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Agronegócio ganha destaque

22, Set. 2021

Fenseg prevê salto de 40% em venda de seguro agrícola

O crescimento pode ser ainda mais expressivo, de 50%, se o Ministério da Economia aceitar remanejar R$ 376 milhões adicionais para o programa de subvenção ao seguro rural (PSR)

Fonte: O Estado de S. Paulo

O crescente interesse de produtores em contratar um seguro agrícola (contra perdas em lavouras) leva a Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg) a elevar suas estimativas para 2021. Se inicialmente a Fenseg previa fechar o ano com valor cerca de 30% maior em apólices, repetindo o crescimento de 2020, agora a perspectiva é de 40%. De janeiro a junho, o montante já alcançou R$ 2,06 bilhões, 38% acima de um ano antes. Produtores veem agricultores de outras regiões com problemas e se animam a fazer seguro também, explica Joaquim Neto, presidente da Comissão de Seguro Rural da Fenseg. O salto é atribuído, além disso, à alta dos valores dos prêmios, cujo cálculo acompanha os preços de insumos e commodities agrícolas, que bateram recorde este ano.

A demanda para o milho de inverno, mais suscetível a secas e geadas, impulsionou os resultados, segundo Neto. O total de prêmios para a cultura em 2021, de R$ 445,1 milhões, já superou os R$ 316,8 milhões de 2020. O número de apólices também aumentou, de 33,1 mil para 34,4 mil, mas a área segurada (com subvenção), de 2,378 milhões de hectares, ainda não ultrapassou os 2,792 milhões do ano passado, conforme dados do Ministério da Agricultura.

O crescimento do mercado de seguro agrícola pode ser ainda mais expressivo, de 50%, se o Ministério da Economia aceitar remanejar de outras linhas R$ 376 milhões adicionais para o programa de subvenção ao seguro rural (PSR), afirma Neto. Dos R$ 924 milhões previstos para 2021, R$ 890 milhões já foram consumidos. O Ministério da Agricultura encaminhou a proposta na semana passada à Economia. Há expectativa de uma resposta nos próximos dias.

Com o aval à suplementação e R$ 1,3 bilhão em subvenção, seria possível chegar a quase 14 milhões de hectares cobertos neste ano, segundo Pedro Loyola, diretor de Gestão de Risco da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Até o momento, 8,6 milhões de hectares foram cobertos pelo PSR, abaixo dos 13,3 milhões de todo o ano passado.

AIG cria seguro para cobertura de fundos de investimentos voltados ao agronegócio

Apólice para Certificados de Recebíveis do Agronegócio visa proporcionar mais segurança aos investidores

Fonte: Sonho Seguro

A AIG Seguros anuncia a chegada do seguro Trade Finance, pioneiro no Brasil, voltado, inicialmente, à cobertura de operações de investimentos em fundos, principalmente CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio). Parte do segmento de Seguro de Crédito, a novidade da AIG visa proporcionar mais segurança aos investidores em diversas áreas importantes para a economia do país. Até então, os interessados em seguros deste tipo precisavam fechar a operação no exterior. Com o novo seguro, a AIG passa a oferecer um produto personalizado para o mercado nacional, com apólice em português e condições e cláusulas adequadas à regulamentação local, contribuindo para ainda mais transparência no segmento de securitização e entre os investidores.

Esse seguro da AIG traz segurança, mais previsibilidade e menos risco para o investidor. Buscamos a experiência e conhecimento global da AIG no mercado financeiro para trazer ao Brasil uma oferta inovadora de seguro. Queremos facilitar a vida tanto do investidor quanto das agências de classificação de risco, não apenas traduzindo a apólice para o português, algo que até hoje não existia, mas também simplificando as questões tributárias e cambiais, por exemplo, diz André Graupen, gerente de Seguro de Crédito da AIG.

Um setor da economia brasileira que deve se beneficiar com a novidade é o agronegócio, que costuma utilizar a securitização, termo adotado no mercado financeiro para se referir a uma dívida que foi negociada com investidores. No caso do agronegócio, isso é feito por meio dos CRAs. A securitização é o processo de proteção de dívida que garante ao credor o pagamento antecipado. Essa dívida é transformada em títulos, que são vendidos a investidores. Portanto, securitizar é agrupar pagamentos futuros. Um exemplo no agronegócio seriam os recebíveis provenientes de uma safra em um fundo de investimento. O investidor que compra o título recebe os rendimentos e incorre nos riscos de crédito. Já o credor dos recebíveis antecipa os recursos, explica Graupen.

