Agronegócio ganha destaque
22, Set. 2021
Fenseg prevê salto de 40% em venda de seguro agrícola
O crescimento pode ser ainda mais expressivo, de 50%, se
o Ministério da Economia aceitar remanejar R$ 376 milhões adicionais para o
programa de subvenção ao seguro rural (PSR)
Fonte: O Estado de S. Paulo
O crescente interesse de produtores em contratar um
seguro agrícola (contra perdas em lavouras) leva a Federação Nacional de
Seguros Gerais (Fenseg) a elevar suas estimativas para 2021. Se inicialmente a
Fenseg previa fechar o ano com valor cerca de 30% maior em apólices, repetindo
o crescimento de 2020, agora a perspectiva é de 40%. De janeiro a junho, o
montante já alcançou R$ 2,06 bilhões, 38% acima de um ano antes. Produtores
veem agricultores de outras regiões com problemas e se animam a fazer seguro
também, explica Joaquim Neto, presidente da Comissão de Seguro Rural da Fenseg.
O salto é atribuído, além disso, à alta dos valores dos prêmios, cujo cálculo
acompanha os preços de insumos e commodities agrícolas, que bateram recorde
este ano.
A demanda para o milho de inverno, mais suscetível a
secas e geadas, impulsionou os resultados, segundo Neto. O total de prêmios
para a cultura em 2021, de R$ 445,1 milhões, já superou os R$ 316,8 milhões de
2020. O número de apólices também aumentou, de 33,1 mil para 34,4 mil, mas a
área segurada (com subvenção), de 2,378 milhões de hectares, ainda não
ultrapassou os 2,792 milhões do ano passado, conforme dados do Ministério da
Agricultura.
O crescimento do mercado de seguro agrícola pode ser
ainda mais expressivo, de 50%, se o Ministério da Economia aceitar remanejar de
outras linhas R$ 376 milhões adicionais para o programa de subvenção ao seguro
rural (PSR), afirma Neto. Dos R$ 924 milhões previstos para 2021, R$ 890
milhões já foram consumidos. O Ministério da Agricultura encaminhou a proposta
na semana passada à Economia. Há expectativa de uma resposta nos próximos dias.
Com o aval à suplementação e R$ 1,3 bilhão em subvenção,
seria possível chegar a quase 14 milhões de hectares cobertos neste ano,
segundo Pedro Loyola, diretor de Gestão de Risco da Secretaria de Política
Agrícola do Ministério da Agricultura. Até o momento, 8,6 milhões de hectares
foram cobertos pelo PSR, abaixo dos 13,3 milhões de todo o ano passado.
AIG cria seguro para cobertura de fundos de investimentos
voltados ao agronegócio
Apólice para Certificados de Recebíveis do Agronegócio
visa proporcionar mais segurança aos investidores
Fonte: Sonho Seguro
A AIG Seguros anuncia a chegada do seguro Trade Finance,
pioneiro no Brasil, voltado, inicialmente, à cobertura de operações de investimentos
em fundos, principalmente CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio).
Parte do segmento de Seguro de Crédito, a novidade da AIG visa proporcionar
mais segurança aos investidores em diversas áreas importantes para a economia
do país. Até então, os interessados em seguros deste tipo precisavam fechar a
operação no exterior. Com o novo seguro, a AIG passa a oferecer um produto
personalizado para o mercado nacional, com apólice em português e condições e
cláusulas adequadas à regulamentação local, contribuindo para ainda mais
transparência no segmento de securitização e entre os investidores.
Esse seguro da AIG traz segurança, mais previsibilidade e
menos risco para o investidor. Buscamos a experiência e conhecimento global da
AIG no mercado financeiro para trazer ao Brasil uma oferta inovadora de seguro.
Queremos facilitar a vida tanto do investidor quanto das agências de
classificação de risco, não apenas traduzindo a apólice para o português, algo
que até hoje não existia, mas também simplificando as questões tributárias e
cambiais, por exemplo, diz André Graupen, gerente de Seguro de Crédito da AIG.
