Mergers & Acquisitions
14, Set. 2021
Fusões e Aquisições
Rep Seguros anuncia fusão com a Frico Corretora
Fonte: Rep Seguros / Sonho Seguro
Nesta segunda-feira, a REP Seguros anunciou mais um passo
em sua estratégia de crescimento; a fusão, através da troca de ações, com a
tradicional corretora Frico. Assim, a REP consolida-se entre as maiores
corretoras de seguros corporativos de capital nacional do país, com 10
escritórios em 8 estados e clientes no Brasil e no exterior.
Dentro da operação concretizada, os sócios da Frico,
Vicente Biavaschi Glitz e Francisco Biavaschi Glitz, passam a integrar o quadro
societário da REP Seguros, junto com Rogério Walmor Cervi, Felipe Weiler Cervi
e Bruno Weiler Cervi.
Efeito da fusão, um novo organograma foi estabelecido;
Bruno assume o papel de CEO do grupo, enquanto Felipe assume como Presidente.
Vicente e Francisco atuarão como vice-presidentes e Rogério seguirá como
Chairman / Presidente do Conselho da empresa. A operação contou com o apoio e
condução da Píer Partners, consultoria especializada em operações de M&A.
Com esta iniciativa, a REP dá mais um importante passo em
sua estratégia, que recentemente incluiu também a aquisição de outra
tradicional empresa gaúcha, a Paulo Sperb Corretora de Seguros. Estamos muito
felizes com a concretização deste negócio que permitirá acelerar ainda mais o
plano de expansão da REP, assim como acrescentará ainda mais qualidade à nossa
equipe para seguir superando as expectativas de nossos clientes Comentou Bruno
Weiler Cervi.
Pela Frico, Vicente e Francisco citaram: Essa fusão nos
impulsionará como uma das principais corretoras de seguros e benefícios
corporativos do país gerando cada vez mais solidez, confiança e benefícios para
nossos clientes. Em função de cláusulas de confidencialidade, os valores do
negócio não foram divulgados.
A DÉCIMA CONSEGURO
A décima CONSEGURO acontece entre os dias vinte e sete de
setembro e primeiro de outubro. É o maior evento promovido pelas seguradoras. A
responsável pela sua organização, a CNSEG (Confederação da Nacional das
Seguradoras), espera a adesão de mais de três mil participantes, interessados
em conhecer os temas das diversas discussões programadas.
A CONSEGURO deste ano será gratuita e digital, assim será
acessível de qualquer lugar, permitindo que os interessados em aprofundar os
conhecimentos sobre uma atividade que teve expressivo crescimento desde 1994
possam participar e se atualizar, independentemente da pandemia ou de onde a
pessoa está.
Atualmente, o setor de seguros representa mais ou menos
seis por cento do PIB e administra reservas de mais de um trilhão e duzentos
bilhões de reais, o que o torna um grande gerador de poupança. Não é pouco,
quando se pensa que em 1993 ele representava menos de um por cento do PIB.
Esse crescimento não aconteceu por acaso. Ele é
consequência de uma série de fatores, a começar pelo desenvolvimento nacional
depois da estabilidade da moeda. Mas, acima de tudo, o setor está onde está por
mérito de seus componentes, seguradoras, corretores de seguros, prestadores de
serviços, especialistas e as autoridades direta e indiretamente ligadas a ele.
Ao longo dos anos, a atividade teve demanda para seus
produtos, interatividade com os demais stakeholders, principalmente com os
corretores de seguros e segurados, além da capacidade de entender as
necessidades da nação e desenvolver produtos afinados com elas.
Um bom exemplo é o seguro rural, hoje, um dos produtos
mais bem sucedidos do setor, que auxiliou o agronegócio nacional a se
consolidar como um dos mais eficientes do planeta. Sem o seguro rural,
dificilmente a safra de grãos brasileira teria chegado nos patamares atuais.
Por mais que quisesse plantar, o agricultor não teria condições de o fazer sem
a proteção oferecida pelo seguro rural, que lhe permite assumir riscos que de
outra maneira seriam insuportáveis e que comprometeriam a capacidade de
produção da maioria das propriedades agrícolas.
A SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) acaba de
baixar novas regras para o seguro de veículos. É a primeira grande mudança na
carteira desde que esse seguro se transformou num dos principais ramos, ainda
nos anos 1980.
As novas condições para o seguro de responsabilidade
civil também devem mexer com o mercado, afetando uma carteira que a cada dia é
mais indispensável para garantir a tranquilidade social, já que as indenizações
têm como objetivo minimizar perdas sofridas por terceiros em função de ações ou
omissões praticadas pelo segurado.
O Brasil atravessa uma profunda crise hídrica, que coloca
em xeque sua matriz energética. Seja quais forem as soluções adotas, elas
implicam na realização de novas obras destinadas à ampliação da capacidade de
geração e distribuição de energia elétrica e essas só são possíveis com a
contratação de seguros garantia, cujo desenho também foi recentemente
modificado.
A SUSEP criou um sand box para funcionar como chocadeira
de novas empresas que necessitam ganhar musculatura para competirem no mercado.
Elas terão essa proteção por um determinado período, no qual terão menos
regulação e carga tributária.
Finalmente, a cereja do bolo. A SUSEP está firmemente
disposta a implantar o Open Insurance dentro de um prazo bastante curto. É uma
tarefa hercúlea, até porque ninguém sabe exatamente o que, para que serve, e
como deve funcionar o Open Insurance. A única certeza é que ele não existe nos
países desenvolvidos, com exceção da Grã-Bretanha, que tem uma experiência em
andamento.
O elencado até agora é suficiente para justificar a
participação na CONSEGURO. Com a confirmação de executivos, especialistas,
consultores, acadêmicos, corretores de seguros, segurados e autoridades, o
evento tem tudo para mostrar um retrato fiel da realidade do mercado.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site da CNSEG.
Fonte: Estadão
Alper ingressa no Mercado de Resseguros
Para assumir a vice-presidência da nova operação, a
empresa está trazendo Eduardo Toledo, ex-diretor presidente da Som.us e ex-C6
Re
Fonte: Alper / Sonho Seguro
A Alper Consultoria em Seguros acaba de anunciar a compra
da corretora de resseguros do C6 Bank, a C6 Re, e lança a Alper Re, ampliando o
modelo de negócio com a nova divisão de resseguros. Com a aquisição, a Alper
passa a ter um portfólio completo de serviços, entregando totalidade em
soluções para seguros e resseguros. A C6 Re administra uma carteira de R$ 90
milhões em prêmios de resseguros.
De acordo com o CEO da Alper, Marcos Couto, a aquisição é
muito relevante pois, além de trazer uma vantagem competitiva, coloca a
Companhia em um novo patamar. Essa operação é muito importante para nós porque ela
completa o nosso rol de seguros e resseguros corporativos, dá acesso ao mercado
internacional para que possamos realizar todos os tipos de operações e permite
levar aos nossos clientes e parceiros o que há de mais inovador em produtos e
serviços, afirma Couto. Esse era um dos pilares faltantes na nossa operação,
que agora completa a lacuna de forma robusta, trazendo capacidade e soluções.
Junto com a nova unidade de negócios, chega para comandar
a divisão Eduardo Toledo. O executivo, com mais de 30 anos de experiência no
mercado de seguros e resseguros, tem passagens pela JLT como VP Commercial
& Head of Specie e Head da JLT Aerospace, e pela THB como Managing Director
e na SOM.US como diretor presidente. Ele também é o atual presidente da ABECOR
/ Associação Brasileira das Empresas de Corretagem de Resseguros e Coordenador
da Cátedra de Resseguros da ANSP / Academia Nacional de Seguros e Previdência.
Além do desafio de comandar a nova divisão de Resseguros,
ele também será responsável pela área de Specialty Insurance Products, voltada
para atendimento de segmentos como Global de Bancos, Aeronáutico, Obras de
Arte, Joalherias, Transporte de Valores, Embarcações, entre outros.
A ferramenta do resseguro é fundamental para dar
capacidade ao mercado segurador, bem como trazer produtos inovadores que
atendam as demandas específicas de nossos clientes e parceiros. Ao unir esses
dois mercados, temos a ampliação de ofertas de produtos e a sinergia perfeita
para negociarmos melhores termos e condições disponíveis no mercado nacional e
internacional. afirma Toledo.