No Brasil, os primeiros títulos securitizados surgiram no início da década passada e, para atrair investidores dispostos a enfrentar prazos longos e liquidez baixa, esses títulos contam com dois principais benefícios: os rendimentos com base na inflação somada a juros, além de isenção fiscal dos rendimentos. Em tempos de taxa Selic baixa e inflação em alta, essas características se tornam irresistíveis, e o mercado está buscando novas alternativas para aplicação de recursos. O que poucas pessoas sabem é que existe uma série de proteções por trás dessas operações financeiras que buscam garantir o retorno ao investidor e para toda a cadeia de recursos, completa Graupen.

A AIG foi pioneira na criação dessa cobertura de seguro de crédito para CRAs, ainda no início da década passada. Com a vinda desse produto ao mercado local, a seguradora se fortalece ainda mais no segmento de Seguro de Crédito no Brasil, área em que a companhia atua há mais de dez anos localmente, oferecendo soluções flexíveis que garantem um alto nível de autonomia na concessão de crédito para clientes, gerando condições mais competitivas de venda em prol da liquidez e do sucesso das empresas parceiras.

Serasa desiste de atuar no mercado de seguros

Fonte: CQCS

Exatamente um ano e dois meses após ser credenciada pela Susep para atuar como entidade registradora do mercado de seguros, resseguros, capitalização e previdência privada, a Serasa desistiu de atuar nesse segmento.

Nesta segunda-feira (20/09) a autarquia publicou a Portaria 7.840/21, que descredencia a Serasa S.A., a pedido da própria empresa, como entidade registradora.

A medida já está vigorando

A Serasa foi uma das quatro entidades registradoras certificadas pela Susep para operar no setor, um mês antes do início do sistema de registro, em agosto do ano passado, ao lado da B3, CSD Central de Serviços de Registro e a CERC Central de Recebíveis.

Vale lembrar ainda que além de assegurar à Susep e às contratantes o acesso às informações armazenadas, as entidades registradoras assumem o compromisso de observar padrões técnicos, em linha com os princípios para infraestrutura do mercado financeiro, no que se refere à segurança, governança e continuidade dos negócios.

Site público expõe milhões de dados pessoais, CNPJs e placas

Vazamento pode ter partido de empresas de telecomunicações.

Fonte: Monitor Mercantil

O dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, descobriu um site público onde seria possível consultar cerca de 426 milhões de dados pessoais e 109 milhões de informações de CNPJs e placas de veículos. O site em que esse possível incidente foi verificado foi detectado pelo sistema de monitoramento de vazamentos de dados em tempo real, dfndr enterprise, que utiliza Inteligência Artificial (IA) para fazer varreduras constantes na internet aberta, Deep Web e Dark Web.

O banco de dados detectado pelo dfndr enterprise tem como diferencial seu nível de acesso: qualquer pessoa poderia encontrar e consultar as informações lá expostas, bastando acessar o site e fazer uma busca pelos dados desejados. Nele constam informações como: nome, CPF, endereço, gênero, data de nascimento, e-mail e até a renda de pessoas físicas. Há ainda informações referentes a contratos com empresas de telefonia e TV por assinatura, como número de telefone fixo e móvel, tipo de plano contratado, data de contratação, número de contrato e forma de pagamento.

Emilio Simoni, executivo-chefe de segurança do PSafe, alerta para os riscos de novos golpes: Estamos falando de uma superbase, provavelmente enriquecida a partir do compilado de outros possíveis vazamentos. Esse novo banco foi encontrado pelo dfndr lab em 19 setembro de 2021 e tem sido analisado desde então. Ele engloba os principais dados pessoais, expondo diversas informações pessoais. Nas mãos dos cibercriminosos, esses dados são um prato cheio para a aplicação de golpes de engenharia social, pontua.

Assim que identificou a indexação suspeita, a equipe de segurança da PSafe iniciou uma análise das informações necessárias, elaborou um relatório e encaminhou à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Não é possível afirmar se houve e/ou de onde teria ocorrido um eventual vazamento, mas há indícios na própria base que os dados poderiam ser de algumas operadoras de telecomunicação.