Um setor da economia brasileira que deve se beneficiar
com a novidade é o agronegócio, que costuma utilizar a securitização, termo
adotado no mercado financeiro para se referir a uma dívida que foi negociada
com investidores. No caso do agronegócio, isso é feito por meio dos CRAs. A
securitização é o processo de proteção de dívida que garante ao credor o
pagamento antecipado. Essa dívida é transformada em títulos, que são vendidos a
investidores. Portanto, securitizar é agrupar pagamentos futuros. Um exemplo no
agronegócio seriam os recebíveis provenientes de uma safra em um fundo de
investimento. O investidor que compra o título recebe os rendimentos e incorre
nos riscos de crédito. Já o credor dos recebíveis antecipa os recursos, explica
Graupen.
No Brasil, os primeiros títulos securitizados surgiram no
início da década passada e, para atrair investidores dispostos a enfrentar
prazos longos e liquidez baixa, esses títulos contam com dois principais
benefícios: os rendimentos com base na inflação somada a juros, além de isenção
fiscal dos rendimentos. Em tempos de taxa Selic baixa e inflação em alta, essas
características se tornam irresistíveis, e o mercado está buscando novas
alternativas para aplicação de recursos. O que poucas pessoas sabem é que
existe uma série de proteções por trás dessas operações financeiras que buscam
garantir o retorno ao investidor e para toda a cadeia de recursos, completa
Graupen.
A AIG foi pioneira na criação dessa cobertura de seguro
de crédito para CRAs, ainda no início da década passada. Com a vinda desse
produto ao mercado local, a seguradora se fortalece ainda mais no segmento de
Seguro de Crédito no Brasil, área em que a companhia atua há mais de dez anos
localmente, oferecendo soluções flexíveis que garantem um alto nível de
autonomia na concessão de crédito para clientes, gerando condições mais
competitivas de venda em prol da liquidez e do sucesso das empresas parceiras.
Serasa desiste de atuar no mercado de seguros
Fonte: CQCS
Exatamente um ano e dois meses após ser credenciada pela
Susep para atuar como entidade registradora do mercado de seguros, resseguros,
capitalização e previdência privada, a Serasa desistiu de atuar nesse segmento.
Nesta segunda-feira (20/09) a autarquia publicou a
Portaria 7.840/21, que descredencia a Serasa S.A., a pedido da própria empresa,
como entidade registradora.
A medida já está vigorando
A Serasa foi uma das quatro entidades registradoras
certificadas pela Susep para operar no setor, um mês antes do início do sistema
de registro, em agosto do ano passado, ao lado da B3, CSD Central de Serviços
de Registro e a CERC Central de Recebíveis.
Vale lembrar ainda que além de assegurar à Susep e às
contratantes o acesso às informações armazenadas, as entidades registradoras
assumem o compromisso de observar padrões técnicos, em linha com os princípios
para infraestrutura do mercado financeiro, no que se refere à segurança,
governança e continuidade dos negócios.
Site público expõe milhões de dados pessoais, CNPJs e
placas
Vazamento pode ter partido de empresas de
telecomunicações.
Fonte: Monitor Mercantil
O dfndr lab, laboratório especializado em segurança
digital da PSafe, descobriu um site público onde seria possível consultar cerca
de 426 milhões de dados pessoais e 109 milhões de informações de CNPJs e placas
de veículos. O site em que esse possível incidente foi verificado foi detectado
pelo sistema de monitoramento de vazamentos de dados em tempo real, dfndr
enterprise, que utiliza Inteligência Artificial (IA) para fazer varreduras
constantes na internet aberta, Deep Web e Dark Web.
