétrica de categoria fio d’água, ou seja, sem reservatório, ela só entrega a energia para a qual foi projetada em metade do ano, entre dezembro e maio. Gráfico do ONS mostra que Belo Monte atingiu o pico de geração, em 2021, no dia 27 de fevereiro, durante o período chuvoso. Nesse dia, a usina distribuiu para o sistema 11,1 GW. Desde 24 de maio, a geração teve trajetória decrescente.

A usina não é a única no país a funcionar dessa forma. As hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, ambas em Rondônia, na Bacia do Rio Madeira, também funcionam assim. Mas a situação de Belo Monte, em volume de energia, é até pior. Na 4ª feira (8.set.2021), quando Belo Monte gerou 244 MW, Santo Antônio e Jirau produziram 808,11 MW e 357 MW, respectivamente.

O leilão de Jirau ocorreu em 2008 e a construção da usina durou de 2009 a 2013. A hidrelétrica começou a operar em 2016. Santo Antônio foi arrematada em dezembro de 2007 e levou 5 anos para ser construída, de 2008 a 2012. Mas só entrou em operação em 2017.

Se gerasse pelo menos metade da sua capacidade instalada, Belo Monte supriria o déficit nacional de energia, de cerca de 5,5 GW, que deve permanecer até o final de novembro, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. Na ausência dessa geração, o país é obrigado a recorrer às termelétricas, que geram energia a um custo elevado. A fatura disso é paga pelos consumidores na cobrança da bandeira tarifária, que neste mês teve um reajuste de quase 50%.

Procurada, a Norte Energia, concessionária que opera a Usina de Belo Monte, afirmou que a parada das turbinas ocorre desde o início da operação da hidrelétrica, como consequência da redução de vazão do Rio Xingu. É importante destacar que a variação de vazão do rio foi prevista ainda na concepção do projeto, exatamente por ser esta uma usina com operação a fio d´água, sem a existência de reservatório para acumulação de água, disse a empresa, em nota.

De acordo com a concessionária, desde o início de agosto a média diária de energia tem sido 255 MWmed, que equivale a uma vazão média, no dia, de 300 metros cúbicos por segundo.

Eletronorte vende sua participação total de 49% na NBTE por R$ 700 mi

Fonte: Reuters

A Eletronorte assinou contrato de venda da totalidade de sua participação de 49% na Norte Brasil Transmissora de Energia (NBTE) por 700 milhões de reais, informou a controladora da elétrica Eletrobras em fato relevante nesta quinta-feira.

Segundo o comunicado, o contrato de compra e venda foi assinado entre a Eletronorte e a Leovac Participações, detida pela Ontario Teachers Pension Plan Board (OTPP).

A operação será concluída após a obtenção das devidas aprovações da Aneel, Cade e credores, da realização do pagamento e da transferência das ações no Livro de Registro e Transferência de Ações da NBTE, disse a Eletrobras.

A operação está no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras, acrescentou.

O risco político piorou muito e impacta na economia

Fonte: Estadão

Pautado sempre pela moderação, o economista Heron do Carmo, professor sênior da FEA/USP e um dos maiores especialistas em inflação do País, vê com muita preocupação o quadro atual da economia brasileira. Na sua avaliação, o Brasil está em estagflação. É uma situação que combina inflação especialmente elevada para os padrões pós-Plano Real com atividade econômica comprometida.

A vilã do momento, segundo Heron, é a crise institucional que se abateu sobre o País, o que piora o cenário econômico e da inflação. Esse fator se junta aos problemas que já vinham complicando o cenário de preços, como as altas dos alimentos e dos combustíveis e a crise hídrica, por exemplo.

Na análise do economista, se o País tivesse uma situação institucional tranquila, a expectativa seria de que a economia continuasse a sua retomada com a vacinação e a inflação recuaria pelo fato de os choques de oferta perderem força. No entanto, a instabilidade institucional muda o curso normal e põe em risco a atividade. O que me preocupa particularmente é essa situação institucional pelo potencial que ela tem para agravar os problemas econômicos, alerta o especialista. A seguir os principais trechos da entrevista.

Como o sr. avalia o resultado da inflação de agosto?

Estamos vivendo uma fase de surpresa sempre para pior. Segundo o Boletim Focus (do Banco Central), estamos na 22ª semana seguida de alta de inflação para a previsão deste ano. O resultado de alta de 0,87% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto veio acima da previsão do mercado, de 0,70%. Teremos muito provavelmente a continuidade do processo de aumento da previsão de inflação. Essa instabilidade institucional está contribuindo para piorar a situação.