CRISE HÍDRICA

Chinesa Spic reduz geração hídrica, inicia operação de térmica com capacidade plena

Fonte: Reuters

A elétrica chinesa Spic está operando apenas três ou quatro das seis turbinas da hidrelétrica de São Simão, a cada dia, disse a presidente-executiva da empresa no Brasil à Reuters na terça-feira, enquanto uma seca recorde impacta o setor de energia no país.

A entrada de água nos reservatórios de usinas hidrelétricas do Brasil durante a estação chuvosa de 2020-2021 foi a menor em 91 anos, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, com alívio esperado apenas para quando as chuvas provavelmente retornarão em novembro.

A presidente-executiva da Spic Brasil, Adriana Waltrick, destacou que a usina térmica GNA I, uma unidade da companhia com outros parceiros, entrou em operação na semana passada, e sua capacidade de 1,3 gigawatt está sendo colocada em uso imediato para ajudar a compensar o declínio nacional da produção hídrica.

Waltrick disse que prevê potenciais dificuldades operacionais à frente, mas que há pouca chance de que seja necessário um racionamento de energia, citando melhorias no sistema elétrico geral desde a última grande seca que exigiu o racionamento.

É possível que ocorram algumas dificuldades nos períodos de pico do sistema. Racionamento, achamos baixa a probabilidade, mas dependendo das chuvas até o final de novembro, disse ela.

A mudança climática e o aumento do risco resultante de eventos climáticos extremos, como a seca, significam que o setor elétrico precisa mudar a forma como opera, disse Waltrick.

Isso inclui o aumento da produção solar e eólica, mas modelos híbridos, como a integração de usinas hidrelétricas com painéis solares e baterias, também são necessários, disse ela.

A Spic Brasil também está explorando a tecnologia de combustível hidrogênio no país.

A empresa planeja continuar expandindo sua atuação no gás natural, com a segunda fase do projeto GNA a ser lançada em 2025 e mais duas fases de expansão a depender de leilões federais de energia. A Spic detém uma participação de 33% no empreendimento, em parceria com BP, Siemens e Prumo Logística.

Fundos-robôs têm ganhos recordes com crise de energia na Europa

Fonte: Bloomberg

Um segmento obscuro da indústria de fundos de hedge tem conseguido lucrar com a crise de energia na Europa.

Fundos que usam algoritmos controlados por computador para apostar em nichos ou mercados exóticos, como no gás natural holandês e britânico ou na demanda por eletricidade na Espanha e na Alemanha, transformaram os crescentes custos de energia na região em uma nova máquina de fazer dinheiro.

Na liderança está a estratégia Gresham Quant ACAR, com ativos de US$ 950 milhões, que registra ganho recorde de 38,5% este ano até agosto, segundo relatório para investidores visto pela Bloomberg. O Systematica Alternative Markets Fund, com US$ 4,8 bilhões, acumula alta de 23% em período semelhante, enquanto o AHL Evolution Frontier, do Man Group, subiu 32% e está a caminho de seu melhor ano.

Os ganhos recordes contrastam com a pressão sofrida por economias da região decorrente do aumento dos preços da energia, impulsionados pela crise de oferta global de gás natural e escassez de energia renovável. Governos têm pressa em limitar o impacto sobre os consumidores. No Reino Unido, vários fornecedores já pediram recuperação judicial. Enquanto isso, traders tentam precificar os riscos de um inverno rigoroso pela frente.

Tudo meio que combinou para desencadear esta tempestade perfeita, disse Scott Kerson, chefe de estratégias sistemáticas da Gresham Investment Management, que supervisiona a estratégia ACAR. O que tem impulsionado os preços é a forte demanda física contra uma oferta muito limitada, disse em entrevista.

O hedge fund de Kerson faz parte de um subconjunto de estratégias quantitativas de seguimento de tendências que tradicionalmente lucram com aumentos ou quedas persistentes de ações ou títulos e que são negociados em mercados amplos e líquidos, como os Treasuries e futuros do S&P 500.

À medida que esses mercados atraem muitas apostas e os retornos diminuem, Gresham e alguns outros fundos agora buscam ganhos e um pouco mais de alfa, negociando mercados relativamente menos líquidos, que incluem queijo, sucata de aço turca, produtos químicos obscuros, ovos ou painéis de vidro na China. Suas apostas nos mercados de energia europeus agora dão retorno.

Os fundos de hedge do Systematica e da Gresham lucraram com transações de energia, carvão, gás natural e emissões de carbono, entre outras apostas.