O banco de dados detectado pelo dfndr enterprise tem como
diferencial seu nível de acesso: qualquer pessoa poderia encontrar e consultar
as informações lá expostas, bastando acessar o site e fazer uma busca pelos
dados desejados. Nele constam informações como: nome, CPF, endereço, gênero,
data de nascimento, e-mail e até a renda de pessoas físicas. Há ainda informações
referentes a contratos com empresas de telefonia e TV por assinatura, como
número de telefone fixo e móvel, tipo de plano contratado, data de contratação,
número de contrato e forma de pagamento.
Emilio Simoni, executivo-chefe de segurança do PSafe,
alerta para os riscos de novos golpes: Estamos falando de uma superbase,
provavelmente enriquecida a partir do compilado de outros possíveis vazamentos.
Esse novo banco foi encontrado pelo dfndr lab em 19 setembro de 2021 e tem sido
analisado desde então. Ele engloba os principais dados pessoais, expondo
diversas informações pessoais. Nas mãos dos cibercriminosos, esses dados são um
prato cheio para a aplicação de golpes de engenharia social, pontua.
Assim que identificou a indexação suspeita, a equipe de
segurança da PSafe iniciou uma análise das informações necessárias, elaborou um
relatório e encaminhou à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Não é
possível afirmar se houve e/ou de onde teria ocorrido um eventual vazamento,
mas há indícios na própria base que os dados poderiam ser de algumas operadoras
de telecomunicação.
CRISE HÍDRICA
Chinesa Spic reduz geração hídrica, inicia operação de
térmica com capacidade plena
Fonte: Reuters
A elétrica chinesa Spic está operando apenas três ou
quatro das seis turbinas da hidrelétrica de São Simão, a cada dia, disse a
presidente-executiva da empresa no Brasil à Reuters na terça-feira, enquanto
uma seca recorde impacta o setor de energia no país.
A entrada de água nos reservatórios de usinas
hidrelétricas do Brasil durante a estação chuvosa de 2020-2021 foi a menor em
91 anos, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, com alívio esperado
apenas para quando as chuvas provavelmente retornarão em novembro.
A presidente-executiva da Spic Brasil, Adriana Waltrick,
destacou que a usina térmica GNA I, uma unidade da companhia com outros
parceiros, entrou em operação na semana passada, e sua capacidade de 1,3
gigawatt está sendo colocada em uso imediato para ajudar a compensar o declínio
nacional da produção hídrica.
Waltrick disse que prevê potenciais dificuldades
operacionais à frente, mas que há pouca chance de que seja necessário um
racionamento de energia, citando melhorias no sistema elétrico geral desde a
última grande seca que exigiu o racionamento.
É possível que ocorram algumas dificuldades nos períodos
de pico do sistema. Racionamento, achamos baixa a probabilidade, mas dependendo
das chuvas até o final de novembro, disse ela.
A mudança climática e o aumento do risco resultante de
eventos climáticos extremos, como a seca, significam que o setor elétrico
precisa mudar a forma como opera, disse Waltrick.
Isso inclui o aumento da produção solar e eólica, mas
modelos híbridos, como a integração de usinas hidrelétricas com painéis solares
e baterias, também são necessários, disse ela.
A Spic Brasil também está explorando a tecnologia de
combustível hidrogênio no país.
A empresa planeja continuar expandindo sua atuação no gás
natural, com a segunda fase do projeto GNA a ser lançada em 2025 e mais duas
fases de expansão a depender de leilões federais de energia. A Spic detém uma
participação de 33% no empreendimento, em parceria com BP, Siemens e Prumo
Logística.
Fundos-robôs têm ganhos recordes com crise de energia na
Europa
Fonte: Bloomberg
Um segmento obscuro da indústria de fundos de hedge tem
conseguido lucrar com a crise de energia na Europa.
Fundos que usam algoritmos controlados por computador
para apostar em nichos ou mercados exóticos, como no gás natural holandês e
britânico ou na demanda por eletricidade na Espanha e na Alemanha,
transformaram os crescentes custos de energia na região em uma nova máquina de
fazer dinheiro.
