Conseguro 2021
24, Set. 2021
Conseguro 2021 debate a Era da Proteção
Pandemia aumentou a demanda por seguro de vida e planos de previdência privada
Fonte: CNseg / Sonho Seguro
As vendas de seguro de vida e planos de previdência privada cresceram significativamente durante a pandemia, evidenciando a maior preocupação dos brasileiros com a proteção, no presente e no futuro. Para debater o tema, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) apresentará o painel A era da proteção: a importância dos seguros de pessoas e da previdência privada na programação da Conseguro 2021, o maior evento do setor segurador brasileiro.
O assunto será abordado dia 27 de setembro, das 16h30 às 17h30, pelo subsecretário da Previdência Complementar do Ministério do Trabalho e Previdência, Paulo Valle, que terá como debatedor David Legher Aguilar, diretor estatutário da FenaPrevi e presidente da Prudential do Brasil. O moderador será Jorge Nasser, presidente da FenaPrevi e diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência e da Bradesco Capitalização.
É grande o desafio de garantir proteção presente e futura, tendo em vista o atual cenário de incertezas, agravado pela crise sanitária que teve forte impacto econômico, afirma o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano.
A maior preocupação com o futuro aparece no desempenho dos planos da família VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), um seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, que funciona como plano de previdência privada. Os planos VGBL arrecadaram R$ 60 ,9 bilhões de janeiro a junho de 2021, expansão de 29,7% frente a igual período de 2020. Já o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), modalidade de plano previdenciário privado, teve receita de R$ 4,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, com expansão de 3,0% frente a igual período de 2020.
CONSEGURO 2021
Será totalmente virtual, gratuita e traduzida para a Língua Brasileira de Sinais.
Está prevista a presença de representantes dos três poderes da República.
Abordará temas relacionados à tecnologia e bem-estar, entre outros.
Queimadas no Brasil: Segurados atingidos podem ficar sem indenização
Fonte: CQCS
O Brasil registra hoje mais da metade dos focos de
incêndios florestais de toda a América do Sul. Em agosto, o aumento das
queimadas no país chegou a quase 20% em comparação com o mesmo mês do ano
passado. Os dados foram coletados pelos satélites do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE). A situação gera um alerta para o mercado de
seguros: alguns danos causados pelos focos de incêndio podem não ter cobertura
securitária.
O consultor e professor Sérgio Ricardo explicou, em
entrevista ao CQCS, que, caso uma casa seja atingida por um foco de incêndio
dessa natureza, não haverá cobertura no seguro residencial comum porque se
trata de um fator externo. Existe uma cobertura chamada queimada em zona rural,
mas não está disponível para a contratação na maioria dos produtos de seguro
para residencial. Ele ainda destacou que, salvo alguns casos específicos de algumas
companhias que têm esse tipo de cobertura, a grande maioria não oferece esse
produto nos pacotes residenciais. Para fazer essa contratação, o cliente
precisará fazer um processo de aceitação especial junto às companhias de
seguro.
As queimadas também estão atingindo áreas rurais e
produtores já começam a contabilizar prejuízos. Há relatos de perdas que chegam
a R$ 1 milhão. Nesse caso há o seguro rural, que atua através do Fundo de
Estabilização de Seguro Rural (FESR), mas que também não pode ser contratado de
qualquer forma, há áreas específicas com culturas específicas.
Governo adia análise de suplementação ao seguro rural
Pedido do Ministério da Agricultura para remanejamento de
seu orçamento ainda não foi aceito pela equipe econômica
Fonte: Valor Econômico
O pedido do Ministério da Agricultura para remanejamento
de R$ 640 milhões do seu orçamento para suplementar o caixa do seguro rural e
para financiar atividades de funcionamento da máquina pública ainda não foi
aceito pela equipe econômica.
O Valor apurou que, em reunião realizada nessa
terça-feira na Casa Civil, a Junta de Execução Orçamentária (JEO), grupo
responsável por analisar e autorizar essas movimentações financeiras nas
Pastas, decidiu aguardar a aprovação do Projeto de Lei do Congresso Nacional
(PLN) 12/2021, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano, para
então atender as demandas de crédito da ministra Tereza Cristina e de vários
outros colegas da Esplanada.