Esta é a terceira aquisição realizada pela Alper em 2021.
Além disso, a empresa realizou uma captação de R$ 110 milhões no final de
março. Seguiremos mantendo a estratégia de consolidar esse mercado que é bastante
fragmentado, afirma Couto.
Pandemia provoca queda de 26% nas cirurgias eletivas
Pico de infecções, o medo da população e dificuldade para
atender a demanda reprimida estão entre os motivos para o problema
Fonte: Estadão
Mesmo com o avanço da vacinação, a covid-19 ainda impacta
o andamento das cirurgias eletivas no País. Segundo um levantamento do Conselho
Federal de Medicina (CFM), os procedimentos tiveram queda de 25,9% no primeiro
semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019, no pré-pandemia.
O pico de infecções, o medo da população e dificuldade
para atender a demanda reprimida estão entre os motivos para o problema.
Mutirões e pagamentos extras estão entre as estratégias adotadas por Estados e
município, como a capital paulista, para tentar reduzir as filas.
Os dados, do Sistema de Informações Ambulatoriais do
Sistema Único de Saúde (SIASUS), mostram que 4.186.892 procedimentos foram
realizados nos primeiros seis meses de 2019. Neste ano, foram 3.099.006.
A queda preocupa integrantes do conselho, que alertam
para o risco de agravamento de doenças crônicas, até porque a redução também
foi notada nas demais etapas do atendimento, como consultas e exames. O
levantamento apontou que o direcionamento de leitos para covid e a restrição de
acesso aos hospitais resultaram em uma queda de 27 milhões no número desses
procedimentos.
Com uma doença desconhecida altamente contagiosa, houve o
temor da população, que deixou de procurar os serviços médicos ficando em casa,
mas isso tem um preço, que foi atrasar alguns diagnósticos, principalmente nas
áreas de câncer e cardiovascular. Algumas cirurgias eletivas podem ser adiadas
por um tempo, como as estéticas, de hérnia, de varizes. Outras não são assim,
explica Donizetti Giamberardino, primeiro vice-presidente do CFM.
Na avaliação dele, será necessário um processo de
organização para evitar que o quadro se agrave no próximo ano. Existe a
necessidade de o governo se organizar para, em 2022, ver se consegue retomar
isso. O que precisamos é que todos os gestores de saúde que têm se empenhado na
pandemia se dediquem às outras patologias que não covid. Não pode mais, após um
ano e meio, deixar que outras doenças sejam esquecidas.
Um dos exemplos de fila dado pela entidade foi a de
cirurgias cardiovasculares, que contabiliza cerca de 60 mil pacientes
aguardando por uma operação, de acordo com dados levantados pela Sociedade
Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV).
Outro ponto de preocupação do CFM é com o controle da
pandemia e o impacto das variantes. E em como isso poderá continuar
interferindo nos atendimentos eletivos e também na saúde dos pacientes com
doenças crônicas.
Se olharmos o cenário atual, podemos vislumbrar que, com
a vacinação, podemos ter estabilidade, mas ainda temos um número razoável de pessoas
a serem vacinadas. Esse porcentual não vacinado, se infectado pela nova
variante, teremos de ver como vai ser a resposta epidemiológica, diz o
coordenador do trabalho Hideraldo Cabeça, primeiro secretário do CFM e diretor
de comunicação, tecnologia e informação do órgão.
Agravamento. No Rio Grande do Norte, uma das pessoas que
estão à espera da retomada dos procedimentos é a dona de casa Ingrid Alcântara.
Ela é mãe de Itallo Henrique Tomaz de Lima, de 6 anos. A criança, que tem
microcefalia, necessita de duas cirurgias ortopédicas, sendo uma no pé e outra
no quadril. Pela intervenção no quadril, ele aguarda há dois anos.
Já passei por três ortopedistas. Os médicos dizem que não
estão fazendo a cirurgia do quadril e é preciso esperar, lamenta. Conforme
detalhado por Ingrid, com o passar do tempo o problema de seu filho piorou. O
Estado afirmou ao ser questionado que um acordo deverá ser firmado entre a
pasta e cooperativas médicas para que as cirurgias eletivas sejam retomadas nos
próximos dias.
