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Conseguro 2021

24, Set. 2021

Conseguro 2021 debate a Era da Proteção

Pandemia aumentou a demanda por seguro de vida e planos de previdência privada

Fonte: CNseg / Sonho Seguro

As vendas de seguro de vida e planos de previdência privada cresceram significativamente durante a pandemia, evidenciando a maior preocupação dos brasileiros com a proteção, no presente e no futuro. Para debater o tema, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) apresentará o painel A era da proteção: a importância dos seguros de pessoas e da previdência privada na programação da Conseguro 2021, o maior evento do setor segurador brasileiro.

O assunto será abordado dia 27 de setembro, das 16h30 às 17h30, pelo subsecretário da Previdência Complementar do Ministério do Trabalho e Previdência, Paulo Valle, que terá como debatedor David Legher Aguilar, diretor estatutário da FenaPrevi e presidente da Prudential do Brasil. O moderador será Jorge Nasser, presidente da FenaPrevi e diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência e da Bradesco Capitalização.

É grande o desafio de garantir proteção presente e futura, tendo em vista o atual cenário de incertezas, agravado pela crise sanitária que teve forte impacto econômico, afirma o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano.

A maior preocupação com o futuro aparece no desempenho dos planos da família VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), um seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, que funciona como plano de previdência privada. Os planos VGBL arrecadaram R$ 60 ,9 bilhões de janeiro a junho de 2021, expansão de 29,7% frente a igual período de 2020. Já o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), modalidade de plano previdenciário privado, teve receita de R$ 4,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, com expansão de 3,0% frente a igual período de 2020.

CONSEGURO 2021

Será totalmente virtual, gratuita e traduzida para a Língua Brasileira de Sinais.

Está prevista a presença de representantes dos três poderes da República.

Abordará temas relacionados à tecnologia e bem-estar, entre outros.

Queimadas no Brasil: Segurados atingidos podem ficar sem indenização

Fonte: CQCS

O Brasil registra hoje mais da metade dos focos de incêndios florestais de toda a América do Sul. Em agosto, o aumento das queimadas no país chegou a quase 20% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram coletados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A situação gera um alerta para o mercado de seguros: alguns danos causados pelos focos de incêndio podem não ter cobertura securitária.

O consultor e professor Sérgio Ricardo explicou, em entrevista ao CQCS, que, caso uma casa seja atingida por um foco de incêndio dessa natureza, não haverá cobertura no seguro residencial comum porque se trata de um fator externo. Existe uma cobertura chamada queimada em zona rural, mas não está disponível para a contratação na maioria dos produtos de seguro para residencial. Ele ainda destacou que, salvo alguns casos específicos de algumas companhias que têm esse tipo de cobertura, a grande maioria não oferece esse produto nos pacotes residenciais. Para fazer essa contratação, o cliente precisará fazer um processo de aceitação especial junto às companhias de seguro.

As queimadas também estão atingindo áreas rurais e produtores já começam a contabilizar prejuízos. Há relatos de perdas que chegam a R$ 1 milhão. Nesse caso há o seguro rural, que atua através do Fundo de Estabilização de Seguro Rural (FESR), mas que também não pode ser contratado de qualquer forma, há áreas específicas com culturas específicas.

Governo adia análise de suplementação ao seguro rural

Pedido do Ministério da Agricultura para remanejamento de seu orçamento ainda não foi aceito pela equipe econômica

Fonte: Valor Econômico

O pedido do Ministério da Agricultura para remanejamento de R$ 640 milhões do seu orçamento para suplementar o caixa do seguro rural e para financiar atividades de funcionamento da máquina pública ainda não foi aceito pela equipe econômica.

O Valor apurou que, em reunião realizada nessa terça-feira na Casa Civil, a Junta de Execução Orçamentária (JEO), grupo responsável por analisar e autorizar essas movimentações financeiras nas Pastas, decidiu aguardar a aprovação do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 12/2021, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano, para então atender as demandas de crédito da ministra Tereza Cristina e de vários outros colegas da Esplanada.