Qual é a sua previsão de inflação para este ano?

Se não acontecer nada muito diferente até o final do ano, acredito que o IPCA feche 2021 em torno de 8,5%, quase 1 ponto porcentual acima do que se tinha até então. Temos um cenário de incerteza internacional como consequência da pandemia e da tensão com a China e, no plano interno, uma situação de estresse institucional. Esse aumento da incerteza, da insegurança, normalmente leva a uma piora na inflação, uma piora da atividade econômica e a uma deterioração dos fundamentos. Além disso, temos um problema de conjuntura, de inflação alta e atividade menor para o próximo ano. O crescimento que se pensava entre 2,5% e 3%, pode ser bem menos. Por outro lado, tudo isso contribui para comprometer o fundamento fiscal, o que contrata a continuidade da crise para o futuro.

Vamos entrar em estagflação?

Estamos entrando em estagflação, com a economia crescendo pouco, provavelmente na faixa de 1%, em 2022. Para os padrões pós-Plano Real, estamos com uma inflação especialmente elevada com atividade econômica comprometida. A situação é preocupante. A inflação está se mantendo acima do previsto e deve se sustentar assim no próximo ano. A previsão do mercado está em torno de 4%. É pouco provável que a inflação de 2022 fique abaixo de 5%. Por ora, vejo inflação na faixa de 6%.

Por quê?

Temos, de um lado, as pressões decorrentes da vacinação sobre os preços dos serviços, que estão muito defasados. Temos os efeitos da crise hídrica, que afetou a produção agrícola. Há também a questão da energia elétrica ligada à crise hídrica, a incerteza em relação ao preço do petróleo, agravado pelo fato de a taxa de câmbio estar 10% acima do esperado.

A inflação está fora de controle?

Não é que esteja fora de controle. Quando se fala em controle, logo vem a questão fiscal. E, felizmente, temos o teto de gastos, que vem dando conta do recado. O Banco Central é independente e manobra a taxa de juros. O problema é que não temos controle sobre esses fatores de incerteza ligados à questão política e institucional.

Isso piora a inflação?

Tudo isso piora. Isso já vinha crescendo. A democracia brasileira vem passando por um novo teste de estresse institucional. Com isso, quem tem de tomar decisões econômicas fica sem referências básicas, que são instituições com estabilidade. Existe um problema adicional que é ter de cuidar dessa estabilidade. Essa é a maior preocupação.

Como sair disso? Subir taxas de juros resolve o problema da alta da inflação neste momento?

Atenua. O nosso problema passou a ser de outra ordem: estabilidade política e institucional. Isto é, a certeza de que as regras do jogo serão cumpridas. A instabilidade institucional leva a mais inflação e a menor crescimento.

Subir juros é uma parte do problema, então?

Subir juros é algo para combater o sintoma. Mas precisamos combater a doença.

A solução é uma questão institucional?

Os agentes políticos têm que ter bom senso, gerenciar a situação e resolver a questão das eleições. Quem ganhar, ganhou e quem perder, perdeu. O fundamental é ter garantias para as regras do jogo.

Hoje pesa mais na inflação a questão da crise institucional do que a alta dos preços de uma maneira geral?

Não. Os preços de uma maneira geral e a crise hídrica têm efeito. Se estivéssemos numa situação institucional tranquila, a expectativa seria de que a economia continuasse a sua retomada com a vacinação. A inflação recuaria pelo fato de os choques perderem força. Ocorre que, com a instabilidade institucional, isso de certa forma, se contrapõe a essa expectativa favorável que ocorreria se tivéssemos em situação de normalidade. As previsões do Focus (Boletim), de crescimento de 5% para este ano e de 2% para 2022 e de inflação de 7,6% para este ano e 4% para 2022, já incorporavam risco político normal de um ano de eleição. Só que agora a coisa mudou de figura: piorou muito e, com isso, a economia vai para o brejo.

Em relação aos últimos anos, hoje o cenário para inflação é mais complicado?

Acho que vivemos um dos cenários mais complicados em termos de inflação. Em 2015, a inflação foi corretiva, por conta de aumento de tarifas. Mais recentemente, a inflação foi provocada pelos choques de commodities e consequência dos efeitos da pandemia no Brasil e no mundo. O padrão da inflação brasileira era muito parecido com o que se observava em outros países, com alta de alimentos e combustíveis. Só que agora, além desses problemas todos, estamos com esse problema institucional, que é fundamental resolvermos. Ainda restarão os problemas decorrentes da pandemia, da crise hídrica e do choque de preços de alimentos na inflação. Mas o que me preocupa particularmente é essa situação institucional pelo potencial que ela tem para agravar os problemas econômicos.