Na liderança está a estratégia Gresham Quant ACAR, com
ativos de US$ 950 milhões, que registra ganho recorde de 38,5% este ano até
agosto, segundo relatório para investidores visto pela Bloomberg. O Systematica
Alternative Markets Fund, com US$ 4,8 bilhões, acumula alta de 23% em período
semelhante, enquanto o AHL Evolution Frontier, do Man Group, subiu 32% e está a
caminho de seu melhor ano.
Os ganhos recordes contrastam com a pressão sofrida por
economias da região decorrente do aumento dos preços da energia, impulsionados
pela crise de oferta global de gás natural e escassez de energia renovável.
Governos têm pressa em limitar o impacto sobre os consumidores. No Reino Unido,
vários fornecedores já pediram recuperação judicial. Enquanto isso, traders
tentam precificar os riscos de um inverno rigoroso pela frente.
Tudo meio que combinou para desencadear esta tempestade
perfeita, disse Scott Kerson, chefe de estratégias sistemáticas da Gresham
Investment Management, que supervisiona a estratégia ACAR. O que tem
impulsionado os preços é a forte demanda física contra uma oferta muito
limitada, disse em entrevista.
O hedge fund de Kerson faz parte de um subconjunto de
estratégias quantitativas de seguimento de tendências que tradicionalmente
lucram com aumentos ou quedas persistentes de ações ou títulos e que são
negociados em mercados amplos e líquidos, como os Treasuries e futuros do
S&P 500.
À medida que esses mercados atraem muitas apostas e os
retornos diminuem, Gresham e alguns outros fundos agora buscam ganhos e um
pouco mais de alfa, negociando mercados relativamente menos líquidos, que
incluem queijo, sucata de aço turca, produtos químicos obscuros, ovos ou
painéis de vidro na China. Suas apostas nos mercados de energia europeus agora
dão retorno.
Os fundos de hedge do Systematica e da Gresham lucraram
com transações de energia, carvão, gás natural e emissões de carbono, entre
outras apostas.
Vemos os maiores níveis em vários anos em mercados como
gás natural holandês e britânico, carvão europeu, energia de base espanhola e
alemã, disse Anthony Lawler, que comanda a GAM Systematic, cujo fundo Core
Macro subiu mais de 12% nos primeiros oito meses do ano.
Quatro gestores entrevistados pela Bloomberg disseram que
suas estratégias agora estão reduzindo posições e realizando lucros após o
forte rali. Isso é comum entre fundos quantitativos que tendem a cortar
posições quando as tendências são estendidas e a volatilidade aumenta, como
parte da estratégia de gerenciamento de risco. As empresas e o Man Group não
quiseram comentar sobre os retornos.
Grupo chinês Evergrande anuncia acordo para evitar
default de título importantes
Fonte: AFP
A gigante chinesa do setor imobiliário Evergrande, à
beira da falência, anunciou nesta quarta-feira (22) um acordo com um credor
local para evitar o default (falta de pagamento) dos juros de um título
importante.
A situação do grupo, com uma dívida acumulada superior a
300 bilhões de dólares, afeta os mercados internacionais, que registraram
quedas esta semana em meio a temores de um potencial contágio ao conjunto da
economia chinesa.
Em um comunicado enviado à Bolsa de Shenzhen (sul da
China), sua filial Hengda informa ter negociado ium plano para pagar os juros
de um título que vencia na quinta-feira, e do qual muitos duvidavam do
pagamento.
A agência econômica Bloomberg calculou o valor dos juros
em 232 milhões de yuanes (35,9 milhões de dólares).
O comunicado não menciona o pagamento dos juros de outro
título que também vencem na quinta-feira.
O acordo significa um breve alívio para a incorporadora
imobiliária, que tem 200.000 funcionários, presença em mais de 280 cidades e
afirma ser responsável por gerar 3,8 milhões de trabalhos indiretos na China.