A votação da proposta, que abriu caminho para criação do novo programa social de renda mínima (Auxílio Brasil), está prevista para a próxima semana. O setor se mobiliza para tentar acelerar a liberação do crédito adicional. A deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, e representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) tinham agenda prevista para esta quarta-feira com o secretário do Tesouro Nacional e Orçamento, Bruno Funchal, para relatar a situação e pedir uma solução. Parlamentares também aprovaram a realização de uma audiência pública para debater a insuficiência de recursos do seguro rural em 2021 e a necessidade de crédito suplementar.

O adiamento da suplementação pela JEO, formada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, pode atrapalhar os planos dos ministérios. Na Agricultura, a proposta é remanejar R$ 376 milhões para retomar o pagamento da subvenção ao prêmio do seguro rural, já que o orçamento inicial, de R$ 924 milhões, foi praticamente esgotado antes da contratação das apólices para plantio de soja e milho verão, que se intensificam em setembro e outubro.

Outros R$ 264 milhões atenderiam demandas para o custeio do funcionamento de secretarias e subsidiárias. A maior parte do recurso sairia do Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), sem utilização na conjuntura atual de supervalorização dos produtos agropecuários.

Seguro de crédito atua como aliado nas operações de FIDCs

Fonte: InsuranceCorp

Na última semana, a Euler Hermes, líder mundial em seguro de crédito e especialista em seguro garantia, marcou presença no UQBAR Day 2021, fórum de discussão sobre os temas mais relevantes dos mercados de securitização, inovação, agronegócio, ESG e imobiliário, realizado de forma online entre os dias 14, 15 e 16.

A seguradora de crédito foi convidada pela North Soluções Financeiras, consultoria especializada em antecipação de recebíveis, para integrar o painel A importância do seguro de crédito nas operações de FIDCs, que contou com a participação do CEO da North, Francisco Canedo Neto, e Daniel Luján, superintendente da Euler Hermes Brasil.

A abertura da participação da Euler Hermes no mercado de FIDCS (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) se iniciou em 2013, através de um investidor internacional, que tinha o interesse de absorver as oportunidades de crescimento do Brasil naquele momento e, ao mesmo tempo, desenvolver os negócios com maior segurança e garantia de rentabilidade dos investimentos.

A partir de então, passamos a desenvolver soluções para as carteira de diversos fundos, onde analisamos as concessões de crédito para sacados de múltiplos segmentos, sem restrição. Nós analisamos a empresa pautados na capacidade de crédito, seja de pequeno ou grande porte e assim conseguimos conduzir para que esses fundos alavanquem os negócios e conquistem uma rentabilidade maior, explica Luján.

Benefícios do seguro de crédito na prática

Canedo lembra que a North Finance é especializada em investidores estrangeiros e o seguro de crédito é fundamental para negociar e desenvolver um bom trabalho no exterior. A hora em que você diz que quem está atrás da mesa para negociar é a Euler Hermes, uma empresa do Grupo Allianz, o estrangeiro se tranquiliza muito mais em relação ao crédito. Quem trabalha com FIDC sabe que ele está muito mais relacionado a questões de fraude e não performance do cedente, do que no risco do sacado, afirma.

O superintendente da Euler Hermes reforça que o seguro de crédito não tem zona cinzenta, portanto, a cobertura é realizada por insolvência e mora prolongada dos compradores, com foco em empresas/sacados estabelecidas dentro ou fora do Brasil, para FIDCS que têm interesse em comprar recebíveis de exportações brasileiras, por exemplo.

O FIDC que estiver comprando uma apólice de seguro de crédito com a única e exclusiva finalidade em ter a indenização para um risco ruim, talvez não iremos conseguir ter um bom relacionamento e dar condições para cobrir tal risco. Isso porque o risco certo não é coberto por seguro algum, portanto, o nosso trabalho é proporcionar as melhores condições para alavancar negócios, afirma Luján.