A votação da proposta, que abriu caminho para criação do
novo programa social de renda mínima (Auxílio Brasil), está prevista para a
próxima semana. O setor se mobiliza para tentar acelerar a liberação do crédito
adicional. A deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), presidente da Comissão de
Agricultura da Câmara dos Deputados, e representantes da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) tinham agenda prevista para esta
quarta-feira com o secretário do Tesouro Nacional e Orçamento, Bruno Funchal,
para relatar a situação e pedir uma solução. Parlamentares também aprovaram a
realização de uma audiência pública para debater a insuficiência de recursos do
seguro rural em 2021 e a necessidade de crédito suplementar.
O adiamento da suplementação pela JEO, formada pelo
ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro
Nogueira, pode atrapalhar os planos dos ministérios. Na Agricultura, a proposta
é remanejar R$ 376 milhões para retomar o pagamento da subvenção ao prêmio do
seguro rural, já que o orçamento inicial, de R$ 924 milhões, foi praticamente
esgotado antes da contratação das apólices para plantio de soja e milho verão,
que se intensificam em setembro e outubro.
Outros R$ 264 milhões atenderiam demandas para o custeio
do funcionamento de secretarias e subsidiárias. A maior parte do recurso sairia
do Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), sem utilização na conjuntura
atual de supervalorização dos produtos agropecuários.
Seguro de crédito atua como aliado nas operações de FIDCs
Fonte: InsuranceCorp
Na última semana, a Euler Hermes, líder mundial em seguro
de crédito e especialista em seguro garantia, marcou presença no UQBAR Day
2021, fórum de discussão sobre os temas mais relevantes dos mercados de
securitização, inovação, agronegócio, ESG e imobiliário, realizado de forma
online entre os dias 14, 15 e 16.
A seguradora de crédito foi convidada pela North Soluções
Financeiras, consultoria especializada em antecipação de recebíveis, para
integrar o painel A importância do seguro de crédito nas operações de FIDCs,
que contou com a participação do CEO da North, Francisco Canedo Neto, e Daniel
Luján, superintendente da Euler Hermes Brasil.
A abertura da participação da Euler Hermes no mercado de
FIDCS (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) se iniciou em 2013,
através de um investidor internacional, que tinha o interesse de absorver as
oportunidades de crescimento do Brasil naquele momento e, ao mesmo tempo,
desenvolver os negócios com maior segurança e garantia de rentabilidade dos
investimentos.
A partir de então, passamos a desenvolver soluções para
as carteira de diversos fundos, onde analisamos as concessões de crédito para
sacados de múltiplos segmentos, sem restrição. Nós analisamos a empresa
pautados na capacidade de crédito, seja de pequeno ou grande porte e assim
conseguimos conduzir para que esses fundos alavanquem os negócios e conquistem
uma rentabilidade maior, explica Luján.
Benefícios do seguro de crédito na prática
Canedo lembra que a North Finance é especializada em
investidores estrangeiros e o seguro de crédito é fundamental para negociar e
desenvolver um bom trabalho no exterior. A hora em que você diz que quem está
atrás da mesa para negociar é a Euler Hermes, uma empresa do Grupo Allianz, o
estrangeiro se tranquiliza muito mais em relação ao crédito. Quem trabalha com
FIDC sabe que ele está muito mais relacionado a questões de fraude e não
performance do cedente, do que no risco do sacado, afirma.
O superintendente da Euler Hermes reforça que o seguro de
crédito não tem zona cinzenta, portanto, a cobertura é realizada por
insolvência e mora prolongada dos compradores, com foco em empresas/sacados
estabelecidas dentro ou fora do Brasil, para FIDCS que têm interesse em comprar
recebíveis de exportações brasileiras, por exemplo.
O FIDC que estiver comprando uma apólice de seguro de
crédito com a única e exclusiva finalidade em ter a indenização para um risco
ruim, talvez não iremos conseguir ter um bom relacionamento e dar condições
para cobrir tal risco. Isso porque o risco certo não é coberto por seguro
algum, portanto, o nosso trabalho é proporcionar as melhores condições para
alavancar negócios, afirma Luján.
