Infraestrutura & Mercado de Seguros
11, Set. 2021
Infraestrutura & Mercado de Seguros
AS CONTRIBUIÇÕES DO SEGURO PARA A EXECUÇÃO DE GRANDES
OBRAS
Apesar das incertezas geradas pela pandemia de Covid-19,
o Ministério da Economia afirma que investimentos em infraestrutura por meio de
parcerias com o setor privado podem vir a ser um grande catalisador de emprego
e renda para a retomada econômica do país. Antes mesmo da chegada da pandemia o
presidente da CNseg, Marcio Coriolano, já alertava para a importância do setor
para a aceleração do crescimento econômico com justiça social.
Investimentos no setor significam melhoria da qualidade
de vida dos brasileiros em áreas fundamentais como saneamento e mobilidade
urbana, geração de empregos e a ampliação da presença competitiva do Brasil na
economia global, com mais e melhores ferrovias, rodovias, aeroportos, portos e
bons serviços de energia elétrica, telefonia e outros.
Neste destaque, o 16º da série de 70 anos da CNseg,
revisitaremos as contribuições do setor para a execução de três grandes obras
de infraestrutura que marcaram a segunda metade do século XX, são elas as
construções da Ponte Rio-Niterói, da Siderúrgica Açominas e da Usina
Hidrelétrica de Itaipu.
O primeiro serviço regular de transporte entre o Rio e
Niterói teve início em 1835. As barcas da Companhia de Navegação de Niterói
partiam a cada hora, com capacidade para acomodar até 200 pessoas. Cerca de 40
anos mais tarde o engenheiro Hamilton Lindsay-Bucknall propôs uma ligação
ferroviária passando por um grande túnel submarino que ligaria as duas cidades,
e obteve a autorização de D. Pedro II para a construção e exploração do
empreendimento pelo prazo de cinquenta anos, por meio do Decreto nº 6.138, de 4
de março de 1876.
Com cerca de 6 metros de diâmetro e 5 de altura o túnel
seria constituído por ferro ou aço revestido com tijolos ligados por asfalto,
conforme apontam registros que integram a coleção Teresa Cristina Maria,
preservados pela Biblioteca Nacional. A construção da Rio de Janeiro and
Nictheroy Tubular Railway inseria-se no contexto de expansão da malha
ferroviária impulsionada pelo setor cafeeiro, no entanto, não se concretizou
por falta de fundos.
O projeto de interligar as duas cidades foi retomado
durante o milagre econômico. Entre 1967 e 1973 o país alcançou taxas de
crescimento sem precedentes, decorrentes de uma conjuntura internacional
favorável, da política econômica adotada pelo então Ministro da Fazenda,
Antônio Delfim Neto, e das políticas adotadas por Otávio Gouveia de Bulhões e
Roberto Campos entre 1964 e 1966, quando Ministros da Fazenda e do
Planejamento, respectivamente. A previsão inicial de crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) de 6% ao ano foi superada, alcançando a marca de 10,2% ao
ano.
As obras de construção da Ponte Rio-Niterói tiveram
início em 1968, e os riscos inerentes à sua construção foram cobertos pelo
Grupo Paulista de Seguros, atual Liberty Seguros. Até aquele momento, os
motoristas que desejavam fazer a travessia de automóvel precisavam contornar a
Baía de Guanabara ou ingressar em uma grande barca que transportava até 54
veículos por vez, podendo levar até 2 horas entre o tempo de espera na fila, o
percurso, e o desembarque.
Cerca de 100 anos após o projeto idealizado por Hamilton
Lindsay-Bucknall, a Ponte foi inaugurada em 04 de março de 1974 como um grande
ícone da engenharia. Na data da inauguração era a 3ª maior do mundo, atrás
apenas da Ponte do Lago Pontchartrain, em Louisiana (EUA), e da Chesapeake Bay
Bridge, na Virgínia (EUA).
No ramo siderúrgico, foi recuperado o projeto de criação
de uma usina no Vale do Paraopeba (MG), cuja fundação já havia sido autorizada
por decreto presidencial de 09 de janeiro de 1924. As obras da Companhia
Siderúrgica Aço Minas Gerais, Açominas tiveram início em 1976 e dois anos mais
tarde a siderúrgica assinou um contrato com um pool de seguradoras para a
cobertura dos riscos decorrentes da construção, no valor de 73 milhões de cruzeiros.
À Itaú Seguradora coube uma parte líquida da ordem de 7 milhões de cruzeiros.
Em 25 de julho de 1986, o presidente José Sarney inaugurou uma importante etapa
do projeto que habilitava a Açominas para produzir 2 milhões de toneladas por
ano.