O CEO da North Soluções Financeiras, Francisco Canedo Neto, complementa que o seguro de crédito também pode ser utilizado como uma importante ferramenta de venda, uma vez que alguns setores concentram os negócios em poucos clientes. Aquela empresa que já está acostumada a fazer negócios até determinado limite de crédito com garantias ou não, o FIDC que tem uma apólice pode alavancar as vendas dele, afirma.

Tendências do mercado

Luján também explica que o seguro de crédito vem crescendo ano a ano no mercado de FIDCs no Brasil, oferecendo diversas oportunidades.

Nós sabemos que a dinâmica do fundo é diferente, pois preciso ter um estoque de crédito relevante para conseguir fluir com a dinâmica dos negócios e isso já oferecemos naturalmente aos nossos clientes, sabendo qual é o risco que determinado sacado oferece e o quanto a seguradora está disposta a cobrir, explica.

Além disso, Luján lembra que todas as empresas estão atentas às novas tecnologias para gerar economia no processamento dos serviços e a seguradora está muito aderente a esta questão. Pretendemos trazer novos produtos para o Brasil para conseguir atingir mais segurados, com uma experiência mais efetiva no dia a dia, onde ele consiga utilizar o seguro dentro da sua customização necessária. É algo que já estamos fazendo, mas esperamos que isso se consolide de uma forma mais contundente com o uso das novas tecnologias, acredita.

Aplicabilidade no setor agro

Por fim, o painel discutiu a aplicabilidade do seguro de crédito no setor do agronegócio, que tem sido pauta nas maiores mesas de crédito no país, uma vez que é um setor que demanda crédito naturalmente e vem ganhando novos contornos.

Segundo Luján, a seguradora está atenta a esse movimento, mas pondera que existem diversos fatores que podem interferir nas operações, principalmente climáticos.

Nós precisamos ter uma visibilidade para conduzir essa cobertura. Um dos riscos muito comuns são as coberturas de CPR (Cédula de Produto Rural), que não fazem parte da associação do seguro de crédito, pois é preciso ter um recebível comercial vinculado da venda de um produto ou serviço com data fixa de pagamento.

O superintendente lembra, porém, que o seguro de crédito pode atuar como um reforço de crédito para a emissão de um CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), por exemplo. Temos total disposição para avaliar esse tipo de negócio, mas com muita cautela, finaliza.

Queda de avião e seguros disponíveis

Fonte: blog do rocha

O acidente aéreo ocorrido em 14 de setembro de 2021 no interior de São Paulo chama a atenção para a importância dos seguros disponíveis para o setor. Uma aeronave executiva caiu logo depois de decolar do Aeroporto de Piracicaba e deixou sete mortos. O avião transportava o empresário acionista da Cosan, Celso Silveira Mello Filho, sua esposa, dois filhos e uma filha. O acidente vitimou também o piloto e o copiloto do avião.

A aeronave acidentada é do modelo King Air 250, uma das mais modernas e bem equipadas do mercado e pertence a uma família de bimotores de pequeno porte e alta performance para uso executivo, com motorização turboélice, e fabricada pela empresa norte americana Beech Aircraft.

O Brasil possui a segunda maior frota de aviões executivos do mundo, com mais de 2 mil aeronaves, atrás somente dos Estados Unidos. O setor registra um significativo crescimento anual com a aquisição de aviões comerciais, turboélices, jatos e helicópteros, o que consequentemente aumenta também os acidentes aéreos, principalmente envolvendo aeronaves particulares.

Dentre os requisitos necessários para uma aeronave voar no Brasil, está o seguro obrigatório de Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo (RETA). Este seguro garante nos limites da lei, indenização por danos pessoais e materiais a tripulantes, passageiros e suas bagagens, bem como pessoas no solo. O seguro cobre também a reparação por danos materiais por colisão e abalroamento a outras aeronaves e bens de terceiros no solo.

Para a proteção da aeronave, o mercado oferece o seguro facultativo de Casco, com cobertura para danos por acidentes de qualquer causa (exceto os riscos excluídos das condições gerais do seguro); envolve o casco, máquinas e equipamentos. O seguro cobre também os atos danosos praticados por terceiros, assim como prejuízos resultantes de guerra, sequestro e confisco.