O CEO da North Soluções Financeiras, Francisco Canedo
Neto, complementa que o seguro de crédito também pode ser utilizado como uma
importante ferramenta de venda, uma vez que alguns setores concentram os
negócios em poucos clientes. Aquela empresa que já está acostumada a fazer
negócios até determinado limite de crédito com garantias ou não, o FIDC que tem
uma apólice pode alavancar as vendas dele, afirma.
Tendências do mercado
Luján também explica que o seguro de crédito vem
crescendo ano a ano no mercado de FIDCs no Brasil, oferecendo diversas
oportunidades.
Nós sabemos que a dinâmica do fundo é diferente, pois
preciso ter um estoque de crédito relevante para conseguir fluir com a dinâmica
dos negócios e isso já oferecemos naturalmente aos nossos clientes, sabendo
qual é o risco que determinado sacado oferece e o quanto a seguradora está
disposta a cobrir, explica.
Além disso, Luján lembra que todas as empresas estão
atentas às novas tecnologias para gerar economia no processamento dos serviços
e a seguradora está muito aderente a esta questão. Pretendemos trazer novos
produtos para o Brasil para conseguir atingir mais segurados, com uma
experiência mais efetiva no dia a dia, onde ele consiga utilizar o seguro
dentro da sua customização necessária. É algo que já estamos fazendo, mas
esperamos que isso se consolide de uma forma mais contundente com o uso das
novas tecnologias, acredita.
Aplicabilidade no setor agro
Por fim, o painel discutiu a aplicabilidade do seguro de
crédito no setor do agronegócio, que tem sido pauta nas maiores mesas de
crédito no país, uma vez que é um setor que demanda crédito naturalmente e vem
ganhando novos contornos.
Segundo Luján, a seguradora está atenta a esse movimento,
mas pondera que existem diversos fatores que podem interferir nas operações,
principalmente climáticos.
Nós precisamos ter uma visibilidade para conduzir essa
cobertura. Um dos riscos muito comuns são as coberturas de CPR (Cédula de
Produto Rural), que não fazem parte da associação do seguro de crédito, pois é
preciso ter um recebível comercial vinculado da venda de um produto ou serviço
com data fixa de pagamento.
O superintendente lembra, porém, que o seguro de crédito
pode atuar como um reforço de crédito para a emissão de um CRA (Certificado de
Recebíveis do Agronegócio), por exemplo. Temos total disposição para avaliar
esse tipo de negócio, mas com muita cautela, finaliza.
Queda de avião e seguros disponíveis
Fonte: blog do rocha
O acidente aéreo ocorrido em 14 de setembro de 2021 no
interior de São Paulo chama a atenção para a importância dos seguros
disponíveis para o setor. Uma aeronave executiva caiu logo depois de decolar do
Aeroporto de Piracicaba e deixou sete mortos. O avião transportava o empresário
acionista da Cosan, Celso Silveira Mello Filho, sua esposa, dois filhos e uma
filha. O acidente vitimou também o piloto e o copiloto do avião.
A aeronave acidentada é do modelo King Air 250, uma das
mais modernas e bem equipadas do mercado e pertence a uma família de
bimotores de pequeno porte e alta performance para uso executivo, com
motorização turboélice, e fabricada pela empresa norte americana Beech
Aircraft.
O Brasil possui a segunda maior frota de aviões
executivos do mundo, com mais de 2 mil aeronaves, atrás somente dos Estados
Unidos. O setor registra um significativo crescimento anual com a aquisição de
aviões comerciais, turboélices, jatos e helicópteros, o que consequentemente
aumenta também os acidentes aéreos, principalmente envolvendo aeronaves
particulares.
Dentre os requisitos necessários para uma aeronave voar
no Brasil, está o seguro obrigatório de Responsabilidade do Explorador ou
Transportador Aéreo (RETA). Este seguro garante nos limites da lei, indenização
por danos pessoais e materiais a tripulantes, passageiros e suas bagagens, bem
como pessoas no solo. O seguro cobre também a reparação por danos materiais por
colisão e abalroamento a outras aeronaves e bens de terceiros no solo.
Para a proteção da aeronave, o mercado oferece o seguro
facultativo de Casco, com cobertura para danos por acidentes de qualquer causa
(exceto os riscos excluídos das condições gerais do seguro); envolve o casco,
máquinas e equipamentos. O seguro cobre também os atos danosos praticados por
terceiros, assim como prejuízos resultantes de guerra, sequestro e confisco.