Ainda em 1978, no mesmo ano em que o seguro da Açominas
ganhou as páginas da mídia impressa, o mercado segurador brasileiro participou
ativamente da construção da Itaipu Binacional, a maior usina hidrelétrica do
mundo em geração de energia limpa e renovável. Segundo destaque divulgado no
portal do Centro de Documentação e Memória do Mercado Segurador, CEDOM, que
marca os 40 anos do seguro da usina, o contrato com a Bamerindus Companhia de
Seguros foi firmado em 18 de outubro de 1978 e entrou em vigor no dia 20, mesmo
dia em que se deu o desvio das águas do Rio Paraná para um canal de 2 mil
metros de extensão, 150 metros de largura e 90 metros de profundidade. No mês
de dezembro uma nova apólice foi contratada com um pool de seguradoras
lideradas pela companhia Aliança da Bahia. O contrato estabeleceu coberturas de
até 30 milhões de dólares para riscos de engenharia incluindo incêndio,
instalação e montagem de equipamentos e explosões; de até 3 milhões de dólares
para o transporte de materiais e equipamentos; de até 5 milhões de dólares para
responsabilidade civil sobre danos corporais; e de até 500 mil dólares por
danos materiais causados a terceiros.
A história sobre as obras da Ponte Rio-Niterói, da
Siderúrgica Açominas e da Usina Hidrelétrica de Itaipu, ilustra a importância
do segmento de Seguros Gerais, também conhecido como Seguros de Danos, para a
agenda de desenvolvimento econômico e social do País.
Segundo Antonio Trindade, presidente da Federação
Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), o Brasil alcançou um novo patamar
regulatório no segmento de Danos e Responsabilidades com a edição da Circular
SUSEP nº. 621, de 12 de fevereiro de 2021.
Segundo Trindade, trata-se de um modelo inovador, que
traz benefícios significativos para o consumidor e para o mercado de seguros
como um todo. A padronização de produtos deixa de ser a forma clássica de
atuação das seguradoras. A normativa, que entrou em vigor no dia 1º de março,
estimula a criação de novos produtos, com ganho de eficiência. O resultado é o
aumento da competitividade nesse segmento, o que abre caminho para ofertas de
produtos mais adequados às necessidades dos consumidores.
As mudanças foram precedidas de ampla consulta pública,
que contou com a participação da FenSeg e de entidades representativas do
setor, bem como da sociedade. O avanço na regulação de seguros massificados se
traduz em mais simplicidade e clareza para os produtos. As sugestões da maior
parte dos interessados reforçaram o objetivo de simplificação, mais
flexibilidade e menos burocracia.
Para Trindade, os clausulados da Resolução CNSP nº. 407,
de 29 de março de 2021, Resolução Grandes Riscos, novo Marco Regulatório dos
Seguros de Danos, que possibilita ao mercado segurador estruturar produtos de
forma mais flexível, inovadora e transparente, criam condições para oferta de
seguros sob medida, que atendam às necessidades de cada cliente e a FenSeg tem
participado ativamente de todas essas mudanças.
Fonte: CNSeg
Sinistros de seguro catastróficos estão 41% além da média
histórica
Com a proximidade da estação dos furacões do Oceano
Atlântico, é mais provável que as taxas de sinistralidade excedam os orçamentos
de 2021
Fonte: Revista Apólice
De acordo com um novo relatório do banco de investimentos
multinacional Jefferies, os sinistros de seguro catastróficos estão 41% além da
média histórica e, com a proximidade da estação dos furacões do Oceano
Atlântico, é mais provável que as taxas de sinistralidade excedam os orçamentos
de 2021, informa o site Reinsurance News.
A esse respeito, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano,
afirmou que o diagnóstico da Jefferies reforça a relevância dos seguros para a
sociedade como um todo. É cada vez mais necessário gerir os riscos climáticos
com precisão, quantificando seus impactos e, principalmente, prevenindo e reduzindo
os danos de desastres naturais. O conhecimento e as ferramentas disponíveis são
aliados fundamentais para o enfrentamento da severidade dos eventos
catastróficos.
A Federação Global de Associações de Seguros (GFIA, na
sigla em inglês) é uma associação sem fins lucrativos criada para representar
as associações de seguros nacionais e regionais que atendam aos interesses
gerais das empresas de seguro de vida, Saúde, Seguros Gerais e Resseguro. A
instituição tem como objetivo fazer representações aos governos nacionais,
reguladores internacionais e outros em nome do mercado segurador mundial.
Com 40 instituições associadas, entre elas a CNseg, a
GFIA representa cerca de 87% do total de produção de prêmio de seguros no
mundo. Semanalmente, a GFIA distribui aos seus membros um Boletim com um
compilado de consultas, publicações e notícias com o objetivo de contribuir
para um diálogo internacional sobre questões de interesse comum do mercado
segurador.
Lloyd’s reverte prejuízo e lucra 1,4 bilhão de libras no
primeiro semestre de 2021
Fonte: Sonho Seguro
No primeiro semestre de 2021, o mercado londrino de
seguros e resseguros pagou quase 10 bilhões de libras em indenizações para
ajudar na recuperação de empresas e economias em todo o mundo.
O Lloyd’s anunciou hoje lucro agregado de 1,4 bilhão de
libras no primeiro semestre de 2021, impulsionado por um resultado de
subscrição substancialmente melhorado de 1 bilhão de libras.