Como os limites exigidos pelo seguro obrigatório RETA são muito baixos, a indicação é a contratação da cobertura em excesso ao RETA, denominada LUC (Limite Único Combinado). O LUC garante o reembolso das indenizações que o segurado for obrigado a pagar judicialmente, ou por acordo previamente autorizado pela seguradora por danos corporais ou materiais a transportados ou não transportados. Dentre as principais coberturas estão: indenizações a terceiros que o segurado venha ser obrigado a pagar judicialmente; custos com a defesa do segurado; despesas de contenção de sinistro; despesas de salvamento; e Assistência médica e despesas suplementares.

Autor: Aparecido Rocha / insurance reviewer

Brasil deve conseguir evitar racionamento de energia, diz ONS

Fonte: Poder360

Apesar da maior crise hídrica dos últimos 91 anos, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) afirma que o Brasil deve conseguir evitar o racionamento de energia. A previsão de Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS, é válida para 2021 e 2022, ainda que com incertezas.

Para 2022, tudo leva a crer, com uma incerteza enorme no meio do caminho, que não haja racionamento, afirmou em evento on-line realizado pelo Valor Econômico e O Globo.

O período crítico para este ano é em outubro e em novembro. Neste momento, os reservatórios ficam com nível baixo a espera do período de chuvas. Ao mesmo tempo, a demanda começa a crescer. Segundo Ciocchi, o cenário está sendo analisado constantemente.

A possibilidade de riscos de problemas de pico da demanda em outubro e novembro existe, mas é para isso que fazemos um planejamento diário, afirmou o diretor da ONS. Esse é um período mais crítico, mas acreditamos que temos condição de enfrentar o atendimento de pico com segurança.

As incertezas que existem sobre a capacidade do Brasil responder à demanda energética traz impactos diretos para a economia. A economista-chefe do Credit Suisse Brasil, Solange Srour, também presente no evento, afirmou que a recuperação econômica fica em risco nesse cenário.

A crise energética e a possibilidade de acontecer um apagão ou qualquer tipo de racionamento se juntam a outras incertezas, disse Srour. A conta de luz provavelmente vai ficar mais cara também no ano que vem, o que traz perda de poder de compra e restrição ao crescimento.

Um dos elementos que encareceu a conta de luz, por exemplo, pode continuar presente no ano que vem. O ONS defende que as térmicas, acionadas ainda em maio, continuem a funcionar em 2022 mesmo com uma melhora de cenário para que se possa ter uma reserva de energia.

Na época em que as térmicas foram acionadas, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) tinha acabado de definir a adoção da bandeira tarifária vermelha 1, o que incluiu R$ 4,16 para cada 100 kWh (quilowatts-hor) consumidos. Atualmente, a bandeira tarifário é de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

Crise elétrica eleva custos de parte do setor de mineração no Brasil, diz Ibram

Fonte: Reuters

Parte da indústria de mineração tem sofrido forte aumento nos custos diante da alta nos preços da eletricidade no Brasil, com a crise elétrica, afirmou à Reuters o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que vê ainda riscos de impactos na produção mineral, caso o cenário se agrave.

O país vive a maior seca em mais de 90 anos em reservatórios de hidrelétricas, principal fonte geradora de energia no Brasil. Para lidar com o problema, o governo federal tem acionado térmicas mais caras e importações, além de outras medidas que impulsionaram os preços.

Grandes mineradoras, como Vale e Anglo American, disseram que até agora não sentiram impactos mais relevantes em seus custos. Segundo o Ibram, de maneira geral o setor tem autogeração ou conta com energia contratada previamente no mercado livre, onde grandes indústrias podem negociar diretamente seu suprimento.

Mas outras companhias do setor mineral tiveram que realizar aquisições extras, mesmo contando com parte de energia de geração própria.

No caso de empresas que já tiveram que realizar aquisição adicional aos seus contratos, elas têm enfrentado um aumento muito grande dos custos, devidos a encargos que estão altíssimos: encargos tanto estruturais quanto conjunturais, disse o Ibram, em uma resposta por email.