O Ministério da Saúde informou, em nota, que a definição
dos critérios para a realização de procedimentos eletivos compete aos Estados e
municípios e que tem oferecido apoio aos gestores do SUS. A pasta
disponibilizou R$ 350 milhões de recursos extras, que são repassados após a
comprovação da realização dos procedimentos. Até julho foram repassados
aproximadamente R$ 14,6 milhões aos Estados, declarou, citando 15 Estados
beneficiados pelos pagamentos.
Crie Hídrica
Volume de reservatórios pode cair a 6% em novembro
Quadro crítico poderá ser alcançado em 2 meses, mesmo com
tarifaço.
Fonte: Monitor Mercantil
Crises de afluência da água nos reservatórios parecidas à
atual já ocorreram no histórico brasileiro. A surpresa não se justifica,
destaca Roberto Pereira D’Araujo, diretor da ONG Ilumina. Ele fez umas contas
simples – que classifica de padeiro, sobre as reservas disponíveis nos próximos
meses.
D’Araujo levou em conta várias suposições otimistas:
funcionamento perfeito das usinas nucleares; importação de energia respondendo
por 7% da carga; térmicas atendendo a 26% do consumo (e provocando um grande
tarifaço sem reações); suposição que a energia das regiões, tanto as afluências
e a reserva, transitam sem limitações de transmissão.
Com todas essas suposições otimistas, o volume dos
reservatórios pode atingir apenas 6% da reserva máxima em novembro. A situação
é muito grave!, alerta.
Evidentemente, São Pedro pode surpreender e nos dar
afluências maiores do que as supostas, mas a conta de padeiro quer nos lembrar
que uma bondade surpreendente de São Pedro não deve ser capaz de esconder a
falta de investimento. Para piorar, vivemos o perigo de ficarmos sem a
ferramenta de última instância, a Eletrobras.
A redução da safra por causa do clima
Fonte: Estadão
A seca prolongada, com o menor índice pluviométrico em
muitas décadas em importantes regiões produtoras, afetou de maneira expressiva
a safra de grãos, especialmente no Centro-Sul. A ocorrência de geadas nessa
região igualmente prejudicou várias culturas. No último levantamento da safra
2020/2021, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a produção de
grãos em 252,3 milhões de toneladas. Esse volume é 1,8% menor do que o colhido
na safra anterior, de 257,01 milhões de toneladas, e 0,7% menor (redução de
1,67 milhão de toneladas) do que o levantamento mensal anterior.
A despeito da redução, a produção brasileira de grãos
continuará forte o bastante para assegurar posição de destaque do País no
mercado mundial. Pouco afetada pelas condições meteorológicas desfavoráveis, a
safra de soja, estimada em 135,9 milhões, por exemplo, será recorde. A colheita
está praticamente encerrada no País, restando apenas 0,1% da produção nacional
estimada. Falta a conclusão da colheita em Roraima e Alagoas.
As áreas das culturas de primeira safra estão também
totalmente colhidas. As da segunda estão na fase final de colheita; as da
terceira safra igualmente chegam à fase final. A colheita da safra de inverno,
como a de trigo, já começou e deve se intensificar.
A redução no volume da safra se deve principalmente às
perdas nas culturas de segunda safra, sobretudo milho e feijão. A produção
total de milho está estimada em 85,75 milhões de toneladas, 16,4% menor do que
a da safra anterior.
No caso do feijão, a produção total deve alcançar 2,86
milhões de toneladas, 11,4% menor do que a obtida na safra passada. Essa
cultura foi afetada pela seca nas principais regiões produtoras.
A redução do volume total teria sido ainda mais acentuada
se a produção recorde de soja não tivesse contribuído para dar algum equilíbrio
nos números finais da safra.
Também o arroz contribuiu para evitar perdas maiores. A
produção, estimada em 11,75 milhões de toneladas, será 5,3% maior do que a da
safra anterior. A colheita já está encerrada em todo o País e algumas regiões
já iniciaram o plantio da próxima safra.