Como os limites exigidos pelo seguro obrigatório RETA são
muito baixos, a indicação é a contratação da cobertura em excesso ao RETA,
denominada LUC (Limite Único Combinado). O LUC garante o reembolso das
indenizações que o segurado for obrigado a pagar judicialmente, ou por acordo
previamente autorizado pela seguradora por danos corporais ou materiais a
transportados ou não transportados. Dentre as principais coberturas estão:
indenizações a terceiros que o segurado venha ser obrigado a pagar
judicialmente; custos com a defesa do segurado; despesas de contenção de
sinistro; despesas de salvamento; e Assistência médica e despesas
suplementares.
Autor: Aparecido Rocha / insurance reviewer
Brasil deve conseguir evitar racionamento de energia, diz
ONS
Fonte: Poder360
Apesar da maior crise hídrica dos últimos 91 anos, o ONS
(Operador Nacional do Sistema Elétrico) afirma que o Brasil deve conseguir
evitar o racionamento de energia. A previsão de Luiz Carlos Ciocchi,
diretor-geral do ONS, é válida para 2021 e 2022, ainda que com incertezas.
Para 2022, tudo leva a crer, com uma incerteza enorme no
meio do caminho, que não haja racionamento, afirmou em evento on-line realizado
pelo Valor Econômico e O Globo.
O período crítico para este ano é em outubro e em
novembro. Neste momento, os reservatórios ficam com nível baixo a espera do
período de chuvas. Ao mesmo tempo, a demanda começa a crescer. Segundo Ciocchi,
o cenário está sendo analisado constantemente.
A possibilidade de riscos de problemas de pico da demanda
em outubro e novembro existe, mas é para isso que fazemos um planejamento
diário, afirmou o diretor da ONS. Esse é um período mais crítico, mas
acreditamos que temos condição de enfrentar o atendimento de pico com
segurança.
As incertezas que existem sobre a capacidade do Brasil
responder à demanda energética traz impactos diretos para a economia. A
economista-chefe do Credit Suisse Brasil, Solange Srour, também presente no
evento, afirmou que a recuperação econômica fica em risco nesse cenário.
A crise energética e a possibilidade de acontecer um
apagão ou qualquer tipo de racionamento se juntam a outras incertezas, disse
Srour. A conta de luz provavelmente vai ficar mais cara também no ano que vem,
o que traz perda de poder de compra e restrição ao crescimento.
Um dos elementos que encareceu a conta de luz, por
exemplo, pode continuar presente no ano que vem. O ONS defende que as térmicas,
acionadas ainda em maio, continuem a funcionar em 2022 mesmo com uma melhora de
cenário para que se possa ter uma reserva de energia.
Na época em que as térmicas foram acionadas, a Aneel
(Agência Nacional de Energia Elétrica) tinha acabado de definir a adoção da
bandeira tarifária vermelha 1, o que incluiu R$ 4,16 para cada 100 kWh
(quilowatts-hor) consumidos. Atualmente, a bandeira tarifário é de R$ 14,20 a
cada 100 kWh consumidos.
Crise elétrica eleva custos de parte do setor de mineração
no Brasil, diz Ibram
Fonte: Reuters
Parte da indústria de mineração tem sofrido forte aumento
nos custos diante da alta nos preços da eletricidade no Brasil, com a crise
elétrica, afirmou à Reuters o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que vê
ainda riscos de impactos na produção mineral, caso o cenário se agrave.
O país vive a maior seca em mais de 90 anos em
reservatórios de hidrelétricas, principal fonte geradora de energia no Brasil.
Para lidar com o problema, o governo federal tem acionado térmicas mais caras e
importações, além de outras medidas que impulsionaram os preços.
Grandes mineradoras, como Vale e Anglo American, disseram
que até agora não sentiram impactos mais relevantes em seus custos. Segundo o
Ibram, de maneira geral o setor tem autogeração ou conta com energia contratada
previamente no mercado livre, onde grandes indústrias podem negociar
diretamente seu suprimento.
Mas outras companhias do setor mineral tiveram que
realizar aquisições extras, mesmo contando com parte de energia de geração
própria.