Os impactos têm sido significativos nos custos de produção das empresas.

Tais custos, segundo o Ibram, dificilmente são repassados, já que os preços das commoditieis são baseados em cotações internacionais, em especial no momento de incertezas em relação ao cenário.

IMPACTOS PRODUTIVOS E ENFRENTAMENTO

O Ibram pontuou, no entanto, que ainda não foi observado redução na produção devido a estes fatores.

Porém ponderou que, com o grande risco de blecautes e em um cenário de racionamento, os impactos no setor produtivo poderão ser significativos, a exemplo do que aconteceu no passado.

Embora a mineração tenha se atentado para questões hídricas e energéticas já há algum tempo, a preocupação tem se intensificado, principalmente em relação a um futuro próximo.

Para enfrentar o cenário, o Ibram pontuou que as mineradoras têm realizado o monitoramento diário do setor elétrico e energético, para guiar ações e planos de contingência, além de submeter ao governo planos de redução voluntária de demanda.

O governo lançou um programa que visa recompensar grandes consumidores que reduzirem seu consumo em horários de maior demanda.

Procurada, a Vale afirmou que vem monitorando o tema com atenção e até o momento não há impacto relevante sobre o negócio.

Atualmente, a empresa conta com um portifólio robusto de geração própria, baseado em fontes renováveis, disse a companhia, pontuando que tem procurado diversificar suas fontes de eletricidade por meio de investimentos em energia eólica e solar.

Já a Anglo disse que, diante da baixa pluviosidade verificada na região Sudeste do país nos últimos anos hidrológicos, a Anglo American desenvolveu um sistema de gestão de água com visão de longo prazo.

Os processos foram melhorados, garantindo reserva de água nos períodos chuvosos e, especialmente, incrementando o reuso do insumo na operação. Com esse trabalho de planejamento de longo prazo, a empresa garante a produção em suas unidades sem aumento de custos ou perda de produção ligada à questão hídrica, afirmou.

2ª maior termelétrica do país para de funcionar 4 dias após inauguração

Fonte: Poder360

Em meio à maior crise hídrica em 91 anos, a termelétrica GNA I, em São João da Barra, no Rio de Janeiro, parou de funcionar 4 dias após entrar em operação. Trata-se da 2º maior termelétrica do país. A informação foi confirmada pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

Com capacidade instalada de 1.338 megawatts (MW), a UTE GNA I está localizada no maior complexo termelétrico das América Latina. O investimento no local, onde também será construída outra termelétrica, é de R$ 10 bilhões.

A usina consegue abastecer 4 milhões de pessoas ao custo de geração de R$ 552 por MWh (megawatt-hora).

O início de operações da usina estava previsto para o 1º semestre, mas foi adiado por conta de problemas na fase de implantação.

O Brasil enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Na 3ª feira (14.set), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que a situação piora a cada mês. Segundo ele, não há previsão de quando o cenário estará normalizado.

EUA e UE vão discutir regulação conjunta de gigantes de tecnologia em encontro

Fonte: Forbes

Estados Unidos e União Europeia planejam adotar uma abordagem mais unificada para limitar o crescente poder de mercado das grandes empresas de tecnologia, de acordo com o rascunho de um memorando que circula na imprensa.

A mudança estará entre os anúncios sobre tecnologia, clima, comércio e cadeias de abastecimento que provavelmente serão feitos na reunião do Conselho de Comércio e Tecnologia EUA-UE, em 29 de setembro, em Pittsburgh.

Com EUA e Europa tentando conter o poder de gigantes como Google, Facebook, Apple e Amazon, a cooperação tornou-se extremamente importante para os reguladores de ambos os lados do Atlântico.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a secretária de Comércio Gina Raimondo, a representante de Comércio dos EUA Katherine Tai e o chefe de comércio da União Europeia, Valdis Dombrovskis, devem comparecer ao encontro junto com a Comissária Europeia para a Competição, Margrethe Vestager.