Ao contrário de outras culturas, a de algodão foi
favorecida pelo clima. A produção, de 2,36 milhões de toneladas, será 21,5%
menor por causa da redução da área plantada.
TI assume papel estratégico nas empresas e na
competitividade
Nos últimos meses, setor comprovou importância em pilares
essenciais, como inovação, segurança e transformação digital
Fonte: InfoMoney
Há um bom tempo a área de tecnologia, ou a TI, deixou de
ser associada apenas como um suporte em momentos de problemas com equipamentos.
A pandemia trouxe ainda mais à tona para muitas empresas o real papel desse
setor e a relevância para garantir bons resultados no negócio. A TI ganhou
status de alicerce transformacional.
Em tempos de mudanças abruptas para se adaptar à nova
realidade de mercado, seja por conta do trabalho remoto ou da necessidade de
transformação digital, a área de TI comprovou sua importância nos pilares de
inovação e segurança do negócio e assume um papel cada vez mais estratégico nas
corporações.
De acordo com Igor Freitas, especialista em IA e
Executivo de Contas para a Indústria, é uma realidade que a TI vem ganhando
cada vez mais espaço na transformação digital dentro das empresas. Além das
atribuições mais tradicionais de cuidar da arquitetura e infraestrutura
computacionais, essa área está totalmente ligada ao avanço da inteligência
artificial e sistemas de Internet das Coisas, diz.
Estas duas últimas tecnologias, geralmente gerenciadas
pela equipe de TI, são fundamentais para um nível maior de automação, de
inovação, e consequentemente pela transformação digital, uma frente vital para
os negócios nesse momento.
A agenda de fazer parte das tomadas de decisão já é real.
Segundo um levantamento da IDC Brasil (International Data Corporation), 40% dos
CIOs (Diretor de Informática, em tradução livre) de médias e grandes empresas
estão interessados em aprender a gerenciar orçamentos de tecnologias para
garantir mais flexibilidade e escalabilidade para o futuro dos negócios.
Freitas defende que não há uma limitação por vertical ou
segmento da empresa que a TI não possa ajudar. Na indústria, por exemplo, a TI
tem atuado fortemente na melhoria de produtividade e padronização dos processos
dentro do chão de fábrica. Nas plantas de produção de carnes existem processos
que se forem seguidos adequadamente aumentam a produtividade, segurança
sanitária e seguem diretrizes para o bem-estar animal, ressalta.
Já na área de varejo, por sua vez, a TI pode implementar
um projeto que verifique o comportamento e a experiência do consumidor dentro
das lojas e obter informações importantes para tomada de ações simples, mas com
grande impacto para a experiência geral do cliente. Por exemplo, a melhor
adequação das prateleiras, checagem da qualidade dos produtos, estatísticas do
comportamento de compra, entre outras ações.
Acredito que toda iniciativa de transformação digital
deve ser encarada como uma jornada em Inteligência Artificial mais Internet das
Coisas. A área de TI, além de ter uma visão ampla de como a solução vai ser
implantada tecnicamente, pode preparar todo o ambiente para uma plataforma de
Inteligência Artificial, que consiste em conectividade dos dados, plataforma
computacional local, diversos tipos de sensores, armazenamento contínuo dos
dados em servidores locais ou na nuvem, explica o executivo.
Principais desafios
Apesar do desempenho promissor, Freitas ainda vê um
desafio dos profissionais de TI em se conectarem com as necessidades reais do
negócio e entender os desafios em detalhes. É muito comum encontrarmos silos de
inovação e transformação digital dentro de grandes corporações, que acabam
gerando iniciativas sem o conhecimento da área de TI. Quando isso acontece a
empresa perde muito, pois muitos dos desafios são compartilhados entre as
diferentes áreas talvez já seriam solucionados pela TI, afirma.
Ele defende que as empresas que ainda não possuem
autonomia para a área de TI se apressem para isso. Acredito que deva existir
uma ou mais pessoas responsáveis por fazer esta interface entre TI e as
unidades de negócio. A ideia é que tenham autonomia de aprovação para entender
as principais dores, problemas de negócio e trabalhem como facilitadores na
aplicação de novas tecnologias para acelerar a transformação digital, avalia.