No caso de empresas que já tiveram que realizar aquisição
adicional aos seus contratos, elas têm enfrentado um aumento muito grande dos
custos, devidos a encargos que estão altíssimos: encargos tanto estruturais
quanto conjunturais, disse o Ibram, em uma resposta por email.
Os impactos têm sido significativos nos custos de
produção das empresas.
Tais custos, segundo o Ibram, dificilmente são
repassados, já que os preços das commoditieis são baseados em cotações
internacionais, em especial no momento de incertezas em relação ao cenário.
IMPACTOS PRODUTIVOS E ENFRENTAMENTO
O Ibram pontuou, no entanto, que ainda não foi observado
redução na produção devido a estes fatores.
Porém ponderou que, com o grande risco de blecautes e em
um cenário de racionamento, os impactos no setor produtivo poderão ser
significativos, a exemplo do que aconteceu no passado.
Embora a mineração tenha se atentado para questões
hídricas e energéticas já há algum tempo, a preocupação tem se intensificado,
principalmente em relação a um futuro próximo.
Para enfrentar o cenário, o Ibram pontuou que as mineradoras
têm realizado o monitoramento diário do setor elétrico e energético, para guiar
ações e planos de contingência, além de submeter ao governo planos de redução
voluntária de demanda.
O governo lançou um programa que visa recompensar grandes
consumidores que reduzirem seu consumo em horários de maior demanda.
Procurada, a Vale afirmou que vem monitorando o tema com
atenção e até o momento não há impacto relevante sobre o negócio.
Atualmente, a empresa conta com um portifólio robusto de
geração própria, baseado em fontes renováveis, disse a companhia, pontuando que
tem procurado diversificar suas fontes de eletricidade por meio de
investimentos em energia eólica e solar.
Já a Anglo disse que, diante da baixa pluviosidade
verificada na região Sudeste do país nos últimos anos hidrológicos, a Anglo
American desenvolveu um sistema de gestão de água com visão de longo prazo.
Os processos foram melhorados, garantindo reserva de água
nos períodos chuvosos e, especialmente, incrementando o reuso do insumo na operação.
Com esse trabalho de planejamento de longo prazo, a empresa garante a produção
em suas unidades sem aumento de custos ou perda de produção ligada à questão
hídrica, afirmou.
2ª maior termelétrica do país para de funcionar 4 dias
após inauguração
Fonte: Poder360
Em meio à maior crise hídrica em 91 anos, a termelétrica
GNA I, em São João da Barra, no Rio de Janeiro, parou de funcionar 4 dias após
entrar em operação. Trata-se da 2º maior termelétrica do país. A informação foi
confirmada pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
Com capacidade instalada de 1.338 megawatts (MW), a UTE
GNA I está localizada no maior complexo termelétrico das América Latina. O
investimento no local, onde também será construída outra termelétrica, é de R$
10 bilhões.
A usina consegue abastecer 4 milhões de pessoas ao custo
de geração de R$ 552 por MWh (megawatt-hora).
O início de operações da usina estava previsto para o 1º
semestre, mas foi adiado por conta de problemas na fase de implantação.
O Brasil enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91
anos. Na 3ª feira (14.set), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque,
disse que a situação piora a cada mês. Segundo ele, não há previsão de quando o
cenário estará normalizado.
EUA e UE vão discutir regulação conjunta de gigantes de
tecnologia em encontro
Fonte: Forbes
Estados Unidos e União Europeia planejam adotar uma
abordagem mais unificada para limitar o crescente poder de mercado das grandes
empresas de tecnologia, de acordo com o rascunho de um memorando que circula na
imprensa.
A mudança estará entre os anúncios sobre tecnologia,
clima, comércio e cadeias de abastecimento que provavelmente serão feitos na
reunião do Conselho de Comércio e Tecnologia EUA-UE, em 29 de setembro, em
Pittsburgh.
Com EUA e Europa tentando conter o poder de gigantes como
Google, Facebook, Apple e Amazon, a cooperação tornou-se extremamente
importante para os reguladores de ambos os lados do Atlântico.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a
secretária de Comércio Gina Raimondo, a representante de Comércio dos EUA
Katherine Tai e o chefe de comércio da União Europeia, Valdis Dombrovskis,
devem comparecer ao encontro junto com a Comissária Europeia para a Competição,
Margrethe Vestager.