Vemos os maiores níveis em vários anos em mercados como gás natural holandês e britânico, carvão europeu, energia de base espanhola e alemã, disse Anthony Lawler, que comanda a GAM Systematic, cujo fundo Core Macro subiu mais de 12% nos primeiros oito meses do ano.

Quatro gestores entrevistados pela Bloomberg disseram que suas estratégias agora estão reduzindo posições e realizando lucros após o forte rali. Isso é comum entre fundos quantitativos que tendem a cortar posições quando as tendências são estendidas e a volatilidade aumenta, como parte da estratégia de gerenciamento de risco. As empresas e o Man Group não quiseram comentar sobre os retornos.

Grupo chinês Evergrande anuncia acordo para evitar default de título importantes

Fonte: AFP

A gigante chinesa do setor imobiliário Evergrande, à beira da falência, anunciou nesta quarta-feira (22) um acordo com um credor local para evitar o default (falta de pagamento) dos juros de um título importante.

A situação do grupo, com uma dívida acumulada superior a 300 bilhões de dólares, afeta os mercados internacionais, que registraram quedas esta semana em meio a temores de um potencial contágio ao conjunto da economia chinesa.

Em um comunicado enviado à Bolsa de Shenzhen (sul da China), sua filial Hengda informa ter negociado ium plano para pagar os juros de um título que vencia na quinta-feira, e do qual muitos duvidavam do pagamento.

A agência econômica Bloomberg calculou o valor dos juros em 232 milhões de yuanes (35,9 milhões de dólares).

O comunicado não menciona o pagamento dos juros de outro título que também vencem na quinta-feira.

O acordo significa um breve alívio para a incorporadora imobiliária, que tem 200.000 funcionários, presença em mais de 280 cidades e afirma ser responsável por gerar 3,8 milhões de trabalhos indiretos na China.

Analistas afirmam que também representa um alívio para os mercados, embora apenas a curto prazo.

Para que a confiança se transforme em algo mais significativo, o mercado terá que observar os planos mais amplos de reestruturação da Evergrande, declarou à Bloomberg Gary Dugan, chefe executivo da Global CIO Office.

Fundada nos anos 1990, a Evergrande registrou um forte crescimento apoiado em um grande endividamento, que atualmente supera 300 bilhões de dólares.

Na semana passada, o grupo admitiu estar sob tremenda pressão e reconheceu a possibilidade de não conseguir respeitar suas obrigações.

A situação da Evergrande, que tem 1,4 milhão de imóveis em construção para entregar, gerou protestos de clientes, fornecedores e investidores com medo de perder seu dinheiro.

O presidente e fundador da empresa, Xu Jiayin, afirmou aos funcionários esta semana que o grupo conseguirá sair em breve de seu momento mais obscuro.

A empresa contratou especialistas para tentar evitar o colapso e, segundo informações da Bloomberg, as agências reguladoras do governo também enviaram funcionários para ajudar o grupo.

Os temores de falência da Evergrande e de um contágio à economia chinesa e mundial afetaram as Bolsas esta semana.

O diretor de pesquisa macroeconômica do Banco Asiático de Desenvolvimento, Abdul Abiad, afirmou que as reservas de capital do sistema bancário da China são suficientemente fortes para absorver um impacto, inclusive do tamanho da Evergrande, caso isto aconteça.

Isso garante uma vigilância cuidadosa porque o setor imobiliário é um componente importante da economia chinesa. Se o setor imobiliário for impactado, isto pode ter efeitos para o conjunto da economia chinesa, completou.

Volvo inicia a era de carros elétricos no Brasil

Fonte: InfoMoney

A média mensal de carros elétricos vendidos antes do XC40 era de 140 carros/mês. Agora, apenas a Volvo tem que entregar 450 carros até o final do ano, isso quer dizer que ela vai dobrar esse mercado

Caros leitores, digníssimas leitoras: na semana passada, a Volvo iniciou a era dos carros elétricos no Brasil, com a chegada (e entrega) dos primeiros XC40 100% elétricos.