A Casa Branca não quis comentar o memorando. Apple, Facebook, Amazon e Google não se manifestaram.

O conselho tem 10 grupos de trabalho para áreas como fortalecimento do comércio, relações econômicas e valores democráticos compartilhados, segundo o projeto de memorando.

O grupo focado na regulamentação das empresas de tecnologia irá trocar informações sobre nossas respectivas abordagens de governança de plataforma de tecnologia, buscando convergência onde for viável, diz o memorando.

Há muitas áreas onde EUA e UE podem cooperar mais. O Google, que enfrenta vários processos antitruste nos EUA ligados a seus negócios de publicidade, também enfrenta uma ampla investigação relacionada à tecnologia de publicidade na UE.

O grupo abordará áreas como discurso de ódio, amplificação algorítmica e acesso a dados para pesquisadores.

O conselho também trabalhará para lidar com a escassez de chips semicondutores de uma forma que seja equilibrada e de igual interesse para ambas as partes e evitará uma corrida por subsídios.

Arrecadação atípica de exportação de commodities turbina receita

Tributos alcançam quase R$ 1,2 tri em 8 meses e batem recorde.

Fonte: Monitor Mercantil

O governo arrecadou R$ 146,463 bilhões em agosto, com aumento de 7,25% acima da inflação em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo dados da Receita Federal. O valor é o maior para meses de agosto desde o início da série, em 1995, em valores corrigidos pela inflação. Nos oito primeiros meses do ano, a arrecadação federal soma R$ 1,199 trilhão, com alta real de 23,53%, também recorde para o período.

Influiu no recorde o recolhimento atípico de cerca de R$ 5 bilhões em agosto em Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e em CSLL por grandes empresas ligadas à exportação de commodities. Nos oito primeiros meses do ano, os recolhimentos atípicos somam R$ 29 bilhões, contra apenas R$ 2,8 bilhões no mesmo período de 2020.

As compensações tributárias, quando um contribuinte pede abatimento ou desconto em tributos a pagar, caíram R$ 6,2 bilhões em agosto, também contribuindo para o recorde.

O crescimento da arrecadação sobre o mesmo mês do ano anterior, porém, está se desacelerando. As atividades econômicas começaram a se recuperar em agosto do ano passado, o que elevou o pagamento de impostos. Isso aumenta a base de comparação, diminuindo a alta da arrecadação em relação a agosto de 2020.

Também em agosto do ano passado, começaram a deixar de vigorar o adiamento de diversos tributos suspensos no início da pandemia, como as cotas do Simples Nacional e das contribuições patronais para a Previdência Social. O pagamento de tributos diferidos (adiados) caiu de R$ 17,1 bilhões em agosto do ano passado, para R$ 5 bilhões em agosto deste ano.

A redução a zero da alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que vigorou até o fim do ano passado, também aumentou a arrecadação em R$ 2,35 bilhões em agosto de 2021. De abril a dezembro do ano passado, o IOF sobre operações de crédito foi zerado para baratear as linhas de crédito emergenciais concedidas durante a pandemia.

Tributos

Na divisão por tributos, as maiores altas em agosto – em relação ao mesmo mês de 2020, foram registradas na arrecadação do IRPJ e da CSLL, alta de R$ 7,56 bilhões (41,75%) acima da inflação pelo IPCA, impulsionados pelo recolhimento atípico de grandes empresas. Em seguida vem o IOF, com crescimento de R$ 3,42 bilhões (342,91%) acima da inflação, por causa do fim da isenção que vigorou em 2020.

Em terceiro lugar, está o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), decorrente da recuperação do emprego. No entanto, outros tributos apresentaram queda. A arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), caiu 7,91% descontada a inflação, e a arrecadação da Previdência Social recuou 11,27%.

Atrelados ao faturamento, o PIS e a Cofins medem o consumo. A arrecadação da Previdência mede o emprego formal. No entanto, a desaceleração nesses dois indicadores nos últimos meses não explica totalmente a queda em agosto. Isso porque, no mesmo mês do ano passado, acabaram diversas suspensões ligadas a esses tributos, que vigoraram para ajudar empresas afetadas pela pandemia. Como esses pagamentos foram recolhidos em dobro ao longo do segundo semestre do ano passado, a base de comparação foi afetada.