Os prêmios emitidos brutos aumentaram para 20,5 bilhões
de libras devido a um aumento nas taxas de prêmios, alta retenção de clientes e
novo crescimento pela primeira vez em quatro anos.
Taxas de prêmios aumentaram 9,9%, continuando a
trajetória de 15 trimestres consecutivos de movimento de taxa positiva.
O índice combinado de 92,2% é uma sólida melhoria, com
redução de 4,8 pontos percentuais em relação ao ano anterior, excluindo
COVID-19.
Segundo nota do grupo, os resultados demonstram a
recuperação substancial da lucratividade e do desempenho do Lloyd’s. O Lloyd’s
continuou a fornecer suporte significativo aos seus clientes em todo o mundo,
pagando 9,4 bilhões libras de sinistros, incluindo para clientes impactados
pela COVID-19, onde 80% dos sinistros notificados até o momento já foram pagos.
As melhorias no índice combinado foram impulsionadas por
reduções notáveis tanto no índice de sinistralidade atricionária quanto no
índice de despesas, informa o comunicado. O índice de sinistralidade
atricionária de 50,5%, representa uma redução de 2,1 pontos percentuais em
relação ao índice relatado nos primeiros seis meses de 2020. O índice de
despesas de 35,8% representa uma melhoria de 1,9 ponto percentual e 3,7 pontos
percentuais desde 2017. A redução nas despesas operacionais permanece um foco
do programa de transformação digital do Lloyd’s.
O Lloyd’s mantém fortes posições de capital e solvência,
com recursos líquidos aumentando em 2,6 bilhões libras para 36,5 bilhões,
reforçando a força excepcional do balanço patrimonial do Lloyd’s com solvência
central e índices de solvência do mercado de 218% e 170%, respectivamente.
John Neal, CEO do Lloyd’s, disse: Em um mundo incerto, o
Lloyd’s permanece intensamente focado em apoiar nossos clientes quando eles
precisam de nós e, no primeiro semestre de 2021, pagamos quase 10 bilhões
libras em sinistros para ajudar na recuperação de empresas e economias em todo
o mundo.
Neste contexto, o Lloyd’s reposicionou com sucesso seu
mercado para um crescimento sustentável e lucrativo, conforme evidenciado neste
forte conjunto de resultados financeiros. Estou encorajado em ver que o
desempenho do mercado melhorou como resultado de nossos esforços contínuos de
remediação. Este, assim como nosso balanço patrimonial excepcionalmente forte,
traz o desempenho do Lloyd’s em linha com o nosso grupo de pares globais.
Juntamente com o desempenho, estamos fazendo grandes
avanços em todas as nossas prioridades estratégicas que se concentram em
melhorar a cultura no mercado, a transformação digital prevista em nossa
estratégia The Future at Lloyd’s e sustentabilidade, clima e inclusão que
sustentam nosso propósito.
Os principais números divulgados nos resultados do
primeiro semestre de 2021 do Lloyd’s são:
Prêmios emitidos brutos de 20,5 bilhões;
Lucro antes de impostos de 1,4 bilhões;
Lucro de subscrição de 1,0 bilhão;
Índice combinado de 92,2%;
Índice combinado subjacente de 85,4%;
Índice de sinistralidade atricionária de 50,5%;
Receita líquida de investimento de 0,6 bilhão, retorno de
0,8%;
Recursos líquidos de 36,5 bilhões;
Índice de solvência central de 218%.
CONNECTION 2021 debate o crescimento das mulheres no
mercado de seguros, Elas já são 60% do setor.
Fonte: CQCS
Os dados são da CNseg. O Connection 2021 terá debates
sobre a participação das mulheres, tanto como consumidoras, quanto como empreendedoras,
executivas e corretoras de seguros.
Em agosto, a Lei Maria da Penha completou 15 anos de
existência. E, apesar de o Brasil ainda ser um dos países onde mais se comete
violência contra a mulher, a nova legislação contribuiu e muito para o empoderamento
delas. No setor de seguros, é visível essa transformação. Recentemente, a
Agência Nacional de Saúde (ANS) determinou que todos os planos devem cobrir
procedimentos de implante de dispositivo intrauterino (DIU) em seguradas e
beneficiárias, sempre que solicitados pelo médico da mulher. E várias
seguradoras já cobrem os diagnósticos de câncer de mama e em todo o aparelho
ginecológico, além de garantir suporte financeiro em caso de afastamento
temporário do trabalho, hoje, uma imensa parcela das mulheres é responsável
pelo sustento da casa, dos familiares. Em outro ramo, as mulheres, que, apesar
de serem 40% das motoristas, representam menos de 7% dos acidentes de trânsito
em São Paulo, por exemplo, já pagam cerca de 25% menos pelas apólices de seguro
auto.