Mas, antes que você diga que já tivemos aqui no mercado brasileiro, antes da Volvo: a VW com seus Golf elétricos; a GM com o Bolt; a Renault com o Zoe; a Nissan com o Leaf; a Peugeot com o 208 elétrico. Além deles, temos o Mini elétrico, o Sérgio Habib tentando dar uma sobrevida com a JAC e seus veículos elétricos. E, se formos voltar mais de uma década, poderíamos afirmar que o primeiro carro 100% elétrico construído por uma montadora brasileira foi a Fiat, com o seu Palio Weekend Itaipu.

O que todas essas montadoras têm em comum é que elas pensam como o Palmeiras: sou o primeiro campeão mundial de clubes ou seja, só no imaginário delas!

A primeira marca que EFETIVAMENTE começou a venda (de verdade, não aquela para inglês ver) de produtos elétricos foi a Volvo.

Além disso, ela é a única montadora que tem como cerne fazer a eletrificação de 100% dos seus produtos. E isso já ocorre. Neste ano, mais de 94% dos produtos da marca já são eletrificados e, desde o início deste segundo semestre, 100% dos produtos vendidos são dessa matriz.

No plano mundial da Volvo, a marca quer ter somente produtos elétricos a partir de 2030. E ela vem trabalhando para chegar a essa meta.

Para Volvo, somente o Brasil e a Noruega são os dois únicos mercados (atualmente) onde a marca comercializa apenas carros eletrificados. Isso faz com que o mercado brasileiro tenha uma certa prioridade na hora de ofertar os produtos.

Ou seja, sabe aquelas marcas que pararam de produzir carros por falta de componentes? Isso tenderá a não acontecer por aqui, já que o mercado brasileiro, para a marca sueca, é uma espécie de vitrine para o mundo, diferentemente do que as outras marcas pensam do mercado brasileiro (com exceção da Jeep, que possui uma fábrica de dinheiro lá em Goiana (PE)).

Por isso, quando afirmamos que a Volvo iniciou a era dos carros elétricos aqui em terras tupiniquins, é por conta de todos esses motivos.

Outro ponto interessante da marca é que eles possuem aquele conceito de welfare state, uma das diretrizes da política sueca. Se as montadoras americanas são mais pragmáticas e as montadoras orientais mais ressabidas, já para o pessoal da Volvo está sempre tudo lindo e maravilhoso! Ou, como diria o mineirinho: tá ruim, mas tá bom!

E o porquê de tudo isso? É que eles tiveram a coragem/ousadia de convidar o estagiário para o lançamento do produto. Essa foi a maneira mais complicada de rasgar dinheiro, afinal era mais vantajoso eles terem entrado nessas pirâmides de criptomoedas.

Na verdade, é que lá na Volvo tem um Joãozinho (sempre um Joãozinho) que fica colocando fogo no parquinho!

E o que descobrirmos dessa nova geração de produtos?

A Volvo está trazendo um veículo que ultrapassou a barreira dos 400 km de autonomia! Lembram do nosso primeiro carro elétrico? O Fiat Palio Weekend? Lá em 2009, a autonomia dele era de apenas 120 Km. Perceba que a tecnologia (durabilidade) das baterias vem avançando numa forma exponencial.

Logicamente que, se você for um dos fãs de Velozes e Furiosos ou de Need for Speed, a sua autonomia será menor! Por outro lado, se você dirige tipo Conduzindo Miss Daisy, a sua autonomia será maior! Mas a barreira teórica dos 400 km de autonomia foi quebrada. É questão de tempo para chegarmos a ter baterias com autonomia superiores a 500 km.

Além disso, existe aquele eterno dilema de Tostines: compro um carro elétrico porque tem onde abastecer ou tem onde abastecer e por isso vou comprar um carro elétrico? Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), em julho, havia 754 eletropostos espalhados pelo Brasil, um crescimento de 50,8% sobre o último dado do mês de março, quando havia de 500 eletropostos.

Neste caso, existe um mercado gigante a ser explorado na criação dos eletropostos. Por exemplo, neste mês, a startup Zletric captou R$ 5 milhões via crowdfunding, em apenas uma hora e meia, para o seu plano de expansão. Grosso modo, eles querem triplicar a quantidade de seus eletropostos (de 100 para 300) até o final do ano.

Outra sacada da Volvo, o XC40 elétrico, vem com o novo sistema de infoentretenimento com o inédito sistema operacional Google Automotive Services, que integra o carro aos mais avançados recursos do Google.

Com o Google Assistente, o motorista pode usar a voz para fazer as mais diversas firulas como controlar a temperatura, definir um destino, tocar música e podcasts, enviar mensagens, tudo por comando de voz, sem tirar as mãos do volante.