A Casa Branca não quis comentar o memorando. Apple,
Facebook, Amazon e Google não se manifestaram.
O conselho tem 10 grupos de trabalho para áreas como
fortalecimento do comércio, relações econômicas e valores democráticos
compartilhados, segundo o projeto de memorando.
O grupo focado na regulamentação das empresas de
tecnologia irá trocar informações sobre nossas respectivas abordagens de
governança de plataforma de tecnologia, buscando convergência onde for viável,
diz o memorando.
Há muitas áreas onde EUA e UE podem cooperar mais. O
Google, que enfrenta vários processos antitruste nos EUA ligados a seus
negócios de publicidade, também enfrenta uma ampla investigação relacionada à
tecnologia de publicidade na UE.
O grupo abordará áreas como discurso de ódio,
amplificação algorítmica e acesso a dados para pesquisadores.
O conselho também trabalhará para lidar com a escassez de
chips semicondutores de uma forma que seja equilibrada e de igual interesse
para ambas as partes e evitará uma corrida por subsídios.
Arrecadação atípica de exportação de commodities turbina
receita
Tributos alcançam quase R$ 1,2 tri em 8 meses e batem
recorde.
Fonte: Monitor Mercantil
O governo arrecadou R$ 146,463 bilhões em agosto, com
aumento de 7,25% acima da inflação em valores corrigidos pelo Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo dados da Receita Federal. O valor
é o maior para meses de agosto desde o início da série, em 1995, em valores
corrigidos pela inflação. Nos oito primeiros meses do ano, a arrecadação
federal soma R$ 1,199 trilhão, com alta real de 23,53%, também recorde para o
período.
Influiu no recorde o recolhimento atípico de cerca de R$
5 bilhões em agosto em Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e em CSLL por
grandes empresas ligadas à exportação de commodities. Nos oito primeiros meses
do ano, os recolhimentos atípicos somam R$ 29 bilhões, contra apenas R$ 2,8
bilhões no mesmo período de 2020.
As compensações tributárias, quando um contribuinte pede
abatimento ou desconto em tributos a pagar, caíram R$ 6,2 bilhões em agosto,
também contribuindo para o recorde.
O crescimento da arrecadação sobre o mesmo mês do ano
anterior, porém, está se desacelerando. As atividades econômicas começaram a se
recuperar em agosto do ano passado, o que elevou o pagamento de impostos. Isso
aumenta a base de comparação, diminuindo a alta da arrecadação em relação a
agosto de 2020.
Também em agosto do ano passado, começaram a deixar de
vigorar o adiamento de diversos tributos suspensos no início da pandemia, como
as cotas do Simples Nacional e das contribuições patronais para a Previdência
Social. O pagamento de tributos diferidos (adiados) caiu de R$ 17,1 bilhões em
agosto do ano passado, para R$ 5 bilhões em agosto deste ano.
A redução a zero da alíquota de Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF), que vigorou até o fim do ano passado, também aumentou a
arrecadação em R$ 2,35 bilhões em agosto de 2021. De abril a dezembro do ano
passado, o IOF sobre operações de crédito foi zerado para baratear as linhas de
crédito emergenciais concedidas durante a pandemia.
Tributos
Na divisão por tributos, as maiores altas em agosto – em
relação ao mesmo mês de 2020, foram registradas na arrecadação do IRPJ e da
CSLL, alta de R$ 7,56 bilhões (41,75%) acima da inflação pelo IPCA,
impulsionados pelo recolhimento atípico de grandes empresas. Em seguida vem o
IOF, com crescimento de R$ 3,42 bilhões (342,91%) acima da inflação, por causa
do fim da isenção que vigorou em 2020.
Em terceiro lugar, está o Imposto de Renda Retido na
Fonte (IRRF), decorrente da recuperação do emprego. No entanto, outros tributos
apresentaram queda. A arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), caiu 7,91%
descontada a inflação, e a arrecadação da Previdência Social recuou 11,27%.
Atrelados ao faturamento, o PIS e a Cofins medem o
consumo. A arrecadação da Previdência mede o emprego formal. No entanto, a
desaceleração nesses dois indicadores nos últimos meses não explica totalmente
a queda em agosto. Isso porque, no mesmo mês do ano passado, acabaram diversas
suspensões ligadas a esses tributos, que vigoraram para ajudar empresas
afetadas pela pandemia. Como esses pagamentos foram recolhidos em dobro ao
longo do segundo semestre do ano passado, a base de comparação foi afetada.