Evergrande encrenca

Os problemas da Evergrande devem repercutir sobre o crescimento chinês, com consequências inclusive para o Brasil. Todavia, dada a pouca integração do sistema financeiro chinês com o resto do mundo, não devemos esperar uma crise de proporções globais como em 2008

Fonte: InfoMoney / Autor: Alexandre Schwartsman

Enganaria o leitor se afirmasse estar 100% a par do que ocorre com a Evergrande, segunda maior incorporadora chinesa, que, sob o peso de um passivo superior a US$ 300 bilhões, parece não ter condições de honrar os pagamentos de sua dívida.

Apesar de anunciado há algum tempo, a proximidade com o default causou forte turbulência nos mercados nesta semana, passando pelas bolsas, moedas e renda fixa.

A razão, acredito, do enorme receio em torno das dificuldades financeiras da empresa, além do próprio tamanho do conjunto de suas obrigações, se encontra em duas possibilidades de repercussões em direções distintas.

A primeira, que não tenho condições de analisar, se refere ao estado financeiro das demais incorporadoras, que poderia comprometer um setor que contribui com quase 30% do PIB chinês segundo o Financial Times.

Ao mesmo tempo, o não-pagamento das obrigações da companhia pode repercutir sobre a saúde dos seus credores. Boa parte deles são seus clientes, que tipicamente adiantaram recursos à empresa e provavelmente não conseguirão reavê-los, caso tristemente familiar a vários ocorridos no Brasil. Da mesma forma, fornecedores deverão enfrentar dificuldades. Embora trágico para os envolvidos, não é o maior risco que enfrentamos.

A existência de limitação dos juros pagos a depositantes na China levou ao florescimento de empresas não-bancárias que captam recursos sem tal limitação e os usam para financiar empresas, detendo, ao final, de 2019 ativos de mais de US$ 3 trilhões.

Embora a regulação do setor tenha sido apertada ao final do ano passado, tais empresas, de maneira geral, operam com restrições muito mais frouxas do que as impostas aos bancos.

Podemos, na verdade, traçar um paralelo entre as tais empresas e os shadow banks norte-americanos pré-crise de 2008, como empresas que se beneficiam da arbitragem regulatória, isto é, explorar o mesmo serviço de intermediação financeira provido por bancos sem as obrigações correspondentes.

De acordo com relatos da imprensa especializada, algo como 40% da dívida da Evergrande foi financiada por mais de 120 trust companies, cujo grau de transparência é muito inferior ao do sistema financeiro plenamente regulado. Não se sabe, portanto, qual o grau de exposição que cada uma delas tem com respeito à empresa e menos ainda no que se relaciona ao conjunto das incorporadoras.

Em tal ambiente, é comum que a incerteza desencadeie movimentos no sentido de retirada de depósitos, o que forçaria os trusts a buscar liquidez para honrar os saques, possivelmente junto aos bancos, ou reduzindo seus empréstimos.

O risco, portanto, é o de fenômeno semelhante a uma corrida bancária típica, isto é, fuga de depósitos que leve ao encolhimento do volume de crédito e, portanto, à queda da atividade econômica.

Obviamente, a cura para corridas bancárias é conhecida há mais de cem anos, como bem descrita pelo lendário editor da revista The Economist, Walter Bagehot: Lend freely, at a penalty rate, against good collateral. [Empreste sem limites, a uma taxa penalizadora, contra garantias de boa qualidade].

Isto é aplicável à China, sob duas condições. A mais simples se refere à possibilidade de o Banco Popular da China (o banco central chinês) emprestar recursos para tais empresas. Mesmo que isto não seja admissível no marco legal vigente, não antevejo maiores dificuldades para sua alteração de modo ao incluí-las dentre potenciais beneficiários de empréstimos de liquidez.