Visualmente, o que mais vai chamar a atenção do consumidor é a frente do carro. Ou melhor: sabe a grade dianteira na frente do carro? Então, ela não é mais toda vazada! É uma peça única, já que, como o carro é elétrico, não precisa de grade vazada para fazer o resfriamento do motor.

E como é a dirigibilidade dele? A grande sacada é pensar nele como um autorama. Como funcionava quando a gente brincava de autorama? Parou de acelerar, ele para na hora! Não existe aqui o deslocamento do carro pela inércia. E é assim com o XC40 e os outros elétricos.

O lado interessante é que esse sistema de frenagem regenerativa faz a autonomia do veículo aumentar. Com isso, sabe aquela troca de pastilha de freios que você deve fazer (em média) a cada 20 mil km? No XC40, você deverá a fazer a troca na revisão dos 100 mil km.

Ah, mas eu sou muito toupeira para me adaptar a isso!: não tem problema, é só desligar esse sistema de frenagem e trabalhar com o tradicional.

E qual o preço da brincadeira?

Por módicos R$ 390 mil, você leva um para casa e ainda ganha de brinde um Wallbox, com instalação inclusa, para você poder fazer o carregamento do seu carro de um jeito mais fácil e rápido.

Achou caro?

Esse carro está vendendo mais que pãozinho quente!

O lote para esse ano era de 300 unidades. Mas, antes de ele chegar, já acabou. Aí, a caboclada da Volvo conseguiu um lote adicional de 150 carros, mas também já acabou. Ou seja, se você quiser um XC40, pode até ir a uma concessionária comprar um e esperar até o ano que vem, para recebê-lo!

Ah, mas eu sou de outra geração!

Não tem problema. Como o carro é elétrico, ele não precisa de todo aquele espaço na frente do carro, já que não existe o motor a combustão. E o que eles fizeram? Roubaram a ideia do Fusca e meteram um mini porta-malas na frente! Pronto! Você, que é old school, só precisa imaginar que está num fuscão mais parrudo!

Ou seja, a Volvo veio para liderar e arrebentar o mercado de elétricos. A média mensal de carros elétricos vendidos antes do XC40 era de 140 carros/mês. Agora, apenas a Volvo tem que entregar 450 carros até o final do ano, isso quer dizer que ela vai dobrar esse mercado!

Webinar Regional da Marsh

Tema: Oportunidades e riscos do hidrogênio verde na América Latina

Data: 29 de setembro / Horário: 10:00 (BRT) / Tradução simultânea espanhol / português

Inscrições: https://mmc.zoom.us/webinar/register/6816315598661/WN_Muqx1rsZRBqyz_rNqmOJ1Q  

Vindo de fontes renováveis, o hidrogênio verde está se tornando a chave para a transição energética global, devido às suas baixas emissões de carbono.

Na América Latina, o cenário é muito favorável para o desenvolvimento dessa energia: o Chile tem como objetivo se tornar um dos três maiores exportadores de hidrogênio verde do planeta em menos de duas décadas; A Colômbia também busca se posicionar como potência exportadora de gás do hidrogênio verde; O Brasil tem a vantagem de possuir um litoral privilegiado e um dos menores custos marginais para geração de energia renovável.

Junte-se aos principais players do setor para saber mais sobre:

Qual é o verdadeiro potencial da América Latina para se tornar a potência mundial na produção de hidrogênio verde?

Como os diferentes regulamentos e certificações locais afetam a realização dos projetos?

Quais são os principais riscos associados ao seu armazenamento e transporte?

Como gerenciar o risco de todos os agentes envolvidos na produção para garantir os mais altos níveis de segurança, minimizando sinistros e garantindo a continuidade das operações?

Painel internacional de especialistas

Alberto Escofet / Founding member of the Mexican Association of Hydrogen and Country Manager of ENAGAS Mexico.

André Clark / General Manager of Siemens Energy Brazil

Marcos Nishimura / Head of Risks and Insurance Latin America da ENGIE

Raphael Barreau / Chief Business Development Officer, Head of M&A, Innovation and Strategy da ENGIE

Paulo Mantovani / Director, Specialty | Power & Utilities, Mining & Metals, Renewables da Marsh Brazil

Webinar Regional: Oportunidades y riesgos del hidrógeno verde en América Latina

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