Atento ao desempenho cada vez mais preponderante das
mulheres na sociedade, o Connection 2021, um dos maiores eventos de corretores
de seguros do Brasil, debate os produtos para o nicho feminino, para que
agreguem diferenciais nas coberturas. Bem como a participação cada vez maior
delas no setor: hoje, segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg),
as mulheres já representam 57,5% do mercado de seguros. Apesar disso, ainda
recebem salários menores e ocupam menos cargos de chefia do que os homens.
É fundamental adotar medidas, criar coberturas, para cada
vez mais mulheres terem acesso à proteção, ressalta o presidente do Clube de
Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ), Luiz Mario Rutowitsch. Ele
conclui: Além disso, é essencial buscar a igualdade entre homens e mulheres no
setor.
Destaques da Programação. Veja painéis específicos sobre
as mulheres:
A mulher que consome seguros / Mediação: Marcia Ribeiro,
conselheira da AMMS|SouSegura e assessora do Conselho e Diretoria da ABGR. Com
Mellina Senra, analista financeira sênior e especialista em Riscos e Seguros,
risk manager da Eneva.
Desafios e experiências das mulheres no mercado de
seguros, Mediação: Simone Vizani, presidente da AMMS|SouSegura e sócia da
Vizani & Tostes Advogados Associados. Com Solange Zaquem, diretora
comercial da SulAmérica, Patrícia Marzullo, head de Energy & Construction
para América Latina da Allianz Global Corporate & Specialty, Paula Lopes,
head of Specialty LAC da Marsh McLennan, e Roberta Nascimento, risk manager,
especialista de Seguros da Samarco.
Conexão, Evolução e Negócios: Pilares que movem o mundo,
Mediação: Marina Zanco, gerente de projetos da Educa Seguros, e Dayse Magesti,
diretora do Clube de Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ). Com
Karine Barros, diretora-executiva de Negócios Corporativos e Saúde da Allianz,
Vanessa Kischner, diretora comercial da Benevix, e Andrea Damásio, gerente
comercial corporativo da Unimed-Rio.
Confira a programação completa, O Connection 2021,
totalmente online e gratuito, será realizado nos dias 15 e 16 de setembro. As
inscrições já estão abertas no site: https://connection.ccsrj.com.br
A programação incentiva os corretores a ampliarem
negócios a partir das conexões. As palestras e painéis vão oferecer dicas
comerciais, de vendas e marketing, entre outros temas. Os participantes terão
contato com executivos das seguradoras, em painéis específicos, e com outros
corretores, durante toda a realização do evento.
Patrocinadores: Unimed-Rio, Capemisa Seguradora, Bradesco
Seguros, Allianz, MAG Seguros, SulAmérica, Benevix, BrasilPrev, HDI Seguros,
Junto Seguros, Liberty Seguros, Rede Lojacorr, MAPFRE, Moltrio, Porto Seguro,
Prudential, Resolvida, Solução Digital em Seguros, Segfy, Seguros Unimed,
Sicoob Coopvale e Tokio Marine.
Apoio Institucional: ABGR, ANM, Sou Segura | AMMS,
ACONSEG-RJ.
Mídia especializada: CQCS, JRS, Agência Segnews, Seguros.inf.,
Blog do Corretor, Revista Apólice, Blog Sonho Seguro, Jornal Nacional de
Seguros (JNS), Diário Comercial, Editora Roncarati, Revista/Portal Fator
Brasil, Revista Seguro Total, Revista Segurador Brasil; Revista InsuranceCorp,
Monitor Mercantil, Revista Cobertura.
Evento online da CCSRJ Connection
A ABGR apoia o Connection 2021-CCSRJ, evento online e gratuito que conecta os corretores de seguros de todo o Brasil entre si e com o mercado.
Participe: Dias 15 e 16 de setembro de 2021.
São mais de 30 palestrantes e convidados.
Abaixo destacamos os painéis:
Dia 15/09 às 13:50h / Seguros para médias e grandes empresas: as expectativas e necessidades dos gerentes de riscos.
Dia 16/09 às 15:00h / Gerenciamento de riscos e o papel do corretor de seguros.
Acesse a programação e inscreva-se em: https://connection.ccsrj.com.br/
Não percam.
ONS vê mais chuvas em hidrelétricas no Sul/Sudeste e
eleva previsão de carga
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) elevou sua
projeção de chuvas para a principal área de geração hidrelétrica do país,
Sudeste/Centro-Oeste, em setembro, além de projetar agora um avanço de 0,4% da
carga para o mês, ante uma estimativa anterior de recuo de 0,2%.
Em meio ao pior período úmido nas hidrelétricas em mais
de 90 anos, o boletim semanal sobre chuvas do ONS apontou que as precipitações
para as hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste estão agora estimadas em 59% da
média histórica, ante 56% na projeção da semana anterior.
Para o Sul, o ONS agora projeta chuvas em 76% da média
histórica para hidrelétricas em setembro, ante 54% na projeção da semana anterior.
O ONS projetou ainda chuvas em 46% da média histórica
para hidrelétricas do Nordeste em setembro, estável ante projeção da semana
anterior, enquanto para as hidrelétricas do Norte a projeção passou para 77%,
ante 74% na projeção da semana anterior.