Analistas afirmam que também representa um alívio para os
mercados, embora apenas a curto prazo.
Para que a confiança se transforme em algo mais
significativo, o mercado terá que observar os planos mais amplos de
reestruturação da Evergrande, declarou à Bloomberg Gary Dugan, chefe executivo
da Global CIO Office.
Fundada nos anos 1990, a Evergrande registrou um forte
crescimento apoiado em um grande endividamento, que atualmente supera 300
bilhões de dólares.
Na semana passada, o grupo admitiu estar sob tremenda
pressão e reconheceu a possibilidade de não conseguir respeitar suas
obrigações.
A situação da Evergrande, que tem 1,4 milhão de imóveis
em construção para entregar, gerou protestos de clientes, fornecedores e
investidores com medo de perder seu dinheiro.
O presidente e fundador da empresa, Xu Jiayin, afirmou
aos funcionários esta semana que o grupo conseguirá sair em breve de seu
momento mais obscuro.
A empresa contratou especialistas para tentar evitar o
colapso e, segundo informações da Bloomberg, as agências reguladoras do governo
também enviaram funcionários para ajudar o grupo.
Os temores de falência da Evergrande e de um contágio à
economia chinesa e mundial afetaram as Bolsas esta semana.
O diretor de pesquisa macroeconômica do Banco Asiático de
Desenvolvimento, Abdul Abiad, afirmou que as reservas de capital do sistema
bancário da China são suficientemente fortes para absorver um impacto,
inclusive do tamanho da Evergrande, caso isto aconteça.
Isso garante uma vigilância cuidadosa porque o setor
imobiliário é um componente importante da economia chinesa. Se o setor
imobiliário for impactado, isto pode ter efeitos para o conjunto da economia
chinesa, completou.
Volvo inicia a era de carros elétricos no Brasil
Fonte: InfoMoney
A média mensal de carros elétricos vendidos antes do XC40
era de 140 carros/mês. Agora, apenas a Volvo tem que entregar 450 carros até o
final do ano, isso quer dizer que ela vai dobrar esse mercado
Caros leitores, digníssimas leitoras: na semana passada,
a Volvo iniciou a era dos carros elétricos no Brasil, com a chegada (e entrega)
dos primeiros XC40 100% elétricos.
Mas, antes que você diga que já tivemos aqui no mercado
brasileiro, antes da Volvo: a VW com seus Golf elétricos; a GM com o Bolt; a
Renault com o Zoe; a Nissan com o Leaf; a Peugeot com o 208 elétrico. Além
deles, temos o Mini elétrico, o Sérgio Habib tentando dar uma sobrevida com a
JAC e seus veículos elétricos. E, se formos voltar mais de uma década,
poderíamos afirmar que o primeiro carro 100% elétrico construído por uma
montadora brasileira foi a Fiat, com o seu Palio Weekend Itaipu.
O que todas essas montadoras têm em comum é que elas
pensam como o Palmeiras: sou o primeiro campeão mundial de clubes ou seja, só
no imaginário delas!
A primeira marca que EFETIVAMENTE começou a venda (de
verdade, não aquela para inglês ver) de produtos elétricos foi a Volvo.
Além disso, ela é a única montadora que tem como cerne
fazer a eletrificação de 100% dos seus produtos. E isso já ocorre. Neste ano,
mais de 94% dos produtos da marca já são eletrificados e, desde o início deste
segundo semestre, 100% dos produtos vendidos são dessa matriz.
No plano mundial da Volvo, a marca quer ter somente
produtos elétricos a partir de 2030. E ela vem trabalhando para chegar a essa
meta.
Para Volvo, somente o Brasil e a Noruega são os dois
únicos mercados (atualmente) onde a marca comercializa apenas carros
eletrificados. Isso faz com que o mercado brasileiro tenha uma certa prioridade
na hora de ofertar os produtos.