Para Freitas, existem vários tipos de vantagens
competitivas quando a empresa tem uma cultura de investimento em tecnologia da
informação. Algumas delas são diretamente mensuráveis, como por exemplo: maior
produtividade, redução de custos operacionais, maior assertividade nos
processos e maior qualidade do produto ou serviço oferecido aos seus clientes.
Além disso, existem vantagens competitivas que podem ser
vistas como não ligadas diretamente ao negócio, mas que trazem valor à marca e
vantagens no médio e longo prazo. Por exemplo, tecnologias e soluções que visam
a melhoria do bem estar do ambiente de trabalho, redução de riscos de
acidentes, e também uma percepção interna e externa da empresa ser inovadora e
atualizada tecnologicamente, afirma.
Segundo o executivo, isso impacta até mesmo no
recrutamento dos melhores talentos no mercado. Esta última vantagem atrai os
melhores profissionais que geralmente buscam um ambiente de trabalho acolhedor
e moderno. Empresas que são vistas pelo mercado como líderes em seu segmento,
também são líderes em inovação e tecnologia, finaliza.
JPMorgan espera juros mais altos e crescimento mais fraco
no Brasil
Fonte: Forbes Brasil
Em meio a crescentes pressões políticas e inflacionárias
domésticas, o JPMorgan elevou suas projeções para o patamar da taxa Selic ao
fim do atual ciclo de aperto de juros e piorou sua perspectiva para o
crescimento da economia brasileira neste ano e no próximo.
O banco revisou sua projeção para os juros básicos a 9%,
ante 7,5% anteriormente, esperando três elevações de 1 ponto percentual até o
fim de 2021 e uma alta final de 0,75 ponto no início de 2022.
Com a expectativa de uma política monetária ainda mais
apertada, o JPMorgan revisou para baixo a estimativa de crescimento do PIB
(Produto Interno Bruto) do Brasil a 5,1% neste ano e a 0,9% no ano que vem. As
estimativas anteriores eram de expansão de 5,2% e 1,5%, respectivamente.
As crescentes tensões políticas e pressões inflacionárias
conduziram as projeções de juros para cima e de crescimento para baixo,
escreveram em relatório Cassiana Fernandez e Vinicius Moreira, do JPMorgan.
O credor norte-americano destacou a recente turbulência
na seara política local, intensificada na semana passada, durante manifestações
do dia 7 de setembro, por ataques do presidente Jair Bolsonaro a ministros do
STF (Supremo Tribunal Federal).
Embora o chefe do Executivo tenha moderado a retórica
desde então, o risco de tensões renovadas permanece alto antes do ciclo
eleitoral de 2022, disseram Fernandez e Moreira.
A aflição política divide atenções ainda com uma inflação
que continua a surpreender para cima, segundo eles, o que está elevando a
pressão para que o Banco Central aperte ainda mais sua política monetária.
O JPMorgan projeta alta de 7,9% do IPCA em 2021, patamar
bem acima da meta de 3,75%, que tem margem de 1,5 ponto percentual para mais ou
para menos.
Falando sobre as perspectivas para 2022, o JPMorgan
afirmou que as condições climáticas terão papel importante na dinâmica de
inflação em meio à grave crise no abastecimento dos reservatórios de água
brasileiros.
Continuamos a considerar um desdobramento mais favorável
em relação à crise de fornecimento de água e energia… No entanto, vemos chances
crescentes de um cenário negativo na crise hídrica, particularmente conforme as
autoridades limitam o impacto nos preços, levando a escassez de energia não desejada.
Uber perde batalha judicial sobre direitos dos motoristas
Fonte: AFP
Um tribunal holandês determinou, nesta segunda-feira
(13), que os motoristas de Uber nesse país estão efetivamente sob contrato de
trabalho e não são trabalhadores independentes, em um novo golpe à gigante
americana líder em serviços de motoristas de aplicativo.
Esta sentença, em um caso apresentado por um sindicato
holandês, ocorre meses depois de outra semelhante por parte de um tribunal do
Reino Unido sobre os direitos dos motoristas de Uber, o que obrigou a empresa
americana a alcançar um acordo sindical pela primeira vez no mundo.