Na véspera, o governo federal publicou nota mantendo
visão de cenário de atenção para a geração hidrelétrica, com projeção de poucas
chuvas relevantes nos próximos meses. Na ocasião, aprovou a realização de
procedimento competitivo simplificado para contratação de Reserva de Capacidade
nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, com suprimento a ser iniciado em
2022 até 2025.
Fonte: Reuters
Em 1 década, Brasil se tornou dependente de exportação de
commodities
Todos os 12 países da América do Sul são dependentes de
produtos básicos.
Fonte: Monitor Mercantil
A dependência de commodities aumentou na última década:
de 93 países em 2008–2009 para 101 em 2018–2019, de acordo com o relatório
State of Commodity Dependence 2021 da Unctad, organização da ONU para comércio
e desenvolvimento.
O valor nominal das exportações mundiais de commodities
atingiu US$ 4,38 trilhões em 2018–2019, um aumento de 20% em comparação com
2008–2009, mostra o relatório. A dependência de commodities torna os países
mais vulneráveis a choques econômicos negativos, disse o chefe de commodities
da Unctad, Janvier Nkurunziza. Dos 101 países, 87 são nações em
desenvolvimento.
A organização considera um país dependente da exportação
de commodities quando mais de 60% de suas exportações totais de mercadorias são
compostas por produtos básicos cujos preços são definidos pelas bolsas de
mercadorias.
Na América do Sul, todos os 12 países tinham um nível de
dependência de commodities superior a 60% em 2018–2019 e, para três quartos
deles, a participação das exportações de commodities nas exportações de
mercadorias ultrapassou 80%.
O Brasil não era dependente de commodities em 2008–2009,
com as exportações dessas mercadorias representando 56,5% do total, mas em
2018–2019 a participação passou para dois terços das vendas.
A maioria dos países que eram dependentes de commodities
em 2008–2009 permaneceram assim em 2018–2019, de acordo com o relatório,
destacando a persistência desse fenômeno.
Dos 101 países dependentes de commodities em 2018–2019,
38 dependiam das exportações de produtos agrícolas, 32 das exportações de
mineração e 31 dos combustíveis.
CSN compra LafargeHolcim Brasil por US$ 1 bi e passa a
disputar o 2º lugar no setor de cimentos
Fonte: Estadão
A compra das operações brasileiras da LafargeHolcim pela
CSN Cimentos, anunciada nesta sexta-feira, 10, deve mudar a cara do setor,
abrindo uma disputa acirrada pela segunda posição no mercado nacional, liderado
hoje pela Votorantim Cimentos. A Intercement permanece na vice-liderança, mas
pode a qualquer momento perder a colocação, já que fica apenas um pouco à
frente da empresa de Benjamin Steinbruch.
A CSN Cimentos, que recentemente comprou a Elizabeth
Cimentos, chega muito forte e disputa agora a segunda posição. A Intercement
vai ter que pedalar para conseguir se manter na vice-liderança, diz uma fonte.
A Votorantim Cimentos, um dos maiores produtores do
mundo, está na primeira posição no Brasil, com capacidade instalada de produção
de 52,2 milhões de toneladas por ano. Intercement vem em seguida com 17,2
milhões de toneladas. Com o fechamento da operação desta sexta, a CSN Cimentos
passará a ter uma capacidade total de 16,3 milhões de toneladas, apenas 900 mil
toneladas a menos que a concorrente. Procuradas, Votorantim e Intercement não
comentaram.
O grupo CSN ganhou bastante dinheiro com o preço elevado
do minério e agora está capitalizado. Benjamin Steinbruch se fortalece e mostra
bastante apetite para aumentar a sua participação de mercado, o que significa
mudar a cara do setor mais para a frente, completa a fonte.
A CSN Cimentos comprou em junho por R$ 1,08 bilhão a
Elizabeth Cimentos, que atua na Região Nordeste, em especial na Paraíba e
Pernambuco, além da Elizabeth Mineração. A aquisição adicionou uma capacidade
produtiva para a CSN Cimentos de 1,3 milhão de toneladas por ano, para um total
de 6 milhões de toneladas por ano.
A CSN Cimentos passará agora a ter presença mais
abrangente no território nacional. A compra das operações brasileiras da suíça
LafargeHolcim foi anunciada por US$ 1,025 bilhão, piso do que se esperava para
o conclusão do negócio. A transação inclui as cinco plantas integradas de
produção de cimento que operam no País, quatro estações de trituração, seis
unidades de agregação e 19 unidades de mistura de concreto.
Com o negócio, são esperadas relevantes sinergias
operacionais, logísticas, de gestão e comerciais, com espaço para evolução de
mix de produtos e expansão da base de clientes, afirma a empresa em fato
relevante. Esse movimento, diz a empresa, se insere na estratégia de expansão
da CSN Cimentos em meio à recuperação do consumo de cimento no Brasil,
demonstrando a capacidade da empresa de assumir papel de destaque no setor.