Inflação disfarçada faz produtos diminuírem de tamanho sem queda no preço

Fonte: Folha SP

A inflação nem sempre aparece para o consumidor pelo aumento dos preços. Em alguns casos, o produto não fica mais caro, mas a embalagem passa a trazer menos unidades ou vem com pesos e medidas menores do que antes.

O fenômeno é conhecido em inglês como shrinkflation e pode ser traduzido como reduflação. É uma estratégia comercial das marcas: diminuir o produto para não aumentar o preço. Na prática, fica mais caro para o consumidor, porque ele está comprando menos quantidade com o mesmo dinheiro.

Brasileiros, que convivem com inflação acumulada de 9,68% em 12 meses, têm reclamado de produtos cada vez menores. A caixa de ovos que não vem mais com uma dúzia, chocolates e biscoitos que encolheram, o sabão em pó que dura menos. São vários exemplos.

Por lei, as empresas têm obrigação de avisar na embalagem quando houver uma redução. Mas órgãos de defesa do consumidor dizem que nem sempre esse aviso é claro o suficiente. Em São Paulo, se o aviso for muito pequeno, o consumidor pode pedir o dinheiro de volta.

CHOCOLATE COM MENOS DE 100g

O peso da barra de chocolate e da caixa de bombom é um dos casos que mais geram comentários nas redes sociais. O consumidor percebeu que algumas marcas populares estão vendendo embalagens cada vez menores.

A Nestlé declarou que a adoção de novos formatos e tamanhos de embalagens pela empresa tem como objetivo acompanhar as tendências de mercado, garantir a adequação a inovações tecnológicas ou também padronizar a gramatura dos produtos das marcas, de forma a manter sua competitividade.

Disse também que as reduções são sempre destacadas na embalagem com o aviso Novo peso.

A Lacta declarou que não reduziu o tamanho dos produtos nos últimos dois anos e que alguns até ficaram maiores neste período. Disse também que qualquer eventual redução será acompanhada da sinalização na embalagem, como determina a legislação brasileira.

REDUÇÃO NA PAÇOCA E NO PACOTE DE AÇÚCAR

Nem a paçoquinha, uma paixão nacional, escapou. Uma das maiores fabricantes brasileiras, a Santa Helena, informou que reduziu 4g das embalagens retangulares, incluindo as da marca Cuida Bem.

Segundo a Santa Helena, a redução é por causa da inflação nas matérias-primas. A empresa diz que houve aumento de 50% no valor do amendoim e de 39% no das embalagens.

Respeitamos a legislação e os órgãos competentes. Por isso, sempre comunicamos nas embalagens dos produtos, alertando os consumidores, disse a Santa Helena sobre o alerta de redução.

Além do chocolate e da paçoca, os consumidores de doce sentiram a reduflação até no pacote de açúcar, que vem sendo comercializado com menos de 1kg.

CAIXA DE OVOS E EMBALAGENS DE CARNE

A caixa de ovos de galinha com uma dúzia costumava ser um padrão nos mercados brasileiros. De uns tempos para cá, muitas marcas têm optado pela caixa com dez ovos apenas.

A inflação da carne também levou a uma redução na dimensão das embalagens e o consumidor percebeu. O tamanho da bandejinha de carne virou até meme nas redes sociais.

A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) declarou que a decisão de pesagem e quantitativos de produtos são estratégias individuais de cada agroindústria e granja produtora. Disse também que entre estas estratégias estão a adequação das porções de produtos para venda em quantitativos adequados à demanda de padrão de consumo das famílias brasileiras em temos de números de membros, e de cada perfil de consumidor.

SABÃO EM PÓ MENOR LAVA MAIS?

Outro item que tem chamado a atenção dos consumidores é o sabão em pó. A embalagem tradicional, com 1kg é cada vez mais rara, sendo substituída por caixas menores.

A fabricante do sabão Omo, líder do mercado, alega que a nova fórmula faz com que o produto renda mais e que, portanto, não haveria prejuízo ao consumidor.

DISFARÇA INFLAÇÃO, DIZ ESPECIALISTA

André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV (Fundação Getulio Vargas), diz que a redução das medidas dos produtos é uma estratégia comercial para mascarar a inflação. É uma forma de não repassar o preço ao consumidor final, uma estratégia de marketing, diz.