A relação legal entre Uber e esses motoristas reúne todas
as características de um contrato de emprego e os motoristas estão protegidos
pelo convênio coletivo trabalhista dos motoristas de táxi, informou um tribunal
de Amsterdã em um comunicado.
Isso significa que a Uber será obrigada a assinar
contratos trabalhistas com seus motoristas (...), o que significa que, em
determinadas circunstâncias, eles têm direito a um pagamento atrasado, disse o
tribunal.
A Federação de Sindicatos Nacionais (FNV) holandesa levou
a Uber aos tribunais em dezembro passado, alegando que os taxistas e os
motoristas desta empresa compartilham um mesmo acordo de trabalho, e que esses
últimos frequentemente ganham menos que um salário mínimo.
Os juízes também ordenaram a Uber a pagar 50.000 euros
(59.000 dólares) por danos e prejuízos à FNV por não aderir a um acordo de
trabalho coletivo.
A Uber, que insiste que apenas fornece uma plataforma
técnica para vincular motoristas e clientes independentes, alertou que vai
recorrer da sentença.
Estamos decepcionados com esta decisão (judicial), porque
sabemos que a grande maioria dos motoristas quer continuar sendo independente,
declarou Maurits Schoenfeld, gerente da Uber para o norte da Europa, em um
comunicado à AFP.
Os motoristas não querem renunciar à sua liberdade de
escolher quando e onde trabalhar, acrescentou.
Em março, a Uber informou que pela primeira vez no mundo
estava concedendo aos seus motoristas no Reino Unido o status de trabalhadores,
com benefícios que incluem o salário mínimo.
Em documentos judiciais entregues ao tribunal, a Uber
destaca que: um grupo tão diverso, com mais de 10.000 motoristas, não pode se
tornar empregado (da empresa) simultaneamente.
É um negócio em rápida expansão, com mais de 5.200
motoristas da Uber só em Amsterdã no final de 2019, de acordo com dados de um
estudo da Universidade de Maastricht.
A sentença do alto tribunal britânico não deixa de ser um
precedente, mesmo que em cada país as condições possam ser diferentes.
Por exemplo, na Califórnia um juiz considerou, em agosto,
que era inconstitucional e inaplicável um referendo de novembro de 2020 que
considerava esses motoristas como trabalhadores autônomos.
Uber e Lyft, líderes americanos neste setor, submeteram a
voto popular uma lei para consagrar a independência dos motoristas na
Califórnia, depois que esse estado adotou, em 2019, uma norma que obrigava a
considerá-los empregados.
No entanto, um juiz de um Tribunal Superior da
Califórnia, determinou que essa lei viola a Constituição do estado porque limita
o poder de uma (...) legislatura para definir os motoristas de aplicativos como
trabalhadores sujeitos à lei de compensação trabalhista.
A Uber também enfrentou uma forte resistência por parte
dos serviços de táxi tradicionais em vários países, como a Espanha, por
exemplo.
Um tribunal francês ordenou na última sexta-feira (10)
que a Uber pague por danos e prejuízos aos taxistas, cujo negócio foi afetado
por concorrentes não licenciados.
Em agosto, a Uber afirmou que ganhou 1,1 bilhão de
dólares (931 milhões de euros) durante o segundo trimestre deste ano,
acrescentando que seu negócio, estagnado pela pandemia, começava a mostrar
sinais de recuperação.
Evento online da CCSRJ Connection
A ABGR apoia o Connection 2021-CCSRJ, evento online e gratuito que conecta os corretores de seguros de todo o Brasil entre si e com o mercado.
Participe: Dias 15 e 16 de setembro de 2021.
São mais de 30 palestrantes e convidados.
Abaixo destacamos os painéis:
Dia 15/09 às 13:50h / Seguros para médias e grandes empresas: as expectativas e necessidades dos gerentes de riscos.
Dia 16/09 às 15:00h / Gerenciamento de riscos e o papel do corretor de seguros.
Acesse a programação e inscreva-se em: https://connection.ccsrj.com.br/
Não percam.
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp:
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html