A Votorantim Cimentos chegou a pensar na compra, mas não
deu andamento ao processo, pois queria adquirir apenas uma parte da empresa. O
negócio, então, ficou entre a CSN e a Mizu. A operação saiu por menos do que a
LafargeHolcim queria, cerca de US$ 1,5 bilhão, mas a companhia não abriu mão de
vender tudo de uma vez e encerrar a sua presença no Brasil.
Steinbruch, fera em negociação, volta ao jogo bem ao
estilo dele, ganhando um bom desconto para a compra da Lafarge, diz a fonte.
Consolidação do setor
O setor de cimentos no Brasil passou por crise entre 2015
e 2018, com perdas de vendas e fechamento de fábricas. O capital estrangeiro
deu vigor ao setor e agora há uma nova realidade, com o terceiro ano
consecutivo de crescimento, de 3,5% em 2019, 11% em 2020 e expectativa de
avanço de 6% neste ano.
Há um processo de consolidação de mercado, que já sabíamos,
viria dos players já instalados no Brasil. Começou com a CRH Brasil, comprada
pela BCPAR, empresa controlada pela Buzzi Unicem e Grupo Ricardo Brennand, e
avança agora com essa operação da LafargeHolcim, diz o presidente do Sindicato
Nacional da Indústria do Cimento (Snic), Paulo Camillo Vargas Penna.
Segundo ele, o setor ganha com mais essa operação uma
empresa com vigor, com capacidade de investimentos e que mostra pelo tamanho do
negócio que veio para ampliar a sua importância nesse setor industrial.
Há uma perspectiva enorme de crescimento à medida que se
tem uma infraestrutura que começa a dar sinais de retomada. Há um cenário
enorme de crescimento com empresas com capacidade de investimentos, diz.
Para ele, a saída da LafargeHolcim mostra a clara intenção
da companhia de buscar outros mercados maduros e diversificar a sua atuação. A
ideia é usar os recursos em uma outra unidade no exterior, para diversificar a
atividade da indústria de cimento ou fazer investimentos para reduzir emissões.
O impacto da poluição na Europa, por exemplo, impacta diretamente o valor das
ações.
A CSN está atualmente em uma posição financeira sólida
após resultados recordes. O pagamento de US$ 1 bilhão em dinheiro não deve
levar a um impacto substancial na alavancagem da empresa.
Espero que o Brasil aprenda essa lição para que a gente
possa ter um país melhor. A gente não pode viver o que estamos vivendo aqui
hoje, diz CEO da Ânima
Marcelo Bueno participou de live do InfoMoney e falou
sobre aquisições, investimentos, crescimento e criticou o governo: acabar com
ProUni é aberração
Fortalecida após duas aquisições de peso, a Ânima
Educação agora foca em extrair o máximo de sinergia com a integração da
Laureate e da Unisul. Em live do InfoMoney, o CEO do grupo, Marcelo Bueno, falou
sobre os planos de investimento e criticou a atuação do governo federal na
educação.
A educação de qualidade vai sair fortalecida da pandemia.
E eu espero que o Brasil aprenda essa lição para que a gente possa ter um país
melhor, que possa fazer suas escolhas melhores. A gente não pode viver o que
estamos vivendo aqui hoje, disse o executivo. O ProUni é um dos maiores
programas sociais do governo. É um patrimônio, é talvez a única possibilidade
que milhões de brasileiros e brasileiras têm de entrar no ensino superior. Nós
temos números estatísticos que mostram que os alunos mais bem avaliados e que
mais frequentam as aulas são os alunos do ProUni, porque dão valor ao que
recebem. Você descontinuar um programa como esse é uma aberração, completou.
A live faz parte do projeto Por Dentro dos Resultados, em
que o InfoMoney entrevista CEOs e diretores de importantes companhias de
capital aberto, no Brasil ou no exterior. Eles falam sobre o balanço do segundo
trimestre de 2021 e sobre perspectivas.
Bueno citou que o sistema brasileiro de educação é errado
ao não garantir estudo básico de qualidade aos brasileiros para que eles
consigam chegar no vestibular com as mesmas chances dos alunos de colégios
particulares. Meus pais conseguiram pagar ensino privado de alta qualidade para
mim e meus irmãos. Veio o vestibular e eu passei na USP, em São Paulo. Passei a
estudar de graça. Aos 16 anos, eu não tinha consciência desse sistema injusto
que é o sistema educacional brasileiro, disse.
A grande massa da população brasileira tem acesso ao
fundamental e médio público, com qualidade questionável na maioria das vezes.
Chegam os vestibulares e eles não passam nas universidades federais e
estaduais, gratuitas. Ou desistem de estudar, ou vêm para o setor privado. Acho
que essa é a primeira reflexão: isso é correto? Estão sendo bem investidos os
recursos públicos para oferecer educação a quem pagou a vida inteira e pode
pagar? É a primeira reflexão que a sociedade deveria fazer, continuou.