O consumidor paga a mesma coisa, mas tem uma satisfação menor com o mesmo produto. Com o tempo, ele percebe a diferença, afirma o economista.

Segundo Braz, quando um produto encolhe, isso precisa ser calculado nos índices de inflação (como IPCA, INPC e IGP-M). Mas como esse cálculo não é simples, é comum que certos produtos sejam simplesmente excluídos da lista de itens avaliados.

DIMINUIÇÃO PRECISA SER AVISADA NA EMBALAGEM

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, afirmou que a redução das medidas dos produtos é permitida, desde que respeite as regras de sinalização.

No caso específico de produto embalado, existe uma determinação normativa que obriga os fornecedores a informarem na parte frontal do rótulo desses produtos sempre que houver alterações quantitativas, afirmou em nota.

A reportagem questionou a Senacon sobre autuações a empresas que descumpriram a portaria do Ministério da Justiça, mas a secretaria não respondeu.

Segundo o Idec (Instituo Brasileiro de Defesa do Consumidor), as empresas são obrigadas a informar de maneira clara ao consumidor qualquer alteração em embalagem ou quantidade. Não adianta apenas uma pequena indicação no mesmo lugar onde o volume anterior estava. É preciso ter destaque.

O Idec orienta a ficar atento ao tamanho da embalagem e ao preço, mesmo que seja um produto que você compra frequentemente.

Caso perceba que a quantidade diminuiu e não foi alertado de forma visível no rótulo, faça uma reclamação ao Procon de sua cidade e acompanhe o processo.

O Procon-SP citou uma lei estadual que obriga as empresas em São Paulo a ocuparem pelo menos 20% da embalagem com um alerta em caso de redução das medidas.

Aos consumidores que adquirirem os produtos em desconformidade com essa lei, fica assegurado o direito de trocá-los por outro produto de sua livre escolha ou obter a devolução do valor pago em dinheiro, afirmou.

Bloqueio nas estradas perde força

Fonte: Estado de Minas

Caminhoneiros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro suspenderam os bloqueios montados nas principais rodovias de pelo menos 15 estados do Brasil, mas seguem concentrados em diversos pontos do país, informou ontem o Ministério da Infraestrutura. Boletim divulgado no fim da tarde de ontem informa registro de postos de concentração em rodovias federais de 10 estados, com pontos isolados em outros cinco, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), das 17h. Segundo a pasta, a região Sul continuou a concentrar mais da metade das ocorrências registradas no início da tarde de ontem. As aglomerações também seguiam nos estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pará, Mato Grosso, Goiás e Tocantins. Com um único ponto acontecem no Maranhão, Minas Gerais, Roraima, Piauí e Rio de Janeiro.

A diminuição ocorreu após movimento do governo federal para tentar estancar os protestos, que foram organizados na esteira das manifestações do 7 de Setembro, convocadas por Bolsonaro. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o presidente conversam com lideranças dos caminhoneiros com objetivo de acabar com os bloqueios nas rodovias. Em mensagem de áudio distribuída na noite de quarta-feira entre grupos de motoristas mobilizados a seu favor, Bolsonaro pediu o fim desses bloqueios, que causam desabastecimento, inflação e prejudicam principalmente os mais pobres.

Após o encontro, manifestações de caminhoneiros expuseram que o presidente e o ministro não conseguiram convencer todos os motoristas a deixarem o protesto. De acordo com caminhoneiros que participaram do encontro com o chefe do Executivo, a classe vai manter os bloqueios pelo menos até conseguir conversar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para pedir que os senadores analisem os processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que estão parados na Casa.

Em entrevista à imprensa após a conversa com Bolsonaro, alguns dos integrantes da classe garantiram que ele não fez nenhum pedido aos caminhoneiros. E mesmo que o presidente tenha recuado no discurso contra a Corte, isso não foi suficiente para mudar o pensamento dos caminhoneiros que lideram o movimento. O presidente não nos pediu nada. Estamos numa visita de cortesia visto que viemos ao Senado e até o momento não pudemos ser recebidos. Como nós estamos mobilizados aqui aproveitamos a oportunidade para estar com o presidente, e diga-se de passagem foi muito cordial. E estamos avançando no sentido de construir uma agenda positiva para o povo brasileiro afirmou Francisco Dalmora Burgardt, conhecido por Chicão Caminhoneiro.