Ou seja, sabe aquelas marcas que pararam de produzir
carros por falta de componentes? Isso tenderá a não acontecer por aqui, já que
o mercado brasileiro, para a marca sueca, é uma espécie de vitrine para o
mundo, diferentemente do que as outras marcas pensam do mercado brasileiro (com
exceção da Jeep, que possui uma fábrica de dinheiro lá em Goiana (PE)).
Por isso, quando afirmamos que a Volvo iniciou a era dos
carros elétricos aqui em terras tupiniquins, é por conta de todos esses
motivos.
Outro ponto interessante da marca é que eles possuem
aquele conceito de welfare state, uma das diretrizes da política sueca. Se as
montadoras americanas são mais pragmáticas e as montadoras orientais mais
ressabidas, já para o pessoal da Volvo está sempre tudo lindo e maravilhoso!
Ou, como diria o mineirinho: tá ruim, mas tá bom!
E o porquê de tudo isso? É que eles tiveram a
coragem/ousadia de convidar o estagiário para o lançamento do produto. Essa foi
a maneira mais complicada de rasgar dinheiro, afinal era mais vantajoso eles
terem entrado nessas pirâmides de criptomoedas.
Na verdade, é que lá na Volvo tem um Joãozinho (sempre um
Joãozinho) que fica colocando fogo no parquinho!
E o que descobrirmos dessa nova geração de produtos?
A Volvo está trazendo um veículo que ultrapassou a
barreira dos 400 km de autonomia! Lembram do nosso primeiro carro elétrico? O
Fiat Palio Weekend? Lá em 2009, a autonomia dele era de apenas 120 Km. Perceba
que a tecnologia (durabilidade) das baterias vem avançando numa forma
exponencial.
Logicamente que, se você for um dos fãs de Velozes e
Furiosos ou de Need for Speed, a sua autonomia será menor! Por outro lado, se
você dirige tipo Conduzindo Miss Daisy, a sua autonomia será maior! Mas a
barreira teórica dos 400 km de autonomia foi quebrada. É questão de tempo para
chegarmos a ter baterias com autonomia superiores a 500 km.
Além disso, existe aquele eterno dilema de Tostines:
compro um carro elétrico porque tem onde abastecer ou tem onde abastecer e por
isso vou comprar um carro elétrico? Segundo a Associação Brasileira de Veículos
Elétricos (ABVE), em julho, havia 754 eletropostos espalhados pelo Brasil, um
crescimento de 50,8% sobre o último dado do mês de março, quando havia de 500
eletropostos.
Neste caso, existe um mercado gigante a ser explorado na
criação dos eletropostos. Por exemplo, neste mês, a startup Zletric captou R$ 5
milhões via crowdfunding, em apenas uma hora e meia, para o seu plano de
expansão. Grosso modo, eles querem triplicar a quantidade de seus eletropostos
(de 100 para 300) até o final do ano.
Outra sacada da Volvo, o XC40 elétrico, vem com o novo
sistema de infoentretenimento com o inédito sistema operacional Google
Automotive Services, que integra o carro aos mais avançados recursos do Google.
Com o Google Assistente, o motorista pode usar a voz para
fazer as mais diversas firulas como controlar a temperatura, definir um
destino, tocar música e podcasts, enviar mensagens, tudo por comando de voz,
sem tirar as mãos do volante.
Visualmente, o que mais vai chamar a atenção do
consumidor é a frente do carro. Ou melhor: sabe a grade dianteira na frente do
carro? Então, ela não é mais toda vazada! É uma peça única, já que, como o
carro é elétrico, não precisa de grade vazada para fazer o resfriamento do
motor.
E como é a dirigibilidade dele? A grande sacada é pensar
nele como um autorama. Como funcionava quando a gente brincava de autorama?
Parou de acelerar, ele para na hora! Não existe aqui o deslocamento do carro
pela inércia. E é assim com o XC40 e os outros elétricos.