André Tavares, CFO da Ânima e que também participou da
live, falou sobre os números, em especial sobre a Inspirali, braço de medicina
do grupo de educação, que atingiu outro patamar com as aquisições recentes. Só
para você ter uma ideia, nós terminamos o ano passado com mais ou menos 2.400
alunos de medicina. Com a entrada da Unisul no primeiro trimestre, esse número
dobrou. E com a entrada, no segundo trimestre, das instituições da Laureate,
esse número foi para praticamente 10.000 alunos, disse.
Os executivos falaram ainda sobre novos planos de M&A
(fusões e aquisições), sobre o andamento dos estudos de spin-off da Inspirali,
sobre dividendos e investimentos. Eles voltaram a destacar que o diferencial da
Ânima é o foco em longo prazo e disseram que a hora é de separação do joio do
trigo, citando que as empresas que já investiam em tecnologia e educação
híbrida (online e presencial) antes da pandemia, se deram melhor quando o
coronavírus veio. Em 5 dias, colocamos 145.000 alunos para estudar em casa,
disse Bueno.
Com avanço da variante delta, governo de SP teme alta de
internações por Covid
Fonte: Folha SP
A disseminação da variante delta em São Paulo acendeu um
alerta no governo estadual, após registro de queda no ritmo de diminuição de
internações por Covid nos últimos cinco dias.
Desde junho, a taxa de internação em leitos de UTI e
enfermaria seguia com alta velocidade de redução. Nos últimos dias, porém, essa
tendência desacelerou, sinalizando para uma possível reversão da melhora do
indicador.
A velocidade de queda reduziu, hoje temos uma estabilidade
nas internações. É possível que haja tendência de aumento no número de
internações nos próximos dias. É um sinal precoce, mas um primeiro sinal da
gravidade da delta em São Paulo, diz João Gabbardo, coordenador-executivo do
Comitê Científico do governo João Doria (PSDB).
Os dados do governo estadual mostram que desde domingo
(5) a média móvel de internações está em crescimento. Nos leitos de UTI, a taxa
registrava queda de 2,43% e passou a ter diminuição menor, de 0,91%, nesta
quinta (9). O mesmo ocorre nas enfermarias, nas quais a diminuição passou de
1,8% para 0,53%.
Quanto aos casos, a média apresenta queda de 7,5%. A de
mortes diminuiu 21,8%.
Ainda que esses indicadores continuem em patamar
negativo, o aumento das taxas de internação preocupa porque aponta para uma
possível piora na crise sanitária.
A média móvel de internações em UTI desta quinta é a
maior registrada no estado desde 28 de junho. Os dados são do Info Tracker,
plataforma criada por pesquisadores da USP e Unesp, com informações da
Secretaria Estadual de Saúde.
Nesta quinta, o estado tinha 3.105 pessoas internadas por
Covid. O número vinha em queda desde o começo de setembro, mas voltou a crescer
na terça (7), quando foram registrados 3.034 hospitalizados com a doença. Na
quarta, eram 3.039.
Segundo Gabbardo, que trabalha na gestão Doria
acompanhando o curso da epidemia no estado, a tendência de reversão do
indicador é ainda mais expressiva na Grande São Paulo. A expectativa é que esse
movimento [de avanço da delta] comece pela região metropolitana.
Também nesta quinta, pela primeira vez desde 14 de junho,
a média móvel de ocupação de leitos de UTI ficou positiva, o que significa
aumento no número de internados. O crescimento foi de 0,05%.
Como era de se esperar e aconteceu em outros momentos da
pandemia, o agravamento começa primeiro nos grandes centros. A situação na
região metropolitana já é de alerta, diz Wallace Casaca, coordenador do Info
Tracker.
Só na capital paulista, a delta já é encontrada em 69,7%
das amostras do vírus sequenciadas, tirando a variante gama (P.1) da liderança.
A rápida e forte disseminação da delta preocupa o governo
paulista, que teme viver situação parecida com a do Rio de Janeiro que, com o
aumento das infecções pela variante, voltou a ter mais 96% das vagas de UTI
ocupadas.
Para Gabbardo, a disseminação da variante pode ser
agravada nos próximos dias por aglomerações recentes e relaxamento no uso de
máscara que ocorreram no feriado de 7 de Setembro.
Há pouco mais de 20 dias, a gestão Doria retirou as
restrições de funcionamento do comércio e serviços no estado. A flexibilização
foi criticada por especialistas, exatamente pelo risco de contaminações pela
variante delta.
Eles avaliavam que o fim das medidas que limitavam
ocupação e horário de funcionamento só deveria ocorrer quando o estado
alcançasse ao menos 80% da população vacinada com as duas doses. Atualmente
41,8% das pessoas em São Paulo estão com o esquema de imunização completo.
O temor existe porque diversos estudos mostram que a
variante, além de mais transmissível, consegue escapar da proteção conferida na
primeira dose com maior facilidade do que outras cepas. Assim, receber o
esquema completo é cada vez mais importante no enfrentamento da doença.