Evergrande encrenca
Os problemas da Evergrande devem repercutir sobre o
crescimento chinês, com consequências inclusive para o Brasil. Todavia, dada a
pouca integração do sistema financeiro chinês com o resto do mundo, não devemos
esperar uma crise de proporções globais como em 2008
Fonte: InfoMoney / Autor: Alexandre Schwartsman
Enganaria o leitor se afirmasse estar 100% a par do que
ocorre com a Evergrande, segunda maior incorporadora chinesa, que, sob o peso
de um passivo superior a US$ 300 bilhões, parece não ter condições de honrar os
pagamentos de sua dívida.
Apesar de anunciado há algum tempo, a proximidade com o
default causou forte turbulência nos mercados nesta semana, passando pelas
bolsas, moedas e renda fixa.
A razão, acredito, do enorme receio em torno das
dificuldades financeiras da empresa, além do próprio tamanho do conjunto de
suas obrigações, se encontra em duas possibilidades de repercussões em direções
distintas.
A primeira, que não tenho condições de analisar, se
refere ao estado financeiro das demais incorporadoras, que poderia comprometer
um setor que contribui com quase 30% do PIB chinês segundo o Financial Times.
Ao mesmo tempo, o não-pagamento das obrigações da
companhia pode repercutir sobre a saúde dos seus credores. Boa parte deles são
seus clientes, que tipicamente adiantaram recursos à empresa e provavelmente
não conseguirão reavê-los, caso tristemente familiar a vários ocorridos no
Brasil. Da mesma forma, fornecedores deverão enfrentar dificuldades. Embora
trágico para os envolvidos, não é o maior risco que enfrentamos.
A existência de limitação dos juros pagos a depositantes
na China levou ao florescimento de empresas não-bancárias que captam recursos
sem tal limitação e os usam para financiar empresas, detendo, ao final, de 2019
ativos de mais de US$ 3 trilhões.
Embora a regulação do setor tenha sido apertada ao final
do ano passado, tais empresas, de maneira geral, operam com restrições muito
mais frouxas do que as impostas aos bancos.
Podemos, na verdade, traçar um paralelo entre as tais
empresas e os shadow banks norte-americanos pré-crise de 2008, como empresas
que se beneficiam da arbitragem regulatória, isto é, explorar o mesmo serviço
de intermediação financeira provido por bancos sem as obrigações
correspondentes.
De acordo com relatos da imprensa especializada, algo
como 40% da dívida da Evergrande foi financiada por mais de 120 trust
companies, cujo grau de transparência é muito inferior ao do sistema financeiro
plenamente regulado. Não se sabe, portanto, qual o grau de exposição que cada
uma delas tem com respeito à empresa e menos ainda no que se relaciona ao
conjunto das incorporadoras.
Em tal ambiente, é comum que a incerteza desencadeie
movimentos no sentido de retirada de depósitos, o que forçaria os trusts a
buscar liquidez para honrar os saques, possivelmente junto aos bancos, ou
reduzindo seus empréstimos.
O risco, portanto, é o de fenômeno semelhante a uma
corrida bancária típica, isto é, fuga de depósitos que leve ao encolhimento do
volume de crédito e, portanto, à queda da atividade econômica.
Obviamente, a cura para corridas bancárias é conhecida há
mais de cem anos, como bem descrita pelo lendário editor da revista The
Economist, Walter Bagehot: Lend freely, at a penalty rate, against good
collateral. [Empreste sem limites, a uma taxa penalizadora, contra garantias de
boa qualidade].
Isto é aplicável à China, sob duas condições. A mais simples
se refere à possibilidade de o Banco Popular da China (o banco central chinês)
emprestar recursos para tais empresas. Mesmo que isto não seja admissível no
marco legal vigente, não antevejo maiores dificuldades para sua alteração de
modo ao incluí-las dentre potenciais beneficiários de empréstimos de liquidez.
Já a segunda condição envolve avaliar a qualidade das
garantias, algo bem mais complicado, inclusive à luz dos próprios problemas dos
projetos da Evergrande, para não falar das demais empresas.