O lado interessante é que esse sistema de frenagem
regenerativa faz a autonomia do veículo aumentar. Com isso, sabe aquela troca
de pastilha de freios que você deve fazer (em média) a cada 20 mil km? No XC40,
você deverá a fazer a troca na revisão dos 100 mil km.
Ah, mas eu sou muito toupeira para me adaptar a isso!:
não tem problema, é só desligar esse sistema de frenagem e trabalhar com o
tradicional.
E qual o preço da brincadeira?
Por módicos R$ 390 mil, você leva um para casa e ainda
ganha de brinde um Wallbox, com instalação inclusa, para você poder fazer o
carregamento do seu carro de um jeito mais fácil e rápido.
Achou caro?
Esse carro está vendendo mais que pãozinho quente!
O lote para esse ano era de 300 unidades. Mas, antes de
ele chegar, já acabou. Aí, a caboclada da Volvo conseguiu um lote adicional de
150 carros, mas também já acabou. Ou seja, se você quiser um XC40, pode até ir
a uma concessionária comprar um e esperar até o ano que vem, para recebê-lo!
Ah, mas eu sou de outra geração!
Não tem problema. Como o carro é elétrico, ele não
precisa de todo aquele espaço na frente do carro, já que não existe o motor a
combustão. E o que eles fizeram? Roubaram a ideia do Fusca e meteram um mini
porta-malas na frente! Pronto! Você, que é old school, só precisa imaginar que
está num fuscão mais parrudo!
Ou seja, a Volvo veio para liderar e arrebentar o mercado
de elétricos. A média mensal de carros elétricos vendidos antes do XC40 era de
140 carros/mês. Agora, apenas a Volvo tem que entregar 450 carros até o final
do ano, isso quer dizer que ela vai dobrar esse mercado!
Webinar Regional da Marsh
Tema: Oportunidades e riscos do hidrogênio verde na
América Latina
Data: 29 de setembro / Horário: 10:00 (BRT) / Tradução
simultânea espanhol / português
Inscrições: https://mmc.zoom.us/webinar/register/6816315598661/WN_Muqx1rsZRBqyz_rNqmOJ1Q
Vindo de fontes renováveis, o hidrogênio verde está se
tornando a chave para a transição energética global, devido às suas baixas
emissões de carbono.
Na América Latina, o cenário é muito favorável para o
desenvolvimento dessa energia: o Chile tem como objetivo se tornar um dos três
maiores exportadores de hidrogênio verde do planeta em menos de duas décadas; A
Colômbia também busca se posicionar como potência exportadora de gás do
hidrogênio verde; O Brasil tem a vantagem de possuir um litoral privilegiado e
um dos menores custos marginais para geração de energia renovável.
Junte-se aos principais players do setor para saber mais
sobre:
Qual é o verdadeiro potencial da América Latina para se
tornar a potência mundial na produção de hidrogênio verde?
Como os diferentes regulamentos e certificações locais
afetam a realização dos projetos?
Quais são os principais riscos associados ao seu
armazenamento e transporte?
Como gerenciar o risco de todos os agentes envolvidos na
produção para garantir os mais altos níveis de segurança, minimizando sinistros
e garantindo a continuidade das operações?
Painel internacional de especialistas
Alberto Escofet / Founding member of the Mexican
Association of Hydrogen and Country Manager of ENAGAS Mexico.
André Clark / General Manager of Siemens Energy Brazil
Marcos Nishimura / Head of Risks and Insurance Latin
America da ENGIE
Raphael Barreau / Chief Business Development Officer,
Head of M&A, Innovation and Strategy da ENGIE
Paulo Mantovani / Director, Specialty | Power & Utilities, Mining & Metals, Renewables da Marsh Brazil
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice:
Revista Cobertura:
Revista Segurador Brasil:
Revista Seguro Total:
Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed37_2021.pdf
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-917.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/130449/Bia470/index.html