Ter uma cobertura vacinal ainda incompleta, a entrada da
variante delta e medidas de flexibilização, tudo isso misturado pode ter levado
a esse quadro. Cada um [desses fatores] teve a sua contribuição e podemos agora
ter uma parada na queda de internação, mas ainda precisamos observar os
próximos dias, diz o infectologista Esper Kallas, também integrante do Comitê
Científico.
O médico virologista Maurício Lacerda Nogueira também
avalia que a disseminação da delta no estado era completamente esperada, mas
diz que seu impacto ainda não é claro. A gente já tinha observado o impacto da
variante em outros países. Agora vamos assistir aqui ao que vai acontecer no
nosso cenário, com a nossa cobertura vacinal.
Na Inglaterra e em Israel, ele lembra, com percentuais
altos de vacinação, houve aumento de casos, mas não de quadros graves e óbitos.
Já no sul dos Estados Unidos, onde a taxa de imunização é baixa, a variante
levou a quadros graves e à superlotação das UTIs. Vamos torcer para termos algo
parecido com a primeira situação, diz.
Até o momento a principal aposta do governo paulista para
conter o avanço da delta é acelerar a aplicação da segunda dose no estado.
Ainda não há nenhuma previsão da volta de restrições.
O governador chegou a anunciar em agosto que iria reduzir
o intervalo de aplicação entre as doses, de 90 para 21 dias, o que não chegou a
acontecer por falta do imunizante.
O avanço de pessoas com imunização completa em São Paulo,
depende do governo federal, responsável pela compra de AstraZeneca e Pfizer.
Nesta quinta (9), a gestão Doria acusou o Ministério da
Saúde de provocar um apagão de vacinas no estado. O governo paulista diz que
deixou de receber cerca de 1 milhão de doses da AstraZeneca que seriam usadas
para a segunda aplicação.
Em nota, o ministério negou a acusação. A pasta diz ter
enviado o número previsto inicialmente de doses e que a falta do imunizante se
deve à decisão do estado de antecipar seu calendário em descompasso com o
cronograma nacional.
As alterações nas recomendações do PNI [Plano Nacional de
Imunizações] acarretam na falta de doses para completar o esquema vacinal. Por
isso, o ministério alerta mais uma vez para que estados e municípios sigam o
plano nacional, escreveram.
Desde agosto, o governo paulista vem travando uma disputa com o Ministério da Saúde em torno da quantidade de imunizantes que deve ser enviada ao estado.
CIST Promove Curso: Gestão de Riscos no Transporte de Mercadorias de Seguros ISO 31000
Clube Internacional de Seguro de Transportes - CIST , entre os dias 13 e 17 de setembro, promoverá mais um curso de curta duração de 10 horas, 100% online. Desta vez, o tema será curso Gestão de Riscos no Transporte de Mercadorias de Seguros ISSO 31000, ministrado por René Ellis.
Objetivo:
A gestão de riscos é um assunto amplamente coberto no segmento industrial. Infelizmente, no setor de transporte de carga, e especialmente em nosso país, a gestão de riscos não é tratada na forma e profundidade que deveria. No entanto, aquelas empresas que nos próximos anos não gerenciem adequadamente seus riscos, pelos quais eles podem ser afetados, terão sérios problemas de subsistência.
O objetivo deste curso é dar uma abordagem clara e racional dos riscos à os quais uma empresa está exposta ao transportar mercadorias e como você deve gerenciá-los. Será missão desta proposta enfocar este assunto do ponto de vista do seguro e sobre qual deveria ser a posição das seguradoras ante a gestão de risco de transporte.
Conteúdos:
Definições e abordagem para gestão de risco / Evolução histórica no Brasil / ISO 31000: 2009 / Classificação de riscos / Processo de implementação de gestão de risco / Setor de Transporte de bens / Origem e história / Conceitos básicos do transporte de mercadorias / Classificação do transporte de mercadorias / O contrato de transporte / Inserção básica INCOTERMS / O transporte no Brasil / Brasil Gestão de riscos no transporte de carga / Mapa de Risco / Risco de compra de acordo com o INCOTERM utilizado / Riscos políticos e antissociais./ Riscos econômicos derivados de direitos e impostos / Riscos legais / Riscos derivados da área geográfica / Riscos derivados da escolha do modo e meio de transporte / Riscos derivados da escolha do modal de transporte / Riscos inerentes ao meio de transporte utilizado / Riscos inerentes à natureza das mercadorias transportadas / Riscos relacionados à interferência humana / Riscos derivados de defeitos ou deficiências antes do transporte / Avaliação do risco / Tratamento do Risco / Prevenção e Proteção / Atividades associadas à gestão de risco do ponto de vista do seguros de transporte / Abordagem e solução com enfoque das seguradoras de transporte Abordagem / Conclusões / Bibliografia.
Serviço: Data: 13 a 17 de setembro de 2021 / Horário: 19h00 às 21h00
Investimento: R$ 200,000 para sócio e de R$ 300 para não sócio.
Mais informações: secretaria@cist.org.br / #Conhecimento e #networking qualificado.
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp:
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html