Em Brasília, dezenas de caminhões permaneciam estacionados esta tarde na avenida principal da Esplanada dos Ministérios, que segue fechada ao trânsito pela polícia. Em faixas penduradas em seus caminhões e em postes de luz, os manifestantes exibiam inscrições como Intervenção militar com Bolsonaro no poder, Prisão para juízes corruptos do Supremo Tribunal Federal e Bolsonaro aciona as Forças Armadas e criminaliza o comunismo.

Em Minas

Na manhã de ontem, a Polícia Rodoviária Federal de Minas Gerais (PRF) confirmou bloqueios articulados por caminhoneiros em pelo menos seis estradas que cortam o estado. Segundo a corporação, um dos pontos do protesto, que começou no feriado de 7 de Setembro em todo o país, era no KM 513 da BR-381, próximo a Igarapé, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Motoristas ocupavam a faixa direita e o acostamento da rodovia, impedindo a passagem de caminhões. Veículos com carga perecível, além de ambulâncias e carros de passeio têm passagem liberada. O congestionamento no local superou 8 quilômetros.

Outro ponto bloqueado foi na BR-262, na altura de Juatuba, também na Grande BH. A mobilização segue esquema semelhante, com retenção apenas de veículos de carga. Segundo a PRF, às 6h, não havia lentidão no trecho. A BR-040, próximo a Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas, também chegou a ser interditada. A pista, no entanto, foi liberada nos dois sentidos às 3h30. O congestionamento chegou a 1 km nos dois sentidos por volta de 1h.

Apoio expresso dos motoristas

O discurso do presidente Jair Bolsonaro no 7 de Setembro encontra ressonância nos motoristas que participam do protesto, O protesto é importante porque, do jeito que está, a situação está insuportável. Existe uma meia dúzia lá naquele STF lá que não quer o bem do país. Eles não querem o que a população quer. Tem um povinho lá que apoia a esquerda, afirmou Valmir dos Santos Pinto, de 60 anos, que veio de João Pessoa, na Paraíba, com destino a Cajamar, em São Paulo, mas ontem estava parado na BR-381 próximo a Igarapé. De quem é culpa (do alto preço dos combustíveis)? Por que Bolsonaro zera o imposto federal sobre a gasolina e os governadores não zeram?, indagou.

Outro caminhoneiro, que preferiu não se identificar, de 50 anos e natural do Paraná Caminhoneiro há 50 anos, afirmou que estamos reivindicando liberdade. Hoje, se eu expressar alguma coisa e alguém não gostar da minha ideia, a pessoa vai lá e manda me prender. É isso? Eu quero conseguir falar. A tal democracia que eles falam tanto, nós estamos perdendo. Será que ninguém está vendo que nós estamos perdendo a democracia?, disse o manifestante. Se dizendo disposto a continuar parado. Por que ele (o presidente) não pediu (para pararmos o protesto) em rede nacional? Quem elegeu ele? Foi a greve de 2018, foram os caminhoneiros, afirmou.

Ministério lança programa para infraestrutura portuária

Iniciativa da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários tem foco na desburocratização de procedimentos, capacitação dos gestores e investimento em tecnologia, a fim de promover eficiência logística

O Ministério da Infraestrutura (MInfra) lançou o programa Futuro do Setor Portuário, que reúne uma série de iniciativas para aprimorar a gestão, assegurar a qualidade do serviço prestado e modernizar os terminais portuários brasileiros. A previsão é que o programa intensifique a adoção de medidas de desburocratização dos procedimentos e de capacitação dos gestores, além de investimentos em tecnologia.

O Futuro do Setor Portuário é coordenado pela Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA) e foi lançado pelo secretário-executivo do MInfra, Marcelo Sampaio, durante o anúncio dos vencedores do Prêmio Portos + Brasil, que reconhece as melhores iniciativas do setor. Conforme Sampaio, o programa faz parte da agenda de transformação digital do MInfra e do Governo Federal.

Algumas iniciativas já estão em andamento e outras serão implementadas. Em linhas gerais, são iniciativas para aumentar a competitividade do setor portuário, com a lógica de compartilhamento de responsabilidades e autonomia de gestão, ressaltou o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni.

PRIORIDADES

Entre os objetivos do programa estão o aperfeiçoamento dos processos normativos e marcos regulatórios federais, além da melhoria da comunicação e do alinhamento do processo de governança, frente aos desafios e à realidade de gestão administrativa dos portos públicos. Estamos agregando ações para que, desta forma, elas possam gerar um valor ainda maior para o setor. Como o próprio nome do programa diz, estamos agindo no presente para garantir um futuro de sucesso para o setor portuário, ressaltou Piloni.