Assim, talvez a solução mais fácil passe por resgatar a
própria empresa, provavelmente penalizando acionistas, mas preservando os
credores, sejam eles clientes, fornecedores ou emprestadores. Ainda assim,
resta saber o tamanho do estrago que pode existir no setor de construção civil.
Ao final das contas, tais problemas podem afetar o ritmo
de crescimento chinês, com consequências para o Brasil por meio de preços de
commodities, bem como volume exportado.
Em que pese o tamanho da encrenca, dificilmente se materializará
algo similar ao ocorrido em 2008.
O sistema financeiro chinês é pouco integrado ao do resto
do mundo (com exceção de Hong Kong) e eventuais problemas por lá não devem
contaminar bancos globais, ao contrário do colapso do subprime. Não será um passeio,
mas não devemos esperar por uma crise de proporções globais.
Agronegócio e Governo Federal discutem apagão portuário
Exportadores do agronegócio e da Frente Parlamentar da
Agropecuária (FPA) reuniram-se com o governo federal hoje (22/9) em Brasília para
debater soluções para os gargalos no comércio marítimo, que têm afetado a
competitividade do setor.
O encontro foi com o secretário de Desenvolvimento da
Infraestrutura do Ministério da Economia, Gustavo Ene, e outros membros da
Pasta. Conforme noticiou o Valor no fim de agosto, havia uma insatisfação dos
exportadores com a falta de diálogo com o governo.
Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil
(Cecafé), a reunião teve como objetivo sinalizar os impactos econômicos e
sociais que os entraves logísticos têm causado ao país e buscar soluções, em
sinergia com o governo federal, para mitigar a crise emergencial e encontrar
caminhos para os médio e longo prazos.
O Cecafé reforçou os impactos do entrave logístico nas
suas exportações. Entre maio e agosto, aproximadamente 3,5 milhões de sacas de
café deixaram de ser embarcadas, o que impediu o ingresso de receita de cerca
de US$ 500 milhões.
Além do Cecafé, participaram do encontro a Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira das
Indústrias de Pescado (Abipesca), o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), a
Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e a
Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).
Fonte: Valor Econômico
Webinar Regional da Marsh
Tema: Oportunidades e riscos do hidrogênio verde na América Latina
Data: 29 de setembro / Horário: 10:00 (BRT) / Tradução simultânea espanhol / português
Inscrições: https://mmc.zoom.us/webinar/register/6816315598661/WN_Muqx1rsZRBqyz_rNqmOJ1Q
Vindo de fontes renováveis, o hidrogênio verde está se tornando a chave para a transição energética global, devido às suas baixas emissões de carbono.
Na América Latina, o cenário é muito favorável para o desenvolvimento dessa energia: o Chile tem como objetivo se tornar um dos três maiores exportadores de hidrogênio verde do planeta em menos de duas décadas; A Colômbia também busca se posicionar como potência exportadora de gás do hidrogênio verde; O Brasil tem a vantagem de possuir um litoral privilegiado e um dos menores custos marginais para geração de energia renovável.
Junte-se aos principais players do setor para saber mais sobre:
Qual é o verdadeiro potencial da América Latina para se tornar a potência mundial na produção de hidrogênio verde?
Como os diferentes regulamentos e certificações locais afetam a realização dos projetos?
Quais são os principais riscos associados ao seu armazenamento e transporte?
Como gerenciar o risco de todos os agentes envolvidos na produção para garantir os mais altos níveis de segurança, minimizando sinistros e garantindo a continuidade das operações?
Painel internacional de especialistas
Alberto Escofet / Founding member of the Mexican Association of Hydrogen and Country Manager of ENAGAS Mexico.
André Clark / General Manager of Siemens Energy Brazil
Marcos Nishimura / Head of Risks and Insurance Latin America da ENGIE
Raphael Barreau / Chief Business Development Officer, Head of M&A, Innovation and Strategy da ENGIE
Paulo Mantovani / Director, Specialty | Power & Utilities, Mining & Metals, Renewables da Marsh Brazil
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice:
Revista Cobertura:
Revista Segurador Brasil:
Revista Seguro Total:
Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed37_2021.pdf
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-917.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/130449/Bia470/index.html