Já a segunda condição envolve avaliar a qualidade das garantias, algo bem mais complicado, inclusive à luz dos próprios problemas dos projetos da Evergrande, para não falar das demais empresas.

Assim, talvez a solução mais fácil passe por resgatar a própria empresa, provavelmente penalizando acionistas, mas preservando os credores, sejam eles clientes, fornecedores ou emprestadores. Ainda assim, resta saber o tamanho do estrago que pode existir no setor de construção civil.

Ao final das contas, tais problemas podem afetar o ritmo de crescimento chinês, com consequências para o Brasil por meio de preços de commodities, bem como volume exportado.

Em que pese o tamanho da encrenca, dificilmente se materializará algo similar ao ocorrido em 2008.

O sistema financeiro chinês é pouco integrado ao do resto do mundo (com exceção de Hong Kong) e eventuais problemas por lá não devem contaminar bancos globais, ao contrário do colapso do subprime. Não será um passeio, mas não devemos esperar por uma crise de proporções globais.

Agronegócio e Governo Federal discutem apagão portuário

Exportadores do agronegócio e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) reuniram-se com o governo federal hoje (22/9) em Brasília para debater soluções para os gargalos no comércio marítimo, que têm afetado a competitividade do setor.

O encontro foi com o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério da Economia, Gustavo Ene, e outros membros da Pasta. Conforme noticiou o Valor no fim de agosto, havia uma insatisfação dos exportadores com a falta de diálogo com o governo.

Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a reunião teve como objetivo sinalizar os impactos econômicos e sociais que os entraves logísticos têm causado ao país e buscar soluções, em sinergia com o governo federal, para mitigar a crise emergencial e encontrar caminhos para os médio e longo prazos.

O Cecafé reforçou os impactos do entrave logístico nas suas exportações. Entre maio e agosto, aproximadamente 3,5 milhões de sacas de café deixaram de ser embarcadas, o que impediu o ingresso de receita de cerca de US$ 500 milhões.

Além do Cecafé, participaram do encontro a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (Abipesca), o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).

Fonte: Valor Econômico

Webinar Regional da Marsh

Tema: Oportunidades e riscos do hidrogênio verde na América Latina

Data: 29 de setembro / Horário: 10:00 (BRT) / Tradução simultânea espanhol / português

Inscrições: https://mmc.zoom.us/webinar/register/6816315598661/WN_Muqx1rsZRBqyz_rNqmOJ1Q  

Vindo de fontes renováveis, o hidrogênio verde está se tornando a chave para a transição energética global, devido às suas baixas emissões de carbono.

Na América Latina, o cenário é muito favorável para o desenvolvimento dessa energia: o Chile tem como objetivo se tornar um dos três maiores exportadores de hidrogênio verde do planeta em menos de duas décadas; A Colômbia também busca se posicionar como potência exportadora de gás do hidrogênio verde; O Brasil tem a vantagem de possuir um litoral privilegiado e um dos menores custos marginais para geração de energia renovável.

Junte-se aos principais players do setor para saber mais sobre:

Qual é o verdadeiro potencial da América Latina para se tornar a potência mundial na produção de hidrogênio verde?

Como os diferentes regulamentos e certificações locais afetam a realização dos projetos?

Quais são os principais riscos associados ao seu armazenamento e transporte?

Como gerenciar o risco de todos os agentes envolvidos na produção para garantir os mais altos níveis de segurança, minimizando sinistros e garantindo a continuidade das operações?

Painel internacional de especialistas

Alberto Escofet / Founding member of the Mexican Association of Hydrogen and Country Manager of ENAGAS Mexico.

André Clark / General Manager of Siemens Energy Brazil

Marcos Nishimura / Head of Risks and Insurance Latin America da ENGIE

Raphael Barreau / Chief Business Development Officer, Head of M&A, Innovation and Strategy da ENGIE

Paulo Mantovani / Director, Specialty | Power & Utilities, Mining & Metals, Renewables da Marsh Brazil

Webinar Regional: Oportunidades y riesgos del hidrógeno verde en América Latina

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