Os portos brasileiros são peças chave no desenvolvimento do nosso país, no crescimento da economia e na geração de empregos. Todas essas iniciativas contribuem para o Brasil ser exemplo de eficiência logística e reduzir o famoso custo Brasil, acrescentou o diretor do departamento de Gestão e Modernização Portuária da SNPTA, Otto Luiz Burlier.

AÇÕES

As iniciativas do programa estão organizadas em eixos. O primeiro é a Melhoria da Regulação, que tem como foco a revisão e a implementação de atos normativos, promovendo segurança jurídica, agilidade e flexibilidade dos investimentos privados nos portos organizados. O segundo eixo é a Modernização da Gestão, especialmente nas companhias docas e portos delegados. A ideia é melhorar a governança, reforçando a autonomia gerencial e a descentralização de competências com a implementação de metas estratégicas, a fim de obter melhores resultados das empresas.

O eixo Capacitação estimula o aperfeiçoamento contínuo dos dirigentes e dos trabalhadores do setor. Já no eixo Inovação estão sendo implantados projetos de inteligência logística, fortalecendo a transformação digital nos portos. Espera-se alcançar mais eficiência para as operações portuárias, com impacto positivo para o setor de logística e mais competitividade para o país.

Para o andamento do projeto, são realizadas reuniões periódicas de alinhamento entre as companhias docas e os portos delegados. Os encontros têm a finalidade de acompanhar o andamento das ações, ajustar rumos e potencializar seus resultados.

Fonte: Revista Portos e Navios

CIST Promove Curso: Gestão de Riscos no Transporte de Mercadorias de Seguros ISO 31000

Clube Internacional de Seguro de Transportes - CIST , entre os dias 13 e 17 de setembro, promoverá mais um curso de curta duração de 10 horas, 100% online. Desta vez, o tema será  curso Gestão de Riscos no Transporte de Mercadorias de Seguros ISSO 31000, ministrado por René Ellis.

Objetivo:

A gestão de riscos é um assunto amplamente coberto no segmento industrial. Infelizmente, no setor de transporte de carga, e especialmente em nosso país, a gestão de riscos não é tratada na forma e profundidade que deveria. No entanto, aquelas empresas que nos próximos anos não gerenciem adequadamente seus riscos, pelos quais eles podem ser afetados, terão sérios problemas de subsistência.

O objetivo deste curso é dar uma abordagem clara e racional dos riscos à os quais uma empresa está exposta ao transportar mercadorias e como você deve gerenciá-los. Será missão desta proposta enfocar este assunto do ponto de vista do seguro e sobre qual deveria ser a posição das seguradoras ante a gestão de risco de transporte.

Conteúdos:

Definições e abordagem para gestão de risco / Evolução histórica no Brasil / ISO 31000: 2009 / Classificação de riscos / Processo de implementação de gestão de risco / Setor de Transporte de bens / Origem e história / Conceitos básicos do transporte de mercadorias / Classificação do transporte de mercadorias / O contrato de transporte / Inserção básica INCOTERMS / O transporte no Brasil / Brasil Gestão de riscos no transporte de carga / Mapa de Risco / Risco de compra de acordo com o INCOTERM utilizado / Riscos políticos e antissociais./ Riscos econômicos derivados de direitos e impostos / Riscos legais / Riscos derivados da área geográfica / Riscos derivados da escolha do modo e meio de transporte / Riscos derivados da escolha do modal de transporte / Riscos inerentes ao meio de transporte utilizado / Riscos inerentes à natureza das mercadorias transportadas / Riscos relacionados à interferência humana / Riscos derivados de defeitos ou deficiências antes do transporte / Avaliação do risco / Tratamento do Risco / Prevenção e Proteção / Atividades associadas à gestão de risco do ponto de vista do seguros de transporte / Abordagem e solução com enfoque das seguradoras de transporte Abordagem / Conclusões / Bibliografia.

Serviço: Data: 13 a 17 de setembro de 2021 / Horário: 19h00 às 21h00

Investimento: R$ 200,000 para sócio e de R$ 300 para não sócio.

Mais informações: secretaria@cist.org.br / #Conhecimento e #networking qualificado.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/

Revista Cobertura:  https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2

Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed36_2021.pdf

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html

Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html

2021 / CNseg: O Setor de Seguros Brasileiro: https://cnseg.org.br/publicacoes/o-setor-de-seguros-brasileiro-folder-2021.html